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APOL 2 HISTORIA E MEMORIA PROVA 3


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Questão 1/10 - História e Memória
Verifique o trecho de texto: 
“Temos, em demasia, o hábito de pensar em termos de ‘presente’. Acreditamos que um presente só passa quando um outro presente o substitui. [...] O passado e o presente não designam dois momentos sucessivos, mas dois elementos que coexistem: um, que é o presente e que não pára de passar; o outro, que é o passado e que não pára de ser, mas pelo qual todos os presentes passam”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DELEUZE, Gilles. Bergsonismo. São Paulo: Ed. 34, 1999, p. 45.
Após leitura atenta do trecho dado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 3 - O tempo na História oral, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo a respeito da relação entre memória, tempo e história oral:
I. A subjetividade, sempre ativa durante o processo de rememoração, impede que o historiador possa, ao trabalhar com História Oral, reconhecer no relato do entrevistado uma linha cronológica.
II. Não há como o historiador conhecer o passado tal como ocorreu, e o mesmo vale para a memória analisada pela História Oral, cuja manifestação ocorre por meio de perspectivas pessoais do passado projetadas no presente. 
III. O objetivo do historiador com a História Oral em relação ao tempo e a memória é identificar as diversas cronologias que aparecem nos relatos, seja de experiências vividas ou de experiências e outros que foram transmitidas.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
Comentário: As afirmativas II e III estão corretas. Quando um historiador trabalha com História Oral é imprescindível que possua discernimento acerca do relato que analisa, especialmente no que diz respeito à presença de diversas temporalidades. Assim, o que é comunicado por um entrevistado não deve ser compreendido como expressão do que ocorreu exatamente no passado, mas uma visão da subjetividade do indivíduo em questão. Entretanto, isso não significa dizer que haja uma impossibilidade de identificação cronológica do que é narrado, uma vez que a perspectiva do indivíduo é, por vezes, pautada em acontecimentos específicos e com datações conhecidas por grande parte da sociedade, como por exemplo a memória de um ex-combatente da Guerra do Iraque. Sendo assim, a afirmativa I está incorreta:  “Na história oral, um dos desafios é perceber as múltiplas temporalidades na fala dos entrevistados, visto que, em uma determinada narrativa, é um jovem do passado que fala pela voz de um adulto do tempo presente. O adulto traz em si memórias de suas experiências pessoais, além de lembranças que ele não viveu e que foram a ele repassadas por outros. É o que Michael Pollak (1992) chama de memória herdada e que está presente naquilo que Pierre Bourdieu (1983) denomina habitus. As memórias são subjetivas, o que não significa dizer que seja impossível identificar um passado cronológico nas memórias, mesmo porque muitas lembranças são datadas e dizem respeito a eventos conhecidos e vivenciados de forma mais ampla. A memória introduz o passado no presente e o atualiza. Ao lidar com as narrativas de um tempo já vivido, o entrevistador deve ter a consciência de que não pode tomar a fala dos depoentes como reprodução pura e fiel do passado” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 6-7).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a III
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 2/10 - História e Memória
Verifique o fragmento de texto: 
“A memória possui dimensões conscientes (quando nos esforçamos para lembrar de algo) e inconscientes (quando uma memória nos vem aleatoriamente na cabeça).  De acordo com Candau (2012), há três dimensões memoriais: a protomemória, a memória propriamente dita e a metamemória. Cada uma delas tem um papel na vida individual e em grupo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 8.
Após leitura atenta da referência em destaque, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 5 - As dimensões da memória, de História e Memória, relacione corretamente as afirmativas abaixo aos conceitos de protomemória, memória propriamente dita e metamemória:
1. Protomemória
2. Memória Propriamente Dita
3. Metamemória
(  ) Trata-se daquilo que é proveniente, por exemplo, do reconhecimento de algo, refere-se ao ato de recordar, uma memória-lembrança.
(  ) Pode ser compreendida como aquela que constitui o primeiro patamar da estrutura responsável pela memória, elaborado desde o nascimento pelo núcleo familiar, ocorrendo sem uma consciência, pelo hábito. 
(  ) Corresponde a uma visão particular de si, tanto como aspecto individual quanto coletivo, em que as memórias são representações que auxiliam na descrição e consequente identificação do indivíduo e/ou grupo.
A sequência correta é:
Nota: 10.0
	
	A
	1-2-3
	
	B
	1-3-2
	
	C
	2-1-3
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 2-1-3. A configuração da memória tripartite possui na protomemória aquela que é o seu núcleo primário, isto é, construída desde o nascimento do indivíduo e moldada pela família, cuja manifestação se dá praticamente sempre de forma inconsciente por já estar enraizada no indivíduo. Já a memória propriamente dita corresponde ao ato plano da rememoração de algo que já se passou, e que desperta de forma voluntária ou não. Por fim, a metamemória corresponde à forma como o individuo concebe a si mesmo, algo que também é válido para o estabelecimento de uma identidade ou memória de um grupo social específico. Nesse nível, o passado mantém sempre uma relação ambígua com o presente. De acordo com o texto-base: “A memória denominada protomemória constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade, refere-se à memória repetitiva ou memória-hábito. A protomemória ocorre sem tomada de consciência, é garantida pela memória familiar, que constitui os saberes e as práticas mais íntimas que vão sendo enraizados no indivíduo desde cedo. O segundo tipo é a de alto nível, denominada memória propriamente dita, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento. Na concepção de Bergson, é a memória-lembrança. Refere-se ao ato de recordar: a “evocação deliberada ou invocação involuntária de lembranças autobiográficas ou pertencentes a uma memória enciclopédica (saberes, crenças, sensações, sentimentos etc.) e que também pode ser uma memória de esquecimento” (Candau, 2012, p. 23).
No caso da memória-hábito ou metamemória, “o passado é ativado e incorporado ao presente sem distância” (Dosse, 2003, p. 279), enquanto na memória-lembrança ou memória propriamente dita “a anterioridade dos acontecimentos rememorado é marcada” (Dosse, 2003, p. 279).
Já o terceiro tipo de memória é o que Candau (2012) chama de metamemória. Ela se refere à representação que cada indivíduo faz da própria memória, a leitura que cada ser humano faz de si mesmo. Também a expressão memória coletiva designa uma representação, uma forma de metamemória, um enunciado que membros de um grupo vão produzir a respeito de uma memória supostamente comum a todos os integrantes desse grupo (Candau, 2012). Portanto, as memórias individual e coletiva estão em um constante processo de interação” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 8-9).
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
	
	D
	2-3-1
	
	E
	3-1-2
Questão 3/10 - História e Memória
Leia a seguinte citação:
“É preciso saber analisar com maestria o que se trata de percepções mais ligadas ao individual ou a uma coletividade, ou seja, compreender as dinâmicas que envolvem memória individual e coletiva. O historiador precisa buscar ouvir diferentes vozes sobre o objeto de pesquisa, considerarmúltiplas experiências individuais e seus elementos em comum. Há que se trabalhar com cientificidade a partir de uma ‘colcha de retalhos’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 4. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 7.
Ao considerar o estabelecido na passagem indicada, e conforme o conteúdo explicitado na Rota de Aprendizagem da Aula 4,  Tema 5 - História oral e ética, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo no que diz respeito à relação entre ética e História Oral:
I. Cada relato de um indivíduo é único e, portanto, isso deve ser considerado como essencial para a análise do historiador que trabalha com a História Oral.
II. A História Oral auxilia na identificação das especificidades da memória de um indivíduo, porém, o que importa mesmo é que seja definido um padrão da coletividade sobre um determinado momento do passado, para além das particularidades.
III. Ainda que faça parte de uma memória coletiva, cada memória individual sobre um assunto é diversificada pelos sentimentos de cada pessoa, que são variáveis sobre determinado acontecimento.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e III estão corretas. Nas relações envolvendo a História Oral e ética, é preciso que o pesquisador entenda, antes de tudo, que por mais que sua pesquisa envolva o entendimento de uma memória coletiva de um determinado grupo social, as memórias de cada indivíduo nunca serão idênticas, já que cada indivíduo tem sentimentos e emoções distintas entre si em relação a um determinado evento ou fato do passado. Dessa maneira, é função do historiador ter consciência dessas particularidades para que possa conduzir a entrevista sem ser de forma invasiva e respeitando as perspectivas dos entrevistados sobre suas lembranças, percebendo que compõem particularidades. Nesse sentido, a afirmativa II está incorreta. De acordo com o texto-base: “Segundo Portelli (1997b), uma das primeiras lições de ética no trabalho de campo na história oral é o respeito e o valor associados a cada indivíduo. Há uma tendência nas ciências sociais, e mesmo na história, de buscar os padrões, os comportamentos coletivos, a homogeneização. Na história oral, porém, cada entrevistado é único, pois as histórias individuais contêm marcas específicas.
É certo que não se trata de indivíduos isolados, pois cada um traz em sua narrativa um amálgama de experiências vivenciadas no coletivo. No entanto, a forma como cada pessoa lembra é diferente, porque tais experiências vêm à luz entremeadas de sentimentos, emoções e afetividades que são próprias do indivíduo, de sua subjetividade. Assim, no momento de compor um quadro de análise e reunir as falas dos entrevistados, cabe ao pesquisador pensar em um contexto no qual figuram diferentes vozes, em uma multiplicidade de experiências que se unem por elementos em comum, mas que, ao mesmo tempo, apresentam traços específicos” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 8).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 4/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto: 
“[...] [o cotidiano e o entorno do aluno] podem ser problematizados, tematizados e explorados no dia-a-dia da sala de aula, com criatividade, a partir de diferentes situações, fontes e linguagens. Assim, o ensinar e o aprender História não são algo externo, a ser proposto e difundido com uma metodologia específica, mas sim a ser construíd0 no diálogo, na experiência cotidiana em um trabalho que valorize a diversidade e a complexidade, de forma ativa e crítica”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, Selva Guimarães. História local e fontes orais: uma reflexão sobre saberes e práticas de ensino de História. História Oral, v. 9, n. 1, 2006, p. 132.
Após leitura atenta do fragmento destacado, e segundo o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 4 - A História oral em sala de aula, de História e Memória, analise as afirmativas que versam sobre a aplicabilidade da História Oral em sala de aula: 
I. Para que a História Oral possa ser executada de forma proveitosa em sala de aula, é preciso que o professor estabeleça um projeto anteriormente em que sejam traçados os parâmetros básicos de organização e objetivo da atividade. 
II. Planejar entrevistas com pessoas sobre determinados assuntos irá potencializar a prática e o interesse dos alunos com a História, mas acaba sendo uma atividade que apenas contribui para esta disciplina. 
III. O trabalho da História Oral em sala de aula contribui para que os alunos percebam como que pessoas de idades distintas têm a colaborar para a compreensão de um determinado período histórico a partir de suas experiências.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e III estão corretas. A aplicabilidade da História Oral demanda, em qualquer caso, que seja estabelecido um projeto prévio com os objetivos da atividade. Isso acontece pelo fato das experiências vividas pelas potenciais pessoas entrevistadas pelos alunos serem extremamente variáveis, dificultando o trabalho do professor com uma infinidade de temas que surjam nos relatos tendo em vista o pouco tempo de aula. Ainda que assim seja, é de relevo ressaltar que tais projetos não se restringem à disciplina História, podendo muito bem haver construções conjuntas com professores de outras disciplinas, como Literatura e Geografia. Essa prática auxilia, portanto, na construção de um saber histórico mais plural, integrador e capaz de apresentar distintas visões sobre um mesmo passado. De acordo com o texto-base: “A história oral como metodologia de pesquisa deve partir de um projeto. Portanto, para utilizá-la em sala de aula, o professor precisa considerar que não pode simplesmente propor aos alunos que realizem entrevistas aleatórias. Pelo contrário, estas devem partir de um propósito com objetivos definidos. Fazer atividades com o uso da história oral certamente contribui para uma identificação mais profunda dos estudantes com a história. Mas não cabe só à disciplina de história a utilização da metodologia da história oral - projetos desenvolvidos na escola podem envolver várias disciplinas (geografia, literatura, sociologia, ciências etc.), dependendo do tema que se pretende abordar. [...] O trabalho com história oral desperta atitudes de maior respeito e valorização em face das experiências de pessoas mais velhas ou que tiveram pouco contato com a escola ou com saberes formais, mas que possuem grande riqueza de experiências para serem narradas, colaborando para delinear uma outra visão da história” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 7-8).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 5/10 - História e Memória
Verifique o extrato de texto: 
“[...] [Após a ditadura] cresceu a pesquisa científica cujo objeto de estudo é o ensino e a aprendizagem de História; passou-se a valorizar, cada vez mais, a cultura escolar, os saberes e as práticas educativas, desenvolvidos em diferentes lugares por docentes e outros atores do processo educativo. Essa foi uma conquista importante porque reafirmou, entre nós, a concepção de que ensinar História não é apenas repetir, reproduzir conhecimentos eruditos produzidos noutros espaços: existe também uma produção escolar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, Selva Guimarães; SILVA, Marcos Antônio da. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 31, n. 60, 2010, p. 14.
Após leitura atenta do fragmentoreferenciado, e conforme o conteúdo da  Rota de Aprendizagem da Aula 6,  Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo), de História e Memória, julgue as afirmativas que versam sobre o desdobramento do ensino de História após a Ditadura Civil-Militar, com o processo de reabertura política:
I. As discussões envolvendo a importância do ensino de História fizeram com que esse fosse deslocado da Educação Moral e Cívica, ainda esta fosse mantida no currículo e mantivesse seu conteúdo em contato com temas da História nos anos 1990 e 2000. 
II. Com o fim da Ditadura Civil-Militar, foi possível acompanhar ao longo das décadas de 1980-90 uma ampliação das discussões sobre a importância do ensino de História enquanto disciplina autônoma e obrigatória no ensino básico.
III. Enquanto a História ganhou status de disciplina obrigatória no ensino básico, os diálogos com a sociedade, especialmente movimentos sociais, foram ampliados, mas o conteúdo produzido no meio universitário não dialogou com o ensino histórico escolar.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a II
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa II está correta. No período de redemocratização brasileira a disciplina História ganhou destaque no ensino básico. Diversos movimentos sociais e componentes do meio acadêmico promoveram debates envolvendo a necessidade de estabelecer a autonomia e obrigatoriedade da disciplina, separando-a da Geografia e da Educação Moral e Cívica, extinta com o fim da ditadura. Nesse sentido, há de destacar a formação de organizações importantes, como a ANPUH, que auxiliaram nas discussões e destacaram a necessidade de estudar e garantir o direito à memória daquelas fatias sociais até então separadas do direito a ter suas recordações e culturas ressaltadas na sociedade.  De acordo com o texto-base: “Nos anos de 1980, com o processo de reabertura política e a proliferação de diversos movimentos sociais e intelectuais, ocorreram vários debates sobre o retorno da história como disciplina escolar obrigatória em todos os níveis de ensino, bem como a respeito de uma maior aproximação entre a história produzida no mundo acadêmico e o ensino de história nas escolas. Em 1961, no contexto democrático, havia sido criada a Associação de Professores Universitários de História (APUH), que se transformou em Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH) em 1971. Na década de 1990, os debates a respeito da reforma da LDBEN (Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996) impulsionaram uma revisão do ensino de história, bem como lutas pelo reconhecimento da memória de grupos tradicionalmente excluídos.
A partir da redemocratização, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, observou-se uma aproximação entre a historiografia acadêmica e o ensino de história escolar. A autonomia reconquistada na área da história no ensino escolar e a expansão dos cursos universitários de graduação e pós-graduação em história no país incrementaram a formação dos professores, levando para as salas de aula as discussões de um pensamento historiográfico crítico e temáticas ligadas a sujeitos antes relegados. Adentraram também nas escolas as questões relacionadas à memória de diversos grupos e sujeitos da história.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 5).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a I
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 6/10 - História e Memória
Verifique o fragmento de texto: 
“Como metodologia, a história oral passou a existir após a invenção do gravador. Assim, para que ocorra a produção da fonte oral, torna-se necessária sua transformação em documento. [...] [Entretanto, em] relação às definições que pertencem à metodologia de história oral, é importante diferenciar fonte oral, história oral e tradição oral. Tais expressões têm assumido um caráter ambíguo e, por vezes, contraditório”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 4. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 3.
Após leitura do fragmento dado, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 4,  Tema 1 - História oral e pesquisa histórica, de História e Memória, relacione corretamente os conceitos dados a seguir com as suas devidas características: 
1. Fonte Oral
2. História Oral
(  ) Produto de um arquivo oral, é a entrevista promovida pelo historiador, guiada por parâmetros estabelecidos previamente por um projeto de pesquisa bem definido.
(  ) Constitui-se com a finalidade da produção do registro oral e sua respectiva análise sobre a vida social de pessoas, seguindo sempre um método. 
(  ) Trata-se do registro de qualquer recurso que guarda vestígios de manifestação da oralidade humana, podendo-se constituir de discursos e pronunciamentos gravados, entrevistas quaisquer, gravações de músicas, ou seja, tudo que for gravado e preservado. 
A sequência correta é:
Nota: 10.0
	
	A
	1-2-1
	
	B
	2 - 1 -2
	
	C
	1-1-2
	
	D
	2-1-1
	
	E
	2-2-1
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 2-2-1. Uma definição básica que distingue fonte oral de História Oral é que aquela constitui o objeto a carregar o conteúdo que esta pretende analisar. Em termos mais específicos, fonte oral é toda forma de documentação em que a oralidade humana se manifesta de alguma maneira, mais ou menos uniforme. A História Oral, por sua vez, trata-se de um método específico de análise que produz suas fontes históricas por meio de entrevistas guiadas por um projeto de pesquisa às pessoas que vivenciaram fenômenos/processos históricos contemporâneos. Conforme o texto-base: “As expressões fonte oral e história oral têm sido entendidas por alguns autores como sinônimas, mas, por outros, como diversas. Verena Alberti (1996), em seus textos, as considera como sinônimas. Já José Carlos Meihy e Fabíola Holanda (2001) fazem distinções. Para esses autores, fonte oral é mais que história oral, refere-se ao registro de qualquer recurso que guarda vestígios de manifestação da oralidade humana. Entrevistas esporádicas feitas sem propósito explícito, gravações de músicas, pronunciamentos, discursos, enfim, absolutamente tudo o que é gravado e preservado se constitui como documento oral. Assim, um documento guardado em um arquivo oral que será usado por um pesquisador é uma fonte oral. A entrevista, porém, é a história oral em sentido estrito, pois, para que ela ocorra, depende da existência de um projeto que é feito no tempo presente tendo em vista questões daquele momento. Quando realiza uma entrevista, um pesquisador parte de um problema, de uma proposta de pesquisa. As escolhas do que e de como perguntar obedecem a um propósito e têm um objetivo. Assim, a história oral tem como finalidade a produção de fontes e sua respectiva análise sobre a vida social de pessoas. Tal procedimento segue um método e sempre diz respeito à história do tempo presente, pois se trata de fragmentos do passado que são atualizados.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 3).
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
Questão 7/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto: 
“[A] situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 4.
Após leitura atenta do trecho destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo,de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que abordam a condição do ensino de História e a situação da disciplina durante o período da Ditadura Civil-Militar  no Brasil (1964-1985):
I. Enquanto disciplina, a História só foi conquistar autonomia e liberdade de pensamento crítico nas décadas de 1980/90 em diante.
II. Após a instauração da ditadura militar em 1964, o ensino de História passou a se fixar na história política e glorificação dos grandes heróis nacionais, evitando o estímulo ao pensamento crítico sobre os eventos. 
III. A História, por ser tida como importante para o estabelecimento de uma memória nacional, se sobressaía frente a outras disciplinas, como a Geografia, possuindo autonomia e carga horária similar às disciplinas de Português e Matemática.  
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	I e II
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e II estão corretas. O período que corresponde à Ditadura Civil-Militar no Brasil manifestou o pior dos cenários para a disciplina História já vistos ao longo de toda a constituição da nação. Isso se explica pelo fato da disciplina ser vista como apenas ponto de valorização dos grandes eventos e, principalmente, atos de personagens importantes à nação. A ausência de pensamento crítico favorecia a manutenção de um governo autoritário e a ordem vigente do status quo, terminando por deixar a História como disciplina afastada dos incentivos públicos. Isso resultou, inclusive, na redução da carga horária da disciplina, fazendo-a dividir seu pouco tempo com a Geografia, até então configuradas numa mesma disciplina e tendo de dividir tempo de aula com as disciplinas Educação Moral e Cívia e Organização Social e Política Brasileira nos primeiro e segundo grau, respectivamente. Dessa forma, é possível afirmar que a autonomia e importância da História só vieram a ser valorizadas e reformuladas nas décadas de 80 e 90 em diante, garantindo a pluralidade do ensino e estimulando o pensamento crítico nos alunos. Por tais razões, a afirmativa III está incorreta. De acordo com o livro-base:  “A partir de 1964, com o golpe militar, o uso da criticidade no ensino de história passou a ser coibido. O modelo de ensino para a disciplina era de caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual, com ênfase na memória dos grandes heróis e nas datas comemorativas, os quais deveriam ser cultuados como símbolos da nação. Essa situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho. No primeiro grau, história e geografia foram condensadas sob a disciplina de estudos sociais, dividindo ainda a carga horária com o ensino de educação moral e cívica (EMC). Já no segundo grau, a história teve sua carga reduzida, além de ter de dividir espaço no currículo com a disciplina de organização social e política brasileira (OSPB). A função do ensino de história tornou-se estimular o cumprimento das ações patrióticas pelos cidadãos, o louvor à ordem, o orgulho dos heróis e a defesa do progresso da nação” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 4).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 8/10 - História e Memória
Verifique o fragmento de texto: 
“O cinema também pode ser um grande aliado do professor de história para trabalhar as questões relacionadas à construção da memória. Todavia, é preciso ressaltar que o uso de filmes em sala não deve ter um caráter meramente ilustrativo de conteúdo. A escolha de um filme para trabalhar uma temática histórica deve ser muito bem pensada pelo professor”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 8.
Tomando por parâmetro a referência em destaque, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 5 - Trabalhando memória e história em sala de aula a partir do cinema, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que versam sobre a relação entre memória e cinema:
I. As produções cinematográficas são representações que dizem respeito somente ao presente, uma vez que seu foco não é recriar o passado no presente, mas sim apenas obter retorno financeiro como produção de entretenimento.
II. Podemos dizer que a utilização de filmes em sala de aula depende de uma contextualização do mesmo feita pelo professor, de maneira que se possa compreender as razões pelas quais ele foi produzido (analisando o contexto de produção, motivação e pretensão, etc.).
III. Os filmes históricos são uma fonte histórica e produção de memória, na medida em que pretendem recriar o passado e levar os espectadores a experienciá-lo, construindo uma representação do mesmo. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e III estão corretas. A aplicabilidade dos filmes em sala de aula como objetos para análise histórica é bastante importante. Contudo, há de se ter alguns cuidados, como realizar a devida contextualização da temática histórica da trama considerada, bem como aqui que motivou sua produção e as intenções da direção do filme. Enquanto contribuição para a produção do conhecimento histórico e formulação de memórias sobre o passado, o filme auxilia na medida que possibilita o espectador “viajar” para a época dos eventos representados e manifestar sensações a respeito dos acontecimentos, uma relação que expressa a relação passado/presente. Por tais razões, a afirmativa I está incorreta. De acordo com o texto-base: “O filme pode ser lido como uma produção de memória e uma fonte histórica. Ele deve ser analisado em suas condições e contexto de produção, em sua linguagem específica (recursos do cinema) e como uma representação do passado. No ensino de história, os filmes foram pensados como estratégias didáticas desde seu início. O cinema pode se constituir como uma linguagem para transmitir a história, como “uma forma de pensamento histórico” (Rosenstone, 2015, p. 25), além de contribuir para o entendimento sobre o passado, segundo o historiador norte-americano Robert Rosenstone (2015). Rosenstone defende a ideia de que o filme histórico propõe uma visão da história que recria o passado e leva os espectadores a experienciá-lo. ‘O filme quer mais do que apenas ensinar a lição de que a história ‘dói’, ele quer que você, o espectador, vivencie a dor (e os prazeres) do passado’ (Rosenstone, 2015, p. 34).” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 8-9).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a III
Questão 9/10 - História e Memória
Leia a citação:
“É a fotografia um intrigante documento visual cujo conteúdo é a um só tempo revelador de informações e detonador de emoções [...] A imagem fotográfica é o que resta do acontecido, fragmento congelado de uma realidade passada, informação maior de vida e morte, além de ser o produto final que caracteriza a intromissão de um ser fotógrafo num instante dos tempos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOSSOY, B. Fotografia & História. 5ª ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2014. P. 32 e 51.
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a importância da fotografia para a memória, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A fotografia permitiu a multiplicação, a precisão visual e a democratização do registro da memória.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: Estaé a resposta correta porque: “Não podemos deixar de comentar ainda uma invenção do século XIX que revolucionou o registro e a propagação da memória: a fotografia. Ela permitiu a multiplicação, a precisão visual e a democratização do registro da memória e da percepção da evolução cronológica”. (livro-base p. 101). As demais alternativas distorcem, total ou em parte, o conteúdo do livro-base p.101 sobre o uso da fotografia como registro da memória.
	
	B
	Por meio da fotografia, invenção do século XX, foi possível cada vez mais separar a memória da História.
	
	C
	Com a fotografia apenas o domínio privado da memória se ampliou, pois as fotos não contribuíram para o registro de acontecimentos históricos.
	
	D
	Durante muito tempo, por sua recusa em dialogar com a memória, a pesquisa histórica desprezou a fotografia como fonte.
	
	E
	O registro fotográfico é considerado manipulável, portanto, não pode ser utilizado como registro da memória do passado.
Questão 10/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto: 
“A diversificação do direito à memória e sua pluralização enquanto exercício de cidadania é um processo recente. A Constituição de 1988 enuncia o direito à memória e à preservação da cultura popular, sublinhando as manifestações indígenas e afro-brasileiras. Para pensarmos em uma aprendizagem histórica significativa e uma compreensão relevante das questões da memória, é essencial conectar a história à realidade do aluno, tal como indicam os Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio (2002)”.  
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 6.
Levando em consideração a passagem destacada, e segundo o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 3 - A memória, seus usos e o ensino de história, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo que informam a respeito das potencialidades do uso da memória no ensino de História atualmente:
I. Dentro da sala de aula, isto é, durante o ensino regular, o ensino de História deve priorizar a memória nacional, podendo ser explorado pelo professor através de conteúdos que falem sobre os grandes personagens, por exemplo.
II. Uma maneira que os professores possuem de romper com o ensino tradicional é seguir os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), que incentivam à construção de uma memória plural, algo que pode ser feito com a problematização da história oficial em sala de aula. 
III. O uso da memória em sala de aula se restringe aos materiais trazidos pelo professor e às possíveis visitações a lugares tidos por patrimônios nacionais.
IV. É papel do historiador aproximar seu conteúdo à realidade dos alunos, sempre que possível, fomentando o raciocínio crítico e proporcionando sentido aos alunos da necessidade de se estudar História.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I, II e IV
	
	C
	II, III e IV
	
	D
	II e IV
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e IV estão corretas. Dentro das possibilidades que o professor possui em sala de aula para ensinar História, é de destaque o incentivo à praticas que aproximem o conteúdo regular à realidade de seus alunos. Isso vai de acordo com os PCN que, por parâmetro, apoiam o desenvolvimento crítico e rezam por um ensino que garanta a valorização de memórias aos mais diversos grupos sociais, respeitando a alteridade da população. Sendo assim, propor em sala de aula atividades e conteúdos para além da história nacional é fundamental, o que justifica a afirmativa I estar incorreta. Neste mesmo sentido, instigar os alunos à atividades de observação do seu entorno cotidiano e propor trabalhos que façam os alunos investigarem os discursos de familiares mais velhos sobre determinados assuntos, por exemplo, promovem um ensino mais integrador na medida que o aluno se sente parte do processo de construção do conhecimento histórico. Nesse sentido, a alternativa III também está incorreta. De acordo com o texto-base: “O contraponto entre a memória oficial que representa tradicionalmente as elites e o direito à memória dos grupos tradicionalmente marginalizados podem ser problematizados nas aulas de história. Os PCN para o ensino fundamental (Brasil, 1998) e para o ensino médio (Brasil, 2000a) indicam, enfaticamente, a valorização de uma memória plural como pré-condição para o exercício da cidadania plural e da tolerância e para o apreço da alteridade. A discussão em torno da memória, especialmente da memória local, gera diversas potencialidades para o ensino de história. Quando problematiza aspectos da realidade social em que o aluno está inserido, o professor consegue desconstruir a ideia da história apenas como um passado congelado e, portanto, sem importância – infelizmente, alguns alunos compartilham dessa noção. Assim, ele pode tornar o ensino de história algo mais concreto, mais próximo das vivências cotidianas de seus discentes” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 6-7).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a IV
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