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Desenvolvimento da Matemática


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RESENHA 
 
Primeiramente, há de se falar o que se observa tanto na fala de Anemari, quanto 
no texto escrito por Mauri Cunha do Nascimento (2002) a respeito de uma maneira geral 
sobre a matemática ou pela trajetória das operações matemática. De acordo com o que 
descrevem ambos, e embasado em um entendimento histórico, quando se trata da 
matemática, é necessário entender que ela teve um caminho para que seja entendida da 
maneira que é hoje: um instrumento de domínio, ferramenta simbólica, mas que também 
tem por objetivo promover o desenvolvimento cognitivo das pessoas. 
Hoje, apesar de ser universal, a matemática e por consequências as operações 
lógicas passou por um processo de desenvolvimento. Mais precisamente, no começo, o 
homem enquanto nômade, não tinha necessidade de introduzir um pensamento 
matemático para a sobrevivência. Isso muda quando ocorre um processo de evolução. 
Quando ele perdeu essa característica de nômade, foi necessário introduzir os primeiros 
conceitos básicos que estariam relacionados com a matemática por conta do seu novo 
modelo de vida por causa da agropecuária, por exemplo, que trouxe a necessidade de 
medir e registrar quantidades. 
Posteriormente, essas quantidades foram aumentando de maneira que esses 
primeiros conceitos não foram mais suficientes. Daí surgem as operações que nada mais 
são do que modos de controlar as quantidades de uma maneira menos trabalhosa e mais 
rápida. Nesse sentido então que se entende que a matemática veio para suprir as 
necessidades do dia a dia e não é diferente nos dias atuais, mas além disso serve para 
promover as funções lógicas superiores. 
A matemática para as crianças nos anos inicias deve estar relacionada justamente com 
essas questões cotidianas para promover o desenvolvimento cognitivo. As operações, nos 
anos iniciais são os movimentos dos próprios números em que dois ou mais números 
correspondem diretamente a outro determinado número, portanto, se trata da história dos 
movimentos dos números. 
 Quando ela entra na escola, é papel direto do professor organizar os métodos de 
ensino para além de que ele aprenda somente sobre os algoritmos e sim que aprenda o 
que significa cada operação ou os próprios conceitos das operações. 
Por exemplo, ao retratar o ensino da adição ou subtração é importante ter calma 
nos métodos empregados e buscar introduzir coisas que são cotidianas do aluno como um 
jogo ou até mesmo uma história que se relacione justamente com sua idade de maturação. 
Como o texto de Nascimento conclui, ao estabelecer os padrões de sistemas de 
numeração, existe uma tendencia dos alunos não se mostrarem interessados pelos 
assuntos que não trazem resultados imediatos e concretos, é o que o autor chama de 
procura pelo imediatismo fácil, rápido. É nesse sentido também que é possível estabelecer 
uma conexão com o texto de Ilyenkov (2007) em que o mesmo fala sobre como as escolas 
devem ensinar a pensar. Ou então quando fala que no processo de ensino da matemática 
tendem a fazer o processo de memorização das respostas no livro sem mostrar o processo 
ou ensinar a pensar o método de como resolver esses exercícios. 
Mais do que simplesmente colocar um problema em perspectiva e perguntar de 
maneira direta, simples, sem dar margem para que essa criança reflita o motivo de chegar 
naquela conclusão, é preciso ensinar, traçar um caminho que faça essa criança indagar. 
Também concorda com Garcia (2009) que a maneira como se ensina a matemática 
deve estar relacionada com as práticas sociais e também com as zonas de interesse desse 
aluno, a questão principal recai nos recursos introduzidos para que esse aluno aprenda a 
responder os problemas colocados. 
Por exemplo, na fala da professora, ao ensinar sobre a adição é possível que um 
mesmo problema tenha dois métodos didáticos diferentes para que esse aluno reflita e 
trabalhe diferentes ações mentais, seja para juntar ou acrescentar que são dois modos da 
adição. Assim, é a maneira como o professor organiza esse sistema, como ele introduz as 
situações do cotidiano, como já falado através de um jogo ou uma história. O mesmo 
ocorre com a subtração e com as demais operações matemáticas.

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