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Modelo do trabalho escrito ALUNOS (1)


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Trabalho escrito 1º Período de Enfermagem
Prof. Me Leandro do Nascimento Martinez
Doenças bacterianas
O trabalho deverá ser confeccionado segundo modelo abaixo.
Estrutura deverá OBRIGATORIAMENTE conter:
· Deverá ser citado (na parte de referências) o livro que estamos usando na disciplina de MICROBIOLOGIA que está disponível dentro da biblioteca virtual da São Lucas.
· Podem usar imagens para ficar mais didático, mas não se esqueçam de colocar a fonte.
Modelo:
Doenças Bacterianas da Pele: Furúnculo
Bactéria/ órgão que acomete: Staphylococcus aureus, que acomete o folículo piloso (pelo), a glândula sebácea e o tecido ao redor (tem formato esférico).
Característica física: consegue crescer em ambientes com valores de pH entre 4,5 e 9,3
Característica química: aeróbia ou anaeróbia facultativa.
Onde vive: Vive na pele de animais e humanos, assim como nas fossas nasais. Pode chegar no alimento através do animal ou pelo contato com humanos.
Gram: positiva
Como causa a doença e sintomas: Surge uma lesão endurecida na pele, semelhante a uma espinha, avermelhada, quente e dolorosa que se transforma em um abscesso de pus. Com o tempo, esta lesão amolece e drena o “carnegão” (uma massa de pus misturada com restos de pele).
Diagnóstico: O diagnóstico baseia-se no exame dermatológico clínico. Embora o Staphylococcus aureus seja, na maior parte dos casos, o agente causal da infecção, algumas vezes pode ser necessário recorrer a exames laboratoriais de cultura para estabelecer o diagnóstico diferencial da doença.
Tratamento: vancomicina, linezolida, tedizolida quinupristina associada a dalfopristina, ceftarolina, telavancina, ou daptomicina.
Doenças Bacterianas do Sistema Urinário e Reprodutivo: Sífilis
 Fonte: matéria Treponema pallidum, site lifider.com
Bactéria/ órgão que acomete: Treponema pallidum subespécie pallidum, é uma espiroqueta que possui filamento em espiral enrolado sobre o próprio eixo. Inicialmente, este organismo estabelece infecção ao aderir às células epiteliais e componentes da matriz celular, e uma vez embaixo do epitélio, os organismos se multiplicam e começam a se disseminar pelo sistema linfático, buscando acometer e disseminar-se profundamente nos tecidos. 
Característica física: Sua faixa de tolerância a temperatura é limitada sendo sensíveis a altas temperaturas; Possuem filamento axial (endoflagelo), responsável pelo movimento tipo saca-rolha;
Característica química: tem capacidade metabólica limitada para síntese de
aminoácidos e carboidratos, requerendo múltiplos nutrientes do hospedeiro. Esta bactéria é capaz de realizar a glicólise como via para a obtenção ATP; A limitação metabólica dessa bactéria, associada à sensibilidade ao oxigênio (anaeróbias facultativas) e ao calor, é o que provavelmente dificultam sua cultura in vitro.
Onde vive: Vivem como comensais na cavidade oral ou no trato genital
Gram: A coloração de Gram é difícil de aplicar a esse microrganismos devido ao seu pequeno tamanho. No entanto, a composição da sua membrana assemelha-se à das bactérias gram-negativa, o que a difere das demais, é a ausência de lipopolissacarídeos (LPS) na membrana externa.
Como causa a doença e sintomas: A infecção é geralmente transmitida pelo contato sexual. Um único encontro sexual com uma pessoa que tem sífilis em fase inicial causa uma infecção em cerca de um terço dos casos. A bactéria penetra no organismo por meio das membranas mucosas, como as da vagina, do pênis ou da boca, ou através da pele. Dentro de horas, a bactéria chega aos linfonodos e em seguida se propaga por todo o organismo pela corrente sanguínea. Seus sintomas são correspondentes ao seu grau de infecção:
Sífilis primária
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de “cancro duro”. Normalmente, ela não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis secundária
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de tratamento, trazendo a falsa impressão de cura.
Sífilis terciária
Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção.
Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Sífilis latente – fase assintomática
Não aparecem sinais ou sintomas.
É dividida em: latente recente (até um ano de infecção) e latente tardia (mais de um ano de infecção). A duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Diagnóstico: 
· O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial.
· Microscopia de campo escuro: é possível ver apenas a luz refletida na amostra com treponemas, uma vez que o microrganismo não é facilmente corado;
· Testes reagínicos: Uso de antígenos lipídicos para detectar anticorpos humanos que se ligam a lipídios.
· Testes treponêmicos: detectam anticorpos antisífilis.
Tratamento: 
O tratamento da sífilis é realizado com a penicilina benzatina, antibiótico que está disponível nos serviços de saúde do SUS. A dose de penicilina que deve ser utilizada vai depender do estágio clínico da sífilis. A penicilina é o tratamento de escolha para sífilis, outros antibióticos devem ser avaliados para casos específicos de acordo com a avaliação criteriosa do profissional de saúde. Após o tratamento completo, é importante continuar o seguimento com coleta de testes não treponêmicos para ter certeza da cura.
Ref:
Sífilis. Disponível em: <https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/ist/sifilis>. Acesso em: 3 maio. 2024.
Disponível em: <https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/6190/2016%20-%20Paola%20Cristina%20Brand%E3o%20Ferreira%20de%20Oliveira.pdf;jsessionid=7EE6C80347B73D4363FC89210E5A96EE?sequence=1>. Acesso em: 3 maio. 2024.
GELAMBI, M. Treponema pallidum. Disponível em: <https://www.lifeder.com/treponema-pallidum/>. Acesso em: 3 maio. 2024.
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