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Colonização e Culturas Indígenas

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TEOLOGIA
LINDUARTE TAVARES DA SILVA NETO
HISTÓRIA DO CRISTIANISMO NA AMERICA LATINA E A COLONIZAÇÃO RELIGIOSA DO POVOS ORIGINÁRIOS
CAMPO GRANDE – MS
2022
UNIVERSIDADE PITAGORAS UNOPAR
TEOLOGIA
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HERMENÊUTICA E GREGO BÍBLICO
TEOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS I
LINDUARTE TAVARES DA SILVA NETO
HISTÓRIA DO CRISTIANISMO NA AMERICA LATINA E A COLONIZAÇÃO RELIGIOSA DO POVOS ORIGINÁRIOS
CAMPO GRANDE – MS
2022
DESENVOLVIMENTO
Brasil colonial e pré colonial. Antes da colonização dos português 
Porque um brasil pré colonial? O brasil pré colonial que não era conhecido ainda como território brasileiro ou seja porque não era descoberto ainda. Pelo portugueses e demais nações. Com suas culturas tanto linguísticas e crenças europeias.
Só então com a colonização dos português a partir de 22 de abril de 1500. Em território que hoje conhecemos como Brasil. 
Fazendo parte da américa latina com seus 20 países.
 Pois antes da chegados dos europeus já se havia sim uma américa descoberta com povos habitados dos quais possuiu suas cultura e organizações com suas cultura religiosa repleta de simbolismo cada qual representando o sagrado para estes povos que aqui na américa já estavam divididas em várias tribos ou etnias não foi diferente com a chegada dos europeus na américa do norte que ali já existiam tribos nativos de comportamentos nômades que já viviam ali antes da chegada do homem branco. Essas tribo que viviam ali na américa do norte citareis apenas alguns nomes: os apache, os Shawee, os Navajos, os Creek, os Cherokee, os Sioux e muitos outros. 
É tão triste relatamos nesse curso de teologia o que se aconteceu no passado principalmente com os nativos norte-americano o qual com a chegada da cultura do homem branco destruirão a base da força com diversas crueldade culturas que hoje conhecemos somente através dos estudos científicos da arqueologia e de historiadores.
 E difícil falar quando em nome da nossa fé destruímos culturas que deveriam ser preservadas dentro desse desenvolvimento em bacharel em teologia não gostaria de tratar sobre os incas, os astecas e os maias, mas gostaria de retratamos verdades inegáveis como teólogo dentro de uma realidade para que o passado não venha se repetir na nossa américa do sul principalmente no Brasil.
Quero dar início a minha própria fala com respeito o que eu penso sobre as culturas indígenas que não forram valorizadas pelos próprios que proclamavam a fé. Os jesuítas liderados por Manoel da Nóbrega que chegaram ao Brasil em 1549, junto a Tomé de Sousa, o primeiro governador geral enviado por Portugal. A principal função dos jesuítas, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar e tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras.
Penso eu a nossa preocupação com a fé é muito importante mas quando e trata de povos que já habitava aqui torna se um pouco complexa, devida a desvalorização desse povo no passado e no presente das quais sofreram mártires por suas crenças com a cultura que já tinha milenar, das quais infelizmente foram destruídas com a chegada do cristianismo através dos europeus e espanhóis na américa não conseguiram conciliar. 
No início massacrando, escravizando e catequizando a força e tomando suas propriedades dos quais os pertencias.
Essa catequização também geravam interesses através da fé, muitas vezes introduzidas de forma brusca, das quais muitos não aguentavam. Isso tudo levou a dizimar muitos índio em nome da fé, que a nossa teologia contemporânea nesse presente possa contribuir para preservação de muitas tribos indígenas por meio da fé, ciências, sociologia, antropologia, arqueologia e história. 
Posamos juntos compreender melhor esse povos que aqui já estavam antes da chegada dos europeus.
Por isso é necessário um olhar para que posamos compreender a razão e fé desses povos.
 Os índios brasileiros formam hoje um contingente que representa cerca de 0,47% da população brasileira.
De acordo com o censo do IBGE (2010), há 896.917 indígenas no país, sendo que desse total cerca de 60% vivem em terras indígenas oficialmente reconhecidas pelo governo federal.
Deste número, 324.834 moram nas cidades e 572.083, em áreas rurais. A região norte é a que possui a maior população indígena do país.
De acordo com o censo do IBGE (2010), existem 305 grupos étnicos no Brasil. Dentre eles, há dois troncos principais:
Macro-Jê: que incluem os grupos Bororó, Guató, Jê, Karajá, Krenák, Maxakali, Ofayé, Rikbaktsa e Yatê.
Tupi: onde estão os Arikém, Awetí, Jurúna, Mawé, Mondé, Mundurukú, Puroborá, Ramaráma, Tuparí e Tupi-Guarani.
 O termo índio foi estabelecido pelos europeus quando estes chegaram ao continente americano no final do século XV. Quem o cunhou foi Cristóvão Colombo, genovês que liderou a expedição espanhola que chegou ao caribe em 1492. 
Desde a chegada dos conquistadores no século XV até a propagação do movimento pentecostal dos dias de hoje, o cristianismo modelou, delimitou, amoldou e enriqueceu a América Latina. Da mesma forma, o cristianismo foi mudado, desafiado e renovado quando cruzou o Atlântico. Essas mudanças agora afetam sua prática e compreensão, não somente nas Américas do Sul e Central e no Caribe, mas também - por meio da imigração e comunicação global - em todo o mundo. Concentrando-se nessa relação mutuamente formadora, Cristianismo na América Latina apresenta os encontros importantes entre pessoas, ideias e eventos desse tópico tão grande e heterogêneo.
A chegada de membros do clero católico ao território brasileiro foi simultânea ao processo de conquista das terras do Brasil, já que o reino português tinha estreitas relações com a Igreja Católica Apostólica Romana. A missa celebrada na chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500, foi imortalizada por Victor Meirelles no quadro Primeira Missa no Brasil."
Os primeiros escravos negros chegaram ao Brasil entre 1539 e 1542, na Capitania de Pernambuco, primeira parte da colônia onde a cultura canavieira desenvolveu-se efetivamente. As várias epidemias que, a partir de 1560, dizimaram os escravos índios em proporções alarmantes, fizeram com que a que Coroa portuguesa criasse leis que proibissem, de forma parcial, a escravatura de índios, isto é, "proibiam a escravização dos índios convertidos e só permitiam a captura de escravos através de guerra justa contra os índios que combatessem ou devorassem os Portugueses, ou os Índios aliados, ou os escravos; esta guerra justa deveria ser decretada pelo soberano ou pelo Governador Geral". Outras adaptações desta lei surgiram mais tarde.
A subsequente falta de mão de obra levou a que se decidisse introduzir mão de obra de outra origem.
Portugueses e brasileiros foram de longe os que mais traficaram escravos para as Américas. Conforme explica Laurentino Gomes, baseado em informações do slavevoyages.org, eles foram responsáveis pelo transporte da 5,8 milhões de indivíduos, quase metade do total de 12,5 milhões embarcados para a América. Em segundo lugar vêm os britânicos, com 3,2 milhões. Em seguida, mais distantes, vêm os franceses, com 1,4 milhões, os espanhóis, com 1,1 milhão, e os holandeses, com 500 mil. Tratando então de variadas transcendência de cultura que se misturarão, tornarão parte e por fim acabarão arrastando milhares de pessoas de várias cultura e com sua nacionalidade, e com isso se espalhou tanto para o sul, norte, nordeste, leste e sul do oeste, mais a maioria da concentração ainda é regional, como Bahia a entre eles divisão de grupos.
A cultura africana não só invadiu o Brasil mais também outros pais tanto américa do sul e américa do norte.
Os negros trazidos da África como escravos geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer através de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo. Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas,como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como o Batuque, o Tambor de Mina, o Xambá e a Umbanda.
Já no Brasil colonial os negros e mulatos, escravos ou forros, muitas vezes associavam-se em irmandades religiosas católicas. A Irmandade da Boa Morte e a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foram das mais importantes, servindo também como ligação entre o catolicismo e as religiões afro-brasileiras. A própria prática do catolicismo tradicional sofreu influência africana no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Ifigênia e Santo Antônio de Noto (Santo Antônio de Categeró ou Santo Antônio Etíope); no culto preferencial de santos facilmente associados com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibeji), São Jorge (Ogum no Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas (como a Trezena de Santo Antônio) e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde as escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de cheiro pelas filhos-de-santo do candomblé).
A produção canavieira no Brasil se intensificou na primeira metade do século XVI, e, diante das impossibilidades de escravidão indígena (principalmente por questões de ordens culturais), combinado a escassez de mão-de-obra para o trabalho na lavoura, teve início o tráfico de pessoas trazidas da África para trabalhar como escravo no país. Até o ano de 1850, a economia do café, do açúcar, do algodão e do tabaco, era movida quase que exclusivamente pelo braço escravo. Os africanos eram trazidos de diferentes países, principalmente de Angola, Moçambique, Congo e Guiné. Na captura, as populações tribais, dotadas de religiosidades particulares, eram separadas uma das outras e vendidas como mercadorias para os senhores de engenho, fato que provocou certa desordem para que pudessem se organizar em estratégia de liberdade. Não obstante, assim como ocorreu com todos aqueles que não seguiam o Catolicismo, foram impedidos de praticarem seus cultos e crenças tradicionais. Por volta do sec. XVIII, ainda no período colonial e na dinâmica do sistema escravocrata, o Islamismo foi trazido ao Brasil por intermédio de africanos pertencentes a vários grupos etnoculturais que por aqui chegaram, e aqui foram denominados de Males. 
Tratava-se de escravos que sabiam ler e escrever em língua árabe, e, portanto, eram bilíngues. Para escapar das perseguições aos não católicos, usavam recursos de resistência espiritual, uma espécie de técnicas corporal para camuflar suas propensões ideológicas e/ou aguentar as violências acometidas contra eles, mas davam seguimento de forma oculta as suas crenças ancestrais. Os Males provocaram vários levantes contra o sistema escravista da época, e contra a hostilidade aos Negros e suas crenças. O principal desses levantes foi a Revolta dos Males, ocorrido na Bahia, em 1835 (FARRELI, S/D; REIS, 1987).
Enquanto o Catolicismo nega a existência de orixás e guias, as igrejas pentecostais acha música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de toda a África subsaariana com elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedades de estilos.
A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos. As expressões de música afro-brasileira mais conhecidas são o samba, marabaixo, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada, maxixe, macule lê.
Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música feita pelos afrodescendentes foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no início do século XX e se tornou a mais popular nos dias atuais. 
Intolerância e violência religiosa são conceitos que estão articulados com diferentes temas, principalmente, com a questão do Estado Laico, laicidade e laicismo, e de como a questão religiosa é tratada no espaço público, como os conflitos religiosos são dirimidos pelo Estado, que muitas vezes compreende o fenômeno como ato de menor importância, ou que deve ser resolvido na esfera privada, individual. Essa percepção que diminui a esfera de debate desses conflitos, que na verdade deveriam ser tratados como de extrema importância, pois os atos de intolerância religiosa são crimes de ódio que ferem a liberdade e a dignidade humana.
REFERENCIAS
Gomes, Laurentino (26 de julho de 2019). Escravidão – Vol. 1: Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares. [S.l.]: Globo Livros «Congada: Festa folclórica une tradições africanas e ibéricas». UOL. Consultado em 3 de março de 2017
 «O maracatu». Nova Escola. Consultado em 3 de março de 2017
 BERABA, Marcelo. O Terreiro da Contradição. Folha de S.Paulo; 30 de março de 2008
FARRELI, Maria Helena. Males: os negros bruxos. São Paulo: Madras, s.d. 96p.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Petição Inicial. Agravo de Instrumento. Processo Originário 0004747-33.2014.4.02.5101. Trâmite na 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 09 de maio de 2014.
SILVA, Daniel Neves. "Descobrimento da América"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/descobrimento-da-america.htm. Acesso em 18 de outubro de 2022.
PORFíRIO, Francisco. "Cultura indígena"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm. Acesso em 18 de outubro de 2022.
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