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GOVERNANÇA CORPORATIVA Lucianne Canto Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147 G721 Governança Corporativa [recurso eletrônico] / Giancarlo Giacomelli... [et al.] ; [revisão técnica: Gisele Lozada]. – Porto Alegre : SAGAH, 2017. Editado também como livro impresso em 2017. ISBN 978-85-9502-169-3 1. Governança. 2. Administração pública. I. Giacomelli, Giancarlo. CDU 336.773 Governança estratégica Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Aplicar os conceitos de governança frente às estratégias estabelecidas pela organização. � Identificar os principais atores sociais dos setores públicos e privados que podem influenciar a estratégia da organização. � Propor a criação de um órgão capaz de gerenciar a cadeia de gover- nança, identificando os seus principais componentes. Introdução Neste capítulo, você vai estudar sobre a aplicação da governança cor- porativa no contexto estratégico, entendendo os processos e atores que relacionam a governança e a gestão empresarial. Relação entre governança e estratégia O surgimento da governança corporativa está baseado em um contexto em- presarial competitivo e cada vez mais complexo devido à evolução do cenário capitalista. A necessidade de uma estrutura robusta que proteja o negócio e organize as relações, os poderes e as decisões é emergente e cada vez mais presente nas empresas. Tendo em vista que o principal objetivo de uma boa governança é, portanto, fazer com que as empresas tenham melhores resul- tados, é imprescindível entender a relação entre governança e estratégia. Apesar disso, percebe-se que a governança muitas vezes está mais próxima, como tema acadêmico e empresarial, das finanças e da contabilidade do que da estratégia e da gestão. Essa distância evidencia o fato de que é preciso compreender a profunda relação existente entre a governança corporativa e a estratégia, que resulta na governança estratégica, ponto central deste texto. Estratégia: como conselho e diretoria se envolvem? A estratégia é uma atividade que deve permear toda a organização, mas que tem sua responsabilidade central em dois órgãos principais: o conselho de administração e a diretoria executiva. Fama e Jensen (1983), autores de um dos mais clássicos artigos de governança, defendem que o processo estratégico deve ser compartilhado pelo conselho e pela diretoria da maneira ilustrada na Figura 1. Neste sentido, o processo se inicia com o direcionamento estratégico dado pelo conselho. Para se definir a direção estratégica, a empresa deve refletir sobre onde deseja chegar. Esse “destino”, conhecido como a visão da empresa, é o grande objetivo que deve ser desdobrado pela estratégia. O fato de as empresas desejarem estados futuros diferentes justifica a necessidade de estratégias também distintas. Sendo assim, nessa etapa, o conselho define a visão da empresa e reflete sobre os demais direcionadores da estratégia: missão, valores que serão estimulados, objetivos, entre outros (FAMA; JENSEN, 1983). Após a definição da estratégia de maneira mais ampla, com foco na visão do negócio, a diretoria executiva deve definir as diretrizes estratégicas do negócio – ou negócios, caso a empresa tenha diferentes unidades e “braços” de atuação. Essas diretrizes desdobram o entendimento do direcionamento estratégico para a prática. Ou seja, nessa fase a diretoria deve definir objetivos estratégicos, ligados à visão da empresa, estruturar uma lógica de indicadores que respondam aos objetivos e definir as principais ações estratégicas – os caminhos para se alcançar o resultado. Neste sentido, a diretoria também deve definir as metas para cada indicador, estruturar o plano de ação detalhado e projetar esse cenário (ou esses) em um plano financeiro. Fazendo esse processo – desde o direcionamento até o desdobramento estratégico – você terá o que é chamado de plano estratégico. Ou seja, um “plano de voo” para a empresa seguir em prol do seu “destino”. Após a formulação das diretrizes e a consolidação do planejamento da em- presa, feitos pela diretoria executiva, o conselho entra novamente com o papel de homologar essas diretrizes. Ou seja, é papel do conselho de administração questionar se o plano apresentado é pertinente, baseado em premissas seguras e transparentes. Nessa fase o conselho pode – e deve – simular diferentes cenários, verificar se o plano financeiro é sustentável e coerente, e questionar a diretoria executiva como um todo. O objetivo é, então, validar a estratégia que foi desdobrada, para que os gestores possam iniciar a sua implementação. Nessa etapa é importante lembrar e reforçar os pilares da governança corpo- rativa. Ou seja, é importante no planejamento considerar a transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade corporativa. Governança estratégica46 Figura 1. Função estratégica do conselho e da diretoria. Fonte: adaptada de Fama e Jensen (1983). ETAPA 1: Direcionamento Estratégico Formulação das diretrizes estratégicas para os negócios e a gestão CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO De�nição de propósitos, contribuição na de�nição de guidelines para gestão, emissão de expectativas de resultados alinhados às demandas dos grupos acionários DIRETORIA EXECUTIVA Planejamento estratégico, planejamento de negócios, planejamento orçamentário e execução Homologação das diretrizes Execução das diretrizes para os negócios e a gestão Monitoramento das estratégias, diretrizes e resultados ETAPA 2: ETAPA 3: ETAPA 4: ETAPA 5: Conselho Conselho ConselhoDiretoria Diretoria Com a homologação das diretrizes realizada e o planejamento aprovado, a diretoria executiva se responsabiliza pela execução das diretrizes nos negócios e na gestão. Ou seja, é nessa fase que ocorre a implementação da estratégia, um dos pontos mais críticos no resultado a ser obtido futuramente e, provavel- mente, uma das etapas mais complexas também, por envolver diferentes atores, obstáculos, etc. Esse processo será aprofundado ao longo do texto, uma vez que exige uma dedicação exclusiva ao seu entendimento. Ao longo da etapa de execução, ainda, o conselho volta a ter responsabilidade no monitoramento das estratégicas, diretrizes e resultados. Ou seja, ele se integra à fase de controle, de maneira a acompanhar as consequências da implementação estratégica, ainda em tempo de promover mudanças de rumo ou ajustes na estratégia definida. Em algumas organizações, o conselho atua quase que exclusivamente na etapa de controle e monitoramento – uma vez que se trata da maneira mais “natural” de um órgão de cobrança. Essa prática, no entanto, não é a ideal para o resultado da governança. É importante que o conselho participe do direcionamento estratégico para que este reflita os desejos e ambições dos acionistas, reduzindo o impacto do conflito de agência. Resumindo, como você pode ver na Figura 1, o conselho atua com a de- finição de propósitos, a contribuição de linhas diretrizes para a gestão e a emissão de expectativa de resultados – tudo isso alinhado com os grupos acionários. A diretoria, por sua vez, tem como responsabilidade desenvolver o plano estratégico, com base nas diretrizes definidas, fazer o planejamento 47Governança estratégica de negócios, desdobrar o plano de ações e a estrutura orçamentária e se res- ponsabilizar pela execução de todos esses planos. Conselho e diretoria possuem funções diferentes na estratégia Tome cuidado para não confundir as funções do conselho e da diretoria no processo estratégico. O importante é lembrar que a diretoria possui um caráter executivo – ou seja, a sua responsabilidade é a execução da estratégia, enquanto o conselho tem um caráter administrativo e participa do direcionamento da estratégia. O bom equilíbrio entre esses dois órgãos e essas duas funções é um fator chave para o bom resultado da governança estratégica. Os atores sociais e a implementação da estratégiaAtores sociais na governança Tendo em vista os diferentes papéis entre conselho e diretoria, é importante identificar outros atores que podem influenciar na estrutura de governança estratégica da empresa. Esses atores podem ser reunidos nos seguintes grupos: � acionistas, que são aqueles que possuem direito de propriedade sobre a empresa; � conselheiros, escolhidos para representar os acionistas nas principais decisões da empresa; � gestores, contratados pela empresa para executar as decisões tomadas; � stakeholders, clientes, fornecedores, etc. Os grupos de atores nas áreas pública e privada são os mesmos. A diferença é que as empresas públicas não possuem “donos” – uma vez que os proprietá- rios são, muitas vezes, a população, representada pelo governo. Neste caso, a governança é um pouco mais complexa, pois deve considerar um equilíbrio entre as opiniões da sociedade (diversas, na maioria dos casos), do governo, dos seus administradores, etc. Governança estratégica48 Uma empresa de direito público carece tanto de uma boa governança quanto uma empresa de direito privado, porém, no caso da pública, é importante considerar no sistema de governança a participação de pessoas da sociedade. Ou seja, basicamente, a principal diferença entre esses dois tipos de empresa é que, enquanto as companhias privadas pertencem a sócios e/ou acionistas, as empresas públicas pertencem ao governo e às sociedades. Por isso os projetos participativos são o caminho para o fortalecimento da governança pública: quanto mais as pessoas participarem e se envolverem com a estratégia das organizações que são do governo, mais assertivos serão os resultados destas. Nesse sentido, você pode perceber que, ao invés da estrutura de propriedade “tradicional” (composta por acionistas), a empresa pública terá todos os mem- bros da sociedade como seus “sócios”– e ela precisa se organizar para conseguir que a empresa atenda a maioria desses “sócios” em suas ações. Implementação da estratégia O foco da governança estratégica é o exercício de garantir que a empresa consiga atingir seus objetivos por meio da execução e implementação do planejamento. Hrebiniak (2006, p. 1) faz uma simples e direta afirmação sobre isso: “formular estratégias é difícil. Fazer a estratégia funcionar, implementando ou executando ela através de toda a organização, é ainda mais difícil”. É com base nessa provocação que você vai entender como ocorre – de maneira mais detalhada – a implementação da estratégia, e como o ambiente da governança pode fazer esse processo ser mais efetivo. Para compreender a implementação da estratégia é importante entender por que ela é ainda mais complexa que o seu planejamento. A razão mais direta e simples para isso é o fato de que a estratégia somente irá gerar resultados se for implementada. Ou seja, nada é garantido quando o planejamento está apenas no papel e ainda não foi para a prática. Além disso, também é importante considerar que a implementação leva muito mais tempo para ser concluída do que o planejamento – assim como envolve um número muito maior de pessoas. O contexto, a cultura, a motivação das pessoas, a qualidade das informações e muitos outros fatores podem vir a ser, nesse cenário, aliados ou ofensores do processo de execução. 49Governança estratégica A Figura 2 mostra quais decisões e ações são chaves no processo de imple- mentação da estratégia. O primeiro passo é o entendimento, ou seja, a análise da estratégia corporativa. Como dito anteriormente, a diretoria executiva precisa ter acesso às diretrizes corporativas para fazer o planejamento da empresa. A estratégia corporativa, por sua vez, deve ser desdobrada em uma estrutura corporativa. Neste sentido, você deve entender que toda a estrutura da empresa também deve respeitar uma estratégia corporativa. Ou seja, a maneira como as áreas, pessoas e objetivos estão organizados é decorrência deste processo. Figura 2. Implementação da estratégia: decisões e ações chaves. Fonte: adaptada e traduzida de Hrebiniak (2006, p. 8). Estratégia corporativa Estrutura/ integração corporativa Controles e incentivos Estratégia de negócio e objetivos de curto prazo Estrutura de negócio Com a estratégia e a estrutura corporativa entendidas e definidas, é pre- ciso desdobrar uma estratégia de negócio, já considerando objetivos de curto prazo e operacionais, que são desdobrados em indicadores de controle de resultado para, posteriormente, indicar atingimento ou não desses objetivos. Essa mesma estratégia de negócio também deve resultar em uma estrutura de negócio, ou seja, a organização de como o negócio vai funcionar. E, por Governança estratégica50 fim, deve ser considerado um sistema de incentivos ligados aos objetivos que foram traçados. É muito importante que a empresa saiba trabalhar com uma política de recompensas que seja justa e transparente. Política de incentivos e o conflito de agência Lembre-se de que a política de incentivos de uma empresa aos seus gestores deve ser cuidadosamente planejada para não gerar ou reforçar algum conflito de interesses. Ou seja, a política precisa ser clara e efetiva no sentido de respeitar os interesses da organização, ao mesmo tempo em que oferece um “prêmio” para o executivo que está contribuindo nesse sentido. Quando uma política de recompensas é planejada de maneira equivocada, a empresa pode estar direcionando os colaboradores a trabalharem em prol dos seus próprios benefícios, em vez de focar na organização. Ainda como parte do processo de implementação estratégica está a definição de um bom sistema de controle de resultados, ou seja, uma estrutura de reu- niões, processos e documentos que facilite o acompanhamento das atividades estratégicas e seus resultados. Nesse sentido, é importante tentar mitigar os obstáculos que podem ocorrer ao longo do processo de implementação. Para tanto, deve-se: 1. estimular mudanças organizacionais, fazendo com que a empresa adote uma cultura de execução e entrega de resultados; 2. motivar as pessoas e envolvê-las no processo como um todo; 3. reforçar a capacitação das pessoas, de maneira a garantir que as mesmas consigam gerar melhores resultados no exercício de execução; 4. criar um ambiente de trabalho favorável para a execução dos planos de ação; 5. alocar os recursos suficientes para a execução das estratégias; 6. ter políticas e procedimentos padrões que facilitem a implementação das tarefas e o controle de resultados. 51Governança estratégica Envolvendo as pessoas na estratégia – a melhor forma de gerir a cadeia de governança Para compreender melhor o envolvimento das pessoas no desenvolvimento da estratégia das organizações, é importante compreender o conceito de stakeholders, o conjunto de pessoas que possuem algum interesse na orga- nização. Dentro dessa categoria estão inseridas pessoas mais e menos próxi- mas à empresa. Nessa classificação, o grupo mais importante, sob o aspecto de intensidade de relação, são os próprios acionistas da empresa. Ou seja, todas as pessoas que fazem parte da “propriedade” da organização. Outro importante grupo de stakeholders são os clientes internos e externos. Por internos, entende-se os colaboradores da empresa e por externos, as pessoas que compram os produtos ou serviços da empresa. Além destes, também é possível considerar como clientes os fornecedores, os prestadores de serviço, os parceiros, as entidades de importância no setor e até a sociedade em geral. No processo de planejamento estratégico, a maior parte dos stakeholders deve ser considerada prioritariamente como uma fonte. Ou seja, antes de definir a estratégia da organização, é importante compreender qual a opinião dos cola- boradores que nela trabalham, qual a opinião dos clientes – o quanto eles estão satisfeitos, etc. Normalmente, esses grupos de stakeholders são envolvidos na etapa analítica de um processo de planejamento. Já os acionistas e donos da empresaparticipam do processo de maneira mais intensa dependendo da sua atuação. O acionista pode apenas compor a assembleia da empresa, ou pode ser um membro do conselho de administração. No segundo caso, o acionista fará parte da formulação da estratégia propriamente dita. No que se refere à estratégia, os colaboradores representam um dos públicos que tem maior envolvimento, seja na figura de planejadores – quando parti- cipam da diretoria ou de algum comitê de planejamento –, ou de executores – quando fazem parte do processo de implementação. Entender o seu papel e a sua contribuição nesse contexto é muito importante para que tenhamos menores barreiras de aceitação ou de entendimento de diretrizes. Por fim, as empresas ainda podem ter a figura de um “chefe-agente” – ou seja, uma pessoa isenta ao processo e que seja responsável por fazer uma convergência entre os interesses dos acionistas e dos gestores, de maneira a reduzir os efeitos de um conflito de interesses e preservar os resultados da organização. Sendo assim, o melhor órgão para gerenciar a cadeia de governança é o conselho de administração. Uma vez que o mesmo representa o “coração” da governança – por ser o elo entre a propriedade e a gestão – é dele a respon- sabilidade de desenvolver o sistema de governança, de forma a gerar maior Governança estratégica52 valor para a companhia. Quando a empresa ainda não possui um conselho de administração, por estar no processo de implementação da governança, o responsável pela cadeia são justamente os proprietários da empresa, que devem empoderar um conselho para representar seus interesses na estrutura. Caderno do IBGC sobre economia mista Para aprofundar alguns temas da governança, o IBGC (INSTITUTO.., 2015) fez uma série de cadernos que tra- zem algum assunto específico. Confira no link a seguir o acesso para o caderno de Economia Mista, que traz mais informações sobre a governança no setor público. https://goo.gl/fxwjQC 1. Assinale a alternativa que contém atores sociais de governança que fazem parte do setor público: a) sociedade, conselheiros, gestores. b) acionistas, conselheiros, gestores c) donos da empresa, fornecedores, clientes d) proprietários, conselheiros, clientes e) empresários, gestores, fornecedores 2. Assinale a alternativa que contém um importante elemento para a governança no setor público. a) participação dos sócios majoritários nas decisões de investimento. b) a geração de lucro. c) a distribuição igualitária de dividendos entre os acionistas. d) o poder de decisão dos empresários nas decisões estratégicas. e) envolvimento da sociedade nos projetos participativos. 3. A estratégia é uma atividade que deve envolver toda a organização, mas deve focar sua responsabilidade nos seguintes órgãos: a) conselho consultivo e diretoria operacional. b) conselho fiscal e diretoria financeira. c) conselho societário e diretoria ambiental. d) conselho de administração e diretoria executiva. e) conselho deliberativo e 53Governança estratégica diretoria operacional. 4. Com relação às funções do conselho e da diretoria, pode-se dizer que: a) o conselho tem função de caráter consultivo e a diretoria tem função de caráter administrativo. b) o conselho tem função de caráter administrativo e a Diretoria tem função de caráter executivo. c) o conselho tem função de caráter diretivo e a diretoria tem função de caráter consultivo. d) o conselho tem função de caráter participativo e a diretoria tem função de caráter executivo. e) o conselho tem função de caráter consultivo e a diretoria tem função de caráter participativo. 5. Por que o conselho de administração pode ser considerado o órgão mais importante para a governança? a) Porque é o órgão onde trabalham os funcionários com melhor desempenho na empresa. b) Porque é o órgão que relaciona a propriedade com a gestão, desenvolvendo o sistema de governança. c) Porque é o órgão que executa a gestão da empresa, substituindo os proprietários na tomada de decisões. d) Porque é o órgão responsável pela administração de pessoal na empresa. e) Porque é o órgão responsável pela auditoria contábil e tributária da empresa. FAMA, E. F.; JENSEN, M. C. Separation of ownership and control. Journal of Law and Economics, Chicago, v. 26, n. 2, p. 301–25, Jun. 1983. HREBINIAK, L. G. Obstacles to effective strategy implementation. Organizational dynamics, Amsterdam, v. 35, n. 1, p. 12-31, 2006. INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Boas práticas de governança corporativa para sociedades de economia mista. São Paulo: IBGC, 2015. Disponível em: <http://www.ibgc.org.br/userfiles/files/2014/files/Arquivos_Site/Caderno14.PDF>. Acesso em: 11 out. 2017. Leituras recomendadas CHARAN, R. Governança corporativa que produz resultados: como integrar conselhos de administração e diretorias para gerar vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2005. Governança estratégica54 CHARAN, R. Reinventando a governança corporativa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A execução premium. Rio de Janeiro: Campus, 2008. NARDES, J. A. R.; ALTOUNIAN, C. S.; VIEIRA, L. A. G. Governança pública: o desafio do Brasil. Belo Horizonte: Fórum, 2014. SILVEIRA, A. M. Governança corporativa: o essencial para líderes. Rio de Janeiro: Cam- pus, 2014. THOMPSON JUNIOR, A. A.; STRICKLAND II, A. J.; GAMBLE, J. E. Administração estratégica. 15. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. 702 p. 55Governança estratégica Conteúdo: