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Administrando a empresa para inovar Prof. Alexandre Dias Objetivos da aula: Contextualizar o potencial transversal e as distintas unidades de análise nos estudos de inovação Apresentar e discutir os componentes da gestão da inovação nas empresas Apresentar e discutir evidências empíricas sobre os assuntos apresentados Produção de conhecimento em inovação e a empresa enquanto unidade de análise Conhecimento transversal Do nível individual ao coletivo Do nível microeconômico ao macroeconômico Bases de dados Múltiplas abordagens metodológicas A evolução das estratégias das empresas Custo Qualidade Tempo Flexibilidade Inovação Década 60 Década 70 Década 80 Década de 80/90 Atual Teece (1996) Incerteza Caminho dependente e inter-relacionamento tecnológico Natureza cumulativa Conhecimento tácito Inovação pode ser difícil de ser apropriada Gerenciar a inovação é gerenciar paradoxo. Pq? Dilema: exploration versus exploitation Propriedades da inovação tecnológica Suponha que você acabou de se sentar na cadeira da presidência de uma empresa que precisa inovar. O que você faria para levar a empresa na direção deste objetivo? Que decisões gerenciais tomaria? Requisitos organizacionais para o sucesso da inovação Teece (2006) Projetos colaborativos e alianças Cooperação e coordenação Integração entre P&D, manufatura e marketing Gestão de recursos humanos Estratégia de inovação Gestão de portfólio Gestão de projetos Liderança e cultura organizacional Recursos humanos Relações externas Design organizacional Componentes da Gestão da Inovação Processos de inovação Medidas de desempenho Recursos Gestão do conhecimento e propriedade intelectual Tecnologia Igartua et al. (2010) Desenvolvimento, revisão e atualização da política de inovação 1. Estratégia de inovação Missão Visão Valores Objetivos Metas Planejamento Estratégico Plano de P&D Plano Operacional Plano de RH Plano de Marketing Plano Financeiro Avaliação Interna Avaliação Externa Estratégia: algumas definições “Estratégia pode ser definida como a determinação das metas e objetivos básicos de longo prazo de uma empresa e a adoção de rotas de ação e a alocação dos recursos necessários para atingir essas metas.” Alfred Chandler “A essência da estratégia é decidir realizar atividades de forma diferente dos rivais.” Michael Porter “A estratégia articula as relações preferenciais da firma com seu ambiente e o tipo de organização que ela está lutando para ser”. Hiroyuki Itami Estratégia: diferentes abordagens Abordagem racionalista x incrementalista? Processo mais amplo de aprendizagem a partir da experiência própria e alheia para lidar com a complexidade e a mudança (Tidd e Bessant, 2015) Modelo de desempenho com foco nos recursos e capacidades controlados por uma organização que lhe garantem obter vantagem competitiva. Recursos: ativos tangíveis e intangíveis controlados pela empresa e que podem ser usados para implementar suas estratégias. Capacidades: competências que permitem à organização aproveitar por completo os recursos que controla. Inovação e VBR Barney e Hesterly (2011). 1ª suposição – Heterogeneidade de recursos Empresas diferentes podem possuir conjuntos de recursos e capacidades distintos, mesmo que estejam competindo no mesmo setor. 2ª suposição – Imobilidade de recursos Tais diferenças entre os recursos e capacidades das empresas podem ser duradouras. Suposições da VBR Barney e Hesterly (2011). Juntas, essas duas suposições permitem explicar porque algumas empresas superam outras, mesmo que estejam competindo no mesmo setor. Estratégia e Inovação Dimensões da Estratégia Especificidade da Inovação 1) Perspectiva de longo prazo e de comprometimento Inovação requer tempo e persistência da organização. 2) Avaliação do ambiente externo e interno Uma inovação dá-se relativamente aos competidores e para os clientes. (externo) Para inovar a firma precisa conhecer suas capacitações. (interno) 3) Natureza Seletiva Qualquer organização possui recursos limitados para a inovação. A inovação geralmente envolve trade-offs, como custo e qualidade. 4) Definição de objetivos e metas Embora existam invenções descobertas por acidentes, inovações necessitam ser buscadas pelas organizações. A inovação pode ser o meio único para se alcançar certos objetivos e metas. Dimensões da Estratégia Especificidade da Inovação 5) Coesão da organização Para que uma invenção se torne uma inovação, toda a empresa precisa estar envolvida. O mesmo acontece com mudanças de processo/organizacionais. 6) Avaliação contínua O processo de criação de inovação não pode ser avaliado com indicadores habituais, vindos do controle de qualidade, por exemplo. Porém, ele precisa ser monitorado. 7) Reconhecimento da incerteza e de informações imperfeitas A inovação é um processo de tentativa e erro. Não se pode garantir se um projeto será bem-sucedido ou não. Via de regra, tem-se informações escassas sobre o status da tecnologia nas organizações concorrentes. Estratégia e Inovação Estratégias Básicas de Inovação As estratégias básicas de inovação são definidas pelos objetivos postos pela organização, pressupondo-se a alocação de recursos e capacitações de forma coerente com esses mesmos objetivos. Estratégia de Seguimento Estratégia de Liderança Estratégia de Inov. Contínua Estratégia de Inov. Radical Elaborado a partir de Freeman (1982 apud Reis, 2004) e Nuchera, Serrano e Morote (2002) Requisitos da Estratégia de Liderança Monitorar e por vezes transformar a fronteira científica e tecnológica. Investimentos exploratórios em P&D. Em alguns casos, alcançar inovações radicais. Testar pioneiramente designs de produtos ou processos. Ter contatos com usuários-chave, que possuem conhecimento técnico e disponibilidade para teste. Fazer acordos com empresas de produtos complementares. Estabelecer/disputar padrões técnicos. Dar ênfase a mecanismos de apropriabilidade. (patentes e a inovação continuada). Todos os mercados potenciais que precisam ser criados Requisitos da Estratégia de Seguimento Monitorar a evolução da tecnologia pelos líderes. Buscar alcançar as capacitações e recursos do líder. Identificar oportunidades para “queimar etapas”. Introduzir mudanças incrementais a fim de diferenciar o produto/processo. Monitorar insatisfações dos clientes com design/preço. Identificar nichos não atendidos. Buscar brechas nos mecanismos de apropriabilidade usados pelo líder. Os seguidores podem virar o jogo https://www.idc.com/promo/smartphone-market-share Empresas líderes de mercado se acostumam a satisfazer o mesmo tipo de cliente. As inovação que criam apenas melhoram a tecnologia atual. É aberto espaço para inovações de ruptura que oferecem uma nova perspectiva sobre o produto/serviço e o valor de suas funcionalidades. Armadilhas da liderança Ex.: a tecnologia de streaming e o mercado de entretenimento audiovisual Inovações evolutivas e revolucionárias (radicais) não são, necessariamente, disruptivas. Inovações disruptivas criam uma reconfiguração do mercado, fornecendo novo conjunto de valores, empresas e arranjo de líderes. Determinantes da performance em inovação Fatores Influências sobre a inovação Observações Autores i. Tamanho da firma (Nº empregados) ii. Nº de empregados em P&D + + Ø i. A literatura diverge sobre a questão da escala (firmas menores foram associadas a maiores taxas de mudança tecnológica, vide Stock et al., 2002) iii. A qualidade das competências x escala do pessoal de P&D Ortega e Serna (2020) i. Orientação empreendedora (OE) + i. OE: postura estratégica entre todos os gestores para promover o empreendedorismo (inovatividade, risk-taking e proatividade) Ferreras-Méndez et al. (2021) i. Consciência dos empregados ii. Entendimento das competências distintivas + + i. Firmas que desenvolvem e compartilham estratégias e objetivos são competentesem inovar Ferreira et al. (2015) 2. Gestão de portfólio Atividade de seleção e priorização de tecnologias, produtos, processos e projetos Quais são os desafios??? Objetivos do gerenciamento de portfólio Maximização de valor Equilíbrio do portfolio Direção estratégica Número certo de projetos Valuation problem Balance problem Desafios para a priorização de projetos Que dificuldades as empresas encontram ao estabelecer as prioridades? Dificuldades em determinar quais projetos representam as melhores oportunidades de mercado. Compulsão por investir em um número excessivo de iniciativas. Dificuldades em matar projetos (Why bad projects are so hard to kill, Isabelle Royer) Falhas em alocar recursos suficientes para acelerar o time-to-market. Ulwick (2005) Como identificar projetos ganhadores e perdedores Aumentar a compreensão das necessidades dos consumidores Compreender quais são mais importantes e quais são menos satisfeitas Identificar e direcionar as oportunidades a serem perseguidas Ulwick (2005) Time multidisciplinar para realização da avaliação Avaliação baseada em múltiplos critérios Exemplos Quantitativos: Aumento de receitas; Desenvolvimento de novos mercados; Expansão da base de clientes; Redução de custos; Valor Presente Líquido – VPL Retorno sobre Investimento – ROI Taxa Interna de Retorno – TIR Dentre outras. Métricas na gestão de portfólio Exemplos Qualitativos: Alinhamento estratégico; Atendimento regulatório; Atendimento jurídico; Melhoria da marca; Dentre outras. Métricas na gestão de portfólio 3. Gestão de projetos Altos níveis de incerteza demandam uma gestão de projetos de desenvolvimento eficaz (limitações dos modelos convencionais de DNP – “por cima do muro”). Importância crescente que a literatura tem dado para a determinação das necessidades dos clientes no processo de inovação (demand pull). Que tipos de informações provenientes dos consumidores obter? Que tarefas ou atividades eles precisam realizar. Que resultados eles estão tentando alcançar. As restrições que impedem/dificultam a adoção do novo produto pelos clientes. Ulwick (2005) DNP: A startup enxuta Aprendemos o suficiente quando o produto demonstra tração inicial Teste Sean Ellis Quando 40% ou mais dos clientes ficarem muito desapontados se o produto deixar de existir. Construir (O MPV) Medir (A reação dos clientes) Aprender (Pivotar ou preservar) Construção de capacidades de gerenciamento de projetos de inovação aberta Melo et al. (2020) Contratação de um gerente de inovação ICT convida empresa para parceria – desenvolvimento de software A empresa faz parceria com outra ICT para o desenvolvimento de um painel elétrico de alta voltagem. A empresa cria um departamento de P&D com mais de 20 colaboradores. 4. Liderança, cultura e RH Gestão de RH é determinante para a implementação de inovações (Haneda & Ito, 2018). O papel das lideranças na criação de um ambiente propício à inovação. Como fomentar um ambiente e uma cultura propícios à inovação? 4. Liderança, cultura e RH Tolerância à divergência Equipes heterogêneas Investimento em educação continuada Liderança inovadora, mas não centralizadora Reconhecimento Comunicação fluente dentro e fora da empresa Tolerância a erros Ambiente físico inspirador Academia Pearson (2010) O papel estratégico da política compensatória (Haneda & Ito, 2018) 4. Liderança, cultura e RH Incentivos de longo prazo a executivos impactam positivamente a inovação. Inventores são menos sensíveis ao modelo pay-for-performance (motivação intrínseca). Diferenças salariais entre a equipe de P&D estão negativamente associadas à inovação nas firmas. O que a literatura mostra Fatores Influências sobre a Inovação Observações Autores i. Orientação para o empregado + i. Descentralização, delegação, desenvolvimento Ha et al. (2018) i. Liderança, compartilhamento de conhecimento e suporte organizacional + i. A liderança tem um papel importante na promoção do compartilhamento de conhecimento. ii. O suporte organizacional é necessário para promover o compartilhamento de conhecimento e a inovação Le e Lei (2018) i. Orientação do empregado para a aprendizagem ii. Orientação do empregado para a performance + (absorção) + (aplicação) i. Indivíduos orientados para a aprendizagem são necessários para a criação de novas ideias ii. Indivíduos orientados para performance são importantes para a completude da inovação. Yildz et al. (2021) O que a literatura mostra Fatores Influências sobre a Inovação Observações Autores i. Tamanho da equipe com formação científica e de engenharia + i. Importância do conhecimento especializado Romijn e Albaladejo (2002) i. Cooperação interdivisional/times ii. Membro do conselho com experiência em P&D iii. Avaliação de pessoal baseada nos resultados de P&D + + + i. Insights relevantes para práticas de gestão de RH voltadas para a inovação Haneda e Ito (2018) Em um contexto de IA, nutrir redes de colaboração externas é essencial para o desempenho inovador. Fontes de conhecimento e tecnologia Acesso a recursos e competências Permite fortalecer a especialização interna de core competences Mainstream: abordagem baseada em ARS 5. Relações externas Fatores Influências sobre a inovação Observações Autores i. Nível de interação (consultores, empresas, grupos de pesquisa) ii. Nível de interação com parceiro acadêmico + + i. Uma correlação mais forte foi encontrada para o parceiro acadêmico Ortega e Serna (2020) i. Frequência das interações com fornecedores ii. Proximidade com fornecedores Ø + i. Embora a frequência não tenha se mostrado significante, a proximidade sim (conhecimento tácito) Romijn e Albaladejo (2002) i. Parceiros de negócios (fornecedores, clientes e competidores) ii. Parceiros acadêmicos + + i. Impacto de diferentes tipos de parceiros sobre a inovação organizacional Simao et al. (2016) O que a literatura mostra 6. Design Organizacional e Processos de Inovação A estrutura organizacional é parte da estratégia A inovação pode demandar um redesenho organizacional A estrutura deve permitir: Um trabalho em equipe eficiente (estruturas puramente funcionais podem não ser adequadas). A eliminação de obstáculos para o processo de inovação (como lidar com formalização e (des)centralização?). O funcionamento de mecanismos para solucionar problemas de interface. CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO Ênfase em Valores, Atitudes e Habilidades orientados a uma cultura participativa TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL ENTRE-ÁREAS Ênfase em rodízios planejados CRIAÇÃO DE GRUPOS DE INTERFACE P&D – Marketing P&D – Produção UTILIZAÇÃO DE PROJETOS MATRICIALMENTE ORGANIZADOS Ênfase em alterações estruturais mais substanciais fortalecendo papel do Gerente de Projeto Mecanismos de Integração GF ENG MFT MKT GF L L Gerente de Projetos (GP) Elemento de ligação (L) Área de Influência do GP 2) Estrutura Matricial Fraca GF Gerente Funcional (GF) GF GF ENG MFT MKT 1) Estrutura Funcional Nível Operacional de Trabalho Da estrutura funcional ao time de projetos GF GF ENG MFT MKT GF L L L GP 3) Estrutura Matricial Forte GF GF ENG MFT MKT GF GP 4) Time Autônomo Da estrutura funcional ao time de projetos 7. Indicadores de desempenho “O que pode ser medido, pode ser alcançado” (Tom Peters) O que firmas excelentes fazem? Armadilhas: Fixação de uma única métrica de inovação (Ex.: retorno das atividades inovativas -> c.p.) Encorajamento de atividades de baixo risco Baixo retorno Inovações incrementais não são ruins, mas são insuficientes para criar crescimento substancial Foco nos inputs em detrimento dos outputs (Ex.: orçamento de P&D, nº de patentes) Anthony et al. (2008) Sugestões de métricas Medidas de inputs Recursos financeiros (começar com uma política “just enough” e aumentar Recursos humanos (tempo pode ser mais importanteque dinheiro) Recursos para “noncore innovations” (foco no l.p.) Nº de patentes Medidas de processo e supervisão Velocidade do processo (critical decision points) Abrangência do processo de geração de ideias Equilíbrio do portfólio de inovação Lacuna de crescimento atual (resultados projetados x alcançados) Medidas de outputs N° de novos produtos lançados % do faturamento proveniente da venda de novos produtos % de lucro com novas categorias de produtos Retorno sobre o investimento (cuidado) Anthony et al. (2008) Cadeia de Valor da Inovação Adaptado de Hansen e Birkinshaw (2007) Geração de Ideias Criação dentro do depto As pessoas no nosso depto criam ideias? Colaboração entre deptos Nº de ideias de qualidade geradas interdeptos Disseminação na organização Somos bons na difusão de ideias desenvolvidas dentro da empresa? Criamos boas ideias trabalhando junto com outras áreas da empresa? Nº de ideias de qualidade geradas no depto % de entrada em mercados e grupos de clientes Difusão % de boas ideias que são selecionadas e financiadas Somos bons em transformar ideias em produtos viáveis? Nº de ideias de qualidade geradas fora da empresa Colaboração com partes fora da empresa Nós pesquisamos boas ideias fora da empresa? Conversão Seleção e financiamento inicial Somos bons na seleção e no financiamento de novas ideias? Passagem da ideia para o resultado % de ideias financiadas que trazem receita; Tempo de lançamento Seleção Desenvolvi mento Externa Exposição Polinização cruzada Dentro de casa 8. Recursos Recursos devem ser cuidadosamente destinados para a implementação dos projetos de inovação (Ex.: produção e absorção de conhecimento). Quais recursos? Financeiros Físicos Reputacionais Capital intelectual (conhecimento, experiência, habilidades) Tecnológicos Bakar e Ahmad (2010) A visão baseada em recursos (VBR) fornece oportunidades de investigação empírica interessantes. 9. Gestão do conhecimento e da propriedade intelectual Gerenciamento da base de conhecimento: Identificação Transformação Compartilhamento Proteção e exploração Quais conhecimentos controlar e quais revelar (revelação seletiva) Igartua et al. (2010) Buenechea-Elberdin e Kianto (2018) Estratégia de codificação (comunicação de conhecimento explícito) X Estratégia de personalização (comunicação de conhecimento tácito) Fatores Influências sobre a inovação Observações Autores i. Capital humano (empregados experts, criativos e qualificados) + (inovação radical) i. Recursos relacionais e organizacionais mediam positivamente a relação entre o capital humano e a inovação. Agostini e Nosella (2017) i. Recursos intangíveis + i. Reputação do produto ii. Difícil de desenvolver e de copiar. Bakar e Ahmad (2010) i. Estratégia de personalização ii. Estratégia de codificação combinada com estratégia de personalização + + i. Relevância do conhecimento tácito para a inovação. Mangiarotti e Mention (2015) O que a literatura mostra O que a literatura mostra Estratégias de Gestão da PI Qual estratégia está associada ao melhor desempenho em inovação (vendas de novos produtos)? Grimaldi et al. (2021) Defensiva Defende a PI da empresa Colaborativa Adota os instrumentos de proteção da PI para favorecer parcerias Paradigma da inovação aberta Indefinida Não tem clareza de propósito na gestão da PI Paradigma da inovação fechada 10. Tecnologia e marketing tecnológico O desenvolvimento de novas tecnologias deve ser gerenciado por escaneamento e técnicas de análise de tendências tecnológicas e tecnologias emergentes. Avaliação de impacto nos negócios e na sociedade (análise de mercado). Igartua et al. (2010) A integração entre tecnologia, produtos e mercados pode ser feita por meio da abordagem de roadmapping, que tem como principal resultado o roadmap. O roadmap é um mapa que integra diferentes perspectivas ao longo de uma linha do tempo. Oliveira et al. (2019) Arquitetura de roadmap para inovação Oliveira et al. (2019) Tipos de aplicação: Definição de estratégias de inovação Planejamento de produtos e tecnologias Referências ACADEMIA PEARSON. Criatividade e inovação. São Paulo: Pearson Universidades, 2010. ANTHONY, S. D.; JOHSON, M. W.; SINFIELD, J. V.; ALTMAN, E. J. The innovator’s guide to growth: putting disruptive innovation to work. Boston: Harvard Business Press, 2008. BAKAR, L.J.A.; L. AHMAD, H. Assessing the relationship between firm resources and product innovation performance: A resource‐based view. Business Process Management Journal, v. 16(3), p. 420-435, 2010 BUENECHEA-ELBERDIN, M.S.J. KIANTO, A. 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