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Aula 4 _SDU_U3 pdf pdf

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CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL 
DISCIPLINA: SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
Versão 1 © 
2 
 UNIDADE III: Sistemas de Microdrenagem e 
Dimensionamento 
 3.1. Sistemas de microdrenagem. 
 3.2. Uso do método racional em estimativas de 
descargas em áreas urbanas. 
 3.3. Sarjetas, sarjetões, bocas coletoras, galerias, 
poços de visita. 
 3.4. Cálculo de redes de microdrenagem. 
 3.5. Estruturas de dissipação. 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
3 
 3.1. Sistemas de microdrenagem. 
 
 Sistema Inicial de Drenagem ou de Microdrenagem ou, 
ainda, Coletor de Águas Pluviais, é aquele composto pelos 
pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, rede 
de galerias de águas pluviais e, também, canais de 
pequenas dimensões. Esse sistema é dimensionado para o 
escoamento de vazões de 2 a 10 anos de período de 
retorno. Quando bem projetado, e com manutenção 
adequada, praticamente elimina as inconveniências ou as 
interrupções das atividades urbanas que advém das 
inundações e das interferências de enxurradas (FCTH, 
1999). 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
4 
 As estruturas hidráulicas, dimensionadas a partir das vazões de projeto, 
determinadas pela hidrologia, iniciam-se nas edificações com os coletores 
das águas pluviais ligados à rede pública. Na sequência, os escoamentos 
superficiais das águas pluviais, nas redes de microdrenagem e 
macrodrenagem urbana, respectivamente (NEGRÃO e GEMAQUE, 2010). 
 Segundo Negrão e Gemaque (2010) Drenagem Urbana é dimensionada 
hidraulicamente em dois níveis principais: Microdrenagem e 
Macrodrenagem. A distinção entre as duas situações nem sempre é muito 
clara, entretanto, caracteriza-se como Macrodrenagem os escoamentos 
pluviais nos fundos de vale e várzeas de inundação, enquanto 
Microdrenagem é, basicamente, definida pelo traçado das vias públicas. 
 A Microdrenagem Urbana é composta dos seguintes elementos hidráulicos: 
Sarjetas e Sarjetões; Bocas coletoras; Caixas de Ligação; Galerias de 
Águas Pluviais; Poços de Queda e Poços de Visita. 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
5 
3.2. Uso do método racional em estimativas de descargas em 
áreas urbanas. 
Originário da literatura técnica norte-americana (Emil 
Kuichling - 1890) o Método Racional traz resultados bastante 
aceitáveis para o estudo de pequenas bacias (áreas com até 
100 hectares), de conformação comum, tendo em vista a sua 
simplicidade de operação bem como da inexistência de um 
método de melhor confiabilidade para situações desta 
natureza. 
Menores erros funcionais advirão da maior acuidade na 
determinação dos coeficientes de escoamento superficial e dos 
demais parâmetros necessários para determinação das 
vazões que influirão diretamente nas dimensões das obras do 
sistema a ser implantado. 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
6 
 Fórmula 
 O Método Racional relaciona axiomaticamente a precipitação com o deflúvio, 
considerando as principais características da bacia, tais como área, 
permeabilidade, forma, declividade média, etc, sendo a vazão de 
dimensionamento calculada pela seguinte expressão: 
 Q = 166,67. C. i. A, 
 onde: 
Q - deflúvio superficial direto em litros por segundo; 
C - coeficiente de escoamento superficial; 
i - intensidade média de chuva para a precipitação ocorrida durante o tempo de 
concentração da bacia em estudo, em milímetro por minuto; 
A - área da bacia de contribuição em hectares. 
O método presume como conceito básico, portanto, que a contribuição máxima 
ocorrerá quando toda a bacia de montante estiver contribuindo para a secção em 
estudo, implicando que o deflúvio seja decorrente de uma precipitação média de 
duração igual ao tempo de concentração da bacia e que esta é uma parcela da 
citada precipitação. 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
7 
3.3. Sarjetas, sarjetões, bocas coletoras, galerias, poços 
de visita. 
Um sistema de drenagem de águas pluviais é composto 
de uma série de unidades e dispositivos hidráulicos para 
os quais existe uma terminologia própria e cujos 
elementos mais freqüentes são conceituados a seguir. 
Greide - é uma linha do perfil correspondente ao eixo 
longitudinal da superfície livre da via pública. 
 
 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
8 
Guia - também conhecida como meio-fio, é a faixa longitudinal 
de separação do passeio com o leito viário, constituindo-se 
geralmente de peças de granito argamassadas. 
Sarjeta - é o canal longitudinal, em geral triangular, situado 
entre a guia e a pista de rolamento, destinado a coletar e 
conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos de 
coleta. 
 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
9 
 Sarjetões - canal de seção triangular situado nos 
pontos baixos ou nos encontros dos leitos viários 
das vias públicas, destinados a conectar sarjetas ou 
encaminhar efluentes destas para os pontos de 
coleta. 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
10 
 Bocas coletoras - também denominadas de bocas de lobo, 
são estruturas hidráulicas para captação das águas 
superficiais transportadas pelas sarjetas e sarjetões; em geral 
situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta. 
 Condutos de ligação - também denominados de tubulações 
de ligação, são destinados ao transporte da água coletada 
nas bocas coletoras até às galerias pluviais. 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
11 
 Galerias - são condutos destinados ao transporte 
das águas captadas nas bocas coletoras até os 
pontos de lançamento; tecnicamente denominada 
de galerias tendo em vista serem construídas com 
diâmetro mínimo de 400mm. 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
12 
 Poços de visita - são câmaras visitáveis situadas 
em pontos previamente determinados, destinadas a 
permitir a inspeção e limpeza dos condutos 
subterrâneos . 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
13 
 Trecho de galeria - é a parte da galeria situada entre dois 
poços de visita consecutivos. 
Caixas de ligação - também denominadas de caixas mortas, 
são caixas de alvenaria subterrâneas não visitáveis, com 
finalidade de reunir condutos de ligação ou estes à galeria. 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
14 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
15 
 Bacias de drenagem - é a área contribuinte para 
a seção em estudo. 
Tempo de concentração - é o menor tempo 
necessário para que toda a bacia de drenagem 
possa contribuir para a secção em estudo, durante 
uma precipitação torrencial. 
Tempo de recorrência - intervalo de tempo onde 
determinada chuva de projeto é igualada ou 
suplantada estatisticamente; também conhecido 
como período de recorrência ou de retorno. 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
16 
 Chuva intensa - precipitação com período de retorno de 
100 anos. 
Chuva frequente - precipitação com período de retorno de 
até 10 anos. 
Chuva torrencial - precipitação uniforme sobre toda a 
bacia. 
Pluviômetro - instrumento que mede a totalidade da 
precipitação pela leitura do líquido acumulado em um 
recipiente graduado - proveta. 
Pluviógrafo - instrumento que registra em papel 
milimetrado especialmente preparado, a evolução da 
quantidade de água que cai ao longo da precipitação, ou 
seja, mede a intensidade de chuva. 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
17 
 Objetivos 
 Os sistemas de drenagem urbana são essencialmente sistemas preventivos 
de inundações, principalmente nas áreas mais baixas das comunidades 
sujeitas a alagamentos ou marginais de cursos naturais de água. É evidente 
que no campo da drenagem, os problemas agravam-se em função da 
urbanização desordenada. 
Quando um sistema de drenagem não é considerado desde o início da 
formação do planejamento urbano, é bastante provável que esse sistema, 
ao ser projetado, revele-se, ao mesmo tempo, de alto custo e deficiente. É 
conveniente, para a comunidade, que a área urbana seja planejada de 
forma integrada. Se existirem planos regionais, estaduais ou federais, é 
interessante a perfeita compatibilidade entre o plano de desenvolvimento 
urbano e esses planos. 
Todo plano urbanísticode expansão deve conter em seu bojo um plano de 
drenagem urbana, visando delimitar as áreas mais baixas potencialmente 
inundáveis a fim de diagnosticar a viabilidade ou não da ocupação destas 
áreas de ponto de vista de expansão dos serviços públicos. 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
18 
 Um adequado sistema de drenagem, quer de águas superficiais ou subterrâneas, 
onde esta drenagem for viável, proporcionará uma série de benefícios, tais como: 
- desenvolvimento do sistema viário; 
- redução de gastos com manutenção das vias públicas; 
- valorização das propriedades existentes na área beneficiada; 
- escoamento rápido das águas superficiais, facilitando o tráfego por ocasião das 
precipitações; 
- eliminação da presença de águas estagnadas e lamaçais; 
- rebaixamento do lençol freático; 
- recuperação de áreas alagadas ou alagáveis; 
- segurança e conforto para a população habitante ou transeunte pela área de 
projeto. 
Em termos genéricos, o sistema da microdrenagem faz-se necessário para criar 
condições razoáveis de circulação de veículos e pedestres numa área urbana, por 
ocasião de ocorrência de chuvas freqüentes, sendo conveniente verificar-se o 
comportamento do sistema para chuvas mais intensas, considerando-se os possíveis 
danos às propriedades e os riscos de perdas humanas por ocasião de temporais 
mais fortes. 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
19 
 
 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
3.4. Cálculo de redes de microdrenagem. 
Sarjeta triangular 
IV.2. Capacidade Teórica 
Para o cálculo de sarjetas, projetistas brasileiros comumente utilizam a teoria de 
Manning, onde 
v = R2/3. I1/2. n-1. 
A partir desta consideração, o formulário que segue indica as equações para o 
cálculo da capacidade teórica de cada sarjeta, em função de sua seção típica. 
 
20 
Figura: Elementos da dedução da capacidade de uma sarjeta em canal triangular 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
Sarjeta em Canal Triangular 
Definindo como 
yo- altura máxima de água na guia, 
wo - largura máxima do espelho d'água, 
z - (= yo /wo) inverso da declividade transversal, 
I - inclinação longitudinal da sarjeta (do greide da rua), 
n - coeficiente de rugosidade de Manning, 
Q - (= v/A)equação da continuidade, 
R - raio hidráulico, 
então, pela Figura IV.2: dQ = v.dA, 
 
 
 
21 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
onde, 
R = y.dx / dx = y, 
dA = y.dx, 
v = R 2/3. I1/2/n = y 2/3. I 1/2/n e dx/dy = z ou dx z.dy, 
logo, 
dQ = (y2/3. I1/2/n). y.dx 
ou 
dQ = (z. y5/3. I1/2/n ). dy 
Integrando a equação de dQ / dy para "y" variando de zero a yo, 
temos 
de onde 
resultando 
22 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
com Qo em m³/s e yo em metros. Para Qo em l/s a equação toma a forma 
Qo= 375.I 1 /2. (z/n). yo 
8/3 
onde Qoé a vazão máxima teórica transportada por uma sarjeta com declividade 
longitudinal "I" e transversal "1/z". 
23 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
Sarjeta Parcialmente Cheia (Figura IV.3) 
A vazão transportada Q (< Qo) é calculada aplicando-se a fórmula anterior 
substituindo-se "yo" por "y" ( y < yo ). 
24 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
Sarjeta parcialmente cheia 
IV.2.3. Porção de Sarjeta (Figura IV.4) 
Situação freqüente em ruas onde sobre a pista de rolamento, em geral paralelepípedos, é 
lançado um outro tipo de revestimento, normalmente asfáltico. Neste caso calcula-se o valor 
para sarjeta original e subtrai-se a parcela correspondente a ocupação da seção pelo novo 
pavimento, resultando: 
Q1 = Qo - Q', ou Q1 = 0,375.I 1/2.(z/n).(yo
8/3 - y' 8/3) 
se o extremo do novo pavimento interceptar o espelho da sarjeta original. 
25 
 Sarjetas com Seção Composta 
 Calcula-se como se fossem duas sarjetas 
independentes e da soma desse cálculo subtrai-se a 
vazão correspondente a que escoaria pela parte 
da seção que lhes é comum, ou seja, 
 Q = Qa+ Qb - Q a∏ b 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
26 
 Descarga Admissível 
 No dimensionamento das sarjetas deve-se considerar uma certa margem 
de segurança na sua capacidade, tendo em vista problemas funcionais que 
tanto podem reduzir seu poder de escoamento como provocar danos 
materiais com velocidades excessivas. Nas declividades inferiores é 
freqüente o fenômeno do assoreamento e obstruções parciais através de 
sedimentação de areia e recolhimento de pequenas pedras reduzindo, 
assim, a capacidade de escoamento. Nas declividades maiores a limitação 
da velocidade de escoamento torna-se um fator necessário para a devida 
proteção aos pedestres e ao próprio pavimento. 
Essa margem de segurança é conseguida pelo emprego do "fator de 
redução F", o qual pode ser obtido pela leitura da Figura IV.7. Neste caso, 
quando se calcula a capacidade máxima de projeto a expressão 
deduzida em IV.2.1 assuma o seguinte aspecto: 
 Qadm = F.Qo = F. [0,375.I 1/2. (z/n). yo
8/3]. 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
27 
 Valores dos Coeficientes "n" de Manning para Sarjetas 
 Os valores de "n" são estimados em função de material e do acabamento superficial das sarjetas, como 
apresentado da Tabela IV.1. 
 Tabela : Coeficientes de Rugosidade de Manning 
 Superfície " n " 
____________________________________________________________________________ 
- sarjeta em concreto com bom acabamento 0,012 
- revestimento de asfalto 
 a)textura lisa 0,013 
 b)textura áspera 0,016 
 - revestimento em argamassa de cimento 
 a) acabamento com espalhadeira 0,014 
 b) acabamento manual alisado 0,016 
 c) acabamento manual áspero 0,020 
 -revestimento com paralelepípedos argamassados 0,020 
 -sarjetas com pequenas declividades longitudinais (até 2% ) sujeitas a 
assoreamento "n" correspondente a superfície + 0,002 a 0,005 n 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
28 
 Informes Gerais para Projetos 
 Além da recomendação de que as entradas de 
veículos devam ficar para dentro da guia, uma 
série de recomendações práticas devem ser 
observadas na definição dos perfis longitudinais e 
transversais das pistas de rolamento, para 
escoamento superficial e a sua condução e 
captação sejam facilitadas. 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
29 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
Figura : Fator de redução F 
30 
A Tabela a seguir expõe uma série de valores limites e usuais que devem ser observados quando 
da elaboração de projetos de vias públicas. 
 Tabela : Valores para Projetos de Ruas e Avenidas 
 Dados Característicos Usual Máximo Mínimo 
________________________________________________________________________ 
- declividade longitudinal do pavimento - - 0,4% 
- declividade transversal do pavimento 2,0% 2,5% 1,0% 
- declividade transversal da sarjeta 5,0% 10,0% 2,0% 
- coeficiente de Manning 0,016 0,025 0,012 
- altura da guia 0,15m 0,20m 0,10m 
- altura da água na guia - 0,13m - 
- velocidadede escoamento na sarjeta - 3,0m/s 0,75m/s 
- largura da sarjeta 
 a) sem estacionamento 0,60m - - 
 b) com estacionamento 0,90m - - 
 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
31 
 Exemplos 
 1. Determinar a vazão máxima teórica na extremidade 
de jusante de uma sarjeta situada em uma área com as 
seguintes características: A = 2,0 ha, i = 700/t2/3 c/ "i" 
em mm/h e "t" em min, C = 0,40 e tc = 36 min. São 
dados da sarjeta: I = 0,01 m/m, z = 16 e n = 0,016. 
Solução: 
Sendo Q = C.i.A para "i" em l/s.ha, a equação de "i" 
para estas unidades aparecerá multiplicada pelo fator 
2,78 e assim 
Qo = 0,40 x (700 x 2,78 / 362/3) x 2,0 = 143 l/s . 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
32 
 No exemplo anterior verificar a lâmina teórica de água junto a guia. 
Solução: 
yo= {143 / [ 375 x (16/0,016) x 0,011/2]}3/8 = 0,12m, que por ser menor 
que 13cm é teoricamente aceitável ! 
 3. No mesmo exemplo verificar a velocidade de escoamento. 
Solução: 
vo= Q/A , onde A = yo.wo/2 = yo.(z.yo)/2 onde vo= 0,143/(0,122.16/2) 
= 1,24 m/s. 
Como vo é menor que 3,0 m/s, isto implica que quanto a velocidade não 
haverá teoricamente problemas! 
 4. Calcular a capacidade máxima admissível da sarjeta do problema 6.1. 
Solução: 
Qadm = F.Qo= F. 0,375.I1/2. z/n. yo
8/3 
Sendo yo = 13cm, I = 0,01 m/m, z = 16 e n = 0,016 tem-se, pela Figura 
IV.7, F = 0,80, então 
Qadm = 0,80 x [ 375 x (16/0,016) x 0,011/2 x 0,138/3] = 130 l/s. 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
33 
 3.5. Estruturas de dissipação. 
 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
34 
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA 
Autor: H. Mata‐Lima, PhD 
3.3 – DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS COMO 
SISTEMA DE SANEAMENTO 
OBJETIVOS DA SISTEMA DE DRENAGEM: 
 ASSEGURAR O TRÂNSITO DE PEDESTRES E VEICULOS; 
 PROTEGER PROPRIEDADES PARTICULARES, 
LOGRADOUROS E VIAS PÚBLICAS LOCALIZADAS EM 
ÁREAS SUJEITAS À EROSÕES E/OU INUNDAÇÕES; 
 PROTEGER E PRESERVAR OS FUNDOS DE VALE E 
CURSOS D´ÁGUA; 
 ELIMINAR A PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS E DE ÁREAS 
INSALUBRES. 
 
35 
SISTEMAS DE DRENAGEM PLUVIAL 
 MICRO-DRENAGEM – RELATIVO ÀS 
ESTRUTURAS LOCAIS COLETORAS DE ÁGUAS 
PLUVIAIS; 
 MACRO-DRENAGEM – RELATIVO AOS 
CANAIS, GALERIAS E OUTRAS UNIDADES DE 
PORTE, LOCALIZADOS NOS FUNDOS DE 
VALE, REPRESENTANDO OS GRANDES 
TRONCOS COLETORES DE ÁGUAS PLUVIAIS. 
36 
3.4 – PARTES CONSTITUINTES DE UM 
SISTEMA DE DRENAGEM 
 MEIO-FIOS OU GUIAS; 
 SARJETAS; 
 BOCAS-DE-LOBO; 
 POÇOS DE VISITA; 
 GALERIAS; 
 CONDUTOS FORÇADOS E ESTAÇÕES DE 
BOMBEAMENTO; 
 SARJETÕES. 
37 
MEIO-FIOS 
 SÃO CONSTITUIDOS DE BLOCOS DE CONCRETO 
OU DE PEDRA, SITUADOS ENTRE A VIA PÚBLICA E 
O PASSEIO, COM SUA FACE SUPERIOR NIVELADA 
COM O PASSEIO, FORMANDO UMA FAIXA 
PARALELA AO EIXO DA VIA PÚBLICA; 
 SUA FUNÇÃO É DEFINIR OS LIMITES ENTRE O 
PASSEIO E LEITO CARROÇÁVEL. 
38 
MEIO-FIO 
39 
SARJETAS 
 SÃO AS FAIXAS FORMADAS PELO LIMITE DA VIA 
PÚBLICA COM OS MEIO-FIOS; 
 FORMAM UMA CALHA QUE COLETA AS ÁGUAS 
PLUVIAIS ORIUNDAS DA RUA. 
40 
SARJETA 
41 
SARJETA 
42 
SARJETA 
43 
QUANTO AOS LIMITES DE CONFORTO, AS VIAS 
PODEM SER CLASSIFICADAS COMO: 
VIA PÚBLICA INUNDAÇÃO MÁXIMA 
RUA SECUNDÁRIA SEM TRANSBORDAMENTO SOBRE O PASSEIO; 
O ESCOAMENTO ATINGE ATÉ O EIXO DA RUA. 
RUA PRINCIPAL SEM TRANSBORDAMENTO SOBRE O PASSEIO; 
O ESCOAMENTO DEVE GARANTIR UMA FAIXA DE TRÂNSITO LIVRE. 
AVENIDA SEM TRANSBORDAMENTO SOBRE O PASSEIO; 
O ESCOAMENTO DEVE GARANTIR UMA FAIXA DE TRÂNSITO LIVRE EM 
CADA DIREÇÃO. 
VIA EXPRESSA NENHUMA INUNDAÇÃO É PERMITIDA EM QUALQUER FAIXA DE 
TRÂNSITO. 
 
44 
SARJETAS – TIPOS 
45 
BOCAS-DE-LOBO 
 SÃO DISPOSITIVOS DE CAPTAÇÃO DAS ÁGUAS 
DA SARJETA; 
 LOCALIZADAS NAS SARJETAS. 
 
46 
BOCA-DE-LOBO – BL 
47 
BOCA-DE-LOBO 
48 
BOCA DE LOBO 
49 
BOCA-DE-LOBO – TIPOS 
50 
BOCA DE LOBO 
51 
TUBOS DE LIGAÇÃO 
 SÃO TUBULAÇÕES DESTINADAS A CONDUZIR AS 
ÁGUAS PLUVIAIS CAPTADAS NAS BOCAS-DE-
LOBO PARA AS GALERIAS OU POÇOS DE VISITA. 
52 
TUBOS DE LIGAÇÃO – ligam as BLs 
53 
54 
POÇOS DE VISITA 
 SÃO DISPOSITIVOS COLOCADOS EM PONTOS 
CONVENIENTES DO SISTEMA PARA PERMITIR: 
 MANUTENÇÃO,OU SEJA, INSPEÇÃO E LIMPEZA DAS 
CANALIZAÇÕES; 
 MUDANÇAS DE DIREÇÃO; 
 MUDANÇAS DE DECLIVIDADE; 
 MUDANÇAS DE DIÂMETRO. 
55 
POÇO DE VISITA 
56 
TRECHO 
 PORÇÃO DA GALERIA SITUADA ENTRE DOIS 
POÇOS DE VISITA. 
57 
GALERIAS 
 SÃO AS CANALIZAÇÕES PÚBLICAS DESTINADAS A 
ESCOAR AS ÁGUAS PLUVIAIS ORIUNDAS DAS 
LIGAÇÕES PRIVADAS E DAS BOCAS DE LOBO. 
58 
GALERIA ou COLETOR 
59 
GALERIA 
60 
GALERIA 
61 
GALERIA 
62 
GALERIA 
63 
CONDUTOS FORÇADOS E ESTAÇÕES 
DE BOMBEAMENTO 
 QUANDO NÃO HÁ CONDIÇÕES DE 
ESCOAMENTO POR GRAVIDADE PARA A RETIRADA 
DA ÁGUA DE UM CANAL DE DRENAGEM PARA UM 
OUTRO, RECORRE-SE AOS CONDUTOS 
FORÇADOS E ÀS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO. 
64 
SARJETÕES 
 SÃO FORMADOS PELA PRÓPRIA PAVIMENTAÇÃO 
NOS CRUZAMENTOS DAS VIAS PÚBLICAS, 
FORMANDO CALHAS QUE SERVEM PARA 
ORIENTAR O FLUXO DAS ÁGUAS QUE ESCOAM 
PELAS SARJETAS. 
65 
SARJETÃO 
66 
CONCEPÇÃO DE CANAL FECHADO 
67 
CONCEPÇÃO DE CANAL ABERTO – 
SEM O LEITO PRESERVADO 
68 
CANAL ABERTO EM CONCRETO 
 CONCEPÇÃO PARA TRATAMENTO DE FUNDOS DE 
VALE; 
 CONSTITUEM-SE DE AVENIDAS SANITÁRIAS AO 
LONGO DE CANAIS ABERTOS, TOTALMENTE 
EXECUTADOS EM CONCRETO; 
 CASO FIQUEM ENTRE AVENIDAS, HÁ RISCO DE 
ALAGAMENTOS; 
 O LEITO DO RIO OU CÓRREGO (ANTERIORMENTE 
EXISTENTE) NÃO É PRESERVADO. 
 
69 
 CANAL EM CONCRETO – SEÇÃO 
TRANVERSAL MISTA 
70 
 CANAL EM CONCRETO – SEÇÃO 
RETANGULAR MISTA 
71 
CANAL ESCAVADO – SEÇÃO 
TRANSVERSAL MISTA 
72 
CONCEPÇÃO DE CANAL ABERTO – 
COM O LEITO PRESERVADO 
73 
CÓRREGO OU FUNDO DE VALE 
 MENOR AGRESSÃO ESTÉTICA E PAISAGÍSTICA AOS 
FUNDOS DE VALE; 
 MENOR INTERVENÇÃO NOS CURSOS D´ÁGUA, 
EVITANDO-SE O EMPREGO DE SOLUÇÕES 
ESTRUTURAIS, COM A CRIAÇÃO DE ÁREAS DE LAZER 
DE USO PÚBLICO, COMO: PARQUES, PISTAS PARA 
CICLISTAS, PRESERVAÇÃO DAS ÁREAS VERDES,; 
 É POSSÍVEL EM ÁREAS ONDE A OCUPAÇÃO URBANA 
NÃO É INTENSA. 
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SISTEMA DE DRENAGEM 
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SISTEMA DE DRENAGEM 
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SISTEMA DE MICRO-DRENAGEM URBANA 
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SISTEMA DE MICRO-DRENAGEM URBANA 
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ESQUEMA GERAL DO PROJETO 
 INICIALMENTE PARA ELABORAÇÃO DE UM 
PROJETO DE MICRO-DRENAGEM, SÃO 
NECESSÁRIOS AS SEGUINTES PLANTAS: 
 PLANTA DA BACIA EM ESCALA 1:5000 ou 
1:10000; 
 PLANTA ALTIMÉTRICA DA BACIA EM ESCALA 
1:1000 ou 1:2000, CONSTANDO AS COTAS DAS 
ESQUINAS E OUTROS PONTOS IMPORTANTES. 
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ESQUEMA GERAL DO PROJETO 
 DEVE-SE FAZER UM LEVANTAMENTO 
TOPOGRÁFICO DE TODAS AS ESQUINAS, 
MUDANÇAS DE GREIDES DAS VIAS PÚBLICAS E 
MUDANÇAS DE DIREÇÃO; 
 DEVE-SE DISPOR DE UM CADASTRO DAS REDES 
PÚBLICAS DE ÁGUAS PLUVIAIS, ÁGUA, ESGOTO, 
ELETRICIDADE E DE GÁS EXISTENTES, QUE 
POSSAM INTERFERIR NO PROJETO 
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DADOS SOBRE A URBANIZAÇÃO 
 TIPO DE OCUPAÇÃO DAS ÁREAS; 
 PORCENTAGEM DE OCUPAÇÃO DOS LOTES; 
 OCUPAÇÃO DO SOLO NAS ÁREAS NÃO-
URBANIZADAS PERTENCENTES À BACIA; 
 PERFIL GEOLÓGICO, POR MEIO DE SONDAGENS, AO 
LONGO DO TRAÇADO PROJETADO PARA A 
TUBULAÇÃO, PARA VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE 
ROCHAS SUB-SUPERFICIAIS QUE POSSAM ALTERAR O 
TRAÇADO PROJETADO. 
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DADOS SOBRE O CURSO RECEPTOR 
 INFORMAÇÕES SOBRE OS NÍVEIS MÁXIMOS DO 
CURSO D´ÁGUA NO QUAL SERÁ FEITO O 
LANÇAMENTO FINAL; 
 ASSIM COMO TAMBÉM O LEVANTAMENTO 
TOPOGRÁFICO DO LOCAL DESTE LANÇAMENTO. 
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PROJETO DA REDE DE DRENAGEM 
 PLANTA BAIXA DE ESCALA 1:1000 ou 1:2000; 
 AS ÁREAS CONTRIBUINTES DE CADA TRECHO DAS 
GALERIAS, ENTRE 2 POÇOS DE VISITA 
CONSECUTIVOS, E OS DIVISORES DAS BACIAS 
DEVEM SER ASSINALADOS DE MANEIRA 
ADEQUADA E CONVENIENTE NAS PLANTAS; 
 O ESCOAMENTO DA SARJETA DEVE SER 
IDENTIFICADO POR MEIODE SETAS. 
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PROJETO DA REDE DE DRENAGEM 
 A LOCALIZAÇÃO DAS BLs DEVE SER FEITA NOS 
PONTOS MAIS BAIXOS DO SISTEMA, COM O 
OBJETIVO DE IMPEDIR ALAGAMENTOS E ÁGUAS 
PARADAS EM ZONAS MORTAS; 
 AS BLs DEVE SER LOCADAS UM POUCO À MONTANTE 
DAS ESQUINAS, EVITANDO-SE QUE OS PEDESTRES 
SALTEM SOBRE A TORRENTE EM UM TRECHO DE 
DESCARGA SUPERFICIAL MÁXIMA PARA ATRAVESSAR 
A RUA. 
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PROJETO DA REDE DE DRENAGEM 
 O DIÂMETRO MÍNIMO DAS GALERIAS DE SEÇÃO CIRCULAR É 
DE 30cm; 
 O ESPAÇAMENTO RECOMENDADO PARA OS PVs (QUANDO 
NÃO ESTÃO NOS PONTOS DE MUDANÇA DE DIREÇÃO, DE 
DECLIVIDADE E DE DIÂMETRO E NOS CRUZAMENTOS DE VIAS 
PÚBLICAS) É DE: 
DIÂMETRO DO CONDUTOR (cm) ESPAÇAMENTO (m) 
30 120 
50 a 90 150 
100 ou mais 180 
86 
ELEMENTOS PARA 
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA 
 DETERMINAÇÃO PRÉVIA DAS VAZÕES DE 
PROJETO; 
 AS VAZÕES ESTÃO RELACIONADAS AO ESTUDO 
HIDROLÓGICO DA BACIA DE DRENAGEM 
CORRESPONDENTE, ENVOLVENDO A OBTENÇÃO 
DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS E POSTERIOR 
AVALIAÇÃO DAS CHUVAS. 
87 
CHUVAS 
 OS PARÂMETROS UTILIZADOS NA DETERMINAÇÃO 
DAS CHUVAS SÃO: 
 INTENSIDADE – QUANTIDADE DE CHUVA EM UM 
DADO INTERVALO (HORA, DIA, etc.); 
 DURAÇÃO – INTERVALO ENTRE O INÍCIO E TÉRMINO 
DA CHUVA; 
 FREQUÊNCIA – É O NÚMERO DE VEZES QUE PODE 
OCORRER UMA CHUVA EM UM DADO PERÍODO. 
TAMBÉM CONHECIDO POR PERÍODO DE RETORNO 
OU TEMPO DE RECORRÊNCIA. 
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PERÍODO DE RETORNO 
 PARA UMA MESMA DURAÇÃO, UMA INTENSIDADE SERÁ 
IGUALADA OU ULTRAPASSADA APENAS UMA VEZ EM “T” 
ANOS; 
 A ESCOLHA DE UM DETERMINADO TEMPO DE 
RECORRÊNCIA PARA DETERMINADA OBRA PRENDE-SE 
TANTO À ANÁLISE DE CUSTO E DE SEGURANÇA QUANTO 
À CAPACIDADE DE ESCOAMENTO; 
 QUANTO MAIOR FOR O “T” MAIOR SERÁ O VALOR DE 
VAZÃO DE PICO ADOTADO PARA O PROJETO, E 
CONSEQUENTEMENTE, MAIS CARA E SEGUA SERÁ A 
OBRA. 
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TEMPO DE RECORRÊNCIA PARA 
DIFERENTES TIPOS DE OBRAS 
DESCRIÇÃO DA OBRA TEMPO DE RECORRÊNCIA EM ANOS 
REDES DE DRENAGEM SUPERFICIAL 10 
GALERIAS SECUNDÁRIAS 20 
CANAIS URBANOS – GALERIAS PRINCIPAIS 25 – 50 
CANAIS URBANOS EM ÁREAS CENTRAIS 50 – 100 
BUEIROS RODOVIÁRIOS 10 – 25 
FONTE FENDRICH(1998) 
90 
DADOS PLUVIOMÉTRICOS 
 PARA OBTENÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS 
NECESSÁRIOS AOS PROJETOS DE SISTEMAS DE 
DRENAGEM PLUVIAL, SÃO UTILIZADOS 
APARELHOS DENOMINADOS PLUVIÓGRAFOS; 
 SÃO INSTALADOS EM REDES, E REGISTRAM 
SIMULTANEAMENTE A QUANTIDADE E A 
DURAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO. 
 
91 
BACIA CONTRIBUINTE 
 ALÉM DO TEMPO DE RECORRÊNCIA, OUTRO 
ELEMENTO ESSENCIAL AO DIMENSIONAMENTO DO 
SISTEMA DE DRENAGEM É O ESTUDO DA BACIA 
CONTRIBUINTE, OU DA BACIA DE DRENAGEM; 
 É A ÁREA RECEPTORA DAS CHUVAS QUE ALIMENTAM 
PARTE OU TODO O SISTEMA DE ESCOAMENTO; 
 OS LIMITES DE UMA BACIA CONTRIBUINTE SÃO 
DEFINIDOS PELOS DIVISORES DE ÁGUA QUE 
SEPARAM DUAS BACIAS ADJACENTES. 
92 
BACIAS CONTRIBUINTES 
93 
CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO 
Método Racional: 
  Área da Bacia < 50 ha 
Método Racional Modificado: 
  50 ha  Área da Bacia  100 ha 
Método do Ven Te Chow ou U.S. Soil Conservation 
Service: 
  Área da Bacia  100 ha 
 
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MÉTODO RACIONAL 
 O CÁLCULO DA VAZÃO PELO MÉTODO RACIONAL É EFETUADO 
PELA SEGUINTE FÓRMULA: 
 
Q = C . i . A 
 
onde: 
 
Q = Vazão, em m3/s; 
C = Coeficiente de Escoamento Superficial, 
 ou Coeficiente de Deflúvio (adimensional); 
i = Intensidade Pluviométrica ou Precipitação, em mm/min; 
A = Área Contribuinte para Drenagem, em ha. 
 
95 
C – Coeficiente de Escoamento Superficial 
 OS COEFICIENTES DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DEVERÃO SER 
ADOTADOS EM FUNÇÃO DO TIPO E USO DO SOLO, 
CONSIDERANDO A URBANIZAÇÃO FUTURA DA ÁREA: 
 
C = 0,90 => áreas pavimentadas; 
C = 0,70 => superfícies em taludes; 
C = 0,35 => áreas gramadas. 
 
 O VALOR DO COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DA 
BACIA SERÁ DETERMINADO A PARTIR DA MÉDIA PONDERADA DOS 
COEFICIENTES DAS ÁREAS PARCIAIS. 
 
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i – Intensidade Pluviométrica 
 A INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA SERÁ CALCULADA A 
PARTIR DA APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVAS 
VÁLIDAS PARA A ÁREA EM ESTUDO, PARA DURAÇÃO 
DA CHUVA IGUAL AO TEMPO DE CONCENTRAÇÃO 
DA BACIA; 
 A DURAÇÃO MÍNIMA DA CHUVA SERÁ DE 5 
MINUTOS; 
 EM ALGUMAS CIDADES, JÁ SE CONHECE O SEU 
REGIME HIDROLÓGICO, E POSSUEM AS SUAS 
EQUAÇÕES DE CHUVA. 
 
 
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SISTEMA DE MICRO-DRENAGEM URBANA 
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