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Gestão de Documentos na Faculdade São Braz

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Disciplina: Gestão de documentos 
Autores: M.e Tatiana Souto Maior de Oliveira 
Revisão de Conteúdos: Esp. Larissa Carla Costa 
Revisão Ortográfica: Ana Carolina Oliveira Freitag 
Ano: 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tatiana Souto Maior de Oliveira 
 
 
 
 
Gestão de documentos 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2018 
Curitiba, PR 
Editora São Braz 
 
 
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FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
OLIVEIRA, Tatiana Souto Maior de. 
Gestão de documentos / Tatiana Souto Maior de Oliveira. – Curitiba, 
2018. 
35 p. 
Revisão de Conteúdos: Larissa Carla Costa. 
Revisão Ortográfica: Ana Carolina Oliveira Freitag. 
Material didático da disciplina de Gestão de documentos – Faculdade 
São Braz (FSB), 2018. 
 ISBN: 978-85-5475-184-5 
 
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PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
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 Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Apresentação da disciplina 
 
A gestão de documentos é hoje uma das áreas fundamentais para o 
sucesso operacional e estratégico das empresas, já que os documentos são em 
sua essência informação e a informação é o insumo do conhecimento. 
Destacada a importância, percebe-se que a maioria das empresas têm uma 
quantidade grande de informações em forma de documentos, entretanto existe 
uma carência muito grande de gestão dos mesmos. 
Nesta disciplina serão estudadas análises de gestão de documentos, seus 
fundamentos principais e a arquivologia e a tecnologia da informação. 
 
 
 
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Aula 1 - A ciência da informação 
 
Apresentação da aula 1 
 
Nessa aula será estudado o conceito de ciência da informação, 
analisando sua construção teórica e prática, sua evolução e tendências. Será 
apresentada uma retrospectiva desde sua origem até o conceito atual, que 
envolve a gestão de documentos, tecnologia e conhecimento. 
 
1.1 A ciência da informação: evolução e tendências atuais 
 
Nos dias atuais quando se deseja obter alguma informação sobre um 
determinado assunto, de maneira muito simples acessa-se a internet e a partir 
da pesquisa de uma única palavra consegue-se visualizar uma série de 
documentos correlacionados a essa palavra. Tudo isso parece simples, mas 
entender como chegou-se até isso requer uma análise da evolução da ciência 
da informação, que remota as origens de civilização humana. 
A partir do momento em que os seres humanos dominam a escrita, 
independentemente da língua e formato, começou-se a formalizar e 
“documentar” seus conhecimentos. Na medida em que o volume desses 
documentos começa a crescer é possível pensar em ciência da informação. 
 
Qualquer tentativa de fazer um histórico da Ciência da Informação 
precisa necessariamente recuar no tempo até a ação humana de 
produzir registros materiais de seus conhecimentos – ação essa que 
está na origem mesma da formação da cultura humana. É com essa 
ação que surgem, num primeiro momento, os documentos (aqui 
entendidos em sentido muito amplo, como manuscritos literários, 
registros administrativos, selos, mapas, esculturas, etc.), instituições 
dedicadas a salvaguardá-los (que deram origem ao que atualmente 
são os arquivos, as bibliotecas e os museus) e regras para organizar 
esses documentos. (ARAÚJO, 2013, p.2) 
 
A grande questão relacionada a ciência da informação e a gestão de 
documentos é a importância e valor da informação. A informação deve ser vista, 
antes de mais nada, como um instrumento de poder. 
 
 
 
7 
 
O documento, ou ainda a informação registrada, sempre foi o 
instrumento de base do registro das ações de todas as administrações, 
ao longo de sua produção e utilização, pelas mais diversas sociedades 
e civilizações, épocas e regimes. Entretanto, basta reconhecer que os 
documentos serviram e servem tanto para a comprovação dos direitos 
e para o exercício do poder, como para o registro da memória. 
(INDOLFO, 2007, p. 29) 
 
Assim a ciência da informação surge como evolução da necessidade de 
se estruturar os conhecimentos construídos pela humanidade. Ela tem como 
base uma série de áreas e setores, sendo que em um primeiro momento a 
ciência da informação estava relacionada ao controle e preservação de obras 
que carregavam o conhecimento em si. 
Segundo Araújo (2013): 
 
É com essa ação que surgem, num primeiro momento, os documentos 
(aqui entendidos em sentido muito amplo, como manuscritos literários, 
registros administrativos, selos, mapas, esculturas, etc.), instituições 
dedicadas a salvaguardá-los (que deram origem ao que atualmente 
são os arquivos, as bibliotecas e os museus) e regras para organizar 
esses documentos. (ARAÙJO, 2013, p.2) 
 
No livro e filme O nome da rosa de Humberto Eco, que se passa na Idade 
Média, esse cenário fica claro pelo cuidado dos monges com as obras sob 
custódia do mosteiro. 
Nessa época percebe-se que o foco da ciência da informação era 
basicamente o cadastramento e catalogação bibliográfica dos documentos 
existentes. Um dos grandes marcos desse momento da ciência da informação 
foi a I Conferência Internacional de Bibliografia. 
 
I Conferência Internacional de Bibliografia. Criaram, a seguir, o Instituto 
Internacional de Bibliografia (IIB). O objetivo dos dois era a construção 
de um grande movimento cooperativo, em nível planetário, para que 
fosse estabelecida uma espécie de “inventário” de toda a produção 
humana de conhecimento registrado. (ARAÚJO,2013, p.5) 
 
Na sequência percebe-se um esforço já no sentido de obtenção do 
conhecimento, ou seja, era necessário para que esse pudesse ser usufruído e 
ter o controle de onde esse conhecimento/documento estava fisicamente. Dessa 
forma começa a ser possível o início de um compartilhamento do conhecimento. 
 
 
8 
 
O que a documentação propôs foi uma outra linha de ação, uma outra 
frente de trabalho, composta por uma gigantesca rede de registros 
destes acervos custodiados nas instituições. Mais do que “ter” o 
documento, interessava aos pesquisadores envolvidos com a 
documentação promover uma listagem, um registro de “onde” poderia 
estar cada um dos documentos produzidos pelos seres humanos. 
(ARAÚJO, 2013, p.5) 
 
A evolução desse processo é formalizada pela biblioteconomia, que além 
de registrar e localizar os documentos, tinha foco no atendimento aos usuários. 
 
Contudo, no seio dela, havia uma crescente incompatibilidade entre 
aqueles bibliotecários voltados para as bibliotecas públicas, 
atendimento ao público em geral e papel educativo da biblioteca, de 
um lado, e aqueles mais preocupados com o atendimento
a cientistas 
de áreas específicas do conhecimento, voltados para o incremento dos 
procedimentos e serviços de tratamento técnicos dos documentos. 
(ARAÚJO, 2013, p.5) 
 
Focado na disseminação dos conhecimentos, o movimento de Science 
services buscava facilitar o compartilhamento de conhecimentos na área 
científica, sendo mais importante do que se saber onde está um documento é 
compartilhá-lo. Sobre o Science services, Araújo (2013) ressalta: 
 
O terceiro fenômeno importante foi a atuação que diversos cientistas 
começaram a desempenhar nas décadas de 1920 a 1940, primeiro na 
Inglaterra, depois nos Estados Unidos e em outros países, de prover 
seus demais colegas de informação em suas respectivas áreas de 
atuação – os chamados science services. Alguns químicos, físicos, 
engenheiros e outros cientistas começaram a se dedicar ao trabalho 
de elaborar índices, resumos, promover canais de disseminação, de 
forma a facilitar a agilizar o trabalho de seus pares. Depois de algum 
tempo, eles começaram a designar a si mesmos cientistas da 
informação. (ARAÚJO, 2013, p.5) 
 
 Nesse ponto a ciência da informação começa a ser influenciada pela 
tecnologia e a partir desse momento a ciência da informação começa a 
extrapolar a dimensão física até então abordada e concentra-se na informação 
em si. Nesse sentido, Araújo (2013) aponta que: 
 
Seu progressivo uso foi pouco a pouco conduzindo a uma reflexão 
sobre a possibilidade de dissociação entre o suporte físico da 
informação e o seu conteúdo, na medida em que o conteúdo de um 
livro ou outro documento impresso poderia ser microfilmado e, 
portanto, preservado (e também utilizado e disseminado) de forma 
independente do documento original. (ARAÚJO, 2013, p.8) 
 
9 
 
 O fato é que a tecnologia aumenta as possibilidades de acesso, de 
guarda, de compartilhamento justamente pelo desprendimento da materialidade 
(ARAÚJO, 2013). 
 A partir do momento em que a ciência da informação começa a se 
concentrar no conteúdo informacional, começa-se a perceber a união de duas 
áreas: a informação e comunicação. Isso ocorre por meio da Teoria Matemática 
da Comunicação, que segundo Araújo (2013): 
 
Teoria Matemática da Comunicação, publicada em 1949, de autoria de 
Claude Shannon e Warren Weaver. Tal teoria desenvolveu, pela 
primeira vez, um conceito científico de informação, preparando o 
terreno para o surgimento de uma disciplina dedicada a esse objeto. 
(ARAÚJO, 2013, p. 8) 
 
 
Teoria matemática da comunicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://www.comuniqueiro.com/media/W1siZiIsIjIwMTYvMTAvMDIvMDFfMDRfMz
ZfNzc0X2ZpbGUiXV0.png 
 
 Sob a abordagem tecnológica e comunicacional, segundo Araújo (2013), 
a ciência da informação analisa: 
 
Em primeiro lugar, uma preocupação não com a custódia, a posse de 
documentos, mas com a sua circulação, sua disseminação, a 
promoção de seu uso da maneira mais produtiva possível. Depois, o 
foco não propriamente nos documentos (registro físico) mas em seu 
conteúdo ou, dito de outro modo, na informação contida nos 
documentos. (ARAÚJO,2013, p. 8) 
. 
 
 
 
 
10 
 
Evolução da Ciência da Informação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2018). 
 
 Segundo Fonseca (2015), ciência da informação: 
 
Ciência que investiga as propriedades e o comportamento da 
informação, as forças que governam o fluxo de informação e os meios 
de processar a informação para ótima acessibilidade e uso. O processo 
inclui a origem, a disseminação, a coleta, a organização, o 
armazenamento, a recuperação, a interpretação e o uso da 
informação. O campo está relacionado com matemática, lógica, 
linguística, psicologia, tecnologia da computação, pesquisa 
operacional, artes gráficas, comunicação, biblioteconomia, 
administração e algumas outras áreas. (FONSECA, 2015, p.15) 
 
 Com base no que foi exposto anteriormente, pode-se identificar três 
grandes características da ciência da informação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2018). 
 
11 
 
 O aspecto interdisciplinar se dá pelo fato de que não só a formação da 
área, mas o dia a dia da ciência da informação envolve uma série de áreas e 
teorias distintas. É vista enquanto ciência moderna já que estuda uma série de 
fenômenos não concretos, ou seja, seu objeto de estudo é extremamente novo. 
 De maneira simples, a caracterização da ciência da informação enquanto 
ciência humana e social se dá pelo fato de que desde a geração até o uso da 
informação, são necessárias pessoas no processo. 
 Tendo como base o foco na informação, a ciência da informação abre 
caminho para novos estudos. 
 
Tendências contemporâneas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2018). 
 
 Essas novas áreas de pesquisa e atuação da ciência da informação 
sinalizam um desafio, que consiste na adaptação dessa ao novo contexto 
informacional marcado pelo ambiente virtual. A virtualidade traz um contexto 
informacional onde o espaço e o tempo perdem seus conceitos tradicionais para 
assumir uma nova equação. Agora o espaço já não tem mais relevância, pois 
não existem mais fronteiras e a equação temporal hoje é online. 
 Frente a esse novo contexto, o processo de busca e entrega de 
informações sofrem uma alteração significativa e se apoiam na tecnologia. 
 Um bom exemplo disso são as bases científicas internacionais, onde 
pode-se realizar buscas de documentos de qualquer parte do mundo e quase 
 
12 
 
que imediatamente consegue-se localizar e visualizar uma grande quantidade 
de artigos científicos, independentemente da origem desses. 
 
Ví deo 
Assista ao filme O nome da rosa, que retrata o trabalho de 
gestão de documentos na idade média, correlacionado com o 
poder que a informação tem. 
Assista o trailer no link: 
https://www.youtube.com/watch?v=UUaR9YIxpwE 
 
 
Resumo da aula 1 
 
 Nessa aula foi estudado o conceito da ciência da informação, foi 
conhecida a Teoria Matemática da Comunicação, e ainda a evolução da Ciência 
da Informação e suas tendências contemporâneas. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Com base no contexto estudado nessa aula, qual é o grande 
desafio da ciência da informação? 
 
 
 
 
Aula 2 – Princípios e teorias de arquivologia 
 
Apresentação da aula 2 
 
Nesta aula serão estudados os conceitos e fundamentos da arquivologia, 
que é uma das áreas correlatas a gestão de documentos, com bases e 
fundamentos para a implementação da gestão de documentos nas 
organizações. 
 
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2.1 Arquivologia 
 
Desde os primórdios da humanidade a informação vem sendo um item de 
grande importância para a sobrevivência não só das organizações, mas também 
das civilizações. 
Com o aumento do volume das informações e a diversidade de formatos, 
houve a necessidade de se criar métodos que permitissem a organização dessas 
informações e esse é justamente o objetivo da arquivologia. 
Com o aumento da informação armazenada surge a arquivologia, que 
segundo Malverdes (2015, p. 5) “é a disciplina que estuda as funções do arquivo 
e os princípios e técnicas a serem observado na produção, organização, guarda, 
preservação e utilização dos arquivos”. 
Ao contrário do que a grande maioria da população pode pensar, a 
arquivologia não se resume a arquivamento de documentos, sendo seu papel 
muito mais amplo do que isso. 
De maneira simples pode-se dizer que ela é responsável pelo estudo e 
entendimento das informações contidas nos documentos, com a finalidade 
máxima de que a informação armazenada no documento possa ser 
compartilhada posteriormente. 
Nesse ponto percebe-se que os objetos de estudo da arquivologia são os 
documentos existentes em uma organização, assim é importante nesse 
momento definir o que vem a ser e como é composto o documento. 
Segundo Barbosa (2015) um documento contém: 
 
Toda informação registrada em um suporte material, suscetível de ser 
utilizada para consulta, estudo,
prova e pesquisa, pois comprova fatos, 
fenômenos, formas de vida e pensamentos do homem em determinada 
época ou lugar. (BARBOSA, 2015, p. 6) 
 
 Segundo o autor, a informação é o conjunto de dados (processados ou 
não) que podem ser manipulados e organizados para gerar conhecimento. Toda 
a informação é transmitida por meio de um suporte que é de maneira simples: 
qualquer meio utilizado para gravar informação. 
 
 
 
 
14 
 
Relação dos conceitos básicos de documento 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2018). 
 
 É inimaginável a quantidade de tipos de documentos existentes nas 
organizações. Cada tipo de documento pede um tratamento distinto, desse modo 
a arquivologia não é tão simples assim. Para que seja possível a gestão de 
documentos sob a ótica da arquivologia, foram criadas regras que devem ser 
compreendidas e seguidas para que a gestão funcione de maneira satisfatória. 
 
2.2 Teoria das Idades 
 
 O primeiro passo para gerenciar documentos é entender a frequência de 
uso do mesmo. A razão é simples, quanto mais frequente for um determinado 
documento, mas acessível esse deve estar. Dessa forma a “idade” de cada 
documento deve determinar onde e como ele deve ser armazenado, 
considerando o uso do mesmo. 
 Nesse sentido, em 1972 foi criada a Teoria das idades, que tinha 
primeiramente que conscientizar os arquivologistas de que os documentos não 
são simplesmente arquivos mortos, mas que tem uma vida própria e classificou 
os documentos quanto a sua aplicação e destinação. A teoria das idades 
classifica os documentos em três grandes blocos, conforme a tabela abaixo: 
 
Tabela 2.1 - Classificação dos documentos quanto à idade: 
Idade Descrição 
Corrente 
São classificados como estreitamente vinculados aos 
seus fins imediatos, o que pode ser determinado pela 
sua produção, de acordo com uma vigência pré-
estabelecida e caracterizada pela frequência com que 
os documentos são consultados. 
 
Informação 
 
Suporte 
 
Documento + = 
 
15 
 
Intermediária 
É um conjunto de documentos originários de arquivo 
corrente, composta pelos documentos com baixa 
frequência de uso ou documentos que aguardam 
cumprimentos de prazos de prescrição ou precaução 
no arquivo destinado à guarda temporária. 
Permanente 
Constitui-se de documentos produzidos em geral há 
mais de 25 anos pelas instituições públicas ou privadas 
e é composta por documentos preservados em caráter 
definitivo, em razão de seu valor histórico, testemunhal, 
legal, probatório e científico-cultural. 
Fonte: Elaborada pela autora (2018). 
 
 Essa classificação é importante, pois é a partir dela que se determina o 
tipo de arquivamento que será utilizado para cada tipo de documento. Vale 
ressaltar que mesmo quando um arquivo já é classificado como permanente, não 
se deve excluí-lo do acervo, mas sim, alocá-los em um armazenamento mais 
barato, mas que quando necessário, seja possível o resgate. 
 
2.3 Princípios da proveniência 
 
Um dos grandes problemas da arquivologia se refere à busca de 
documentos. Uma das possibilidades de facilitar esse processo é o princípio da 
procedência, que estrutura o arquivamento dos documentos conforme a sua 
proveniência, agrupando em um mesmo lugar os documentos que tem uma 
mesma origem. 
Segundo Barbosa, Malverdes (2015) o princípio da proveniência tem 
duas grandes abordagens: 
 
Primeira: os arquivos de uma mesma proveniência (instituição ou 
pessoa legitimamente responsável por sua produção, acumulação ou 
guarda de documentos) não devem ser mesclados (misturados a 
outros de origem distinta) e segundo: devem ser mantidos segundo a 
sua ordem original. O princípio da ordem original é um desdobramento 
do princípio de respeito aos fundos ou da proveniência, tanto que os 
estudiosos canadenses o intitulam como o segundo grau da 
proveniência. (MARVERDES, 2010, p. 10) 
 
 
16 
 
O princípio da proveniência é uma nova abordagem no que se refere a 
arquivos, pois a abordagem tradicional da arquivologia estabelece que os 
documentos sejam arquivados por temática e não por origem ou autoria. 
 O importante é analisar os objetivos de arquivamento, no caso de uma 
biblioteca se buscam não só o documento, mas as temáticas. Já no caso de uma 
empresa o desafio é encontrar um documento específico, desse modo, agrupar 
os documentos por proveniência acaba sendo mais efetivo. 
 
2.4 Profissional de arquivo 
 
A profissão de arquivista não é algo novo, ele tem como base o próprio 
surgimento da ciência da informação, sendo em um primeiro momento 
representada por todo aquele profissional que em algum momento realizava a 
análise e armazenamento dos documentos existentes nas instituições, 
independentemente de sua formação. 
 
Nos primeiros relatos sobre o que deveria ser a Ciência da Informação 
havia a crítica ao bibliófilo, ao bibliotecário erudito, ao historiador 
atuante nos arquivos – a crítica de que tais profissionais focavam-se 
no “conteúdo” das obras, na instituição custodiadora, em vez de se 
preocuparem em promover a disseminação, a circulação e o efetivo 
uso das obras custodiadas. (ARAÚJO, 2013, p. 3) 
 
Vocabula rio 
Bibliófilo: Colecionador ou amador de livros. 
Fonte: https://www.priberam.pt/dlpo/bibli%C3%B3filo 
 
 
O terceiro fenômeno importante foi a atuação que diversos cientistas 
começaram a desempenhar nas décadas de 1920 a 1940, primeiro na 
Inglaterra, depois nos Estados Unidos e em outros países, de prover 
seus demais colegas de informação em suas respectivas áreas de 
atuação – os chamados science services. Alguns químicos, físicos, 
engenheiros e outros cientistas começaram a se dedicar ao trabalho 
de elaborar índices, resumos, promover canais de disseminação, de 
forma a facilitar a agilizar o trabalho de seus pares. Depois de algum 
tempo, eles começaram a designar a si mesmos cientistas da 
informação. (ARAÚJO, 2013, p. 7) 
 
 
17 
 
 Atualmente, de acordo com a Lei nº 6.546, de 4 de julho de 1978, são 
atribuições dos Arquivistas: 
 
 
LEI Nº 6.546, DE 4 DE JULHO DE 1978 
 
 Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
 
LEI Nº 6.546, DE 4 DE JULHO DE 1978 
Regulamento 
 
Dispõe sobre a regulamentação das 
profissões de Arquivista e de Técnico de 
Arquivo, e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta 
e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 2º - São atribuições dos Arquivistas: 
 
I - planejamento, organização e direção de serviços de Arquivo; 
II - planejamento, orientação e acompanhamento do processo documental e informativo; 
III - planejamento, orientação e direção das atividades de identificação das espécies 
documentais e participação no planejamento de novos documentos e controle de 
multicópias; 
IV - planejamento, organização e direção de serviços ou centro de documentação e 
informação constituídos de acervos arquivísticos e mistos; 
V - planejamento, organização e direção de serviços de microfilmagem aplicada aos 
arquivos; 
VI - orientação do planejamento da automação aplicada aos arquivos; 
VII - orientação quanto à classificação, arranjo e descrição de documentos; 
VIII - orientação da avaliação e seleção de documentos, para fins de preservação; 
IX - promoção de medidas necessárias à conservação de documentos; 
X - elaboração de pareceres e trabalhos de complexidade sobre assuntos arquivísticos; 
XI - assessoramento aos trabalhos de pesquisa científica ou técnico-administrativa; 
XII - desenvolvimento de estudos sobre documentos culturalmente importantes. 
 
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/l6546.htm 
 
 Dessa forma percebe-se que a função do arquivista é muito mais do que 
simplesmente arquivar documentos, mas sobretudo, a gestão de todo o 
processo de documentação das empresas. 
 
2.5 Legislação arquivística 
 
Os documentos estão presentes em todas as organizações, mas pode-se 
dizer que nas organizações
públicas o volume de informações que são 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.546-1978?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.546-1978?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D82590.htm
 
18 
 
armazenadas em formato de documentos é muito maior do que nas 
organizações privadas, desse modo, nessas instituições a gestão de 
documentos acaba sendo muito mais relevante. 
A Lei nº 8159 em seu artigo 1º estabelece que: 
 
 
LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 
 
 
Regulamento 
Vide Decreto nº 4.553, de 27.12.02 
Dispõe sobre a política nacional de 
arquivos públicos e privados e dá 
outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos 
de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento 
científico e como elementos de prova e informação. 
 
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8159.htm 
 
Vale ressaltar que são considerados documentos que devem ser 
arquivados conforme a mesma lei: 
 
Documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições 
de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício 
de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que 
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. (BRASIL, 
1991) 
 
E no âmbito da gestão pública: 
 
Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de 
âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em 
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. 
[...] São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas 
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas 
atividades. (BRASIL, 1991) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4073.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4553.htm#art69
 
19 
 
Ainda nesse sentido, a lei estabelece que: 
 
Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, 
bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua 
guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos 
(BRASIL, 1991). 
 
 
Vale a ressalva que os documentos são gerenciados por instituições 
federais, estaduais, municipais e do distrito federal. 
Além dos arquivos públicos, a gestão de documentos nas instituições 
públicas também pode abranger arquivos privados quando os mesmos forem 
considerados de interesse público. Nesse contexto os arquivos privados são 
entendidos como o “conjunto de documentos produzidos ou recebidos por 
pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades” (BRASIL, 
1991). 
No que se refere ao acesso aos documentos públicos ou privados 
considerados de interesse público: 
 
Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em 
documentos de arquivos, que serão prestadas no prazo da lei, sob 
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à 
inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem 
das pessoas. (BRASIL, 1991) 
 
 
Resumo da aula 2 
 
 Nessa aula estudaram-se os princípios e teorias da arquivologia, como os 
conceitos básicos de documentos e a teoria das três idades, classificando os 
documentos como correntes, intermediários e permanentes, facilitando os 
arquivamentos desses nas instituições. Foi estudado ainda o princípio da 
proveniência e as legislações arquivísticas. 
 
 
 
 
20 
 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra sobre a teoria das três idades, como ela funciona de 
acordo com o grau de importância de arquivamento de 
documentos. 
 
 
 
Aula 3 – Gestão de documentos: princípios, processos e produtos 
 
Apresentação da aula 3 
 
Nesta aula serão analisados os detalhes do processo de gestão de 
documentos. Será iniciado com seus conceitos fundamentais, bem como a 
classificação e características dos documentos e finalizado com o processo de 
gestão de documentos em si. 
 
3.1 Conceito 
 
Quando se fala em gestão de documentos é comum pensar em um 
processo de localização e armazenamento de documentos, entretanto ela é 
muito mais que isso. 
Segundo a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991: 
 
A gestão de Documentos é o conjunto de procedimentos e operações 
técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e 
arquivamento em fase corrente ou intermediária, visando sua 
eliminação ou recolhimento para guarda permanente. (BRASIL, 1991) 
 
Para efetivamente gerenciar os documentos de uma organização, a 
gestão de documentos se apoia em várias teorias, como a ciência da informação, 
a arquivologia, a biblioteconomia entre outras. Nesse sentido, segundo Santos 
(2002) apud Freiberger (2012, p.15) a gestão de documentos “está diretamente 
ligada com o uso de técnicas arquivísticas, que facilitam a localização, o acesso 
a informações, o relacionamento com outros documentos e evitam perdas, 
prazos e acúmulo de documentos desnecessários”. 
 
21 
 
Na prática, essa área é responsável por: 
 
Organizar a produção, administração, gerenciamento, manutenção e 
destinação dos documentos de modo eficiente; 
Agilizar a eliminação de documentos que não tenham valor 
administrativo, fiscal, legal, histórico e/ou científico; 
Assegurar o acesso à informação governamental quando e onde se 
fizer necessária ao governo e aos cidadãos; 
Garantir a preservação e o acesso aos documentos de caráter 
permanente. (FREIBERGER, 2012, p. 17) 
 
 
O que se pode perceber é que para que seja possível a gestão de 
documentos é necessário que haja um conhecimento profundo não só sobre o 
aspecto documental, mas, sobretudo, com relação ao valor da informação para 
as organizações. 
 
3.2 Características um de documento 
 
O primeiro passo para que a gestão de documentos seja alcançada nas 
organizações é saber quais são as características de cada documento. 
 
Tabela 3.1- Características dos documentos 
Característica Descrição 
Suporte 
Diz respeito ao material sobre o qual as informações são 
registradas. 
É a base física dos documentos. Exemplo: fita magnética, 
filme de nitrato, papel. 
Formato 
Configuração física de um suporte, de acordo com a 
natureza e o modo como foi confeccionado. Exemplo: 
caderno, cartaz, dispositivo, folha, mapa, planta, rolo de 
filme, etc. 
Gênero 
Configuração que assume um documento de acordo com 
o sistema de signos utilizado na comunicação de seu 
conteúdo. Exemplo: documentação audiovisual, (fotos) 
fonográfica (representação gráfica das palavras) 
iconográfica (imagens). 
 
22 
 
Espécie 
Configuração de um documento de acordo com a 
disposição e a natureza das informações nele contidas. 
Exemplo: boletim, certidão, declaração, relatório, ata. 
Tipo 
Configuração que assume uma espécie documental, de 
acordo com a atividade que a gerou. Exemplo: boletim de 
ocorrência, boletim de frequência e rendimento escolar, 
certidão de nascimento, certidão de óbito, relatório de 
atividades, relatório técnico, etc. 
Fonte: Adaptado de Freiberger (2012, p. 17). 
 
 É a partir da identificação de cada uma dessas características que se pode 
determinar qual o esforço e o método necessário para se realizar a gestão 
documental. 
 
3.3 Classificação de documentos 
 
 Após o entendimento das características de cada documento é possível 
realizar a classificação dos mesmos. Na opinião de Rosseau e Couture (1998) 
apud Freiberger (2012) 
 
A classificação
consiste em organizar os documentos produzidos e 
recebidos pela organização no exercício de suas atividades, de forma 
a constituir-se em um referencial para a sua recuperação. O código de 
classificação de documentos de arquivo é um instrumento de trabalho 
utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou 
recebido por um órgão no exercício de suas funções e atividades. 
(FREIDBERGER, 2012, p. 19) 
 
 A classificação dos documentos é necessária para que seja possível um 
arquivamento dos documentos de forma estruturada, podendo ser feita a 
recuperação dos mesmos conforme as necessidades das organizações. O tipo 
de classificação que será utilizada irá depender da necessidade do usuário, 
assim, de maneira geral, há dois tipos de classificações possíveis. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Tabela 3.2 – Possíveis classificações dos documentos: 
Classificação Descrição 
Por assunto 
Objetivo de agrupar os documentos sob um mesmo tema, 
como forma de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas 
arquivísticas relacionadas com a avaliação, seleção, 
eliminação, transferência, recolhimento e acesso a esses 
documentos, uma vez que o trabalho arquivístico é realizado 
com base no conteúdo do documento. 
Funcional 
É a representação lógica das funções, subfunções e 
atividades do organismo produtor. Por isso, ela independe da 
estrutura e de suas mudanças no decorrer do tempo. A 
classificação funcional é a mais apropriada para órgãos 
públicos do Poder Executivo que sofrem frequentes 
alterações em sua estrutura, de acordo com as injunções 
políticas. Apesar de mais complexa, a classificação funcional 
é mais duradoura. 
Fonte: Adaptado de Freiberger (2012, p.19). 
 
 Vale ressaltar que cada vez mais os usuários buscam informações 
específicas, assim a classificação torna-se mais importante que nunca, e deve 
ser tratada sob a ótica informacional. 
 
3.4 Avaliação dos documentos 
 
 No processo de gestão de documentos o entendimento do valor de cada 
documento/informação é determinante para que seja possível o devido 
gerenciamento dos mesmos. A identificação do valor de cada documento ocorre 
por meio da avaliação. 
Segundo Freiberger (2012): 
 
Consiste basicamente na análise e identificação dos valores dos 
documentos para a definição de seus prazos de guarda e destinação. 
Esta análise é feita com base nos usos administrativos, legais, fiscais 
ou históricos e na relação orgânica com os demais documentos do 
fundo a que pertence. A classificação e avaliação representam 
atividades significativas para o perfeito arquivamento dos documentos. 
(FREIBERGER, 2012, p. 17) 
 
 
24 
 
 A avaliação dos documentos deve ser realizada não somente a partir de 
uma referência numérica ou temática, mas sim, como já foi dito anteriormente, 
com base no usuário, ou seja, com base na necessidade de uso das informações 
contidas nos documentos. 
 O principal resultado da avaliação dos documentos é a estruturação de 
uma tabela da temporalidade dos documentos. Nela é possível descrever as 
características dos documentos e o tempo de armazenamento de cada um deles. 
Segundo Bernardes e Delatorre (2008) a Tabela de Temporalidade de 
Documentos de Arquivo: 
 
Resulta da atividade de avaliação, que define prazos de guarda para 
os documentos em razão de seus valores administrativo, fiscal, 
jurídico-legal, técnico, histórico, autoriza a sua eliminação ou determina 
a sua guarda permanente. (BERBARDES e DELATORRE, 2008, p. 48) 
 
 
Tabela 3.3 – Tabela de temporalidade. 
 Prazos de guarda 
(em anos) 
Destinação Observações 
Atividades 
Docu-
mento. 
Unida-
de 
produ-
tora 
Unidade 
com 
atribui-
ções de 
arquivo 
Elimi-
nação 
Guarda 
perma-
nente 
 
Controle da 
contabili-
dade 
Guia de 
reco-
lhimento 
do 
Finsocial. 
Conta-
bilida-
de. 
 
Decreto Lei 
Federal nº 
2.049/83. 
Avaliação e 
destinação 
da necessi-
dade de 
documen-
tos 
Tabela 
de 
tempo-
ralidade 
de docu-
mentos. 
Gestão 
de 
docu-
mentos 
 
Fica na 
unidade 
enquanto 
estiver 
vigente e 
não se 
elimina. 
Fonte: Adaptado de Bernardes; Delatorre (2008,p. 48). 
 
 Segundo Freiberger (2012, p.29) essa tabela pode ser um pouco mais 
simples, como se pode ver na tabela abaixo: 
 
 
 
25 
 
Tabela 4 – Temporabilidade segundo Freiberger (2012): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Freiberger (2012, p.29). 
 
3.5 Processo documental 
 
 Como pôde-se perceber, a gestão de documentos envolve uma série de 
atividades que permeiam desde a origem/criação desses documentos até a sua 
destinação final. Assim, segundo Bernardes; Delatorre (2008, p. 9) o processo 
de gestão de documentos pode ser dividido nas seguintes atividades. 
 
Produção de documentos – elaboração padronizada de tipos/séries 
documentais, implantação de sistemas de organização da informação 
e aplicação de novas tecnologias aos procedimentos administrativos. 
Utilização dos documentos - inclui todas as atividades de Protocolo 
(recebimento, classificação, registro, distribuição, tramitação e 
expedição), todas as atividades de Arquivo (organização e 
arquivamento, reprodução, acesso à documentação e recuperação de 
informações) e a gestão de sistemas de protocolo e arquivo, sejam eles 
manuais ou informatizados. 
Destinação de documentos - inclui uma das atividades mais complexas 
da gestão de documentos que é a avaliação. A avaliação se 
desenvolve a partir da classificação dos documentos produzidos, 
recebidos e acumulados pelos órgãos públicos ou empresas privadas, 
com vistas a estabelecer seus prazos de guarda e sua destinação final, 
garantindo a preservação de documentos de guarda permanente e a 
eliminação criteriosa de documentos desprovidos de valor probatório e 
informativo. 
Tramitação - estudo das instâncias de decisão, padronização e 
controle do fluxo documental (workflow). 
Organização e arquivamento – de acordo Com os critérios definidos no 
Plano de Classificação. 
 
26 
 
Reprodução – Duas razões para a reprodução: 1. reprodução visando 
a preservação do documento original de guarda permanente e, 2. 
reprodução visando a substituição do documento em papel pelo 
microfilme. O documento em papel de guarda temporária poderá ser 
eliminado e o microfilme deverá ser preservado pelo prazo indicado na 
Tabela de Temporalidade de Documentos de Arquivo. 
Classificação – recupera o contexto de produção dos documentos, isto 
é, a função e a atividade que determinou a sua produção e identifica 
os tipos/séries documentais. 
Avaliação – trabalho multidisciplinar que consiste em identificar valores 
para os documentos e analisar seu ciclo de vida, com vistas a 
estabelecer prazos para sua guarda e destinação (eliminação ou 
guarda permanente). (BERNARDES e DELATORRE, 2008, p. 9) 
 
Para que a gestão de documentos ocorra é necessário um esforço muito 
grande de planejamento a partir de uma análise documental contextualizada. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Com base no contexto estudado, qual deve ser a base para todo 
o planejamento e gestão dos documentos e qual a importância 
da análise documental? 
 
 
Aula 4 – Gestão eletrônica de documentos 
 
Apresentação da aula 4 
 
 Nesta aula será estudado o uso da tecnologia da informação como 
suporte para a gestão de documentos. Dessa forma serão vistos o conceito e a 
evolução da tecnologia da informação nas organizações, na sequência será 
conceituada a gestão eletrônica de documentos, identificando suas vantagens e 
processos. Finalizando, será analisado o conceito de Enterprise Content 
Management (ECM). 
 
 
 
 
 
27 
 
4.1 Tecnologia da informação 
 
 Com o aumento do volume de informações nas organizações, as teorias 
oriundas da teoria da informação e da arquivologia sozinha já não conseguem 
equacionar as necessidades das empresas. Em paralelo a esse cenário, 
percebe-se que ocorre a evolução da tecnologia das informações, que 
paulatinamente começa a fazer parte do dia a dia
das organizações. 
 Nesse sentido, segundo Silva e Lima (2012,112): 
 
Com o aumento no uso de computadores pelas organizações, o 
número de dados gerados pelas mesmas vem aumentando 
significativamente e seu armazenamento, na maioria das vezes, é 
realizado de forma dispersa e sem controle, fazendo com que se 
tenham processos ineficientes. É necessário organizar estes dados e 
analisar quais realmente são úteis e cogentes à empresa. (SILVA e 
LIMA, 2012, p. 112) 
 
 Assim o estudo de como a tecnologia pode ajudar no processo de gestão 
de documentos é uma nessa área de estudo. 
 A capacidade de integração de informações somada as linkagens entre 
dados permitiu a criação e migração de aplicações que antes só funcionavam 
dentro de cada unidade organizacional, agora é possível que uma empresa 
funcione de forma descentralizada sem comprometer a operacionalização de 
seu negócio. 
 A viabilidade tecnológica de se acessar informações de qualquer ponto do 
globo de maneira fácil e rápida permitiu o desenvolvimento das organizações em 
termos de abrangência. O desenvolvimento das TIC’s permitiu a integração de 
processos interorganizacionais fazendo com que a questão espacial não fosse 
mais um limitador operacional, mas sim uma oportunidade a ser explorada. 
 O cenário de integração e informação só evolui com o advento do uso de 
dispositivos móveis, a mobilidade informacional é agora potencializada, o que 
proporciona uma flexibilidade antes inimaginável aos negócios. Hoje 
praticamente qualquer pessoa pode independentemente de onde esteja, 
continuar operacionalizando seus negócios. 
 Entretanto apesar de toda a potencialidade que as TIC’s trazem às 
organizações, existe a necessidade de se rever estruturas organizacionais 
 
28 
 
consolidadas, para que se consiga usufruir dos benefícios da virtualidade, porém 
nem todas empresas estão preparadas. 
 Questões como cultura e estrutura organizacional devem ser revistas 
profundamente para que a empresa consiga migrar, mesmo que parcialmente, 
para o ambiente virtual e esse processo não é fácil. Na prática quando uma 
empresa decide virtualizar seus processos, ela deverá rever seus modelos 
negociais como forma de se reinventar em um formato onde possa usufruir das 
vantagens do mundo eletrônico. 
 
4.2 Gestão eletrônica de documentos (GED) 
 
 De maneira simples, quando se fala em gestão eletrônica de documentos 
refere-se ao uso da tecnologia da informação no processo de gestão de 
documentos. Todo o processo e técnicas de gestão de documento são mantidas, 
o que se acrescenta agora são novos suportes para essa gestão. 
 Segundo Freiberger (2012): 
 
Em um sistema de GED usa-se a Tecnologia da Informática para 
captar, armazenar, localizar e gerenciar versões digitais das 
informações, cuja finalidade é converter informações, normalmente 
encontradas em suportes convencionais (papel, fita), para a forma 
digital. (FREIBERGER, 2012, p. 72) 
 
 Seguindo o mesmo raciocínio, Silva (2003, p. 38) afirma que: 
 
O GED é um sistema que converte informações em voz, texto ou 
imagem para a forma digital. Funciona com softwares e hardwares 
específicos que permitem a captação, o armazenamento, a localização 
e o gerenciamento das versões digitais das informações. (SILVA, 2003, 
p. 38) 
 
 Ao pensar no processo de gestão eletrônica de documentos é importante 
deixar claro que todo o processo de análise e avaliação de documentação deve 
ser realizado e na sequência é possível converter os mais variados tipos de 
documentos, inclusive eletrônicos. 
 Segundo Freiberger (2012, p.72): 
 
 
 
29 
 
No GED, os documentos em papel são preparados para serem 
digitalizados em scanners especiais. Após a digitalização, os 
documentos passam por uma conferência e depois são gravados em 
meios magnéticos ou ópticos. (FREIBERGER, 2012, p. 72) 
 
 Quanto a temporalidade, o GED permite também aumentar a vida útil de 
um documento no que se refere à qualidade e capacidade de manutenção em 
função da dificuldade de manutenção de alguns documentos. 
 
O GED tem ainda como objetivo gerenciar o ciclo de vida das 
informações desde sua criação até o seu arquivamento. As 
informações podem, originalmente, estar registradas em mídias 
analógicas ou digitais em todas as fases de sua vida. Podem ser 
criadas, revisadas, processadas e arquivadas em papel. Podem ainda 
ser criadas em mídias eletrônicas, processadas a partir dessas mídias 
e arquivadas eletronicamente. (FREIBERGER,2012, p.72) 
 
 Com relação aos benefícios do GED, Silva (2003) afirma que ele: 
 
Aumenta a produtividade, qualidade e agilidade nos processos de 
tráfego de informações e armazenamento de documentos digitais e 
eletrônicos em mídias de alta capacidade. Este processo é feito com a 
mais alta segurança e eficiência. (SILVA, 2003, p. 38) 
 
 O mesmo autor destaca ainda que o GED permite: 
 
 Segurança do acervo; 
 Redução dos custos de área utilizada, de cópias e custos com 
pessoal; 
 Controle da localização dos documentos; 
 Proteção contra perda de documentos; 
 Controle de acesso aos documentos; 
 Conservação dos "originais"; 
 Menos recursos de distribuição; 
 Múltipla indexação; 
 Padronização dos formatos, dos processos e da localização; 
 Acesso à informação por múltiplos usuários, simultaneamente. 
 
 As empresas públicas e privadas estão cada vez mais utilizando a gestão 
de documentos para melhorar seus processos documentais. Segundo SILVA 
 
30 
 
(2003, p.40-41) os principais motivos das empresas para utilizarem o 
gerenciamento eletrônico de documentos são: 
 
 Necessidade de rápida visualização dos documentos, através de 
pesquisas por índices ou por acesso a palavras do documento; 
 Eliminar espaço físico ocupado por arquivos com documentação 
interna e até mesmo externa da empresa; 
 Garantia de integração com sistemas já existentes na empresa. 
Atualmente, a tecnologia permite a integração com diversas bases de 
dados, além de proporcionar a compatibilidade, por exemplo, com 
servidores de correio eletrônico, FAX e aplicações cliente/servidor; 
 Necessidade de distribuição de documentação para diversos órgãos. 
Hoje, as mídias eletrônicas armazenam grandes quantidades de 
documentos, permitindo seu gerenciamento de forma remota; 
 Segurança da informação contida nos documentos. A tecnologia 
garante a integridade das informações; 
 Qualidade da documentação a ser pesquisada. A tendência do papel 
é de deteriorar, o que não acontece com as mídias atuais como o CD-
ROM e disco óptico que possuem vida útil de até 30 anos. (SILVA, 
2003, p. 40-41) 
 
 
 Na prática o GED funciona da seguinte maneira: os documentos que não 
são digitais são digitalizados e armazenados em servidores e dessa forma eles 
podem ser recuperados a qualquer momento com facilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: SILVA (2003, p. 40-41). 
 
 
 
 
31 
 
4.3 Ferramentas de GED: Enterprise Content Management – ECM 
 
 Segundo Meireles, Rochan e Cendón (2012, p.333): 
 
O Enterprise Content Management (ECM), traduzido como 
Gerenciamento de Conteúdo Corporativo, é definido como um conjunto 
de estratégias, métodos e ferramentas. Surgiu como uma técnica para 
suporte à gestão da informação no intuito de capturar, organizar e 
gerenciar conteúdos e documentos relacionados aos processos 
organizacionais. (Meireles, Rochan e Cendón, 2012, p. 333) 
 
 Na mesma linha de raciocínio, Cruz (2002, p. 66) diz que o ECM é: 
 
Um grupo de ferramentas desenvolvidas para possibilitar a criação, 
editoração, coleta, organização, atualização e o acesso a múltiplos 
tipos de repositórios de conteúdo, com a finalidade de compartilhar 
conhecimento, independentemente de tempo e espaço. (CRUZ, 2002, 
p. 66) 
 
Dentre as principais tecnologias utilizadas pela gestão de documentos, 
pode-se destacar: 
 
 Document Management (Gerenciamento de Documento); 
 Document Imaging (Gerenciamento
de Imagens); 
 Workflow Management (Gerenciamento do Fluxo de Trabalho); 
 COLD (Gravação Direta do Computador para Disco Ótico); 
 COM (Microfilmagem de Informação gerada em Computador). 
 
 Segundo Silva e Lima (2012, p. 113), com essas tecnologias podemos 
armazenar, localizar e recuperar informações durante todo ciclo de vida de um 
documento. 
 
Dentre os impactos organizacionais, o mesmo autor destaca o 
aprimoramento da colaboração interna e externa por meio do 
compartilhamento de conteúdo digital, a criação de uma imagem 
moderna da organização aos olhos dos investidores, a geração de uma 
memória organizacional e a redução de custos no processamento de 
informações (MEIRELES, ROCHA, CENDÓN,2012, p. 336). 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Resumo da aula 4 
 
 Nesta aula foi estudada a gestão eletrônica de documentos (GED), com a 
tecnologia da informação (TI) e as Ferramentas de GED: Enterprise Content 
Management – ECM. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Conforme estudado na aula, Quais as principais vantagens do 
gerenciamento de documentos? Cite exemplos dessas 
vantagens. 
 
 
 
 
33 
 
Resumo da disciplina 
 
 A gestão de documentos é uma das áreas que vem se desenvolvendo 
cada vez mais pelo simples fato de que o volume de informações que são 
geradas diariamente pelas empresas é cada vez maior. Nesse sentido, essa área 
vem se tornando cada vez mais complexa devido a grande variedade e formato 
de documentos, relevando a importância da gestão de documentos nas 
empresas. 
 Nesta disciplina estudou-se a parte teórica e prática da gestão de 
documentos, fazendo uma análise sob a óptica da ciência da informação no 
contexto organizacional. 
 Estudaram-se ainda os principais fundamentos da gestão de documentos, 
apontando sua evolução e desafios, fazendo a interface dessa área com a 
arquivologia e a tecnologia da informação. 
 Por fim contextualizou-se e exemplificou-se como funciona a gestão de 
documentos na era digital, sendo então possível a compreensão desses 
processos de informação dentro das organizações, sejam públicas ou privadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Referências 
 
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Londrina, v. 19, n. 1, p. 01 – 30, jan./abr. 2014. Disponível em: 
www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/download/15958/14205. 
Acesso em 25/04/2018. 
BARBOSA, Anderson Gomes, MALVERDES, André. Arquivologia para 
concursos : teoria, legislação e questões, 2015. 
BERNARDES, Ieda Pimenta; DELATORRE, Hilda (Coordenação) Gestão 
Documental Aplicada. São Paulo: Arquivo Público do Estado de São Paulo, 
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de Arquivista e de Técnico de Arquivo. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L8159.htm>. 
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28/04/2018. 
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Administrativos. Manual de gestão de documentos: metodologia de arquivo / 
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FGV, 2015. 
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Biblioteconomia em Santa Catarina, v. 17, n. 2, 2012. Disponível em: 
<http://www.brapci.inf.br/v/a/12003>. Acesso em: 01 Maio 2018. 
PONCE KOCHANI, Ardala; CASARI BOCCATO, Vera Regina; POLSINELLI 
RUBI, Milena. Política de indexação para clippings: otimização do tratamento 
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http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L8159.htm%3e.%20Acesso
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