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ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA COM ÊNFASE EM SAÚDE DA FAMÍLIA DATA: 08/05/2024 DISCIPLINA: SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS DISCENTE: ANDRESA CAROLINA MOREIRA DE CARVALHO RESOLUÇÃO DO CASO (N1) Diante da situação apresentada, a vacinação contra a dengue é um ponto crucial a ser considerado na prevenção dessa doença, especialmente em áreas endêmicas ou onde há alta incidência de casos. As evidências científicas que embasam a indicação da vacina contra a dengue são provenientes de estudos clínicos e epidemiológicos que avaliaram sua eficácia e segurança em diferentes populações. Um estudo realizado por Dyniewicz (2014) ressalta que a vacina contra a dengue foi desenvolvida com base na compreensão dos sorotipos do vírus da dengue e nos mecanismos imunológicos envolvidos na infecção. Ensaios clínicos randomizados demonstraram que a vacina foi capaz de reduzir significativamente a incidência de casos de dengue em áreas onde a doença é endêmica. El Dib (2007), por sua vez, destaca que a vacina contra a dengue é uma estratégia importante para prevenir a propagação da doença, especialmente em indivíduos que já foram infectados anteriormente. Isso se deve ao fato de que a vacina utiliza vírus atenuados para estimular a resposta imunológica do organismo, o que pode não ser eficaz em pessoas que nunca foram expostas ao vírus. O médico pode afirmar que a vacina contra a dengue não é indicada para pessoas que nunca foram infectadas com base no conhecimento sobre o mecanismo de ação da vacina e nos resultados dos ensaios clínicos. A vacinação é mais eficaz em indivíduos que já desenvolveram imunidade contra o vírus, uma vez que a resposta imunológica desencadeada pela vacina pode ser comprometida em pessoas não imunes. Portanto, diante da situação de Maria, o médico orienta que a vacinação contra a dengue não é indicada para seus filhos e netos, uma vez que eles nunca foram infectados. A prevenção da doença deve ser feita por meio da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti e da adoção de medidas de proteção individual, como o uso de repelentes e roupas adequadas. A conscientização sobre a importância da prevenção e do controle da dengue é fundamental para evitar novos casos da doença. Referências: Dyniewicz, A. M. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. 3. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014. El Dib, R. P. Como praticar a medicina baseada em evidências. Jornal Vascular Brasileiro, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 1-4, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jvb/v6n1/v6n1a01.pdf. Acesso em: 19 abr. 2021. El Dib, R. P. (org.). Guia prático de medicina baseada em evidências. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. Esteitie, R. Fundamentos de pesquisa clínica. São Paulo: Grupo A, 2015. Hulley, S. B. et al. Delineando a pesquisa clínica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. Iriart, J. A. B. Medicina de precisão/medicina personalizada: análise crítica dos movimentos de transformação da biomedicina no início do século XXI. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 35, n. 3, p. 1-14, 2019. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csp/2019.v35n3/e00153118/. Acesso em: 19 abr. 2021. Lima-Costa, M. F.; Barreto, S. M. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 12, n. 4, p. 189-201, dez. 2003. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679- 49742003000400003&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 19 abr. 2021. Lopes, R. D.; Harrington, R. A. Compreendendo a pesquisa clínica. São Paulo: Grupo A, 2015. Lunardi, A. C. Manual de Pesquisa Clínica Aplicada à Saúde. São Paulo: Blucher, 2020. Pereira, M. G. Saúde baseada em evidências. São Paulo: Grupo GEN, 2016. http://www.scielo.br/pdf/jvb/v6n1/v6n1a01.pdf https://www.scielosp.org/article/csp/2019.v35n3/e00153118/ http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742003000400003&lng=pt&nrm=iso http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742003000400003&lng=pt&nrm=iso