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Diário Espiritual - Tempo Comum

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Diário Espiritual - Tempo Comum 
20 a 31 de maio de 2024 
 
Padre Mario Sartori 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICAS PARA TIRAR MAIOR PROVEITO DESTE 
DIÁRIO ESPIRITUAL 
 
- Tenha um local e horário fixos para oração; 
- Invista alguns minutos do seu dia para fazer o Diário de forma orante; 
- Invoque o Espírito Santo e faça outras orações que te ajudem a se acalmar e estar na presença 
de Deus; 
- Leia o evangelho do dia, a reflexão e as perguntas sem pressa. No meu canal do YouTube 
você encontra a homilia do mesmo evangelho, um pouco mais aprofundada; 
- Use as perguntas para realmente refletir sobre sua vida; 
- Anotar suas respostas e reflexões vai te ajudar a ter uma melhor experiência com este material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prefácio 
 
Olá, meu irmão e minha irmã! Que alegria em saber que o Diário Espiritual está 
transformando a vida de tantas pessoas. É por isso que mais uma vez estaremos juntos para 
viver intensamente mais um tempo litúrgico, desta vez o Tempo Comum. 
A ideia é simples e o convite pode trazer muitos frutos para a sua vida. Usaremos este diário 
como um livro de exercício espiritual, um retiro pessoal para te ajudar a rezar diariamente 
com a Palavra de Deus. 
Você vai perceber que a cada dia faremos uma breve meditação do evangelho, seguido de 
algumas perguntas para reflexão pessoal e uma oração própria para o dia. A Palavra de Deus 
é viva e eficaz, nos diz Paulo na carta aos Hebreus. Com este propósito, espero que o Diário 
Espiritual te conduza a um encontro pessoal com o Cristo ressuscitado. 
Com a unção do Espírito Santo e a intercessão da Virgem Maria chegaremos ao final desta 
jornada com a nossa vida transformada. 
 
Padre Mario Sartori 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 de Maio 
Segunda-feira - Memória da Bem-aventurada 
Virgem Maria, Mãe da Igreja 
Eis o teu filho. Eis a tua mãe 
 
 
Evangelho: Jo 19,25-34 
Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de 
Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, 
disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela 
hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava 
consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. Havia ali uma 
jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na 
à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, 
entregou o espírito. Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os 
corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então 
pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os 
soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com 
Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 
mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
Hoje celebramos a memória da Virgem Maria, Mãe da Igreja. Nos últimos momentos 
de vida, Jesus, ensanguentado na cruz, entregou João - o discípulo amado - à sua mãe; e 
entregou sua mãe ao discípulo amado. João representa todos os discípulos e representa cada 
um de nós, portanto, Jesus entregou Maria a mim, a você e à Santa Igreja. 
Não aceitar Maria como mãe é negar um presente de Jesus na cruz; e que grande bênção 
é receber a Virgem Santíssima como Mãe. Em Maria temos a graça de ser novamente gerados, 
pois Ela é uma mãe que cuida, ampara e que tão amorosamente nos educa e nos ajuda a 
caminhar. João aceitou este presente e de imediato a acolheu. "Daquela hora em diante, o 
discípulo a acolheu consigo". 
Aos pés da cruz, a Virgem Maria e o discípulo amado foram testemunhas da 
consumação. Viram o ato supremo da salvação, o sangue e a água serem jorrados do lado de 
Jesus. Foram fiéis até o fim. Nós também somos chamados a ser testemunhas do Cristo, e assim 
seremos à medida em que acolhermos Maria como mãe. É por Maria que devemos ir a Jesus, 
porque Jesus veio a nós por Ela. 
Recorramos à Mãe de Jesus e nossa. Peçamos a intercessão da Virgem Santíssima para 
enfrentar as cruzes desta vida, essencialmente através da fidelidade ao Santo Rosário, um dos 
meios mais poderosos para obtermos de Deus as bênçãos do céu. Maria é canal de todas as 
graças e deseja derramá-las em nossa vida, para que estejamos sempre unidos ao seu filho 
Jesus. 
 
 
Para refletir: 
 
1- O que a Virgem Maria me ensina neste Evangelho? 
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2- Eu consigo invocar Maria Santíssima nos meus momentos de cruz? Eu já senti a 
proximidade de Maria em situações de sofrimento e cruz? 
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3 - Eu recebo e acolho Maria em minha vida? Qual papel Maria tem tido em minha vida no 
meu desejo de ser mais próximo e fiel a Jesus? 
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Oremos: Senhor Jesus, neste dia em que celebramos Nossa Senhora, eu vos peço a graça de 
não ter medo de receber Maria em minha vida. Dai-me, Senhor, a graça de acolher a Virgem 
Maria como minha mãe e intercessora. Virgem Santíssima, pela tua intercessão, que eu seja 
uma pessoa mais dócil, serena, fiel e que eu me inspire em seu exemplo para carregar a minha 
cruz e saber oferecer os meus sofrimentos a Deus pela salvação do mundo. Amém. 
 
21 de Maio 
Terça-feira da 7ª Semana do Tempo Comum 
"Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve 
a todos!" 
 
 
Evangelho: Mc 9,30-37 
 
Naquele tempo, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém 
soubesse disso, pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: "O Filho do Homem vai 
ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele 
ressuscitará". Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de 
perguntar. Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: "O que 
discutíeis pelo caminho?" Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido 
quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: "Se alguém quiser ser o 
primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!" Em seguida, pegou uma 
criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-adisse: "Quem acolher em meu nome uma 
destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, 
mas àquele que me enviou". 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
No evangelho de hoje vimos uma situação muito constrangedora: os discípulos 
simplesmente não tinham coragem de dizer as conversas que eles tinham pelas costas de Jesus. 
Pois bem, a verdade é que nós só conversamos aquilo que alimentamos dentro da nossa cabeça. 
A boca fala aquilo que... a cabeça está cheia! E a nossa cabeça está cheia de tudo aquilo que 
damos ouvidos. 
Neste capítulo 9 de São Marcos percebemos também uma tentação de todos os 
discípulos de Jesus, a começar pelo evangelho que meditamos ontem: a tentação de ser surdo 
e mudo. Na surdez não escutamos Jesus; na mudez não confessamos nossas misérias. 
Mas vamos voltar um pouco atrás. Hoje estamos meditando Marcos 9, 30-37, mas em 
Marcos 9,14-29 temos Jesus curando e exorcizando um menino que tinha um demônio "surdo 
e mudo". Os discípulos viram aquela cena chocante e com certeza deram graças a Deus por não 
serem como aquele menino. Eles (e nós também) não somos como aquele menino, mas 
podemos ser vítimas do mesmo demônio da surdez e da mudez. 
Jesus estava falando sobre sua morte e ressurreição, sobre sacrifício e renúncia e quando 
chegasse em Jerusalém ele não iria usar de poder, força, negociatas. Ele não seria "pop", mas 
iria renunciar a tudo isso para se dar, se sacrificar e fazer de sua vida um instrumento de 
salvação. 
O evangelho diz que os discípulos não entendiam muito essas coisas e ainda tinham 
medo de perguntar, portanto, eram mesmo meio surdos e meio mudos. O demônio ensurdece 
o entender da pessoa e cala a sua boca pelo medo, que sempre tem um tanto de vaidade e 
orgulho misturado. Mas o demônio também é tentador. Assim como no Gênesis, com Adão e 
Eva, ele sempre nos tenta a sermos egoístas, vaidosos, poderosos. 
No início do mundo, ele disse aos nossos primeiros pais: "sereis como Deuses". No 
evangelho de hoje, os discípulos, surdos para a voz do Evangelho de Jesus, começaram a ouvir 
dentro do coração, da mente e nas fofoquinhas que faziam pelas costas de Jesus, uma voz que 
dizia: "Quem é o maior de vocês? Quem é o mais importante? Quem aqui vai ter o direito de 
mandar e de usar os outros? Quem aqui não vai precisar dar a vida? Quem de nós aqui vai ter 
o direito de julgar ao invés de amar?". Era disso que eles falavam quando Jesus parava de falar. 
Os discípulos não falavam do que Jesus falava, porque dentro de si eles davam ouvidos a uma 
outra voz. 
Jesus colocou uma pergunta para saber o que os discípulos surdos gostavam de falar 
pelo caminho e então os discípulos surdos agora ficaram mudos. Não conseguiam falar, porque 
sabiam que a palavra deles seria muito diferente da palavra de Jesus. Entre confessar e calar, 
calaram. Isso é o diabo na nossa vida: primeiro nos torna surdos para Jesus, depois nos faz 
mudos diante da sua misericórdia. 
Os discípulos não tinham coragem e nem "cara" para dizer o que andava acontecendo 
entre eles e dentro deles e essa dissonância e distância também pode acontecer com cada um 
de nós. A palavra de Deus pode entrar em um ouvido e sair pelo outro sem fazer nada na nossa 
inteligência e sem encontrar abrigo no coração. Os discípulos estavam acreditando que andar 
com Jesus renderia sucesso e poder e hoje em dia muitas pessoas também pensam assim. 
Ao final do Evangelho, quando Jesus pegou a criança nos braços nos convidando a ser 
como ela para acolher o próprio Cristo em nós, Jesus nos ensina também que o discípulo deve 
ter como meta ser um "lugar" para Deus habitar e não alguém capaz de dominar e ter. 
Os discípulos queriam ganhar Jerusalém, acreditavam que isso era a meta do 
discipulado, no entanto Jesus ensina que a meta de quem anda com Ele deve ser a capacidade 
de ser gratuito para com quem não pode retribuir e se tornar morada de Deus. Essa é a vitória 
do discípulo. 
 
 
Para refletir: 
 
1- Eu estou tendo dificuldade de entender quais coisas sobre a vida e sobre a fé? Estou indo 
atrás de aprender? 
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2- "Quem é o maior?" Comparações, inseguranças, fofocas, vaidades... como estou em relação 
a esses sentimentos? 
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3 - Dar a vida... acolher uma criança... Eu sou uma pessoa generosa? Eu faço algo de graça? 
Sou solícito para com aquilo que promove o bem das pessoas e da Igreja? 
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Oremos: Senhor Jesus, eu não quero ser surdo para a tua voz. Limpa a minha mente de tantas 
vozes e pensamentos diferentes das coisas que o Senhor fala. Também não quero mais ficar 
mudo quando preciso pedir perdão e reconhecer os meus erros. Dai-me, Senhor, um coração 
de criança e um desejo santo de ser generoso e doar a minha vida juntamente com a tua. Amém. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 de Maio 
Quarta-feira da 7ª Semana do Tempo Comum 
Quem não é contra nós é a nosso favor. 
 
 
Evangelho: Mc 9,38-40 
 
Naquele tempo, João disse a Jesus: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu 
nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue". Jesus disse: "Não o proibais, pois 
ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a 
nosso favor". 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
O demônio usa de escândalos para afetar a fé das pessoas: um deles é a divisão e a briga 
dentro da própria igreja entre os que creem. Como é possível querer limitar o poder de Deus, a 
fim de reter para nós a missão dada a toda a humanidade? 
Veja, queridos filhos, no evangelho de hoje, os discípulos contam que proibiram um 
homem que não era do grupo dos doze apóstolos de expulsar demônios em nome de Jesus. E é 
interessante notarmos os pronomes que explicam o ciúme: usa TEU nome, mas não NOS segue, 
ou seja, para falar em Teu nome precisa estar conosco. Os discípulos fizeram o “nos” ficar 
maior que o “Teu”. Jesus ficou menor que os discípulos. Então, Ele os corrige dizendo que o 
importante era que o homem fizesse o que Ele fazia, aquilo que ensinava, pois “quem não é 
contra nós é a nosso favor”. No entanto, para os discípulos isso não era o mais importante. Eles 
queriam que o homem gostasse mais deles. Percebemos, portanto, um problema: a vaidade. 
Existem muitas graças e bênçãos acontecendo no mundo, fora do nosso círculo, da 
nossa pastoral, ministério ou movimento e isso ainda é difícilpara muitas pessoas aceitarem. 
Isso tem provocado muita divisão dentro da própria igreja. Quando algo novo começa a 
evangelizar, resgatar pessoas que nunca estiveram na igreja antes, quem mais combate contra 
essas ações são as pessoas da própria igreja. Os maiores críticos de algumas obras de 
evangelização estão dentro da igreja e não fora dela. 
A questão é: proibir alguém de expulsar demônios, de aplicar um novo jeito de 
evangelizar vai te mover a fazer algo diferente por isso ou você apenas critica e não soluciona 
o problema? Como é que nós ousamos aconselhar alguém a não participar de um retiro, 
encontro, curso, acampamento que tenha uma metodologia/espiritualidade diferente da que 
estamos acostumados dentro da Igreja só porque não é do ‘nosso jeito’?! Ousar dizer isso é se 
colocar, de imediato, na obrigação de fazer algo por essa pessoa, permitindo que ela tenha um 
encontro com Deus de alguma forma. 
Entendamos: “Quem não é contra nós é a nosso favor”. Deixemos Cristo reinar nos 
corações e o bem acontecer no meio de nós, em nossa comunidade. Peçamos a graça de 
fazermos boas obras, evangelizarmos e darmos frutos à nossa Igreja. O mundo precisa de Jesus 
e não de divisão. 
 
 
Para refletir: 
 
1- Em minha caminhada de fé, a maior preocupação tem sido propagar o amor de Jesus ou 
estou sendo egoísta, deixando Jesus ser conhecido apenas entre o meu ‘grupo de afinidade’? 
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2- O que eu tenho feito de concreto, de prático para evangelizar os que estão ao meu redor? 
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3 - Algo na igreja já me escandalizou? Isso me afastou de Deus ou da Igreja? 
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Oremos: Senhor Jesus, pelo poder do Teu Espírito Santo, que se afaste de mim a vaidade, o 
orgulho, a prepotência e todo sentimento de comparação e divisão. Que seja eliminado todo 
espírito de disputa e competição de nossas comunidades, para que vivamos de modo fraterno e 
aprendamos de Jesus que o “maior entre nós é aquele que serve”. Pai de misericórdia, que seu 
seja acessível, disposto(a) e pronto(a) para servir em minha Paróquia, em minha comunidade, 
onde for que o Senhor me mandar. Amém. 
 
 
23 de Maio 
Quinta-feira da 7ª Semana do Tempo Comum 
É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o 
inferno. 
 
 
Evangelho: Mc 9,41-50 
 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Quem vos der a beber um copo de água, porque 
sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. E se alguém escandalizar um desses 
pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho 
amarrada ao pescoço. Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma 
das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te 
leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado 
no inferno. Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um 
olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, ‘onde o verme deles não morre, e o fogo 
não se apaga’”. Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. Coisa boa é o sal. Mas se o sal se 
tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em 
paz uns com os outros. 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
Jesus nos ensina hoje que tudo o que fazemos tem consequências. O que você faz, o 
que eu faço, resulta em algo. Isso é tanto uma beleza quanto um drama da vida humana. Tudo 
o que fazemos, seja grande ou pequeno, tem um peso eterno. 
Às vezes, passamos a vida desperdiçando tempo, talvez porque não entendemos o valor 
eterno de cada pequena ou grande ação, boa ou má. Vivemos de maneira irresponsável, 
preguiçosos, desperdiçando tempo sem fazer nenhum bem, nem a nós mesmos, nem ao 
próximo, nem à Igreja, nem ao mundo. 
Desperdiçamos tempo, fazemos mal a nós mesmos, ao próximo, à Igreja e ao mundo 
pelo pecado. Veja o que Jesus diz: "Quem vos der de beber um copo de água, porque sois de 
Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa." Portanto, tudo o que é feito em favor de 
Jesus não fica sem recompensa. 
O que você tem feito em favor de Jesus Cristo? Jesus recompensa até um copo de água 
que você investe no Reino Dele, então olhe para a sua paróquia, para a comunidade onde você 
participa. Você investe aí um "copo d'água"? Mas por que só um copo d'água se você pode 
fazer mais? Você é dizimista e ofertante em sua paróquia, em sua comunidade? Você investe 
não só onde você mora, mas também em causas externas que te beneficiam? Ou você apenas 
considera uma bênção? 
Precisamos investir no Reino de Deus, dar o copo de água que temos, investir naqueles 
que são de Cristo para que o Evangelho aconteça. 
Jesus diz que não ficaremos sem recompensa. Não estou falando apenas de dinheiro. A 
igreja, o reino, não precisa só do seu dinheiro, mas também precisa do seu tempo, da sua oração, 
da sua presença, do seu dom, do seu talento. Precisa de você. Seja disponível ao Reino de Deus. 
Mas aí vem o outro lado da história. Se alguém escandalizar um desses pequeninos, 
fazer tropeçar, desviar do bom caminho, seria melhor pular no mar com uma pedra amarrada 
no pescoço. Esse é um assunto sério: o escândalo, a salvação das almas. 
Veja a palavra dura que Jesus usou hoje. Duríssima. Por isso, Jesus nos leva a refletir: 
se tua mão te leva a pecar, se teu pé te leva a pecar, se teu olho te leva a pecar, arranca, corta, 
renuncia. É melhor entrar na vida no céu sem um olho, uma mão, um pé, do que, tendo tudo, 
parar no inferno. 
As pessoas querem ir para o céu levando tudo. Não. Reconheça que todo o seu ser, 
corpo, psique, espiritualidade, está em perigo por causa desta mão. Pare de prometer que tua 
mão nunca pecará, apenas corta-a e joga fora, se afasta disso, seja humilde. 
Sim, é possível que uma mãozinha domine um ser humano inteiro. Muitas pessoas 
demoram para se libertar de certas coisas, porque são tomadas pela culpa e arrependimento. 
Vão ao confessionário, ao psicólogo, à clínica de recuperação, fazem promessas, mas enquanto 
aquela mão fizer parte de você, tudo o que você chora e jura vai acontecer de novo. Seja 
humilde, reconheça que não consegue lidar com isso, e corte. É possível se perder inteiro por 
causa de uma só coisa na vida. 
Precisamos nos conhecer, nos aceitar e parar de nos iludir para nos superarmos com a 
graça de Deus. 
Jesus continua dizendo queo sal é bom. Os discípulos são o sal da terra, a luz do mundo, 
mas se o sal se tornar insosso, como restituiremos o tempero? A fé, a experiência com Deus é 
como um antibiótico. Não se pode tomar à toa para não criar resistência. Se precisar, um dia, 
ele não fará efeito. 
Não brinque com o Espírito Santo, não brinque com as experiências de Deus. 
Precisamos agarrar essas coisas e fazer dar fruto, porque chega uma hora que você se vê de 
novo na estaca zero, por causa de um pé, de uma mão, de um olho. E aí já não há muitas opções. 
Jesus está dizendo que se você quer ser sal, mas se tornar insosso, como será salgado 
novamente? É impossível restituir o tempero. O sal insosso só serve para ser jogado fora. 
Jesus nos convida à responsabilidade pessoal, porque adoramos terceirizar a culpa, a 
solução, o milagre. Tenha sal em você mesmo e viva em paz com os outros; tenha fé em você 
mesmo, caminhe na fé como todos têm caminhado. Comece hoje, afinal, antes tarde do que 
nunca. 
 
 
Para refletir: 
 
1- Jesus disse que não fica sem a recompensa quem ajuda seus discípulos. Tenho ajudado a 
minha Igreja pelo dízimo, pelas ofertas, pela minha presença e pelas minhas aptidões? 
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2- Jesus disse que é melhor entrar na vida eterna SEM, do que entrar no inferno COM. O que 
isso me faz refletir hoje? Eu consigo entender o que é melhor? Quais coisas eu preciso 
definitivamente cortar e jogar para longe de mim? 
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3 - Eu tenho sal em mim mesmo? A minha vida de oração tem salgado meus pensamentos e 
orações a ponto de viver em paz com os outros? 
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Oremos: Senhor Jesus, te louvo e te agradeço por tudo o que o Senhor me dá. Quero, a partir 
de hoje, Vos dar muito mais do que um copo d'água; quero ser fonte de bênção para a Tua 
Igreja, para o Teu povo e para os Teus servos. Dai-me um coração generoso. Hoje quero cortar 
coisas, comportamentos e circunstâncias que podem colocar em risco a minha salvação. (Pense 
agora em coisas que você deve cortar e faça uma oração de renúncia). Senhor, quero ainda 
pedir: dai-me o Teu Espírito, para que Ele venha me salgar, me dar a unção interior para que 
eu tenha fé, esperança e caridade em mim. Senhor Jesus, eu quero ter paz com os outros. Que 
a minha fé se traduza em comportamentos e palavras de paz com o meu próximo. Amém. 
 
 
 
 
 
 
 
24 de Maio 
Sexta-feira da 7ª Semana do Tempo Comum 
O que Deus uniu, o homem não separe! 
 
 
Evangelho: Mc 10,1-12 
 
Naquele tempo, Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões 
se reuniram de novo, em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. Alguns fariseus 
se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem 
divorciar-se de sua mulher. Jesus perguntou: "O que Moisés vos ordenou?". Os fariseus 
responderam: "Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la". Jesus então 
disse: "Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. 
No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem 
deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só 
carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!" Em casa, os discípulos fizeram, 
novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. Jesus respondeu: "Quem se divorciar de sua 
mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar de 
seu marido e casar com outro, cometerá adultério". 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
O evangelho de hoje nos fala sobre a sacralidade do matrimônio e nos aponta que só o 
amor alicerçado em Deus resiste ao tempo e às circunstâncias da vida. O assunto que Jesus 
aborda com os discípulos é muito atual e importante para cada um de nós. A verdadeira aliança 
selada no matrimônio se realiza no corpo e no espírito; e uma coisa não pode estar dissociada 
da outra. 
Apesar de já terem uma opinião formada sobre a questão do divórcio, os fariseus 
queriam mesmo era tentar Jesus; e bem sabemos que tentar é uma prerrogativa própria do diabo 
e não de Deus. Eles questionaram nosso Senhor Jesus sobre o divórcio, provocando-o e 
procurando motivos para acusá-lo de heresia. Se Jesus dissesse que não deveriam divorciar da 
mulher, seria acusado de ser contra a lei de Moisés; se Ele aprovasse o divórcio, estaria contra 
as mulheres, uma vez que só os homens podiam pedir divórcio. Sob todos os aspectos a situação 
era demoníaca, seja a cilada, seja o próprio divórcio. 
Jesus não caiu na armadilha dos fariseus e respondeu à pergunta com outra pergunta, 
apontando que a lei foi escrita “por causa da dureza de coração”. Jesus nos leva a viver um 
nível de liberdade que não inflige nenhuma lei, mas também não se reduz a nenhuma delas. 
Deus instituiu o casamento e não o divórcio. O divórcio é fruto da dureza do coração humano, 
do pecado, de muitas questões que precisam ser esclarecidas à luz da verdade de Cristo. 
De fato, infelizmente existem muitas pessoas que vivem ou já viveram o drama da 
separação, de um casamento difícil, de um sofrimento que abre feridas, mas é preciso reforçar 
esta verdade: o casamento é sagrado, indissolúvel, um compromisso para toda a vida. O esposo 
e a esposa foram feitos para ser instrumento de Deus um ao outro. Por isso, o casamento exige 
um preparo, uma maturidade espiritual, a fim de que o homem e a mulher vivam 
conscientemente os deveres e obrigações deste sacramento divino. 
Portanto, hoje, mais do que nunca, precisamos lutar contra a visão descartável que o 
mundo prega sobre o casamento. O que o evangelho nos propõe não é uma utopia! O amor 
quando baseado e sustentado em Deus sobrevive a qualquer tribulação. 
 
 
Para refletir: 
 
1- “Foi por causa da dureza do vosso coração... ” O que a dureza do meu coração já causou no 
meu relacionamento com o próximo ou mesmo no meu casamento? 
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___________________________________________________________________________2- O casamento é um compromisso para toda a vida. Se esta for a minha vocação, eu entendo 
essa verdade e estou disposto(a) a vivê-la? 
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3 - Diante do seu estado de vida hoje – casado(a), solteiro(a), namorando, viúvo(a) – use o 
espaço abaixo para fazer uma prece, pedindo as graças necessárias para bem viver este 
tempo. 
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Oremos: Senhor Jesus, santifica o meu coração e meus afetos para que eu não tenha um 
coração endurecido. Que eu saiba amar e respeitar o outro, entendendo que o Senhor também 
está naquele que eu tenho dificuldade de amar. Dai-me a graça de proclamar a todos sobre o 
valor do sacramento do matrimônio, que é uma das urgências do nosso tempo, e que os casais 
saibam reconhecer o compromisso que foram chamados a viver. Amém. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 de Maio 
Sábado da 7ª Semana do Tempo Comum 
Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele. 
 
 
Evangelho: Mc 10,13-16 
 
Naquele tempo, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 
Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: "Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque 
o Reino de Deus é dos que são como elas. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de 
Deus como uma criança, não entrará nele". Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-
lhes as mãos. 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
O evangelho de hoje nos ajuda a entender a dignidade das crianças e o quão parecidas 
com elas nós adultos devemos ser para entrar no Reino dos Céus. Ser como criança é ser 
simples, transparente, dócil, puro. Nos abandonarmos em Deus, nos entregarmos nas mãos 
d’Ele são posturas semelhantes às de uma criança e que todos nós devemos preservar. 
O evangelho nos diz que os discípulos repreendiam os pequenos que levavam até Jesus 
para que Ele as tocasse. Talvez para eles a religião fosse algo sério demais para que as crianças 
participassem, se envolvessem, todavia Jesus os adverte dizendo que não as proibisse de chegar 
até Ele. A razão é simples: a criança representa simplicidade, inocência e dependência. Quando 
nos tornamos adultos, perdemos as qualidades e virtudes da criança, a obediência, a confiança 
cega, a pureza, a alegria espontânea; e o Reino de Deus foi feito justamente para quem é assim. 
Muitos de nós, tristemente, ofuscamos a ‘criança’ que existe em nós, nos tornando pessoas 
maliciosas, gananciosas, competidoras. Entrar no Reino de Deus é deixar-se tocar e ser 
conduzido por Jesus como uma criancinha. 
Com este evangelho, Jesus nos convida a voltar a ser criança. Ele quer nos abraçar, 
abençoar e impor as mãos sobre nós, pois, sim, nós podemos voltar a ser criancinhas no espírito 
e no coração. Nos abandonemos no Senhor e deixemo-nos ser moldados por Ele! 
 
 
 
Para refletir: 
 
1- Quando me vejo numa situação onde Deus me corrige, eu permito que Ele me eduque e me 
molde – assim como a criança deve fazer diante do pai - ou ainda sou muito teimoso neste 
sentido? 
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2- Assim como a criança é totalmente dependente dos pais, nós também somos totalmente 
dependentes do Pai do Céu. Eu consigo me entregar e confiar cegamente em Jesus ou sou uma 
pessoa desconfiada? 
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3 - Diante da minha realidade e das circunstâncias que vivo, como eu posso imitar melhor as 
virtudes próprias de uma criança para ser alguém melhor? 
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Oremos: Senhor Jesus, eu quero ser como criança e aprender a te amar de modo simples, puro 
e transparente. Renova em mim as virtudes das crianças e curai todas as feridas e maldades que 
carrego em minha vida adulta, para que eu seja bom e dócil aos olhos de Deus Pai. Peço-Vos, 
Jesus, que abençoe todas as crianças do mundo, para que sejam amadas e conduzidas até Vós. 
Amém. 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 de Maio 
Domingo - Solenidade da Santíssima Trindade 
Batizai-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. 
 
 
Evangelho: Mt 28,16-20 
 
Naquele tempo, Os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha 
indicado. Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram. 
Então Jesus aproximou-se e falou: "Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. 
Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho 
e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei 
convosco todos os dias, até ao fim do mundo". 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
Após celebrarmos a Festa de Pentecostes, somos chamados a contemplar o mistério 
central da nossa fé, a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 
Grande é o mistério da Santíssima Trindade. Vale ressaltar que mistério não significa 
que não podemos compreender nada, mas que somos capazes de saber o suficiente para amar, 
confiar, obedecer, viver e se mover em direção a Cristo sem, todavia, entender tudo. 
Jesus ordenou que os discípulos fossem para a Galiléia, o lugar do primeiro encontro. 
Antes de enviá-los ao mundo inteiro, Jesus os fez voltar ao primeiro encontro. Em nossa vida, 
para conseguirmos ir em frente e não desistirmos, muitas vezes é preciso olhar para trás e 
fazer memória da nossa Galiléia, fazer memória do nosso primeiro encontro com Jesus e dos 
nossos primeiros propósitos e sonhos para sabermoso porquê estamos aqui agora. 
Santa Clara de Assis dizia às suas primeiras monjas: “Nunca perca de vista o seu 
ponto de partida”. 
Todos nós vamos amadurecendo e ampliando nossas motivações no seguimento de 
Jesus, mas nunca podemos esquecer do que nos moveu e nos trouxe até aqui. Jesus não 
brincou com você quando te fez acreditar e vislumbrar uma nova vida e até mesmo um 
chamado para algum serviço a Ele através da sua comunidade, Igreja, exercitando seus dons. 
Acontece que esse caminho não é fácil. Nele encontramos a cruz, então precisamos 
voltar para a Galiléia e lá nos prostrarmos em adoração. 
Jesus está vivo na Galiléia da nossa história. Nos momentos de desânimo e dúvida, 
volte para a Galiléia e acredite: não foi ilusão e nem mentira; não foi fantasia. 
Muitas pessoas, com o tempo, vão se tornando frias e pessimistas e dizem que na 
verdade hoje são mais maduras e menos inocentes, no que diz respeito às pessoas e a vida. 
Não confunda desânimo com maturidade. A pessoa amadurecida na fé é profundamente 
convicta e produtiva. 
Quando vamos para a nossa Galiléia e o adoramos, encontramos e reencontramos 
nosso propósito e nossa missão, que consiste em participar e cooperar com a missão da Igreja: 
a salvação das almas. Quando não deixamos morrer nossa Galiléia, fazemos discípulos, ou 
seja, levamos outros a andarem com Jesus. Também vamos batizando as pessoas, não só no 
sentido sacramental da palavra, mas também no sentido de formar comunidade e amizades 
em Deus para que ninguém fique sozinho. Sentimos o desejo e somos capacitados para 
ensinar as pessoas a observar a palavra de Jesus. E tudo isso com um saber e um sabor: não 
estamos sozinhos, Ele está conosco até o fim do mundo! 
Que no dia de hoje o Espírito Santo abra os nossos olhos para este grande mistério da 
fé e nos una à cruz de Jesus, no qual se manifestou plenamente o amor do Pai criador por cada 
um de nós. 
 
 
Para refletir: 
 
1- Eu sou dócil ao Espírito Santo? Consigo obedecer aos impulsos do Espírito Santo em meu 
coração ou ainda reluto com isso? 
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2- Quando, onde e como foi minha Galiléia com Jesus? Eu volto a essa Galiléia nos momentos 
de dificuldade para encontrar novo impulso? 
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3 - Ide, fazei, batizai, ensinai... eu tenho sido um evangelizador? Eu consigo me reconhecer 
um apóstolo desse mandato missionário no cotidiano da minha vida? 
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Oremos: Senhor Jesus, quero te louvar porque um dia eu também estarei no céu. Eu quero 
buscar as coisas do alto. Obrigado, Senhor, pela Galiléia em minha vida. Obrigado por ter o 
que lembrar e celebrar quando olho para trás. Jesus, que eu nunca perca de vista o meu ponto 
de partida. Hoje eu me prostro e te adoro, pois Tu és o mesmo ontem, hoje e sempre. Eis-me 
aqui para obedecer a tua ordem de ir ao mundo e fazer discípulos. Obrigado por estar comigo 
todos os dias até o fim do mundo. Amém. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 de Maio 
Segunda-feira da 8ª Semana do Tempo Comum 
Vende tudo o que tens e segue-me! 
 
 
Evangelho: Mc 10,17-27 
 
Naquele tempo, quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, 
e perguntou: "Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?" Jesus disse: "Por que 
me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Tu conheces os mandamentos: não 
matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não 
prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!" Ele respondeu: "Mestre, tudo isso tenho 
observado desde a minha juventude". Jesus olhou para ele com amor, e disse: "Só uma coisa te 
falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e 
segue-me!" Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era 
muito rico. Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: "Como é difícil para os ricos 
entrar no Reino de Deus!" Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de 
novo: "Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar 
pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!" Eles ficaram muito 
espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: "Então, quem pode ser salvo?" 
Jesus olhou para eles e disse: "Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus 
tudo é possível". 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
Tem coisa mais importante do que entrar no céu? Não! Mas é interessante pensar que 
às vezes aquilo que tanto buscamos e pedimos a Deus é justamente o que pode nos levar para 
o inferno. Foi Jesus quem disse aos discípulos: não é nada fácil para um rico entrar no céu! 
Mas vamos olhar isso mais de perto. Jesus não disse propriamente entrar no “céu”, mas 
sim entrar no “Reino dos Céus”. Uma vez indagado sobre o “Reino dos Céus”, Jesus disse que 
este Reino já está no meio de nós (Lucas 17,20), portanto, “entrar no Reino dos Céus” tem por 
ponto de partida “entrar” dentro de uma nova lógica já aqui na terra, quanto a nossa relação 
com Deus, com o próximo e com os bens materiais. 
Os ricos têm dificuldade de entrar na lógica de Jesus, nos valores do evangelho. Não 
entra na cabeça deles as bem-aventuranças, por exemplo. Não compreendem que a riqueza está 
em ter o que o dinheiro não pode comprar e que há mais alegria em dar do que em receber, do 
mesmo modo que não entrou na cabeça do jovem rico que ele não perderia nada se perdesse 
tudo. 
O dinheiro em si não é um mal e pode ser fonte de muitas bênçãos, mas ser rico, no 
sentido de apego, querer mais daquilo que já tenho o bastante é a tragédia da vida, da sociedade 
e às vezes da própria Igreja. Esse desapego não é tão simples como parece. Os próprios 
discípulos não entenderam o que Jesus disse, porque carregavam consigo aquilo que hoje se 
chama “teologia da prosperidade”. Eles dizem: “se é difícil para o rico se salvar, então quem 
vai se salvar?”, ou seja, para os próprios discípulos a riqueza era um sinal de bênção, de 
aprovação de Deus. De alguma forma, para eles ser rico era sinal de que a pessoa estava de 
bem com Deus. 
Não podemos confundir as coisas. Veja, queridos, o que este homem viveu no 
evangelho é um profundo e sério questionamento, pois precisamos entender o lugar que o 
dinheiro ocupa em nosso coração. Nós podemos até ser pessoas boas, honestas, justas, corretas, 
mas no fim dascontas, nos curvamos e colocamos nossa esperança em quem? Em Deus ou nos 
bens materiais? Isso é o que determina muita coisa em nossa vida. 
 
 
Para refletir: 
 
1- O pouco ou o muito que tenho está atrapalhando o meu relacionamento com Deus e com o 
próximo? 
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2- O que mais tem dificultado minha aceitação em entrar na lógica de Deus nesta terra? 
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3 - Quando o assunto é obras de caridade, dízimo, Reino de Deus, eu consigo ofertar e 
investir meu dinheiro de forma generosa ou ainda sou muito apegado(a)? 
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Oremos: Senhor Jesus, transforma o meu coração para que eu possa viver já aqui nesta terra a 
lógica de Jesus. Santifica o modo como eu me relaciono com Deus, com os outros e com o 
dinheiro. Peço-Vos sabedoria e discernimento para ter um coração generoso, para saber me 
relacionar de modo sadio com os bens materiais, sem jamais negar a Deus e ao próximo aquilo 
que está ao meu alcance. Amado Pai, faz-me fiel ao dízimo e em tudo o que for a favor do 
Reino de Deus e das obras de evangelização. Amém. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 de Maio 
Terça-feira da 8ª Semana do Tempo Comum 
Receberá cem vezes mais agora, durante esta vida com perseguições e, no 
mundo futuro, a vida eterna. 
 
 
Evangelho: Mc 10,28-31 
 
Naquele tempo, começou Pedro a dizer a Jesus: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos". 
Respondeu Jesus: "Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, 
filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta 
vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, 
a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os 
últimos serão os primeiros". 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
Por Jesus nós não deixamos somente o pecado; muitas vezes nós também precisamos 
deixar para trás coisas boas - direitos, inclusive - para servi-lo, amá-lo plenamente e fazer o 
Reino de Deus acontecer nesta terra. 
Perceba que nada do que Jesus disse a Pedro, neste evangelho, é pecado: casa, irmãos, 
irmãs, mãe, pai, filhos, campos. Que bênção é ter tudo isso, conviver e ter por perto todos os 
que amamos, mas abrir mão dessas coisas para estar com Jesus, para estar a serviço do 
Evangelho é uma oferta de amor que nosso Senhor estima e honra. 
O que você já ofertou a Jesus? Que presente você já deu a Ele? O Reino de Deus só 
acontece nos corações quando nós ofertamos inúmeras coisas boas que a vida proporciona para 
estar com Jesus. Renunciar somente o pecado não constrói, necessariamente, a Igreja. A 
evangelização não é feita de pessoas que deixam apenas o pecado, mas que abrem mão de 
bênçãos, porque Jesus vale o preço. 
Eu sempre digo isso: o Reino de Deus não tem preço, mas custa. Custa o nosso dinheiro, 
o nosso tempo, a nossa vida, a nossa auto imagem perante os outros, enfim, custa a nós mesmos. 
O Reino de Deus exige um foco, um desejo, uma busca que só o desapego permite. Só 
quem não precisa de nada pode ter tudo sem ser escravo daquilo, por isso, vamos ter cem vezes 
mais daquilo que renunciamos nesta vida. É um ter como Jesus teve; um ter sem possuir para 
possuir a vida eterna, a maior de todas as recompensas. 
 
 
 
 
 
Para refletir: 
 
1- Ser tido nesta vida como último me incomoda? Existe alguma pessoa cuja opinião sobre 
mim tem mais importância do que deveria? 
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2- “E todo aquele que tiver deixado por causa de mim...” Eu já deixei algo por causa de Jesus? 
O que eu poderia deixar por amor a Ele? 
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3 - Qual é o lugar que Cristo ocupa na minha vida? 
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Oremos: Senhor Jesus, que me seja possível entrar um dia no céu e já aqui nesta terra entrar 
na dinâmica e na lógica de Jesus. Santifica o modo como me relaciono com Deus, com a vida 
e com as coisas materiais. Me ajude, Senhor, a compreender tudo aquilo que eu preciso 
desapegar para poder te servir, te amar e contribuir para a construção do Reino de Deus em 
minha comunidade. Alarga o meu coração para as coisas do alto, a fim de que eu possa enxergar 
a vida com os olhos do Senhor. Amém! 
 
 
 
 
 
 
29 de Maio 
Quarta-feira da 8ª Semana do Tempo Comum 
Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem vai ser entregue. 
 
 
Evangelho: Mc 10,32-45 
 
Naquele tempo, os discípulos estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia na frente. 
Os discípulos estavam espantados, e aqueles que iam atrás estavam com medo. Jesus chamou 
de novo os Doze à parte e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele: "Eis que 
estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e 
aos doutores da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. Vão zombar dele, 
cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depoisde três dias ele ressuscitará". Tiago e João, filhos 
de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: "Mestre, queremos que faças por nós o que vamos 
pedir". Ele perguntou: "O que quereis que eu vos faça?" Eles responderam: "Deixa-nos sentar 
um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!" Jesus então lhes disse: 
"Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser 
batizados com o batismo com que vou ser batizado?" Eles responderam: "Podemos". E ele lhes 
disse: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber, e sereis batizados com o batismo com que eu 
devo ser batizado. Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha 
esquerda. É para aqueles a quem foi reservado". Quando os outros dez discípulos ouviram isso, 
indignaram-se com Tiago e João. Jesus os chamou e disse: "Vós sabeis que os chefes das nações 
as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser 
grande, seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. Porque o Filho 
do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para 
muitos". 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
No Evangelho de hoje, nós percebemos a dificuldade dos discípulos de estarem na 
mesma sintonia de Jesus. Muitas vezes na nossa vida, nós não conseguimos sintonizar o 
coração do outro, não conseguimos estar em harmonia com o ambiente, com aquilo que 
chamamos "o espírito da coisa". 
O Evangelho começa dizendo que os discípulos estavam a caminho, subindo para 
Jerusalém, espantados e com medo. De algum modo, eles já sabiam, porque Jesus já havia 
anunciado duas vezes, que em Jerusalém, Jesus iria sofrer muito. Isso contrariava a expectativa 
dos discípulos. Eles esperavam que em Jerusalém, Jesus fosse reinar, ser acolhido, que algo 
histórico fosse acontecer, que Jesus derrubasse o poder romano, se tornasse o governador de 
toda aquela terra e os discípulos, por óbvio, iriam governar junto com Ele. Por duas vezes, 
Jesus já havia dito que não seria assim. 
O Evangelho de hoje, então, diz que por uma terceira vez, Jesus os chamou à parte 
dizendo que Ele iria ser morto, traído pelas pessoas importantes, sacerdotes, doutores da lei, 
que seria zombado, humilhado, mas ressuscitaria. 
O clima não era bom e por mais que não entendessem o que Jesus falava, eles seriam e 
deveriam ser capazes de entender o tom da conversa. Eis que, então, Tiago e João se aproximam 
de Jesus e fazem um pedido. Imagine essa cena. Todos estão, como disse o próprio Evangelho, 
com medo, ansiosos, pesarosos e com muitas dúvidas e Tiago e João pedem a Jesus: "Deixa-
nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!" 
Veja, em Tiago e João nós temos uma imagem de cada um de nós e de muitas pessoas, 
dentro e fora da igreja. Pessoas que são surdas, só escutam o que querem ou se negam a 
entender o que está sendo dito. Jesus diz, então: "Vós não sabeis o que pedis". 
Perceba, de algum modo, esse assunto cruz, morte, renúncia, dar a vida entrava num 
ouvido, saia pelo outro de Tiago e João, porque, no fundo, não foi para isso que eles começaram 
a seguir Jesus. E isso pode acontecer com você e comigo. Por qual motivo começamos a seguir 
Jesus? Não importa, o que importa é amadurecer ao longo do caminho e não nos fazermos de 
surdos. 
E aí Jesus ainda coloca: "Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser 
batizados com o batismo com que vou ser batizado?" Esse cálice, esse batismo é o sangue da 
cruz. Jesus vai ser batizado no seu próprio sangue. E eles, iludidos e dessintonizados, 
respondem que sim. Mas claro que eles não podiam e nem eram capazes disso. 
Quantas vezes na vida nós desejamos coisas das quais nós não vamos dar conta. A gente 
quer coisas para as quais não estamos disponíveis nem dispostos a pagar o preço daquilo. 
Mas Jesus diz algo importante: "Não depende de mim conceder o lugar à minha direita 
ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado". Portanto, nem Jesus sabia certas 
coisas. Algumas coisas são reservadas para o Pai. A nós compete seguir Jesus e termos como 
grande ambição nos assemelharmos a Ele. 
Jesus ensina que essas preocupações com status e poder não deveriam ocupar nossas 
mentes e corações. Entre seus seguidores, a grandeza vem do serviço. Se alguém deseja ser 
grande, deve ser servo. 
Todos nós queremos ser grandes porque somos feitos à imagem de Deus. No entanto, 
a verdadeira grandeza, segundo o Evangelho, é servir aos outros. Ser como Jesus significa ter 
a ambição de servir, não de ser servido. 
Portanto, se ser como Jesus não nos atrai, então não somos verdadeiramente seus 
discípulos. 
 
 
Para refletir: 
 
1- Os motivos que tenho hoje para seguir Jesus são diferentes dos motivos do início do meu 
seguimento? Quais novos motivos eu descobri? 
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2- Quando penso no futuro, quais coisas me assustam? Entregue a Jesus em oração. 
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3 - "Entre vós não deverá ser assim…" Quais atitudes e ideias mundanas ainda são fortes em 
mim e até mesmo me parecem certas? 
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Oremos: Senhor Jesus, eu vos dou graças, porque me chamastes para Vos seguir. Sou grato 
por estar entre os que te seguem rumo à Jerusalém celeste. Muitas coisas ainda me assustam, 
tenho medo das exigências da cruz e muitas coias eu ainda não entendo. No fundo, não gostaria 
de saber certas coisas. A santidade assusta, mas hoje, diante de vós, derramo o meu coração e 
quero pedir a graça de viver a teu dispor, em teu favor e em favor do próximo e da Igreja. Tirai 
de mim a cobiça, a ambição e o apego, para que eu possa ter a graça de beber o cálice que me 
cabe para a salvação do mundo. Minha única ambição é ser como o Senhor foi. Amém. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 de Maio 
Quinta-feira - Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo 
Isto é meu corpo. Isto é meu sangue. 
 
 
Evangelho: Mc 14,12-16.22-26 
 
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a 
Jesus: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?" Jesus enviou então 
dois dos seus discípulos e lhes disse: "Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água 
virá ao vosso encontro. Segui-o e dizei ao dono da casa em que ele entrar: 'O Mestre manda 
dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?' Entãoele vos 
mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Aí fareis os 
preparativos para nós!" Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus 
havia dito, e prepararam a Páscoa. Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado 
a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo:"Tomai, isto é o meu corpo". Em seguida, tomou o 
cálice, deu graças, entregou-lhes e todos beberam dele. Jesus lhes disse: "Isto é o meu sangue, 
o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Em verdade vos digo, não beberei 
mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus". Depois de 
terem cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras. 
 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
Hoje celebramos a grande festa de Corpus Christi, a solenidade do Santíssimo Corpo e 
Sangue de Cristo. 
A Igreja comemora anualmente a instituição da Eucaristia e do sacerdócio católico na 
Quinta-feira Santa. Este mistério é tão grandioso que a Igreja reserva uma solenidade ao longo 
do ano para relembrar a Eucaristia, sempre na quinta-feira após o Domingo de Pentecostes. 
Você provavelmente já conhece a história desta solenidade. Não vamos nos aprofundar 
nela aqui, mas você pode encontrá-la facilmente na internet. 
Um sacerdote sofria terríveis crises de fé, perguntando-se se na missa que celebrava, o 
pão e o vinho realmente se transformavam no corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo 
ressuscitado. Em uma dessas missas, ele testemunhou um milagre: a hóstia começou a sangrar 
e se transformou em carne, e o vinho se transformou em sangue. Esse milagre deu origem à 
festa de Corpus Christi. 
Este não é o único milagre eucarístico; há muitos outros registrados na Igreja. A 
Eucaristia é um grande mistério de fé, que vai além do que nossos olhos podem ver. 
Na liturgia de hoje, ouviremos a sequência de Corpus Christi, que se canta logo após o 
salmo e a segunda leitura: "Pão e vinho, eis o que vemos, mas ao Cristo é que nós temos, em 
tão ínfimos, simples sinais". 
A fé transcende nossos sentidos. Jesus disse: "Isto é", referindo-se ao seu corpo e 
sangue, vivo e ressuscitado entre nós. A Eucaristia, que é o corpo de Cristo ressuscitado, 
também representa o sacrifício de Jesus. Ele está ressuscitado porque foi morto na Sexta-feira 
Santa. 
Preste atenção nas leituras de hoje. A primeira leitura - Ex 24, 3-8 - fala sobre Moisés, 
que imolou um novilho, aspergiu o sangue sobre o povo e o altar, proclamando a lei de Deus. 
A Santa Missa renova e aprofunda essa primeira aliança, agora simbolizada no sangue de Jesus. 
Comungar o corpo de Cristo é estar em acordo com a Palavra de Deus. A Eucaristia 
também é uma ação de graças. 
O salmo de hoje diz: "Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do 
Senhor". Na missa, oferecemos a Deus o perfeito louvor. Podemos nos perguntar: "O que 
poderei retribuir ao Senhor por tudo o que ele fez em meu favor?" A resposta é: "Elevo o cálice 
da minha salvação, invocando o nome do Senhor". 
A segunda leitura - Hb 9, 11-15 - fala de Jesus como o novo e eterno sumo sacerdote, 
que nos dá os bens futuros com seu próprio sangue. O sangue de Cristo purifica nossas 
consciências para servirmos ao Deus vivo. Participar da missa e receber a Eucaristia nos motiva 
a uma vida de serviço a Deus e ao próximo, nos inserindo na comunidade da Igreja. 
O Evangelho proclamado na solenidade deste ano mostra Jesus instruindo os discípulos 
a perguntarem ao dono da casa onde celebrariam a Páscoa. Jesus diz: "Ali fareis os preparativos 
para nós". 
A Eucaristia nos une como membros do corpo de Cristo. "Tomai, isto é meu corpo, isto 
é meu sangue, da nova aliança", diz Jesus. "Fazei isto em memória de mim." Portanto, sempre 
que tivermos a oportunidade de participar da missa, especialmente nos dias de preceito, 
saibamos que estamos nos aproximando da nova e eterna aliança, feita no corpo, sangue, 
sacrifício e ressurreição de Jesus. 
Quando comungamos, recebemos a Cristo, mas Cristo também nos recebe no 
sacramento do seu amor. 
 
 
Para refletir: 
 
1- Eu procuro fazer crescer minha compreensão e fé no mistério da Eucaristia através de 
leituras e pregações? 
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2- Eu participo da Santa Missa com o entendimento e o desejo de fazer uma eterna aliança 
com Jesus? 
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3 - No que minha vida poderia ser ainda mais expressão de serviço ao próximo? 
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Oremos: Senhor Jesus, te louvo, te bendigo e te agradeço pelo mistério da Santíssima 
Eucaristia. Obrigado por este Sacramento de amor! Obrigado por ter derramado por mim o Teu 
sangue para que tenhamos nós uma Eterna Aliança. Obrigado, Jesus, pela Mãe Igreja e pelo 
sacerdotes que nos permitem renovar a cada dia sobre o altar uma aliança convosco. Senhor, 
dai-me o Espírito de ciência, entendimento e sabedoria para que eu cresça no amor a Vós 
presente no Santíssimo Sacramento. Senhor Jesus, que a Eucaristia que eu recebo, Tua presença 
em mim, faça minha vida ser servisal para a Igreja, para o mundo e para os mais necessitados. 
Amém. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 de Maio 
Sexta-feira - Visitação da Bem-aventurada Virgem Maria 
Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha visitar-me? 
 
 
Evangelho: Lc 1,39-56 
Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma 
cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a 
saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com 
um grande grito, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" 
Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação 
chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela 
que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu". Maria disse: "A minha 
alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou 
para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 
porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua 
misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. Ele mostrou a força 
de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os 
humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãosvazias. Socorreu Israel, seu 
servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de 
Abraão e de suas descendência, para sempre". Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou 
para casa. 
- Palavra da Salvação, glória a vós Senhor. 
 
 
Para meditar: 
 
Ao receber a visita do anjo Gabriel, a Virgem Maria foi apressadamente fazer uma 
visita. Ela foi levar Jesus - que estava em seu ventre - à Isabel que estava grávida de João 
Batista, o último profeta do antigo testamento. 
Neste evangelho temos o encontro da antiga e da nova aliança. E tudo isso na pessoa 
de Maria Santíssima: o sim foi dela, a pressa de subir a montanha foi dela, o menino que alegra 
Isabel e João está dentro dela. Maria não é deusa, mas é o maior instrumento de Deus. 
Diante de Maria Santíssima, a postura mais correta é a de Isabel: gratidão e humildade. 
Como podemos merecer a visita da mãe do Senhor? Maria nos visita, sobretudo quando 
rezamos a oração da Ave-Maria e do santo terço. E quando ela nos visita ela nunca vem 
sozinha, mas traz sempre consigo o Salvador. 
No magnificat, Nossa Senhora faz uma grande releitura da história do seu povo e 
proclama as intervenções e a providência de Deus que tudo governa e conduz. Mas ela diz “a 
minha alma engrandece”, “o meu espírito se alegra”, ou seja, tudo o que Deus fez, faz, fará, 
precisa acontecer em nós, dentro de nós. 
Nossa vida e nossa história é o lugar onde Deus se mostra Deus; onde Deus faz as coisas 
de Deus. Nós também deveríamos poder dizer: “o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu 
favor”. Talvez seja essa visão baseada no louvor e na gratidão que fez com que Maria, tão 
grande e importante, ficasse três meses em casa de Isabel servindo e ajudando sua prima já 
idosa. 
Maria é uma mulher que sabe que é Deus quem conduz todas as coisas; que é Ele quem 
governa tudo e todos e por isso ela pode ser serva de todos! 
 
 
Para refletir: 
 
1- Maria partiu apressadamente. Eu tenho essa santa pressa de obedecer a Deus e servi-lo 
através da Igreja e do próximo ou tenho estado acomodado? 
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2- Maria é bem-aventurada porque acreditou. Minha fé hoje está firme e expectante ou tenho 
vacilado? 
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3 - Há em mim humildade semelhante à de Maria para que o Senhor Deus possa me abençoar 
e eleger? 
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Oremos: Maria, Mãe Santíssima, quero neste momento pedir sua visita em minha vida e em 
minha casa. Vem, Nossa Senhora, ficar comigo e com os meus, vem trazer Jesus e a paz, vem 
trazer alegria ao meu coração. Eu não mereço, mas preciso! Mãe Santíssima, muitas vezes a 
oração para mim é um peso, é difícil, hoje eu sei e entendo que sem a oração do terço muitas 
graças não irão acontecer na minha vida. Maria, minha mãe, eu quero pedir a graça da bem 
aventurança da fé; quero perseverar na fé para que em minha vida eu veja as promessas e as 
bênçãos de Deus se cumprindo. Amém. 
 
	capa
	Diário Espiritual _ 20 a 31 de Maio de 2024