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Teoria Geral do Estado e Sociedade


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Semana 1
A Teoria Geral do Estado é uma parte fundamental do Direito Constitucional, abordando temas essenciais sobre o Estado e a política. Autores como Sahid Maluf e Paulo Bonavides fornecem diferentes perspectivas sobre o assunto.
Maluf destaca que a Teoria Geral do Estado é uma ciência cultural, sociológica, e não política, visando compreender a estrutura, funções e evolução do Estado. Ele enfatiza a interseção entre questões políticas e estatais, enquanto Bonavides analisa o tema através de prismas filosófico, sociológico e jurídico.
No aspecto filosófico, Bonavides explora questões sobre a origem e essência do Estado, enquanto no sociológico, discute o poder, os partidos políticos e a administração pública. No prisma jurídico, destaca-se o pensamento de Hans Kelsen, que considera Estado e Direito como indissociáveis.
Além disso, Bonavides ressalta a relação da Ciência Política com outras disciplinas, como o Direito Constitucional, a Economia, a História e a Sociologia, argumentando que o conhecimento interdisciplinar é fundamental para compreender as complexidades políticas e sociais.
Semana 2 e 3 
O texto aborda a definição de sociedade segundo José Pedro Galvão de Sousa, destacando três elementos: união de homens, fim comum e autoridade. Além disso, são apresentadas as teorias sobre os fundamentos da sociedade, como a interpretação organicista, mecanicista e eclética. Discute-se a evolução das sociedades, começando pela família como a primeira sociedade necessária e natural, até a formação da sociedade política, cujo propósito é manter a ordem e harmonizar os interesses dos grupos sociais. Por fim, ressalta-se o papel do Estado em garantir o bem comum e evitar o predomínio egoístico de alguns grupos.
Semana 4 e 5
O termo "Estado", etimologicamente relacionado à estabilidade, é conceituado juridicamente como a organização institucional de um povo em um território determinado, submetido a um poder soberano. A definição do conceito tem sido objeto de diversas abordagens doutrinárias ao longo do tempo, destacando-se as perspectivas de autores como Sahid Maluf e José Pedro Galvão de Sousa.
As teorias sobre a origem do Estado incluem abordagens naturalistas, familiares, contratualistas, patrimoniais e baseadas na força. O Estado pode surgir de maneira originária, secundária ou derivada, e sua extinção pode ocorrer quando há ausência de elementos constitutivos como população, território e governo.
Os elementos do Estado, conforme o entendimento jurídico, incluem a população, o território e o governo, sendo essenciais para sua caracterização. A soberania, nacionalidade e finalidade são características fundamentais do Estado, destacando-se a soberania como a capacidade de autodeterminação do governo, a nacionalidade como o vínculo jurídico-político entre o indivíduo e o Estado, e a finalidade centrada no bem comum, entendido como o conjunto de condições para a realização dos objetivos individuais e coletivos.
Semana 6
A legitimidade do poder político é um conceito multifacetado que envolve a conformidade com o direito (legalidade) e a aceitação de valores e crenças da sociedade (legitimidade). Segundo autores como Paulo Bonavides e José Pedro Galvão de Sousa, a legalidade se refere à conformidade estrita com as leis e a ordem jurídica vigente, enquanto a legitimidade vai além, considerando a valoração e aceitação do poder pela sociedade.
Historicamente, a relação entre legalidade e legitimidade tornou-se clara após eventos como a revolução francesa e o nacional-socialismo alemão. Filosoficamente, a legitimidade está ligada a preceitos fundamentais que justificam ou invalidam o poder. Sociologicamente, Max Weber distingue formas de legitimidade: carismática, tradicional e legal. Juridicamente, a legitimidade implica em uma presunção de juridicidade e obediência condicional.
José Pedro Galvão de Sousa explora a origem divina do poder, títulos primitivos e derivados de aquisição do poder, incluindo eleição, sucessão, conquista e prescrição. Destaca-se que a legitimidade histórica pode entrar em conflito com a legitimidade jurídica, especialmente quando uma Constituição positiva diverge da Constituição histórica e natural do país.
Em suma, a legitimidade do poder político transcende o mero formalismo jurídico e envolve uma complexa interação entre história, filosofia, sociologia e direito.
Semana 7 e 8
No âmbito jurídico, o governo é definido como o conjunto de funções estatais organizadas para assegurar a ordem jurídica. Essas funções variam conforme sua origem, desenvolvimento e extensão de poder.
Origem: Governos de direito são estabelecidos conforme a lei, enquanto os governos de fato são impostos por meios ilegais, como violência ou fraude.
Desenvolvimento: Governos podem se desenvolver legalmente, obedecendo ao ordenamento jurídico, ou despoticamente, guiados pelos interesses dos governantes.
Extensão do poder: Governos constitucionais atuam dentro dos limites da Constituição, enquanto os absolutistas concentram o poder em um único órgão.
Diversos pensadores políticos propuseram classificações das formas de governo. Aristóteles distingue entre boas e desvirtuadas, Maquiavel entre monarquia e república, Montesquieu entre monarquia, república e despotismo, e Hans Kelsen entre autocracia e democracia.
Semana 9 e 10
No âmbito jurídico, é essencial distinguir entre Estado e governo. O Estado distribui o poder político de diferentes maneiras em seu território, dando origem às "formas de Estado", que definem como esse poder é organizado geograficamente.
As formas de Estado incluem os Estados simples (unitários) e os compostos (federação e Estados compostos). Os Estados simples, como o unitário centralizado e o descentralizado, caracterizam-se por uma única soberania em uma nação, podendo variar na autonomia dos órgãos administrativos.
Já os Estados compostos englobam a confederação, a união incorporada, a união pessoal e a união real, em que várias soberanias coexistem em uma única nação ou se fundem para formar uma nova entidade.
A federação é uma união perpétua e indissolúvel de Estados autônomos sob uma Constituição, formando uma pessoa de Direito Público Internacional. No regime federal, há uma repartição interna de atribuições governamentais entre os Estados membros, com proibição de secessão.
Os regimes de governo, como o parlamentarismo e o presidencialismo, definem o relacionamento entre os Poderes Legislativo e Executivo. No parlamentarismo, o chefe de Estado e o chefe de governo são distintos, enquanto no presidencialismo, o presidente acumula ambas as funções. Destaca-se ainda o semipresidencialismo, que compartilha o poder executivo entre um presidente e um primeiro-ministro.

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