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Minuta Petição Inicial caso Maria Josefina com pedidos

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AO JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ÁGUA BOA - MT.
MARIA JOSEFINA DA CRUZ, brasileira, maior, capaz, casada, do lar, natural de Água Boa - MT, nascida em 17/07/1988, RG nº. 35351920 SSP/MT, inscrita no CPF sob nº. 578.218.318-19, sem celular, sem endereço eletrônico, filha de João das Couves e Josefa de Tal, residente e domiciliada na Rua 19, nº. 25, bairro Lua, Água Boa/MT, CEP: 78.35-000, por seus (as) advogados (as) que a esta subscrevem, com escritório profissional, e-mail e telefone, declinado no rodapé desta, vem mui respeitosamente a presença de Vossa Excelência com fundamento no § 6º do art. 226 da CR/88, Emenda Constitucional nº. 66/10, Lei nº. 6.515/77 e demais dispositivos legais, propor a presente 
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO COM PEDIDO DE GUARDA, ALIMENTOS PROVISÓRIOS E PARTILHA DE BENS 
	Em face de JOSÉ ANTÔNIO DA CRUZ, brasileiro, maior, capaz, casado, pedreiro, natural de Água Boa/MT, nascido em 21/02/1983, RG nº. 555555 SSP/MT, inscrito no CPF sob nº. 111.222.333-44, celular nº. (66) 9 9999-8888, endereço eletrônico desconhecido, filho de Mario Fulano e Francisca Ciclana, residente e domiciliado na Rua 19, nº. 25, bairro Lua, Água Boa/MT, CEP: 78.635-000, local onde deverá ser citado, pelos fatos e fundamentos de direito adiante aduzidos:
1. DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA
	A Requerente é pobre na acepção jurídica do termo, não possui salário tendo sua subsistência provida integralmente por seu esposo, por isso não possui condições de arcar com taxas, custas processuais, emolumentos ou quaisquer outras despesas judiciais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência anexa. Desta forma, com fundamento no Art. 5º, LXXIV da CF/88, no Art. 98 do CPC, bem como na Lei nº. 1.060/50, pugna pelos benefícios da justiça gratuita.
2. DA PRELIMINAR DE NÃO INDEFERIMENTO
	Tendo em vista ser o assistido economicamente hipossuficiente, humilde e juridicamente vulnerável, não possui endereço eletrônico, bem como não sabe informar se a requerida possui, não obstante os termos do art. 319, II do CPC. Contudo, de acordo com o disposto §2º e 3º do art. 319 CPC, a ausência de tais informações não pode ensejar o indeferimento da inicial, já que a obtenção delas torna impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. Assim, é devido o recebimento da presente inicial em respeito ao art. 5°, XXXV da Lei Maior.
3. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
	Nos termos do artigo 319, inciso VII, do Código de Processo Civil, a requerente informa que não possui interesse na realização de audiência prévia de conciliação, levando em consideração as peculiaridades do caso em comento, a parte ré entende que a audiência de conciliação se mostraria infrutífera.
4. DOS FATOS
	As partes casaram-se na data de 25/08/2004, sob o regime de comunhão universal de bens, conforme certidão de casamento anexa. Permaneceram juntos desde então, porém em meio a diversas crises, que culminou com o fragrante por Maria Josefina do adultério do esposo, fato esse o qual motivou a requerente a se divorciar.
	Dessa união nasceram 03 (três) filhos, Josefina da Cruz, nascida em 23/05/2018, com 05 (cinco) anos de idade, Pedro Josefino da Cruz, nascido em 14/07/2016, com 07 (sete) anos de idade e Edileto Josefino da Cruz, nascido em 20/02/2014, com 09 (nove) anos de idade conforme faz prova certidões de nascimento anexas.
	Ocorre que, a vida em comum se tornou insuportável. Maria relata que as brigas, discussões, ameaças, calúnias e injúrias passaram a fazer parte da rotina do casal, sendo o marido por vezes agressivo, mas o mesmo à persuadia e ambos faziam as pazes e se reconciliavam. 
	Maria relata que têm medo de retornar ao convívio familiar devido as agressões e ameaças sofridas por parte do esposo, e para maior segurança, chegou a lavrar Boletim e Ocorrência n° 012345 na data de 08/08/2023 e passou a morar com seus filhos na casa de seus pais.
	A Requerente é dona de casa, sendo responsável por todo o trabalho doméstico e do cuidado com os filhos e sua total subsistência é feita pelo esposo. Maria relata ainda que desconhece maiores detalhes sobre a renda mensal do esposo mas que assina documentos em instituição financeira e/ou qualquer outro documento a pedido do esposo. Disse que ouviu em conversas que Jose com colega de trabalho, que possui saldo considerável, cerca de R$ 50.000,00 no Banco do Brasil, mas não tem conhecimento de real das receitas do esposo ou até mesmo dos móveis e imóveis por ele adquiridos. VER se essa parte é melhor redigida na narrativa dos bens do casal.
	O Requerido labora como pedreiro na empresa JC Construções LTDA, situada na Avenida C, nº. 050, bairro Industrial, Água Boa/MT, CEP: 78.635-000, telefone (66) 3468-1234, e aufere renda mensal líquida em média de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), portanto, possui condição financeira suficiente para auxiliar no sustento dos filhos. Vale ressaltar que este possui outros 04 (quatro) filhos advindo de outra união.
	Durante a constância do casamento o casal adquiriu os seguintes bens:
a) 01 (uma) casa de 06 (seis) cômodos, com móveis planejados na cozinha e sala, no valor aproximado de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), construída no terreno que mede 10,00m (dez metros) de frente e fundo, por 30,00m (trinta metros) nas laterais, registrado sob nº. 0023, situado na Rua 19, nº. 25, bairro Lua, Água Boa/MT, CEP: 78.635-000, local onde o Requerido reside atualmente.
b) E ainda, 01 (um) veículo, marca VW/Gol 1.0, Placa XBT 0123, cor predominante prata, ano 2013, modelo 2013, licenciado em nome do Requerido, cujo valor atual conforme tabela Fipe é de R$ 29.864,00 (vinte e nove mil oitocentos e sessenta e quatro reais).
c) Uma propriedade quitada não escriturada a qual se tem a posse mansa e pacifica localizada no Município de Barra do Garças/MT, no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
	Insta observar que, depois da Emenda Constitucional 66/2010, não mais é possível a interferência estatal na autonomia de vontade privada, principalmente no Direito de Família, proporcionando a dissolução do casamento pelo divórcio imediato, independentemente de culpa, motivação ou da prévia separação judicial.
	Assim, diante da omissão do Requerido em cumprir seu dever de pai, surge-se a evidente necessidade de se buscar também os alimentos, além do divórcio, guarda e partilha de bem, em decorrência da lei e da moral.
	Deste modo, não obtendo êxito em outros meios possíveis para a manutenção da família, faz-se necessário o auxílio do judiciário.
5. DA AUSÊNCIA DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS
	Ressalta ainda, que a lide explícita não se trata de demanda repetitiva, por conseguinte, ante às disposições contidas no art. 976 do CPC, não configura um risco de ofensa à isonomia e nem à segurança jurídica.
6. DOS DIREITOS
6.1 DO DIVÓRCIO
	A emenda constitucional nº 66 de 2010, trouxe para a Constituição Federal, no art. 226, §6º, o divórcio, sem a necessidade de prévia separação judicial do casal por mais de um ano, conforme a lei, ou comprovada de fato por mais de dois anos:
“Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.”
	A dissolução do casamento através do divórcio também está prevista no art. 1571 do Código Civil:
“Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:
IV – pelo divórcio.”
“CONSTITUCIONAL – FAMÍLIA – DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO CIVIL DIVÓRCIO – REQUISITO PRÉVIO E TEMPORAL – SEPARAÇÃO JUDICIAL OU DE FATO – EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 66/2010 – SUPRESSÃO EXPLICITAÇÃO EXISTENTE NO PREÂMBULO – INCONTROVÉRSIA. Para fins de divórcio, mostra-se suficiente simples pedido do (s) cônjuge, sem que esteja atrelado a qualquer causa de pedir, considerando suprimido, ademais, o requisito de prévia separação judicial por mais de I (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos (Apelação Cível 1.01 05. 09.302318-9/ 001, Rel. Des. (a) Manuel Saramago, 5ª CÁMARA CÍVEL do TJMG, julgamento em 12/01/2012, publicação da súmula em 24/01/2012)”.Deste modo, tendo chegado ao fim a harmonia conjugal, o(a) requerente pleiteia a dissolução do casamento pelo divórcio e, assim, a expedição do mandado de averbação.
6.2 DA PARTILHA DE BENS
	As partes adotaram o regime de comunhão universal de bens, de modo que, conforme art. 1667, do Código Civil:
“Art. 1.667. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte.”
	Os bens objetos de partilha são:
Um Imóvel urbano avaliado em R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais)
Um Automóvel avaliado em R$ 29.864,00 (vinte e nove mil oitocentos e sessenta e quatro reais);
Um imóvel rural avaliado em R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
	Os bens em questão somam o valor de R$ 449.864,00 (quatrocentos e quarenta e nove mil, oitocentos e sessenta e quatro reais. Deste modo, a requerente faz jus à metade do valor dos bens do casal, na importância de R$ 224.932,00.
6.3 DA ALTERAÇÃO DO NOME
	A requerente deseja alterar seu nome, voltando a usar o nome de solteira. Tal pleito tem fundamento jurídico no art. 1571, Código Civil:
Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:
§ 2 o Dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial.
	O códex cível continua no art. 1578 sobre o tema:
Art. 1.578. O cônjuge declarado culpado na ação de separação judicial perde o direito de usar o sobrenome do outro, desde que expressamente requerido pelo cônjuge inocente e se a alteração não acarretar:
I – evidente prejuízo para a sua identificação;
II – manifesta distinção entre o seu nome de família e o dos filhos havidos da união dissolvida;
III – dano grave reconhecido na decisão judicial.
§ 1 o O cônjuge inocente na ação de separação judicial poderá renunciar, a qualquer momento, ao direito de usar o sobrenome do outro.
§ 2 o Nos demais casos caberá a opção pela conservação do nome de casado.
	A lei do divórcio, Lei 6515/1977 também trata da alteração do nome:
Art 17 – Vencida na ação de separação judicial (art. 5º ” caput “), voltará a mulher a usar o nome de solteira.
§ 1º – Aplica-se, ainda, o disposto neste artigo, quando é da mulher a iniciativa da separação judicial com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 5º.
§ 2º – Nos demais casos, caberá à mulher a opção pela conservação do nome de casada.
Art 18 – Vencedora na ação de separação judicial (art. 5º ” caput “), poderá a mulher renunciar, a qualquer momento, o direito de usar o nome do marido.
	Destarte, a requerente voltará a usar seu nome de solteira Maria Josefina.
6.4 DA GUARDA
	Da união entre as partes, adveio o(s) filho(s) (escreve nome dos filhos e idade).
	Em razão da menoridade, faz-se necessário estabelecer a guarda do(s) filho(s), que, conforme art. 1583 do Código Civil, poderá ser unilateral ou compartilhada.
Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada
§ 1 o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5 o ) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.
§ 2 o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos
	A fim de manter a responsabilidade sobre o filho para ambas as partes, bem como a convivência entre eles de maneira equilibrada, requer-se a guarda compartilhada do menor.
6.5 DOS ALIMENTOS
	É dever dos pais prestar assistência necessária ao desenvolvimento e sobrevivência dos filhos, tal dever está previsto na Constituição Federal, art. 229, in verbis:
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
	Os filhos menores do casal moram com o(a) requerente, de modo que faz-se necessário que o(a) requerido(a) auxilie financeiramente através de prestação alimentícia para cobrir as despesas dos mesmos, tais como alimentação, educação, vestuário, saúde etc.
	O direito a alimentos está previsto no art. 1694 e seguintes do Código Civil. Em razão da menoridade, e da obrigação parental em prover a subsistência dos filhos, torna-se clara a imprescindibilidade da referida prestação.
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
 	Para fixação dos alimentos, o art. 1694, §1º, CC aduz que:
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1 o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
	Assim, os alimentos são proporcionais à possibilidade do alimentante em prover e à necessidade do alimentante, o que é denominado pela doutrina de trinômio necessidade-possibilidade-proporcionalidade.
	O requerido trabalha e aufere renda mensal de aproximadamente R$ 5.000,00 (cinco mil reais), razão pela qual pode arcar com a pensão alimentícia de 30% da renda sem que prejudique seu próprio sustento.
	A prestação deverá ser depositada mensalmente na conta em nome da genitora 001.654-0, agência 1317-X, operação 51, do Banco do Brasil.
6.6 DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS 
	Em razão da necessidade de manter a subsistência dos filhos, faz-se necessária a fixação de alimentos provisórios, previsto no art. 4º da Lei 5478/1968 (Lei de Alimentos):
Art. 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
	Portanto, uma vez que a requerente não tem meios de arcar sozinha com as despesas, tampouco de esperar a fixação de alimentos definitivos, requer a fixação de alimentos provisórios no valor de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo nacional vigente para cada um dos três filhos do casal, correspondente nesta data a R$ 660,00 (seiscentos e sessenta reais), a ser pago até o dia 10 (dez) de cada mês, mediante depósito na Conta Poupança de nº. 001.654-0, agência 1317-X, operação 51, do Banco do Brasil, em nome da genitora do infante.
7. DOS PEDIDOS
	Posta assim a questão e nos termos do art. 226, § 6º da Constituição Federal, cuja redação decorrente da Emenda Constitucional 66/2010 dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos, requer:
a) seja citado o requerido pelo correio para contestar no prazo de 15 (quinze) dias, dispensando Vossa Excelência a audiência do art. 695 do Código de Processo Civil tendo em vista a absoluta impossibilidade de reconciliação e, se assim não entender Vossa Excelência, que seja a mesma marcada com a maior brevidade, devendo o requerido ser citado para nela comparecer;
b) ao final, não havendo acordo e com a contestação apresentada pelo requerido no prazo do art. 335 do Código de Processo Civil, seja julgada procedente a presente ação com a decretação do divórcio do casal e, após as formalidades legais, a expedição de mandado de averbação e de formal de partilha nos termos da lei;
c) a condenação do requerido em alimentos à requerente, durante o tempo necessário para que ela se desenvolva profissionalmente e reverta a condição de necessidade, no valor de 01 (um) salário mínimo, a serem pagos até o dia 10 (dez) de cada mês, deferindo Vossa Excelência tutela provisória de urgência nos termos do art. 297 do Código de Processo Civil;
d) A fixação de alimentos provisóriosem favor dos filhos menores de idade, conforme faz prova as certidões de nascimento em anexo, são filhos legítimos do Requerido, JOSEFINA DA CRUZ (05 anos), PEDRO JOSEFINO DA CRUZ (7 anos), EDILETO JOSEFINO DA CRUZ (09 anos), no percentual de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo vigente, para cada filho, a ser pago até o dia 10 (dez) de cada mês. Tal pedido se justifica pela urgência e pela necessidade dos menores em receber os alimentos para sua subsistência. Ademais, o Requerido tem capacidade financeira para arcar com tal encargo, sem prejuízo de seu próprio sustento.
e) a partilha dos bens dos cônjuges na proporção de 50 % (cinquenta por cento) para cada um, com as necessárias averbações;
f) a alteração do nome da requerente, para que torne a assinar o nome de solteira (MARIA JOSEFINA), com expedição de mandado ao Oficial de registro Civil para a competente averbação;
g) Roga-se pela concessão de guarda unilateral dos menores JOSEFINA DA CRUZ (05 anos), PEDRO JOSEFINO DA CRUZ (7 anos), EDILETO JOSEFINO DA CRUZ (09 anos), em favor da autora, com alicerce no art. 1.583, do CC/02, pois é a decisão que melhor atende aos interesses dos filhos.
h) Requer, desde logo, que se conceda a guarda provisória, com base no art. 1.585, do CC/02, pois os elementos e exigências do art. 300, do CPC/15, isto é, da tutela provisória de urgência, estão presentes.
i) Em razão do pedido de guarda dos filhos menores, que o Ministério Público seja intimado para acompanhar o feito (art. 178, inciso II, do CPC/15);
j) a condenação do requerido ao pagamento de custas e honorários por ter dado causa à presente demanda litigiosa.
VII – Provas
	Protesta por provar o alegado por meio de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais meios que se fizerem necessários.
VIII – Valor da causa
Dá-se à causa o valor de R$499.864,00 (quatrocentos e noventa e nove mil, oitocentos e sessenta e quatro reais), para os efeitos fiscais.
Termos em que pede deferimento.
Água Boa, 09 de agosto de 2023.
(ASSINATURA DIGITAL)
Fabiano rubim da silveira OAB/MT 112912
Fabiula Zimmermann das Neves OAB/MT 012467
João Davi Belló OAB/MT 665401
Valdemar José Coproski OAB/MT 005490
Viviany Cristino de Lima OAB/12345
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