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1 6.DEPENDÊNCIA/INCOMPETÊNCIA (D.II) Apresentação típica do esquema: Incompetência : ● Incapacidade para cuidar de si mesmo. ● Falta de confiança na própria capacidade de tomar decisões. ● Temor de enfrentar a vida sozinho. ● Falta de confiança na realização de tarefas, necessitando de alguém que mostre que fazer. 2 Dependência: ● Entendimento de que só funcionará se tiver alguém que cuide, escolha, guie e decida (pais, irmãos, parceiros amorosos, terapeutas). ● Ideia Central: “sou incompetente, portanto, tenho que depender dos outros”. 3 6.DEPENDÊNCIA/INCOMPETÊNCIA (D.II) Dependência (continuação): ● Comportamentos típicos: pedir ajuda, buscar reasseguramento e orientação, dificuldades de viajar sozinho, administrar finanças, tendência de desistência, a recusar responsabilidades e a evitar novas tarefas, temor a dirigir sozinho, aos imprevistos etc. Quando supercompensa, pode se apresentar excessivamente independente. ● Busca da terapia: ansiedade; problemas físicos devido ao estresse; medo de perder um parceiro amoroso etc. Querem se ver livres os sintomas. 4 6.DEPENDÊNCIA/INCOMPETÊNCIA (D.II) 7.VULNERABILIDADE AO DANO OU DOENÇA (D.II) Apresentação típica do esquema: ● Crença de que algo muito ruim irá acontecer. ● Problema de saúde, desastre natural, vítima ação de um crime, acidente terrível, fracasso financeiro, esgotamento nervoso, perda da sanidade mental. ● Emoção predominante: ansiedade, pânico. ● Padrões fóbicos, restrição da vida, uso de tranquilizantes, envolvimento em pensamento mágico, uso de rituais compulsivos, ou de sinais de segurança (com a finalidade de impedir a catástrofe). 5 8.EMARANHAMENTO/SELF SUBDESENVOLVIDO (D.II) Apresentação típica do esquema: ● Envolvimento e proximidade extremos com a figura parental, à custa de individuação plena e de desenvolvimento social normal. ● Crença de não poder sobreviver emocionalmente, assim como a figura parental , sem o apoio constante um do outro. ● Ligação intensa com a figura parental, como se estivessem fundidos em uma só pessoa. ● Sentimentos de culpa com estabelecimento de limites com a figura parental, a ponto de experimentar sensação de estar sufocado. Sentimento de vazio pela falta de uma identidade individual. 6 9.FRACASSO (D.II) Apresentação típica do esquema: ● Sentimento de haver fracassado em relação a outras pessoas em diversas áreas (profissão, dinheiro, status, escola ou esportes). ● Sentimentos de ser inadequado em relação aos outros do mesmo nível (considerando-se burro, inepto, sem talento, ignorante ou mal sucedido). ● Autosabotagem ou desempenho reduzido (Resignação). ● Postergar ou não realizar tarefas (Evitação). ● Trabalho excessivo ou envolvimento com muitos compromissos (Supercompensação). 7 10.ARROGO/GRANDIOSIDADE (D.III) Apresentação típica do esquema: ● Sentimentos de ser especial, melhor do que os outros; ausência de empatia, atos de egoísmo e de grandiosidade Arrogo puro X Arrogo frágil (narcisistas) ◦ Arrogo frágil: Supercompensação dos esquemas de privação emocional e de defectividade (o foco está nesses dois esquemas). ◦ Arrogo puro: Foram mimados e tratados com indulgência quando crianças. O foco está no estabelecimento de limites. ◦ Arrogo dependente: exigências de cuidado e proteção (foco nos esquemas de Arrogo e de Dependência). 8 11.AUTOCONTROLE/ AUTODISCIPLINA INSUFICIENTES (D.III) Apresentação típica do esquema: ● Dificuldade generalizada de adiar a gratificação de curto prazo para atingir objetivos de longo prazo. ● Dificuldade na aprendizagem de experiências que tiveram consequências negativas do comportamento impulsivo ênfase exagerada na evitação do desconforto, do sofrimento, do conflito, do confronto, da responsabilidade e do esforço, mesmo que isso compromete a realização ou a integridade pessoal. 9 Apresentação típica do esquema (continuação): ● Impulsividade, falta de concentração, desorganização, desistência de tarefas tediosas ou rotineiras, explosões de raiva e histeria, irresponsabilidade e atrasos habituais. ● O esquema não parece egossintônico como os outros. Os pacientes querem ser controlados, mas não conseguem. 10 11.AUTOCONTROLE/ AUTODISCIPLINA INSUFICIENTES (D.III) 12.SUBJUGAÇÃO (D.IV) Apresentação típica do esquema: ● Subjugação de necessidades: inibição dos desejos para satisfazer os outros. ● Subjugação de Emoções: supressão dos sentimentos (especialmente de raiva). ● A consequência temida é a retaliação: punição ou abandono. ● Obediência excessiva e hipersensibilidade ao sentimento de prisão. ● Estilos de enfrentamento: Resignação, pela obediência; evitação de situações em que possam ser controlados; desobediência e oposição (passivo-agressivo) como supercompensação. ● Ocorrência de explosões de raiva e de ressentimento. 11 13.AUTO-SACRIFÍCIO (D.IV) Apresentação típica do esquema: ● Foco excessivo nas necessidades dos outros. ● Evitar a culpa; manter o vínculo; cuidar daquele que é carente. ● Sensibilidade aguda ao sofrimento alheio e à responsabilidade com os outros; tendência a escutar, em vez de falar de si; vêem os outros como carentes e a si mesmos como fortes. ● Desconforto quando é alvo de atenção ou cuidado de alguém. ● Ganhos secundários (sentimento de orgulho de cuidar , de ser virtuoso): várias pessoas gostam da empatia e da ajuda do alto sacrificador. ● Geralmente tem muitos amigos, mas esses relacionamentos não preenchem a sua necessidade. 12 14.BUSCA DE APROVAÇÃO /RECONHECIMENTO (D.IV) Apresentação típica do esquema (dois subtipos): Busca de aprovação: desejo de ser amado de se encaixar e ser aceito. Busca de reconhecimento: desejo de ser aplaudido e admirado (tendência ao narcisismo; ênfase no status, aparência, dinheiro, conquistas). ● Ambos visam aprovação e reconhecimento para manterem o senso de autoestima. ● Ausência do desenvolvimento de um self verdadeiro. Em criança, aprendeu a lutar por reconhecimento, distanciando-se de seu self verdadeiro, de suas necessidades emocionais e inclinações naturais. ● Os pacientes narcisista estão no extremo deste esquema. ● Comportamentos: alguns se colocam em papel subserviente. Ênfase na aparência e realizações para obter elogios; Parecem presunçosos, gabando-se das próprias realizações (manipulam a conversa). Difere do esquema de Arrogo (obtenção de poder) ● A autoestima depende da atenção alheia. 13 Apresentação típica do esquema: ● Expectativa exagerada de que algo muito ruim acontecerá. ● Vulnerabilidade ao erro que poderá levar a colapso financeiro, perdas graves, humilhação social, perda de controle etc. ● Sintomas emocionais: tensão, preocupação crônica e ansiedade. ● Tendência a queixas indecisões . Não importa o que se diga, o paciente mantém a visão negativa dos eventos. 15.NEGATIVISMO/PESSIMISMO (D.V) 14 Apresentação típica do esquema: ● Contenção e inibição da expressão emocional, qualquer que seja a valência. ● Valorização do autocontrole, mais do que a intimidade nas interações humanas. ● Inibição da raiva, de sentimentos positivos (alegria, amor, afeto e excitação sexual). ● Dificuldade de expressar vulnerabilidade, ênfase na racionalidade, desconsideração das próprias necessidades emocionais. 16.INIBIÇÃO EMOCIONAL (D.V) 15 Apresentação típica do esquema: ● Padrão perfeccionista e voltado para o desempenho, atenção desproporcional ao detalhe. Crença de que é preciso se esforçar continuamente para atingir padrões demasiado altos e internalizados. ● O esforço para atingir altos padrões é motivado por um senso de dever e não para obter aprovação dos outros.● Os padrões inflexíveis, a busca de reconhecimento e o arrogo são os esquemas mais observadas nas personalidade narcisista (em alguns casos, os esquemas de privação emocional e defectividade estão por trás dos sistemas compensatórios). 17.PADRÕES INFLEXÍVEIS/CRÍTICA EXAGERADA (D.V) 16 18.POSTURA PUNITIVA (D.V) Apresentação típica do esquema: ● Padrão moralista intolerante, com dificuldades para perdoar erros nos outros ou em si. ● Crença de que, em lugar de perdão, quem erra merece punição, sem desculpas ● Dificuldades para sentir empatia por uma pessoa que fez algo considerado ruim ou errado ● Tom de voz punitivo e acusador (internalização de pai ou mãe) ● Geralmente, a punição é implacável e bem maior do que o crime ● Geralmente estão associados aos esquemas de Padrões inflexíveis ou Defectividade. Quando se sentem defectivos , se punem por isso, em vez de se sentirem deprimidos e inadequados. Quando tem padrões inflexíveis se pune por não cumprir, em vez de se sentirem imperfeitos ● A maioria dos pacientes borderline possuem esquemas de Defectividade e posturas punitivas 17 18 Á IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ESQUEMA 1) Identificação dos padrões de vida disfuncionais 2) Identificação e disparadores dos EDR 3) Entendimento das origens dos esquemas na infância e adolescência 4) Identificação dos estilos de enfrentamento e respostas 5) Avaliação do temperamento 6) Juntando tudo: CONCEITUALIZAÇÃO DE CASO 19 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ● Não se basear somente no DSM V; ● Não se basear apenas numa análise simplista da experiência da infância do paciente; ● Identificar os estilos de enfrentamento; ● Validar o valor adaptativo inicial do estilo de enfrentamento do paciente (evitação e supercompensação são mais problemáticos para a terapia) 20 MEDIDAS DE AVALIAÇÃO ● Formulário de avaliação de História de Vida; ● Questionário de esquemas de Young; ● Ensinar sobre os esquemas do paciente os seus significados (psicoeducação). 21 FORMULÁRIO DE CONCEITUALIZAÇÃO DE CASO ● Informações gerais: ◦ Nome do terapeuta ◦ Nome do paciente ◦ Idade ◦ Estado civil ◦ Filhos ◦ Profissão ◦ Graus de instrução ● Esquemas relevantes: ● Problemas atuais: 22 ● Ativadores do esquema: ● Gravidade dos problemas, respostas de enfrentamento e modos, risco de descompensação ● Fatores temperamentais/biológicos possíveis ● Origens no desenvolvimento ● Memórias ou imagens de infância importantes ● Distorções cognitivas importantes 23 FORMULÁRIO DE CONCEITUALIZAÇÃO DE CASO ● Comportamentos de resignação ● Comportamentos de evitação ● Comportamentos de supercompensação ● Modos do esquema relevantes ● Relação terapêutica (impacto em esquemas e modos no comportamento durante as sessões; reações pessoais e/ou contratransferência 24 FORMULÁRIO DE CONCEITUALIZAÇÃO DE CASO ESTRATÉGIAS COGNITIVAS 25 ● Após completar a fase de avaliação e educação descrita no capítulo anterior, terapeuta e paciente estão prontos para começar a fase de mudança: ◦ estratégias cognitivas, ◦ vivenciais, ◦ comportamentais e ◦ interpessoais Objetivo: de modificar esquemas, estilos de enfrentamento e modos. 26 ESTRATÉGIAS COGNITIVAS ● Geralmente, começamos o processo de mudança com técnicas cognitivas. ● Como parte da fase de avaliação e educação, o terapeuta já preencheu o formulário de conceituação de caso e ensinou ao paciente o que é o modelo de esquemas. 27 ESTRATÉGIAS COGNITIVAS ● O terapeuta auxilia o paciente a construir uma argumentação lógica e racional contra o esquema. ● Em geral, os pacientes não questionam seus esquemas, e sim os aceitam com algo dado, como verdades. ● Em seus mundos psicológicos internos, os esquemas reinaram sem questionamento, e não houve modo adulto saudável para se contrapor aos mesmos 28 ESTRATÉGIAS COGNITIVAS ● Estratégias cognitivas ajudam os pacientes a distanciar-se do esquema e a avaliar sua veracidade. ● Os pacientes percebem que existe uma verdade fora do esquema e que podem combatê-lo com uma verdade mais objetiva e empiricamente consistente. 29 ESTRATÉGIAS COGNITIVAS Os pacientes tratados com sucesso internalizaram o trabalho cognitivo como parte de um modo adulto saudável que se contrapõe ativamente ao esquema, com argumentos racionais e evidências empíricas. 30 VISÃO GERAL DAS ESTRATÉGIAS COGNITIVAS TÉCNICAS COGNITIVAS 1. Testar a validade de um esquema. 2. Relativizar as evidências que sustentam o esquema. 3. Avaliar as vantagens e desvantagens dos estilos de enfrentamento do paciente. 4. Conduzir diálogos entre o “lado do esquema” e o “lado saudável”. 5. Elaborar cartões-lembrete sobre o esquema. 6. Preencher diário de esquema 31 TESTANDO A VALIDADE DOS ESQUEMAS ● Terapeuta e paciente testam a validade de um esquema por meio do exame das evidências objetivas a favor e contra ele. ● Esse processo assemelha-se à testagem da validade de pensamentos automáticos em terapia cognitiva, exceto pelo fato de que o terapeuta usa toda a história de vida do paciente como dado empírico, e não apenas as circunstâncias atuais. 32 ● O esquema é a hipótese a ser testada!!!! ● Terapeuta e paciente fazem uma lista de evidências do passado e do presente que comprovem o esquema e, a seguir, fazem o mesmo com as que o refutam. 33 TESTANDO A VALIDADE DOS ESQUEMAS ● ENTRETANTO.... ● O terapeuta faz perguntas orientadas, com vistas a extrair do paciente as evidências contra o esquema. Por exemplo, se o paciente tem um esquema de defectividade, ele pergunta: ◦ “Alguém já amou ou gostou de você?”, ◦ “Você tenta ser uma pessoa boa?”, ◦ “Tem alguma coisa em você que seja boa?”, ◦ “Tem alguém de quem você goste?”, ◦ “O que outras pessoas lhe disseram que é bom a seu respeito?” 34 TESTANDO A VALIDADE DOS ESQUEMAS ● À medida que a terapia avança, o paciente e o terapeuta podem acrescentar novas informações à lista de evidências contrárias ao esquema. ● Como mais um passo nesse processo de analisar as evidências, os pacientes observam a forma como desconsideram as evidências contrárias ao esquema. Anotam como as negam. 35 TESTANDO A VALIDADE DOS ESQUEMAS CONDUZINDO DIÁLOGOS ENTRE O “LADO DO ESQUEMA” E O “LADO SAUDÁVEL”. Técnica semelhante a “cadeira vazia” da Gestalt. Para que o paciente consiga realizar essa técnica, primeiro o paciente faz o lado do esquema e o terapeuta será o adulto saudável. Depois os papéis se invertem. O terapeuta pode ajudar. Por último, o paciente exercita o diálogo entre o “lado do esquema” e o “lado saudável” enquanto muda de cadeira. 36 37 ESTRATÉGIAS VIVENCIAIS ● As técnicas vivenciais parecem produzir as mudanças mais profundas. ● Por meio do trabalho vivencial, os pacientes fazem uma transição, desde saber intelectualmente que seus esquemas são falsos até acreditar nisso em termos emocionais. 38 ESTRATÉGIAS VIVENCIAIS/EXPERIENCIAIS ● Enquanto as técnicas cognitivas e comportamentais derivam sua força da acumulação de pequenas mudanças obtidas por meio da repetição, as técnicas vivenciais são mais dramáticas, pois sua força resulta de algumas vivências emocionais corretivas profundamente convincentes 39 ESTRATÉGIAS VIVENCIAIS/EXPERIENCIAIS Os pacientes com esquemas no 1º domínio apresentam melhores resultados quando utilizamos as técnicas experienciais. 40 ESTRATÉGIAS VIVENCIAIS/EXPERIENCIAIS ● O trabalho com imagens mentais constitui uma técnica poderosa para dar continuidade a essa testagem de hipóteses, pois ativa esquemas no consultório, inúmeras vezes demaneira a permitir que ambos os sintam. 41 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO COM IMAGENS MENTAIS AOS PACIENTES O trabalho com imagens mentais faz avanc ̧ar o entendimento do esquema do domínio intelectual para o emocional, transformando a idéia de esquema, de uma cognic ̧ão “fria” em uma cognição “quente”. 42 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO COM IMAGENS MENTAIS AOS PACIENTES ● Assim, a base de argumentação que sustenta o trabalho de avaliação com imagens é tripla: 1. Identificar os esquemas mais fundamentais no caso do paciente. 2. Possibilitar que o paciente vivencie os esquemas em nível afetivo. 3. Ajudar o paciente a relacionar emocionalmente as origens de seus esquemas na infância e na adolescência com os problemas atuais. 43 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO COM IMAGENS MENTAIS AOS PACIENTES INÍCIO DO TRABALHO COM IMAGENS MENTAIS ● Ao realizar o trabalho com imagens mentais, um princípio orientador é dar a mínima quantidade de instrução necessária para que o paciente apresente uma imagem com a qual se possa trabalhar. ● Queremos que as imagens apresentadas pelo paciente sejam totalmente suas. ● O terapeuta evita fazer sugestões e dá o mínimo possível de estímulos. 44 Uma vez distinguida a imagem, o terapeuta explora os pensamentos e as emoções de todos os “personagens” nela contidos. 45 INÍCIO DO TRABALHO COM IMAGENS MENTAIS ● O paciente está na imagem? ● O que ele pensa? O que sente? ● Em que parte do corpo o paciente sente essas emoções? ● O que sente impulso de fazer? ● Há mais alguém na imagem? O que essa pessoa pensa e sente? O que essa pessoa quer fazer? 46 INÍCIO DO TRABALHO COM IMAGENS MENTAIS IMAGENS MENTAIS DA INFÂNCIA Objetivo: observar o sentimento do paciente e os temas que vêm à tona, com vistas a identificar esquemas e entender suas origens. 47 ● Geralmente, evocamos as seguintes imagens, na ordem apresentada (costuma-se trabalhar apenas com uma imagem em cada sessão): 1. Qualquer imagem desagradável da infância. 2. Uma imagem desagradável de cada um dos pais (por exemplo, uma com a mãe e uma com o pai). 3. Imagens desagradáveis de quaisquer outras pessoas importantes para o paciente, incluindo colegas e amigos, que possam ter contribuído para a formação de um esquema. 48 IMAGENS MENTAIS DA INFÂNCIA ESTRATÉGIAS VIVENCIAIS PARA A MUDANÇA Várias sessões transcorrem entre o uso de técnicas vivenciais de avaliação e o uso desse mesmo tipo de técnica na fase de mudanc ̧a. 49 ● Depois de conduzir a avaliação com imagens mentais, passamos a conceituar os esquemas do paciente e, então, às técnicas cognitivas, a fim de lutar contra os esquemas, como examinar as evidências a favor e contra os esquemas e usar cartões-lembrete 50 ESTRATÉGIAS VIVENCIAIS PARA A MUDANÇA ● Técnicas vivenciais para a mudança apresenta o seguinte: (1) fundamentação para se incluir essas técnicas no tratamento; (2) formas de conduc ̧ão de diálogos em imagens mentais; (3) trabalho de reparação parental com imagens mentais; (4) imagens mentais de memórias traumáticas; (5) escrita de cartas como tarefa de casa; (6) uso de imagens mentais para o rompimento de padrões. 51 ESTRATÉGIAS VIVENCIAIS PARA A MUDANÇA É fundamentalmente o trabalho vivencial (em combinação com a reparação parental limitada) que ajuda o paciente e lutar contra o esquema em nível emocional. 52 ESTRATÉGIAS VIVENCIAIS PARA A MUDANÇA ● Na reparação parental, por meio do trabalho com imagens mentais, o terapeuta ajuda os pacientes a voltar àquele modo criança e a aprender a receber do terapeuta, bem como de si mesmos, algo do que lhes faltou. ● Essa abordagem é uma forma de reparação parental limitada. 53 TRABALHO COM IMAGENS MENTAIS PARA A REPARAÇÃO PARENTAL ● Os três passos desse processo são os seguintes: ◦ (1) o terapeuta pede permissão para entrar na imagem e falar diretamente com a criança vulnerável; ◦ (2) o terapeuta realiza a reparação parental com a criança vulnerável, e, mais tarde, ◦ (3) o adulto saudável do paciente, tendo o terapeuta como modelo, realiza a reparação parental com a criança vulnerável. 54 TRABALHO COM IMAGENS MENTAIS PARA A REPARAÇÃO PARENTAL ● Modos em Terapia do Esquema 55 AGUARDEM A AULA 3...