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TRABALHO SONDAGEM ALFABETICA

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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO 
 
 
VILMA MARQUES OLIVEIRA SOUZA 
RA 8140044 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE LÍNGUA 
PORTUGUESA E MATEMÁTICA 
PORTFÓLIO 2 
RELATÓRIO CRÍTICO-REFLEXIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo SP 
2021 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Considerando a teoria piagetiana Emília Ferreiro e Ana Teberosky partiram do 
pressuposto da teoria piagetiana de que todo conhecimento possui uma origem e, pelo método 
clínico de Piaget, observaram um grupo de crianças e seu funcionamento do sistema de 
escrita. Elas queriam entender como as crianças se apropriam da cultura escrita. 
 
No Brasil em meados de 1980 causou um grande impacto sobre a concepção que se 
tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, 
expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (FERRARI, M. 2008). 
 
Esse trabalho esta relacionado nas propostas pelo referencial teórico da Psicogênese da 
Língua Escrita, compreendendo como a criança constrói seu percurso de interpretação da 
escrita por meio dos níveis conceituais linguísticos no processo de alfabetização. 
 
Psicogênese da Língua Escrita está relacionada às hipóteses de que os aprendizes 
podem se desenvolver quando se encontram em contato com o sistema escrito e que as 
crianças já sabem antes de entrar na escola. 
 
2. OBJETIVOS 
 
 Conhecer o paradigma dos métodos tradicionais de alfabetização, proposto pelo 
referencial teórico da Psicogênese da Língua Escrita de Ferreiro e Teberosky. 
 Analisar e compreender amostras de escritas infantis com base na Psicogênese 
da Língua Escrita (FERREIRO E TEBEROSKY). 
 Diagnosticar e analisar a hipótese de escrita apresentada por uma criança de 4 a 
7 anos segundo o referencial teórico da Psicogênese da Língua Escrita 
(FERREIRO E TEBEROSKY, 1999). 
 Elaborar instrumentos de Sondagem Diagnóstica e de registro e 
acompanhamento dos avanços da aprendizagem da alfabetização. 
 Elaborar um de plano de aula de alfabetização para o 1º ano do ensino 
fundamental e aplicar a ação de docente em ambientes de aprendizagem por 
meio virtual. 
 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
[...] defendem que o professor necessita trilhar um caminho em que seja capaz de 
compreender como a criança constrói seu percurso de interpretação e apropriação da escrita. 
Isso exige o domínio de práticas pedagógicas ajustadas às necessidades de aprendizagem dos 
alfabetizandos e seus contextos. Exige, ainda, a capacidade de organizar sequências didáticas 
específicas à apropriação do sistema de escrita alfabética, buscando incluir as práticas e usos 
sociais da nossa língua. (CLARETIANO, Ciclo 1) 
 
Com efeito, a alfabetização é um processo de construção de hipóteses sobre o 
funcionamento do sistema alfabético de escrita. Para aprender a ler e a escrever, o aluno 
precisa participar de situações que o desafiem, que coloquem a necessidade da reflexão sobre 
a língua, que o leve enfim a transformar informações em conhecimento próprio. É utilizando-
se de textos reais, tais como listas, poemas, bilhetes, receitas, contos, piadas, entre outros 
gêneros, que os alunos podem aprender muito sobre a escrita. (GALVÃO E LEAL, 2005, 
p.14). 
 
4. SONDAGEM DIAGMOSTICA 
 
a) Discussão dos vídeos da 1ª etapa 
 
Alfaletrar é um projeto que foi elaborado pela professora Magda Soares da 
Universidade Federal de Minas Gerais UFMG em 2006 e promoveu ações para alfabetização 
em todas as escolas da rede municipal de Lagoa Santa MG. 
 
A fase icônica antes da alfabetização e tem início quando a criança faz rabiscos 
circulares (movimentos celulares) e logo tenta imitar a escrita adulta, sem estabelecer ainda 
nenhuma relação funcional com a escrita. Esta etapa é conhecida como garatuja, indicando 
transição a caminho da fase pré-silábica, sem saber diferenciar o desenho da escrita. 
 
silábico-alfabético: a criança entende que a escrita é representada pelo som da fala, 
realiza uma leitura termo a termo (não global) e faz combinações de vogais e consoantes em 
uma mesma palavra, tenta combinar sons. 
 
Nível silábico com valor sonoro, ao escrever, a criança faz a relação da letra com seu 
fonema mais forte (no primeiro caso foram as vogais e no segundo, as duas primeiras sílabas 
as consoantes e na última sílaba a vogal), ou seja, cada letra utilizada corresponde a um 
fonema que compõe a sílaba. 
 
A consciência fonológica diz da percepção da segmentação da fala e da habilidade de 
manipular esses segmentos. No processo de alfabetização, a criança vai desenvolvendo essa 
capacidade na medida em que reconhece as palavras, as sílabas e os fonemas. 
 
Escrever para aprender parte 1 apresenta uma situação didática de alfabetização em 
sala de aula, na qual os alunos da 1ª série precisam escrever a letra de uma música que 
conhecem de memória. 
 
Escrever para aprender parte 2, nesta parte foi mostrado outras três situações didáticas 
de alfabetização em sala de aula. Na primeira, os alunos da pré-escola precisam fazer uma 
lista de brincadeiras. Em seguida, uma turma de jovens e adultos elabora uma lista de itens 
que fazem parte da cesta básica. E, finalmente, uma turma de 4ª série produz um texto 
informativo sobre bichos que vivem em frutas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Análise de todas as amostras de escrita da 2ª etapa 
 
Escrita 1 – Antônio 
Nível 4 Silábico-alfabético 
 
O aluno apresenta escrita silábico-alfabética, ou seja, neste nível, o aluno já tem suas 
hipóteses muito próximas da escrita alfabética, uma vez que ele já consegue fazer a relação 
entre grafemas e fonemas na maioria das palavras que escreve, embora ainda oscile entre 
grafar as unidades menores que a sílaba. 
 
 
 
Escrita 2 – Odirley 
Nível 1 Icônica e Garatujas 
 
O aluno apresenta escrita de garatujas com ideias elementares sobre a escrita, 
considera que escrever é a mesma coisa que desenhar. Também tem dificuldade em 
diferenciar letras e números e escreve usando garatujas e pseudoletras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escrita 3 – Fernando 
Nível 4 Silábico-alfabético 
 
O aluno apresenta escrita silábico-alfabética, ou seja, neste nível, o aluno já tem suas 
hipóteses muito próximas da escrita alfabética, uma vez que ele já consegue fazer a relação 
entre grafemas e fonemas na maioria das palavras que escreve, embora ainda oscile entre 
grafar as unidades menores que a sílaba. 
 
 
 
Escrita 4 – Pedro 
Nível 4 - Alfabético 
 
O aluno apresenta escrita alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre 
grafemas e fonemas, em alguns momentos, até com dificuldades ortográficas. A preocupação 
não está em perceber os sons da fala e grafá-los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional 
(ortograficamente correta). 
 
 
 
 
 
 
 
Escrita 5 – Daiana 
Nível 2 - Pré-Silábico 
O aluno apresenta escrita pré-silábica, ou seja, acredita que só é possível escrever 
nomes de objetos porque para ela a escrita serve para nomear as coisas. A criança não faz 
correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois o número de 
letras não equivale ao número de sílabas, nem de fonemas, nem no eixo da qualidade, uma 
vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela precisaria representar. 
 
 
 
Escrita 6 Talita 
Nível 3 Silábico sem valor sonoro 
O aluno apresenta escrita silábica sem valor sonoro, ou seja, preocupa-se apenas com 
o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para representar cada sílaba da palavra, o 
que corresponde a um estágio silábico de quantidade. 
 
 
 
 
 
 
Escrita 7 – Cleonilda 
Nível 3 = Silábico com valor sonoro 
 
O aluno apresenta escrita silábica com valor sonoro, ou seja, na medida em que 
começa a utilizar, na escrita das sílabas das palavras, letras que possuem uma correspondência 
com os sons representados, ele está na fase silábica de qualidade.Escrita 8 - Taís: 
Nível 2 = Silábica sem valor sonoro 
 
O aluno apresenta escrita silábica sem valor sonoro, ou seja, preocupa-se apenas com 
o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para representar cada sílaba da palavra, o 
que corresponde a um estágio silábico de quantidade. 
 
 
 
 
 
Escrita 9 – Ricardo 
Nível 3 = Silábico com valor sonoro 
 
O aluno apresenta escrita silábica com valor sonoro, ou seja, na medida em que 
começa a utilizar, na escrita das sílabas das palavras, letras que possuem uma correspondência 
com os sons representados, ele está na fase silábica de qualidade. 
 
 
 
Escrita 10 – Fábio 
Nível 2 = Pré-Silábico 
 
O aluno apresenta escrita pré-silábica, ou seja, não faz correspondência entre escrita e 
pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de 
sílabas, nem de fonemas, nem no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não 
correspondem aos fonemas que ele precisaria representar. 
 
 
 
 
 
c) Amostra de escrita e análise da sondagem diagnóstica, realizada na 3ª etapa 
 
Nome da Criança: Miguel Nogueira Oliveira 
Data da Sondagem: 28/05/2021 
Data de Nascimento (completa): 22/10/2016 
Animais 
Polissílaba: dinossauro 
Trissílaba: coelho 
Dissílaba: tigre 
Monossílaba: cão 
Frase: O tigre está na floresta. 
Hipótese de escrita da Criança: Nível 1 Icônica e Garatujas 
 
O aluno apresenta escrita de garatujas com ideias elementares sobre a escrita, considera que 
escrever é a mesma coisa que desenhar. Também tem dificuldade em diferenciar letras e 
números e escreve usando garatujas e pseudoletras. 
 
 
 
Análise da amostra de escrita da criança entrevistada: 
 
A sondagem foi realizada pessoalmente com o filho da minha prima, com uma folha 
de sulfite e uma caneta hidrocor preta. 
 
Antes de fazer a sondagem passei algumas instruções para a mãe para que ela não 
interferisse, apenas o motivasse a escrever as palavras. 
 
A Mãe já havia feito um convite prévio para o filho realizar essa atividade na data do 
convite ele aceitou, mas no dia marcado para a sondagem ele não estava motivado. 
 
A sondagem foi realizada na parte da tarde, Miguel estava assistindo um desenho na 
televisão e estava com sono. 
 
1
o.
Passo: Eu o cumprimentei e expliquei que eu precisava realizar essa atividade para a 
faculdade que eu estou fazendo, e que a dinâmica seria rápida. Ele timidamente concordou, 
mas falou que não sabia escrever, eu disse que não tinha problema que era para ele escrever 
do jeito que ele sabia. 
 
2
o.
 Passo: Falei para ele escrever em forma de lista, e ele escreveu uma palavra embaixo da 
outra, mas ele segurava a caneta como um pincel. 
 
3
o.
 Passo: Quando eu ditei a palavra "dinossauro" ele comentou novamente que não sabia 
escrever, e eu o encorajei dizendo que ele poderia escrever do jeito que ele sabia. 
 
4
o.
 Passo: Pedi pra ele escrever o próprio nome ele disse que sabia escrever, mas não queria 
escrever o nome que ele queria ver o desenho na TV. 
 
5
o.
 Passo: Quando terminou, agradeci e disse que ele me ajudou muito com a minha 
atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) Reflexão da prática pedagógica de Alfabetização, por meio da análise de vídeos da 
4ª etapa 
 
 Primeiro vídeo: Programa de Formação de Professores Alfabetizadores PROFA, 
realizado pelo MEC em 2001. Neste vídeo mostra uma situação didática de alfabetização em 
sala de aula, na qual os alunos da 1ª série precisam escrever a letra de uma música que 
conhecem de memória. 
 
 Segundo vídeo: foram mostradas outras três situações didáticas de alfabetização em 
sala de aula. Na primeira, os alunos da pré-escola precisam fazer uma lista de brincadeiras. 
Em seguida, uma turma de jovens e adultos elabora uma lista de itens que fazem parte da 
cesta básica. E, finalmente, uma turma de 4ª série produz um texto informativo sobre bichos 
que vivem em frutas. 
 
 Terceiro vídeo: nesta parte, os alunos estão escrevendo uma lista dos contos de 
assombração, o aluno Diogo descobre que não é silabicamente que se escreve. Em seguida, a 
atividade de escrita é tematizada em uma reunião com as professoras do grupo de referência, 
mediada pela professora Telma Weisz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e) Elaboração do plano de aula de Alfabetização da 5ª etapa 
 
1. Título da aula: Sílabas e mais sílabas…Tantas palavras 
2. Tempo necessário: 50min 
3. Etapa de ensino: Ensino Fundamental (anos iniciais) 
4. Ano ou série da etapa de ensino: 1º ano 
5. Objetivos da aula e Competências e Habilidades que serão trabalhadas na aula: 
5.1. Objetivos da aula: Localizar palavras em uma cantiga de roda e depois refletir sobre a 
escrita a partir da silabas, ampliar conhecimentos sobre as letras do alfabeto através da analise 
e escrita. 
5.2. Objeto(s) do conhecimento: Construção do sistema alfabético 
5.3. Habilidades a serem desenvolvidas: citar as habilidades específicas: 
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua 
representação escrita. 
(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas 
iniciais, mediais e finais. 
6. Pratica da linguagem: analise linguística e semiótica 
7. Unidades Temáticas: Letras 
8. Finalidade da aula: Localizar palavras em uma cantiga de roda e depois refletir sobre a 
escrita a partir da silabas 
9. Detalhamento da Aula 
Esta é a primeira aula de um conjunto de três planos de aula com foco em analise linguística e 
semiótica. Recomendamos o uso desse plano em sequencia 
10. Recursos/materiais 
Projetor de slide, 
Recursos para imprimir ou confeccionar a mão fichas com sílabas e atividades para alunos 
Espaço para brincar de roda. 
Materiais para construir painel com letra da música impressa ou à mão. 
 
 
 
 
 
11. Instrumento Avaliativo: Observação. 
Dificuldades antecipadas: Como as crianças encontram-se no início do ciclo de alfabetização 
apresentando níveis de hipóteses de escritas diversificadas como pré-silábicos, silábicos sem 
valor sonoro ou com valor sonoro, podem apresentar dificuldades para identificar o conjunto 
de letras do alfabeto, saber nomeá-las e estabelecer relações entre letra e som. 
Ao contrário, crianças que já compreenderam como funciona o nosso sistema de escrita 
(hipótese alfabética) podem não encontrar tantos desafios nas propostas, neste caso, cabe ao 
professor desafiá-los: 
• Com as sílabas complexas: A sílaba canônica é a mais comum na nossa língua, por 
isso, a denominamos como simples - sua estrutura é composta por uma consoante e uma vogal 
- CV. As demais estruturas trazem maiores desafios a quem está aprendendo, por isso 
denominamos, sílabas complexas. Exemplo: Lápis - LÁ = CV (sílaba simples) e PIS = CVC 
(sílaba complexa). 
• Lembre-se que uma boa leitura requer atenção a alguns itens, que obviamente, ajudará 
as crianças do primeiro ano, em processo de aquisição do SEA, a adquirir uma postura leitora. 
Para isso, não podemos deixar de chamar a atenção dos aprendizes com relação à: 
• Respeito à pontuação: Respeitando as vírgulas, os pontos finais, etc. 
• Entonação de voz: A maneira que pronunciamos as palavras em voz alta tem haver 
com o seu significado, por exemplo, pronunciar as palavras “amor” e “lixo”. Trazendo para o 
nosso plano há de se encontrar um tom adequado para pronunciar os versos “rebola, pai, 
rebola filho” e outro para “de uma queda foi ao chão”. 
• Ritmo: Relaciona-se com a fluência da leitura que é conquistado com a prática. 
 
 
 
 
 
 
12. Referências sobre o assunto: 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Governo Federal. Base Nacional Comum Curricular. 
Brasília: Ministério da Educação, 2017a. Disponível 
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.p
df.Acesso em 13/04/2021. 
 
BREDA, Tadeu. Leitura feita pelo aluno,antes de saber ler convencionalmente. Nova 
Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2486/leitura-feita-pelo-aluno-
antes-de-saber-ler-convencionalmente>. Acesso em: 26 maio 2021. 
 
Cantigas de roda. Pastoral da Criança. Disponível em: 
<https://www.pastoraldacrianca.org.br/cantigas-de-roda>. Acesso em: 20 maio 2021. 
 
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1985. 
 
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 
1999. 
 
LERNER, D. Ler e escrever na escola. O real, o possível e o necessário. Porto Alegre: 
Artmed, 2007. 
 
LOPES, A. Como aprender: coloque ritmo a sua leitura. Disponível em: 
<http://www.maisaprendizagem.com.br/como-aprender-coloque-ritmo/>. Acesso em: 02 maio 
2021. 
 
MARTINS, R.M.F. Estrutura Silábica. Glossário Ceale. Disponível em: 
<http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/estrutura-silabica>. Acesso em: 
02 maio 2021. 
 
MASSUCATO, M.; MAYRINK, E.D. A função das listas na alfabetização. Nova Escola. 
Disponível em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1360/a-funcao-das-listas-na-
alfabetizacao>. Acesso em: 21 maio. 2021. 
 
MORAIS, A.G. Como eu ensino Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 
2012. 
 
PINHEIRO, T. Organizar a rotina da alfabetização. Nova Escola. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/308/organizar-a-rotina-da-alfabetizacao>. Acesso em: 02 
maio. 2021. 
 
SOARES, M. Aprendizado inicial da escrita: uma proposta de sistematização. Disponível 
em: <http://www.plataformadoletramento.org.br/hotsite/aprendizado-inicial-da-escrita/>. 
Acesso em: 15 maio. 2021. 
 
VICHESI, B.; MARTINS, A.R. 7 perguntas sobre textos memorizados na alfabetização. 
Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2508/7-perguntas-sobre-
textos-memorizados-na-alfabetizacao>. Acesso em: 23 maio. 2021. 
 
WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002. 
 
WINTER, 2017, Capítulo 3, Pearson ou FARAGO, Alessandra Corrêa. Didática. Batatais: 
Claretiano, 2013. p. 125 – 168. Unidade 3: Estratégias Didáticas. 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.Acesso%20em%2013/04/2021
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.Acesso%20em%2013/04/2021
 
 
TEMA DA AULA 
 
 
 
 
Tempo sugerido: 2 minutos 
 
1º momento: 
 
Projete o slide e o leia com ar de mistério. 
Pergunte às crianças se sabem o significado da palavra desvendar (Resposta: descobrir, 
revelar). 
 
Revele às crianças que na aula de hoje vocês encontrarão palavras e a partir delas irão estudar 
sons de algumas sílabas de palavras, mas que para isso terão que ser como os investigadores 
de mistérios: prestar muita atenção nos detalhes! 
Diga que o primeiro passo será encontrar palavras que estão escondidas em cantigas e que por 
isso, agora, vocês vão conversar sobre cantigas... 
 
 
 
 
 
 
 
 
2º momento: 
 
 
 
 
Tempo sugerido: 18 minutos 
Orientações: 
 Pergunte às crianças se já brincaram de roda, quais música usaram, de quais mais 
gostaram. 
 Proponha a elas construírem uma lista com os nomes das cantigas conhecidas. 
 Caso o repertório / a lembrança das crianças sejam pobres, você pode enriquecê-los 
com sugestões de cantigas. Caso você precise de algumas dicas, acesse este site da 
Pastoral da criança que tem uma referência com cerca de trinta letras de cantigas e 
mais a forma de se brincar. 
 Orientações para construção da lista: 
 Prenda um papel no quadro para que todos possam vê-lo enquanto você escreve. Você 
será o escriba, um bom modelo escritor. 
 As crianças devem ditar os nomes das cantigas de roda que conhecem. 
 Enquanto você escreve, fale as sílabas em voz alta para que todos escutem. 
 Peça ajuda das crianças em relação às letras. Pergunte, por exemplo, quais letras você 
precisa para escrever “ciranda”. 
 
 Observe que crianças com diferentes hipóteses de escrita tenham vez para falar. É 
possível que aquelas que tenham hipótese alfabética queiram se manifestar a todo 
momento, mas você precisa garantir que todos tenham espaço para refletir e 
verbalizar. 
 Problematize dizendo: vou ler o que vocês ditaram “cirada” (sem a letra n). Então 
questione se está correto. Pergunte o que precisa ser alterado para “cirada” virar 
“ciranda” (Resposta: N). 
 Ou ainda: O “PE” de peixinho é o mesmo “PE” de um amigo aqui da sala. Alguém 
sabe de quem? (Resposta: Por exemplo de uma criança chamada Pedro). Verifiquem 
no painel dos nomes se mais algum amigo tem esta sílaba no nome. 
 Realize algumas problematizações como estas. No entanto, cuide da gestão do tempo 
para que seja possível a realização da próxima etapa da introdução: brincar. 
 Fixe o painel em sala de aula, em lugar visível e com fácil acesso pelas crianças. A 
lista com os nomes das cantigas pode incentivá-los a ler, ainda que não façam 
convencionalmente, colocando em jogo procedimentos de leitura de ajuste. 
 Reserve um tempo em sua rotina para convidá-los a ler. Sugiro que seja aos poucos, 
mas dando conta que semanalmente, todos tenham tido a oportunidade de ler. Há um 
texto de grande valor no site da Nova Escola que trata da importância da organização e 
sistematização da rotina na alfabetização. 
 No momento da leitura incentive-os a apontar o dedinho para onde está recitando. 
 Com este movimento espera-se que o estudante relacione aquilo que está falando com 
o que está escrito. 
 Diga: Você leu “janelinha”, mas esta palavra começa com “sa”. É isso mesmo que está 
escrito? Perguntas assim farão refletir a respeito da escrita. 
 Observe que isto ocorrerá mais efetivamente à medida que a criança tiver maior 
conhecimento em relação ao nosso sistema de escrita. 
 Outra questão fundamental é que uma vez memorizado os nomes das cantigas, eles 
passarão a ter função de palavras estáveis e a lista comporá o repertório das crianças e 
as ajudarão em novas escritas. 
 Com as lembranças afloradas e a lista pronta, convide-as a saírem para brincar de 
roda. A intenção didática neste momento é mobilizá-las a aprender a cantiga de 
memória. Que tenha na escola um lugar mágico de alegria e aprendizagem. E também 
que memorizem as cantigas, para que assim, possam desenvolver melhores estratégias 
de leitura e escrita quando propostas em sala de aula. Uma vez memorizado o 
conteúdo, podem dedicar-se exclusivamente, à reflexão do sistema de escrita 
alfabética. 
 
 
 
 
3º momento: 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
Tempo sugerido: 20 minutos 
 
Orientações: 
 
 Imprima ou confeccione cartazes com cinco cantigas de roda. 
 Fixe os cartazes no quadro. Realize a leitura coletivamente. Aponte para o cartaz 
acompanhando a leitura, mas aponte para os versos e não para as palavras. A intenção 
neste momento é que as crianças se familiarizem com os textos. 
 Cante com as crianças. Para que as crianças se familiarizem com as cantigas é 
necessário que você cante várias vezes junto com a turma. Incentive-os a cantar e 
dançar com você. Torne o momento divertido e mobilizador. 
 Agora separe-as em duplas com o critério da hipótese de escrita. Devem trabalhar 
juntas crianças que possuam hipóteses próximas para que não se corra o risco de que, 
aquela que é mais avançada na hipótese de escrita, realize a atividade sozinha. 
 
 Lembrando que as hipóteses são: pré silábica, silábica sem valor sonoro, silábica com 
valor sonoro, silábica alfabética e alfabética. 
 Agrupe por exemplo, crianças com hipótese alfabética com aquelas que possuam 
hipótese silábica alfabética. Ou ainda, alunos com hipótese silábica com valor sonoro 
com aqueles que têm a hipótese silábica sem valor sonoro. Outro modelo de 
agrupamento é estudantes com hipótese silábica sem valor sonoro com aqueles com 
hipótese pré silábica. 
 Chame duas duplas com hipóteses de escritapróximas a frente da sala. 
 Oriente às crianças a lerem as cantigas. Àquelas que não leem convencionalmente 
farão a leitura de ajuste. Essa estratégia as ajudará a memorizar as letras das músicas. 
 Peça que uma dupla localize uma palavra nos painéis das cantigas. 
 Faça a mesma coisa com a outra dupla, mas com uma palavra diferente. 
 Utilize como critério palavras que você possa problematizar através das intervenções 
(perguntas para os alunos) partindo das sílabas e suas sonoridades, como por exemplo: 
irmão e mão / maluco e melão / João e manjericão / Pernambuco e até / Terezinha e 
Tereza: 
 Mão e irmão: O que tem de interessantes nessas duas palavras? (Resposta: na 
formação da palavra irmão está mão). 
 Maluco e melão: Nessas duas palavras tem o “m”. Em uma ele está acompanhado pelo 
“a” e na outra ele veio acompanhado do “e”. E como ficaria se ele estivesse com o “i”, 
“o”, “u” e “ão”? (Respostas: mi, mo, mu, mão). 
 João e manjericão: Essas palavras combinam de que forma? (Resposta: terminam com 
o mesmo som ão). 
 Pernambuco e até: Qual palavra é maior? (Resposta: Pernambuco) Como vocês 
sabem? (Reposta: Pela quantidade de letras) Quantas letras têm? (Resposta: 10 e 3 
letras) Quantas sílabas têm? (Resposta: 4 e 2 sílabas) Qual é a primeira sílaba? 
(Resposta: Per e a) Qual é a última sílaba? (Resposta: Co e té). 
 As crianças colocarão em jogo tudo o que sabem a respeito do nosso sistema de escrita 
para localizarem as palavras. 
 Por exemplo, para uma dupla a palavra “irmão” e para outra dupla a palavra “mão”. 
 O primeiro passo é identificar a qual cantiga pertence a palavra. 
 Após identificado a cantiga, se necessário, cante novamente com as crianças. Aponte 
para os versos, se necessário, mas não aponte as palavras. 
 
 
 Encoraje as crianças a cantarem e acompanharem com o dedinho embaixo das 
palavras no painel. Dessa forma poderão tentar ajustar o que falam com o que está 
escrito, e assim, localizar a palavra. 
 
 Após localizado as palavras, uma dupla confere a da outra, se de fato são as palavras 
corretas. Devem dizer se concordam ou não e o porquê. Neste momento o seu papel é 
de mediar e fazer perguntas que levem os estudantes a explicarem como pensaram, 
justificarem suas respostas. Por exemplo, coloque o dedinho e leia esta palavra. Como 
você sabe que está escrito “mão”? (Resposta: Porque tem o “m” ou porque tem o “m” 
com “ão” e forma “mão”). 
 
 Crianças com maior compreensão podem já fazer alguma relação entre sons e grafias e 
portanto não fazerem a estratégia de ajuste, mas sim a leitura convencional. 
 Já para as crianças com hipótese alfabética que tiverem muita facilidade você pode 
pedir que, após a localização da palavra, realizem a leitura da cantiga em voz alta, com 
entonação e ritmo. 
 
 No caso de alguma dupla ter muita dificuldade (de não localizar a palavra, o verso e 
nem mesmo a cantiga), você pode dar maiores dicas, como por exemplo, indicar que a 
palavra está no segundo ou terceiro versos. Você também pode dizer: a cantiga é esta, 
vou cantá-la novamente e quero que vocês se atentem à palavra, nesse momento 
indique o verso que você está cantando. Assim, você vai reduzir o campo de busca, 
mas não vai eliminar o desafio. 
 
 Incentive-os a utilizar os nomes dos amigos como referências para relacionar os sons 
às grafias. Como por exemplo o “JA” de Janaina é o “JA” de janelinha. 
 
 Você dará atenção para cada quatro crianças por vez. Enquanto isso, proponha as 
demais que, individualmente, escolham uma cantiga e ilustrem. A ilustração requer 
que as crianças compreendam o texto. Diga que você espera riqueza de detalhes no 
desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
4º momento: 
Fechamento 
 
 
Tempo sugerido: 10 minutos 
Orientações: 
 Retire os painéis do quadro. 
 Ainda na mesma formação de duplas, explique que você tem um novo desafio: 
 Formar palavras que estão com as suas sílabas embaralhadas. 
 São palavras que têm nas cantigas. 
 Cada dupla receberá um conjunto de sílabas suficientes para formar três palavras. 
 Mais uma vez as crianças colocarão em jogo o que sabem para formar as palavras: 
 Primeiramente terão que decodificar as sílabas. 
 Depois juntá-las na tentativa de formar palavras. 
 Para duplas que tenham crianças com hipótese pré silábica: até, lata, maluco. 
 Para duplas que tenham crianças com hipóteses silábicas (sem e com valor sonoro): 
Terezinha, coração, mão. 
 
 Para duplas que tenham crianças com hipóteses de escrita silábica alfabética e 
alfabética: terceiro, cavalheiros, Pernambuco. 
 Atenção: Você pode substituir as palavras e realizar a atividade em outras 
circunstâncias, por isso, se a linha de raciocínio que foram selecionadas essas 
palavras: 
 Até, lata e maluco foram selecionadas para as crianças com hipótese pré silábica por 
se tratarem de sílabas simples (consoante e vogal) e também por se tratarem de 
palavras com uma quantidade de letras que, normalmente, são confortáveis para 
crianças com essa hipótese (de quatro a seis letras). Com exceção da palavra “até” que 
tem apenas três letras e uma das sílabas tem a sua estrutura apenas com uma vogal - a 
sua escolha foi proposital para provocar, desafiar ainda mais. 
 Terezinha, coração e mão foram selecionadas para as crianças com hipóteses silábicas 
(com e sem valor sonoro) por serem palavras com mais de seis letras, terem em sua 
maioria sílabas simples, porém, uma delas ser complexa. A palavra “mão” a exemplo 
do grupo anterior tem a intenção didática de provocar, de fazer perceber que as 
palavras são não apenas compostas, mas também, estruturadas de diferentes formas 
(apenas com uma sílaba, apenas com três letras, etc). 
 Terceiro, cavalheiros e Pernambuco foram selecionadas para as crianças com 
hipóteses silábica alfabética e alfabética por serem palavras que possuem um grau 
maior de complexidade na maioria de suas sílabas. E as crianças deste grupo percebem 
e se sentem desafiadas com essa complexidade: como já percebem todos os sons 
querem dar conta de representá-los. Diferentemente dos outros grupos de crianças, que 
normalmente, colocam uma letra para a sílaba e ficam satisfeitas. 
 Circule pelas duplas e procure problematizar fazendo pensar a respeito do nosso 
sistema de escrita. Lembre-se que a melhor forma de fazer refletir é com um ponto de 
interrogação. Então não dê respostas, mas procure mostrar caminhos para que as 
crianças encontrem o que buscam. Como por exemplo: 
 Para formar “maluco” uma dupla no lugar do “lu” usou “la”. Peça que a dupla coloque 
o dedinho embaixo da palavra e leia. 
 Que aponte para cada sílaba correspondente. 
 Se ainda assim não perceberem, questione como é que se escreve “Lucas”. Que eles 
mostrem no painel da sala. Pergunte “Lucas” começa com qual sílaba? (Resposta: Lu). 
Então pergunte se podemos encontrar o “lu” de Lucas na palavra “maluco”. 
 Caso alguma dupla esteja com muita facilidade, insira sílabas aleatórias, no final do 
arquivo tem uma tabela com elas, o que dificultará o desafio. 
 Após a formação das palavras incentive-os a ler indicando com o dedinho as sílabas 
pronunciadas. 
 
 Após a formação das palavras diga à turma que você fará algumas perguntas para 
todas as duplas (neste momento o foco estará no desenvolvimento da habilidade de 
comparar palavras por meio de suas sílabas): 
 Qual é a palavra que tem mais sílabas na sua mesa? (Resposta: cada dupla falará a 
maior palavra: maluco, Terezinha, Pernambuco). 
 Esta palavra começa com qual sílaba? 
 Peça que três crianças venham ao quadro e escrevam a sílaba inicial uma embaixo da 
outra (cada criança escreve a sílaba da sua palavra) 
 Quais são as sílabas que estão no meio das palavras? (Resposta: lu, rezi, nambu) 
 Peça que três crianças venham ao quadro e escrevam as sílabas mediais ao lado das 
escritas pelos amigos (cada criança escreve a (s) sílaba (s) da sua palavra) Qual é a última sílaba das palavras? (Resposta: ma, Te ou Per). 
 Peça que três crianças venham ao quadro e escrevam a sílaba final ao lado das escritas 
pelos amigos (cada criança escreve a sílaba da sua palavra) 
 Pergunte à turma: 
 Quantas letras têm as palavras maluco (Resposta: 6), Terezinha (Resposta: 9) e 
Pernambuco (Resposta: 10). 
 Quantas sílabas têm as palavras maluco (Resposta: 3), Terezinha (Resposta: 4) e 
Pernambuco (Resposta: 4). 
 Qual a menor palavra? (Resposta: maluco). 
 Qual é a maior palavra? (Resposta: Pernambuco porque tem 10 letras). 
 Problematize: Mas Pernambuco tem quatro sílabas como Terezinha, então por que 
Pernambuco tem 10 letras? (Resposta: Porque as sílabas PER e NAM têm três letras e 
em Terezinha, apenas o NHA tem três letras). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. ANÁLISE DO PROJETO DE PRÁTICA, ARTICULANDO TEORIA E PRÁTICA. 
 
O processo da teoria e pratica pedagógica desse trabalho proporcionou importantes 
reflexões e aprendizagem para o processo de formação como profissional, é necessário que os 
professores se conscientizem para uma formação específica e que possua o domínio de suas 
práticas pedagógicas para que estejam preparados para o processo de alfabetização. 
 
As pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Escrita nos 
levam a uma reflexão de como os estudos são importantes para o desenvolvimento de 
alfabetização. 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante da analise dos vídeos conclui-se que alfabetizar é tornar o individuo capaz de 
escrever e ler, é um processo pelo qual a criança adquire o domínio de código e das 
habilidades de utiliza-lo para escrever e ler, ou seja, ter o domínio de técnicas para exercer a 
arte e a ciência da escrita e também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e 
interpretação e uso da linguagem de uma maneira geral, isso exige o domínio de práticas 
pedagógicas ajustadas às necessidades de aprendizagem das crianças e seus contextos. Exige, 
ainda, a capacidade de organizar sequências didáticas especificas a apropriação do sistema de 
escrita alfabética, buscando incluir as práticas e usos sociais da nossa língua. 
 
Os vídeos exemplificam a importância do professor no momento de alfabetização ser 
um facilitador para que o aluno possa transformar informações em conhecimento próprio para 
sua autonomia na escrita e leitura.

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