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Aula 2 – Método Gráfico – Gabarito dos exercícios Solução do exercício 2.1: a) Observe que a restrição 𝑥2 ≤ 10 é redundante. Em outras palavras, se ela não existisse, o conjunto de soluções viáveis seria o mesmo. b) Ponto extremo viável Interseção das retas Coordenadas 𝐴 𝑥1 = 0 e 𝑥2 = 0 (0,0) 𝐵 𝑥2 = 0 e 3𝑥1 + 2𝑥2 = 14 ( 14 3 , 0) 𝐶 3𝑥1 + 2𝑥2 = 14 e −2𝑥1 + 𝑥2 = 3 ( 8 7 , 37 7 ) 𝐷 𝑥1 = 0 e −2𝑥1 + 𝑥2 = 3 (0,3) c) Note que a curva de nível que toca a região de soluções viáveis 𝐹 com maior valor de 𝑧 toca apenas no ponto 𝐵 = ( 14 3 , 0), indicando que este ponto representa a solução ótima do problema. d) O modelo é viável e não é ilimitado. Logo, pelo menos uma solução ótima do problema é um dos pontos extremos viáveis. Assim, poderíamos encontrar a solução ótima enumerando os pontos extremos ao invés de desenhar as curvas de nível: Ponto extremo viável Valor de 𝑧 𝐴 = (0,0) 3 × (0) + 0 = 0 𝐵 = ( 14 3 , 0) 3 × ( 14 3 ) + 0 = 14 𝐶 = ( 8 7 , 37 7 ) 3 × ( 8 7 ) + 37 7 = 61 7 𝐷 = (0,3) 3 × (0) + 3 = 3 Observe que o ponto 𝐵 é realmente aquele que gera o maior valor de 𝑧. Solução do Exercício 2.2: a) Note que a região de soluções viáveis é apenas o segmento 𝐴𝐵̅̅ ̅̅ . Isto aconteceu porque o problema possui a restrição de igualdade 𝑥1 + 𝑥2 = 9. b) Ponto extremo viável Interseção das retas Coordenadas 𝐴 𝑥1 + 𝑥2 = 9 e −2𝑥1 + 𝑥2 = 6 (1,8) 𝐵 𝑥1 + 𝑥2 = 9 e −𝑥1 + 𝑥2 = 2 ( 7 2 , 11 2 ) c) Note que a curva de nível que toca a região de soluções viáveis 𝐹 com menor valor de 𝑧 toca apenas no ponto 𝐵 = ( 7 2 , 11 2 ), indicando que este ponto representa a solução ótima do problema. Obs: O vetor destacado na figura é uma representação do vetor (2,3) (coeficientes da função objetivo). Na figura, tal vetor serve apenas para mostrar que as curvas de nível são paralelas pois este vetor é ortogonal a elas. d) O modelo é viável e não é ilimitado. Logo, pelo menos uma solução ótima do problema é um dos pontos extremos viáveis. Assim, poderíamos encontrar a solução ótima enumerando os pontos extremos ao invés de desenhar as curvas de nível: Ponto extremo viável Valor de 𝑧 𝐴 = (1,8) 2 × 1 + 3 × 8 = 26 𝐵 = ( 7 2 , 11 2 ) 2 × 7 2 + 3 × 11 2 = 23,5 𝐶 = ( 8 7 , 37 7 ) 3 × ( 8 7 ) + 37 7 = 61 7 𝐷 = (0,3) 3 × (0) + 3 = 3 Observe que o ponto 𝐵 é realmente aquele que gera o menor valor de 𝑧. Solução do Exercício 2.3 Vamos inicialmente desenhar o conjunto de soluções viáveis e as curvas de nível do novo modelo: Note que podemos aumentar o valor de 𝑧 o quanto queremos e ainda assim as curvas de nível continuam tocando a região de soluções viáveis. Logo, o modelo agora passa a ser ilimitado. Solução do Exercício 2.4 Vamos inicialmente desenhar o conjunto de soluções viáveis e as curvas de nível do novo modelo: Note que a curva de nível que toca a região de soluções viáveis 𝐹 com maior valor de 𝑧 toca a região no segmento 𝐵𝐶̅̅ ̅̅ , indicando que qualquer ponto deste segmento (incluindo os extremos) representa uma solução ótima do problema. Assim, podemos dizer que o modelo agora tem múltiplas soluções ótimas.