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CEDERJ Universidade Federal Fluminense Curso: Tecnólogo em Segurança Pública. Disciplina: Metodologia de Pesquisa II 2024/1 Coordenador: Rodrigo de Araujo Monteiro Nome: Yuri Gomes Agapito Polo: Campo Grande 1- A pesquisa de Cechetto, Muniz e Monteiro aborda o estranhamento de categorias sociais naturalizadas e familiares, um fenômeno comum nas Ciências Sociais, especialmente na Antropologia e Sociologia. Esse processo de estranhamento envolve questionar e problematizar categorias sociais tidas como óbvias e imutáveis, como gênero, raça, classe social, entre outras, revelando sua construção social e histórica. Ao estranhar essas categorias sociais, os pesquisadores são levados a questionar suas próprias visões de mundo e pressupostos culturais, abrindo espaço para pensamentos mais profundos sobre as práticas e saberes sociais. Ao examinar criticamente as categorias sociais, os pesquisadores podem demonstrar como essas categorias são socialmente construídas e historicamente contingentes, em vez de inerentes à natureza humana. Isso leva a uma desnaturalização das categorias sociais, desafiando noções de utilidade e determinação. O estranhamento de categorias sociais pode revelar contradições e dissonâncias entre a teoria e a prática, entre as representações sociais e as experiências individuais. Isso leva os pesquisadores a questionarem as normas sociais estabelecidas e a explorar as complexidades das identidades e relações sociais. Em suma, o processo de estranhamento de categorias sociais nas pesquisas em Ciências Sociais é essencial para desafiar noções preconcebidas, ampliar horizontes de compreensão e promover reflexões mais profundas sobre as práticas e saberes sociais. Ele abre caminho para uma análise mais crítica e inclusiva das complexidades das relações sociais e identidades humanas, contribuindo para a construção de sociedades mais justas e igualitárias. 2- A teoria e a pesquisa estão inteiramente interligadas, visando uma maior visão crítica em investimento de tempo na busca por conhecimento do assunto no qual será abordado em suas pesquisas de campo, onde a teoria com base em dados científicos e históricos lhe proporcionará uma visão baseada em estudos, em que tal fato foi aplicado obtendo um resultando contundente, corroborando com o assunto que será pesquisado. Denotando um teor de interesse que adentra a parte da pesquisa, onde irá pôr em prova os dados de campo do sociólogo. Sendo a pesquisa uma das responsáveis pela veracidade do fato em que será abordado, evidenciando o passo e a metodologia de estudos abordados, onde fica evidente que o conhecimento e a dominação do campo em que se está inserido é crucial, pois os dados devem ser organizados e armazenados prezando pela conclusão e construção das provas em que se obteve no campo. Em suma, o trabalho de campo do pesquisador deve ser imparcial e subjetivo, para que evite a alteração dos dados e alteração da realidade, devendo prezar pelos fatos apresentados, sendo baseado nas teorias em que sua pesquisa se iniciou. 3- A contextualização da definição das pesquisas em campos relacionado ao olhar pode relacionar-se com uma análise criteriosa do pesquisador, onde visamos denotar algo do cotidiano que estamos acostumados a observar, mas nunca tivemos uma visão mais crítica de pôr qual motivo aquele local ou objeto é definido dessa forma. Buscando agir de forma subjetiva, para que evitemos definir de forma imparcial tal trabalho de campo, fazendo com que nos coloquemos de forma a nos inserir no ambiente de forma a captar com maior perceptividade as ocorrências que fogem de nossa realidade social, denotando todos os detalhes do cenário, devendo o pesquisador buscar retornar ao local de pesquisas mais vezes, para que se adquira de forma objetiva os dados que o levaram ao local, pois as pesquisas demandam tempo e requerem uma análise criteriosa. O ouvir está associado inteiramente ao olhar crítico do pesquisador, pois ambos estão interligados, pois com uma nitidez maior na interação entre pesquisador e ouvinte pode-se ocorrer, dado um momento em que se irá efetuar uma entrevista, onde o pesquisador tentará imaginar os fatos em que se está sendo contado, tendo de compreender e ter conhecimento de diversos assuntos, onde o método de pesquisa ligado a ouvir é essencial para que a informação seja mais objetiva e se obtenha mais dados, desde que aja uma transparência e o pesquisador tenha conhecimento dos fatos em que irá ser abordado, para que não seja enganado ou compreende o assunto de outra forma. 4- Em cenários institucionais, como empresas, escolas, hospitais, e demais órgãos, a observação é uma ferramenta metodológica importante para compreender as dinâmicas organizacionais, as interações sociais e os processos abordados, sendo importante denotar os objetivos de pesquisas, levando em conta os participantes que serão abordados conforme o assunto e o local em que se esta inserido, tendo um olhar mais ríspido e buscar ouvir tanto o funcionário quanto o empresário, estabelecendo protocolos para a coleta de dados no qual esta sendo fundamentada a pesquisa. Os dados são coletados de forma detalhada, tanto áudios como próprias anotações, variando o método em pesquisa, possibilitando uma maior compreensão, sempre prezando pelo princípio ético e o consentimento de cada pessoa na qual foram obtidas as informações, pois pode comprometer a pesquisa e constranger cada participante no qual foi solicito diante das pesquisas de campo. Contudo, esses elementos elencados ajudam a construir processos eficazes em cenários institucionais, permitindo aos pesquisadores sociólogos explorar e compreender as diversidades complexas nas interações sociais, onde as práticas organizacionais e culturais estão presentes nesse contexto.