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Identificação da Produção Didático-Pedagógica – Turma 2016 
 
Título: Comunicação Alternativa no Contexto Escolar 
Autora: Debora Cristina Grosko 
Disciplina/Área: Educação Especial 
Escola de Implementação do Projeto e 
sua localização: 
Colégio Estadual Antônio Tupy Pinheiro 
Município da Escola: Guarapuava 
Núcleo Regional de Educação: Guarapuava 
Professora Orientadora: Ana Aparecida de Oliveira Machado Barby 
Instituição de Ensino Superior: Unicentro - Universidade Estadual do Centro Oeste 
Relação Interdisciplinar: Interdisciplinaridade: 
Incluindo todas as disciplinas 
Resumo: A Comunicação Alternativa (CA) destina-se a pessoas 
sem fala e/ou sem escrita funcional, ou, com defasagem 
entre a necessidade comunicativa e sua habilidade de 
falar ou escrever. Na ausência da fala, essas pessoas 
podem estabelecer outras formas de comunicação 
compreensível por meio de gestos, sons, expressões 
corporais ou outros meios. A garantia de acessibilidade 
comunicativa às pessoas que apresentam restrições de 
linguagem oral e escrita consiste no emprego de um 
método de ensino que empregue alguma forma de 
Comunicação Alternativa. Para tanto, é imprescindível 
que os professores tenham acesso à formação inicial e 
continuada sobre os recursos de comunicação 
alternativa para propor as adaptações que esses alunos 
necessitam. Neste contexto, o objetivo deste estudo é 
promover a socialização do conhecimento e prática 
sobre os aspectos que envolvem a Comunicação 
Alternativa, para que sua interação e aprendizagem 
sejam significativas no contexto escolar e social. O 
público alvo são docentes e equipe pedagógica que 
atuam com um aluno com deficiência física neuromotora 
(paralisia cerebral) do 6º ano, sem linguagem oral e 
escrita funcional, que utiliza a comunicação alternativa. 
As reflexões sobre o tema são necessárias e 
importantes, pois abrem novos caminhos de 
compreensão, e novas possibilidades de atuação aos 
professores em sala de aula. 
Palavras-chave: Comunicação Alternativa; Educação Inclusiva; 
Formação de Professores. 
Formato do Material Didático: Unidade Didática 
Público: Docentes e Equipe Pedagógica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora do PDE: 
Debora Cristina Grosko
Área/Disciplina PDE: 
Educação Especial
NRE:
Guarapuava
Professora Orientadora IES: 
Ana Aparecida de Oliveira Machado 
Barby
IES Vinculada:
Universidade Estadual do Centro Oeste 
– UNICENTRO
Escola de Implementação: 
Colégio Estadual Antônio Tupy Pinheiro
Público Alvo da Implementação: 
Equipe Pedagógica e Professores
Comunicação Alternativa 
no Contexto Escolar 
 
 
 
 
 
"Somos diferentes, mas não queremos ser 
transformados em desiguais. Às nossas vidas só 
precisam ser acrescidas de recursos especiais" 
 
(Peça de teatro: Vozes da Consciência, BH) 
 
 
 
 
Figura 1: 
 
 
Fonte Disponível em: http://pessoascomdeficiencia.com.br/site/wp-content/uploads/2016/01/estatuto-da-
pessoa-com-deficiencia-2016.jpg/ Acesso fev 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentação .............................................................................................................................................. 6 
Problemática ............................................................................................................................................... 7 
Objetivo Geral ............................................................................................................................................. 7 
Metodologia e Relato da Implementação na Escola............................................................................... 7 
1º Encontro ............................................................................................................................................... 10 
Objetivo .................................................................................................................................................. 10 
Justificativa ............................................................................................................................................. 10 
Estratégias ............................................................................................................................................. 11 
Questionário ........................................................................................................................................... 11 
2º Encontro ............................................................................................................................................... 14 
Objetivos................................................................................................................................................. 14 
Justificativa ............................................................................................................................................. 14 
Estratégias ............................................................................................................................................. 14 
Síntese: Histórico da Comunicação Alternativa (CA) ............................................................................ 16 
Material de Apoio para Leitura – Fundamentação Teórica: Histórico da Comunicação Alternativa (CA)
 ................................................................................................................................................................ 17 
Síntese: Aspectos Legais de Amparo ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) em 
Comunicação Alternativa (CA) ............................................................................................................... 21 
Material de Apoio para Leitura – Fundamentação Teórica: Aspectos Legais de Amparo ao 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) em Comunicação Alternativa (CA) ............................. 22 
Síntese: Tecnologia Assistiva (TA) com Enfoque nos Sistemas Educativos ........................................ 24 
Material de Apoio para Leitura – Fundamentação Teórica: Tecnologia Assistiva (TA) com Enfoque nos 
Sistemas Educativos .............................................................................................................................. 25 
Síntese: Conceitualização e Definição dos Termos Relacionados à Comunicação Alternativa (CA) ... 27 
Material de Apoio para Leitura – Fundamentação Teórica: Conceitualização e Definição dos Termos 
Relacionados à Comunicação Alternativa (CA) ..................................................................................... 28 
Síntese: Contextos de Uso e Utilização da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA).... ........... 30 
Material de Apoio para Leitura – Fundamentação Teórica: Contextos de Uso e Utilização da 
Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) .................................................................................... 30 
Síntese: Recursos e Estratégias da Comunicação Alternativa (CAA) ................................................... 32 
Material de Apoio para Leitura – Fundamentação Teórica: Recursos e Estratégias da Comunicação 
Alternativa (CAA) .................................................................................................................................... 33 
Síntese: Conceituando Alguns Termos Relacionados à Deficiência Neuromotora ............................... 36 
Material de Apoio para Leitura – Fundamentação Teórica: Conceituando Alguns Termos Relacionados 
à Deficiência Neuromotora .................................................................................................................... 38 
3º Encontro ............................................................................................................................................... 41 
Objetivo .................................................................................................................................................. 41 
Sumário
 
 
 
Justificativa............................................................................................................................................. 41 
Estratégias ............................................................................................................................................. 42 
Texto: PROFESSOR(A) NA TURMA TEM UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NEUROMOTORA 
QUE UTILIZA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA (CA) .......................................................................... 42 
4º Encontro ............................................................................................................................................... 46 
Objetivo .................................................................................................................................................. 46 
Justificativa ............................................................................................................................................. 46 
Estratégias ............................................................................................................................................. 47 
Exemplo 01 ............................................................................................................................................ 48 
Exemplo 02 ............................................................................................................................................ 49 
Exemplo 03 ............................................................................................................................................ 50 
Softwares Utilizados na CAA ................................................................................................................. 50 
Atividade 01 ............................................................................................................................................ 50 
Sistemas Gráficos Utilizados na CAA .................................................................................................... 51 
Atividade 02 ............................................................................................................................................ 54 
Atividade 03 ............................................................................................................................................ 55 
5º Encontro ............................................................................................................................................... 56 
Objetivo .................................................................................................................................................. 56 
Justificativa ............................................................................................................................................. 56 
Estratégias ............................................................................................................................................. 56 
6º Encontro ............................................................................................................................................... 57 
Objetivos................................................................................................................................................. 57 
Justificativa ............................................................................................................................................. 57 
Questionário ........................................................................................................................................... 58 
Texto: Comunicação Alternativa (CA) – Relato Pessoal ....................................................................... 60 
7º Encontro ............................................................................................................................................... 63 
Objetivos................................................................................................................................................. 63 
Justificativa ............................................................................................................................................. 63 
Estratégias ............................................................................................................................................ 63 
Avaliação ................................................................................................................................................... 64 
Links Interessantes .................................................................................................................................. 65 
Referências ................................................................................................................................................. 66 
 
 
 
6 
 
 
 
O Material Didático constitui-se um dos recursos pedagógicos para intervenção 
na escola, cujo objetivo é apontar caminhos e alternativas, de ações pedagógicas aos 
professores. Para tanto, foi elaborada uma Unidade Didática, com aprofundamento 
teórico e reflexões sobre o tema: “Comunicação Alternativa no Contexto Escolar”, para 
atender as demandas educacionais existentes no âmbito escolar, especificamente com 
um aluno do 6º ano do ensino fundamental, com deficiência física neuromotora, que 
utiliza a comunicação alternativa. 
Nas últimas décadas, pessoas impossibilitadas de se expressar oralmente por 
meio da fala, ou com limitações da mesma e sem escrita funcional, vêm tendo a 
oportunidade de utilizar recursos alternativos para estabelecer outras formas de 
comunicação. A garantia de acessibilidade comunicativa a essas pessoas, que 
apresentam restrições de linguagem oral e escrita, consiste no emprego de um método 
de ensino, por meio da Comunicação Alternativa (CA). 
A CA tem suas próprias características, não sendo apenas uma expressão não 
vocal da linguagem falada. Seu uso possibilita ao educando tornar-se o mais 
independente possível em suas habilidades comunicativas, podendo, assim, ampliar 
suas oportunidades de interação com outras pessoas e com o meio. Portanto, adotando 
ações e construindo caminhos, é possível superar as dificuldades na efetivação de 
formas de comunicação com vistas à aprendizagem. 
No contexto da educação inclusiva, faz-se necessário que os educadores tenham 
acesso e informação sobre conceitos, metodologias, recursos e práticas pedagógicas 
para trabalharem com alunos que têm necessidades educacionais especiais tão 
específicas e singulares. Refletir sobre o tema é importante, pois a escola, como um 
ambiente formador, precisa repensar sua função, e projetos como este poderão abrir 
novos caminhos de compreensão e atuação para o professor em sala de aula. 
Esperamos que, ao final do trabalho, este material possa ser fonte de inspiração para 
novas pesquisas e descobertas na área da inclusão. 
Um bom trabalho para todos nós! 
Debora Cristina Grosko 
 Profª. PDE 
Apresentação
 
7 
 
 
 
Quais metodologias os professores podem utilizar em suas práticas pedagógicas 
com um aluno que utiliza a Comunicação Alternativa (CA), e de que forma, esse 
educando com comprometimentos motores, sem fala funcional e sem escrita pode 
interagir, participar e ter uma aprendizagem significativa, dentro do contexto escolar e 
para sua vida em sociedade? 
 
 
 
Promover a socialização do conhecimento e prática sobre os aspectos que 
envolvem a Comunicação Alternativa (CA), destinada a alunos sem fala/funcional, para 
que sua interação e aprendizagem sejam significativas no contexto escolar e social, com 
professores da Educação Básica. 
 
 
O projeto elaborado partiu de uma problemática e necessidade vivenciada e 
percebida pela professora PDE na escola, tendo a prática como ponto inicialdo 
movimento da pesquisa. Fundamentou-se nos pressupostos da pesquisa-intervenção, 
onde a professora tem atuado como mediadora que articula, organiza encontros, 
sistematiza as vozes e os saberes produzidos pelos docentes e equipe pedagógica, 
agindo num processo de escuta ativa, promovendo a interação, as experiências 
cotidianas e práticas do coletivo, sistematizadas, permitindo descobertas e elaborações 
Problemática
Objetivo Geral
Metodologia e Relato da 
Implementação do Projeto na Escola 
 
 
 
8 
 
teórico-metodológicas. Tendo como base a ideia de uma relação dialética entre 
pesquisa e ação, cuja função é a transformação da realidade escolar, sendo que a 
preocupação maior é com o processo e significado, destacando o compromisso ético 
que tem permeado as atividades. 
É importante destacar que a realidade da escola tem sido considerada pela 
permanente reflexão teórica na implementação e aplicação, por meio de uma relação 
direta com as atividades curriculares previstas, expressando a intencionalidade da ação, 
em que os fundamentos teórico-disciplinares, têm sido priorizados, trabalhados e 
implementados. O Projeto de Intervenção na prática está sendo compreendido e 
desenvolvido em ação conjunta, partilhada e compartilhada, por meio do contato direto 
e prolongado, com a situação que está sendo estudada e implementada. 
Atuando como professora da sala de recursos multifuncional na rede municipal, 
a professora PDE atende o aluno alvo desta pesquisa há alguns anos, e ressalta que o 
mesmo teve sucesso e bons resultados em seu processo de inclusão e aprendizagem 
na educação básica. Na prática pedagógica dos professores que estão atuando com o 
mesmo no 6º ano, o maior desafio enfrentado tem sido trabalhar com tantas 
impossibilidades impostas pela deficiência, e conseguir enxergar possibilidades 
concretas de aprendizagem, para além dessas limitações. 
Diante do contexto, e analisando a maneira como o mesmo se comunica, são 
muitos desafios enfrentados e superados nesta implementação. O encaminhamento das 
estratégias está acontecendo por meio de encontros individuais e coletivos de reflexão, 
com formação teórica e prática, com os docentes e equipe pedagógica, sob os aspectos 
que envolvem a CA, como ferramenta de aprendizagem no contexto escolar. Cabendo 
a esses profissionais, avaliar, ao final da implementação, os resultados positivos e 
negativos dessa experiência, e do processo de inclusão desse aluno que utiliza a 
comunicação alternativa em seu processo de aprendizagem. 
Para direcionar a aplicação do projeto no colégio, usamos recursos didático-
pedagógicos, como referência a unidade didática, que foi elaborada sobre os aspectos 
que envolvem o tema “Comunicação Alternativa no Contexto Escolar”. Dentro deste 
contexto, estão sendo realizados encontros de reflexão, orientações, formação teórica 
e prática, aplicação de questionário, palestra, leituras, análises e reflexões sobre textos 
e filmes, mostra de materiais pedagógicos, adaptação e sugestões de materiais, 
considerando os conteúdos referentes à série e compartilhamento de experiências, 
 
9 
 
perfazendo um total de 32 (trinta e duas) horas na aplicação da Implementação e mais 
32 horas presenciais na escola. 
Conforme cronograma estabelecido, as ações estão sendo implementadas com 
os docentes e equipe pedagógica, com a finalidade de alcançar os objetivos propostos, 
e superar os desafios existentes, com relação aos aspectos acadêmicos que envolvem 
a CA no contexto escolar. 
Cronograma das ações desenvolvidas: 
1º encontro: 2 horas - Apresentação do Projeto e questionário com os 
participantes para que reflitam sobre o tema deste trabalho; 
2º encontro: 4 horas - Palestra tema: “Comunicação Alternativa no Contexto 
Escolar”; 
3º encontro: 2 horas - Leitura complementar referente às orientações 
relacionadas ao aluno, destinada aos professores; 
4º encontro: 4 horas - Oficina pedagógica: confecção de materiais para 
Comunicação Alternativa, compartilhamento dos materiais, atividades no computador 
com softwares de CA; 
5º encontro: 16 horas - Distribuídas em encontros individuais e coletivos, com os 
9 professores das disciplinas do 6º ano em sala de aula e em hora-atividade, repassando 
orientações e sugerindo adaptações de materiais; 
6º encontro: 2 horas - Questionário com avaliação do trabalho desenvolvido; 
7º encontro: 2 horas: Mesa redonda, visando troca de experiências, síntese geral 
e resultado da avaliação da Implementação; 
Vale destacar que estão sendo realizados encontros não estabelecidos no 
cronograma, mas que no decorrer da Implementação fizeram-se necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 Título: Comunicação Alternativa (CA) no Contexto Escolar- apresentação e 
questionário; 
 Horas previstas: 2 horas (entre encontro presencial e não presencial). 
 
OBJETIVOS 
 
 Realizar a explanação oral sobre o Projeto de Implementação e a Unidade 
Didática com o tema Comunicação Alternativa no Contexto Escolar; 
 Levantar dados sobre o conhecimento dos Docentes e Equipe Pedagógica 
sobre o tema Comunicação Alternativa (CA), por meio de um questionário. 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
A proposta do Projeto de Implementação e da Unidade Didática é trabalhar orientando 
os professores e equipe pedagógica, sob as múltiplas possibilidades de compreensão e 
atuação, que envolvem a Comunicação Alternativa (CA), no Contexto Escolar, como 
prática educativa e como ferramenta inclusiva. A organização do Projeto de Intervenção 
Pedagógica, bem como a Produção Didático-Pedagógica, os quais tem por título “A 
Comunicação Alternativa no Contexto Escolar”, tem como objetivo promover a 
socialização do conhecimento e prática, por meio de encontros de formação e 
orientações individuais com professores e equipe pedagógica sobre os aspectos que 
envolvem a Comunicação Alternativa (CA), como ferramenta de aprendizagem, na 
mediação do conhecimento e interação social, contribuindo com sugestões, orientações, 
ações, metodologias, recursos pedagógicos e adaptações de materiais. Tendo como 
referência o aluno do 6º ano, com deficiência física neuromotora (paralisia cerebral), 
sem fala e escrita funcional, orientando os professores e equipe pedagógica. 
 
 
 
1º Encontro
 
11 
 
ESTRATÉGIAS 
 
 Explanação oral da professora PDE sobre o projeto de Implementação e a 
Unidade didática com o tema Comunicação Alternativa (CA) no Contexto Escolar; 
 Questionário para ser respondido pelos participantes, relacionado ao tema 
Comunicação Alternativa. 
 
 
 
 
 
QUESTIONÁRIO A SER RESPONDIDO PELOS PROFESSORES: 
 
Professores(as), 
 
Esse questionário é parte do projeto de pesquisa e tem por objetivo verificar o seu 
conhecimento sobre o tema Comunicação Alternativa (CA), destinada a alunos com 
deficiência física neuromotora, associada a dificuldades de comunicação oral e/ou 
escrita. As informações coletadas são fundamentais, pois servirão de subsídios 
para encaminhamento das atividades referentes à temática, como suporte para sua 
atuação em sala de aula. Portanto, a sua participação é muito importante. 
 
1. Formação: 
( ) graduação ( ) especialização ( ) mestrado ( ) doutorado 
( ) outros ____________________________________________________________ 
 
• Vale destacar que, no contexto da educação inclusiva,
faz-se necessário que os educadores tenham acesso e
informação sobre referencial teórico, conceitos,
metodologias e práticas pedagógicas, que favorecem a
comunicação de alunos, sem fala e/ou sem escrita
funcional, ou com defasagem na habilidade
comunicativa e escrita.
Importante:
 
12 
 
2. Tempo de atuação: _________________________________________________ 
 
3. Com que grupo de alunos com necessidades especiais você já trabalhou? 
( ) alunos com deficiência intelectual; ( ) alunos com deficiência visual; ( ) alunos surdos; 
( ) alunos com deficiência físicaneuromotora ( ) alunos com múltiplas deficiências; 
( ) alunos com transtornos globais do desenvolvimento ( ) alunos com altas 
habilidades/superdotação; ( ) outros, 
especificar: __________________________________________________________ 
 
4. Você já teve capacitação, atuou ou teve contato, com alunos que utilizam a 
Comunicação Alternativa (CA)? Se sim, você considera que o conhecimento teórico 
forneceu subsídios suficientes para sua atuação no atendimento a esses alunos? 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
5. Se nunca atuou com alunos que utilizam a Comunicação Alternativa (CA), você julga 
importante que essa formação seja oferecida na escola? Justifique: 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
6. Qual a sua experiência em usar recursos de comunicação alternativa e ampliada e 
adaptar materiais com alunos com dificuldade de comunicação associada a deficiência 
física, que não têm escrita funcional? 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
7. A grande diversidade de alunos com deficiências traz muitos desafios para a escola. 
Em sua opinião, os professores estão preparados para atuarem com alunos com essas 
 
13 
 
limitações e com necessidades tão específicas e singulares e que fazem uso da 
Comunicação Alternativa (CA)? Justifique sua resposta: 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
Agradeço a participação! 
 
Profª PDE Debora Cristina Grosko 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 Título: Comunicação Alternativa (CA) no Contexto Escolar- palestra e exibição 
de vídeos; 
 Horas previstas: 4 horas. 
 
OBJETIVO 
 
 Ministrar palestra de formação para docentes e equipe pedagógica sobre a 
Comunicação Alternativa (CA), como ferramenta de aprendizagem, na mediação 
do conhecimento e interação social. 
 
JUSTIFICATIVA 
 
A “Comunicação Alternativa” (CA) é um tema relativamente novo nas escolas do ensino 
regular, sendo que a maioria dos professores desconhecem sua aplicabilidade e os 
recursos didáticos e tecnológicos. Com relação a esse tema, não existem muitos livros 
publicados e relacionados à prática são poucos. Quando se fala em CA, logo se vincula 
a imagem e confecção de pranchas e cartões, ela vai muito além disso. No contexto da 
educação inclusiva, percebe-se a necessidade de ações reflexivas, de informação e de 
formação, sobre o tema proposto junto aos educadores, a fim de promover novas 
possibilidades de atuação no âmbito pedagógico. Por ser um tema relativamente novo, 
a Comunicação Alternativa (CA) necessita de maior aprofundamento teórico e de 
pesquisas. 
 
ESTRATÉGIAS 
 
 Explanação oral da professora PDE sobre o tema, apresentação de slides e 
vídeos; 
 Vídeo: Desenho animado “Cordas”; 
 Link: http://migre.me/vHP05; 
2º Encontro
 
15 
 
Sinopse: Curta metragem espanhol Cordas (Cuerdas). Baseado em fatos reais, 
Cordas é uma lição de amor, amizade e respeito pelas diferenças. O desenho 
narra a amizade de Maria, com seu colega de classe Nicolas, que tem paralisia 
cerebral. Diante das impossibilidades do amigo, Maria com muita criatividade faz 
de tudo para incluí-lo nas atividades, brincadeiras e jogos. 
 
 
 
 
 
 
• Professor, o aluno com que você vai atuar, durante
este ano letivo, tem muitos comprometimentos
assim, como o menino Nicolas. Nesse emocionante
curta metragem, fica evidente, por meio do olhar
inocente e puro de uma criança, representada por
Maria, que todos somos iguais e que, que incluir e
vencer as dificuldades é apenas uma questão de
criatividade. Que mensagem “Cuerdas” passou
para você?
Reflexão:
 
16 
 
 
Síntese: Histórico da Comunicação Alternativa (CA) 
 
 
 
 
Interessante: 
 Formas de comunicação primitivas: recursos verbais e não verbais (gestos, 
grunhidos, sons, expressões faciais e corporais que foram evoluindo com 
linguagens próprias e características). As primeiras formas de expressões 
comunicativas escritas foram os desenhos nas cavernas. 
 A língua de sinais teve muita importância para a mudança de paradigma da 
educação especial, por intermédio de outros sistemas que não a oralidade, 
abrindo caminhos para o estabelecimento de outras formas comunicativas. 
 
 
É difícil realizar uma revisão histórica e detalhada da (CA), pois não 
existem registros formalizados das práticas iniciais, sendo que a maioria 
dos trabalhos foi realizada de maneira informal e infelizmente sem 
registros. 
 
1940
• Pais de crianças com paralisia cerebral fundaram a New York State cerebral
Palsy Association;
Pós-
guerra
• Charles Bliss desenvolveu um sistema pictográfico para ser utilizado como
comunicação universal, com objetivo de unir os povos;
1971
• No Canadá, um grupo de profissionais, adaptou o sistema de Charles Bliss,
para a ser usado com crianças com problemas de comunicação;
1978
• No Brasil, a utilização da comunicação Alternativa/Ampliada foi iniciada
pela Associação Quero-Quero de Realibiltação Motora e Educação Especial;
1981
• Rosana Mayer Jhonson desenvolve o sistema pictográfico de comunicação;
Década 
de 90
• A CA passou a ser questionada e implementada no campo científico;
 
17 
 
 
MATERIAL DE APOIO PARA LEITURA – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Histórico da Comunicação Alternativa (CA) 
 
 No início da civilização, o homem utilizava-se de várias formas para estabelecer 
sua comunicação por meio de recursos verbais e não verbais, seja através de gestos, 
grunhidos, sons, expressões faciais e corporais que foram evoluindo com suas 
linguagens próprias e características. As primeiras formas de expressões comunicativas 
escritas foram os desenhos nas cavernas que representavam uma relação de 
significados. Segundo Parrelada (2009, p. 2), “a arte rupestre é uma forma de 
comunicação através de convenções, ou seja, é um tipo de linguagem simbólica 
organizada, é uma maneira de se relacionar com as pessoas e através do tempo”. Elas 
simbolizam o cotidiano, a singularidade, e a identidade cultural de quem as produziu. 
A utilização da linguagem oral e escrita na comunicação e interação faz parte do 
processo evolutivo da humanidade. A comunicação não se estabeleceu apenas através 
da fala, todos os tipos de comunicação nas relações expressivas foram essenciais, 
favoráveis e fundamentais para o desenvolvimento da simbologia na interação 
comunicativa. Deliberato (2007, p. 366) analisa a afirmação de Argyle (1976) e assevera 
“que a capacidade de se comunicar por meio da linguagem é uma característica 
exclusivamente humana [...], a linguagem surge da interação social e os “processos 
linguísticos” tornam-se importantes para o controle e coordenação do comportamento 
individual e no desenvolvimento e transmissão de cultura”. 
A capacidade de comunicação por meio do código da linguagem, dasrepresentações gráficas ou gestuais é importante na construção e no estabelecimento 
das interações sociais. Neste contexto, as pessoas com deficiências, ou que 
apresentavam algum prejuízo linguístico significativo, ficaram historicamente privadas 
do convívio social. 
Ciasca, Moura-Ribeiro, Tabaquim (2006, p. 409) relatam que “em Esparta (Grécia 
Antiga), crianças com deficiência física e mental eram consideradas subumanas, o que 
legitimava a sua eliminação ou abandono total”. A pessoa com deficiência era inabilitada 
para aceitação social plena. Essa concepção segregacionista acompanhou as pessoas 
com algum tipo de deficiência, muitas vezes lhes sendo negado o direito à vida. 
 
18 
 
A respeito do tratamento recebido pelas pessoas com deficiência, Pelosi (2008, 
p. 20) relata que “Mortas, abandonadas ou temidas por abrigarem maus espíritos, 
passam a ser institucionalizadas no final do século XVIII e início do século XIX, quando 
a sociedade toma consciência da necessidade de prestar apoio a esse grupo”. Essa 
institucionalização tinha caráter assistencialista e, de certa forma, segregacionista. 
Pelosi (2008, p. 20), complementa que “A Institucionalização de caráter assistencial e 
não educacional asilou todos aqueles que, de alguma maneira, não se encaixavam nos 
padrões do convívio social”. 
De acordo com Passos (2007, p. 17) é difícil realizar uma revisão histórica 
e detalhada da Comunicação Suplementar e ou/Alternativa (CSA), pois envolve diversos 
países e profissionais, cujas disciplinas, incorrem em bases teóricas e modelos 
conceituais distintos. Não existem registros formalizados das práticas iniciais, sendo que 
a maioria dos trabalhos foi realizada de maneira informal e infelizmente sem registros. 
Pelosi (2008, P. 20) relata que, por volta de 1940, pais de crianças com paralisia 
cerebral fundaram a New York State cerebral Palsy Association. A Educação 
especializada dessa época tinha caráter assistencialista, e era fragmentada no 
atendimento por deficiências, não sendo relevante às especificidades, necessidades e 
diferenças individuais de cada aluno. O maior desafio era dar vez e voz a essas crianças, 
proporcionando habilidades para estabelecimento de uma comunicação significativa e 
eficaz, tornando-as agentes desse processo comunicativo que deveria e deve ir muito 
além do contexto social, assegurando assim o direito pleno de sua cidadania. 
Os estudos sobre comunicação alternativa para indivíduos não verbais ou sem 
fala funcional são recentes e datam do pós-guerra com a criação do Blissymbolics, por 
Charles Bliss. O sistema de símbolos Bliss foi desenvolvido para ser utilizado como 
uma comunicação universal, conforme relata Wolf (2009, p. 73): “Charles Bliss dedicou 
muito de sua vida para o desenvolvimento desta língua internacional que, segundo ele, 
poderia ser compreendida por todos ao redor do mundo. Ele desejava promover a paz 
mundial, eliminando a falta de compreensão entre pessoas falantes de diferentes 
línguas”. 
A discussão sobre a Comunicação Alternativa começa com a abordagem oralista 
que era predominante nas intervenções pedagógicas dos sistemas educacionais da 
época, sem uma metodologia específica para crianças com limitações na fala. Esta 
forma de se comunicar foi principalmente utilizada com pessoas surdas. Reily (2009, p. 
55), de acordo com Zangary, Lloyd, Vicker, “(...) destacam a importância que a língua 
 
19 
 
de sinais teve para a mudança de paradigma da educação especial (...) por intermédio 
de outros sistemas que não a oralidade”. Estes mesmos autores complementam que “a 
aceitação da língua de sinais teve grande repercussão nos processos educacionais de 
alunos não falantes sem alterações importantes, no final da década de 1950”. Percebe-
se um avanço na utilização de outras formas e estratégias de comunicação que não a 
oralista, pois, nesse período, estratégias com alternativas de comunicação para 
pessoas que não conseguiam se comunicar através da fala eram pouco conhecidas. 
Reyli (2009, p. 57) enfatiza que "Os cursos de formação em serviço, congressos, 
as vivências, a literatura eram distintos: as discussões e polêmicas eram pouco 
partilhadas o que dificultava o atendimento de alunos com deficiências múltiplas". Essa 
educação fragmentada não proporcionou avanços à socialização e compartilhamento 
de saberes, conhecimentos, práticas pedagógicas, estratégias de ensino, atendimento 
clínico e institucional, nem aprofundamento nos pressupostos teóricos e metodológicos. 
Pelosi (2008, p. 21) relata que, no Brasil, em 1959, “a Educação Especial se 
configurou como um sistema paralelo e segregado de ensino com ênfase na 
deficiência intrínseca do indivíduo, caracterizando o modelo médico”. Somente a partir 
da década de 1970, com o surgimento de novas concepções e pesquisas voltadas ao 
atendimento de pessoas com deficiência, que estas passam a ser vistas, além dos seus 
comprometimentos e limitações, também podem desenvolver suas potencialidades. 
Para os avanços na Educação Especial, o compartilhamento de saberes e inovações 
foram fundamentais para ruptura desses paradigmas. 
Wolf (2009, p. 73) enfoca que em 1971, no Canadá, um grupo de profissionais 
liderados por Shirley MacNaughton: “procurando por um meio de comunicação para 
crianças com problemas motores e sem comunicação oral, encontrou nesse material a 
possibilidade de ensinar e de se comunicar com seus alunos”. Algumas adaptações 
foram realizadas em conjunto com C. Bliss, e esse sistema passou a ser usado por 
crianças com problemas na comunicação. Já no Brasil, a utilização da comunicação 
alternativa/ampliada foi iniciada pela Associação Educacional Quero-Quero de 
Reabilitação Motora e Educação Especial, situada em São Paulo, em 1978. 
Na década de 1980, trabalhos com Comunicação Alternativa se desenvolveram 
principalmente nos Estados Unidos, Inglaterra e Austrália. Em 1981, Roxana Mayer 
Johnson (nos EUA) desenvolve o Sistema Pictográfico de Comunicação (Picture 
Communication Symbols). De acordo com Reily (2009 p. 57) “a comunicação alternativa 
foi se constituindo no campo dos distúrbios neuromotores, mais precisamente, sequelas 
 
20 
 
de paralisia cerebral, como uma forma de oferecer possibilidades de comunicação e 
constituição de linguagem para crianças e jovens não falantes na idade escolar”. 
Walter (2000, p.1) ressalta que “foi na década de 90 que a Comunicação 
Alternativa começa a ser questionada e implementada no campo cientifico, passando 
a compor a metodologia utilizada por pesquisadores de programas de pós-
graduação em educação especial”. 
Atualmente, em nosso país, existem inúmeros artigos, trabalhos, pesquisas e 
teses publicadas que abordam a Comunicação Alternativa em diferentes contextos. 
Sendo que a maioria apresenta resultados positivos na sua aplicação, fornecendo 
caminhos e subsídios para sua implementação, na perspectiva de uma inclusão 
responsável, numa visão construtivista, transdisciplinar e multidisciplinar que valoriza a 
diversidade e busca romper as barreiras existentes entra as dicotomias: ensino regular 
x ensino especial na construção de estabelecimentos de sistemas educacionais com 
qualidade de acordo com os preceitos constitucionais. 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síntese: Aspectos Legais de Amparo ao Atendimento Educacional 
Especializado (AEE) em Comunicação Alternativa (CA) 
 
 
 
 A Constituição Federal define, no Art. 205, “a educação como um direito de 
todos”. 
 A Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência nº 13.146, de julho de 2015, no 
Art. 27 contempla: “A educação constitui direito da pessoa com deficiência, 
assegurados, sistema educacional inclusivo em todos os níveis e 
aprendizado ao longo de toda a vida, (...), segundo suas características, 
interesses e necessidades de aprendizagem”. 
 
No Estado do Paraná: Instrução Nº 002/2012 – SUED/SEED – preconiza que o professor de Apoio 
à Comunicação Alternativa seja um profissional especializado, que atua no 
contexto de sala de aula (...). 
 Instrução nº 016/2011 – SEED/SUED – estabelece critérios para o 
atendimento educacional especializado em sala de recursos multifuncional, 
na Educação Básica – área da deficiência intelectual, deficiência física 
neuromotora (...). 
 
 
 
Nossa legislação sofreu a influência de dispositivos globais que tratavam 
da inclusão e do direito de acesso à educação. 
 
O que é o atendimento educacional especializado (AEE)? 
 
O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da 
educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos 
pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para 
a plena participação dos alunos, considerando suas 
necessidades específicas (SEESP/MEC, 2008). 
 
 
22 
 
MATERIAL DE APOIO PARA LEITURA – FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA 
 
 Aspectos Legais de Amparo ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) em 
Comunicação Alternativa (CA) 
 
 Para o presente projeto de implementação, analisaremos o que rege a lei sobre 
o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que é obrigatório e se constitui direito 
do aluno com deficiência nos sistemas de ensino. A legislação brasileira teve avanços 
significativos na concretização de novas políticas públicas referente à inclusão de 
alunos com deficiências. Muitos direitos foram assegurados e garantidos, entre eles o 
direito de igualdade de acesso e permanência na escola. A Constituição da República 
Federativa do Brasil (1988) define, no Art. 205, “a educação como um direito de todos”. 
A Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência nº 13.146, de julho de 2015, no Art. 27 
contempla, “A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados 
sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a 
vida, (...), segundo suas características, interesses e necessidades de 
aprendizagem”. 
Nossa legislação sofreu a influência de dispositivos globais que tratavam da 
inclusão e do direito de acesso à educação. A Convenção sobre os Direitos das 
Pessoas com Deficiência (2006), publicada pela ONU e promulgada no Brasil por meio 
do Decreto nº 6.949/2009, determina no art. 24, “que os Estados Partes reconhecem 
o direito das pessoas com deficiência à educação; e para efetivar esse direito sem 
discriminação, com base na igualdade de oportunidades, assegurarão um sistema 
educacional inclusivo em todos os níveis”. 
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394/96, no 
artigo 59, inciso “I - preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos 
alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas 
necessidades”. Já o Decreto nº 7.611/2011 dispõe sobre a educação especial e o 
atendimento educacional especializado, definindo no Art. 2º, § 2º “O atendimento 
educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a 
participação da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, 
atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial 
(...)”. 
 
23 
 
Algumas Instruções no Estado do Paraná, no contexto da Educação Especial 
na Perspectiva da Educação Inclusiva de amparo à Comunicação Alternativa, 
preveem, por meio da Instrução Nº 002/2012 – SUED/SEED, que o professor de Apoio 
à Comunicação Alternativa seja um profissional especializado, que atua no contexto 
de sala de aula, onde o apoio fundamenta-se na mediação da comunicação entre o 
aluno, grupo social e o processo de ensino e aprendizagem, cujas formas de 
linguagem oral e escrita se diferenciam do convencionado. 
A Instrução nº 016/2011 – SEED/SUED, estabelece critérios para o atendimento 
educacional especializado em sala de recursos multifuncional, na Educação Básica – 
área da deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do 
desenvolvimento e transtornos funcionais específicos. O profissional que atua nas 
salas de recursos deve ter formação em educação especial e essa modalidade de 
atendimento é ofertada em período contrário de matrícula do aluno na classe comum. 
A Secretaria de Estado da Educação, por meio do Departamento de Educação 
Especial do Estado do Paraná, repassou orientações aos NRES (Núcleos Regionais 
de Ensino) sobre as demandas na área de deficiência física neuromotora para o 
Auxiliar Operacional, que desempenha a função de apoio à locomoção, higiene e 
alimentação a alunos que, em decorrência de suas sequelas neurológicas, são 
dependentes nestas funções. O auxiliar operacional foi implantado para 
prioritariamente ajudar no atendimento realizado pelo professor de apoio, porém, em 
casos de alunos que já possuem comunicação oral, mas têm restrições físicas, 
permanece apenas o auxiliar operacional. 
Com relação às escolas especializadas, a resolução nº 3.600/2011 do Estado 
do Paraná autorizou a alteração da denominação das Escolas de Educação Especial 
para Escolas de Educação Básica, na modalidade de Educação Especial. 
Segundo o Decreto 7.611/2011, no Art. 14, §1º “Serão consideradas, para a 
educação especial, as matrículas na rede regular de ensino, em classes comuns ou 
em classes especiais de escolas regulares, e em escolas especiais e especializadas”. 
Sendo que os pais dos alunos com deficiência têm opção de escolha de matrícula de 
seus filhos. 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síntese: Tecnologia Assistiva (TA) com enfoque nos sistemas educativos 
 
 
Segundo Pelosi (2008, p. 40), “A Tecnologia Assistiva é composta por 
recursos e serviços. Na escola, o recurso é o equipamento utilizado pelo aluno que 
permite que ele realize uma tarefa. O serviço é a ação de avaliar, indicar, treinar e 
acompanhar o recurso de Tecnologia Assistiva”. 
O Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) conceitua Tecnologia Assistiva como uma 
área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que objetiva promover a 
funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, 
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, 
qualidade de vida e inclusão social, e engloba: 
 produtos; 
 recursos; 
 metodologias; 
 estratégias; 
 práticas e serviços. 
 
• Para as pessoas, a tecnologia torna as
coisas mais fáceis. Para as pessoas
com deficiência, a tecnologia torna as
coisas possíveis (RADABAUGH,
1993)
Reflexão:
 
25 
 
 
MATERIAL DE APOIO PARA LEITURA – FUNDAMENTAÇÂO TEORICA 
 
Tecnologia Assistiva (TA) com enfoque nos sistemas educativos 
 
A Tecnologia Assistiva é uma área interdisciplinar do conhecimento que busca 
promover autonomia e desenvolvimento de habilidades funcionais. A utilização dessas 
tecnologias nos sistemas educativos trouxe novas perspectivas de comunicação e 
aprendizagem. No entanto, destaca-se que sua utilização deve ser adequada às 
necessidades e especificidades individuais do aluno, e que a não utilização destes 
recursos pode prejudicar o seu desempenho. Para Bersch (2009, p. 181), “o 
desenvolvimento tecnológico traz respostas aos problemas funcionais encontrados por 
pessoas com deficiência e desenvolve para elas ferramentas ou práticas que agilizam, 
ampliam ou promovam habilidades necessárias do cotidiano”. 
Qualquer ferramenta usada como recurso para potencializar e facilitar a 
vida das pessoas com ou sem deficiências e limitações pode ser considerada 
tecnologia. No caso das pessoas com deficiência, as tecnologias são indispensáveis 
no processo de inclusão escolar porque podem potencializar o aprendizado e 
favorecer a participação promovendo a acessibilidade comunicacional, inclusão e 
melhor qualidade de vida. 
O Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) conceitua Tecnologia Assistiva como: 
 
(...) uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, 
queengloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e 
serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à 
atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades 
ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, 
qualidade de vida e inclusão social (BRASIL, COMITÊ DE AJUDAS 
TÉCNICAS (CAT), 2009 p. 9). 
 
A Tecnologia Assistiva é um modelo social e tecnológico que, por meio da 
funcionalidade de ajudas técnicas, busca a promoção da autonomia, independência, 
integração, valorização e inclusão social, não podendo se limitar a um recurso 
específico. Ela tem um campo de atuação abrangente, associada nas literaturas aos 
termos Tecnologia de Apoio, Ajudas Técnicas e Produtos Assistivos. Com relação a 
 
26 
 
estes termos, o CAT (2009 p.25-26) concluiu que não existe um consenso 
internacional sobre o emprego dos mesmos, nem um conceito único de TA. 
Segundo CAT (2009 p. 15), o conceito de Produtos Assistivos que substituiu o 
termo “ajudas técnicas” na ISO 9999:2007, “refere-se a qualquer produto (incluindo 
recursos, equipamentos, instrumentos, tecnologia e software) especialmente 
produzido ou geralmente disponível para prevenir, compensar, monitorar, aliviar ou 
neutralizar deficiências, limitações na atividade e restrições na participação”. 
Nas palavras de Pelosi (2008, p. 40), “A Tecnologia Assistiva é composta por 
recursos e serviços. Na escola, o recurso é o equipamento utilizado pelo aluno que 
permite que ele realize uma tarefa. O serviço é a ação de avaliar, indicar, treinar e 
acompanhar o recurso de Tecnologia Assistiva”. Neste contexto, professor e aluno têm 
papel fundamental, mas infelizmente muitos recursos e equipamentos não estão 
disponíveis na escola e muitos alunos e professores não têm acesso a essa tecnologia 
ou em alguns casos existe o recurso, mas os profissionais, por falta de formação e 
capacitação, não sabem fazer o uso desses recursos. 
O termo TA diz respeito a um conceito amplo e abrangente na promoção dos 
Direitos Humanos, um conhecimento que perpassa áreas como educação, saúde, 
indústria, tecnologia, entre outras. No contexto escolar, a TA sob a forma de AEE 
busca, por meio dos recursos de acessibilidade, promover e alcançar igualdade de 
direitos, participação social, autonomia, aprendizagem e independência em todos os 
aspectos da vida atendendo às necessidades e expectativas individuais dos alunos, 
para enfrentamento e superação de suas limitações e dificuldades de aprendizagem. 
 
 
 
27 
 
 
 
Síntese: Conceitualização e definição dos termos relacionados à 
Comunicação Alternativa (CA) 
 
Nos estudos nacionais e internacionais, podemos encontrar diferentes 
nomenclaturas que abrangem todas as formas de acessibilidade comunicativa e 
se referem à Comunicação Alternativa (CA), tais como: Comunicação Aumentativa 
e Alternativa (CAA), Comunicação Alternativa Ampliada (CAA), Comunicação 
Alternativa e Suplementar (CAS), Comunicação Suplementar e ou/Alternativa 
(CSA) e Sistemas Suplementares e/ou Alternativos de Comunicação (SSAC). 
 
 
 
*
• O trabalho com CA é interdisciplinar e envolve:
professores, equipe pedagógica, fonoaudiólogos,
psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas,
família e outros.*
• A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA destina-se a
pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em
defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua
habilidade de falar e/ou escrever. Schirmer (2004,
p.58) salienta que a “comunicação é alternativa
quando utiliza outro meio para se comunicar ao invés
da fala, devido à impossibilidade de articular ou
produzir sons adequadamente”.
 
28 
 
MATERIAL DE APOIO PARA LEITURA – FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA 
 
Conceitualização e definição dos termos relacionados à Comunicação Alternativa 
(CA) 
 
A CA fundamenta-se na ideia de possibilitar à pessoa com deficiência o 
estabelecimento de uma forma comunicativa substitutiva ou complementar, 
encontrando soluções através de recursos pedagógicos adaptados para minimizar 
limitações funcionais no processo comunicativo. A CA é uma área multidisciplinar 
que, segundo Deliberato (2009, p.9), refere-se a “um campo de atuação que se faz 
presente nos âmbitos educacional, clínico, hospitalar, acadêmico dentre outros, e que 
congrega profissionais e pesquisadores de diversas áreas como saúde, Educação, 
Artes e Ciências Exatas”. 
Assim, a CA é um recurso importante e fundamental no estabelecimento da 
comunicação de alunos que não conseguem de uma forma ou de outra falar. Aos 
poucos tem sido implementada para suplementar e complementar a fala, podendo 
favorecer a comunicação significativa e intencional. Schirmer (2004, p. 58) 
considera que “a comunicação é aumentativa quando o sujeito utiliza outro meio de 
comunicação para complementar ou compensar as deficiências que a fala apresenta, 
mas sem substituí-las totalmente”. 
As interações educativas e a aprendizagem são construídas por meio da 
linguagem e a comunicação tem papel fundamental no contexto educativo e social. A 
CA promove liberdade de expressão e escolha, faz com que o aluno saia do 
aprisionamento limitado pela deficiência. Conforme complementa Schirmer (2004, p. 
58), a “comunicação é alternativa quando utiliza outro meio para se comunicar ao invés 
da fala, devido à impossibilidade de articular ou produzir sons adequadamente”. 
O impedimento físico causa prejuízo na escrita, na linguagem e na 
comunicação, e a ausência de fala compromete significativamente a interação social. 
O maior desafio no ensino das crianças com tais restrições é encontrar uma maneira 
de possibilitar que elas se expressem, aprendam, se comuniquem, interajam 
socialmente, obtendo melhor qualidade de vida. 
Schirmer (2007, p. 58) ressalta que a Comunicação Alternativa e Ampliada 
(CAA) “é considerada uma área da prática clínica e educacional que se propõe a 
compensar (temporária ou permanentemente) a incapacidade ou deficiência do sujeito 
 
29 
 
com distúrbio severo de comunicação, valorizando todos os sinais expressivos para 
sua comunicação”. Como forma comunicativa, pode-se utilizar gestos, expressões 
faciais, o uso de pranchas de alfabeto, símbolos pictográficos, sistemas de 
computador com voz sintetizada, entre muitos outros recursos. 
O uso adequado e eficaz dos recursos CA na vida dos alunos com restrições 
na linguagem oral podem promover mudanças significativas e positivas em suas vidas. 
Conforme Schirmer (2007, p. 58), “O objetivo da CAA é tornar o sujeito com distúrbio 
de comunicação o mais independente e competente possível em suas situações 
comunicativas, podendo assim ampliar suas oportunidades de interação com os 
outros, na escola e na comunidade em geral”. Nesse contexto é importante valorizar 
todos os sinais expressivos do sujeito e ordená-los para o estabelecimento de uma 
comunicação rápida e eficiente. 
Para Deliberato (2015, p. 892), “A Comunicação é Suplementar quando a 
pessoa deficiente já tem habilidades comunicativas, mas estas não são suficientes 
para serem compreendidas por distintos interlocutores em diferentes meios 
ambientes”. E complementa que “a comunicação é alternativa na medida em que a 
pessoa deficiente utiliza de outros recursos, que não a fala nas diferentes intenções 
e preposições”. De acordo com esta autora, “a Comunicação Suplementar e 
Alternativa poderia abranger tanto às formas de comunicação que complementa, 
suplementa e/ou substitui ou a fala com vistas a suprir as necessidades linguísticas e 
a favorecer a interação”. 
Nos estudos nacionais e internacionais podemos encontrar diferentes 
nomenclaturas que abrangem todas as formas de acessibilidade comunicativa e se 
referem à Comunicação Alternativa (CA), tais como Comunicação Aumentativa e 
Alternativa (CAA), Comunicação Alternativa Ampliada (CAA), Comunicação 
Alternativa e Suplementar (CAS), Comunicação Suplementar e ou/Alternativa (CSA)e 
Sistemas Suplementares e/ou Alternativos de Comunicação (SSAC). 
Em síntese, o trabalho com CA é interdisciplinar e envolve: professores, equipe 
pedagógica, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, 
família e outros. A parceria e a comunicação entre todos os participantes desse 
processo, torna os atendimentos integrados e facilita o aprimoramento. 
Infelizmente, ainda existem muitas pessoas que não se beneficiaram dessa 
forma de Comunicação, por desconhecimento de sua aplicabilidade por parte de 
alguns profissionais e familiares, e são excluídas na sua forma de interação com o 
 
30 
 
mundo, e permanecem sem se fazer entender. Os que utilizam os recursos 
alternativos na sua comunicação aumentam a participação educacional e social. 
 
MATERIAL DE APOIO PARA LEITURA – FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA 
 
Contextos de uso e de utilização da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) 
 
A CAA pode ser utilizada por crianças, jovens, adultos e pessoas idosas 
impossibilitadas de se comunicar por meio da fala ou sem escrita funcional ou que 
apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas. Dessa forma, 
seu uso pode beneficiar pessoas com deficiência intelectual, deficiência física 
neuromotora e transtornos globais do desenvolvimento e outros. Algumas pessoas, 
dependendo do caso e da especificidade, podem utilizá-la temporariamente ou por 
toda a vida. 
A CAA destina-se a sujeitos de todas as idades, que não possuem fala 
e ou escrita funcional devido a disfunções variadas como, por exemplo: 
paralisia cerebral, deficiência mental, autismo, acidente vascular 
Síntese: Contextos de uso e de utilização da Comunicação Aumentativa e 
Alternativa (CAA) 
 
A CAA destina-se a sujeitos de todas as idades, que não possuem fala e 
ou escrita funcional. Algumas pessoas, dependendo do caso e da especificidade, 
podem utilizá-la temporariamente ou por toda a vida. 
Podem se beneficiar da Comunicação Alternativa (CA) pessoas com: 
 Deficiência física neuromotora: Lesão cerebral (paralisia cerebral ou 
deficiência neuromotora), Lesão medular (paraplegia/tetraplegias), 
Deficiências neuromusculares – Miopatias (distrofias musculares); 
 transtornos globais do desenvolvimento; 
 autismo; 
 deficiência intelectual; 
 acidente vascular cerebral; 
 traumatismo crânio encefálico, dentre outros. 
 
 
31 
 
cerebral, traumatismo cranioencefálico, traumatismo raquiomedular, 
doenças neuromotoras (como, por exemplo, à esclerose lateral 
amiotrófica), apraxia oral e outros. (SCHIRMER 2007, P. 59): 
 
Os alunos com as especificidades citadas podem receber atendimento em 
Escolas de Educação Básica, na Modalidade de Educação Especial ou em Escolas 
Comuns, com apoio do professor de comunicação alternativa, que é um profissional 
especializado para atuar nessa área em sala de aula em conjunto com o professor 
regente e com o auxiliar operacional (profissional que auxilia na alimentação, higiene 
pessoal e locomoção). 
Os alunos com graves restrições de linguagem também podem frequentar, em 
horário contrário ao da matrícula do ensino comum, as Salas de Recurso 
Multifuncional, onde recebem atendimento de profissional especializado. Este 
atendimento serve de suporte ao processo de inclusão, para que ocorram as 
modificações necessárias no atendimento itinerante, e o envolvimento e parceria com 
todos aqueles responsáveis pela inclusão. 
A inclusão educacional desses alunos exige que a escola faça adaptações no 
aspecto organizacional e pedagógico, para que esses alunos, com suas diversidades 
tão abrangentes e específicas, possam ter acesso às oportunidades educativas e 
sociais compatíveis com suas necessidades individuais. Cabe ressaltar a importância 
do trabalho em equipe, da participação e envolvimento da família. Para os educadores 
é essencial tempo, dedicação, planejamento, adaptação de materiais, e avaliações. 
 
 
32 
 
 
 
 
Síntese: Recursos e Estratégias da Comunicação Alternativa (CAA) 
 
Técnicas de seleção: 
 seleção direta; 
 varredura; 
 técnica de olhar (eye-gaze); 
 gestos, expressões faciais e expressões corporais. 
 
Sem tecnologia: 
 olhar; 
 gestos; 
 expressões corporais e faciais. 
 
Recursos de baixa tecnologia: 
 pranchas de comunicação; 
 cartões de comunicação; 
 mesa com símbolos; 
 pastas de comunicação; 
 porta documentos/cartões; 
 álbum de fotografia; 
 jogos adaptados; 
 objetos reais e miniaturas; 
 agendas e calendários; 
 cadernos de comunicação; 
 álbuns; 
 material escolar e didático adaptados, entre muitos outros. 
 
 
 
 
 
33 
 
 
MATERIAL DE APOIO PARA LEITURA – FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA 
 
Recursos e estratégias da Comunicação Alternativa (CAA) 
 
Antes de iniciar, definir e estabelecer o trabalho com o sistema CAA, é 
necessário conhecer o aluno, sua história, suas necessidades, avaliar na prática suas 
habilidades, porque esses apresentam níveis de competência linguísticas 
diversificados. Deve-se testar diferentes recursos e as possíveis barreiras e 
dificuldades que impedem o acesso ao conhecimento e ao estabelecimento da CAA 
são fundamentais. 
Segundo Zaporoszenko (2008, p. 10-11), para determinar qual sistema é mais 
útil e funcional é necessário verificar os seguintes aspectos: competência linguística, 
formas de expressão, habilidades (físicas, emocionais e cognitivas), as competências 
de autonomia pessoal, nível geral de conhecimento e os problemas de 
comportamento. 
Cabe ressaltar a importância dos professores do AEE e da escola comum na 
definição dos recursos que podem ser utilizados como facilitadores para a 
aprendizagem. Os recursos selecionados podem ser de alta ou baixa tecnologia. 
Como descreve Sartoretto (2011, p. 9), os “Recursos de baixa tecnologia são os que 
podem ser construídos pelo professor de AEE e disponibilizados ao aluno que utiliza 
na sala comum ou nos locais onde ele tiver necessidade deles”. Tais recursos são 
integradores e facilitadores de acesso social e educativo. Esta mesma autora pondera 
Recursos de média e alta tecnologia: 
 vocalizadores; 
 computadores; 
 teclados especiais; 
 mouses adaptados; 
 acionadores; 
 softwares especiais; 
 entre outros. 
 
 
34 
 
que os “Recursos de alta tecnologia são os adquiridos após a avaliação das 
necessidades do aluno, sob a indicação do professor de AEE”. 
Muitos materiais podem ser utilizados no início do estabelecimento da CA tais 
como objetos reais, miniaturas, fotografias, símbolos gráficos, podendo ser 
construídas pranchas, cartões, pastas, álbum, livros, agendas, calendários e jogos de 
comunicação entre uma infinidade de materiais que podem ser utilizados nas 
atividades educacionais. No trabalho com essas atividades diferentes técnicas de 
seleção podem ser utilizadas pelos alunos, como ressalta Schirmer (2007, p. 78) “As 
técnicas de seleção de símbolos é então definida como a forma pela qual o usuário 
escolhe os símbolos numa prancha de comunicação”. Complementa a autora que elas 
estão divididas em duas categorias: a seleção direta e de varredura, sendo que na 
seleção direta: 
 
(...) as técnicas mais comuns requerem que os indivíduos apontem ou 
toquem diretamente no símbolo. Pode-se apontar com o dedo ou com 
uma ponteira de cabeça ou luz fixada na cabeça. Diferentes partes do 
corpo, tais como o dedo do pé, punho ou cotovelo, também podem ser 
utilizadas para a seleção direta (SCHIRMER, 2007, p. 79). 
 
A técnica de olhar (eye-gaze), segundo Schirmer (2007, p. 79), “é geralmente 
um bom método para indivíduos com graves problemas físicos (...). O parceiro de 
comunicação se posiciona na frente do usuário, apresenta-lhe a prancha diante dos 
olhos. O usuário deverá então direcionar o olhar para o símbolo que corresponde à 
mensagem que deseja expressar”. 
Ainda segundo Schirmer (2007, p. 79), a técnica de varredura“exige somente 
que a pessoa tenha uma resposta controlável consistente, como sacudir a cabeça, 
bater um pé ou piscar os olhos”. Essa técnica necessita de um facilitador para apontar 
para os símbolos de forma sistemática, enquanto o usuário sinalizará quando o 
símbolo desejado for apontado. 
Segundo Sartoretto (2010 p.8), “Os recursos podem ser considerados ajudas, 
apoio e também meios utilizados para alcançar um determinado objetivo; são ações, 
práticas educacionais ou material didático projetados para propiciar a participação 
autônoma do aluno com deficiência (...)”. Esses recursos visam alcançar determinado 
objetivo para que as pessoas com deficiência participem de forma autônoma e 
ativamente no seu percurso escolar. 
 
35 
 
O professor deve ter bem definido, após uma avaliação criteriosa e 
conhecimento profundo das possibilidades que o aluno é capaz de desenvolver, a 
construção de uma comunicação efetiva e eficaz, bem como conhecimento e utilização 
de materiais, recursos, estratégias, metodologias, currículo adaptado, objetivos e a 
forma mais apropriada e adequada de como avaliar crianças que não falam e não 
possuem escrita funcional. 
 
 
 
 
36 
 
 
Síntese: Conceituando alguns termos relacionados à deficiência 
neuromotora 
 
Trecho do filme meu pé esquerdo: 
Link: http://migre.me/vHRCu 
Sinopse: O filme narra a história real de Christy Brown, escritor e artista plástico, 
um dos filhos de uma numerosa família irlandesa. Christy teve paralisia cerebral, 
com comprometimentos em todos os movimentos do corpo, apresentando maior 
mobilidade no pé esquerdo. O filme é uma história linda e emocionante que celebra 
a superação imposta pela deficiência e pela sociedade. 
 
Deficiência física neuromotora: 
 Lesão cerebral (paralisia cerebral ou deficiência neuromotora); 
 Lesão medular (paraplegia/tetraplegias); 
 Deficiências neuromusculares - Miopatias (distrofias musculares). 
 
Encefalopatia Crônica não Progressiva da Infância (Paralisia Cerebral) 
 
Causas Pré-natais - Ocorrem antes do nascimento: 
 Doenças infecciosas contraídas pela mãe como: a rubéola, o sarampo, a 
sífilis, o herpes, a hepatite epidêmica, meningite, toxoplasmose... 
 Uso indevido de álcool ou outros tipos de drogas; 
 Pressão alta; 
 Ameaça de aborto, choque direto (tombos e pancadas) no abdômen; 
 Uso de remédios, sem indicação médica; 
 Doenças ou intoxicações intra-uterinas; 
 Manobras abortivas mal controladas; 
 
Segundo a Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência, nº 13.146, no seu Art. 2°, 
“Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo 
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma 
ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em 
igualdade de condições com as demais pessoas”. 
 
 
A Organização Mundial de Saúde (1999) descreve a paralisia cerebral (PC) ou 
encefalopatia crônica não progressiva da infância como decorrente de lesão 
estática, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal, que afeta o sistema nervoso 
central em fase de maturação estrutural e funcional. 
 
 
37 
 
 
 
 
 Uso de remédios, sem indicação médica; 
 Doenças ou intoxicações intra-uterinas; 
 Manobras abortivas mal controladas; 
 Entre outras. 
 
Causas Perinatais - Advém de uma lesão no tecido neural durante o 
nascimento: 
 Anoxia (falta de oxigênio no cérebro). Acontece quando o bebê demora 
para respirar, lesionando algumas partes do cérebro; 
 Asfixia por obstrução do cordão umbilical; 
 Anestesia administrada em quantidade excessiva ou em momento 
inoportuno; 
 Parto demasiadamente demorado; 
 Traumatismos ocorridos pelo uso de fórceps; 
 Mudanças bruscas de pressão devido a uma cesariana; 
 Prematuridade e baixo peso; 
 Entre outras. 
 
Causas Pós natais – Podem ocorrer aproximadamente durante os três primeiros 
anos de vida, ou seja, enquanto o sistema nervoso encontra-se em 
desenvolvimento. 
 Infecções cerebrais causadas pela meningite ou encefalite; 
 Traumatismos crânios-encefálicos; 
 Acidentes anestésicos; 
 Desidratação com perda significativa de líquidos; 
 Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas; 
 Sarampo; 
 Desnutrição; 
 Entre outras. 
 
 
38 
 
 
MATERIAL DE APOIO PARA LEITURA: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Conceituando alguns termos relacionados à deficiência neuromotora 
 
Segundo a Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência, nº 13.146, no seu Art. 2°, 
“Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo 
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação 
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. 
Conforme definição no Portal Dia a Dia Educação da SEED (2016), o termo 
neuromotora reporta-se às deficiências ocasionadas por lesões nos centros e vias 
nervosas que comandam os músculos. Podem ser causadas por infeções ou por 
lesões ocorridas em qualquer fase da vida da pessoa ou por uma degeneração 
neuromusculares cujas manifestações exteriores consistem em fraqueza muscular, 
paralisia ou falta de coordenação. Atualmente é difícil encontrar uma classificação que 
inclua todos os possíveis distúrbios motores, sendo elencados os quadros de maior 
incidência em alunos matriculados e que requerem um apoio mais intenso, tais como: 
lesão cerebral (paralisia cerebral ou deficiência neuromotora), lesão medular 
(paraplegia/tetraplegias), deficiências neuromusculares-miopatias (distrofias 
musculares). 
Vários autores consideram o termo Paralisia Cerebral (PC) inadequado, 
uma vez que significaria o estacionamento total das atividades motoras e mentais, 
o que não é o caso. Atualmente, tem-se utilizado o termo Encefalopatia Crônica 
Não Progressiva ou Não Evolutiva. 
O termo (PC) é muito utilizado na literatura e em leis. Segundo Madeira 
(2009, p. 146), “o extenso e universal uso do termo PC, até mesmo como título de 
periódicos respeitáveis, e o seu reconhecimento por associações e congressos em 
todo mundo, seria melhor continuar a utilizá-lo, contudo, respeitando-se as 
condições atribuídas pelas acepções usuais”. 
 
 
 
39 
 
Como registram as autoras Madeira e Carvalho, (2009, p. 143), “A Organização 
Mundial de Saúde (1999) descreve a paralisia cerebral (PC) ou encefalopatia crônica 
não progressiva da infância como decorrente de lesão estática, ocorrida no período 
pré, peri ou pós-natal, que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação 
estrutural e funcional”. 
Essa deficiência é causada por lesões no cérebro reconhecendo-se como 
causas os agravos ao sistema nervoso central (SNC) e a gravidade irá depender 
de qual parte do cérebro foi lesionada ou foi mais abrangente. Após a lesão, ocorrem 
alterações posturais e na coordenação dos movimentos de distintas partes do 
corpo, podendo vir acompanhada de outros comprometimentos nas suas 
capacidades linguísticas, alteração ou ausência de linguagem, que alteram 
significativamente as habilidades comunicativas. 
Como descrevem Ciasca, Moura-Ribeiro e Tabaquim (2006 p. 409), “A primeira 
descrição dessa encefalopatia caracterizada por rigidez muscular com predomínio 
em membros inferiores foi apresentada por William John Little, em 1843, sendo a 
expressão PC introduzida por Sigmund Freud e a seguir consolidada na literatura por 
Phelps”. 
Alunos com paralisia cerebral (PC) com comprometimentos motores 
acentuados podem ter limitação na comunicação e nas suas ações interpessoais. 
Assim, a utilização da CA pode proporcionar um meio alternativo de substituição da 
comunicação oral. 
No trabalho com alunos com paralisia cerebral, deve-se observar o 
comprometimento motor e as funções que o mesmo é capaz de realizar. Como enfatiza 
Madeira (2009, p. 143), “A classificação baseadanas alterações clínicas do tônus 
muscular e no tipo de desordem do movimento pode produzir o tipo espástico, 
discinético ou atetóide, atáxico, hipotônico e misto”. 
Como registram Leite e Prado (2004, p. 42-43), considerando a extensão e 
intensidade do distúrbio motor, conceituam as formas clínicas da paralisia cerebral que 
seriam: hemiplegia, hemiplegia bilateral (tetra ou quadriplegia), diplegia, discinesia, 
ataxia e formas mistas. 
Vários autores consideram o termo Paralisia Cerebral (PC) inadequado, uma 
vez que significaria o estacionamento total das atividades motoras e mentais, o que 
não é o caso. Atualmente, tem-se utilizado o termo Encefalopatia Crônica Não 
Progressiva ou Não Evolutiva. Contudo, segundo Madeira (2009, p. 145) “o termo 
 
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Paralisia Cerebral ainda é útil para diferenciar a PC das Encefalopatias Crônicas 
Progressivas, que derivam de patologias com degeneração contínua”. O termo (PC) é 
muito utilizado na literatura e em leis embora muitos estudiosos considerem esse 
termo como inadequado e utilizam somente o termo encefalopatia crônica não 
progressiva da infância. 
 Ainda segundo Madeira (2009, p. 146), “o extenso e universal uso do termo 
PC, até mesmo como título de periódicos respeitáveis, e o seu reconhecimento por 
associações e congressos em todo mundo, seria melhor continuar a utilizá-lo, contudo, 
respeitando-se as condições atribuídas pelas acepções usuais.
 
 
 
 Título: Comunicação Alternativa no Contexto Escolar – texto com orientações; 
 Horas previstas: 2 horas (não presencial). 
 
OBJETIVOS 
 
 Contribuir com algumas sugestões, orientações, metodologias e adaptações de 
materiais e avaliação, para os professores utilizarem em suas práticas 
pedagógicas, com um aluno do 6º ano com deficiência física neuromotora 
(paralisia cerebral), sem fala e escrita funcional, que utiliza a Comunicação 
Alternativa (CA) no contexto educacional; 
 Realizar a leitura de texto com informações e sugestões referentes ao aluno do 
6º ano que utiliza a Comunicação Alternativa (CA) como ferramenta de 
aprendizagem; 
 Fornecer subsídios, com algumas informações e sugestões para docentes e 
equipe pedagógica, sobre trabalho pedagógico e encaminhamentos 
metodológicos; 
 Propor uma reflexão ao final do texto; 
 Estimular os professores para que contribuam com sugestões. 
 
JUSTIFICATIVA: 
 
Diante de todos os aspectos que envolvem a Comunicação Alternativa (CA), 
percebemos a necessidade de ações reflexivas ao tema proposto, junto aos 
educadores que trabalham diretamente com alunos que a utilizam, a fim de promover 
novas possibilidades de atuação no âmbito pedagógico. É importante que os 
professores e equipe pedagógica tenham algumas orientações e sugestões sob as 
múltiplas possibilidades de compreensão e atuação, que envolvem a Comunicação 
Alternativa (CA), no Contexto Escolar, como prática educativa e como ferramenta 
inclusiva. 
3º Encontro
 
42 
 
 
ESTRATÉGIAS: 
 
 Texto para leitura que será entregue aos participantes, com algumas 
informações e orientações sobre o aluno matriculado no 6º ano que utiliza a 
CA. Após a leitura, deverá ser fixado na contracapa do livro de chamada, para 
que no caso de troca de professores, eles tenham informações sobre o aluno; 
 Os professores poderão fazer comentários e sugestões com referência ao texto 
com orientações. 
 
Obs: Texto a ser entregue para os professores(as) e após leitura ser fixada na 
contracapa do livro de chamada: 
 
PROFESSOR(A) NA TURMA TEM UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA 
NEUROMOTORA QUE UTILIZA A COMUNICAÇÂO ALTERNATIVA (CA) 
 
Algumas sugestões e orientações: 
 
O aluno (nome) do 6º ano têm deficiência física neuromotora (paralisia cerebral) 
baixa visão, DV - cortical (deficiência visual) com miopia e astigmatismo, com 
comprometimentos na fala e sem escrita funcional, e que utiliza a Comunicação 
Alternativa no contexto educacional, o mesmo apresenta comprometimentos motores 
acentuados, não possui controle adequado dos movimentos, necessita de cadeira de 
rodas especial e total dependências em suas AVAs (atividade da vida autônoma 
diária), como higiene, alimentação e locomoção. 
Ele recebe apoio da professora de comunicação alternativa em sala de aula, 
apoio da professora da sala de recursos multifuncional em período contrário de 
matrícula na classe comum e do auxiliar operacional, que desempenha a função de 
apoio à locomoção, higiene e alimentação. 
Como Comunicação Alternativa (CA), a resposta “SIM” é manifestada por meio 
de expressões corporais, tais como beijo, sorriso e de uma agitação eufórica 
demonstrando que está gostando ou concorda com o que lhe é proposto, entre outras. 
A resposta “NÂO” ou que não está gostando é manifestada através do choro, virar o 
 
43 
 
rosto, piscar e mostrar muito a língua entre outras expressões perceptíveis no trabalho 
diário com o mesmo. Tem vocalizado mais como resposta as palavras “SIM” e “NÃO”. 
Vocaliza algumas palavras, possui muita dificuldade na articulação das palavras que 
na maioria das vezes são incompreensíveis. 
No trabalho pedagógico, quando são mostradas 2 (duas) opções de fichas, 
imagens, figuras, palavras, frases e questões com alternativas no campo visual do 
aluno, como resposta ele direciona o olhar para a ficha que ele acha correta, neste 
encaminhamento devem sempre ser respeitadas as limitações de seu campo visual. 
Em alternativas de múltipla escolha, são fornecidas opções entre 3 (três) e 5(cinco) 
alternativas, sendo que 3 (três) são mais eficazes e menos cansativas, onde a 
professora lê as questões e fala os números ou as letras correspondentes as 
alternativas, ou a professora aponta as alternativas e ele escolhe qual é a resposta 
que ele considera correta por meio da comunicação estabelecida. Foi iniciado trabalho 
de varredura no computador, com o objetivo de registro pessoal por meio de 
expressões faciais, mas ele ainda não domina esta forma de comunicação. 
 
Importante: 
 O aluno deve ter igualdade de tratamento no que refere aos direitos, deveres, 
normas, regulamentos combinados, disciplina e demais aspectos da vida 
escolar, devendo ser sempre respeitadas as limitações impostas pela sua 
deficiência; 
 Evitar a superproteção onde evidencia o conceito de desigualdade ou da 
menos valia perante os colegas; 
 O professor deve permitir ao aluno melhor ângulo de visão possível dentro do 
seu campo visual, aproximando, afastando ou direcionando os materiais 
trabalhados; 
 As letras e gravuras devem ser escritas e afixadas respeitando o tamanho 
adequado à percepção residual do aluno, evitar letras muito pequenas e figuras 
e imagens sem nitidez; 
 O aluno deve ficar sentado na frente, pois isto facilita sua atenção e integração 
na turma. As demonstrações e apresentações deverão ser realizadas no centro 
da sala; 
 
44 
 
 Preocupar-se menos com a velocidade da aprendizagem, mas dar ênfase ao 
progresso contínuo e seguro; 
 Oportunizar tempo suficiente para realização das atividades e avaliações, 
podendo atingir os objetivos comuns ao grupo em um período de tempo maior 
ou com atividades complementares individuais; 
 A aprendizagem cooperativa é importante, estimular a participação em grupos 
alternados; 
 A iluminação é uma condição necessária para a visão, seja com mais 
intensidade ou menos, conforme a peculiaridade do aluno, sempre perguntar 
se o mesmo está conseguindo ver o que está sendo trabalhado, e dentro da 
comunicação estabelecida ele dará a resposta; 
 Tomar cuidado com materiais fotocopiados. A qualidade do material é que vai 
determinar a qualidade da imagem e entendimento do mesmo; 
 O uso prolongado da visão do aluno com baixa visão pode resultar numa 
redução temporária da eficiência por causa da fadiga visual usada para usar e 
interpretar as pequenas informações visuais recebidas. Há variação da visão 
de um momento, de um

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