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Ética, cidadania e sociedade Prof. Dr. Lemuel de Faria Diniz A ética de Emmanuel Lévinas Vida e obra de Emmanuel Lévinas Nascido na Lituânia em 1906, em uma família judaica praticante, ele foi naturalizado francês em 1930; Por ocasião da Primeira Guerra (1914-1918), sua família foi massacrada e ele feito prisioneiro e mantido cativo durante cinco anos. Vida e obra de Emmanuel Lévinas ●Professor de Filosofia na Universidade Sorbonne; ●Especialista na corrente da fenomenologia; ●Contribuiu para disseminar o pensamento de Heidegger; ●Inspirado na Bíblia e no Talmud, ele renovou as perspectivas do pensamento ético e reabilitou o pensamento da alteridade. Vida e obra de Emmanuel Lévinas Na arquitetura do pensamento de Lévinas, a ética surge, progressivamente, como tema central, até ser, definitivamente, estabelecida como filosofia primeira, anterior a qualquer outra filosofia possível (NODARI, 2010, p. 163). Vida e obra de Emmanuel Lévinas Obras: Totalidade e infinito (1961), Outramente que ser ou além da essência (1967), Ética e infinito (1982). Pensamento de Lévinas O estado de guerra suspende a moral; impede a manifestar a exterioridade e o outro como outro, destrói a identidade do mesmo. Pensamento de Lévinas Esboça relevantes inversões: ● questiona a prerrogativa do eu na modernidade; ● a relação mais importante não é a do sujeito consigo mesmo, mas sim a intersubjetiva; ● é o outro, e não o eu, que desempenha o papel principal numa relação. Pensamento de Lévinas A simples presença do rosto de outro é, para cada um de nós, uma exigência e um apelo. Antes da preocupação consigo mesmo, que todos nós temos legitimamente, a ética nos convida à preocupação com os outros e nos chama a ser responsáveis para com eles. Pensamento de Lévinas “O rosto fala. A manifestação do rosto é o primeiro discurso. Falar é, antes de tudo, este modo de vir por detrás da sua aparência, por detrás da sua forma, uma abertura na abertura”. Em outras palavras, o rosto é o infinito. Pensamento de Lévinas Significado ético do rosto de outrem; O rosto não pode ser “visto”, ou seja, ele não se reduz a um objeto cujas características se poderiam, externamente, definir. O rosto é bem mais do que isso: é abertura para a alteridade e para o infinito. Pensamento de Lévinas O rosto: um apelo à bem-querência em relação a outrem e signo da proibição do assassinato. É o símbolo de um mandamento divino. Sugestões Sobre a ética em Emmanuel Lévinas - Vicente Brasil https://soundcloud.com/vicente-brasil/emmanuel-levinas https://soundcloud.com/vicente-brasil https://soundcloud.com/vicente-brasil/emmanuel-levinas Referência NODARI, Paulo César. Sobre Ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Editora Educs, 2010. Licenciamento Respeitadas as formas de citação formal de autores de acordo com as normas da ABNT NBR 6023 (2018), a não ser que esteja indicado de outra forma, todo material desta apresentação está licenciado sob uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/