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FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS CURSO DE PSICOLOGIA TURMA 00627A03 BRUNA CAROLINE – RA: 5730384 CRISTIANE DA CRUZ FERREIRA – RA: 4873658 FERNANDA MORAES – RA: 6093523 GABRIEL BEZERRA VICENTE – RA: 3921364 LARISSA BOTELHO ALONSO SERRANO – RA: 6546109 MARCELA BREVIGLIERI DOS SANTOS – RA: 6518006 MARIA AUGUSTA PRATES – RA: 2571450 MAYRA JENNIFER – RA: 2740722 MIRIÃ PALMEIRA DE SOUZA – RA: 2436792 ROBERTA SAVIANO MENEGATTI – RA: 1683135 THAIS SABRINA P. PAGLIARIN – RA: 6050168 VIVIAN SHIZU MIZUTANI – RA: 1668694 WALQUIRIA CRUZ – RA: 5853394 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE: BRUXISMO E ANSIEDADE EM TEMPOS DE PANDEMIA COVID-19 PROF.ª CRISTIANE PASQUA PRUMES SÃO PAULO 2021 2 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO A SAÚDE: BRUXISMO E ANSIEDADE EM TEMPOS DE PANDEMIA COVID-19 Projeto desenvolvido como requisito na disciplina de PISC - Programa de Integração Saúde Comunidade, no curso de Psicologia, 7º semestre, da turma 006207A03 do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU, Campus Santo Amaro. Professora Orientadora: Cristiane Pasqua Prumes SÃO PAULO 2021 3 SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4 2. OBJETIVO ............................................................................................... 7 3. METODOLOGIA ..................................................................................... 7 4. O QUE É BRUXISMO ............................................................................. 8 4.1. PRINCIPAIS CAUSAS ......................................................................... 9 4.2. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS ................................................... 9 4.3. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ..................................................... 9 5. BRUXISMO E A PANDEMIA DE COVID-19 ....................................... 10 6. BRUXISMO E O SISTEMA NERVOSO CENTRAL ............................. 10 7. BRUXISMO E ANSIEDADE .................................................................. 11 8. INTERVENÇÃO ...................................................................................... 12 9. RESULTADOS ......................................................................................... 13 9.1. OBSERVAÇÃO DA REALIDADE ...................................................... 13 9.2. PONTO-CHAVE ................................................................................... 13 9.3. TEORIZAÇÃO ...................................................................................... 13 9.4. HIPÓTESE DE SOLUÇÃO ................................................................... 13 9.5. APLICAÇÃO A REALIDADE ............................................................. 13 10. CURIOSIDADES ................................................................................... 14 11. COMO O PROJETO CONTRIBUIU PARA NOSSA FORMAÇÃO .... 15 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 16 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................... 17 4 1. INTRODUÇÃO: Este projeto propõe-se a transmitir a população em geral, informações sobre o Bruxismo, relacionado a ansiedade, em tempos de pandemia de Covid-19, desenvolvendo um trabalho direcionado à promoção da saúde, baseada na metodologia da problematização através do Arco de Maguerez, No Brasil, o novo paradigma de ensino proposto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), dos cursos da área de saúde, se assenta no pressuposto da mudança do processo de ensino, dando protagonismo aos estudantes. As diretrizes preveem mudanças curriculares, que orientem uma formação profissional segundo as mudanças e princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando as necessidades de saúde, individuais e coletivas, reorientando o modelo assistencial, valorizando a promoção da saúde e salientando os seus determinantes sociais (Cotta, Rosangela Minardi Mitre, Costa, Glauce Dias Sá e Mendonça, Érica, 2013). O Programa de Integração saúde e comunidade, é uma disciplina curricular importante e obrigatória, aplicada pela Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), pois desenvolve os estudantes a obter um maior conhecimento e novos saberes, assim como a ativação da produção da mente coletiva, para atuação na saúde na comunidade, a partir do trabalho, em equipes multi e interprofissional, através dos cursos de Psicologia, Odontologia entre outros, contribuindo na formação integral do estudante, para a interação qualitativa junto a população e comunidade (PISC - Planejamento Pedagógico em sala de aula, 2021). A disciplina propõe-se a Integração da teoria-e-práxis para ações de promoção a saúde, prevenção de doenças, bem-estar e melhor qualidade de vida (QV) para a população. Nessa integração, construir e executar projetos de intervenção, em promoção a saúde com a comunidade, baseada em preceitos éticos para o exercício profissional na área da saúde (PISC - Planejamento Pedagógico em sala de aula, 2021). A promoção da saúde ocorre, quando a comunidade se apropria de conhecimentos necessários para melhoria da sua saúde e qualidade de vida, incluindo maior participação dos indivíduos no controle deste processo. O conceito de promoção da saúde, engloba os determinantes relacionados aos aspectos comportamentais, de estilo de vida, condições sociais e ambientais, em que as pessoas vivem e trabalham (KESSLER, Marciane et al.2018). Entre os principais marcos referenciais na temática, se destacam o Relatório Lalonde, publicado em 1974 no Canadá e a Carta de Ottawa, em 1986, resultado da Primeira Conferência Internacional de Promoção da Saúde, firmando-a como proposta a ser incorporada como diretriz, na formulação de políticas públicas de saúde. Estes movimentos influenciaram a reforma sanitária e a criação do SUS – Sistema único de Saúde no Brasil, que tem adotado a 5 Atenção Básica à Saúde – ABS, para implementar ações intersetoriais de promoção da saúde e prevenção de agravos (KESSLER, Marciane et al.2018). No Brasil, a expansão da ABS, ocorre prioritariamente por meio da Estratégia Saúde da Família - ESF, que apresenta desempenho positivo em relação ao modelo tradicional, atuando em território delimitado, com adstrição e acompanhamento longitudinal da população, permitindo oferecer acesso universal às orientações sobre estilos de vida saudáveis, estimulando a prevenção de doenças crônicas e transmissíveis (KESSLER, Marciane et al.2018). A saúde é o maior recurso para desenvolvimento social, econômico, pessoal, assim como uma importante dimensão de qualidade de vida. Na Atenção Básica - AB, destacam-se ações de promoção da saúde que visam ao empoderamento e autonomia do usuário, para o alcance de melhores condições de saúde e nesse contexto, com o intuito de romper com práticas predominantemente curativistas, várias discussões vêm acontecendo em torno da promoção da saúde (BEZERRA, Ítala Maria Pinheiro; SORPRESO, Isabel Cristina Espósito, 2016). Norteado por um conceito de saúde ampliado, envolvendo condicionantes e determinantes do processo saúde e doenças, não a saúde como ausência de doença, o documento sustenta indissolubilidade dos ajuntamentos entre população, e meio com base em uma abordagem socioecológica da saúde, entendida como um princípio orientador e estimulante da efetiva contemplação de questões relacionadas aos agravos que as injustiças sociais e os problemas ambientais, produzem na saúde, assim como a criação de ambientes favoráveis (BEZERRA, Ítala Maria Pinheiro, SORPRESO, Isabel Cristina Espósito, 2016). A OMS em 1946, define saúde como um estado completode bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade. Esta definição, mantida inalterada até à atualidade, pressupõe que a condição de saúde de um indivíduo é um conceito complexo, multidimensional e dinâmico. Para caracterizar-se, é necessário recolher informações sobre diferentes aspetos que, apesar de poderem ser considerados individualmente, apenas quando são alvo de uma análise em conjunto, fornecem informações para descrever o estado de saúde de um sujeito. De forma a melhor compreender e analisar os determinantes da saúde, são frequentemente agrupados de acordo com a literatura consultada, com maior ou menor número de categorias (CARRAPATO, Pedro, Correia, Pedro e Garcia, Bruno, 2017). Agrupa-se em cinco categorias: determinantes fixos ou biológicos (idade, sexo e fatores genéticos), econômicos e sociais (posição, estrato social, emprego, pobreza e a exclusão social), ambientais (como a qualidade do ar, água e ambiente social), estilos de vida (avaliando a alimentação, atividade física, tabagismo, álcool e comportamento sexual) e o acesso aos 6 serviços (como educação, saúde, serviços sociais, transportes e lazer (CARRAPATO, Pedro, Correia; Pedro e Garcia, Bruno, 2017). Em 1988, com a promulgação da atual Constituição Federal, o acesso à saúde através de um Sistema Único, passou a ser um direito social. A Lei 8.080/1990, instituiu o Sistema Único de Saúde - SUS, tendo como diretrizes e princípios, a universalidade de acesso em todos os níveis de assistência à saúde, equidade, sem preconceitos e privilégios de qualquer gênero, integralidade da assistência, participação da comunidade e descentralização político- administrativa. Também de 1990, a Lei 8.142/1990, entre outras providências, dispôs sobre a participação da comunidade na gestão do SUS, prevendo as Conferências e os Conselhos de Saúde, ratificando a defesa de participação social, proposta pela Reforma Sanitária (VIACAVA, Francisco et al, 2018). Embora a Carta Magna inaugure um SUS no qual se prevê que ações e serviços públicos de saúde sejam organizados de forma integrada, regionalizada e hierarquizada, também considera que a assistência à saúde seja livre à iniciativa privada. Além disso, definiu-se que quando as disponibilidades de recursos próprios não fossem suficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o SUS poderia recorrer, por contratos e convênios, aos serviços prestados pela iniciativa privada (VIACAVA, Francisco et al, 2018). Para o Ministério da Saúde, uma Equipe de Saúde da Família – ESF, deve ser composta minimamente por médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico e por Agentes Comunitários de Saúde - ACS, podendo ser incorporados a esta equipe mínima, o cirurgião dentista e o Auxiliar de Consultório Dentário - ACD, constituindo uma equipe de saúde bucal (Pavoni, Daniela Soccoloski e Medeiros, Cássia Regina Gotler, 2009). O processo de trabalho das equipes ESF, é caracterizado pelo trabalho interdisciplinar em equipe, pela valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral, resolutiva, pelo acompanhamento e avaliação sistemática das ações implementadas, visando a readequação do processo de trabalho (Pavoni, Daniela Soccoloski e Medeiros, Cássia Regina Gotler, 2009). A Agenda 2030, é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas, que propõe um pacto global em prol do desenvolvimento sustentável, onde seu principal intuito, é garantir o desenvolvimento humano e o atendimento às necessidades básicas do cidadão, por meio de um processo econômico, político e social, que respeite o ambiente e a sustentabilidade (MOREIRA, Marcelo Rasga et al.2019). Ratificada em 2015 por 193 países, essa Agenda é distribuída por 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, compostos por metas que devem ser cumpridas até o ano de 7 2030. Ampla, diversificada e demandando a interação de suas metas, tal proposta envolve uma diversidade de campos de atuação, que transitam pela erradicação da pobreza, da fome, saúde e bem-estar, educação, igualdade de gênero, acesso à água potável e saneamento básico, energia limpa, trabalho, crescimento econômico sustentável, redução das desigualdades sociais, sustentabilidade, inovações em infraestrutura, consumo responsável, cidades saudáveis, responsabilidade climática, redução das desigualdades, instituições eficazes e paz social (MOREIRA, Marcelo Rasga et al.2019). 2. OBJETIVO: Desenvolver um projeto na área de promoção da saúde, com foco na prevenção e redução dos danos causados pelo bruxismo, relacionado a ansiedade durante a pandemia de Covid-19. 3. METODOLOGIA: A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste projeto, foi a problematização através do Arco de Maguerez, contendo as seguintes etapas: ▪ Observação da Realidade; ▪ Ponto Chave; ▪ Teorização; ▪ Hipótese de Solução; ▪ Aplicação. Deve se considerar que devido os protocolos de segurança, a etapa de observação, não ocorreu in loco, portanto com o advento da Pandemia de Covid-19, os pontos–chave foram obtidos através de pesquisas na internet, redes sociais, artigos e informações da Literatura acadêmica, através das bases de dados: BVS - Biblioteca Virtual de Saúde, PEPSIC - Periódicos Eletrônico em Psicologia, SCIELO - Scientific Eletronic Library Online e Google Acadêmico. O projeto foi desenvolvido para a disciplina PISC – Programa de integração saúde comunidade das Faculdades Metropolitanas Unidas, Campus Santo Amaro, durante o período de agosto a novembro de 2021. Esta pesquisa terá caráter exploratório fundamentado no levantamento bibliográfico de artigos em revistas científicas já citados acima, com bases de dados nos últimos anos (2009 a 2021) e os descritores utilizados, como: ▪ Atenção Primária; ▪ Promoção da Saúde; 8 ▪ Educação; ▪ Saúde; ▪ Determinantes; ▪ Acesso aos serviços; ▪ Políticas públicas; ▪ Sistema Único de Saúde; ▪ Programa saúde da família; ▪ Desenvolvimento sustentável - ODS; ▪ Bruxismo; ▪ Ansiedade; ▪ Pandemia de Covid-19; 4. O QUE É BRUXISMO? Bruxismo ou briquismo, vem do grego βρυγμός [brýkhmós], se pronuncia brucsismo e é o ato de “ranger os dentes”. Essa condição de apertar ou cerrar os dentes, geralmente acontece subconscientemente à noite, enquanto indivíduo dorme, mas pode acontecer também durante o dia e é um hábito que pode desgastar, lascar ou fraturar os dentes, deixando-os muito sensíveis. A pressão nos músculos é tanta, que em alguns casos, causa dor de cabeça, pressão nas mandíbulas, podendo causar Disfunção da Articulação Temporomandibular - DAT, causando dor e comprometendo a mobilidade da articulação da mandíbula e dos músculos ao redor. Essa condição afeta 15% das crianças, homens e mulheres; Diversas enfermidades foram desencadeadas ou agravadas durante a pandemia da Covid-19 e boa parte, devido ao estresse e ansiedade, gerados pelas incertezas, tornando o bruxismo, mais frequente durante esse período e segundo a Organização Mundial da Saúde, o bruxismo afeta cerca de 84 milhões de brasileiros, o equivalente a 40% da população e de acordo com o Conselho Regional de Odontologia, o número de atendimentos por dentes fraturados, sem motivos aparentes, quase dobrou em 2021. Será que a ansiedade pode desencadear o bruxismo? Existe uma correlação grande entre o bruxismo e questões como depressão, ansiedade e estresse, além de todos esses fatores prejudicarem o sono. O bruxismo tem a ver com o seu estado mental SIM! 9 4.1. PRINCIPAIS CAUSAS: ▪ Fatores físicos, genéticos e psicológicos; ▪ Estresse e tensão; ▪ Ansiedade; ▪ Refluxo; ▪ Apneia do sono; ▪ Excesso de café, nicotina ou drogas; ▪ Problemas de má oclusão das arcadas dentárias; 4.2. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS: ▪ Ranger, fazer barulho ou apertar os dentes;▪ Estalos, crepitação e limitação de abertura ou fechamento da boca; ▪ Esmalte dentário desgastado ou trincado; ▪ Dentes quebrados, amolecidos ou soltos; ▪ Dor de cabeça, pescoço, mandíbula ou face, devido a contração dos músculos; ▪ Dor, zumbido ou pontada nos ouvidos; ▪ Recuo da língua; ▪ Sensibilidade nos dentes; ▪ Problemas posturais e cervicais; ▪ Alterações do sono. 4.3. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: É necessário um diagnóstico Clínico realizado por um profissional da área, e a partir da análise e diagnóstico, será recomendado o tratamento adequado a cada caso. Os tratamentos atuais são: ▪ Placa Oclusais (silicone ou acrílico): restringe os movimentos dos músculos, evitando o desgaste ou demais danos; ▪ Correção da mordida: alinhando a mordida através de coroas ou aparelhos ortodônticos; 10 ▪ Aplicação de Botox: a toxina botulínica age no tônus muscular aliviando a força excessiva feita durante o ato de ranger os dentes. A aplicação é rápida, indolor e dura em torno de 4 a 6 meses; ▪ Terapia psicológica e tratamento farmacológico: são indicados em casos mais graves. 5. BRUXISMO E A PANDEMIA DE COVID-19: A Covid-19, doença causada pelo coronavírus denominado SARS-CoV-2, foi identificada pela primeira vez na China, em dezembro de 2019. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde – OMS, declarou que a epidemia constituía uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional e em 11 de março de 2020, uma Pandemia. No Brasil, o Ministério da Saúde atuou imediatamente com estratégias, a partir da detecção dos rumores sobre a doença emergente (OLIVEIRA, Wanderson Kleber de et al.2020). As consequências Globais desta pandemia são inúmeras e envolvem além da saúde física, a saúde mental. 6. BRUXISMO E O SISTEMA NERVOSO CENTRAL: Através de um estudo realizado em 1980, por Clark,et.al, foi constatado que em média 70% dos pacientes com bruxismo relataram estar interligado a algum tipo de drogas ou substancias liberadas pelo organismo, diante do estresse e o uso de substâncias, como cocaína e anfetaminas, são atribuídas a interação com sistema serotoninérgico central, aumentando a atividade da serotonina no SNC - Sistema nervoso central, afetando o funcionamento do cérebro (Macedo, Cristiane Rufino, 2008). Sugere-se que o bruxismo seja passado por vários neurotransmissores no sistema nervoso central, principalmente pelo sistema dopaminérgico transmissor (Macedo, Cristiane Rufino, 2008). De acordo com artigo publicado em julho de 2021 pelo Jornal Of Clinical Medicine, uma pesquisa realizada com 1792 habitantes de Israel e Polônia, durante a pandemia de Covid- 19, relatou que o nível de estresse aumentou demasiadamente, aumentando os índices de pacientes com bruxismo (em 28%) e o consumo exagerado de antidepressivos (Moraes, Dayana Campanelli; Oliveira, Aleli Torres, 2015). 11 7. BRUXISMO E ANSIEDADE: Após a instalação da pandemia no Brasil, houve um alerta nos consultórios odontológicos. O estresse e a ansiedade gerados pelas incertezas e as medidas de isolamento social, gerou o aumento de pacientes com disfunções temporomandibulares. Em matéria publicada pelo jornal “O Estadão” em outubro de 2020, os dentistas reportaram uma crescente das fraturas dentárias, relacionados a ansiedade, em função do isolamento. Grande parte desses casos foi absorvida pela rede privada, pois o atendimento no sistema público foi restrito, resultando em uma queda no número de atendimentos de 80% comparado ao período anterior à pandemia (O Estadão, 2020). É bem estabelecida na literatura a associação do Bruxismo a questões psicológicas e a pacientes expostos a altos níveis de estresse, possuem seis vezes mais chances de relatarem essa disfunção (Almeida-Leite et al., 2020). Após, aproximadamente, um ano e cinco meses do início da Pandemia, ainda estamos vivenciando as consequências do isolamento e o caos mundial, devido a crescente dos quadros de infecções pulmonares, outras enfermidades acabaram deixadas de lado pela mídia, sem grande repercussão, a prevenção e o tratamento são mais difíceis, e quanto mais falamos de uma problemática, mais pessoas se atentam a reconhecer e a tratar dentro de suas realidades individuais. Este é o caso do bruxismo vinculado a ansiedade, que teve uma crescente intensa ao longo desses dias de quarentena. O aspecto psicológico foi grandemente abalado e esse impacto psicológico, foi documentado em um estudo desenvolvido na China, onde uma parcela significativa da população relatou ansiedade de níveis moderado a grave (Almeida Leite, et al., 2020), o que se relaciona diretamente aos casos de bruxismo um hábito para funcional onde o paciente range os dentes, de dia ou a noite, condição influenciada pela presença de doenças psicológicas e fatores psicossociais, como ansiedade, estresse e depressão (Przystańskaet al., 2019 | Emodi- Perlman et al., 2020). A ansiedade é, comumente, causada por fatores externos, sendo classificada por grande parte dos acometidos, por termos como: medo, incertezas, insegurança, sensação iminente por morte, a relação entre estresse e o funcionamento do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal – HPA, está diretamente ligado ao aparecimento do transtorno de ansiedade, e a desregulação deste eixo, tem enorme impacto pelos ambientes físicos e sociais, influenciando no processo de adaptação a novas situações (o estresse atua no eixo HPA, na ansiedade e nossas experiências, mudam o cérebro e pensamentos). 12 A pandemia trouxe inúmeros gatilhos para o aparecimento da ansiedade, atingindo eixos importantes da vida social, familiar, saúde, finanças e a liberdade de ir e vir, o que nos leva diretamente ao aumento dos casos de bruxismo. Em uma reportagem veiculada pelo jornal ‘’O Estadão’’ em outubro de 2020, vimos o aumento dos casos de bruxismo e fraturas dentárias, relatados pelos dentistas, associados a ansiedade provocada durante a quarentena. Casos atendidos pela rede privada de consultórios, afinal o sistema público de saúde ficou restrito devido a pandemia. Os casos de ansiedade aumentaram, e consequentemente os casos de bruxismo relacionados a ela, e pouco tem sido tratado ou até mesmo divulgado sobre o assunto. A prevenção e tratamento da ansiedade é fundamental para que possamos evitar a crescente dos casos de bruxismo, que podem causar consequências severas para a saúde buco, facilo, maxilar. Destacamos a importância de programas interdisciplinares, onde as disciplinas da saúde possam se integrar para a criação de intervenções e métodos para auxiliar a população, promovendo informações relevantes sobre a saúde, trazendo impactos positivos a qualidade de vida e prevenção a comorbidade. 8. INTERVENÇÃO: O tratamento odontológico dessa disfunção consiste em procedimentos que promovam a redução dos contatos dentais para funcionais, das dores faciais e articulares. A Placa oclusal mio relaxante é a mais utilizada, uma vez que o uso induzido ou côndilo, a adquirir uma posição estável na fossa mandibular. A placa estabilizadora é mais utilizada, objetivando induzir os côndilos para adquirirem uma posição estável na fossa mandibular. A literatura revisada é unânime em relatar que a função principal da placa consiste em erradicar como interferências oclusais, dentre estas a diminuição da tonicidade muscular, vinculada a terapia comportamental e a toxina botulínica, tem se mostrado um tratamento eficaz, aliviando o aperto e o rangido dental, e consequência, seus sintomas e a dor muscular. 13 9. RESULTADOS: 9.1. OBSERVAÇÃO DA REALIDADE: Aumento do bruxismo relacionado a ansiedade em tempos de Pandemia do Covid-19. 9.2. PONTO-CHAVE: Levar a informação para a população, sobre a associação do bruxismo com a ansiedade, suas causas,consequências, sinais, sintomas e tratamentos recomendados. 9.3. TEORIZAÇÃO: Conscientizar a população, que diversas enfermidades foram desencadeadas ou agravadas durante a pandemia de Covid-19, sendo boa parte devido ao estresse e ansiedade gerados pelas incertezas que estamos vivendo, tornando o bruxismo muito mais próximo e frequente. 9.4. HIPÓTESE DE SOLUÇÃO: Promover ações para a saúde física e mental com foco na prevenção e redução dos danos causados, já que estudos demonstram que o bruxismo atinge atualmente e em tempos de Pandemia, cerca de 84 milhões de brasileiros, o equivalente a 40% da população. 9.5. APLICAÇÃO A REALIDADE: Promovendo a saúde por meio de reeducação em saúde bucal, psicológica e emocional, melhora da qualidade do sono e consequentemente, a qualidade de vida (QV). Realizamos a coleta de informações em clínicas, conhecendo a realidade e a ligação do bruxismo com a ansiedade, criando uma um perfil na rede social, Instagram, promovendo conteúdos, ações, depoimentos, vídeos, animações e entrevistas. Nos sigam no Instagram: @bruxismona pandemia 14 10. CURIOSIDADES: ▪ NÃO tem cura e o objetivo do tratamento, é aliviar a dor e evitar problemas nos dentes; ▪ É possível conviver com o distúrbio, desde que orientado e seguindo à risca o tratamento, indicado por um profissional; ▪ Os tratamentos devolvem a qualidade de vida; ▪ Bruxismo é uma desordem funcional, relacionada a fatores genéticos, situações de estresse, tensão, ansiedade, problemas físicos de oclusão ou fechamento inadequado da boca; ▪ Um boa noite de sono e a prática de esportes, amenizam os sintomas; ▪ Ao usar máscara, deixe o rosto relaxado, isso ameniza os incômodos gerados; ▪ Evite roer unhas, pode ser um gatilho para a cefaleia e dor no rosto; ▪ George Clooney, Demi Moore, Zac Afron, Nany People, Juju Salimeni e Cleo Pires são alguns famosos que sofrem com o bruxismo; 15 11. COMO O PROJETO CONTRIBUIU PARA A NOSSA FORMAÇÃO? Trabalhar em grupo, diferente do que estamos habituados, já é uma situação delicada, ainda mais quando juntamos turmas e cursos diferentes, em tempos de Pandemia, que estamos trabalhando em formato híbrido e sem nos conhecer pessoalmente. Que desafio! Nos organizamos e montamos um Projeto incrível, com muito conteúdo, desenvolvimento e aprendizado mútuo. Compreendemos diferentes pontos de vista, enxergamos as causas, por outras perspectivas, estando mais capacitadas a lidarmos com queixas e sintomas, que nunca imaginamos que poderiam ser acometidas pelo Bruxismo. Desenvolvemos competências, práticas e compartilhamos experiências de colegas, que sofrem com o distúrbio vinculado a ansiedade, compreendendo de uma forma mais ampla, tudo o que o envolve. Através de outros pontos de vista, percebemos o quanto nossa saúde mental é fundamental e como vários aspectos psicológicos podem influenciar e acarretar transtornos físicos, gerando consequências impactantes. Nos despertou o acolhimento, empatia, gratidão, superação, como lidar com objeções e enfrentar situações graves, incluindo parentes internados em um estado delicado, mesmo com todas as dificuldades impostas pelo momento e a correria do dia a dia, foi possível realizá-lo, de uma forma muito positiva. Corroborou a nossa vontade de permanecer nos desenvolvendo, estudando e trabalhando em prol da saúde, com o intuito e objetivo de melhorar a qualidade de vida, cuidar da saúde e equilíbrio mental, levando e compartilhando conhecimento ao próximo, afinal, saúde é um estado completo de bem-estar físico, mental e social, um conceito complexo, multidimensional e dinâmico, onde a empatia e o trabalho Multidisciplinar, faz toda diferença. 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS A promoção da saúde, como uma das estratégias de produção de saúde, ou seja, como um modo de pensar e de operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribui na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde (Brasil. Ministério da Saúde, 2010). No SUS, a estratégia de promoção a saúde, é retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo de saúde e adoecimento no Brasil, como por exemplo: violência, subemprego e desemprego, falta de saneamento básico, habitação 16 inadequada ou ausente, dificuldade de acesso à educação, fome, urbanização desordenada, qualidade do ar e da água ameaçada e deteriorada, potencializam as formas mais amplas de intervir em saúde. Tradicionalmente, os modos de viver têm sido abordados numa perspectiva individualizante e fragmentária, colocando os sujeitos e as comunidades, como os únicos responsáveis pelas várias mudanças e arranjos ocorridos no processo ao longo da vida. Contudo, na perspectiva ampliada de saúde, como definida no âmbito do movimento da Reforma Sanitária Brasileira, do SUS e das Cartas de Promoção da Saúde, os modos de viver não se referem apenas ao exercício da vontade, liberdade individual e comunitária, ao contrário, os modos como sujeitos e coletividades elegem determinadas opções de viver como desejáveis, organizam suas escolhas, criando novas possibilidades para satisfazer suas necessidades, desejos e interesses pertencentes à ordem coletiva, uma vez que seu processo de construção se dá no contexto da própria vida (Brasil. Ministério da Saúde, 2010). Compreende-se que o futuro do PISC, seja de muito trabalho coletivo, tornando a extensão universitária uma diretriz, provocando mudanças no ensino dos cursos de Graduação na área da saúde, além de possibilitar transformações da realidade de atenção à saúde em âmbito municipal e regional, no qual está inserida a FMU (DUARTE, et al. 2012). Ressalta-se o papel do portfólio, como indutor do trabalho em equipe, à potencialização do pensamento critico e reflexivo, ao intercâmbio de conhecimentos e experiências, constituindo-se em pontos de partida para as reflexões individuais e coletivas dos discentes, aos desafios impostos à implementação de uma política de saúde universal, equitativa e inclusiva, como pretende ser o SUS no Brasil, em um contexto adverso de iniquidades sociais regidos pela lógica de mercado (Cotta, Rosângela Minardi Mitre, Costa, Glauce Dias da e Mendonça, 2013). Obrigada professora Cris, pela paciência, apoio e ajuda, desde o início das aulas, construção e entrega do Projeto! 17 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ▪ PISC - Planejamento Pedagógico dado em sala de aula, 2021 - Profª Cristiane Pasqua Prumes; ▪ Kessler, Marciane et al - Ações educativas e de promoção da saúde em equipes do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Disponível em: https://doi.org/10.5123/S1679-4974201800020001; ▪ Bezerra, Italla Maria Pinheiro; Sorpreso, Isabel Cristina Esposito - Conceitos de saúde e movimentos de promoção da saúde em busca da reorientação de práticas. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 12822016000100002&lng=pt&nrm=iso; ▪ Carrapato, Pedro, Correia, Pedro e Garcia, Bruno - Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde - Saúde e Sociedade, 2017. 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