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11/04/2024, 20:18 wlldd_221_u2_tec_lim_tra_res
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930463&atividadeDescri… 1/33
INTRODUÇÃO
As questões ambientais estão cada vez mais alinhadas com os novos modelos de produção. O setor industrial
vem sofrendo uma forte transformação com a mudança de pensamento acerca dos recursos naturais, que
passaram a ser compreendidos como recursos �nitos. A escassez desses recursos impacta diretamente os
processos de produção e a manutenção da vida no planeta Terra. Diante disso, a ecologia industrial surge
como uma nova forma de produção, a �m de aproximar os atuais processos industriais dos sistemas naturais
e alinhá-los com o estudo da gestão ambiental, assumindo, assim, um papel de protagonismo no setor
industrial.
Nesse contexto, conhecer e ser capaz de identi�car e analisar os principais fundamentos relacionados à
ecologia industrial, bem como as questões de desenvolvimento sustentável, tecnologias limpas e produção
mais limpa, é fundamental para os novos pro�ssionais. Para isso, aprofunde os seus conhecimentos com o
nosso material. Bons estudos!
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ECOLOGIA INDUSTRIAL
Ao falarmos sobre ecologia industrial, é comum encontrarmos uma certa resistência do público em geral pelo
pensamento de que ecologia e indústria não se relacionam e encontram-se em lados opostos, uma vez que o
setor industrial é considerado um dos maiores responsáveis pela geração de grandes impactos ambientais.
No entanto, se compararmos os processos industriais com o funcionamento dos ecossistemas, é possível
perceber semelhanças, como a organização dos �uxos de energia e transformações de energia e matéria
(MELLO, 2016). A compreensão e a aplicação do que pode ser aprendido com os sistemas naturais nos ajudam
a projetar sistemas industriais mais sustentáveis. Assim, por meio do termo ecologia industrial, �ca
estabelecida a analogia entre esses dois sistemas. 
Dessa maneira, a ecologia industrial é um conceito que tem por objetivo promover uma inter-relação entre o
setor industrial e o meio ambiente, de forma que todos os processos industriais, desde a extração da matéria-
prima, perpassando pelo produto �nal até o descarte, estejam em conformidade com a visão de
sustentabilidade. Gro Harlem Brundtland (1987, p. 46) explica que “Desenvolvimento sustentável signi�ca
Aula 1
ECOLOGIA INDUSTRIAL
Ao falarmos sobre ecologia industrial, é comum encontrarmos uma certa resistência do público em geral
pelo pensamento de que ecologia e indústria não se relacionam e encontram-se em lados opostos, uma
vez que o setor industrial é considerado um dos maiores responsáveis pela geração de grandes impactos
ambientais.
18 minutos
11/04/2024, 20:18 wlldd_221_u2_tec_lim_tra_res
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suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias
necessidades”. Mesmo sendo um conceito formulado há mais de três décadas, tivemos que enfrentar grandes
catástrofes ambientais para, de fato, começarmos a implementá-lo. 
Assim como o conceito de sustentabilidade, a de�nição de ecologia industrial já está presente na literatura há
décadas. Robert Frosch e Nicholas Gallopoulos são considerados grandes nomes na construção do conceito
de ecologia industrial. De acordo com esses autores, 
O centro da ecologia industrial é o estudo do metabolismo industrial. Esse processo busca compreender o
funcionamento das interligações entre os processos das cadeias de produtos e a troca de material e energia
com o meio ambiente. O metabolismo industrial caracteriza-se por trocas físicas minimizadas com o meio
ambiente, com os ciclos de materiais internos sendo impulsionados por �uxos de energia renovável (BOURG;
ERKMAN; CHIRAC, 2017).
O sucesso da ecologia industrial está diretamente relacionado à transformação dos sistemas industriais
lineares em sistemas cíclicos. O sistema linear, sistema tipo I (Figura 1A), é considerado o modelo de produção
clássico desde a revolução industrial, caracterizado pela impressão de recursos naturais ilimitados e pela
capacidade in�nita do planeta de absorver os resíduos. Nesse sistema de produção, resíduos e subprodutos
não são reciclados, logo não pode ser considerado um processo sustentável. 
Já os sistemas cíclicos podem ser de dois tipos. O tipo II (Figura 1B) representa a maioria dos processos de
produção atuais, em que parte dos resíduos retorna para o sistema de produção, mas uma parcela, ainda que
pequena, é deixada como resíduo, possuindo uma certa dependência de recurso, ainda considerado não
sustentável. O sistema do tipo III (Figura 1C) caracteriza-se pela contínua reciclagem dos materiais, sem
dependência de recursos e sem geração de resíduos, tornando-se um ciclo fechado, dependente apenas da
energia solar como fonte de energia externa ao sistema, constituindo-se como um sistema altamente
sustentável. 
Figura 1 | Representação dos sistemas de produção linear e cíclicos: sistema tipo I (A), sistema tipo II (B) e sistema tipo III (C)
Um ecossistema industrial é a transformação do modelo tradicional de atividade industrial,
no qual cada fábrica, individualmente, demanda matérias-primas e gera produtos a serem
vendidos e resíduos a serem depositados, para um sistema mais integrado, no qual o
consumo de energia e materiais é otimizado e os e�uentes de um processo servem como
matéria-prima de outro.
—  (FROSCH; GALLOPOULOS, 1989, p. 144)
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Fonte: Giannetti (2006, p. 49).
PRINCÍPIOS DA ECOLOGIA INDUSTRIAL
De acordo com Veiga (2007), a ecologia industrial estuda todas as operações do sistema industrial a �m de
reestruturá-lo, de forma que os processos industriais se tornem o mais próximo possível de um sistema
natural. Lowe (2001) elenca os princípios da ecologia industrial: o princípio da conexão entre empresas
individuais e ecossistemas industriais; o princípio do equilíbrio entre as entradas e saídas dos sistemas de
produção com as capacidades naturais do ecossistema; e o princípio da reengenharia do uso industrial de
energia e materiais (Figura 2).
Figura 2 | Princípios da ecologia industrial
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Fonte: adaptada de Lowe (2001, p. 33).
Mesmo tendo percorrido um longo caminho no conhecimento teórico, a ecologia industrial ainda se
apresenta de forma imatura na prática, reduzindo, assim, as oportunidades de o setor industrial mudar o
sistema clássico de produção em direção a um modelo de gestão ambiental sustentável em coerência com
políticas e legislações ambientais, objetivando o uso e�ciente dos recursos naturais para uma sociedade
sustentável (FRAGOMENI, 2005). 
Por meio da ecologia industrial, é possível otimizar o �uxo de materiais dentro do sistema de produção para
aumentar o aproveitamento e o balanceamento dos �uxos de entrada e saída, a �m de que o equilíbrio
ambiental não seja alterado.
Na legislação brasileira, a ecologia industrial está incorporada na Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que
institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O art. 7 da referida lei determina os objetivos da Política
Nacional de Resíduos Sólidos, como:
•  proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 
•  não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamentodos resíduos sólidos, bem
como disposição �nal ambientalmente adequada dos rejeitos;
•  estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 
•  adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de
minimizar impactos ambientais;
•  incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e
insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados.
—  (BRASIL, 2010, [s. p.]).
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Para além de uma mera conformidade legal, a mudança nos sistemas de produção aprimora o desempenho
econômico das empresas, possibilitando que a aplicação de tecnologias relacionadas à ecologia industrial
atraia investimentos tanto para os setores empresariais já existentes quanto para novos empreendimentos,
proporcionando, assim, a geração de novos empregos e instalações industriais mais limpas. 
Os ecologistas industriais propõem que os sistemas industriais sustentáveis devem se assemelhar mais a um
ecossistema do que a uma máquina, afastando-se da �loso�a do design industrial do século passado e
buscando conexões entre objetivos e necessidades industriais, sociais e ambientais, em colaboração com o
governo, pesquisadores e cidadãos (LOWE, 2001). 
FERRAMENTAS DA ECOLOGIA INDUSTRIAL
A ecologia industrial possui recursos para alcançar o nível de sistemas de produção fechados e,
consequentemente, estar em conformidade com o desenvolvimento sustentável (Figura 3). De acordo com o
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o consumo sustentável é a base para uma
melhor qualidade de vida e, nesse contexto, as ferramentas da ecologia industrial representam um fator de
suma importância para minimizar a exploração dos recursos naturais, a geração de resíduos e a emissão de
poluentes durante todo o ciclo de vida do produto ou serviço (MMA, 2011).
Figura 3 | Ferramentas da ecologia industrial
Fonte: elaborada pelo autor.
•  Ecoe�ciência
A ecoe�ciência permite uma maior produção com menor uso de matérias-primas como água e energia. Está
baseada nos princípios da rentabilidade econômica, compatibilidade ambiental e justiça social. Os três fatores
primordiais da ecoe�ciência são: ênfase na qualidade de vida, uma visão do clico de vida e ecocapacidade
(Figura 4).
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Figura 4 | Fatores primordiais da ecoe�ciência
Fonte: Britto (2003 apud TEXEIRA, 2005, p. 12).
A ecoe�ciência cria produtos e serviços mais úteis e reduzem progressivamente o consumo de recursos e a
poluição. Con�ra, a seguir, exemplos de práticas que podem tornar empresas mais ecoe�cientes (Figura 5).
Figura 5 | Práticas ecoe�cientes para empresas
Fonte: elaborada pelo autor.
O Museu do Amanhã, localizado na cidade do Rio de Janeiro, é considerado um exemplo de construção
ecoe�ciente. Algumas das práticas adotadas foram a implementação de placas de energia solar que se movem
de acordo com a trajetória do sol, melhorando a e�ciência da captação da energia, e a utilização das águas da
Baía de Guanabara como �uido de troca térmica no trocador de calor do sistema de ar-condicionado por meio
do bombeamento da água fria do fundo da Baía. Assim, o consumo de energia elétrica e de água potável é
reduzido no sistema de refrigeração do museu (HOMERO, 2016).
•  Avaliação do ciclo de vida do produto (ACV)
A ACV é uma ferramenta que avalia o impacto ambiental gerado durante todas as fases de produção de um
produto, desde a aquisição de matéria-prima até o descarte. Até pouco tempo, somente algumas pessoas se
preocupavam em veri�car a procedência e o destino dos produtos consumidos. Entretanto, esse pensamento
vem se modi�cando e a preocupação para com as questões ambientais tem aumentado. Essa mudança afeta
signi�cativamente as indústrias, que têm procurado otimizar seus processos de produção. 
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Os principais objetivos da ACV são: veri�car todas as entradas e saídas do processo de produção, identi�car
como elas se relacionam entre si e com o meio ambiente e detectar quais impactos ambientais, sociais e
econômicos são gerados em toda a cadeia. A avaliação do ciclo de vida de um produto está diretamente
relacionada com os 6Rs da sustentabilidade: repensar, repor, reparar, reduzir, reutilizar e reciclar (UNEP,
2007).
•  Simbiose industrial
A simbiose industrial baseia-se na sinergia entre diferentes atividades produtivas por meio do intercâmbio de
resíduos, matéria-prima, energia e água, visando reduzir os impactos resultantes das atividades industriais.
Permite uma alta integração entre as empresas, na qual resíduos de uma empresa passam a ser matéria-
prima e fonte de energia para outra empresa (Quadro 1).
Quadro 1 | Resíduos industriais e seus novos usos
EMPRESA 1 EMPRESA 2
Resíduo gerado Novo uso
Lodo Fertilizantes
Piscicultura
Cinzas Pavimentação de estradas
Fluidos de troca térmica Manutenção de estufas
Aquecimento de calor
Fonte: elaborado pelo autor.
•  Produção mais limpa
O termo “produção mais limpa” foi introduzido em 1989 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (Unep), sendo de�nido como “a aplicação contínua de uma estratégia integrada de prevenção
ambiental a processos, produtos e serviços, para aumentar a e�ciência de produção e reduzir os riscos para o
ser humano e o ambiente” (GIANNETTI, 2006, p. 29).
Na próxima aula, abordaremos o termo de forma mais aprofundada. Até lá!
VIDEOAULA
Nesta unidade, você aprofundou os seus conhecimentos sobre as características gerais da ecologia industrial,
além de aprender sobre alguns conceitos relacionados ao termo e sobre a analogia da ecologia com a
indústria. Você também conheceu os instrumentos da ecologia industrial e estudou algumas de suas
ferramentas. Con�ra, no vídeo a seguir, um resumo do que aprendemos nesta aula sobre ecologia industrial.
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Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
Sustentabilidade, inovação e tecnologia
Ao pensarmos em sustentabilidade, muitas vezes levamos em conta apenas o meio ambiente, embora
ela tenha três pilares: econômico, social e ambiental. No vídeo indicado a seguir, Carlos Piazza,
especialista em sustentabilidade, esclarece esse e outros mitos que povoam o imaginário a respeito da
nova economia sustentável.
Para assistir, acesse o link a seguir:
https://youtu.be/0rz5uEh76kk
INTRODUÇÃO
Os processos de produção têm como �nalidade satisfazer as necessidades da sociedade. No entanto, diversos
impactos ambientais são gerados como resultado da produção e do descarte de resíduos sólidos. Nesse
sentido, a produção mais limpa – uma ferramenta da ecologia industrial – tem a capacidade de transformar os
processos de produção por meio da implementação de estratégias que ajudam a minimizar os efeitos dos
impactos ambientais.
Portanto, conhecer e ser capaz de identi�car e analisar os principais fundamentos relacionados à produção
mais limpa é fundamental para quali�car pro�ssionais na otimização do setor industrial em concordância com
o desenvolvimento sustentável. Aprofunde os seus conhecimentos com o nosso material.Bons estudos!
Aula 2
PRODUÇÃO MAIS LIMPA: CONCEITOS E PRINCIPAIS
METODOLOGIAS
A produção mais limpa, também conhecida pela sigla P+L, pode ser de�nida como uma ferramenta que
utiliza estratégias que possibilitam a maximização da produção, minimizando o uso de recursos naturais,
como água, energia e insumos em geral, além da redução ou eliminação de produtos tóxicos.
17 minutos
https://youtu.be/0rz5uEh76kk
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA
A produção mais limpa, também conhecida pela sigla P+L, pode ser de�nida como uma ferramenta que utiliza
estratégias que possibilitam a maximização da produção, minimizando o uso de recursos naturais, como
água, energia e insumos em geral, além da redução ou eliminação de produtos tóxicos. Trata-se de uma
ferramenta ambiental preventiva para mitigar os impactos ambientais visando melhorar a e�ciência, a
produtividade e a competitividade das empresas (UNEP, 2001). De acordo com o relatório Produção mais
limpa e o consumo sustentável na América Latina e Caribe (PNUMA, 2004), a produção mais limpa possui
quatro temas principais:
1. Uso e�ciente de água: implementação de ações que reduzam o consumo não consciente e o desperdício
de água e promovam o reúso dos e�uentes. 
2. Uso e�ciente de energia: implementação de ações que reduzam o consumo de energia e promovam a
utilização de fontes de energia renovável.
3. Minimização de resíduos sólidos: implementação de ações que diminuam a geração de resíduos e
promovam o reúso, a reciclagem e a redução do uso de embalagens. 
4. Minimização de poluentes atmosféricos: implementação de ações que promovam a redução das
emissões nas fontes, bem como o uso de combustíveis mais limpos.
É importante ressaltar que a P+L não tem o tratamento de resíduos como prioridade, mas direciona o foco à
prevenção para que eles não sejam gerados. A P+L atua de forma diferente da maioria dos programas de
gestão ambiental tradicionais, que se concentram principalmente no tratamento dos resíduos e emissões
gerados durante o processo produtivo, conhecido como “produção �m-de-tubo”. No Quadro 1, a seguir,
podemos observar uma síntese das principais diferenças entre a produção mais limpa e a “produção �m-de-
tubo”. Enquanto a última se dedica à solução do problema sem questioná-lo, na primeira é feito um estudo
direcionado às causas da geração do resíduo e ao entendimento desses agentes.
Quadro 1 | Produção �m-de-tubo e Produção mais limpa: diferenças
Produção �m-de-tubo Produção mais limpa
Pretende reação. Pretende ação.
Os resíduos, os e�uentes e as emissões são
controlados por meio de equipamentos de
tratamento.
Prevenção da geração de resíduos, e�uentes e
emissões na fonte. Procura evitar matérias-primas
potencialmente tóxicas.
Proteção ambiental é um assunto para
especialistas competentes.
Proteção ambiental é tarefa para todos.
A proteção ambiental atua depois do
desenvolvimento dos processos e produtos.
A proteção ambiental atua como uma parte integrante
do design do produto e da engenharia de processo.
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Produção �m-de-tubo Produção mais limpa
Os problemas ambientais são resolvidos a partir
de um ponto de vista tecnológico.
Os problemas ambientais são resolvidos em todos os
níveis e em todos os campos.
Não tem preocupação com o uso e�ciente de
matérias-primas, água e energia.
Uso e�ciente de matérias-primas, água e energia.
Leva a custos adicionais. Ajuda a reduzir custos.
Fonte: CNTL (2003, p. 12).
Lowe (2001) apresenta cinco instrumentos que, por meio de políticas governamentais, podem moldar o
comportamento ambiental da indústria com a aplicação da produção mais limpa:
•  Regulação: liberação de licenças de funcionamento para empresas somente mediante o cumprimento das
normas ambientais e, caso não as obedeçam, as empresas estarão sujeitas a penalidades �nanceiras ou
criminais.
•  Programas voluntários: incentivo à aplicação da produção mais limpa pelas empresas de forma voluntária,
mantendo um diálogo interativo com as organizações, enfatizando o compartilhamento e a disseminação de
informações e experiências. 
•  Instrumentos baseados no mercado: utilização de variáveis econômicas, como redução de impostos e
tarifas, subsídios e outros métodos semelhantes para levar as empresas em direção a decisões
ambientalmente bené�cas.
•  Transparência: disseminação de relatórios ambientais sobre os perigos dos poluentes e divulgação pública
dos relatórios de impactos ambientais das empresas para gerar pressão pública sobre as organizações.
•  Informação e educação: investir na educação com a intenção de criar consciência sobre os riscos dos
poluentes para a saúde humana e o meio ambiente.
A importância da ação governamental por meio de políticas públicas voltadas para a P+L se dá no sentido de
que muitas empresas apenas modi�cam os seus sistemas de produção para estar em conformidade com a
legislação. Não há um real compromisso com as questões ambientais por meio da conscientização. Nesse
sentido, os instrumentos propostos podem representar grandes mudanças na forma como grandes
empreendimentos atuam no mercado.
HISTÓRICO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA NO BRASIL
No Brasil, foi criado o Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL) junto ao Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (Senai) do Rio Grande do Sul com o apoio da United Nations Industrial Development
Organization (Unido) e do Unep. Posteriormente, por meio do Conselho Empresarial Brasileiro para o
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Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), foram criados núcleos de P+L em todos os estados brasileiros,
formando, assim, a Rede Brasileira de Produção Mais Limpa (PEREIRA; SANT’ANNA, 2012). De acordo com o
CEBDS (2005), os objetivos da articulação da P+L nos estados seriam:
Mesmo que avanços signi�cativos tenham sido alcançados, a Rede Brasileira de P+L encerrou as suas
atividades no ano de 2009. Desde então, não há políticas governamentais que determinem a obrigatoriedade
da P+L (KANNO et al., 2017). Todas as políticas hoje existentes são de implementação voluntária. No Quadro 2,
a seguir, é possível veri�car alguns dos programas existentes de acordo com o seu órgão responsável.
Quadro 2 | Órgãos públicos e privados com ações direcionadas para a P+L
Órgão Programas
Ministério do Meio
Ambiente (MMA)
Articula diversos programas que estimulam práticas mais responsáveis por
organizações e cidadãos: Programa Agenda 21; Agenda Ambiental da
Administração Pública (A3P); Produção e Consumo Sustentável; campanhas
de consumo sustentável, entre outros. No MMA, encontra-se a estrutura
institucional de meio ambiente do país responsável pela gestão ambiental.
Ministério do
Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
Exterior (MDIC)
Coordena todas as atividades ligadas aos setores produtivos e meio
ambiente. Em 2011, lançou o Plano Brasil Maior, que tem como uma de suas
metas produzir de forma mais limpa, diminuindo o consumo de energia por
unidade de PIB. O Inmetro e o BNDES são entidades vinculadas a esse
ministério e que têm forte in�uência na normalização ambiental e no
�nanciamento de empreendimentos sustentáveis, respectivamente.
Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação
(MCTI)
Desenvolve pesquisas e estudos que se traduzem em geração de
conhecimento e de novas tecnologias, bem comona criação de produtos,
processos, gestão e patentes nacionais. Em suas ações, há muita ênfase nas
mudanças climáticas e inovações tecnológicas. Alguns dos órgãos de
�nanciamento atrelados ao MCTI são: CNPq, Finep, FNDCT e GEF.
•  Colaborar para a redução ou minimização dos impactos ambientais.
•  Disseminação das práticas de produção mais limpa.
•  Fortalecimento de ações integradas entre aspectos de qualidade ambiental, segurança e
saúde.
•  Promoção de pesquisa e desenvolvimento e transferência de tecnologias limpas.
•  Consolidação das experiências dos integrantes da rede em um banco de dados.
— (CEBDS, 2005, p. 3).
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Órgão Programas
Ministério de Minas e
Energia (MME)
O Plano Nacional de E�ciência Energética (2011) traz diretrizes especí�cas
para as empresas otimizarem o uso de energia e sua e�ciência. Petrobras e
Eletrobras são entidades desse ministério.
Centro Nacional de
Tecnologias Limpas
(CNTL)
O objetivo do CNTL é incentivar o desenvolvimento sustentável, sempre
buscando uma maior e�ciência dos processos econômicos para as
empresas. O CNTL in�uencia as políticas públicas nacionais relacionadas à
gestão ambiental das organizações, prepara consultores por meio de
capacitação teórico-prática e contribui para a instalação de vários núcleos de
P+L em todo o país. Suas ações nos estados são feitas em articulação com o
CNI e as Federações de Indústrias locais.
Conselho Empresarial
Brasileiro para o
Desenvolvimento
Sustentável (CEBDS)
Criado em 1997 por empresários, lidera esforços para a implantação do
desenvolvimento sustentável no país, promovendo seminários, reuniões,
debates e trabalhando com organizações governamentais, não
governamentais e instituições acadêmicas por meio de suas câmaras
técnicas especializadas, dentre elas P+L. Ao CEBDS, vinculava-se a Rede
Brasileira de P+L.
Confederação Nacional
das Indústrias (CNI)
Responsável por formular linhas de ação para aumentar a competitividade
das indústrias a partir da preservação do meio ambiente. Dentro do sistema,
encontram-se o Senai e o IEL, importantes entidades que oferecem, em todo
o país, capacitação e/ou prestação de serviços na área ambiental.
Serviço Brasileiro de
Apoio a Micro e
Pequenas Empresas
(Sebrae)
Possui ações, projetos, produtos e serviços que consideram a cultura do
aprendizado e do uso do conhecimento uma forma de garantir a gestão
competitiva, e�ciente e moderna dos micro e pequenos negócios. Busca
promover a competitividade e a sustentabilidade do país. Está presente em
vários espaços de formulação de políticas públicas ambientais e, em alguns
momentos, com parcerias para promover a P+L nos estados.
Fonte: adaptado de Pereira e Sant’Anna (2012, p. 23).
Nas últimas décadas, o pensamento em torno da produção mais limpa passou por incrementos em função da
regulamentação com políticas ambientais, pressão de consumidores e da competição do mercado,
promovendo uma re�exão sobre produção e consumo sustentável. Agregadas a isso, encontram-se as
crescentes preocupações com o aquecimento global e a extrapolação dos limites da biocapacidade do planeta
por meio da produção e do consumo. O CEBDS (2003) de�ne o princípio básico da produção mais limpa da
seguinte maneira:
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Mesmo que a produção mais limpa tenha seu conceito e estratégias muito bem de�nidos, ainda é necessário
um esforço para que tais teorias sejam aplicadas na prática, uma vez que a adoção da ferramenta P+L ainda é
uma adesão voluntária por parte dos empreendimentos. Ações governamentais são essenciais para promover
soluções inovadoras a toda e qualquer empresa, oferecendo oportunidade de competitividade no mercado.
APLICAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos – USEPA (1998) elenca os principais benefícios de
aplicação da ferramenta de produção mais limpa (Quadro 3).
Quadro 3 | Benefícios da aplicação da produção mais limpa
Benefícios Resultados
Redução de custos
operacionais
Análise de redução de custos de material ao adotar procedimentos de produção e
embalagem que consomem menos recursos. Gestão de resíduos e custos de
descarte.
Redução de danos
ecológicos gerados
Melhoria na qualidade do ar como resultado da redução de poluentes no ar. Além
disso, a água e a terra não serão contaminadas com poluentes que podem vazar
de atividades de geração, transporte, armazenamento e descarte de resíduos.
Melhoria da imagem
da empresa
A imagem da empresa passa ser reconhecida de forma positiva tanto pelos
funcionários como pelo mercado. Comunidades vizinhas e potenciais clientes
também reagirão favoravelmente por causa das preocupações com a saúde e
segurança dos funcionários e sustentabilidade das comunidades.
O princípio básico da metodologia de Produção Mais Limpa é eliminar ou reduzir a
poluição durante o processo de produção e não no �nal. Isso porque todos os resíduos
gerados pela empresa custam dinheiro, pois foram comprados a preço de matéria-prima e
consumiram insumos como água e energia. Uma vez gerados, continuam a consumir
dinheiro, seja sob a forma de gastos de tratamento e armazenamento, seja sob a forma de
multas pela falta desses cuidados ou ainda pelos danos à imagem e reputação da
empresa. A P+L é, portanto, um método preventivo de combate à poluição que leva à
economia de água, de energia e de matéria-prima, proporcionando um aumento
signi�cativo de lucratividade e competitividade. 
— (CEBDS, 2005, p. 7).
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Benefícios Resultados
Redução da
responsabilidade civil
e criminal
Implementar um programa de P+L diminui a responsabilidade, pois o volume
total de resíduos gerados é reduzido. Mesmo não sendo tóxicos ou perigosos,
ainda é interesse do produtor adotar o programa. Regulamentações
governamentais muitas vezes ameaçam impor pesadas multas e, em alguns
casos, até prisão para produtores de grandes volumes de resíduos.
Fonte: Usepa (1998).
O estado do Rio Grande do Norte, em parceria com o Sebrae, por meio de cursos de capacitação, formou a
primeira turma de consultores em P+L do estado no ano de 2003 com o objetivo de aplicar a metodologia em
empresas na região. Inicialmente, seis organizações foram bene�ciadas com as consultorias e o investimento
girou em torno de R$ 21.000,00, tendo um retorno superior a R$ 150 mil em apenas um ano, como é possível
observar no Quadro 4, a seguir:
Quadro 4 | Investimento, retorno e benefícios ambientais após implementação de metodologias P+L em empresas do estado do Rio
Grande do Norte no ano de 2005
Setor
aplicado
Investimento
(R$)
Benefício
bruto (R$) Benefício ambiental
Indústria de 
pani�cação
505,00 40.374,00 Redução do consumo de água (17.294 m3/ano) e
diminuição no consumo de soda cáustica (50%).
Indústria de 
abates de
aves
1.990,00 45.014,00 Redução do consumo de água (3.695 m3/ano) e
recuperação do sangue (79.200 kg).
Indústria de 
laticínios
140,000 673,000 Redução do consumo de água (32%) e minimização
do risco de contaminação dos produtos.
Indústria de 
polpa de
frutas
9.000,00 12.066,00 Redução do consumo de água (342 m3/ano) e
aproveitamento do composto orgânico (60 t).
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Setor
aplicado
Investimento
(R$)
Benefício
bruto (R$) Benefício ambiental
Indústria de 
produtos de 
plástico e 
�bra de
vidro
8.600,00 51.168,31 Melhor aproveitamento de resina e �bra (7.098
kg/ano) e redução na emissão de solventes (3.648
L/ano).
Total 21.265,00/ano 150.378,16
Fonte: Pimenta (2007, p. 21).
O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (2005) desenvolveu um guia para a
implementação da metodologia de P+L em projetos empresariais que visem à eliminação ou à redução dos
impactos ambientais. O material apresenta 18 etapas de implementação:
•  Etapa 1 – É de fundamental importância que a direção e a gerência da empresa apoiem o trabalho para
obtenção de bons resultados.
•  Etapa 2 – Sensibilização dos funcionários por meio da realização de palestras, eventos e informativos a
respeito do programa, a �m de informar e mobilizar os colaboradores.
•  Etapa 3 – Formação do ecotime: escalação de um funcionário de cada setor da empresa, que será
responsável por transmitir as informações aos colegas de trabalho.
•  Etapa 4 – Estabelecimento das metas da P+L: realização de reuniões com o ecotime para apresentar as
etapas e os objetivos do programa.
•  Etapa 5 – Pré-avaliação: avaliação dos conhecimentos da empresa em relação à legislação ambiental. Visitas
a todos os setores da fábrica a �m de educar o ecotime com relação ao meio ambiente.
•  Etapa 6 – Avaliação de entradas e saídas: elaboração de �uxogramas para identi�car tudo que entra e tudo
que é gerado na produção, a �m de visualizar o processo produtivo.
•  Etapa 7 – Tabelas quantitativas: elaboração de tabelas que quanti�cam em massa e em unidade monetária
os itens apontados nos �uxogramas.
•  Etapa 8 – De�nição de indicadores: comparação e análise dos dados gerados com base na produção anual
da empresa.
•  Etapa 9 – Avaliação dos dados coletados: discussão do ecotime sobre os indicadores, levando em conta os
custos, a toxicidade de resíduos gerados e legislações ambientais.
•  Etapa 10 – Identi�cação de barreiras: discussão sobre as di�culdades encontradas para a realização do
programa.
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•  Etapa 11 – Seleção do foco de avaliação e priorização: de�nição das etapas, processos ou produtos a serem
priorizados.
•  Etapa 12 – Balanços de massa e de energia: construção do �uxograma quantitativo de entradas e saídas dos
�uxos de massa e energia para o processo/produto priorizado na etapa anterior.
•  Etapa 13 – Avaliação das causas de geração dos resíduos: discussão do ecotime sobre as causas de geração
dos resíduos.
•  Etapa 14 – Geração das opções de P+L: identi�cação de oportunidades de melhorias na produção.
•  Etapa 15 – Avaliação técnica, ambiental e econômica: veri�cação da origem da matéria-prima, observação
dos benefícios ambientais que poderão ser obtidos pela empresa e estudo do período necessário para
retorno do investimento.
•  Etapa 16 – Seleção da opção: após a avaliação das opções identi�cadas na etapa 14, faz-se a escolha
daquela que apresenta melhor condição técnica, com os maiores benefícios ambientais e econômicos.
•  Etapa 17 – Implementação da opção escolhida. 
•  Etapa 18 – Plano de monitoramento e continuidade. 
VIDEOAULA
Nesta aula, você aprofundou os seus conhecimentos sobre as características gerais da produção mais limpa,
aprendeu alguns conceitos relacionados ao termo e o seu objetivo. Além disso, também foi possível conhecer
as bases da produção mais limpa, bem como os seus benefícios. Por �m, estudamos as etapas de aplicação da
produção mais limpa. Con�ra, no vídeo a seguir, um resumo do que aprendemos nesta aula sobre produção
mais limpa e conheça uma de suas metodologias de aplicação.
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL)
Neste portal, você poderá acompanhar diversas notícias, casos de negócios, dicas, leis, certi�cações,
cartilhas e outras informações sobre como aplicar a sustentabilidade nas empresas. Essas orientações
ajudam a implementar a gestão sustentável nos projetos ambientais das organizações, contribuindo para
novas oportunidades de negócio e crescimento com a implementação de práticas sustentáveis e cada vez
mais competitivas no mercado. Con�ra, no link a seguir, alguns cases de sucesso a partir da
implementação de tecnologias limpas.
https://www.senairs.org.br/institutos/cases
https://www.senairs.org.br/institutos/cases
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INTRODUÇÃO
Por meio da aplicação da metodologia de produção mais limpa (P+L), o setor industrial passa a ter a
competência técnica e as habilidades gerenciais necessárias para desenvolver estratégias que tornem possível
projetar novos produtos e serviços, o que levará a uma sociedade mais sustentável. Práticas ecoe�cientes
permitem que os empreendimentos reduzam o consumo de recursos e, consequentemente, seu impacto
ambiental, enquanto satisfazem as necessidades da sociedade de forma mais e�caz e com custos menores. Já
a abordagem de ecodesign ajuda os designers de produto a considerarem o meio ambiente no processo de
criação desse espaço. As ecoinovações e o ecodesign compartilham objetivos semelhantes de melhoria,
mudança e criação de produtos e processos.
Portanto, conhecer e ser capaz de identi�car e analisar os principais fundamentos relacionados a produção
mais limpa, ecoe�ciência e ecodesign é de suma importância. Aprofunde seus conhecimentos com o nosso
material. Bons estudos!
APLICAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA NO SETOR EMPRESARIAL
A aplicação de estratégias de P+L nas empresas permite prevenir possíveis impactos ao meio ambiente. Elas
podem ser incorporadas ao longo de todo o ciclo de vida de um produto, desde a aquisição de matéria-prima
até o descarte �nal. Com base nesse modelo de reestruturação da produção, Giannetti (2006) propõe quatro
oportunidades para a aplicação da produção mais limpa nas empresas:
•  Substituição de matérias-primas.
•  De�nição da real necessidade de insumos e avaliação da reutilização/reciclagem de subprodutos.
•  Avaliação das implicações ambientais de embalagens e da distribuição do produto (emissões por
transporte).
•  Estudo para transformação do produto �nal em produto intermediário, fazendo com que o ele possa ser
reutilizado ou reciclado no �nal de sua vida útil.
Aula 3
PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM PROCESSOS PRODUTIVOS 
A aplicação de estratégias de P+L nas empresas permite prevenir possíveis impactos ao meio ambiente.
Elas podem ser incorporadas ao longo de todo o ciclo de vida de um produto, desde a aquisição de
matéria-prima até o descarte �nal.
19 minutos
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A seguir, veremos dois casos de sucesso por meio da aplicação de estratégias de produção mais limpa,
lembrando que a P+L não considera o tratamento de resíduos, a incineração e até a reciclagem, tendo seu
foco direcionado às mudanças dos processos produtivos para prevenir a geração de resíduos.
•  Alteração da pressão do ar da pistola para pintura
Uma empresa do ramo de pintura realizou uma análise do seu processo e veri�cou um desperdício de tinta no
uso das suas pistolas de pressão. Foi identi�cado que a partir de uma alteração na pressão do ar das pistolas
de tinta, de 60 lbf/in2 para 40 lbf/in2, era possível obter uma redução do consumo de tinta. A identi�caçãodo
desperdício e a alteração na tecnologia utilizada proporcionou um benefício econômico de R$ 44.633,26/ano
(RODRIGUEZ et al., 2014).
•  Alteração no método de aplicação de adesivo na indústria metalmecânica
Uma indústria metalmecânica utilizava espátulas para aplicação de adesivo, precisando fazer a limpeza das
sobras geradas. Após um estudo, a empresa adquiriu pistolas para aplicação de adesivo nas peças, o que
provocou uma redução do consumo de matéria-prima e uma menor geração de resíduo. O investimento foi
de R$ 1.194,00, resultando em um benefício econômico de R$ 6.562,00/ano e um benefício ambiental da
minimização do resíduo de adesivo em 51% (RODRIGUEZ et al., 2014).
Rossi e Barata (2009) apresentam, no entanto, algumas possíveis barreiras, por setor, para a implementação
das oportunidades de produção mais limpa em empresas de pequeno e grande porte:
Setor econômico:
•  Indisponibilidade de fundos e custos elevados.
•  Falta de política com relação aos preços dos recursos naturais.
•  Não incorporação dos custos ambientais nas análises de investimento.
•  Planejamento inadequado dos investimentos.
•  Critério de investimento ad hoc pela restrição de capital.
•  Falta de incentivos �scais relativos ao desempenho ambiental.
Sistêmica:
•  Carência ou falha na documentação ambiental.
•  Sistema de gerenciamento inadequado ou ine�ciente.
•  Falta de treinamento dos funcionários.
Organizacional:
•  Falta de envolvimento dos funcionários.
•  Excessiva ênfase na quantidade de produção em detrimento da minimização dos problemas ambientais.
•  Concentração das tomadas de decisão nas mãos da alta direção.
•  Alta rotatividade dos técnicos.
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•  Ausência de motivação dos funcionários.
Técnica:
•  Falta de recursos necessários à coleta de dados.
•  Recursos humanos limitados ou indisponíveis.
•  Limitação ao acesso de informações técnicas.
•  Limitação de tecnologia.
•  Dé�cit tecnológico.
•  Limitação das próprias condições de manutenção.
Comportamental:
•  Falta de cultura em “melhores práticas operacionais”.
•  Resistência a mudanças.
•  Falta de liderança.
•  Supervisão de�ciente.
•  Trabalhos realizados com o propósito de manutenção do emprego.
•  Medo de errar.
Governamental:
•  Política inadequada de estabelecimento de preço da água.
•  Concentração de esforços no controle “�m-de-tubo”.
•  Mudanças repentinas nas políticas industriais.
•  Falta de estímulo para atuar na minimização da poluição.
Ainda que existam barreiras, os cases de sucesso no setor industrial são diversos. No site da Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB, 2021), é possível veri�car uma lista completa de diversos cases,
por setor. Conhecer as barreiras para a implementação de estratégias de P+L nos oferece um melhor preparo
para a sua aplicação.
ECODESIGN E ECOEFICIÊNCIA
São diversas as estratégias, tecnologias e ferramentas consideradas para a aplicação da produção mais limpa,
dentre elas o ecodesign e a ecoe�ciência. A incorporação das questões ambientais no desenvolvimento do
projeto de um produto, sobretudo no seu design, associada à di�culdade das indústrias em implantar o
ecodesign fez com que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaborasse uma norma técnica, a
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ABNT NBR ISO 14006:2011, que normaliza as diretrizes para incorporar o ecodesign em qualquer organização,
independentemente do tipo, do tamanho e do produto fornecido. A ABNT (2011) de�ne o ecodesign da
seguinte maneira:
Entretanto, apesar de o conceito de ecodesign estar presente em norma técnica, a sua aplicação ainda não é
amplamente difundida. Isso acontece pela falta de treinamento de designers para a implementação da
ecologia nos seus processos criativos, bem como pelo grau de conhecimento das questões ambientais, que
ainda é tímido nos seus processos de formação (DEUTZ et al., 2013). 
Quando falamos sobre ecoe�ciência, devemos ter em mente a ideia de “produzir mais com menos”, mantendo
o setor econômico aquecido, porém aplicando práticas de economia de energia, recursos naturais e redução
de emissões. Segundo Madden et al. (2005, p. 3), a ecoe�ciência pode ser de�nida como a “entrega de
produtos com preços competitivos e serviços que atendem às necessidades humanas e trazem qualidade de
vida, ao mesmo tempo em que reduzem os impactos ecológicos e a intensidade dos recursos ao longo do
ciclo de vida para um nível pelo menos em linha com a capacidade de carga estimada da Terra”.
Oportunidades de ecoe�ciência podem surgir em qualquer ponto de todo o ciclo de vida de um produto.
Assim, é importante que os funcionários estejam integrados no processo de implementação do programa de
ecoe�ciência e entendam o seu conceito, o valor que o projeto pode trazer para a empresa e como fazê-lo
acontecer. Isso, por sua vez, requer construção de habilidades e compreensão, a �m de integrar a
ecoe�ciência a todas as operações, abrindo espaço para inovação e criatividade.
DIRECIONAMENTOS PARA APLICAÇÃO DO ECODESIGN E DA ECOEFICIÊNCIA
Madden (2006) identi�cou cinco aspectos para que a ecoe�ciência se torne um elemento estratégico nas
empresas:
Ecodesign pode ser compreendido como um processo integrado no projeto e
desenvolvimento de produto que visa reduzir impactos ambientais e melhorar
continuamente o desempenho ambiental dos produtos, durante todo o seu ciclo de vida,
desde a extração da matéria-prima até o �m da vida. A �m de bene�ciar a organização e
assegurar que ela atinja seus objetivos ambientais, pretende- se que o ecodesign seja
realizado como parte integral das operações de negócio da organização. O ecodesign pode
ter implicações para todas as funções de uma organização. As suas práticas podem incluir
a escolha de materiais de baixo impacto ambiental, projetos voltados a simplicidade a �m
de reduzir o uso de matéria-prima e energia na fabricação de produtos, gerenciamento de
resíduos, não utilização de substâncias perigosas, entre outros quesitos que podem ser
observados no processo produtivo e que possam reduzir os impactos ambientais
negativos gerados pelas indústrias. 
— (ABNT, 2011, p. 6)
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•  Ecoinovação: fabricação mais inteligente usando novos conhecimentos para tornar produtos antigos mais
e�cientes em termos de recursos, produção e uso.
•  Otimização de processos: mudar de soluções caras de produção �m-de-tubo para abordagens que evitem a
poluição em primeiro lugar.
•  Reciclagem: reciclagem de resíduos por meio da utilização de resíduos de produtos de uma indústria como
matéria-prima e recursos = resíduo zero.
•  Novos serviços: investir no aluguel de produtos, e não na venda, o que muda as percepções das empresas,
estimulando uma mudança para a durabilidade e reciclagem do produto.
•  Organizações virtuais.
A seguir, temos algumas práticas simples, consideradas ecoe�cientes:
•  Uso consciente da água: a má utilização da água é considerada um dos maiores desperdícios. Portanto,
planejar um ciclo de utilização e reutilização proporciona grandes economias �nanceiras que podem ser
investidas em outros setores da produção. A indústria da cerveja no Brasil, segundo a CervBrasil, vem
adotando medidas e�cazes para a redução do consumo de água, como a recirculação da água no processo
produtivo e a captação da água da chuva.Essa água, depois de tratada, é usada para a lavagem dos
equipamentos, entre outros �ns (PRADO, 2019).
•  Uso consciente de energia elétrica: utilize lâmpadas frias (LED), que gastam menos energia, e faça uso de
painéis solares. No Brasil, o mercado para implantação de painéis solares que transformam energia solar em
energia elétrica, denominada energia fotovoltaica, tem aumentado. Existem startups que alugam os painéis a
custo zero, disponibilizando gratuitamente um aplicativo por meio do qual o cliente acessa o sistema de
gerenciamento solar (OLIVEIRA, 2021).
•  Investimento em biocombustíveis: as emissões de gases de efeito estufa geram preocupações com relação
ao aquecimento global. Assim, investir em combustíveis produzidos a partir de óleo de cozinha, cana-de-
açúcar e biomassa é uma forma de gerar menos poluentes atmosféricos. 
•  Fornecedores locais: priorize fornecedores locais, pois dessa forma haverá redução no uso de combustíveis
e emissão de poluentes, diminuindo a pegada de carbono da empresa. 
A indústria e o mercado de produtos de manufatura têm dado passos importantes para a aplicação do
ecodesign, melhorando o desenvolvimento de produtos e serviços em nível operacional. Estratégias de
ecodesign envolvem o uso de materiais reciclados ou recicláveis, design com durabilidade, design facilitador
da desmontagem dos componentes do produto, de modo que tais itens possam ser prontamente
substituídos, reparados ou melhorados, reduzindo também o número de componentes e o consumo de
matéria-prima. 
Outro exemplo de ecodesign foi apresentado pela empresa Lincoln Luxury, companhia de automóveis de luxo
da Ford Motor Company, que usou a �bra de folha de bananeira para a fabricação dos tapetes do SUV Lincoln
MKT em função de sua excelente resistência ao calor (ROCHA, 2010). O design ecológico também é usado na
elaboração de embalagens sustentáveis, como no caso da empresa iFood, que utiliza fécula de mandioca na
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fabricação de bioembalagens sustentáveis, que viram adubo em até 90 dias após enterradas. Além disso, a
embalagem usa cem vezes menos água para ser produzida e tem benefícios em todas as etapas do seu ciclo
de vida (IFOOD, 2021).
Ao mesmo tempo, o design ecológico se aplica à indústria da construção civil com relação ao uso e�ciente da
energia. Como exemplos, temos o uso de vidros duplos, que melhoram o isolamento térmico e acústico, e o
investimento em painéis solares para geração de energia. 
VIDEOAULA
Nesta aula, você aprofundou os seus conhecimentos sobre as etapas para a aplicação da produção mais limpa
nas empresas e conheceu algumas das barreiras relacionadas à sua implementação. Além disso, foi possível
estudar conceitos importantes sobre ecoe�ciência e ecodesign, bem como algumas práticas de ecoe�ciência.
Con�ra, no vídeo a seguir, um resumo do que aprendemos nesta aula sobre produção mais limpa,
ecoe�ciência e ecodesign. 
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
Projetos de produto
No portal da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), você terá a oportunidade de
conhecer quatro casos de sucesso de tecnologias limpas aplicadas ao projeto de produtos. Os projetos
incluem desde substituição de matéria-prima até reciclagem de embalagens. Con�ra no link a seguir:
https://bit.ly/3EM8X8s
Aula 4
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL  
A International Organization for Standardization (ISO) é reconhecida como uma federação mundial que
determina normatizações técnicas internacionais para diversos setores.
18 minutos
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INTRODUÇÃO
As operações industriais vêm passando por mudanças radicais com implicações signi�cativas, principalmente
com a introdução das normas de gestão pela qualidade ambiental, a exemplo da série ISO 14000. No entanto,
para que as indústrias alcancem de fato um desenvolvimento industrial sustentável, é preciso mais do que
uma certi�cação de conformidade com a série das normas técnicas. É fundamental que se faça uma
modi�cação nos processos de produção no sentido de alcançar um sistema de fabricação mais limpo e
e�ciente.
Diante disso, conhecer e ser capaz de identi�car e analisar as principais normas técnicas relacionadas às
tecnologias limpas e seus indicadores de desempenho ambiental é de suma importância para os novos
pro�ssionais. Para isso, aprofunde os seus conhecimentos com o nosso material. Bons estudos!
AS NORMAS DA SÉRIE ISO 14000
A International Organization for Standardization (ISO) é reconhecida como uma federação mundial que
determina normatizações técnicas internacionais para diversos setores. A ISO é formada por representantes
de países-membros, sendo, no Brasil, simbolizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Em
1996, a ISO o�cializou, com base na norma britânica BS 7750, as primeiras normas da série ISO 14000,
procurando estabelecer diretrizes para a implementação de sistemas de gestão ambiental nas diversas
atividades econômicas que podem afetar o meio ambiente e para a avaliação e certi�cação desses sistemas,
com metodologias uniformes e aceitas internacionalmente (DENIS; DE OLIVEIRA, 2018). A série ISO 14000 é
composta por uma série de normas internacionais sobre gestão ambiental (Quadro 1).
Quadro 1 | Normas da série ISO 14000 e suas atribuições
Norma ISO Atribuição
ISO 14001 Estabelece os critérios para o Sistema de Gestão Ambiental.
ISO 14004 Fornece diretrizes sobre sistemas e técnicas de suporte.
ISO 14010 e
14011
Indicam princípios gerais sobre auditorias ambientais aplicáveis a todos os exames de
auditoria ambiental.
ISO 14012 De�ne critérios fundamentais para quali�car auditores.
ISO 14013 Guia a revisão da certi�cação.
ISO 14014 Direciona a revisão inicial em todos os Sistemas de Gestão Ambiental.
ISO 14015 Reúne os critérios necessários para uma avaliação do local.
ISO 14020 Atua na rotulagem das embalagens e indica os impactos ambientais.
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Norma ISO Atribuição
ISO 14031 Propõe avaliações de comportamento ambiental e ferramentas para alcançar os objetivos
ambientais.
ISO 14032 Estabelece um guia de indicadores especí�cos para o setor industrial.
ISO 14040 Orienta o ciclo de vida de produtos, serviços e processos e suas interações com o meio
ambiente, envolvendo desde o uso de recursos naturais até o descarte de resíduos.
ISO 14060 Indica quais aspectos ambientais podem ser incluídos nos produtos fabricados pela
organização.
Fonte: ABNT (1996).
A produção mais limpa, como ferramenta da ecologia industrial, está inserida dentro do conceito de gestão
ambiental, a qual enfatiza a prevenção da poluição na sua origem e o aumento da qualidade ambiental de
processos e produtos (BAAS, 2007). De acordo com Furtado (2000), os empreendimentos industriais que
possuem conformidade com a ISO 14001 tornam-se ainda mais e�cazes, com melhoria no desempenho
ambiental, quando são aplicados os princípios e objetivos da produção mais limpa, que tem foco direcionado
à prevenção da produção de resíduos e emissões.
Em 2015, a norma ISO 14001 passou por uma atualização, apresentando uma metodologia para melhorar a
organização, a responsabilidade e a e�cácia de seus sistemas com relação à proteção ambiental, denominada
ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) (RAMOS, 2019),descrito na Unidade 1 desta disciplina. A norma ISO 14001
adota uma abordagem sistêmica que possibilita à empresa atingir o sucesso sustentável a longo prazo por
meio de:
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A obtenção de uma certi�cação ISO atesta que o sistema de gestão adotado pelas empresas é potencialmente
capaz de produzir resultados sem, no entanto, especi�car a velocidade com que esses resultados aparecerão.
O desconhecimento dos limites e objetivos de um processo de certi�cação por uma norma técnica pode levar
uma empresa a incorrer em diversos riscos decorrentes da visão distorcida de que basta um bom processo
normatizado para a obtenção de resultados (ARAÚJO, 2004). 
PRODUÇÃO MAIS LIMPA COMO UM COMPONENTE DA GESTÃO AMBIENTAL
Diante da preocupação global com as questões ambientais, diversas legislações, diretrizes e normas foram
criadas para orientar os sistemas de produção de bens e serviços do setor industrial. Nesse sentido, a
certi�cação ISO 14001 é considerada um importante instrumento para atestar o desempenho e a expansão
dos negócios. 
Entretanto, somente por meio da certi�cação ambiental não há garantia de que os sistemas de produção
�quem alinhados com a responsabilidade ambiental total. Logo, a produção mais limpa se torna um
importante componente da gestão ambiental, uma vez que a ISO 14001 tem seu foco voltado à produção �m-
de-tubo. A produção mais limpa, quando comparada à norma ISO 14001, apresenta as seguintes vantagens:
•  Potencial para o desenvolvimento de soluções econômicas, com redução na quantidade de materiais e
energia utilizados.
•  Possibilidade de inovação empresarial, como resultado da avaliação do processo de produção; minimização
de resíduos, e�uentes e emissões.
•  Redução de riscos nas áreas de obrigações ambientais e eliminação de resíduos.
•  Proteção do meio ambiente pela prevenção ou mitigação dos impactos ambientais
adversos;
•  Mitigação de potenciais efeitos adversos das condições ambientais na organização;
•  Auxílio à organização no atendimento aos requisitos legais e outros requisitos; 
•  Aumento do desempenho ambiental;
•  Controle ou in�uência no modo em que os produtos e serviços da organização são
projetados, fabricados, distribuídos, consumidos e descartados, utilizando uma
perspectiva de ciclo de vida que possa prevenir o deslocamento involuntário dos impactos
ambientais dentro do ciclo de vida;
•  Alcance dos benefícios �nanceiros e operacionais que podem resultar da implementação
de alternativas ambientais que reforçam a posição da organização no mercado;
•  Comunicação de informações ambientais para as partes interessadas pertinentes. 
— (ABNT, 2015a, p. 8)
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A produção mais limpa pode ser caracterizada como um complemento para as normas técnicas da série ISO
14001. Veja, no Quadro 2, as características comparativas de ambas as vertentes.
Quadro 2 | Comparação entre um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) certi�cado pela ISO 14001 e um SGA com aplicação de estratégias
de produção mais limpa
Parâmetros
Sistema de Gestão Ambiental baseado na
norma ISO 14001
Sistema de Gestão Ambiental
baseado na produção mais limpa
Princípio Não de�nido Prevenção da poluição
Foco Sistematização de informações relacionadas
aos aspectos dos processos de produção: uso
de técnicas em geral para minimizar ou tratar
os resíduos.
Identi�cação de técnicas com
prioridade na minimização de
resíduos.
Objetivo da
certi�cação
Certi�car os parâmetros do Sistema de Gestão
Ambiental, e não o desempenho ambiental.
Não certi�cável
Custos Elaboração de procedimentos, geração de
documentação necessária exigida pela norma
ISO 14001 e aplicação de técnicas de
tratamento de resíduos.
Adoção de medidas visando à
minimização do desperdício
Instrumentos de
marketing
Reconhecimento mundial com melhoria na
imagem da empresa.
Em fase de reconhecimento.
Abrangência Políticas ambientais e planos de emergência
ambiental com base nos aspectos do
tratamento de resíduos.
Medidas de redução do consumo
de energia, matéria-prima e
minimização da geração de
resíduos.
Fonte: adaptado de Kiperstok et al. (2002, p. 149).
A partir do Quadro 2, podemos perceber que a produção mais limpa é um instrumento de gestão
complementar para empresas que possuem uma certi�cação ISO 14000 e que desejam se concentrar na
direção da minimização de resíduos. 
Para veri�carmos os efeitos decorrentes das estratégias ambientais implementadas pelas indústrias, os
indicadores de desempenho ambiental são uma forma de atestar os efeitos das técnicas e dos processos
empregados pela organização sobre o meio ambiente. A norma ISO 14031 tem como �nalidade fornecer
diretrizes para a avaliação de desempenho ambiental por meio de indicadores relevantes para diversos tipos
de empreendimentos, independentemente do seu tamanho, natureza ou localização. 
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Há duas categorias de indicadores: os indicadores de desempenho ambiental (IDA) e os indicadores de
condição ambiental (ICA). Os IDA fornecem informações sobre o desempenho ambiental de uma organização
e se subdividem em (PEROTTO et al., 2008): 
•  Indicadores de Desempenho de Gestão (MPI): fornecem informações sobre os esforços de gestão para
in�uenciar o desempenho ambiental de uma organização. Exemplo: o percentual de conformidade da
empresa com os requisitos legais.
•  Indicadores de Desempenho Operacional (OPI): fornecem informações sobre o desempenho ambiental das
operações de uma organização. Exemplo: a quantidade de emissões de poluentes reduzida pela companhia.
Os indicadores de condição ambiental (ICA) referem-se às atividades e operações que podem ter um impacto
na qualidade do meio ambiente. Um fator-chave é garantir que as emissões para a atmosfera, os lançamentos
para os cursos d’água e o descarte de resíduos estejam em conformidade com a legislação. A avaliação de
desempenho ambiental é um instrumento que também pode veri�car o atendimento às estratégias de
produção mais limpa implementadas por parte dos empreendimentos industriais, de forma a obter a
melhoria contínua e uma maior e�ciência nos processos. 
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL
De acordo com a ABNT (1996, p. 6), o desempenho ambiental é de�nido como “resultados mensuráveis do
sistema de gestão ambiental, relativos ao controle de uma organização sobre seus aspectos ambientais com
base na sua política, seus objetivos e metas ambientais”. 
Na escolha dos indicadores de desempenho ambiental de um empreendimento, algumas características
devem ser consideradas, como:
Para Pegado, Melo e Ramos (2001), a avaliação de desempenho ambiental auxilia na tomada de decisão em
todos os níveis do empreendimento, sendo possível, assim, aperfeiçoar as estratégias de gestão ambiental,
tendo como vantagens: 
•  A capacidade de sintetizar e melhorar a comunicação das informações entre os processos.
•  Simplicidade e facilidade de interpretação: escolha métricas que mostrem objetivamente
a evolução do indicador com o tempo;
•  Gastos otimizados: procure selecionar indicadores que possam ser obtidos sem
necessidade de exames e análises complexas que geram custos altos;
•  Agilidade para calcular: dê preferência a dados acessíveis com rápida execução de
cálculos;
•  Usar unidades de medidas conhecidas: medidas objetivas dão clareza aosindicadores.
— (ESFERA ENERGIA, 2021, [s. p.])
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•  A melhoria na identi�cação das áreas prioritárias de intervenção.
•  A fácil identi�cação da evolução nos processos no sentido de alcance das metas ambientais determinadas
pela estratégia ambiental escolhida.
Os indicadores devem re�etir adequadamente os aspectos ambientais signi�cativos e os impactos da
organização. Além disso, precisam ser selecionados por responsáveis pelo controle, monitoramento e
de�nição de metas. A seguir, veremos alguns exemplos de indicadores ambientais relevantes para os
empreendimentos industriais (DANTES, 2006).
Indicadores de emissão de gases de efeito estufa
•  Quanti�cação de emissões anuais totais de dióxido de carbono pela empresa.
•  Quanti�cação de emissões de dióxido de carbono por funcionário, por unidade de produção.
•  Comparação das emissões totais de dióxido de carbono ou emissões por funcionário com os anos
anteriores.
Indicadores de consumo de água
•  Quanti�cação do consumo total anual de água.
•  Quanti�cação do consumo de água por funcionário e por unidade de produção.
•  Comparação do consumo total ou por funcionário com os anos anteriores.
Indicadores de geração de resíduos
•  Quanti�cação da produção anual total de resíduos em toneladas.
•  Quanti�cação da produção de resíduos por funcionário e por unidade de produção.
•  Quanti�cação do desperdício total ou desperdício por funcionário em comparação com os anos anteriores.
Por meio do uso de diferentes indicadores ambientais, é possível avaliar o desenvolvimento de tecnologias
mais limpas em direção a uma cultura industrial sustentável. Portanto, a escolha de indicadores ambientais
precisa estar alinhada com as estratégias de produção mais limpa implementadas. Adicionalmente, o
comprometimento com as questões ambientais é um diferencial na competitividade empresarial. Demonstre
essa responsabilidade na sua vida pro�ssional!
VIDEOAULA
Nesta aula, você aprofundou os seus conhecimentos sobre as normas técnicas da série ISO 14000, conheceu a
sua composição e a sua relação com a produção mais limpa. Além disso, foi possível aprender alguns
conceitos relacionados aos indicadores de desempenho ambiental e formas de realizar a quanti�cação dos
indicadores. Con�ra, no vídeo a seguir, uma explicação mais detalhada sobre a relação entre as normas
técnicas ISO e a produção mais limpa.
Videoaula
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Aula 1
BOURG, D.; ERKMAN, S.; CHIRAC, P.J. Perspectives on industrial ecology. Londres: Routledge, 2017.
BRASIL. Lei nº 12.305 de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a lei
n.9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providencias. Diário O�cial da União, Brasília, 3 ago. 2010.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 26 nov.
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Disponível em: https://www.are.admin.ch/are/en/home/media/publications/sustainable-
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ambiental cooperativa. 2005. 122 f. Tese (Mestrado em Ciências em Planejamento Estratégico) –
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Disponível em:
REFERÊNCIAS
7 minutos
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788597017168/epubcfi/6/2%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dcover%5D!/4/2/2%4051:1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
https://www.are.admin.ch/are/en/home/media/publications/sustainable-development/brundtland-report.html
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http://www.ppe.ufrj.br/images/publica%C3%A7%C3%B5es/mestrado/Ana_Luiza_Moura_Fragomeni.pdf. Acesso
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Aula 2
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http://www.faperj.br/?id=3229.2.0https://wedocs.unep.org/bitstream/handle/20.500.11822/7894/DTI0889PA.pdf?sequence=3&amp%3BisAllowed=
https://wedocs.unep.org/bitstream/handle/20.500.11822/7894/DTI0889PA.pdf?sequence=3&amp%3BisAllowed=
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https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/casos-de-sucesso/
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Aula 4
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ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001:2004: sistema de gestão ambiental:
especi�cações e diretrizes para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001:2015: sistema de gestão ambiental:
especi�cações e diretrizes para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2015a.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14031:2015: sistema de gestão ambiental:
especi�cações e diretrizes para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2015b.
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/28805/1/2021_LeticiaDeCarvalhoRocha_tcc.pdf
https://www.biosconsultoria.com.br/geracao-de-energia-limpa-reuso-de-agua/
https://www.rsirius.uerj.br/pdfs/plataforma_offshore.pdf
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