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Alfabetizacao e Letramento Q 1

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Prévia do material em texto

UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS
fernanda.souza204 @aluno.unip.br
CONTEÚDOS ACADÊMICOS
 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 5527-60_54202_R_E1_20241_01 CONTEÚDO
Usuário fernanda.souza204 @aluno.unip.br
Curso ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 14/05/24 16:00
Enviado 14/05/24 16:28
Status Completada
Resultado da tentativa 3 em 3 pontos  
Tempo decorrido 28 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
I. As contínuas reprovações dos estudantes produzem multirrepetentes que acabaram por abandonar a escola.
II. A formação inicial dos professores nos cursos de Pedagogia de forma aligeirada e super"cial impacta a aquisição
de conhecimentos necessários para a formação de um professor alfabetizador.
III. A falta de responsabilidade das famílias no acompanhamento do processo de alfabetização.
IV. Ausência de metas de"nidas do que ensinar e como ensinar acaba por gerar baixas expectativas de aprendizagem.
Morais (2012) salienta que o fracasso da escola em alfabetizar todos os alunos recaí exclusivamente sobre as crianças mais pobres, das
classes populares. O sistema educacional brasileiro acaba por re#etir a desigualdade e a perversidade do sistema econômico. Nessa linha
precisamos pensar que a escola não pode "car com toda a responsabilidade da redução da desigualdade social do país. Desse bolo, a
escola é uma fatia. Dessa forma, podemos dizer que o fracasso no processo de alfabetização re#ete:
Estão corretos os itens:
I, II e IV.
I e II.
III e IV.
I, II e IV.
II e IV.
I, III e IV.
Resposta: C
Comentário: a questão da reprovação gerou estudantes multirrepetentes que acabaram por abandonar a escola, porque, a
cada repetição, as práticas escolares se mantinham com as mesmas atividades já realizadas e os estudantes reiniciavam os
estudos do zero. Essa era a escola responsável pela reprovação em massa, era considerada ótima por uma parcela da
população, da qual muitos ainda manifestam saudades, mas vale a"rmar que ela era altamente excludente. Temos novos
arranjos e estruturas familiares, no entanto elas não determinam o desempenho escolar de um estudante na escola. Pode-
se a"rmar que a formação inicial dos professores nos cursos de Pedagogia tem sido super"cial, o que impacta a aquisição
de conhecimentos necessários para a formação de um professor alfabetizador.
Pergunta 2
I. Alfabetizar é a ação de ensinar a aprender a ler e escrever.
Em relação à alfabetização e letramento:
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
Terminar Sessão
14/05/2024, 16:29
Página 1 de 7
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
II. Letramento: condição de quem, além de saber ler e escrever, cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita
e leitura.
III. Autores dizem que há uma indissociabilidade entre esses dois termos: alfabetização e letramento.
IV. Autores dizem que alfabetização e letramento são fenômenos excludentes.
V. Autores dizem que alfabetização e letramento são fenômenos que se completam.
I, II, III e V estão corretas.
I, II e IV estão corretas.
II, III e IV estão corretas.
III, IV e V estão corretas.
I, II, III e V estão corretas.
II, III, IV e V estão corretas.
Resposta: D
Comentário: a alfabetização se constitui em uma aprendizagem essencial que permite a ascensão ao mundo letrado,
sobretudo na atualidade, quando vivemos em um contexto cercado pela cultura letrada por todos os lados e a todo
momento. Letramento expressa a capacidade de fazer uso adequado da leitura e da escrita socialmente utilizadas,
conjugando-as com as práticas orais e está associado à aprendizagem e à tecnologia da escrita de forma indissociável e
complementar.
Pergunta 3
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
I. Os estudantes vivenciarão situações práticas de aprendizagem, em que, embora diferentes, alfabetização e
letramento serão trabalhados de forma complementar e inseparável.
II. Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando é o caminho para dar às crianças acesso efetivo e competente ao
mundo da escrita.
III. Os estudantes vão conhecer o sistema de escrita associado à fala, concomitante com as diferentes produções
textuais em uso social.
IV. Inicialmente, ela irá trabalhar a pauta sonora e, depois de aprendido o alfabeto, ela iniciará a compreensão dos
textos e produções textuais.
Observe o relato da professora Celina na reunião de pais de sua turma do 1º ano C:
“O processo de alfabetização envolve a compreensão da cadeia sonora, o seu registro com a escrita e ao mesmo tempo associada ao
letramento, ou seja, a inserção e participação da cultura escrita ao conviver com diferentes manifestações da escrita em sociedade.”
Com essa fala, a professora está explicando que:
Está correta a alternativa:
I, II e III.
IV.
I.
I e III.
II, III e IV.
I, II e III.
Resposta: E
Comentário: o letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita. É também o
estado ou a condição que adquire um grupo social, ou um indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e
de suas práticas sociais. Apropriar-se da escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la como propriedade. Um indivíduo
alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado, pois ser letrado implica em usar socialmente a leitura e a escrita
e responder às demandas sociais de leitura e escrita.
0,3 em 0,3 pontos
14/05/2024, 16:29
Página 2 de 7
Pergunta 4
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Leia as assertivas e responda:
 
A grande mudança conceitual trazida pela psicogênese da escrita na prática sofreu interpretações equivocadas. O grande equívoco se dá
quando muitos educadores passaram não só a questionar e negar o uso dos métodos tradicionais como também apostar numa
alfabetização sem metodologia e sem um plano de ação intencional, o que Morais chamou de um “fenômeno brasileiro”, denominado
“desinvenção da alfabetização.
Isso porque:
Essa situação contribuiu para que não se tratasse mais nas salas de aula o ensino das unidades menores (palavras e sílabas). Dessa forma,
"cou muito difícil a descoberta das convenções da escrita pelo aprendiz sem a intervenção de um docente, independente do seu grupo
sociocultural.
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justi"cativa correta da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justi"cativa correta da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justi"cativa correta da primeira.
A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.
A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma proposição verdadeira.
Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.
Resposta: A
Comentário: o fato dos professores não utilizarem nenhuma metodologia para alfabetizar, considerando-se que o
letramento seria su"ciente para se considerar o sujeito alfabetizado, relegou a aprendizagem do sistema de escrita a um
segundo plano. Essa situação contribuiu para que não se tratasse mais nas salas de aula o ensino das unidades menores
(palavras e sílabas). Dessa forma, "cou muito difícil a descoberta das convenções da escrita pelo aprendiz.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Aluna do 1º ano do Ensino Fundamental, Marina fez um lindo desenho como presente de aniversário para a sua professora e escreveu seu
próprio nome:
M R A
Está na fase silábica com valor sonoro.
Escreveu totalmente errado.
Está na fase silábica com valor sonoro.
A aluna apresenta problemas de alfabetização.
Marina tem problema de concentração eomitiu as vogais.
A criança não consegue memorizar as sílabas.
Resposta: B
Comentário: essa é uma escrita que iniciou o processo de fonetização.
 
A escola dessa aluna trabalha sob as orientações da Psicogênese da Escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky,
portanto, a professora entenderá que a assinatura do nome signi"ca:
Pergunta 6
Ferreiro e Teberosky nos permitiram saber como a criança se apropria do processo de escrita durante o processo de alfabetização. Com
esse conhecimento foi possível construirmos uma ação didática que permite ao professor intervenções e diálogo com os aprendizes por
meio das hipóteses que eles apresentam. Identi"que quais são os pressupostos que as autoras defendem no que se refere à
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14/05/2024, 16:29
Página 3 de 7
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
I. Os conhecimentos prévios são os saberes que as crianças já possuem e são essenciais para a construção de novos
conhecimentos.
II. As crianças pensam, re#etem sobre o objeto de conhecimento e têm um papel ativo na aprendizagem.
III. O erro é um fator importante, não deve ser evitado, mas sim problematizado, pois faz parte do processo de
evolução da aprendizagem.
IV. O aprendiz é um protagonista, um sujeito do seu processo e é capaz na produção do conhecimento.
alfabetização:
Estão corretos os itens:
I, II, III e IV.
I e II.
III e IV.
I, II, III e IV.
II, III e IV.
I, III e IV.
 
Resposta: C
Comentário: os conhecimentos prévios são os saberes que as crianças já possuem e são essenciais para a construção de
novos conhecimentos, porque toda nova aprendizagem construída se apoia nos conhecimentos que foram construídos
anteriormente. Nessa perspectiva, o professor precisa conhecer as hipóteses das crianças, entender seus conhecimentos
prévios para organizar boas intervenções e o avanço do aprendiz. As crianças pensam, re#etem sobre o objeto de
conhecimento e têm um papel ativo na aprendizagem. O erro é um fator importante, não deve ser evitado, mas sim
problematizado, pois faz parte do processo de evolução da aprendizagem.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
A criança que a"rma que “a palavra boi é maior que a palavra aranha” está na fase:
Realismo nominal.
Sensório-motor.
Realismo nominal.
Lógico-matemático.
Silábico-alfabético.
Alfabético.
Resposta: B
Comentário: realismo nominal: quando a criança acredita que a palavra sapo não representa o sapo porque é uma palavra
pequena. Se lhe entregamos uma palavra como formiga, é capaz de relacioná-la ao animal sapo devido ao tamanho da
palavra.
Realismo nominal signi"ca que a criança tenta estabelecer uma relação entre o desenho e a escrita e assim formula uma
primeira hipótese, em que ambos formam uma unidade e juntos expressam o sentido de uma mensagem grá"ca. Por
exemplo, para representar boi, ela precisa de uma palavra com muitas letras, uma vez que o boi é um animal grande. Ela
está presa ainda na imagem do objeto, não sendo capaz de representá-lo sem desconsiderar seu aspecto físico.
Pergunta 8
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
14/05/2024, 16:29
Página 4 de 7
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas:
a. 
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Leia o texto para responder à questão, escolhendo a alternativa que vem ao encontro com as re#exões de Telma Weisz:
 
“Como as crianças constroem hipóteses sobre a escrita e seus usos a partir da participação em situações nas quais os textos têm uma
função social de fato, frequentemente as mais pobres são as que têm as hipóteses mais simples, pois vivem poucas situações desse tipo.
Para elas a oportunidade de pensar e construir ideias sobre a escrita é menor do que para as que vivem em famílias típicas de classe
média ou alta, nas quais as crianças ouvem frequentemente a leitura de bons textos, ganham livros e gibis, observam os adultos
manusearem jornais para buscar informações, receberem correspondência, fazerem anotações, etc. É comum, por exemplo, crianças de
famílias que fazem uso cotidiano da escrita pedirem desde bem pequeninas – e por razões muitas vezes puramente afetivas – para que
alguém escreva seu nome e dos outros parentes por escrito. São situações que lhe permitem perceber que têm um nome e que esse
nome se escreve, que as outras pessoas da família têm nomes e que esses nomes também se escrevem. Além disso, costumam ter
contato signi"cativo com marcas de produtos, títulos de histórias, escritos de placas... Assim, essas crianças, antes mesmo de entrarem na
escola, passam a ter um repertório de palavras conhecidas, isto é, sabem o que elas querem dizer e conhecem a forma convencional de
sua escrita. Esse repertório de palavras dá sustentação à sua re#exão, ajuda-as a pensar sobre características do sistema de escrita e
representa uma enorme vantagem quando elas são o"cialmente iniciadas na alfabetização.
Isso não signi"ca que as crianças pobres não tenham acesso à escrita ou não possam re#etir sobre seu funcionamento fora da escola. No
entanto, como essas práticas habitualmente não fazem parte do cotidiano do seu grupo social de origem, costumam iniciar a
escolarização em condições muito menos vantajosas do que aquelas que participam de práticas sociais letradas desde pequenas.
Mas, vindas de famílias pobres ou não, hoje – como no passado – é muito comum que, mesmo tendo o professor cuidadosamente
ensinado a escrever moleque, elas escrevam muleci. O que o professor vai fazer a partir desse momento – a ação pedagógica que vai
desencadear – dependerá, fundamentalmente, de sua concepção de aprendizagem.
Porque, tendo consciência disso ou não, todo ensino se apoia em uma concepção de aprendizagem. Se o professor imagina o
conhecimento como algo que, pela ação do ensino, é oferecido às crianças para que o absorvam tal como ele está dado, obviamente o
menino que escreveu muleci não terá aprendido o que ele ensinou. A ideia de que é possível ensinar uma coisa e o aluno aprender outra é
completamente estranha a quem concebe o conhecimento dessa forma.”
(WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002)
As crianças pobres, por não terem geralmente acesso à escrita em seu grupo social, apresentam desvantagens em relação
às crianças provenientes de ambientes letrados.
 
Somente as crianças de classes mais favorecidas
podem desenvolver hipóteses de escrita, visto
que podem comprar livros e cedo ter acesso ao
mundo da cultura letrada.
As crianças mais pobres, por não terem tido qualquer contato com textos escritos de boa qualidade antes de entrar na
escola, certamente apresentarão maior di"culdade ao serem alfabetizadas.
As re#exões e as hipóteses de escrita desenvolvidas pelas crianças mais pobres são do mesmo tipo que as desenvolvidas
pelas crianças que têm contato com livros antes de entrar na escola.
As crianças que na família criam um bom repertório de escrita de palavras conhecidas antes de entrar na escola não
apresentam qualquer vantagem em relação às demais crianças.
As crianças pobres, por não terem geralmente acesso à escrita em seu grupo social, apresentam desvantagens em relação
às crianças provenientes de ambientes letrados.
Resposta: E
Comentário: é importante lembrar que as crianças de níveis socioeconômicos mais baixos têm na escola a possibilidade do
acesso aos meios da cultura letrada. Quando, por um motivo ou outro, não possuem esse contato ou não se apropriam
dele, essas crianças "cam em desvantagem em relação àquelas das classes média e alta. Esse apartheid educacional tem
como consequência o fracasso no processo de alfabetização que se naturalizou e é exclusivo dos meios populares. Cabe à
escola criar situações favorecedoras de imersão à cultura escrita, especialmente na Educação Infantil e nos primeiros anos
do Ensino Fundamental.
Pergunta 9
Entrevista de Magda Soares à revista Letra A, número 1, do CEALE. A matéria: “Retrospectiva: Nada é mais grati"cante quealfabetizar”, em
2005.
“Pergunta: Qual o prejuízo para a criança que aprende só pelo método fônico?
Resposta: O mais adequado, pedagogicamente e até psicologicamente, é que a criança aprenda simultaneamente todas as competências e
habilidades envolvidas na aquisição da língua escrita: aprenda a decodi"car e codi"car, isto é, aprenda as relações entre os ‘sons’ e as
letras ou grafemas, ao mesmo tempo em que aprenda a compreender textos, a construir sentido para os textos, e ainda aprenda as
funções da escrita, os diferentes gêneros de textos... Se o professor ensina sequencialmente, sistematicamente, as relações
fonema/grafema, como faz o método fônico, a criança acaba, sim, aprendendo a escrever e a ler, como codi"cação e decodi"cação, mas, e
a compreensão? a construção de sentido? o entendimento das funções da escrita, o envolvimento em práticas sociais de leitura e escrita?
Isso "ca adiado "para depois"; a criança aprende só a tecnologia da escrita, desligada de seus usos sociais, o que tira todo o sentido da
tecnologia. Quando se reconhecem as várias facetas da escrita, não se pode aceitar que a criança aprenda com aquele tipo de texto ‘O
bebê baba’, ‘Eva viu a uva’... textos que não circulam na sociedade, não fazem o menor sentido, não são um conto, uma poesia, uma
0,3 em 0,3 pontos
14/05/2024, 16:29
Página 5 de 7
Terça-feira, 14 de Maio de 2024 16h29min06s GMT-03:00
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
I. Seria fácil para o aprendiz segmentar as palavras orais em fonemas, pronunciando-os isoladamente.
II. Aprender a “codi"car” e “decodi"car” palavras seria procedimento como um requisito para a aprendizagem bem-
sucedida das relações letra-som.
III. Os materiais didáticos desconsideram totalmente a perspectiva do letramento e submetem as crianças a textos
surrealmente arti"ciais e limitados.
IV. Treinar a pronúncia, isolando os fonemas e decorando as letras equivalentes, e com isso seriam feitas as
correspondências fonema-grafema.
parlenda, são arti"cialmente construídos com o único objetivo de ensinar a codi"car e decodi"car. Que conceito a criança constrói dos
usos da língua escrita com textos como esses? A criança deve aprender a ler e a escrever interagindo com textos reais, com os diversos
gêneros e portadores de texto que circulam na sociedade. Assim ela vai aprender não só as relações fonema/grafema, mas,
simultaneamente, o sentido e função que tem a escrita.”
 
A partir da entrevista e segundo nossos estudos, podemos dizer que os defensores do método fônico:
Está correta a alternativa:
I, II e IV.
I e IV.
III.
I, II e IV.
IV.
II e IV.
Resposta: C
Comentário: em relação ao método fônico é que seus defensores ignoram ou querem ignorar que apenas os indivíduos
muito alfabetizados conseguem isolar os fonemas das sílabas, tarefa quase impossível para alguém não alfabetizado, pois
esse indivíduo desconhece a relação entre todo e parte, entre todo e partes faladas e entre todo e partes escritas. Essa
compreensão não pode ser transmitida por meio de associação entre fonemas e letras que os representam, pois o
indivíduo deve construir mentalmente essa relação por meio da re#exão sobre o sistema alfabético da escrita.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b. 
c. 
d.
e. 
Comentário
da resposta:
Emília Ferreiro e Ana Teberosky desenvolveram pesquisas acerca da aprendizagem da escrita, descrevendo a psicogênese da língua escrita.
Sobre a teoria dessas autoras, é correto a"rmar que:
No processo de alfabetização, a criança passa por níveis de conceituação que revelam suas hipóteses a respeito da
escrita.
Para se alfabetizar a criança, precisa-se de um ambiente extremamente tranquilo, sem acesso aos meios de
comunicação impressos.
A apreensão da língua escrita exclui a leitura.
A aprendizagem da língua escrita exige o uso sistemático do livro didático.
No processo de alfabetização, a criança passa por níveis de conceituação que revelam suas hipóteses a respeito da
escrita.
A aquisição da escrita pela criança começa somente quando ela ingressa no Ensino Fundamental.
 
Resposta: D
Comentário: as pesquisas realizadas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky comprovaram a universalidade em diferentes
crianças, pois todas passam por um processo de níveis ou estágios das fases da escrita.
← OK
0,3 em 0,3 pontos
14/05/2024, 16:29
Página 6 de 7
14/05/2024, 16:29
Página 7 de 7

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