Buscar

Engenharia de custos - CUSTEIO VARIÁVEL

Prévia do material em texto

GESTÃO DE CUSTOS
SISTEMAS DE CUSTEIO
TÓPICO 9 capítulo 9 parte 2
Custeio Variável (ou gerencial)
Engenharia do Trabalho - UVAEngenharia de Custos/Eng Produção/UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Todos os Métodos de custeio buscam determinar o custo
unitário de cada bem ou serviço produzido por uma empresa,
podendo ser diretos ou indiretos.
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
1. Método de custeio p/ absorção (ou ainda custeio integral
ou custo integral) já visto
2. Método de custeio variável (ou de custeio direto) HOJE!
3. Custeio ABC (Baseado em Atividades)
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
CPV = CUSTO DE PRODUTOS VENDIDOS
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Método de custeio variável (ou ainda gerencial ou ainda custeio direto¹)
pode ser definido como aquele no qual os custos fixos são alocados aos
RESULTADOS, como se fossem despesas (independentemente do volume de
produção da empresa), enquanto custos e despesas variáveis são elementos
fundamentais p/ obtenção de margem de contribuição MgC.
Como o sistema de custeio p/absorção (incluindo os custos indiretos sob o processo
de rateio, este produz > insegurança e dificuldade de manuseio dos dados contábeis.
Alguns autores o denominam como custeio direto¹ , o que para 
Dubois et al (2019), não se trata da melhor definição, visto que 
se trata de MANIPULAR os custos: fixos e variáveis.
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Em aulas anteriores estudamos o que se denomina Custeio por
Absorção. Por esse critério apropriam-se todos os custos de
produção, quer fixos, quer variáveis, quer diretos ou indiretos, aos
produtos elaborados. Contudo, este método não tem grande
utilidade para fins gerenciais.
Três problemas podem ser observados:
1) Por sua própria natureza, os custos fixos existem
independentemente da produção ou não desta ou daquela
unidade, e acabam presentes no mesmo montante, mesmo que
oscilações ocorram no volume de produção; tendem os custos
fixos a ser muito mais um encargo para que a empresa possa
ter condições de produção do que sacrifício para a produção
específica desta ou daquela unidade;
2) Por não dizerem respeito a este ou aquele produto ou a esta
ou aquela unidade, são quase sempre distribuídos à base de
critérios de rateio, que contêm, quase sempre grandes graus
de arbitrariedade.
3) O valor do custo fixo por unidade depende ainda do volume
de produção: aumentando-se o volume, tem-se um menor
custo fixo por unidade, e vice-versa. Se se for decidir com
base em custo, é necessário associar-se sempre ao custo
global o volume que se tomou como base.
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Por tudo isso, chegou- se ao ponto de indagar: se
todas essas desvantagens e riscos existem em função
da apropriação dos Custos Fixos aos produtos e se
são eles muito mais derivados da necessidade de se
colocar em condições de operar uma produção muito
pouco estando de fato vinculados a este ou aquele
produto ou unidade, e, além disso, se são na maioria,
senão na totalidade, repetitivos a cada período, por
que não se deixar de apropriá- los aos produtos,
tratando-os como se fossem despesas (encargos de
período)?
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Nas Demonstrações à base do Custeio Variável obtém-se
um lucro que acompanha sempre a direção das Vendas,
o que não ocorre com o Absorção.
Mas, por contrariar a Competência e a Confrontação, o
Custeio Variável não é válido para Balanços de uso
externo, deixando de ser aceito tanto pela Auditoria
Independente quanto pelo Fisco. É fácil, entretanto,
trabalhar-se com ele durante o ano e fazer-se uma
adaptação de fim de exercício para se voltar ao Absorção.
Nasceu assim, o Custeio Variável, também conhecido
como DIRETO, pois neste método, só são alocados aos
produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e
considerados como despesas do período, indo
DIRETAMENTE para o Resultado; para os estoques só
vão, como consequências, custos variáveis.
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
1. ELIMINA AS VARIAÇÕES NOS RESULTADOS ORIUNDOS DAS QUANTIDADES
PRODUZIDAS E VENDIDAS, UMA VEZ QUE O LUCRO LÍQUIDO NÃO É AFETADO
POR VARIAÇÕES NO INVENTÁRIO;
2. FACILIDADE NA OBTENÇAO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MgC) POR TIPO
DE PRODUTO;
3. MAXIMIZAÇÃO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MgC) EM VALORES TOTAIS
MEDIANTE A VISUALIZAÇÃO DOS PRODUTOS COM MAIORES MARGENS DE
CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIAS;
4. FERRAMENTA ADEQUADA PARA TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL, POIS
SOMENTE CONSIDERA CUSTOS DO PRODUTO, OS ELEMENTOS VARIÁVEIS ;
5. FACILITA AOS GERENTES INDUSTRIAIS, O ENTENDIMENTO DO PROCESSO DE CUSTEIO DOS PRODUTOS, POIS OS
CUSTOS VARIÁVEIS SÃO, GERALMENTE, DE SUA RESPONSABILIDADE. O CUSTEAMENTO VARIÁVEL É TOTALMENTE
INTEGRADO COM O CUSTO-PADRÃO E ORÇAMENTO FLEXÍVEL, POSSIBILITANDO O CORRETO CONTROLE DE CUSTOS;
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
1. O CUSTEAMENTO VARIÁVEL PROPORCIONA MAIOR
CLAREZA DE PLANEJAMENTO DO LUCRO E TOMADA DE
DECISÃO;
2. OFERECE CONDIÇÕES PARA OS GERENTES AVALIAREM O SEU
PP DESEMPENHO DE FORMA MAIS SIGNIFICATIVA, UMA VEZ
QUE ELES SOMENTE PODEM SER RESPONSÁVEIS PELOS
CUSTOS CONTROLÁVEIS/VARIÁVEIS E NÃO OS CUSTOS DE
RESPONSABILIDADE DA ALTA ADMINISTRAÇÃO, GRANDE
PARTE DOS FIXOS!
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
1. DIFICULDADE DE SEGREGAÇÃO EFETIVA DOS CUSTOS
FIXOS E VARIÁVEIS, COMO NOS CUSTOS MISTOS.
ISSO É NECESSÁRIO, PARA MAIOR EXATIDÃO DOS
ELEMENTOS DECISÓRIOS;
2. ESSE SISTEMA FERE OS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS, E POR
ISSO, NÃO É ACEITO PARA FINS FISCAIS OU PARA USO
DE TERCEIROS, ESPECIALMENTE EM EMPRESAS DE
CAPITAL ABERTO.
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
1. OBSERVE QUE A MgC DEVE SER DETERMINADA EM VALOR
FINANCEIRO E EM %;
2. ESSE MÉTODO NÃO APRESENTA RATEIO, A PARTIR DA MgC, OS
GASTOS E DEMAIS CÁLCULOS SERÃO APROPIADOS AO VALOR
TOTAL DOS BENS PRODUZIDOS E COMERCIALIZADOS PELA
EMPRESA;
3. COMO JÁ APONTADO, SOMENTE SERVE PARA TOMADA DE
DECISÃO. PERMITE A ALTA GESTÃO DETERMINAR ESTRATÉGIAS
PARA PARTICIPAÇÃO EM MERCADOS;
4. ISSO PERMITE SABER A MgC DE CADA PRODUTO DA EMPRESA,
PORTANTO A EMPRESA SABERÁ COMO ADEQUAR ESSA
INFORMAÇÃO A SUA REALIDADE
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
A EMPRESA EPSILONEY FABRICA E COMERCIALIZA DOIS
PRODUTOS (A e B) E DESEJA INVESTIR NO INCREMENTO DE
PRODUÇÃO DE UM DE SEUS PRODUTOS.
O PROD.A TEM MgC DE 25% E O PROD. B 40%.
QUAL SERIA O MAIS INTERESSANTE AUMENTAR A
PRODUÇÃO? POR QUE?
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
ESSE MÉTODO PERMITE A CORREÇÃO DE PREÇOS DE VENDA DE QQ PROD. DA EMPRESA, JÁ
QUE EXISTEM FATORES CONHECIDOS QUE COLABORAM EFETIVAMENTE PARA ESTE FIM!
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
A EMPRESA EPSILONEY FABRICA E
COMERCIALIZA BIQUINIS E SUNGAS E QUE
APRESENTA EM DETERMINADO MÊS AS
SEGUINTES INFORMAÇÕES DE CUSTOS E
DESPESAS.
Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega
FATURAMENTO BRUTO: BIQUINI 1.350.000;
FATURAMENTO BRUTO: SUNGA 450.000
TOTAL DE 1.800.000; FATORES 0,75 e 0,25
justino.nobrega@uva.br
mailto:justino.nobrega@uva.br

Continue navegando