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Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Desenhar o percurso da construção e da constituição do campo da Psicopatologia, através do
conhecimento dos eventos da história, a fim de objetivar os fundamentos e direcionamento dos
estudos e discussões pertinentes à Psicopatologia.
4 Tópicos
1.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve iniciar a aula apresentando o plano de ensino, o cronograma de trabalho e os critérios
de avaliação. É muito importante explicar claramente que a disciplina é baseada em metodologias
ativas e que o estudante é protagonista no processo de ensino­aprendizagem. Nesta aula, o docente
deve orientar aos alunos quanto ao acesso ao ambiente virtual e à biblioteca virtual. O docente deve
conduzir a aula abordando sobre a importância do estudo dessa disciplina. Seguidamente o professor
poderá iniciar a aula procurando identificar quais são as ideias e concepções que os alunos fazem
acerca da Psicopatologia. Para isso, poderá perguntar sobre o conceito de Psicopatologia e se os
alunos acreditam que a Psicopatologia atenda à um campo específico de atuação do psicólogo como,
por exemplo, a Clínica ou ao campo da Saúde Mental. Sugere­se o seguinte roteiro:
Situação problema: O que é a Psicopatologia? Qual a importância da Psicopatologia na formação do
psicólogo? Você acredita que a Psicopatologia atenda a uma área específica da formação do
psicólogo?
Metodologia: O professor poderá preparar um Google Forms com as perguntas acima indicadas para
visualizar as respostas dos alunos no momento da aula.
Após este levantamento e debate, o professor deverá situar a extensão e aplicação dos conteúdos e
conhecimentos da Psicopatologia para todos os campos e áreas de atuação da psicologia
Nesta primeira aula, o professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para os alunos, os
desdobramentos das discussões científicas que levaram à construção do campo da Psicopatologia,
assim como contextualizar o momento histórico em que esta disciplina foi fundada. Deve também
apresentar os seus principais alicerces teóricos e os desdobramentos que repercutiram nas diferentes
compreensões acerca do fenômeno psicopatológico, consequentemente, das diferentes correntes da
psicopatologia. 
Na parte final da aula, o professor pode propor aos alunos a construir uma "Linha do Tempo" tendo
em vista a visualização da inserção dos conhecimentos da Psicopatologia no campo do saber
psicológico. Esta metodologia ativa ajudará o aluno a sistematizar e fixar o conteúdo ministrado. Esta
atividade poderá ser desenvolvida em pequenos grupos de 4 a 6 participantes, em sala de aula.
Solicitar que os alunos façam a leitura do capítulo indicado e que, após leitura, construam um mapa
conceitual deste capítulo, conectando­o com o que foi aprendido e construído em sala de aula.
Atividade verificadora de aprendizagem: O professor poderá propor um debate com a turma após a
finalização da construção dos mapas conceituais e identificar se os principais aspectos relacionados a
esta temática foram contemplados e acrescentar o conteúdo que não tenha sido contemplado.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4.
7 Leitura específica
CAPÍTULO 1 ­ "História da Psiquiatria" do livro de MIGUEL, Eurípedes C.; GENTIL, Valentim;
GATTAZ, Wagner. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e do Instituto de Psiquiatria do
HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011. Disponível no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520434406/cfi/26!/4/4@0.00:61.9
8 Aprenda +
Assista o vídeo: O que é [psicopatologia]:gostaria de aprender mais sobre o assunto? este video é pra
você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM.
Assista o vídeo: O que é psicopatologia? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LdTuxbN5cAI
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Agente Técnico ­ FUNESP ­ MPE/ES, 2013).
Karl Jaspers, considerado um dos fundadores do existencialismo, em sua obraPsicopatologia Geral,
descreve a Psicopatologia como uma disciplina voltada para:
(A)a definição de categorias nosológicas que orientem as práticas psiquiátricas.
(B)a identificação de fatores que comprometem a saúde mental no século XX.
(C)as práticas sociais que estigmatizam a existência dos doentes mentais.
(D)a definição de um modelo teórico universal das doenças mentais.
(E)a explicação causal dos fenômenos e a compreensão das vivências subjetivas.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura Fortaleza dos Nogueiras ­ IMA, 2019 ­
ADAPTADA). Acerca dos tipos de psicopatologias, assinale a alternativa correta:
(A) Para a psicopatologia descritiva, interessa fundamentalmente a forma das alterações psíquicas, a
estrutura dos sintomas, àquilo que caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos
típico.
(B) Na visão psicanalista o homem é visto como um conjunto de comportamentos observáveis,
verificáveis, regulados por estímulos específicos e gerais, bem como por certas leis e determinantes do
aprendizado.
(C) A psicopatologia sociocultural enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos
das doenças e sintomas mentais. A base de todo transtorno mental são alterações de mecanismos
neurais e de determinadas áreas e circuitos cerebrais.
(D) O projeto de psicopatologia operacional­pragmática, proposto pelo psicanalista francês Pierre
Fedida, objetiva centrar a atenção da pesquisa psicopatológica sobre os fundamentos de cada conceito
psicopatológico. Além disso, tal psicopatologia enfatiza a noção de doença mental enquanto pathos,
que significa sofrimento, paixão e passividade.
(E) Na perspectiva existencial, as definições básicas de transtorno mentais e sintomas são formuladas
e tomadas de modo arbitrário, em função de sua utilidade pragmática, clínica ou orientada à pesquisa.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Analisar discussões acerca da normalidade e anormalidade relacionada à saúde mental, refletindo
sobre o processo de delineamento teórico, para identificar sinais e sintomas de comportamentos
anormais e patológicos na atualidade.
4 Tópicos
1.2 O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar as informações e as compreensões que os
alunos tem acerca dos conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia. Para isso,
poderá solicitar que os alunos respondam as perguntas abaixo sugeridas:
Situações problema: Qual o conceito de normal e qual o conceito de anormal? Como os conceitos de
normalidade e anormalidade se aplicam ao comportamento humano? O que você entende por saúde e
por doença? Saúde e doença fazem parte de um mesmo processo, tendo a saúde em um extremo de
polos e a doença como o extremo oposto? E como fica a patologia neste contexto de saúde e doença,
assim como de normalidade e patologia?
Metodologia: Para os conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia, o professor
poderá solicitar aos alunos que se reúnam em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e que,
inicialmente, cada um dos participantes respondam (individualmente) em tirinhas de papéis feitas
pelos mesmos, ou fornecidos pelo professor, o quê entendem que sejam cada um destes processos.
Após esta etapa deverão montar um painel com as respostas de cada um; em seguida, deverãoconstruir uma única resposta do grupo para cada um dos conceitos. Os grupos deverão eleger um
representante de cada equipe para apresentar os conceitos construídos e sinalizar aos demais grupos se
ocorreram divergências e quais dificuldades encontraram para chegar a um único conceito.
Após esta etapa, o professor deverá integrar e esclarecer como a literatura específica da área
compreende cada um dos conceitos acima indicados, assim como as dificuldades para um consenso
que envolva tais conceituações e os pontos de tensões. Deverá também levantar a questão de como
estas conceituações se aplicam ao comportamento humano e apresentar quais as possíveis causas de
um comportamento anormal. 
Atividade verificadora de aprendizagem: Sugerimos que o professor selecione previamente 10 a 15
questões objetivas, podendo recorrer à questões de Concursos ou Enade, com a temática que será
discutida nesta aula e organiza­las em uma apresentação em Power­point, de modo à distribui­las uma
em cada slide. Antes da apresentação dos slides aos alunos, o professor deverá distribuir uma folha
impressa com espaço para marcação das respostas que serão desenvolvidas pelos alunos
individualmente, em um primeiro momento, e nos grupos de discussão, em um segundo momento. Dito
de outra forma, esta folha deve conter a duplicação de uma tabela com o número das questões e
espaço para a indicação da resposta; a primeira para a marcação individual e a segunda, para as
alternativas escolhidas pelos grupos. Após a distribuição das folhas de marcação, o professor deverá
orientar aos alunos que, a cada questão apresentada através da projeção do power­point, deverão
indicar individualmente e sem consulta, na primeira tabela, a sua resposta. Após a finalização desta
etapa, os alunos deverão ser organizados em pequenos grupos, 4 a 6 participantes, para que,
novamente, as questões sejam apresentadas pelo professor, do mesmo formato anterior, e, o professor
deverá orientar aos alunos que, na segunda tabela indiquem a resposta escolhida pelo grupo como
correta. Os alunos deverão também ser orientados a construir uma pequena argumentação dos motivos
que o grupo encontrou para a escolha da resposta final. Com a finalização desta etapa, o professor
deverá retomar cada uma das perguntas, tendo em vista debater as respostas apresentadas pelos
grupos e complementar com o conteúdo que julgar necessário para a finalização deste conteúdo.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Tiras de papel em branco, Folhas impressas para a
atividade do Team Based Learn.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização, p. 14­18. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Qual é a origem do páthos? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LRtjXnCtnU4
Assista o vídeo: Nascimentos da psicologia: Normal ou patológico? | Christian Dunker | 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
Assista o vídeo: Normal e patológico em psiquiatria | Psiquiatra Fernando Fernandes. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Faça a leitura do seguinte capítulo de livro: WHITBOURNE, S. K & HALGIN, R. P. Psicopatologia:
Perspectivas Clínicas dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: AMGH, 2015, Capítulo 1: Visão
Geral para o entendimento do comportamento anormal, p. 2­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Ocupacional/BIO­RIO/ IF­RJ, 2015). Segundo referência
clássica no campo da Psicopatologia (DALGALARRONDO, 2008), o conceito de normalidade nesse
campo é questão polêmica. Conceitos como "normal" e "patológico" são difíceis de serem delimitados.
Com base nessa referência, a diferenciação diagnóstica entre sinais normais e patológicos é mais fácil
quando:
(A) comportamentos e emoções de uma patologia não são complexos.
(B) sinais de normalidade e anormalidade são idênticos.
(C) alterações comportamentais e mentais são densas.
(D) doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
(E) disfunções mentais e comportamentais são breves.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo Clínico/IBFC ­ HEMONINAS, 2013 ­ ADAPTADA). Com
relação ao funcionamento normal e patológico do psiquismo humano, considere as afirmações a
seguir:
I­ O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem definida,
existindo consenso entre os autores e entre as teorias sobre sua definição.
II­ A definição de normalidade estatística em psicopatologia é aplicada especialmente a fenômenos
quantitativos, sendo que de acordo com a definição, o normal passa a ser aquilo que se observa com
mais frequência.
III­ Uma das críticas apresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia é o fato de
que por ser definido como a percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de
saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser avaliado por ele como positivo em situações em que
apresente um transtorno mental grave como no caso de sujeitos em fase maníaca.
(A) Apenas II e III são corretas.
(B) Todas são incorretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) São corretas I, II e III.
(E) Apenas a III está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Discutir aspectos relacionados ao sofrimento psíquico, se fundamentando em aspectos descritivos das
situações do cotidiano, para reconhecer os quadros psicopatológicos descritos nos principais sistemas
classificatórios em vigor (DSM ­ 5 e CID ­ 11).
4 Tópicos
1.3 SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA MENTAL E
OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula propondo um debate sobre a subjetividade envolvida nos fatos
vivenciados no cotidiano e a relação destas vivências com as épocas e sistemas culturais. Para este
debate, poderá escolher a história de algum personagem da história ou da ficção e, tendo esta história
como parâmetro, solicitar aos alunos que respondam à seguinte pergunta:
Situação problema: Como você acha que vivenciaria essa história? O quê imagina que faria no lugar
deste personagem? Acredita que agindo desta forma, considerando uma outra época, um outro século,
por exemplo, sua atitude poderia ser considerada como loucura ou mesmo como uma desvaria ou
doença mental?
Metodologia: O professor poderá contar situações vivenciadas por personagens da história ou da
ficção e solicitar aos alunos que imaginem ser este personagem (colocar­se no lugar de) e identifiquem
o que fariam. A identidade do personagem poderá ser revelada logo no início da apresentação, ou após
o relato pelo professor, da situação vivenciada pelo personagem, e o debate com o grupo de alunos do
que poderiam ter feito, uma vez sendo este personagem. Após a revelação da identidade do
personagem, o professor deverá propor uma reflexão sobre as especificidades do período da história,
assim como das circunstâncias culturais pelas quais o personagem escolhido estava envolvido, fazendo
um link com a atualidade.
Como sugestão indicamos as situações vivenciadas pelos personagens dos atores Rodrigo Santoro
(Neto) no filme "Bicho de Sete Cabeças", e Bruno Gagliasso (Tarso) na novela "Caminho das Índias".
Há também a personagem de Angelina Jolie (Christine Collins), no filme "A troca"; e a personagem de
Amy Adams (Anna Fox) no filme "A mulher na janela". 
O professor deverá também fazeruma apresentação para os alunos de forma expositiva dialogada de
como os sistemas classificatórios foram sistematizados e desenvolvidos no campo da saúde mental. 
Atividade verificadora da aprendizagem: Ao final da aula, solicitar aos alunos que redijam uma
reflexão acerca da questão da especificidade do sofrimento psíquico, considerando as circunstâncias
nas quais as pessoas estão envolvidas, assim como dos elementos relacionados ao tempo (período da
história) e o contexto sociocultural.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia.
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.282­294.
DALGALARRANDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2019. Capítulo 6. Disponível em: Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil ­­ Benilton Bezerra. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=r­XJtS0A1WQ.
Assista o vídeo: O que é transtorno mental? | Mario Eduardo Costa Pereira. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=I_UDIZnQQlM
Faça a Leitura: Lei nº 10.216/2001, de 06 de abril de 2001,conhecida como Lei Paulo Delgado.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Leia o artigo: MARTINHAGO, F. e CAPONI, S. Breve história das classificações em psiquiatria. R.
Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.16, n.1, p.74­91 Jan­Abr 2019 ISSN 1807­1384 DOI.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Área Hospitalar/FUNSAÚDE ­ FGV­CE, 2021). A Lei nº
10.216/2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, é um importante marco legislativo da saúde mental
no Brasil, pois visa a garantir aos portadores de transtorno mental o acesso ao melhor tratamento
disponível no sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento
preferencial em serviços comunitários de saúde mental. De acordo com essa Lei, avalie as afirmativas
a seguir:
I­É direito da pessoa portadora de transtorno mental a presença médica, em qualquer tempo, para
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.
II. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando o paciente apresentar
quadro de crise aguda grave.
III. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que
caracterize os seus motivos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
(E) I, II e III.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura de Chiador ­ MG, MS CONCURSOS, 2020 ­
ADAPTADA). A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, Descrições Clínicas e
Diretrizes Diagnósticas (CID­10) é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM­V) é reconhecido pela Associação de
Psiquiatria Americana (APA). As duas classificações são semelhantes a partir de acordo feito no ano
2000, contudo, não coincidem porque a CID­10 é alfanumérica e o DSM­V utiliza apenas sistema
numérico. É correto afirmar que:
(A) Ambas são equivalentes tanto na categorização de documentos oficiais, quanto em trabalhos
publicados.
(B) Somente a CID­10 é adotada no mundo inteiro.
(C) Tanto a CID­10 quanto o DSM­V são adotadas no mundo inteiro.
(D) O DSM­V é adotado somente nos EUA.
(E) Somente o DSM­V é adotado no mundo inteiro.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Explicitar elementos técnicos do exame psíquico, se embassando em experiências de simulação de
situações de entrevistas e conceitos específicos, para o desenvolvimento de habilidades de avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais.
4 Tópicos
1.4 A AVALIAÇÃO/ENTREVISTA DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL E O
EXAME MENTAL (OU EXAME PSÍQUICO)
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar o quê os alunos entendem por "estado
mental". Para isso, poderá perguntar sobre como eles percebem o próprio estado mental no início
desta aula, ou o do colega ao lado, e solicitar quais recursos utilizaram para tal consideração. Logo
após, o professor deverá apresentar a situação problema abaixo sugerida: 
Situação problema: O que é o estado mental? Há variações do estado mental? Qual a importância da
avaliação do estado mental para o diagnóstico clínico?
Metodologia: O professor deverá apresentar a especificidade da entrevista à pacientes com transtornos
mentais. Neste contexto, deverá indicar a importância de levantar o maior número de informações e a
extensa gama de dados que esta envolve. Deve também relacionar a entrevista à construção de
hipóteses diagnósticas e diagnósticos clínicos, enfatizando a investigação do Estado Mental do
paciente no momento da entrevista, tendo em vista dar sentido a todo o conteúdo que será discutido
ao longo desta disciplina. 
Sugere­se utilizar pequenas dramatizações ou simulações, enquanto metodologia ativa, para que o
aluno possa compreender e vivenciar as variações de nuances que uma mesma informação pode
oferecer.
Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Padlet.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 8: A avaliação do paciente, p. 41­44; Capítulo 9: A entrevista com o paciente,
p.45­54; e Capítulo 10: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal, p. 55­65. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Avaliação do Estado Mental ­ Abril 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mVXChe3e8HU
Leia o artigo: SANCHES, M., MARQUES, A. P., ORTEGA, S. e col. O exame do estado mental. É
possível sistematizá­lo? Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2005; 50(1):18­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR, 2010). O psicólogo precisa conhecer os fundamentos
da avaliação psiquiátrica tanto para identificar quando a pessoa pode se beneficiar de um
encaminhamento para o médico psiquiatra quanto para delimitar seu trabalho junto ao grupo de
pessoas com transtornos mentais acompanhado por uma equipe interdisciplinar. Sobre a avaliação
psiquiátrica, é correto afirmar:
(A) Apesar de fundamental para o desenvolvimento da psiquiatria atual, faltou ao trabalho de
Kraepelin uma perspectiva fenomenológica para o diagnóstico.
(B) Dentro da psiquiatria, sinais são definidos como as experiências subjetivas relatadas pelo cliente.
(C) O exame de estado mental ajuda na definição de entidades clínicase na determinação do
tratamento a ser recomendado.
(D) O exame de estado mental caracteriza­se por uma entrevista fechada que investiga três domínios:
aparência geral, afeto e comportamento.
(E) O DSM­IV revolucionou a psiquiatria, pois foi o primeiro trabalho a estabelecer uma abordagem
descritiva para a realização de diagnóstico.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR/Prefeitura de Araucária­ PR, 2017 ­ ADAPTADA).
O exame de estado mental, utilizado pela psiquiatria, descrito por Sadock no "Compêndio de
Psiquiatria", é um instrumento útil para avaliação de pacientes em ambulatórios. Com relação à
utilização desse instrumento e seus resultados, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
de um delírio.
( ) O exame do estado mental é completo, pois explora todas as áreas do funcionamento psíquico,
demonstrando as evidências da doença mental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
(A) F ­ V ­ V ­ F.
(B) V ­ F ­ F ­ V.
(C) F ­ V ­ F ­ F.
(D) F ­ F ­ V ­ V.
(E) V ­ V ­ V ­ V.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Desenvolver habilidades para o reconhecimento de alterações dos estados da consciência, da atenção
e da orientação, discutindo conceitos e situações clínicas específicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.1 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA, DA ATENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação aos estados da consciência, da atenção
e da orientação.
Situação problema: As alterações da consciência, da atenção ou da orientação, necessariamente
implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações implicariam em
psicopatologias?
Metodologia: Antes de dar início a atividade sugerida de identificação das alterações que serão
trabalhadas nesta aula, o professor deverá apresentar à turma a situação problema. Na sequência,
deverá perguntar aos alunos sobre a especificidade das funções psíquicas da consciência, da atenção e
da orientação. Uma vez colocadas as especificidades, deverá listar no quadro branco ou apresentar sob
a forma de power point esquemas com as nomenclaturas relacionadas a cada uma das possíveis
alterações psicopatológicas relacionada à estas funções psíquicas (consciência, atenção e orientação).
Ao término desta apresentação geral, o professor deverá explicar a dinâmica envolvida em cada uma
das alterações e esclarecer possíveis dúvidas. Sugere­se exemplificar as alterações, além de conceituá­
las.
Em seguida, o professor poderá selecionar apenas um ou alguns fragmentos de relatos clínicos, ou
trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
alterações da orientação, o mesmo para recortes de cenas de filmes, documentários ou qualquer outro
tipo de ilustração (bibliografia com casos clínicos).
Atividade verificadora da aprendizagem: Os alunos deverão produzir um texto em duplas ou nos
grupos que desenvolveram a atividade dinamizadora da aula, respondendo à seguinte pergunta: Quais
as relações entre os estados da consciência, da atenção e da orientação?
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Fragmentos clínicos com exemplos de
alterações da consciência impressos em folha A4, Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da
atenção impressos em folha A4, e Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da orientação
impressos em folha A4
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.451­468.
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 12: A consciência e suas alterações, p.69­81; Capítulo 13: A atenção e suas
alterações, p.82­92; e Capítulo 14: A orientação e suas alterações, p. 93­99. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: COMO DECRETAR A MORTE ENCEFÁLICA? COMO É O COMA?| Alteração de
Consciência e Morte Encefálica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=msFyEC1njpA
Assista o vídeo: Rebaixamento do nível de consciência ­ Aula SanarFlix. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zpJK5gVjKVA
Assista o vídeo: ESCALA DE COMA DE GLASGOW ­ Saiba Como Identificar a Gravidade de um
TCE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NunUeDs_0GE
Assista o vídeo: A PSICOLOGIA DA ATENÇÃO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=WhL4ntndnrs
Assista aos vídeos exemplificando alterações da orientação: Vídeo 3.2 ­ Mini­Exame do Estado
Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pwtRhfN3xU8 e Vídeo 3.3 ­
Mini­Exame do Estado Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=j8PnADQ3VFw.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A
consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Obnubilação.
2. Torpor.
3. Sopor.
4. Coma.
( ) É a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. Nesse
estado, não é possível qualquer atividade voluntária consciente.
( ) É um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente
sonolento. As respostas aos estímulos externos quando solicitado energicamente são mais curtas.
( ) É a turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Rebaixamento da consciência em grau
leve a moderado.
( ) É um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o
indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto por estímulos muito enérgicos.
(A) 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4.
(B) 2 ­ 1 ­ 4 ­ 3.
(C) 4 ­ 2 ­ 1 ­ 3.
(D) 3 ­ 4 ­ 2 ­ 1.
(E) 4 ­ 1 ­ 3 ­ 2.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/FAFIPA ­ Prefeitura de arapongas, 2020). A capacidade de
situar­se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é elemento básico da atividade mental. Com relação
à orientação e suas alterações, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A desorientação é um dos sintomas menos frequentes das doenças cerebrais.
(B) A orientação alopsíquica é a orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o sujeito
sabe quem é: nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc.
(C) A orientação autopsíquicaé adquirida mais tardiamente que a temporal e a espacial na evolução
neuropsicológica da criança.
(D) Geralmente a desorientação ocorre, em primeiro lugar, em relação ao tempo. Só após o
agravamento do transtorno, o indivíduo se desorienta quanto ao espaço e, finalmente, quanto a si
mesmo.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer as alterações da sensopercepção, assim como da vivência do tempo e do espaço,
discutindo conceitos básicos da semiologia e situações clínicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.2 ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO E DA VIVÊNCIA DO TEMPO E DO ESPAÇO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve estimular que os alunos mantenham anotações pessoais sobre os diferentes termos
utilizados na semiologia em psicopatologia, construindo uma espécie de glossário pessoal. Revisitar
alguns dos termos discutidos até o momento e passar ao conteúdo da aula seguindo o roteiro sugerido
a seguir.
Situação problema: As alterações da sensopercepção e/ou da vivência do tempo e do espaço,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor poderá iniciar a aula procurando identificar a compreensão dos alunos sobre
o termo sensopercepção através da Ferramenta Online Mentimeter. Na sequência explicar que tal
termo engloba três funções e ou processos psíquicos (percepção, sensação e representação).
Logo em seguida deverá apresentar a situação problema e abrir para debate procurando envolver
todos os alunos da turma.
O professor deverá retomar a discussão sobre a conceituação de sensopercepção e apresentar de
forma expositiva dialogada as especificidades dos processos psíquicos da sensação, da percepção e da
representação. Deve também indicar os mecanismos biológicos relacionados aos processos da
sensopercepção. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos clínicos as alterações da sensação,
da percepção e da representação.
Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "Don Juan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação. 
Após a projeção, o professor poderá reforçar os conceitos de alteração da orientação, trabalhados na
aula anterior, e introduzir através de sinalizados breves que há também ocorrência de delírios que
serão trabalhados na próxima aula; o professor também deverá apresentar as alterações da vivência do
tempo e do espaço, de forma expositiva­dialogada. 
Avaliação da aprendizagem: O professor deve solicitar que os alunos se organizem em pequenos
grupos de 4 a 6 participantes, para que possam identificar em fragmentos de relatos clínicos, as
alterações da sensopercepção, e/ou da vivência do tempo e do espaço estudadas. Preferencialmente, o
professor deve dar um conjunto de dois a três fragmentos clínicos por grupo e, diferentes alterações.
Após tentarem identificar as alterações contidas em cada um dos relatos no grupo, o professor deve
mediar a apresentação de cada um dos grupos para a turma e estimular o debate. Esta atividade é uma
sugestão que pode ser usada para avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Mentimeter.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 16: A sensopercepção e suas alterações, p.105­128; e Capítulo 15: As
vivências do tempo e do espaço e suas alterações, p.100­104.
8 Aprenda +
Assista ao
Assista aos vídeos:
Sensopercepção e suas alterações. Definições básicas (aula 1). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xx34p8sgQeM
Sensopercepção e suas alterações: alterações quantitativas (aula 2). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1shA8gDR0J4
Sensopercepção e suas alterações: alterações qualitativas (aula 3). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8T8E3iAkGoA
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/IF­PE, 2019). As ilusões, as alucinações, a alucinose e a
pseudoalucinação são alterações qualitativas da sensopercepção no campo da psicopatologia. Qual das
afirmações a seguir descreve CORRETAMENTE as alucinações?
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.
(C) São um fenômeno de alteração da sensopercepção que não apresenta os aspectos vivos e
corpóreos de uma imagem perceptiva real, aproximando­se mais de uma imagem representativa.
Assim, a alteração percebida é pouco nítida, de contornos imprecisos, sem vida e corporeidade.
(D) São um fenômeno em que o paciente percebe a alteração da sensopercepção como estanha a si
mesmo. Assim, tais alterações são imediatamente criticadas pelo sujeito, que reconhece seu caráter
patológico.
(E) São uma atividade psíquica, geralmente voluntária, que consiste na evocação de imagens
percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na criação de novas imagens (imagem criada). Tal
processo de produção de imagens geralmente ocorre na ausência de estímulos sensoriais.
Questão 2. (AUTORAL) Uma mulher de 24 anos procura seu médico com a queixa principal de sentir
cheiros ruins. relata que, no último mês, várias vezes por semana sentiu de repente o cheiro de
borracha queimada. também percebeu um cheiro de carne podre. durante esse episódio, nota que
ninguém mais ao seu redor se queixa dos odores, os quais são muito fortes e acres. seus amigos não
observaram nada incomum, exceto que a viram olhando para o vazio, às vezes por vários minutos, e
geralmente nos momentos em que sentiu os cheiros ruins. a paciente não está consciente desses
períodos de Tempo Perdido e não tem outra queixa. sua história clínica chama atenção apenas por um
acidente de carro no ano anterior, em que perdeu a consciência, mas ela não relata cefaleia. nega o uso
de drogas e bebe álcool raras vezes, em ocasiões especiais. ninguém em sua família jamais teve
episódio parecido com esses. O fato da paciente não identificar a quantidade de tempo que fica
absorvida pela experiência olfativa revela qual tipo de alteração psicopatológica?
(A) Alucinação olfativa
(B) Alteração da vivência do tempo
(C) Agnosia olfativa
(D) Alteração da vivência do espaço
(E) Alucinose peduncular
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 7: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer alterações do juízo de realidade e de formação e configuração do pensamento, discutindo
conceitos específicos da semiologia psicopatológica e situações clínicas, para a realização de
avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.3 ALTERAÇÕES DO JUÍZO DE REALIDADE E DO PENSAMENTO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se norelato ou cena em questão, em relação ao juízo de realidade e/ou dos
processos relacionados à organização e curso do pensamento.
Situação problema: As alterações do juízo e ou da configuração e organização do pensamento,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor deve iniciar a aula com uma breve contextualização do tema, assim como da
apresentação da situação problema e, em seguida, tendo em vista alinhar a leitura antecipada do tema
solicitada aos alunos, construir um "Mapa esquemático" com o auxílio dos alunos. Neste mapa, o
professor deve situar o mecanismo do JUÍZO como um dos elementos constituintes dos processos de
pensamento, suas principais características e os teóricos que discorrem sobre tais características, e as
alterações relacionadas a este processo psíquico. 
Para as alterações do pensamento, o professor poderá fazer referência ao documentário "Estamira",
tendo em vista a compreensão dos alunos em relação aos processos implicados nestas alterações. O
professor deverá apresentar de forma expositiva dialogada as nomenclaturas relacionadas às
alterações de pensamento, assim como os mecanismos (biológicos, psíquicos e culturais) que podem
levar a tais alterações.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
compreensão e esclarecimento de dúvidas. Esta atividade é uma sugestão que pode ser usada para
avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Kahoot ou Plickers,
aparelho celular pessoal do professor e aparelho celular de cada um dos alunos.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 21: O juízo de realidade e suas alterações (o delírio), p.206­231; e Capítulo
20: O pensamento e suas alterações, p.195­205.
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 41: Alterações do
pensamento e; Capítulo 42: Alterações do juízo, p.519­532.
8 Aprenda +
Assista ao filme: Don Juan DeMarco (1995)
Assista o vídeo: DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E ILUSÃO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=umuMOPj7Cbc
Assista ao documentário "Estamira". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=jSZv8jO9SAU
Leia o artigo: SANTOS JR. A., BASSITTI, D. P. Interface entre pensamento obsessivo e delírio: relato
de dois casos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(1):69­76. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/5TpcwYwPbbJKP9V9fPXTBCy/?format=pdf&lang=pt.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Analista Judiciário/Medicina (Psiquiatria) ­ TRT­ 15ª. Região (SP),
2018). Os delírios podem ser classificados como primários (que aparecem de forma espontânea) ou
secundários (compreende­se o conteúdo do delírio a partir da história pessoal do doente). NÃO são
temas e características dos delírios:
(A) Nodelírio de tipo ciumento, a pessoa acredita que seu companheiro está sendo infiel, criando uma
série de racionalizações que o levam para ideias mórbidas de ciúme. Geralmente confronta seu
cônjuge e parceiros e tenta intervir na infidelidade imaginada.
(B) Nodelírio de influência, o doente crê que seu corpo e seu pensamento são controlados por uma
outra pessoa, um grupo de pessoas ou forças externas.
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
perseguição por considerar­se especial, e que a sua existência tem uma grande importância para a
humanidade; o sujeito sente que tem poderes especiais.
Questão 2. (FONTE: Concurso Medic0 Psiquiatra ­ COSEAC/UFF), 2014). Do ponto de vista da
fenomenologia psiquiátrica, a alteração do pensamento secundária à aceleração de seu curso, na qual
uma ideia se segue à outra de forma extremamente rápida, é denominada:
(A) delírio.
(B) alucinação.
(C) fuga de ideias.
(D) pensamento obsessivo.
(E) dissociação.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 8: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Identificar as alterações da afetividade e da volição, discutindo conceitos e situações clínicas, para a
realização de avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.4 ALTERAÇÕES DA AFETIVIDADE E DA VOLIÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar apresentando o seguinte fragmento clínico (ou qualquer outro à sua escolha,
desde que esteja dentro da proposta à ser trabalhada nesta aula) apresentado por Whitbourne & Halgin
(2015), no livro Psicopatologia: Perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos, Porto Alegre:
AMGH, p.165: Jonathan é um trabalhador da construção civil de 37 anos cuja esposa o levou a um
serviço psiquiátrico. Embora tenha funcionado de forma normal durante os últimos anos, Jonathan de
repente se tornou gravemente perturbado e deprimido. No momento da internação, estava agitado,
disfórico e suicida, chegando ao ponto de comprar uma arma para se matar. Ele tinha perdido o apetite
e desenvolvido insônia durante as três semanas anteriores. A cada dia que se passava, se sentia mais
exausto, menos capaz de pensar com clareza ou se concentrar, e desinteressado de tudo e de todos.
Ele tinha se tornado hipersensível em suas relações com os vizinhos, os colegas de trabalho e a família,
insistindo que os outros estavam sendo críticos a seu respeito. Este foi o segundo episódio na história
de Jonathan, o primeiro tendo ocorrido 5 anos antes, após a perda de seu emprego devido a uma
demissão em massa em seu trabalho.
Situação problema: Você consegue identificar como estava o estado afetivo e os mecanismos volitivos
do paciente do relato acima apresentado? 
Metodologia: O professor deve iniciar a aula apresentando o fragmento clínico, assim como
apresentando a situação problema. O professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para
os alunos, o campo de vivências relacionado a vida afetiva, caracterizando e diferenciando os
processos dos sentimentos, afetos, emoções e estados de humor. Deve também indicar os mecanismos
biológicos relacionados aos processos das emoções. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos
clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.
Os conteúdos relacionados às alterações da volição também deverão ser apresentados pelo professor
de forma expositiva dialogada, com ilustrações de fragmentos clínicos.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, para organizarem breves encenações ou "dramatizações" buscando aplicar os
conceitos trabalhados no curso desta aula.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Relatos de casos clínicos impressos em
Folhas A4.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais".Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 18: A afetividade e suas alterações (p.148­171) e Capítulo 19: A vontade, a
psicomotricidade, o agir e suas alterações, p.172­205.
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Afeto, Afetividade, Paixão, Emoção, Humor e Sentimento... Qual a diferença?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TqtEhrYwZkI
Leio o artigo: Baldaçara, L., Bueno, C. R., Lima, D. S., Nóbrega, L. P. C., Sanches, M. Humor e afeto.
Como defini­los? Arquivos Médicos do Hospital da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São
Paulo 2007; 52(3):108­13.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Psicólogo ­ Clínica e da Saúde ­ CS/UFG, 2017 ­ ADAPTADA). Quando existe
uma incongruência entre o afeto expresso e a situação vivenciada, por exemplo, quando um doente
afirma estar alegre, mas sua mímica é de tristeza, constitui uma alteração qualitativa da afetividade e
caracteriza­se por uma inadequação do afeto tipo:
(A) paratimia
(B) ambitimia
(C) catatimia
(D) labilidade afetiva.
(E) rigidez afetiva.
Questão 2. Geralmente encontra­se associada à apatia, à fadiga, à dificuldade de decisão e são
condições clínicas típicas de pacientes com quadros depressivos graves:
(A) Ataxia
(B) Ageusia
(C) Alexitimia
(D) Abulia
(E) Anosmia
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 9: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Reconhecer o fenômeno do suicídio como problema em saúde pública no mundo
4 Tópicos
3.1 DEFINIÇÃO DE SUICÍDIO, TERMOS ASSOCIADOS E ESTATÍSTICAS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.
6 Recursos didáticos
A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.
7 Leitura específica
O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.
8 Aprenda +
O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 10: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Avaliar a relação suicídio e transtornos mentais
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Desenhar o percurso da construção e da constituição do campo da Psicopatologia, através do
conhecimento dos eventos da história, a fim de objetivar os fundamentos e direcionamento dos
estudos e discussões pertinentes à Psicopatologia.
4 Tópicos
1.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve iniciar a aula apresentando o plano de ensino, o cronograma de trabalho e os critérios
de avaliação. É muito importante explicar claramente que a disciplina é baseada em metodologias
ativas e que o estudante é protagonista no processo de ensino­aprendizagem. Nesta aula, o docente
deve orientar aos alunos quanto ao acesso ao ambiente virtual e à biblioteca virtual. O docente deve
conduzir a aula abordando sobre a importância do estudo dessa disciplina. Seguidamente o professor
poderá iniciar a aula procurando identificar quais são as ideias e concepções que os alunos fazem
acerca da Psicopatologia. Para isso, poderá perguntar sobre o conceito de Psicopatologia e se os
alunos acreditam que a Psicopatologia atenda à um campo específico de atuação do psicólogo como,
por exemplo, a Clínica ou ao campo da Saúde Mental. Sugere­se o seguinte roteiro:
Situação problema: O que é a Psicopatologia? Qual a importância da Psicopatologia na formação do
psicólogo? Você acredita que a Psicopatologia atenda a uma área específica da formação do
psicólogo?
Metodologia: O professor poderá preparar um Google Forms com as perguntas acima indicadas para
visualizar as respostas dos alunos no momento da aula.
Após este levantamento e debate, o professor deverá situar a extensão e aplicação dos conteúdos e
conhecimentos da Psicopatologia para todos os campos e áreas de atuação da psicologia
Nesta primeira aula, o professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para os alunos, os
desdobramentos das discussões científicas que levaram à construção do campo da Psicopatologia,
assim como contextualizar o momento histórico em que esta disciplina foi fundada. Deve também
apresentar os seus principais alicerces teóricos e os desdobramentos que repercutiram nas diferentes
compreensões acerca do fenômeno psicopatológico, consequentemente, das diferentes correntes da
psicopatologia. 
Na parte final da aula, o professor pode propor aos alunos a construir uma "Linha do Tempo" tendo
em vista a visualização da inserção dos conhecimentos da Psicopatologia no campo do saber
psicológico. Esta metodologia ativa ajudará o aluno a sistematizar e fixar o conteúdo ministrado. Esta
atividade poderá ser desenvolvida em pequenos grupos de 4 a 6 participantes, em sala de aula.
Solicitar que os alunos façam a leitura do capítulo indicado e que, após leitura, construam um mapa
conceitual deste capítulo, conectando­o com o que foi aprendido e construído em sala de aula.
Atividade verificadora de aprendizagem: O professor poderá propor um debate com a turma após a
finalização da construção dos mapas conceituais e identificar se os principais aspectos relacionados a
esta temática foram contemplados e acrescentar o conteúdo que não tenha sido contemplado.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4.
7 Leitura específica
CAPÍTULO 1 ­ "História da Psiquiatria" do livro de MIGUEL, Eurípedes C.; GENTIL, Valentim;
GATTAZ, Wagner. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e do Instituto de Psiquiatria do
HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011. Disponível no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520434406/cfi/26!/4/4@0.00:61.9
8 Aprenda +
Assista o vídeo: O que é [psicopatologia]:gostaria de aprender mais sobre o assunto? este video é pra
você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM.
Assista o vídeo: O que é psicopatologia? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LdTuxbN5cAI
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Agente Técnico ­ FUNESP ­ MPE/ES, 2013).
Karl Jaspers, considerado um dos fundadores do existencialismo, em sua obraPsicopatologia Geral,
descreve a Psicopatologia como uma disciplina voltada para:
(A)a definição de categorias nosológicas que orientem as práticas psiquiátricas.
(B)a identificação de fatores que comprometem a saúde mental no século XX.
(C)as práticas sociais que estigmatizam a existência dos doentes mentais.
(D)a definição de um modelo teórico universal das doenças mentais.
(E)a explicação causal dos fenômenos e a compreensão das vivências subjetivas.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura Fortaleza dos Nogueiras ­ IMA, 2019 ­
ADAPTADA). Acerca dos tipos de psicopatologias, assinale a alternativa correta:
(A) Para a psicopatologia descritiva, interessa fundamentalmente a forma das alterações psíquicas, a
estrutura dos sintomas, àquilo que caracteriza a vivência patológica como sintomamais ou menos
típico.
(B) Na visão psicanalista o homem é visto como um conjunto de comportamentos observáveis,
verificáveis, regulados por estímulos específicos e gerais, bem como por certas leis e determinantes do
aprendizado.
(C) A psicopatologia sociocultural enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos
das doenças e sintomas mentais. A base de todo transtorno mental são alterações de mecanismos
neurais e de determinadas áreas e circuitos cerebrais.
(D) O projeto de psicopatologia operacional­pragmática, proposto pelo psicanalista francês Pierre
Fedida, objetiva centrar a atenção da pesquisa psicopatológica sobre os fundamentos de cada conceito
psicopatológico. Além disso, tal psicopatologia enfatiza a noção de doença mental enquanto pathos,
que significa sofrimento, paixão e passividade.
(E) Na perspectiva existencial, as definições básicas de transtorno mentais e sintomas são formuladas
e tomadas de modo arbitrário, em função de sua utilidade pragmática, clínica ou orientada à pesquisa.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Analisar discussões acerca da normalidade e anormalidade relacionada à saúde mental, refletindo
sobre o processo de delineamento teórico, para identificar sinais e sintomas de comportamentos
anormais e patológicos na atualidade.
4 Tópicos
1.2 O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar as informações e as compreensões que os
alunos tem acerca dos conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia. Para isso,
poderá solicitar que os alunos respondam as perguntas abaixo sugeridas:
Situações problema: Qual o conceito de normal e qual o conceito de anormal? Como os conceitos de
normalidade e anormalidade se aplicam ao comportamento humano? O que você entende por saúde e
por doença? Saúde e doença fazem parte de um mesmo processo, tendo a saúde em um extremo de
polos e a doença como o extremo oposto? E como fica a patologia neste contexto de saúde e doença,
assim como de normalidade e patologia?
Metodologia: Para os conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia, o professor
poderá solicitar aos alunos que se reúnam em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e que,
inicialmente, cada um dos participantes respondam (individualmente) em tirinhas de papéis feitas
pelos mesmos, ou fornecidos pelo professor, o quê entendem que sejam cada um destes processos.
Após esta etapa deverão montar um painel com as respostas de cada um; em seguida, deverão
construir uma única resposta do grupo para cada um dos conceitos. Os grupos deverão eleger um
representante de cada equipe para apresentar os conceitos construídos e sinalizar aos demais grupos se
ocorreram divergências e quais dificuldades encontraram para chegar a um único conceito.
Após esta etapa, o professor deverá integrar e esclarecer como a literatura específica da área
compreende cada um dos conceitos acima indicados, assim como as dificuldades para um consenso
que envolva tais conceituações e os pontos de tensões. Deverá também levantar a questão de como
estas conceituações se aplicam ao comportamento humano e apresentar quais as possíveis causas de
um comportamento anormal. 
Atividade verificadora de aprendizagem: Sugerimos que o professor selecione previamente 10 a 15
questões objetivas, podendo recorrer à questões de Concursos ou Enade, com a temática que será
discutida nesta aula e organiza­las em uma apresentação em Power­point, de modo à distribui­las uma
em cada slide. Antes da apresentação dos slides aos alunos, o professor deverá distribuir uma folha
impressa com espaço para marcação das respostas que serão desenvolvidas pelos alunos
individualmente, em um primeiro momento, e nos grupos de discussão, em um segundo momento. Dito
de outra forma, esta folha deve conter a duplicação de uma tabela com o número das questões e
espaço para a indicação da resposta; a primeira para a marcação individual e a segunda, para as
alternativas escolhidas pelos grupos. Após a distribuição das folhas de marcação, o professor deverá
orientar aos alunos que, a cada questão apresentada através da projeção do power­point, deverão
indicar individualmente e sem consulta, na primeira tabela, a sua resposta. Após a finalização desta
etapa, os alunos deverão ser organizados em pequenos grupos, 4 a 6 participantes, para que,
novamente, as questões sejam apresentadas pelo professor, do mesmo formato anterior, e, o professor
deverá orientar aos alunos que, na segunda tabela indiquem a resposta escolhida pelo grupo como
correta. Os alunos deverão também ser orientados a construir uma pequena argumentação dos motivos
que o grupo encontrou para a escolha da resposta final. Com a finalização desta etapa, o professor
deverá retomar cada uma das perguntas, tendo em vista debater as respostas apresentadas pelos
grupos e complementar com o conteúdo que julgar necessário para a finalização deste conteúdo.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Tiras de papel em branco, Folhas impressas para a
atividade do Team Based Learn.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização, p. 14­18. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Qual é a origem do páthos? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LRtjXnCtnU4
Assista o vídeo: Nascimentos da psicologia: Normal ou patológico? | Christian Dunker | 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
Assista o vídeo: Normal e patológico em psiquiatria | Psiquiatra Fernando Fernandes. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Faça a leitura do seguinte capítulo de livro: WHITBOURNE, S. K & HALGIN, R. P. Psicopatologia:
Perspectivas Clínicas dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: AMGH, 2015, Capítulo 1: Visão
Geral para o entendimento do comportamento anormal, p. 2­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Ocupacional/BIO­RIO/ IF­RJ, 2015). Segundo referência
clássica no campo da Psicopatologia (DALGALARRONDO, 2008), o conceito de normalidade nesse
campo é questão polêmica. Conceitos como "normal" e "patológico" são difíceis de serem delimitados.
Com base nessa referência, a diferenciação diagnóstica entre sinais normais e patológicos é mais fácil
quando:
(A) comportamentos e emoções de uma patologia não são complexos.
(B) sinais de normalidade e anormalidade são idênticos.
(C) alterações comportamentais e mentais são densas.
(D) doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
(E) disfunções mentais e comportamentais são breves.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo Clínico/IBFC ­ HEMONINAS, 2013 ­ ADAPTADA). Com
relação ao funcionamento normal e patológico do psiquismo humano, considere as afirmações a
seguir:
I­ O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem definida,
existindo consenso entre os autores e entre as teorias sobre sua definição.
II­ A definição de normalidade estatística em psicopatologia é aplicada especialmente a fenômenos
quantitativos, sendo que de acordo com a definição, o normal passa a ser aquilo que se observa com
mais frequência.
III­ Uma das críticas apresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia é o fato de
que por ser definido como a percepção subjetiva do próprio indivíduo em relaçãoa seu estado de
saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser avaliado por ele como positivo em situações em que
apresente um transtorno mental grave como no caso de sujeitos em fase maníaca.
(A) Apenas II e III são corretas.
(B) Todas são incorretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) São corretas I, II e III.
(E) Apenas a III está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Discutir aspectos relacionados ao sofrimento psíquico, se fundamentando em aspectos descritivos das
situações do cotidiano, para reconhecer os quadros psicopatológicos descritos nos principais sistemas
classificatórios em vigor (DSM ­ 5 e CID ­ 11).
4 Tópicos
1.3 SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA MENTAL E
OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula propondo um debate sobre a subjetividade envolvida nos fatos
vivenciados no cotidiano e a relação destas vivências com as épocas e sistemas culturais. Para este
debate, poderá escolher a história de algum personagem da história ou da ficção e, tendo esta história
como parâmetro, solicitar aos alunos que respondam à seguinte pergunta:
Situação problema: Como você acha que vivenciaria essa história? O quê imagina que faria no lugar
deste personagem? Acredita que agindo desta forma, considerando uma outra época, um outro século,
por exemplo, sua atitude poderia ser considerada como loucura ou mesmo como uma desvaria ou
doença mental?
Metodologia: O professor poderá contar situações vivenciadas por personagens da história ou da
ficção e solicitar aos alunos que imaginem ser este personagem (colocar­se no lugar de) e identifiquem
o que fariam. A identidade do personagem poderá ser revelada logo no início da apresentação, ou após
o relato pelo professor, da situação vivenciada pelo personagem, e o debate com o grupo de alunos do
que poderiam ter feito, uma vez sendo este personagem. Após a revelação da identidade do
personagem, o professor deverá propor uma reflexão sobre as especificidades do período da história,
assim como das circunstâncias culturais pelas quais o personagem escolhido estava envolvido, fazendo
um link com a atualidade.
Como sugestão indicamos as situações vivenciadas pelos personagens dos atores Rodrigo Santoro
(Neto) no filme "Bicho de Sete Cabeças", e Bruno Gagliasso (Tarso) na novela "Caminho das Índias".
Há também a personagem de Angelina Jolie (Christine Collins), no filme "A troca"; e a personagem de
Amy Adams (Anna Fox) no filme "A mulher na janela". 
O professor deverá também fazer uma apresentação para os alunos de forma expositiva dialogada de
como os sistemas classificatórios foram sistematizados e desenvolvidos no campo da saúde mental. 
Atividade verificadora da aprendizagem: Ao final da aula, solicitar aos alunos que redijam uma
reflexão acerca da questão da especificidade do sofrimento psíquico, considerando as circunstâncias
nas quais as pessoas estão envolvidas, assim como dos elementos relacionados ao tempo (período da
história) e o contexto sociocultural.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia.
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.282­294.
DALGALARRANDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2019. Capítulo 6. Disponível em: Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil ­­ Benilton Bezerra. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=r­XJtS0A1WQ.
Assista o vídeo: O que é transtorno mental? | Mario Eduardo Costa Pereira. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=I_UDIZnQQlM
Faça a Leitura: Lei nº 10.216/2001, de 06 de abril de 2001,conhecida como Lei Paulo Delgado.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Leia o artigo: MARTINHAGO, F. e CAPONI, S. Breve história das classificações em psiquiatria. R.
Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.16, n.1, p.74­91 Jan­Abr 2019 ISSN 1807­1384 DOI.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Área Hospitalar/FUNSAÚDE ­ FGV­CE, 2021). A Lei nº
10.216/2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, é um importante marco legislativo da saúde mental
no Brasil, pois visa a garantir aos portadores de transtorno mental o acesso ao melhor tratamento
disponível no sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento
preferencial em serviços comunitários de saúde mental. De acordo com essa Lei, avalie as afirmativas
a seguir:
I­É direito da pessoa portadora de transtorno mental a presença médica, em qualquer tempo, para
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.
II. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando o paciente apresentar
quadro de crise aguda grave.
III. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que
caracterize os seus motivos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
(E) I, II e III.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura de Chiador ­ MG, MS CONCURSOS, 2020 ­
ADAPTADA). A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, Descrições Clínicas e
Diretrizes Diagnósticas (CID­10) é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM­V) é reconhecido pela Associação de
Psiquiatria Americana (APA). As duas classificações são semelhantes a partir de acordo feito no ano
2000, contudo, não coincidem porque a CID­10 é alfanumérica e o DSM­V utiliza apenas sistema
numérico. É correto afirmar que:
(A) Ambas são equivalentes tanto na categorização de documentos oficiais, quanto em trabalhos
publicados.
(B) Somente a CID­10 é adotada no mundo inteiro.
(C) Tanto a CID­10 quanto o DSM­V são adotadas no mundo inteiro.
(D) O DSM­V é adotado somente nos EUA.
(E) Somente o DSM­V é adotado no mundo inteiro.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Explicitar elementos técnicos do exame psíquico, se embassando em experiências de simulação de
situações de entrevistas e conceitos específicos, para o desenvolvimento de habilidades de avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais.
4 Tópicos
1.4 A AVALIAÇÃO/ENTREVISTA DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL E O
EXAME MENTAL (OU EXAME PSÍQUICO)
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar o quê os alunos entendem por "estado
mental". Para isso, poderá perguntar sobre como eles percebem o próprio estado mental no início
desta aula, ou o do colega ao lado, e solicitar quais recursos utilizaram para tal consideração. Logo
após, o professor deverá apresentar a situação problema abaixo sugerida: 
Situação problema: O que é o estado mental? Há variações do estado mental? Qual a importância da
avaliação do estado mental para o diagnóstico clínico?
Metodologia: O professor deverá apresentar a especificidade da entrevista à pacientes com transtornos
mentais. Neste contexto, deverá indicar a importância de levantar o maior número de informações e a
extensa gama de dados que esta envolve. Deve também relacionar a entrevista à construçãode
hipóteses diagnósticas e diagnósticos clínicos, enfatizando a investigação do Estado Mental do
paciente no momento da entrevista, tendo em vista dar sentido a todo o conteúdo que será discutido
ao longo desta disciplina. 
Sugere­se utilizar pequenas dramatizações ou simulações, enquanto metodologia ativa, para que o
aluno possa compreender e vivenciar as variações de nuances que uma mesma informação pode
oferecer.
Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Padlet.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 8: A avaliação do paciente, p. 41­44; Capítulo 9: A entrevista com o paciente,
p.45­54; e Capítulo 10: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal, p. 55­65. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Avaliação do Estado Mental ­ Abril 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mVXChe3e8HU
Leia o artigo: SANCHES, M., MARQUES, A. P., ORTEGA, S. e col. O exame do estado mental. É
possível sistematizá­lo? Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2005; 50(1):18­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR, 2010). O psicólogo precisa conhecer os fundamentos
da avaliação psiquiátrica tanto para identificar quando a pessoa pode se beneficiar de um
encaminhamento para o médico psiquiatra quanto para delimitar seu trabalho junto ao grupo de
pessoas com transtornos mentais acompanhado por uma equipe interdisciplinar. Sobre a avaliação
psiquiátrica, é correto afirmar:
(A) Apesar de fundamental para o desenvolvimento da psiquiatria atual, faltou ao trabalho de
Kraepelin uma perspectiva fenomenológica para o diagnóstico.
(B) Dentro da psiquiatria, sinais são definidos como as experiências subjetivas relatadas pelo cliente.
(C) O exame de estado mental ajuda na definição de entidades clínicas e na determinação do
tratamento a ser recomendado.
(D) O exame de estado mental caracteriza­se por uma entrevista fechada que investiga três domínios:
aparência geral, afeto e comportamento.
(E) O DSM­IV revolucionou a psiquiatria, pois foi o primeiro trabalho a estabelecer uma abordagem
descritiva para a realização de diagnóstico.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR/Prefeitura de Araucária­ PR, 2017 ­ ADAPTADA).
O exame de estado mental, utilizado pela psiquiatria, descrito por Sadock no "Compêndio de
Psiquiatria", é um instrumento útil para avaliação de pacientes em ambulatórios. Com relação à
utilização desse instrumento e seus resultados, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
de um delírio.
( ) O exame do estado mental é completo, pois explora todas as áreas do funcionamento psíquico,
demonstrando as evidências da doença mental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
(A) F ­ V ­ V ­ F.
(B) V ­ F ­ F ­ V.
(C) F ­ V ­ F ­ F.
(D) F ­ F ­ V ­ V.
(E) V ­ V ­ V ­ V.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Desenvolver habilidades para o reconhecimento de alterações dos estados da consciência, da atenção
e da orientação, discutindo conceitos e situações clínicas específicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.1 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA, DA ATENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação aos estados da consciência, da atenção
e da orientação.
Situação problema: As alterações da consciência, da atenção ou da orientação, necessariamente
implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações implicariam em
psicopatologias?
Metodologia: Antes de dar início a atividade sugerida de identificação das alterações que serão
trabalhadas nesta aula, o professor deverá apresentar à turma a situação problema. Na sequência,
deverá perguntar aos alunos sobre a especificidade das funções psíquicas da consciência, da atenção e
da orientação. Uma vez colocadas as especificidades, deverá listar no quadro branco ou apresentar sob
a forma de power point esquemas com as nomenclaturas relacionadas a cada uma das possíveis
alterações psicopatológicas relacionada à estas funções psíquicas (consciência, atenção e orientação).
Ao término desta apresentação geral, o professor deverá explicar a dinâmica envolvida em cada uma
das alterações e esclarecer possíveis dúvidas. Sugere­se exemplificar as alterações, além de conceituá­
las.
Em seguida, o professor poderá selecionar apenas um ou alguns fragmentos de relatos clínicos, ou
trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
alterações da orientação, o mesmo para recortes de cenas de filmes, documentários ou qualquer outro
tipo de ilustração (bibliografia com casos clínicos).
Atividade verificadora da aprendizagem: Os alunos deverão produzir um texto em duplas ou nos
grupos que desenvolveram a atividade dinamizadora da aula, respondendo à seguinte pergunta: Quais
as relações entre os estados da consciência, da atenção e da orientação?
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Fragmentos clínicos com exemplos de
alterações da consciência impressos em folha A4, Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da
atenção impressos em folha A4, e Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da orientação
impressos em folha A4
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.451­468.
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 12: A consciência e suas alterações, p.69­81; Capítulo 13: A atenção e suas
alterações, p.82­92; e Capítulo 14: A orientação e suas alterações, p. 93­99. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: COMO DECRETAR A MORTE ENCEFÁLICA? COMO É O COMA?| Alteração de
Consciência e Morte Encefálica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=msFyEC1njpAAssista o vídeo: Rebaixamento do nível de consciência ­ Aula SanarFlix. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zpJK5gVjKVA
Assista o vídeo: ESCALA DE COMA DE GLASGOW ­ Saiba Como Identificar a Gravidade de um
TCE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NunUeDs_0GE
Assista o vídeo: A PSICOLOGIA DA ATENÇÃO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=WhL4ntndnrs
Assista aos vídeos exemplificando alterações da orientação: Vídeo 3.2 ­ Mini­Exame do Estado
Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pwtRhfN3xU8 e Vídeo 3.3 ­
Mini­Exame do Estado Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=j8PnADQ3VFw.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A
consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Obnubilação.
2. Torpor.
3. Sopor.
4. Coma.
( ) É a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. Nesse
estado, não é possível qualquer atividade voluntária consciente.
( ) É um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente
sonolento. As respostas aos estímulos externos quando solicitado energicamente são mais curtas.
( ) É a turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Rebaixamento da consciência em grau
leve a moderado.
( ) É um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o
indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto por estímulos muito enérgicos.
(A) 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4.
(B) 2 ­ 1 ­ 4 ­ 3.
(C) 4 ­ 2 ­ 1 ­ 3.
(D) 3 ­ 4 ­ 2 ­ 1.
(E) 4 ­ 1 ­ 3 ­ 2.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/FAFIPA ­ Prefeitura de arapongas, 2020). A capacidade de
situar­se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é elemento básico da atividade mental. Com relação
à orientação e suas alterações, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A desorientação é um dos sintomas menos frequentes das doenças cerebrais.
(B) A orientação alopsíquica é a orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o sujeito
sabe quem é: nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc.
(C) A orientação autopsíquica é adquirida mais tardiamente que a temporal e a espacial na evolução
neuropsicológica da criança.
(D) Geralmente a desorientação ocorre, em primeiro lugar, em relação ao tempo. Só após o
agravamento do transtorno, o indivíduo se desorienta quanto ao espaço e, finalmente, quanto a si
mesmo.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer as alterações da sensopercepção, assim como da vivência do tempo e do espaço,
discutindo conceitos básicos da semiologia e situações clínicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.2 ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO E DA VIVÊNCIA DO TEMPO E DO ESPAÇO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve estimular que os alunos mantenham anotações pessoais sobre os diferentes termos
utilizados na semiologia em psicopatologia, construindo uma espécie de glossário pessoal. Revisitar
alguns dos termos discutidos até o momento e passar ao conteúdo da aula seguindo o roteiro sugerido
a seguir.
Situação problema: As alterações da sensopercepção e/ou da vivência do tempo e do espaço,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor poderá iniciar a aula procurando identificar a compreensão dos alunos sobre
o termo sensopercepção através da Ferramenta Online Mentimeter. Na sequência explicar que tal
termo engloba três funções e ou processos psíquicos (percepção, sensação e representação).
Logo em seguida deverá apresentar a situação problema e abrir para debate procurando envolver
todos os alunos da turma.
O professor deverá retomar a discussão sobre a conceituação de sensopercepção e apresentar de
forma expositiva dialogada as especificidades dos processos psíquicos da sensação, da percepção e da
representação. Deve também indicar os mecanismos biológicos relacionados aos processos da
sensopercepção. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos clínicos as alterações da sensação,
da percepção e da representação.
Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "Don Juan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação. 
Após a projeção, o professor poderá reforçar os conceitos de alteração da orientação, trabalhados na
aula anterior, e introduzir através de sinalizados breves que há também ocorrência de delírios que
serão trabalhados na próxima aula; o professor também deverá apresentar as alterações da vivência do
tempo e do espaço, de forma expositiva­dialogada. 
Avaliação da aprendizagem: O professor deve solicitar que os alunos se organizem em pequenos
grupos de 4 a 6 participantes, para que possam identificar em fragmentos de relatos clínicos, as
alterações da sensopercepção, e/ou da vivência do tempo e do espaço estudadas. Preferencialmente, o
professor deve dar um conjunto de dois a três fragmentos clínicos por grupo e, diferentes alterações.
Após tentarem identificar as alterações contidas em cada um dos relatos no grupo, o professor deve
mediar a apresentação de cada um dos grupos para a turma e estimular o debate. Esta atividade é uma
sugestão que pode ser usada para avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Mentimeter.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 16: A sensopercepção e suas alterações, p.105­128; e Capítulo 15: As
vivências do tempo e do espaço e suas alterações, p.100­104.
8 Aprenda +
Assista ao
Assista aos vídeos:
Sensopercepção e suas alterações. Definições básicas (aula 1). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xx34p8sgQeM
Sensopercepção e suas alterações: alterações quantitativas (aula 2). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1shA8gDR0J4
Sensopercepção e suas alterações: alterações qualitativas (aula 3). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8T8E3iAkGoA
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/IF­PE, 2019). As ilusões, as alucinações, a alucinose e a
pseudoalucinação são alterações qualitativas da sensopercepção no campo da psicopatologia. Qual das
afirmações a seguir descreve CORRETAMENTE as alucinações?
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.(C) São um fenômeno de alteração da sensopercepção que não apresenta os aspectos vivos e
corpóreos de uma imagem perceptiva real, aproximando­se mais de uma imagem representativa.
Assim, a alteração percebida é pouco nítida, de contornos imprecisos, sem vida e corporeidade.
(D) São um fenômeno em que o paciente percebe a alteração da sensopercepção como estanha a si
mesmo. Assim, tais alterações são imediatamente criticadas pelo sujeito, que reconhece seu caráter
patológico.
(E) São uma atividade psíquica, geralmente voluntária, que consiste na evocação de imagens
percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na criação de novas imagens (imagem criada). Tal
processo de produção de imagens geralmente ocorre na ausência de estímulos sensoriais.
Questão 2. (AUTORAL) Uma mulher de 24 anos procura seu médico com a queixa principal de sentir
cheiros ruins. relata que, no último mês, várias vezes por semana sentiu de repente o cheiro de
borracha queimada. também percebeu um cheiro de carne podre. durante esse episódio, nota que
ninguém mais ao seu redor se queixa dos odores, os quais são muito fortes e acres. seus amigos não
observaram nada incomum, exceto que a viram olhando para o vazio, às vezes por vários minutos, e
geralmente nos momentos em que sentiu os cheiros ruins. a paciente não está consciente desses
períodos de Tempo Perdido e não tem outra queixa. sua história clínica chama atenção apenas por um
acidente de carro no ano anterior, em que perdeu a consciência, mas ela não relata cefaleia. nega o uso
de drogas e bebe álcool raras vezes, em ocasiões especiais. ninguém em sua família jamais teve
episódio parecido com esses. O fato da paciente não identificar a quantidade de tempo que fica
absorvida pela experiência olfativa revela qual tipo de alteração psicopatológica?
(A) Alucinação olfativa
(B) Alteração da vivência do tempo
(C) Agnosia olfativa
(D) Alteração da vivência do espaço
(E) Alucinose peduncular
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 7: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer alterações do juízo de realidade e de formação e configuração do pensamento, discutindo
conceitos específicos da semiologia psicopatológica e situações clínicas, para a realização de
avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.3 ALTERAÇÕES DO JUÍZO DE REALIDADE E DO PENSAMENTO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação ao juízo de realidade e/ou dos
processos relacionados à organização e curso do pensamento.
Situação problema: As alterações do juízo e ou da configuração e organização do pensamento,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor deve iniciar a aula com uma breve contextualização do tema, assim como da
apresentação da situação problema e, em seguida, tendo em vista alinhar a leitura antecipada do tema
solicitada aos alunos, construir um "Mapa esquemático" com o auxílio dos alunos. Neste mapa, o
professor deve situar o mecanismo do JUÍZO como um dos elementos constituintes dos processos de
pensamento, suas principais características e os teóricos que discorrem sobre tais características, e as
alterações relacionadas a este processo psíquico. 
Para as alterações do pensamento, o professor poderá fazer referência ao documentário "Estamira",
tendo em vista a compreensão dos alunos em relação aos processos implicados nestas alterações. O
professor deverá apresentar de forma expositiva dialogada as nomenclaturas relacionadas às
alterações de pensamento, assim como os mecanismos (biológicos, psíquicos e culturais) que podem
levar a tais alterações.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
compreensão e esclarecimento de dúvidas. Esta atividade é uma sugestão que pode ser usada para
avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Kahoot ou Plickers,
aparelho celular pessoal do professor e aparelho celular de cada um dos alunos.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 21: O juízo de realidade e suas alterações (o delírio), p.206­231; e Capítulo
20: O pensamento e suas alterações, p.195­205.
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 41: Alterações do
pensamento e; Capítulo 42: Alterações do juízo, p.519­532.
8 Aprenda +
Assista ao filme: Don Juan DeMarco (1995)
Assista o vídeo: DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E ILUSÃO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=umuMOPj7Cbc
Assista ao documentário "Estamira". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=jSZv8jO9SAU
Leia o artigo: SANTOS JR. A., BASSITTI, D. P. Interface entre pensamento obsessivo e delírio: relato
de dois casos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(1):69­76. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/5TpcwYwPbbJKP9V9fPXTBCy/?format=pdf&lang=pt.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Analista Judiciário/Medicina (Psiquiatria) ­ TRT­ 15ª. Região (SP),
2018). Os delírios podem ser classificados como primários (que aparecem de forma espontânea) ou
secundários (compreende­se o conteúdo do delírio a partir da história pessoal do doente). NÃO são
temas e características dos delírios:
(A) Nodelírio de tipo ciumento, a pessoa acredita que seu companheiro está sendo infiel, criando uma
série de racionalizações que o levam para ideias mórbidas de ciúme. Geralmente confronta seu
cônjuge e parceiros e tenta intervir na infidelidade imaginada.
(B) Nodelírio de influência, o doente crê que seu corpo e seu pensamento são controlados por uma
outra pessoa, um grupo de pessoas ou forças externas.
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
perseguição por considerar­se especial, e que a sua existência tem uma grande importância para a
humanidade; o sujeito sente que tem poderes especiais.
Questão 2. (FONTE: Concurso Medic0 Psiquiatra ­ COSEAC/UFF), 2014). Do ponto de vista da
fenomenologia psiquiátrica, a alteração do pensamento secundária à aceleração de seu curso, na qual
uma ideia se segue à outra de forma extremamente rápida, é denominada:
(A) delírio.
(B) alucinação.
(C) fuga de ideias.
(D) pensamento obsessivo.
(E) dissociação.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 8: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Identificar as alterações da afetividade e da volição, discutindo conceitos e situações clínicas, para a
realização de avaliações e diagnósticosde processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.4 ALTERAÇÕES DA AFETIVIDADE E DA VOLIÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar apresentando o seguinte fragmento clínico (ou qualquer outro à sua escolha,
desde que esteja dentro da proposta à ser trabalhada nesta aula) apresentado por Whitbourne & Halgin
(2015), no livro Psicopatologia: Perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos, Porto Alegre:
AMGH, p.165: Jonathan é um trabalhador da construção civil de 37 anos cuja esposa o levou a um
serviço psiquiátrico. Embora tenha funcionado de forma normal durante os últimos anos, Jonathan de
repente se tornou gravemente perturbado e deprimido. No momento da internação, estava agitado,
disfórico e suicida, chegando ao ponto de comprar uma arma para se matar. Ele tinha perdido o apetite
e desenvolvido insônia durante as três semanas anteriores. A cada dia que se passava, se sentia mais
exausto, menos capaz de pensar com clareza ou se concentrar, e desinteressado de tudo e de todos.
Ele tinha se tornado hipersensível em suas relações com os vizinhos, os colegas de trabalho e a família,
insistindo que os outros estavam sendo críticos a seu respeito. Este foi o segundo episódio na história
de Jonathan, o primeiro tendo ocorrido 5 anos antes, após a perda de seu emprego devido a uma
demissão em massa em seu trabalho.
Situação problema: Você consegue identificar como estava o estado afetivo e os mecanismos volitivos
do paciente do relato acima apresentado? 
Metodologia: O professor deve iniciar a aula apresentando o fragmento clínico, assim como
apresentando a situação problema. O professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para
os alunos, o campo de vivências relacionado a vida afetiva, caracterizando e diferenciando os
processos dos sentimentos, afetos, emoções e estados de humor. Deve também indicar os mecanismos
biológicos relacionados aos processos das emoções. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos
clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.
Os conteúdos relacionados às alterações da volição também deverão ser apresentados pelo professor
de forma expositiva dialogada, com ilustrações de fragmentos clínicos.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, para organizarem breves encenações ou "dramatizações" buscando aplicar os
conceitos trabalhados no curso desta aula.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Relatos de casos clínicos impressos em
Folhas A4.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 18: A afetividade e suas alterações (p.148­171) e Capítulo 19: A vontade, a
psicomotricidade, o agir e suas alterações, p.172­205.
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Afeto, Afetividade, Paixão, Emoção, Humor e Sentimento... Qual a diferença?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TqtEhrYwZkI
Leio o artigo: Baldaçara, L., Bueno, C. R., Lima, D. S., Nóbrega, L. P. C., Sanches, M. Humor e afeto.
Como defini­los? Arquivos Médicos do Hospital da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São
Paulo 2007; 52(3):108­13.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Psicólogo ­ Clínica e da Saúde ­ CS/UFG, 2017 ­ ADAPTADA). Quando existe
uma incongruência entre o afeto expresso e a situação vivenciada, por exemplo, quando um doente
afirma estar alegre, mas sua mímica é de tristeza, constitui uma alteração qualitativa da afetividade e
caracteriza­se por uma inadequação do afeto tipo:
(A) paratimia
(B) ambitimia
(C) catatimia
(D) labilidade afetiva.
(E) rigidez afetiva.
Questão 2. Geralmente encontra­se associada à apatia, à fadiga, à dificuldade de decisão e são
condições clínicas típicas de pacientes com quadros depressivos graves:
(A) Ataxia
(B) Ageusia
(C) Alexitimia
(D) Abulia
(E) Anosmia
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 9: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Reconhecer o fenômeno do suicídio como problema em saúde pública no mundo
4 Tópicos
3.1 DEFINIÇÃO DE SUICÍDIO, TERMOS ASSOCIADOS E ESTATÍSTICAS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.
6 Recursos didáticos
A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.
7 Leitura específica
O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.
8 Aprenda +
O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 10: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Avaliar a relação suicídio e transtornos mentais
https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM
https://www.youtube.com/watch?v=LdTuxbN5cAI
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Desenhar o percurso da construção e da constituição do campo da Psicopatologia, através do
conhecimento dos eventos da história, a fim de objetivar os fundamentos e direcionamento dos
estudos e discussões pertinentes à Psicopatologia.
4 Tópicos
1.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve iniciar a aula apresentando o plano de ensino, o cronograma de trabalho e os critérios
de avaliação. É muito importante explicar claramente que a disciplina é baseada em metodologias
ativas e que o estudante é protagonista no processo de ensino­aprendizagem. Nesta aula, o docente
deve orientar aos alunos quanto ao acesso ao ambiente virtual e à biblioteca virtual. O docente deve
conduzir a aula abordando sobre a importância do estudo dessa disciplina. Seguidamente o professor
poderá iniciar a aula procurando identificar quais são as ideias e concepções que os alunos fazem
acerca da Psicopatologia. Para isso, poderá perguntar sobre o conceito de Psicopatologia e se os
alunos acreditam que a Psicopatologia atenda à um campo específico de atuação do psicólogo como,
por exemplo, a Clínica ou ao campo da Saúde Mental. Sugere­se o seguinte roteiro:
Situação problema: O que é a Psicopatologia? Qual a importância da Psicopatologia na formação do
psicólogo? Você acredita que a Psicopatologia atenda a uma área específica da formação do
psicólogo?
Metodologia: O professor poderá preparar um Google Forms com as perguntas acima indicadas para
visualizar as respostas dos alunos no momento da aula.
Após este levantamento e debate, o professor deverá situar a extensão e aplicação dos conteúdos e
conhecimentos da Psicopatologia para todos os campos e áreas de atuação da psicologia
Nesta primeira aula, o professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para os alunos, os
desdobramentos das discussões científicas que levaram à construção do campo da Psicopatologia,
assim como contextualizar o momento histórico em que esta disciplina foi fundada. Deve também
apresentar os seus principais alicerces teóricos e os desdobramentos que repercutiram nas diferentes
compreensões acerca do fenômeno psicopatológico, consequentemente, das diferentes correntes da
psicopatologia. 
Na parte final da aula, o professor pode propor aos alunos a construir uma "Linha do Tempo" tendo
em vista a visualizaçãoda inserção dos conhecimentos da Psicopatologia no campo do saber
psicológico. Esta metodologia ativa ajudará o aluno a sistematizar e fixar o conteúdo ministrado. Esta
atividade poderá ser desenvolvida em pequenos grupos de 4 a 6 participantes, em sala de aula.
Solicitar que os alunos façam a leitura do capítulo indicado e que, após leitura, construam um mapa
conceitual deste capítulo, conectando­o com o que foi aprendido e construído em sala de aula.
Atividade verificadora de aprendizagem: O professor poderá propor um debate com a turma após a
finalização da construção dos mapas conceituais e identificar se os principais aspectos relacionados a
esta temática foram contemplados e acrescentar o conteúdo que não tenha sido contemplado.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4.
7 Leitura específica
CAPÍTULO 1 ­ "História da Psiquiatria" do livro de MIGUEL, Eurípedes C.; GENTIL, Valentim;
GATTAZ, Wagner. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e do Instituto de Psiquiatria do
HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011. Disponível no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520434406/cfi/26!/4/4@0.00:61.9
8 Aprenda +
Assista o vídeo: O que é [psicopatologia]:gostaria de aprender mais sobre o assunto? este video é pra
você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM.
Assista o vídeo: O que é psicopatologia? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LdTuxbN5cAI
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Agente Técnico ­ FUNESP ­ MPE/ES, 2013).
Karl Jaspers, considerado um dos fundadores do existencialismo, em sua obraPsicopatologia Geral,
descreve a Psicopatologia como uma disciplina voltada para:
(A)a definição de categorias nosológicas que orientem as práticas psiquiátricas.
(B)a identificação de fatores que comprometem a saúde mental no século XX.
(C)as práticas sociais que estigmatizam a existência dos doentes mentais.
(D)a definição de um modelo teórico universal das doenças mentais.
(E)a explicação causal dos fenômenos e a compreensão das vivências subjetivas.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura Fortaleza dos Nogueiras ­ IMA, 2019 ­
ADAPTADA). Acerca dos tipos de psicopatologias, assinale a alternativa correta:
(A) Para a psicopatologia descritiva, interessa fundamentalmente a forma das alterações psíquicas, a
estrutura dos sintomas, àquilo que caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos
típico.
(B) Na visão psicanalista o homem é visto como um conjunto de comportamentos observáveis,
verificáveis, regulados por estímulos específicos e gerais, bem como por certas leis e determinantes do
aprendizado.
(C) A psicopatologia sociocultural enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos
das doenças e sintomas mentais. A base de todo transtorno mental são alterações de mecanismos
neurais e de determinadas áreas e circuitos cerebrais.
(D) O projeto de psicopatologia operacional­pragmática, proposto pelo psicanalista francês Pierre
Fedida, objetiva centrar a atenção da pesquisa psicopatológica sobre os fundamentos de cada conceito
psicopatológico. Além disso, tal psicopatologia enfatiza a noção de doença mental enquanto pathos,
que significa sofrimento, paixão e passividade.
(E) Na perspectiva existencial, as definições básicas de transtorno mentais e sintomas são formuladas
e tomadas de modo arbitrário, em função de sua utilidade pragmática, clínica ou orientada à pesquisa.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Analisar discussões acerca da normalidade e anormalidade relacionada à saúde mental, refletindo
sobre o processo de delineamento teórico, para identificar sinais e sintomas de comportamentos
anormais e patológicos na atualidade.
4 Tópicos
1.2 O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar as informações e as compreensões que os
alunos tem acerca dos conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia. Para isso,
poderá solicitar que os alunos respondam as perguntas abaixo sugeridas:
Situações problema: Qual o conceito de normal e qual o conceito de anormal? Como os conceitos de
normalidade e anormalidade se aplicam ao comportamento humano? O que você entende por saúde e
por doença? Saúde e doença fazem parte de um mesmo processo, tendo a saúde em um extremo de
polos e a doença como o extremo oposto? E como fica a patologia neste contexto de saúde e doença,
assim como de normalidade e patologia?
Metodologia: Para os conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia, o professor
poderá solicitar aos alunos que se reúnam em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e que,
inicialmente, cada um dos participantes respondam (individualmente) em tirinhas de papéis feitas
pelos mesmos, ou fornecidos pelo professor, o quê entendem que sejam cada um destes processos.
Após esta etapa deverão montar um painel com as respostas de cada um; em seguida, deverão
construir uma única resposta do grupo para cada um dos conceitos. Os grupos deverão eleger um
representante de cada equipe para apresentar os conceitos construídos e sinalizar aos demais grupos se
ocorreram divergências e quais dificuldades encontraram para chegar a um único conceito.
Após esta etapa, o professor deverá integrar e esclarecer como a literatura específica da área
compreende cada um dos conceitos acima indicados, assim como as dificuldades para um consenso
que envolva tais conceituações e os pontos de tensões. Deverá também levantar a questão de como
estas conceituações se aplicam ao comportamento humano e apresentar quais as possíveis causas de
um comportamento anormal. 
Atividade verificadora de aprendizagem: Sugerimos que o professor selecione previamente 10 a 15
questões objetivas, podendo recorrer à questões de Concursos ou Enade, com a temática que será
discutida nesta aula e organiza­las em uma apresentação em Power­point, de modo à distribui­las uma
em cada slide. Antes da apresentação dos slides aos alunos, o professor deverá distribuir uma folha
impressa com espaço para marcação das respostas que serão desenvolvidas pelos alunos
individualmente, em um primeiro momento, e nos grupos de discussão, em um segundo momento. Dito
de outra forma, esta folha deve conter a duplicação de uma tabela com o número das questões e
espaço para a indicação da resposta; a primeira para a marcação individual e a segunda, para as
alternativas escolhidas pelos grupos. Após a distribuição das folhas de marcação, o professor deverá
orientar aos alunos que, a cada questão apresentada através da projeção do power­point, deverão
indicar individualmente e sem consulta, na primeira tabela, a sua resposta. Após a finalização desta
etapa, os alunos deverão ser organizados em pequenos grupos, 4 a 6 participantes, para que,
novamente, as questões sejam apresentadas pelo professor, do mesmo formato anterior, e, o professor
deverá orientar aos alunos que, na segunda tabela indiquem a resposta escolhida pelo grupo como
correta. Os alunos deverão também ser orientados a construir uma pequena argumentação dos motivos
que o grupo encontrou para a escolha da resposta final. Com a finalização desta etapa, o professor
deverá retomar cada uma das perguntas, tendo em vista debater as respostas apresentadas pelos
grupos e complementar com o conteúdo que julgar necessário para a finalização deste conteúdo.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Tiras de papel em branco, Folhas impressas para aatividade do Team Based Learn.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização, p. 14­18. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Qual é a origem do páthos? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LRtjXnCtnU4
Assista o vídeo: Nascimentos da psicologia: Normal ou patológico? | Christian Dunker | 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
Assista o vídeo: Normal e patológico em psiquiatria | Psiquiatra Fernando Fernandes. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Faça a leitura do seguinte capítulo de livro: WHITBOURNE, S. K & HALGIN, R. P. Psicopatologia:
Perspectivas Clínicas dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: AMGH, 2015, Capítulo 1: Visão
Geral para o entendimento do comportamento anormal, p. 2­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Ocupacional/BIO­RIO/ IF­RJ, 2015). Segundo referência
clássica no campo da Psicopatologia (DALGALARRONDO, 2008), o conceito de normalidade nesse
campo é questão polêmica. Conceitos como "normal" e "patológico" são difíceis de serem delimitados.
Com base nessa referência, a diferenciação diagnóstica entre sinais normais e patológicos é mais fácil
quando:
(A) comportamentos e emoções de uma patologia não são complexos.
(B) sinais de normalidade e anormalidade são idênticos.
(C) alterações comportamentais e mentais são densas.
(D) doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
(E) disfunções mentais e comportamentais são breves.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo Clínico/IBFC ­ HEMONINAS, 2013 ­ ADAPTADA). Com
relação ao funcionamento normal e patológico do psiquismo humano, considere as afirmações a
seguir:
I­ O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem definida,
existindo consenso entre os autores e entre as teorias sobre sua definição.
II­ A definição de normalidade estatística em psicopatologia é aplicada especialmente a fenômenos
quantitativos, sendo que de acordo com a definição, o normal passa a ser aquilo que se observa com
mais frequência.
III­ Uma das críticas apresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia é o fato de
que por ser definido como a percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de
saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser avaliado por ele como positivo em situações em que
apresente um transtorno mental grave como no caso de sujeitos em fase maníaca.
(A) Apenas II e III são corretas.
(B) Todas são incorretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) São corretas I, II e III.
(E) Apenas a III está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Discutir aspectos relacionados ao sofrimento psíquico, se fundamentando em aspectos descritivos das
situações do cotidiano, para reconhecer os quadros psicopatológicos descritos nos principais sistemas
classificatórios em vigor (DSM ­ 5 e CID ­ 11).
4 Tópicos
1.3 SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA MENTAL E
OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula propondo um debate sobre a subjetividade envolvida nos fatos
vivenciados no cotidiano e a relação destas vivências com as épocas e sistemas culturais. Para este
debate, poderá escolher a história de algum personagem da história ou da ficção e, tendo esta história
como parâmetro, solicitar aos alunos que respondam à seguinte pergunta:
Situação problema: Como você acha que vivenciaria essa história? O quê imagina que faria no lugar
deste personagem? Acredita que agindo desta forma, considerando uma outra época, um outro século,
por exemplo, sua atitude poderia ser considerada como loucura ou mesmo como uma desvaria ou
doença mental?
Metodologia: O professor poderá contar situações vivenciadas por personagens da história ou da
ficção e solicitar aos alunos que imaginem ser este personagem (colocar­se no lugar de) e identifiquem
o que fariam. A identidade do personagem poderá ser revelada logo no início da apresentação, ou após
o relato pelo professor, da situação vivenciada pelo personagem, e o debate com o grupo de alunos do
que poderiam ter feito, uma vez sendo este personagem. Após a revelação da identidade do
personagem, o professor deverá propor uma reflexão sobre as especificidades do período da história,
assim como das circunstâncias culturais pelas quais o personagem escolhido estava envolvido, fazendo
um link com a atualidade.
Como sugestão indicamos as situações vivenciadas pelos personagens dos atores Rodrigo Santoro
(Neto) no filme "Bicho de Sete Cabeças", e Bruno Gagliasso (Tarso) na novela "Caminho das Índias".
Há também a personagem de Angelina Jolie (Christine Collins), no filme "A troca"; e a personagem de
Amy Adams (Anna Fox) no filme "A mulher na janela". 
O professor deverá também fazer uma apresentação para os alunos de forma expositiva dialogada de
como os sistemas classificatórios foram sistematizados e desenvolvidos no campo da saúde mental. 
Atividade verificadora da aprendizagem: Ao final da aula, solicitar aos alunos que redijam uma
reflexão acerca da questão da especificidade do sofrimento psíquico, considerando as circunstâncias
nas quais as pessoas estão envolvidas, assim como dos elementos relacionados ao tempo (período da
história) e o contexto sociocultural.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia.
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.282­294.
DALGALARRANDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2019. Capítulo 6. Disponível em: Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil ­­ Benilton Bezerra. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=r­XJtS0A1WQ.
Assista o vídeo: O que é transtorno mental? | Mario Eduardo Costa Pereira. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=I_UDIZnQQlM
Faça a Leitura: Lei nº 10.216/2001, de 06 de abril de 2001,conhecida como Lei Paulo Delgado.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Leia o artigo: MARTINHAGO, F. e CAPONI, S. Breve história das classificações em psiquiatria. R.
Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.16, n.1, p.74­91 Jan­Abr 2019 ISSN 1807­1384 DOI.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Área Hospitalar/FUNSAÚDE ­ FGV­CE, 2021). A Lei nº
10.216/2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, é um importante marco legislativo da saúde mental
no Brasil, pois visa a garantir aos portadores de transtorno mental o acesso ao melhor tratamento
disponível no sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento
preferencial em serviços comunitários de saúde mental. De acordo com essa Lei, avalie as afirmativas
a seguir:
I­É direito da pessoaportadora de transtorno mental a presença médica, em qualquer tempo, para
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.
II. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando o paciente apresentar
quadro de crise aguda grave.
III. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que
caracterize os seus motivos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
(E) I, II e III.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura de Chiador ­ MG, MS CONCURSOS, 2020 ­
ADAPTADA). A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, Descrições Clínicas e
Diretrizes Diagnósticas (CID­10) é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM­V) é reconhecido pela Associação de
Psiquiatria Americana (APA). As duas classificações são semelhantes a partir de acordo feito no ano
2000, contudo, não coincidem porque a CID­10 é alfanumérica e o DSM­V utiliza apenas sistema
numérico. É correto afirmar que:
(A) Ambas são equivalentes tanto na categorização de documentos oficiais, quanto em trabalhos
publicados.
(B) Somente a CID­10 é adotada no mundo inteiro.
(C) Tanto a CID­10 quanto o DSM­V são adotadas no mundo inteiro.
(D) O DSM­V é adotado somente nos EUA.
(E) Somente o DSM­V é adotado no mundo inteiro.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Explicitar elementos técnicos do exame psíquico, se embassando em experiências de simulação de
situações de entrevistas e conceitos específicos, para o desenvolvimento de habilidades de avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais.
4 Tópicos
1.4 A AVALIAÇÃO/ENTREVISTA DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL E O
EXAME MENTAL (OU EXAME PSÍQUICO)
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar o quê os alunos entendem por "estado
mental". Para isso, poderá perguntar sobre como eles percebem o próprio estado mental no início
desta aula, ou o do colega ao lado, e solicitar quais recursos utilizaram para tal consideração. Logo
após, o professor deverá apresentar a situação problema abaixo sugerida: 
Situação problema: O que é o estado mental? Há variações do estado mental? Qual a importância da
avaliação do estado mental para o diagnóstico clínico?
Metodologia: O professor deverá apresentar a especificidade da entrevista à pacientes com transtornos
mentais. Neste contexto, deverá indicar a importância de levantar o maior número de informações e a
extensa gama de dados que esta envolve. Deve também relacionar a entrevista à construção de
hipóteses diagnósticas e diagnósticos clínicos, enfatizando a investigação do Estado Mental do
paciente no momento da entrevista, tendo em vista dar sentido a todo o conteúdo que será discutido
ao longo desta disciplina. 
Sugere­se utilizar pequenas dramatizações ou simulações, enquanto metodologia ativa, para que o
aluno possa compreender e vivenciar as variações de nuances que uma mesma informação pode
oferecer.
Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Padlet.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 8: A avaliação do paciente, p. 41­44; Capítulo 9: A entrevista com o paciente,
p.45­54; e Capítulo 10: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal, p. 55­65. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Avaliação do Estado Mental ­ Abril 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mVXChe3e8HU
Leia o artigo: SANCHES, M., MARQUES, A. P., ORTEGA, S. e col. O exame do estado mental. É
possível sistematizá­lo? Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2005; 50(1):18­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR, 2010). O psicólogo precisa conhecer os fundamentos
da avaliação psiquiátrica tanto para identificar quando a pessoa pode se beneficiar de um
encaminhamento para o médico psiquiatra quanto para delimitar seu trabalho junto ao grupo de
pessoas com transtornos mentais acompanhado por uma equipe interdisciplinar. Sobre a avaliação
psiquiátrica, é correto afirmar:
(A) Apesar de fundamental para o desenvolvimento da psiquiatria atual, faltou ao trabalho de
Kraepelin uma perspectiva fenomenológica para o diagnóstico.
(B) Dentro da psiquiatria, sinais são definidos como as experiências subjetivas relatadas pelo cliente.
(C) O exame de estado mental ajuda na definição de entidades clínicas e na determinação do
tratamento a ser recomendado.
(D) O exame de estado mental caracteriza­se por uma entrevista fechada que investiga três domínios:
aparência geral, afeto e comportamento.
(E) O DSM­IV revolucionou a psiquiatria, pois foi o primeiro trabalho a estabelecer uma abordagem
descritiva para a realização de diagnóstico.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR/Prefeitura de Araucária­ PR, 2017 ­ ADAPTADA).
O exame de estado mental, utilizado pela psiquiatria, descrito por Sadock no "Compêndio de
Psiquiatria", é um instrumento útil para avaliação de pacientes em ambulatórios. Com relação à
utilização desse instrumento e seus resultados, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
de um delírio.
( ) O exame do estado mental é completo, pois explora todas as áreas do funcionamento psíquico,
demonstrando as evidências da doença mental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
(A) F ­ V ­ V ­ F.
(B) V ­ F ­ F ­ V.
(C) F ­ V ­ F ­ F.
(D) F ­ F ­ V ­ V.
(E) V ­ V ­ V ­ V.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Desenvolver habilidades para o reconhecimento de alterações dos estados da consciência, da atenção
e da orientação, discutindo conceitos e situações clínicas específicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.1 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA, DA ATENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação aos estados da consciência, da atenção
e da orientação.
Situação problema: As alterações da consciência, da atenção ou da orientação, necessariamente
implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações implicariam em
psicopatologias?
Metodologia: Antes de dar início a atividade sugerida de identificação das alterações que serão
trabalhadasnesta aula, o professor deverá apresentar à turma a situação problema. Na sequência,
deverá perguntar aos alunos sobre a especificidade das funções psíquicas da consciência, da atenção e
da orientação. Uma vez colocadas as especificidades, deverá listar no quadro branco ou apresentar sob
a forma de power point esquemas com as nomenclaturas relacionadas a cada uma das possíveis
alterações psicopatológicas relacionada à estas funções psíquicas (consciência, atenção e orientação).
Ao término desta apresentação geral, o professor deverá explicar a dinâmica envolvida em cada uma
das alterações e esclarecer possíveis dúvidas. Sugere­se exemplificar as alterações, além de conceituá­
las.
Em seguida, o professor poderá selecionar apenas um ou alguns fragmentos de relatos clínicos, ou
trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
alterações da orientação, o mesmo para recortes de cenas de filmes, documentários ou qualquer outro
tipo de ilustração (bibliografia com casos clínicos).
Atividade verificadora da aprendizagem: Os alunos deverão produzir um texto em duplas ou nos
grupos que desenvolveram a atividade dinamizadora da aula, respondendo à seguinte pergunta: Quais
as relações entre os estados da consciência, da atenção e da orientação?
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Fragmentos clínicos com exemplos de
alterações da consciência impressos em folha A4, Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da
atenção impressos em folha A4, e Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da orientação
impressos em folha A4
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.451­468.
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 12: A consciência e suas alterações, p.69­81; Capítulo 13: A atenção e suas
alterações, p.82­92; e Capítulo 14: A orientação e suas alterações, p. 93­99. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: COMO DECRETAR A MORTE ENCEFÁLICA? COMO É O COMA?| Alteração de
Consciência e Morte Encefálica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=msFyEC1njpA
Assista o vídeo: Rebaixamento do nível de consciência ­ Aula SanarFlix. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zpJK5gVjKVA
Assista o vídeo: ESCALA DE COMA DE GLASGOW ­ Saiba Como Identificar a Gravidade de um
TCE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NunUeDs_0GE
Assista o vídeo: A PSICOLOGIA DA ATENÇÃO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=WhL4ntndnrs
Assista aos vídeos exemplificando alterações da orientação: Vídeo 3.2 ­ Mini­Exame do Estado
Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pwtRhfN3xU8 e Vídeo 3.3 ­
Mini­Exame do Estado Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=j8PnADQ3VFw.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A
consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Obnubilação.
2. Torpor.
3. Sopor.
4. Coma.
( ) É a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. Nesse
estado, não é possível qualquer atividade voluntária consciente.
( ) É um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente
sonolento. As respostas aos estímulos externos quando solicitado energicamente são mais curtas.
( ) É a turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Rebaixamento da consciência em grau
leve a moderado.
( ) É um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o
indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto por estímulos muito enérgicos.
(A) 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4.
(B) 2 ­ 1 ­ 4 ­ 3.
(C) 4 ­ 2 ­ 1 ­ 3.
(D) 3 ­ 4 ­ 2 ­ 1.
(E) 4 ­ 1 ­ 3 ­ 2.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/FAFIPA ­ Prefeitura de arapongas, 2020). A capacidade de
situar­se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é elemento básico da atividade mental. Com relação
à orientação e suas alterações, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A desorientação é um dos sintomas menos frequentes das doenças cerebrais.
(B) A orientação alopsíquica é a orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o sujeito
sabe quem é: nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc.
(C) A orientação autopsíquica é adquirida mais tardiamente que a temporal e a espacial na evolução
neuropsicológica da criança.
(D) Geralmente a desorientação ocorre, em primeiro lugar, em relação ao tempo. Só após o
agravamento do transtorno, o indivíduo se desorienta quanto ao espaço e, finalmente, quanto a si
mesmo.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer as alterações da sensopercepção, assim como da vivência do tempo e do espaço,
discutindo conceitos básicos da semiologia e situações clínicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.2 ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO E DA VIVÊNCIA DO TEMPO E DO ESPAÇO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve estimular que os alunos mantenham anotações pessoais sobre os diferentes termos
utilizados na semiologia em psicopatologia, construindo uma espécie de glossário pessoal. Revisitar
alguns dos termos discutidos até o momento e passar ao conteúdo da aula seguindo o roteiro sugerido
a seguir.
Situação problema: As alterações da sensopercepção e/ou da vivência do tempo e do espaço,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor poderá iniciar a aula procurando identificar a compreensão dos alunos sobre
o termo sensopercepção através da Ferramenta Online Mentimeter. Na sequência explicar que tal
termo engloba três funções e ou processos psíquicos (percepção, sensação e representação).
Logo em seguida deverá apresentar a situação problema e abrir para debate procurando envolver
todos os alunos da turma.
O professor deverá retomar a discussão sobre a conceituação de sensopercepção e apresentar de
forma expositiva dialogada as especificidades dos processos psíquicos da sensação, da percepção e da
representação. Deve também indicar os mecanismos biológicos relacionados aos processos da
sensopercepção. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos clínicos as alterações da sensação,
da percepção e da representação.
Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "Don Juan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação.Após a projeção, o professor poderá reforçar os conceitos de alteração da orientação, trabalhados na
aula anterior, e introduzir através de sinalizados breves que há também ocorrência de delírios que
serão trabalhados na próxima aula; o professor também deverá apresentar as alterações da vivência do
tempo e do espaço, de forma expositiva­dialogada. 
Avaliação da aprendizagem: O professor deve solicitar que os alunos se organizem em pequenos
grupos de 4 a 6 participantes, para que possam identificar em fragmentos de relatos clínicos, as
alterações da sensopercepção, e/ou da vivência do tempo e do espaço estudadas. Preferencialmente, o
professor deve dar um conjunto de dois a três fragmentos clínicos por grupo e, diferentes alterações.
Após tentarem identificar as alterações contidas em cada um dos relatos no grupo, o professor deve
mediar a apresentação de cada um dos grupos para a turma e estimular o debate. Esta atividade é uma
sugestão que pode ser usada para avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Mentimeter.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 16: A sensopercepção e suas alterações, p.105­128; e Capítulo 15: As
vivências do tempo e do espaço e suas alterações, p.100­104.
8 Aprenda +
Assista ao
Assista aos vídeos:
Sensopercepção e suas alterações. Definições básicas (aula 1). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xx34p8sgQeM
Sensopercepção e suas alterações: alterações quantitativas (aula 2). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1shA8gDR0J4
Sensopercepção e suas alterações: alterações qualitativas (aula 3). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8T8E3iAkGoA
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/IF­PE, 2019). As ilusões, as alucinações, a alucinose e a
pseudoalucinação são alterações qualitativas da sensopercepção no campo da psicopatologia. Qual das
afirmações a seguir descreve CORRETAMENTE as alucinações?
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.
(C) São um fenômeno de alteração da sensopercepção que não apresenta os aspectos vivos e
corpóreos de uma imagem perceptiva real, aproximando­se mais de uma imagem representativa.
Assim, a alteração percebida é pouco nítida, de contornos imprecisos, sem vida e corporeidade.
(D) São um fenômeno em que o paciente percebe a alteração da sensopercepção como estanha a si
mesmo. Assim, tais alterações são imediatamente criticadas pelo sujeito, que reconhece seu caráter
patológico.
(E) São uma atividade psíquica, geralmente voluntária, que consiste na evocação de imagens
percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na criação de novas imagens (imagem criada). Tal
processo de produção de imagens geralmente ocorre na ausência de estímulos sensoriais.
Questão 2. (AUTORAL) Uma mulher de 24 anos procura seu médico com a queixa principal de sentir
cheiros ruins. relata que, no último mês, várias vezes por semana sentiu de repente o cheiro de
borracha queimada. também percebeu um cheiro de carne podre. durante esse episódio, nota que
ninguém mais ao seu redor se queixa dos odores, os quais são muito fortes e acres. seus amigos não
observaram nada incomum, exceto que a viram olhando para o vazio, às vezes por vários minutos, e
geralmente nos momentos em que sentiu os cheiros ruins. a paciente não está consciente desses
períodos de Tempo Perdido e não tem outra queixa. sua história clínica chama atenção apenas por um
acidente de carro no ano anterior, em que perdeu a consciência, mas ela não relata cefaleia. nega o uso
de drogas e bebe álcool raras vezes, em ocasiões especiais. ninguém em sua família jamais teve
episódio parecido com esses. O fato da paciente não identificar a quantidade de tempo que fica
absorvida pela experiência olfativa revela qual tipo de alteração psicopatológica?
(A) Alucinação olfativa
(B) Alteração da vivência do tempo
(C) Agnosia olfativa
(D) Alteração da vivência do espaço
(E) Alucinose peduncular
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 7: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer alterações do juízo de realidade e de formação e configuração do pensamento, discutindo
conceitos específicos da semiologia psicopatológica e situações clínicas, para a realização de
avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.3 ALTERAÇÕES DO JUÍZO DE REALIDADE E DO PENSAMENTO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação ao juízo de realidade e/ou dos
processos relacionados à organização e curso do pensamento.
Situação problema: As alterações do juízo e ou da configuração e organização do pensamento,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor deve iniciar a aula com uma breve contextualização do tema, assim como da
apresentação da situação problema e, em seguida, tendo em vista alinhar a leitura antecipada do tema
solicitada aos alunos, construir um "Mapa esquemático" com o auxílio dos alunos. Neste mapa, o
professor deve situar o mecanismo do JUÍZO como um dos elementos constituintes dos processos de
pensamento, suas principais características e os teóricos que discorrem sobre tais características, e as
alterações relacionadas a este processo psíquico. 
Para as alterações do pensamento, o professor poderá fazer referência ao documentário "Estamira",
tendo em vista a compreensão dos alunos em relação aos processos implicados nestas alterações. O
professor deverá apresentar de forma expositiva dialogada as nomenclaturas relacionadas às
alterações de pensamento, assim como os mecanismos (biológicos, psíquicos e culturais) que podem
levar a tais alterações.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
compreensão e esclarecimento de dúvidas. Esta atividade é uma sugestão que pode ser usada para
avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Kahoot ou Plickers,
aparelho celular pessoal do professor e aparelho celular de cada um dos alunos.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 21: O juízo de realidade e suas alterações (o delírio), p.206­231; e Capítulo
20: O pensamento e suas alterações, p.195­205.
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 41: Alterações do
pensamento e; Capítulo 42: Alterações do juízo, p.519­532.
8 Aprenda +
Assista ao filme:Don Juan DeMarco (1995)
Assista o vídeo: DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E ILUSÃO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=umuMOPj7Cbc
Assista ao documentário "Estamira". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=jSZv8jO9SAU
Leia o artigo: SANTOS JR. A., BASSITTI, D. P. Interface entre pensamento obsessivo e delírio: relato
de dois casos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(1):69­76. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/5TpcwYwPbbJKP9V9fPXTBCy/?format=pdf&lang=pt.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Analista Judiciário/Medicina (Psiquiatria) ­ TRT­ 15ª. Região (SP),
2018). Os delírios podem ser classificados como primários (que aparecem de forma espontânea) ou
secundários (compreende­se o conteúdo do delírio a partir da história pessoal do doente). NÃO são
temas e características dos delírios:
(A) Nodelírio de tipo ciumento, a pessoa acredita que seu companheiro está sendo infiel, criando uma
série de racionalizações que o levam para ideias mórbidas de ciúme. Geralmente confronta seu
cônjuge e parceiros e tenta intervir na infidelidade imaginada.
(B) Nodelírio de influência, o doente crê que seu corpo e seu pensamento são controlados por uma
outra pessoa, um grupo de pessoas ou forças externas.
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
perseguição por considerar­se especial, e que a sua existência tem uma grande importância para a
humanidade; o sujeito sente que tem poderes especiais.
Questão 2. (FONTE: Concurso Medic0 Psiquiatra ­ COSEAC/UFF), 2014). Do ponto de vista da
fenomenologia psiquiátrica, a alteração do pensamento secundária à aceleração de seu curso, na qual
uma ideia se segue à outra de forma extremamente rápida, é denominada:
(A) delírio.
(B) alucinação.
(C) fuga de ideias.
(D) pensamento obsessivo.
(E) dissociação.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 8: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Identificar as alterações da afetividade e da volição, discutindo conceitos e situações clínicas, para a
realização de avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.4 ALTERAÇÕES DA AFETIVIDADE E DA VOLIÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar apresentando o seguinte fragmento clínico (ou qualquer outro à sua escolha,
desde que esteja dentro da proposta à ser trabalhada nesta aula) apresentado por Whitbourne & Halgin
(2015), no livro Psicopatologia: Perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos, Porto Alegre:
AMGH, p.165: Jonathan é um trabalhador da construção civil de 37 anos cuja esposa o levou a um
serviço psiquiátrico. Embora tenha funcionado de forma normal durante os últimos anos, Jonathan de
repente se tornou gravemente perturbado e deprimido. No momento da internação, estava agitado,
disfórico e suicida, chegando ao ponto de comprar uma arma para se matar. Ele tinha perdido o apetite
e desenvolvido insônia durante as três semanas anteriores. A cada dia que se passava, se sentia mais
exausto, menos capaz de pensar com clareza ou se concentrar, e desinteressado de tudo e de todos.
Ele tinha se tornado hipersensível em suas relações com os vizinhos, os colegas de trabalho e a família,
insistindo que os outros estavam sendo críticos a seu respeito. Este foi o segundo episódio na história
de Jonathan, o primeiro tendo ocorrido 5 anos antes, após a perda de seu emprego devido a uma
demissão em massa em seu trabalho.
Situação problema: Você consegue identificar como estava o estado afetivo e os mecanismos volitivos
do paciente do relato acima apresentado? 
Metodologia: O professor deve iniciar a aula apresentando o fragmento clínico, assim como
apresentando a situação problema. O professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para
os alunos, o campo de vivências relacionado a vida afetiva, caracterizando e diferenciando os
processos dos sentimentos, afetos, emoções e estados de humor. Deve também indicar os mecanismos
biológicos relacionados aos processos das emoções. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos
clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.
Os conteúdos relacionados às alterações da volição também deverão ser apresentados pelo professor
de forma expositiva dialogada, com ilustrações de fragmentos clínicos.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, para organizarem breves encenações ou "dramatizações" buscando aplicar os
conceitos trabalhados no curso desta aula.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Relatos de casos clínicos impressos em
Folhas A4.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 18: A afetividade e suas alterações (p.148­171) e Capítulo 19: A vontade, a
psicomotricidade, o agir e suas alterações, p.172­205.
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Afeto, Afetividade, Paixão, Emoção, Humor e Sentimento... Qual a diferença?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TqtEhrYwZkI
Leio o artigo: Baldaçara, L., Bueno, C. R., Lima, D. S., Nóbrega, L. P. C., Sanches, M. Humor e afeto.
Como defini­los? Arquivos Médicos do Hospital da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São
Paulo 2007; 52(3):108­13.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Psicólogo ­ Clínica e da Saúde ­ CS/UFG, 2017 ­ ADAPTADA). Quando existe
uma incongruência entre o afeto expresso e a situação vivenciada, por exemplo, quando um doente
afirma estar alegre, mas sua mímica é de tristeza, constitui uma alteração qualitativa da afetividade e
caracteriza­se por uma inadequação do afeto tipo:
(A) paratimia
(B) ambitimia
(C) catatimia
(D) labilidade afetiva.
(E) rigidez afetiva.
Questão 2. Geralmente encontra­se associada à apatia, à fadiga, à dificuldade de decisão e são
condições clínicas típicas de pacientes com quadros depressivos graves:
(A) Ataxia
(B) Ageusia
(C) Alexitimia
(D) Abulia
(E) Anosmia
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 9: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Reconhecer o fenômeno do suicídio como problema em saúde pública no mundo
4 Tópicos
3.1 DEFINIÇÃO DE SUICÍDIO, TERMOS ASSOCIADOS E ESTATÍSTICAS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.
6 Recursos didáticos
A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.
7 Leitura específica
O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.
8 Aprenda +
O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 10: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTOPATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Avaliar a relação suicídio e transtornos mentais
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Desenhar o percurso da construção e da constituição do campo da Psicopatologia, através do
conhecimento dos eventos da história, a fim de objetivar os fundamentos e direcionamento dos
estudos e discussões pertinentes à Psicopatologia.
4 Tópicos
1.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve iniciar a aula apresentando o plano de ensino, o cronograma de trabalho e os critérios
de avaliação. É muito importante explicar claramente que a disciplina é baseada em metodologias
ativas e que o estudante é protagonista no processo de ensino­aprendizagem. Nesta aula, o docente
deve orientar aos alunos quanto ao acesso ao ambiente virtual e à biblioteca virtual. O docente deve
conduzir a aula abordando sobre a importância do estudo dessa disciplina. Seguidamente o professor
poderá iniciar a aula procurando identificar quais são as ideias e concepções que os alunos fazem
acerca da Psicopatologia. Para isso, poderá perguntar sobre o conceito de Psicopatologia e se os
alunos acreditam que a Psicopatologia atenda à um campo específico de atuação do psicólogo como,
por exemplo, a Clínica ou ao campo da Saúde Mental. Sugere­se o seguinte roteiro:
Situação problema: O que é a Psicopatologia? Qual a importância da Psicopatologia na formação do
psicólogo? Você acredita que a Psicopatologia atenda a uma área específica da formação do
psicólogo?
Metodologia: O professor poderá preparar um Google Forms com as perguntas acima indicadas para
visualizar as respostas dos alunos no momento da aula.
Após este levantamento e debate, o professor deverá situar a extensão e aplicação dos conteúdos e
conhecimentos da Psicopatologia para todos os campos e áreas de atuação da psicologia
Nesta primeira aula, o professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para os alunos, os
desdobramentos das discussões científicas que levaram à construção do campo da Psicopatologia,
assim como contextualizar o momento histórico em que esta disciplina foi fundada. Deve também
apresentar os seus principais alicerces teóricos e os desdobramentos que repercutiram nas diferentes
compreensões acerca do fenômeno psicopatológico, consequentemente, das diferentes correntes da
psicopatologia. 
Na parte final da aula, o professor pode propor aos alunos a construir uma "Linha do Tempo" tendo
em vista a visualização da inserção dos conhecimentos da Psicopatologia no campo do saber
psicológico. Esta metodologia ativa ajudará o aluno a sistematizar e fixar o conteúdo ministrado. Esta
atividade poderá ser desenvolvida em pequenos grupos de 4 a 6 participantes, em sala de aula.
Solicitar que os alunos façam a leitura do capítulo indicado e que, após leitura, construam um mapa
conceitual deste capítulo, conectando­o com o que foi aprendido e construído em sala de aula.
Atividade verificadora de aprendizagem: O professor poderá propor um debate com a turma após a
finalização da construção dos mapas conceituais e identificar se os principais aspectos relacionados a
esta temática foram contemplados e acrescentar o conteúdo que não tenha sido contemplado.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4.
7 Leitura específica
CAPÍTULO 1 ­ "História da Psiquiatria" do livro de MIGUEL, Eurípedes C.; GENTIL, Valentim;
GATTAZ, Wagner. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e do Instituto de Psiquiatria do
HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011. Disponível no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520434406/cfi/26!/4/4@0.00:61.9
8 Aprenda +
Assista o vídeo: O que é [psicopatologia]:gostaria de aprender mais sobre o assunto? este video é pra
você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM.
Assista o vídeo: O que é psicopatologia? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LdTuxbN5cAI
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Agente Técnico ­ FUNESP ­ MPE/ES, 2013).
Karl Jaspers, considerado um dos fundadores do existencialismo, em sua obraPsicopatologia Geral,
descreve a Psicopatologia como uma disciplina voltada para:
(A)a definição de categorias nosológicas que orientem as práticas psiquiátricas.
(B)a identificação de fatores que comprometem a saúde mental no século XX.
(C)as práticas sociais que estigmatizam a existência dos doentes mentais.
(D)a definição de um modelo teórico universal das doenças mentais.
(E)a explicação causal dos fenômenos e a compreensão das vivências subjetivas.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura Fortaleza dos Nogueiras ­ IMA, 2019 ­
ADAPTADA). Acerca dos tipos de psicopatologias, assinale a alternativa correta:
(A) Para a psicopatologia descritiva, interessa fundamentalmente a forma das alterações psíquicas, a
estrutura dos sintomas, àquilo que caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos
típico.
(B) Na visão psicanalista o homem é visto como um conjunto de comportamentos observáveis,
verificáveis, regulados por estímulos específicos e gerais, bem como por certas leis e determinantes do
aprendizado.
(C) A psicopatologia sociocultural enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos
das doenças e sintomas mentais. A base de todo transtorno mental são alterações de mecanismos
neurais e de determinadas áreas e circuitos cerebrais.
(D) O projeto de psicopatologia operacional­pragmática, proposto pelo psicanalista francês Pierre
Fedida, objetiva centrar a atenção da pesquisa psicopatológica sobre os fundamentos de cada conceito
psicopatológico. Além disso, tal psicopatologia enfatiza a noção de doença mental enquanto pathos,
que significa sofrimento, paixão e passividade.
(E) Na perspectiva existencial, as definições básicas de transtorno mentais e sintomas são formuladas
e tomadas de modo arbitrário, em função de sua utilidade pragmática, clínica ou orientada à pesquisa.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Analisar discussões acerca da normalidade e anormalidade relacionada à saúde mental, refletindo
sobre o processo de delineamento teórico, para identificar sinais e sintomas de comportamentos
anormais e patológicos na atualidade.
4 Tópicos
1.2 O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar as informações e as compreensões que os
alunos tem acerca dos conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia. Para isso,
poderá solicitar que os alunos respondam as perguntas abaixo sugeridas:
Situações problema: Qual o conceito de normal e qual o conceito de anormal? Como os conceitos de
normalidade e anormalidade se aplicam ao comportamento humano? O que você entende por saúde e
por doença? Saúde e doença fazem parte de um mesmo processo, tendo a saúde em um extremo de
polos e a doença como o extremo oposto? E como fica a patologia neste contexto de saúde e doença,
assim como de normalidade e patologia?
Metodologia: Para os conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia, o professor
poderá solicitar aos alunos que se reúnam em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e que,
inicialmente, cada um dos participantes respondam (individualmente) em tirinhas de papéis feitas
pelos mesmos, ou fornecidospelo professor, o quê entendem que sejam cada um destes processos.
Após esta etapa deverão montar um painel com as respostas de cada um; em seguida, deverão
construir uma única resposta do grupo para cada um dos conceitos. Os grupos deverão eleger um
representante de cada equipe para apresentar os conceitos construídos e sinalizar aos demais grupos se
ocorreram divergências e quais dificuldades encontraram para chegar a um único conceito.
Após esta etapa, o professor deverá integrar e esclarecer como a literatura específica da área
compreende cada um dos conceitos acima indicados, assim como as dificuldades para um consenso
que envolva tais conceituações e os pontos de tensões. Deverá também levantar a questão de como
estas conceituações se aplicam ao comportamento humano e apresentar quais as possíveis causas de
um comportamento anormal. 
Atividade verificadora de aprendizagem: Sugerimos que o professor selecione previamente 10 a 15
questões objetivas, podendo recorrer à questões de Concursos ou Enade, com a temática que será
discutida nesta aula e organiza­las em uma apresentação em Power­point, de modo à distribui­las uma
em cada slide. Antes da apresentação dos slides aos alunos, o professor deverá distribuir uma folha
impressa com espaço para marcação das respostas que serão desenvolvidas pelos alunos
individualmente, em um primeiro momento, e nos grupos de discussão, em um segundo momento. Dito
de outra forma, esta folha deve conter a duplicação de uma tabela com o número das questões e
espaço para a indicação da resposta; a primeira para a marcação individual e a segunda, para as
alternativas escolhidas pelos grupos. Após a distribuição das folhas de marcação, o professor deverá
orientar aos alunos que, a cada questão apresentada através da projeção do power­point, deverão
indicar individualmente e sem consulta, na primeira tabela, a sua resposta. Após a finalização desta
etapa, os alunos deverão ser organizados em pequenos grupos, 4 a 6 participantes, para que,
novamente, as questões sejam apresentadas pelo professor, do mesmo formato anterior, e, o professor
deverá orientar aos alunos que, na segunda tabela indiquem a resposta escolhida pelo grupo como
correta. Os alunos deverão também ser orientados a construir uma pequena argumentação dos motivos
que o grupo encontrou para a escolha da resposta final. Com a finalização desta etapa, o professor
deverá retomar cada uma das perguntas, tendo em vista debater as respostas apresentadas pelos
grupos e complementar com o conteúdo que julgar necessário para a finalização deste conteúdo.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Tiras de papel em branco, Folhas impressas para a
atividade do Team Based Learn.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização, p. 14­18. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Qual é a origem do páthos? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LRtjXnCtnU4
Assista o vídeo: Nascimentos da psicologia: Normal ou patológico? | Christian Dunker | 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
Assista o vídeo: Normal e patológico em psiquiatria | Psiquiatra Fernando Fernandes. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Faça a leitura do seguinte capítulo de livro: WHITBOURNE, S. K & HALGIN, R. P. Psicopatologia:
Perspectivas Clínicas dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: AMGH, 2015, Capítulo 1: Visão
Geral para o entendimento do comportamento anormal, p. 2­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Ocupacional/BIO­RIO/ IF­RJ, 2015). Segundo referência
clássica no campo da Psicopatologia (DALGALARRONDO, 2008), o conceito de normalidade nesse
campo é questão polêmica. Conceitos como "normal" e "patológico" são difíceis de serem delimitados.
Com base nessa referência, a diferenciação diagnóstica entre sinais normais e patológicos é mais fácil
quando:
(A) comportamentos e emoções de uma patologia não são complexos.
(B) sinais de normalidade e anormalidade são idênticos.
(C) alterações comportamentais e mentais são densas.
(D) doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
(E) disfunções mentais e comportamentais são breves.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo Clínico/IBFC ­ HEMONINAS, 2013 ­ ADAPTADA). Com
relação ao funcionamento normal e patológico do psiquismo humano, considere as afirmações a
seguir:
I­ O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem definida,
existindo consenso entre os autores e entre as teorias sobre sua definição.
II­ A definição de normalidade estatística em psicopatologia é aplicada especialmente a fenômenos
quantitativos, sendo que de acordo com a definição, o normal passa a ser aquilo que se observa com
mais frequência.
III­ Uma das críticas apresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia é o fato de
que por ser definido como a percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de
saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser avaliado por ele como positivo em situações em que
apresente um transtorno mental grave como no caso de sujeitos em fase maníaca.
(A) Apenas II e III são corretas.
(B) Todas são incorretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) São corretas I, II e III.
(E) Apenas a III está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Discutir aspectos relacionados ao sofrimento psíquico, se fundamentando em aspectos descritivos das
situações do cotidiano, para reconhecer os quadros psicopatológicos descritos nos principais sistemas
classificatórios em vigor (DSM ­ 5 e CID ­ 11).
4 Tópicos
1.3 SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA MENTAL E
OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula propondo um debate sobre a subjetividade envolvida nos fatos
vivenciados no cotidiano e a relação destas vivências com as épocas e sistemas culturais. Para este
debate, poderá escolher a história de algum personagem da história ou da ficção e, tendo esta história
como parâmetro, solicitar aos alunos que respondam à seguinte pergunta:
Situação problema: Como você acha que vivenciaria essa história? O quê imagina que faria no lugar
deste personagem? Acredita que agindo desta forma, considerando uma outra época, um outro século,
por exemplo, sua atitude poderia ser considerada como loucura ou mesmo como uma desvaria ou
doença mental?
Metodologia: O professor poderá contar situações vivenciadas por personagens da história ou da
ficção e solicitar aos alunos que imaginem ser este personagem (colocar­se no lugar de) e identifiquem
o que fariam. A identidade do personagem poderá ser revelada logo no início da apresentação, ou após
o relato pelo professor, da situação vivenciada pelo personagem, e o debate com o grupo de alunos do
que poderiam ter feito, uma vez sendo este personagem. Após a revelação da identidade do
personagem, o professor deverá propor uma reflexão sobre as especificidades do período da história,
assim como das circunstâncias culturais pelas quais o personagem escolhido estava envolvido, fazendo
um link com a atualidade.
Como sugestão indicamos as situações vivenciadas pelos personagens dos atores Rodrigo Santoro
(Neto) no filme "Bicho de Sete Cabeças", e Bruno Gagliasso (Tarso) na novela "Caminho das Índias".
Há também a personagem de AngelinaJolie (Christine Collins), no filme "A troca"; e a personagem de
Amy Adams (Anna Fox) no filme "A mulher na janela". 
O professor deverá também fazer uma apresentação para os alunos de forma expositiva dialogada de
como os sistemas classificatórios foram sistematizados e desenvolvidos no campo da saúde mental. 
Atividade verificadora da aprendizagem: Ao final da aula, solicitar aos alunos que redijam uma
reflexão acerca da questão da especificidade do sofrimento psíquico, considerando as circunstâncias
nas quais as pessoas estão envolvidas, assim como dos elementos relacionados ao tempo (período da
história) e o contexto sociocultural.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia.
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.282­294.
DALGALARRANDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2019. Capítulo 6. Disponível em: Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil ­­ Benilton Bezerra. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=r­XJtS0A1WQ.
Assista o vídeo: O que é transtorno mental? | Mario Eduardo Costa Pereira. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=I_UDIZnQQlM
Faça a Leitura: Lei nº 10.216/2001, de 06 de abril de 2001,conhecida como Lei Paulo Delgado.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Leia o artigo: MARTINHAGO, F. e CAPONI, S. Breve história das classificações em psiquiatria. R.
Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.16, n.1, p.74­91 Jan­Abr 2019 ISSN 1807­1384 DOI.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Área Hospitalar/FUNSAÚDE ­ FGV­CE, 2021). A Lei nº
10.216/2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, é um importante marco legislativo da saúde mental
no Brasil, pois visa a garantir aos portadores de transtorno mental o acesso ao melhor tratamento
disponível no sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento
preferencial em serviços comunitários de saúde mental. De acordo com essa Lei, avalie as afirmativas
a seguir:
I­É direito da pessoa portadora de transtorno mental a presença médica, em qualquer tempo, para
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.
II. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando o paciente apresentar
quadro de crise aguda grave.
III. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que
caracterize os seus motivos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
(E) I, II e III.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura de Chiador ­ MG, MS CONCURSOS, 2020 ­
ADAPTADA). A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, Descrições Clínicas e
Diretrizes Diagnósticas (CID­10) é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM­V) é reconhecido pela Associação de
Psiquiatria Americana (APA). As duas classificações são semelhantes a partir de acordo feito no ano
2000, contudo, não coincidem porque a CID­10 é alfanumérica e o DSM­V utiliza apenas sistema
numérico. É correto afirmar que:
(A) Ambas são equivalentes tanto na categorização de documentos oficiais, quanto em trabalhos
publicados.
(B) Somente a CID­10 é adotada no mundo inteiro.
(C) Tanto a CID­10 quanto o DSM­V são adotadas no mundo inteiro.
(D) O DSM­V é adotado somente nos EUA.
(E) Somente o DSM­V é adotado no mundo inteiro.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Explicitar elementos técnicos do exame psíquico, se embassando em experiências de simulação de
situações de entrevistas e conceitos específicos, para o desenvolvimento de habilidades de avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais.
4 Tópicos
1.4 A AVALIAÇÃO/ENTREVISTA DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL E O
EXAME MENTAL (OU EXAME PSÍQUICO)
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar o quê os alunos entendem por "estado
mental". Para isso, poderá perguntar sobre como eles percebem o próprio estado mental no início
desta aula, ou o do colega ao lado, e solicitar quais recursos utilizaram para tal consideração. Logo
após, o professor deverá apresentar a situação problema abaixo sugerida: 
Situação problema: O que é o estado mental? Há variações do estado mental? Qual a importância da
avaliação do estado mental para o diagnóstico clínico?
Metodologia: O professor deverá apresentar a especificidade da entrevista à pacientes com transtornos
mentais. Neste contexto, deverá indicar a importância de levantar o maior número de informações e a
extensa gama de dados que esta envolve. Deve também relacionar a entrevista à construção de
hipóteses diagnósticas e diagnósticos clínicos, enfatizando a investigação do Estado Mental do
paciente no momento da entrevista, tendo em vista dar sentido a todo o conteúdo que será discutido
ao longo desta disciplina. 
Sugere­se utilizar pequenas dramatizações ou simulações, enquanto metodologia ativa, para que o
aluno possa compreender e vivenciar as variações de nuances que uma mesma informação pode
oferecer.
Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Padlet.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 8: A avaliação do paciente, p. 41­44; Capítulo 9: A entrevista com o paciente,
p.45­54; e Capítulo 10: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal, p. 55­65. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Avaliação do Estado Mental ­ Abril 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mVXChe3e8HU
Leia o artigo: SANCHES, M., MARQUES, A. P., ORTEGA, S. e col. O exame do estado mental. É
possível sistematizá­lo? Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2005; 50(1):18­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR, 2010). O psicólogo precisa conhecer os fundamentos
da avaliação psiquiátrica tanto para identificar quando a pessoa pode se beneficiar de um
encaminhamento para o médico psiquiatra quanto para delimitar seu trabalho junto ao grupo de
pessoas com transtornos mentais acompanhado por uma equipe interdisciplinar. Sobre a avaliação
psiquiátrica, é correto afirmar:
(A) Apesar de fundamental para o desenvolvimento da psiquiatria atual, faltou ao trabalho de
Kraepelin uma perspectiva fenomenológica para o diagnóstico.
(B) Dentro da psiquiatria,sinais são definidos como as experiências subjetivas relatadas pelo cliente.
(C) O exame de estado mental ajuda na definição de entidades clínicas e na determinação do
tratamento a ser recomendado.
(D) O exame de estado mental caracteriza­se por uma entrevista fechada que investiga três domínios:
aparência geral, afeto e comportamento.
(E) O DSM­IV revolucionou a psiquiatria, pois foi o primeiro trabalho a estabelecer uma abordagem
descritiva para a realização de diagnóstico.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR/Prefeitura de Araucária­ PR, 2017 ­ ADAPTADA).
O exame de estado mental, utilizado pela psiquiatria, descrito por Sadock no "Compêndio de
Psiquiatria", é um instrumento útil para avaliação de pacientes em ambulatórios. Com relação à
utilização desse instrumento e seus resultados, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
de um delírio.
( ) O exame do estado mental é completo, pois explora todas as áreas do funcionamento psíquico,
demonstrando as evidências da doença mental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
(A) F ­ V ­ V ­ F.
(B) V ­ F ­ F ­ V.
(C) F ­ V ­ F ­ F.
(D) F ­ F ­ V ­ V.
(E) V ­ V ­ V ­ V.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Desenvolver habilidades para o reconhecimento de alterações dos estados da consciência, da atenção
e da orientação, discutindo conceitos e situações clínicas específicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.1 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA, DA ATENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação aos estados da consciência, da atenção
e da orientação.
Situação problema: As alterações da consciência, da atenção ou da orientação, necessariamente
implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações implicariam em
psicopatologias?
Metodologia: Antes de dar início a atividade sugerida de identificação das alterações que serão
trabalhadas nesta aula, o professor deverá apresentar à turma a situação problema. Na sequência,
deverá perguntar aos alunos sobre a especificidade das funções psíquicas da consciência, da atenção e
da orientação. Uma vez colocadas as especificidades, deverá listar no quadro branco ou apresentar sob
a forma de power point esquemas com as nomenclaturas relacionadas a cada uma das possíveis
alterações psicopatológicas relacionada à estas funções psíquicas (consciência, atenção e orientação).
Ao término desta apresentação geral, o professor deverá explicar a dinâmica envolvida em cada uma
das alterações e esclarecer possíveis dúvidas. Sugere­se exemplificar as alterações, além de conceituá­
las.
Em seguida, o professor poderá selecionar apenas um ou alguns fragmentos de relatos clínicos, ou
trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
alterações da orientação, o mesmo para recortes de cenas de filmes, documentários ou qualquer outro
tipo de ilustração (bibliografia com casos clínicos).
Atividade verificadora da aprendizagem: Os alunos deverão produzir um texto em duplas ou nos
grupos que desenvolveram a atividade dinamizadora da aula, respondendo à seguinte pergunta: Quais
as relações entre os estados da consciência, da atenção e da orientação?
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Fragmentos clínicos com exemplos de
alterações da consciência impressos em folha A4, Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da
atenção impressos em folha A4, e Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da orientação
impressos em folha A4
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.451­468.
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 12: A consciência e suas alterações, p.69­81; Capítulo 13: A atenção e suas
alterações, p.82­92; e Capítulo 14: A orientação e suas alterações, p. 93­99. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: COMO DECRETAR A MORTE ENCEFÁLICA? COMO É O COMA?| Alteração de
Consciência e Morte Encefálica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=msFyEC1njpA
Assista o vídeo: Rebaixamento do nível de consciência ­ Aula SanarFlix. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zpJK5gVjKVA
Assista o vídeo: ESCALA DE COMA DE GLASGOW ­ Saiba Como Identificar a Gravidade de um
TCE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NunUeDs_0GE
Assista o vídeo: A PSICOLOGIA DA ATENÇÃO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=WhL4ntndnrs
Assista aos vídeos exemplificando alterações da orientação: Vídeo 3.2 ­ Mini­Exame do Estado
Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pwtRhfN3xU8 e Vídeo 3.3 ­
Mini­Exame do Estado Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=j8PnADQ3VFw.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A
consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Obnubilação.
2. Torpor.
3. Sopor.
4. Coma.
( ) É a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. Nesse
estado, não é possível qualquer atividade voluntária consciente.
( ) É um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente
sonolento. As respostas aos estímulos externos quando solicitado energicamente são mais curtas.
( ) É a turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Rebaixamento da consciência em grau
leve a moderado.
( ) É um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o
indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto por estímulos muito enérgicos.
(A) 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4.
(B) 2 ­ 1 ­ 4 ­ 3.
(C) 4 ­ 2 ­ 1 ­ 3.
(D) 3 ­ 4 ­ 2 ­ 1.
(E) 4 ­ 1 ­ 3 ­ 2.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/FAFIPA ­ Prefeitura de arapongas, 2020). A capacidade de
situar­se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é elemento básico da atividade mental. Com relação
à orientação e suas alterações, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A desorientação é um dos sintomas menos frequentes das doenças cerebrais.
(B) A orientação alopsíquica é a orientação do indivíduoem relação a si mesmo. Revela se o sujeito
sabe quem é: nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc.
(C) A orientação autopsíquica é adquirida mais tardiamente que a temporal e a espacial na evolução
neuropsicológica da criança.
(D) Geralmente a desorientação ocorre, em primeiro lugar, em relação ao tempo. Só após o
agravamento do transtorno, o indivíduo se desorienta quanto ao espaço e, finalmente, quanto a si
mesmo.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer as alterações da sensopercepção, assim como da vivência do tempo e do espaço,
discutindo conceitos básicos da semiologia e situações clínicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.2 ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO E DA VIVÊNCIA DO TEMPO E DO ESPAÇO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve estimular que os alunos mantenham anotações pessoais sobre os diferentes termos
utilizados na semiologia em psicopatologia, construindo uma espécie de glossário pessoal. Revisitar
alguns dos termos discutidos até o momento e passar ao conteúdo da aula seguindo o roteiro sugerido
a seguir.
Situação problema: As alterações da sensopercepção e/ou da vivência do tempo e do espaço,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor poderá iniciar a aula procurando identificar a compreensão dos alunos sobre
o termo sensopercepção através da Ferramenta Online Mentimeter. Na sequência explicar que tal
termo engloba três funções e ou processos psíquicos (percepção, sensação e representação).
Logo em seguida deverá apresentar a situação problema e abrir para debate procurando envolver
todos os alunos da turma.
O professor deverá retomar a discussão sobre a conceituação de sensopercepção e apresentar de
forma expositiva dialogada as especificidades dos processos psíquicos da sensação, da percepção e da
representação. Deve também indicar os mecanismos biológicos relacionados aos processos da
sensopercepção. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos clínicos as alterações da sensação,
da percepção e da representação.
Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "Don Juan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação. 
Após a projeção, o professor poderá reforçar os conceitos de alteração da orientação, trabalhados na
aula anterior, e introduzir através de sinalizados breves que há também ocorrência de delírios que
serão trabalhados na próxima aula; o professor também deverá apresentar as alterações da vivência do
tempo e do espaço, de forma expositiva­dialogada. 
Avaliação da aprendizagem: O professor deve solicitar que os alunos se organizem em pequenos
grupos de 4 a 6 participantes, para que possam identificar em fragmentos de relatos clínicos, as
alterações da sensopercepção, e/ou da vivência do tempo e do espaço estudadas. Preferencialmente, o
professor deve dar um conjunto de dois a três fragmentos clínicos por grupo e, diferentes alterações.
Após tentarem identificar as alterações contidas em cada um dos relatos no grupo, o professor deve
mediar a apresentação de cada um dos grupos para a turma e estimular o debate. Esta atividade é uma
sugestão que pode ser usada para avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Mentimeter.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 16: A sensopercepção e suas alterações, p.105­128; e Capítulo 15: As
vivências do tempo e do espaço e suas alterações, p.100­104.
8 Aprenda +
Assista ao
Assista aos vídeos:
Sensopercepção e suas alterações. Definições básicas (aula 1). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xx34p8sgQeM
Sensopercepção e suas alterações: alterações quantitativas (aula 2). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1shA8gDR0J4
Sensopercepção e suas alterações: alterações qualitativas (aula 3). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8T8E3iAkGoA
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/IF­PE, 2019). As ilusões, as alucinações, a alucinose e a
pseudoalucinação são alterações qualitativas da sensopercepção no campo da psicopatologia. Qual das
afirmações a seguir descreve CORRETAMENTE as alucinações?
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.
(C) São um fenômeno de alteração da sensopercepção que não apresenta os aspectos vivos e
corpóreos de uma imagem perceptiva real, aproximando­se mais de uma imagem representativa.
Assim, a alteração percebida é pouco nítida, de contornos imprecisos, sem vida e corporeidade.
(D) São um fenômeno em que o paciente percebe a alteração da sensopercepção como estanha a si
mesmo. Assim, tais alterações são imediatamente criticadas pelo sujeito, que reconhece seu caráter
patológico.
(E) São uma atividade psíquica, geralmente voluntária, que consiste na evocação de imagens
percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na criação de novas imagens (imagem criada). Tal
processo de produção de imagens geralmente ocorre na ausência de estímulos sensoriais.
Questão 2. (AUTORAL) Uma mulher de 24 anos procura seu médico com a queixa principal de sentir
cheiros ruins. relata que, no último mês, várias vezes por semana sentiu de repente o cheiro de
borracha queimada. também percebeu um cheiro de carne podre. durante esse episódio, nota que
ninguém mais ao seu redor se queixa dos odores, os quais são muito fortes e acres. seus amigos não
observaram nada incomum, exceto que a viram olhando para o vazio, às vezes por vários minutos, e
geralmente nos momentos em que sentiu os cheiros ruins. a paciente não está consciente desses
períodos de Tempo Perdido e não tem outra queixa. sua história clínica chama atenção apenas por um
acidente de carro no ano anterior, em que perdeu a consciência, mas ela não relata cefaleia. nega o uso
de drogas e bebe álcool raras vezes, em ocasiões especiais. ninguém em sua família jamais teve
episódio parecido com esses. O fato da paciente não identificar a quantidade de tempo que fica
absorvida pela experiência olfativa revela qual tipo de alteração psicopatológica?
(A) Alucinação olfativa
(B) Alteração da vivência do tempo
(C) Agnosia olfativa
(D) Alteração da vivência do espaço
(E) Alucinose peduncular
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 7: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer alterações do juízo de realidade e de formação e configuração do pensamento, discutindo
conceitos específicos da semiologia psicopatológica e situações clínicas, para a realização de
avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.3 ALTERAÇÕES DO JUÍZO DE REALIDADE E DO PENSAMENTO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico,ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação ao juízo de realidade e/ou dos
processos relacionados à organização e curso do pensamento.
Situação problema: As alterações do juízo e ou da configuração e organização do pensamento,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor deve iniciar a aula com uma breve contextualização do tema, assim como da
apresentação da situação problema e, em seguida, tendo em vista alinhar a leitura antecipada do tema
solicitada aos alunos, construir um "Mapa esquemático" com o auxílio dos alunos. Neste mapa, o
professor deve situar o mecanismo do JUÍZO como um dos elementos constituintes dos processos de
pensamento, suas principais características e os teóricos que discorrem sobre tais características, e as
alterações relacionadas a este processo psíquico. 
Para as alterações do pensamento, o professor poderá fazer referência ao documentário "Estamira",
tendo em vista a compreensão dos alunos em relação aos processos implicados nestas alterações. O
professor deverá apresentar de forma expositiva dialogada as nomenclaturas relacionadas às
alterações de pensamento, assim como os mecanismos (biológicos, psíquicos e culturais) que podem
levar a tais alterações.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
compreensão e esclarecimento de dúvidas. Esta atividade é uma sugestão que pode ser usada para
avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Kahoot ou Plickers,
aparelho celular pessoal do professor e aparelho celular de cada um dos alunos.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 21: O juízo de realidade e suas alterações (o delírio), p.206­231; e Capítulo
20: O pensamento e suas alterações, p.195­205.
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 41: Alterações do
pensamento e; Capítulo 42: Alterações do juízo, p.519­532.
8 Aprenda +
Assista ao filme: Don Juan DeMarco (1995)
Assista o vídeo: DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E ILUSÃO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=umuMOPj7Cbc
Assista ao documentário "Estamira". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=jSZv8jO9SAU
Leia o artigo: SANTOS JR. A., BASSITTI, D. P. Interface entre pensamento obsessivo e delírio: relato
de dois casos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(1):69­76. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/5TpcwYwPbbJKP9V9fPXTBCy/?format=pdf&lang=pt.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Analista Judiciário/Medicina (Psiquiatria) ­ TRT­ 15ª. Região (SP),
2018). Os delírios podem ser classificados como primários (que aparecem de forma espontânea) ou
secundários (compreende­se o conteúdo do delírio a partir da história pessoal do doente). NÃO são
temas e características dos delírios:
(A) Nodelírio de tipo ciumento, a pessoa acredita que seu companheiro está sendo infiel, criando uma
série de racionalizações que o levam para ideias mórbidas de ciúme. Geralmente confronta seu
cônjuge e parceiros e tenta intervir na infidelidade imaginada.
(B) Nodelírio de influência, o doente crê que seu corpo e seu pensamento são controlados por uma
outra pessoa, um grupo de pessoas ou forças externas.
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
perseguição por considerar­se especial, e que a sua existência tem uma grande importância para a
humanidade; o sujeito sente que tem poderes especiais.
Questão 2. (FONTE: Concurso Medic0 Psiquiatra ­ COSEAC/UFF), 2014). Do ponto de vista da
fenomenologia psiquiátrica, a alteração do pensamento secundária à aceleração de seu curso, na qual
uma ideia se segue à outra de forma extremamente rápida, é denominada:
(A) delírio.
(B) alucinação.
(C) fuga de ideias.
(D) pensamento obsessivo.
(E) dissociação.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 8: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Identificar as alterações da afetividade e da volição, discutindo conceitos e situações clínicas, para a
realização de avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.4 ALTERAÇÕES DA AFETIVIDADE E DA VOLIÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar apresentando o seguinte fragmento clínico (ou qualquer outro à sua escolha,
desde que esteja dentro da proposta à ser trabalhada nesta aula) apresentado por Whitbourne & Halgin
(2015), no livro Psicopatologia: Perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos, Porto Alegre:
AMGH, p.165: Jonathan é um trabalhador da construção civil de 37 anos cuja esposa o levou a um
serviço psiquiátrico. Embora tenha funcionado de forma normal durante os últimos anos, Jonathan de
repente se tornou gravemente perturbado e deprimido. No momento da internação, estava agitado,
disfórico e suicida, chegando ao ponto de comprar uma arma para se matar. Ele tinha perdido o apetite
e desenvolvido insônia durante as três semanas anteriores. A cada dia que se passava, se sentia mais
exausto, menos capaz de pensar com clareza ou se concentrar, e desinteressado de tudo e de todos.
Ele tinha se tornado hipersensível em suas relações com os vizinhos, os colegas de trabalho e a família,
insistindo que os outros estavam sendo críticos a seu respeito. Este foi o segundo episódio na história
de Jonathan, o primeiro tendo ocorrido 5 anos antes, após a perda de seu emprego devido a uma
demissão em massa em seu trabalho.
Situação problema: Você consegue identificar como estava o estado afetivo e os mecanismos volitivos
do paciente do relato acima apresentado? 
Metodologia: O professor deve iniciar a aula apresentando o fragmento clínico, assim como
apresentando a situação problema. O professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para
os alunos, o campo de vivências relacionado a vida afetiva, caracterizando e diferenciando os
processos dos sentimentos, afetos, emoções e estados de humor. Deve também indicar os mecanismos
biológicos relacionados aos processos das emoções. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos
clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.
Os conteúdos relacionados às alterações da volição também deverão ser apresentados pelo professor
de forma expositiva dialogada, com ilustrações de fragmentos clínicos.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, para organizarem breves encenações ou "dramatizações" buscando aplicar os
conceitos trabalhados no curso desta aula.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, FolhasA4, Relatos de casos clínicos impressos em
Folhas A4.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 18: A afetividade e suas alterações (p.148­171) e Capítulo 19: A vontade, a
psicomotricidade, o agir e suas alterações, p.172­205.
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Afeto, Afetividade, Paixão, Emoção, Humor e Sentimento... Qual a diferença?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TqtEhrYwZkI
Leio o artigo: Baldaçara, L., Bueno, C. R., Lima, D. S., Nóbrega, L. P. C., Sanches, M. Humor e afeto.
Como defini­los? Arquivos Médicos do Hospital da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São
Paulo 2007; 52(3):108­13.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Psicólogo ­ Clínica e da Saúde ­ CS/UFG, 2017 ­ ADAPTADA). Quando existe
uma incongruência entre o afeto expresso e a situação vivenciada, por exemplo, quando um doente
afirma estar alegre, mas sua mímica é de tristeza, constitui uma alteração qualitativa da afetividade e
caracteriza­se por uma inadequação do afeto tipo:
(A) paratimia
(B) ambitimia
(C) catatimia
(D) labilidade afetiva.
(E) rigidez afetiva.
Questão 2. Geralmente encontra­se associada à apatia, à fadiga, à dificuldade de decisão e são
condições clínicas típicas de pacientes com quadros depressivos graves:
(A) Ataxia
(B) Ageusia
(C) Alexitimia
(D) Abulia
(E) Anosmia
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 9: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Reconhecer o fenômeno do suicídio como problema em saúde pública no mundo
4 Tópicos
3.1 DEFINIÇÃO DE SUICÍDIO, TERMOS ASSOCIADOS E ESTATÍSTICAS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.
6 Recursos didáticos
A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.
7 Leitura específica
O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.
8 Aprenda +
O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 10: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Avaliar a relação suicídio e transtornos mentais
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Desenhar o percurso da construção e da constituição do campo da Psicopatologia, através do
conhecimento dos eventos da história, a fim de objetivar os fundamentos e direcionamento dos
estudos e discussões pertinentes à Psicopatologia.
4 Tópicos
1.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve iniciar a aula apresentando o plano de ensino, o cronograma de trabalho e os critérios
de avaliação. É muito importante explicar claramente que a disciplina é baseada em metodologias
ativas e que o estudante é protagonista no processo de ensino­aprendizagem. Nesta aula, o docente
deve orientar aos alunos quanto ao acesso ao ambiente virtual e à biblioteca virtual. O docente deve
conduzir a aula abordando sobre a importância do estudo dessa disciplina. Seguidamente o professor
poderá iniciar a aula procurando identificar quais são as ideias e concepções que os alunos fazem
acerca da Psicopatologia. Para isso, poderá perguntar sobre o conceito de Psicopatologia e se os
alunos acreditam que a Psicopatologia atenda à um campo específico de atuação do psicólogo como,
por exemplo, a Clínica ou ao campo da Saúde Mental. Sugere­se o seguinte roteiro:
Situação problema: O que é a Psicopatologia? Qual a importância da Psicopatologia na formação do
psicólogo? Você acredita que a Psicopatologia atenda a uma área específica da formação do
psicólogo?
Metodologia: O professor poderá preparar um Google Forms com as perguntas acima indicadas para
visualizar as respostas dos alunos no momento da aula.
Após este levantamento e debate, o professor deverá situar a extensão e aplicação dos conteúdos e
conhecimentos da Psicopatologia para todos os campos e áreas de atuação da psicologia
Nesta primeira aula, o professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para os alunos, os
desdobramentos das discussões científicas que levaram à construção do campo da Psicopatologia,
assim como contextualizar o momento histórico em que esta disciplina foi fundada. Deve também
apresentar os seus principais alicerces teóricos e os desdobramentos que repercutiram nas diferentes
compreensões acerca do fenômeno psicopatológico, consequentemente, das diferentes correntes da
psicopatologia. 
Na parte final da aula, o professor pode propor aos alunos a construir uma "Linha do Tempo" tendo
em vista a visualização da inserção dos conhecimentos da Psicopatologia no campo do saber
psicológico. Esta metodologia ativa ajudará o aluno a sistematizar e fixar o conteúdo ministrado. Esta
atividade poderá ser desenvolvida em pequenos grupos de 4 a 6 participantes, em sala de aula.
Solicitar que os alunos façam a leitura do capítulo indicado e que, após leitura, construam um mapa
conceitual deste capítulo, conectando­o com o que foi aprendido e construído em sala de aula.
Atividade verificadora de aprendizagem: O professor poderá propor um debate com a turma após a
finalização da construção dos mapas conceituais e identificar se os principais aspectos relacionados a
esta temática foram contemplados e acrescentar o conteúdo que não tenha sido contemplado.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4.
7 Leitura específica
CAPÍTULO 1 ­ "História da Psiquiatria" do livro de MIGUEL, Eurípedes C.; GENTIL, Valentim;
GATTAZ, Wagner. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e do Instituto de Psiquiatria do
HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011. Disponível no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520434406/cfi/26!/4/4@0.00:61.9
8 Aprenda +
Assista o vídeo: O que é [psicopatologia]:gostaria de aprender mais sobre o assunto? este video é pra
você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM.
Assista o vídeo: O que é psicopatologia? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LdTuxbN5cAI
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Agente Técnico ­ FUNESP ­ MPE/ES, 2013).
Karl Jaspers, considerado um dos fundadores do existencialismo, em sua obraPsicopatologia Geral,
descreve a Psicopatologia como uma disciplina voltada para:
(A)a definição de categorias nosológicas que orientem as práticas psiquiátricas.
(B)a identificação de fatores que comprometem a saúde mental no século XX.
(C)as práticas sociais que estigmatizam a existência dos doentes mentais.
(D)a definição de um modelo teórico universal das doenças mentais.
(E)a explicação causal dos fenômenos e a compreensão das vivências subjetivas.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura Fortaleza dos Nogueiras ­ IMA, 2019 ­
ADAPTADA). Acerca dos tipos de psicopatologias, assinale a alternativa correta:
(A) Para a psicopatologiadescritiva, interessa fundamentalmente a forma das alterações psíquicas, a
estrutura dos sintomas, àquilo que caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos
típico.
(B) Na visão psicanalista o homem é visto como um conjunto de comportamentos observáveis,
verificáveis, regulados por estímulos específicos e gerais, bem como por certas leis e determinantes do
aprendizado.
(C) A psicopatologia sociocultural enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos
das doenças e sintomas mentais. A base de todo transtorno mental são alterações de mecanismos
neurais e de determinadas áreas e circuitos cerebrais.
(D) O projeto de psicopatologia operacional­pragmática, proposto pelo psicanalista francês Pierre
Fedida, objetiva centrar a atenção da pesquisa psicopatológica sobre os fundamentos de cada conceito
psicopatológico. Além disso, tal psicopatologia enfatiza a noção de doença mental enquanto pathos,
que significa sofrimento, paixão e passividade.
(E) Na perspectiva existencial, as definições básicas de transtorno mentais e sintomas são formuladas
e tomadas de modo arbitrário, em função de sua utilidade pragmática, clínica ou orientada à pesquisa.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Analisar discussões acerca da normalidade e anormalidade relacionada à saúde mental, refletindo
sobre o processo de delineamento teórico, para identificar sinais e sintomas de comportamentos
anormais e patológicos na atualidade.
4 Tópicos
1.2 O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar as informações e as compreensões que os
alunos tem acerca dos conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia. Para isso,
poderá solicitar que os alunos respondam as perguntas abaixo sugeridas:
Situações problema: Qual o conceito de normal e qual o conceito de anormal? Como os conceitos de
normalidade e anormalidade se aplicam ao comportamento humano? O que você entende por saúde e
por doença? Saúde e doença fazem parte de um mesmo processo, tendo a saúde em um extremo de
polos e a doença como o extremo oposto? E como fica a patologia neste contexto de saúde e doença,
assim como de normalidade e patologia?
Metodologia: Para os conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia, o professor
poderá solicitar aos alunos que se reúnam em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e que,
inicialmente, cada um dos participantes respondam (individualmente) em tirinhas de papéis feitas
pelos mesmos, ou fornecidos pelo professor, o quê entendem que sejam cada um destes processos.
Após esta etapa deverão montar um painel com as respostas de cada um; em seguida, deverão
construir uma única resposta do grupo para cada um dos conceitos. Os grupos deverão eleger um
representante de cada equipe para apresentar os conceitos construídos e sinalizar aos demais grupos se
ocorreram divergências e quais dificuldades encontraram para chegar a um único conceito.
Após esta etapa, o professor deverá integrar e esclarecer como a literatura específica da área
compreende cada um dos conceitos acima indicados, assim como as dificuldades para um consenso
que envolva tais conceituações e os pontos de tensões. Deverá também levantar a questão de como
estas conceituações se aplicam ao comportamento humano e apresentar quais as possíveis causas de
um comportamento anormal. 
Atividade verificadora de aprendizagem: Sugerimos que o professor selecione previamente 10 a 15
questões objetivas, podendo recorrer à questões de Concursos ou Enade, com a temática que será
discutida nesta aula e organiza­las em uma apresentação em Power­point, de modo à distribui­las uma
em cada slide. Antes da apresentação dos slides aos alunos, o professor deverá distribuir uma folha
impressa com espaço para marcação das respostas que serão desenvolvidas pelos alunos
individualmente, em um primeiro momento, e nos grupos de discussão, em um segundo momento. Dito
de outra forma, esta folha deve conter a duplicação de uma tabela com o número das questões e
espaço para a indicação da resposta; a primeira para a marcação individual e a segunda, para as
alternativas escolhidas pelos grupos. Após a distribuição das folhas de marcação, o professor deverá
orientar aos alunos que, a cada questão apresentada através da projeção do power­point, deverão
indicar individualmente e sem consulta, na primeira tabela, a sua resposta. Após a finalização desta
etapa, os alunos deverão ser organizados em pequenos grupos, 4 a 6 participantes, para que,
novamente, as questões sejam apresentadas pelo professor, do mesmo formato anterior, e, o professor
deverá orientar aos alunos que, na segunda tabela indiquem a resposta escolhida pelo grupo como
correta. Os alunos deverão também ser orientados a construir uma pequena argumentação dos motivos
que o grupo encontrou para a escolha da resposta final. Com a finalização desta etapa, o professor
deverá retomar cada uma das perguntas, tendo em vista debater as respostas apresentadas pelos
grupos e complementar com o conteúdo que julgar necessário para a finalização deste conteúdo.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Tiras de papel em branco, Folhas impressas para a
atividade do Team Based Learn.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização, p. 14­18. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Qual é a origem do páthos? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LRtjXnCtnU4
Assista o vídeo: Nascimentos da psicologia: Normal ou patológico? | Christian Dunker | 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
Assista o vídeo: Normal e patológico em psiquiatria | Psiquiatra Fernando Fernandes. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Faça a leitura do seguinte capítulo de livro: WHITBOURNE, S. K & HALGIN, R. P. Psicopatologia:
Perspectivas Clínicas dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: AMGH, 2015, Capítulo 1: Visão
Geral para o entendimento do comportamento anormal, p. 2­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Ocupacional/BIO­RIO/ IF­RJ, 2015). Segundo referência
clássica no campo da Psicopatologia (DALGALARRONDO, 2008), o conceito de normalidade nesse
campo é questão polêmica. Conceitos como "normal" e "patológico" são difíceis de serem delimitados.
Com base nessa referência, a diferenciação diagnóstica entre sinais normais e patológicos é mais fácil
quando:
(A) comportamentos e emoções de uma patologia não são complexos.
(B) sinais de normalidade e anormalidade são idênticos.
(C) alterações comportamentais e mentais são densas.
(D) doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
(E) disfunções mentais e comportamentais são breves.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo Clínico/IBFC ­ HEMONINAS, 2013 ­ ADAPTADA). Com
relação ao funcionamento normal e patológico do psiquismo humano, considere as afirmações a
seguir:
I­ O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem definida,
existindo consenso entre os autores e entre as teorias sobre sua definição.
II­ A definição de normalidade estatística em psicopatologia é aplicada especialmente a fenômenos
quantitativos, sendo que de acordo com a definição, o normal passa a ser aquilo que se observa com
mais frequência.
III­ Uma das críticasapresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia é o fato de
que por ser definido como a percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de
saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser avaliado por ele como positivo em situações em que
apresente um transtorno mental grave como no caso de sujeitos em fase maníaca.
(A) Apenas II e III são corretas.
(B) Todas são incorretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) São corretas I, II e III.
(E) Apenas a III está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Discutir aspectos relacionados ao sofrimento psíquico, se fundamentando em aspectos descritivos das
situações do cotidiano, para reconhecer os quadros psicopatológicos descritos nos principais sistemas
classificatórios em vigor (DSM ­ 5 e CID ­ 11).
4 Tópicos
1.3 SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA MENTAL E
OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula propondo um debate sobre a subjetividade envolvida nos fatos
vivenciados no cotidiano e a relação destas vivências com as épocas e sistemas culturais. Para este
debate, poderá escolher a história de algum personagem da história ou da ficção e, tendo esta história
como parâmetro, solicitar aos alunos que respondam à seguinte pergunta:
Situação problema: Como você acha que vivenciaria essa história? O quê imagina que faria no lugar
deste personagem? Acredita que agindo desta forma, considerando uma outra época, um outro século,
por exemplo, sua atitude poderia ser considerada como loucura ou mesmo como uma desvaria ou
doença mental?
Metodologia: O professor poderá contar situações vivenciadas por personagens da história ou da
ficção e solicitar aos alunos que imaginem ser este personagem (colocar­se no lugar de) e identifiquem
o que fariam. A identidade do personagem poderá ser revelada logo no início da apresentação, ou após
o relato pelo professor, da situação vivenciada pelo personagem, e o debate com o grupo de alunos do
que poderiam ter feito, uma vez sendo este personagem. Após a revelação da identidade do
personagem, o professor deverá propor uma reflexão sobre as especificidades do período da história,
assim como das circunstâncias culturais pelas quais o personagem escolhido estava envolvido, fazendo
um link com a atualidade.
Como sugestão indicamos as situações vivenciadas pelos personagens dos atores Rodrigo Santoro
(Neto) no filme "Bicho de Sete Cabeças", e Bruno Gagliasso (Tarso) na novela "Caminho das Índias".
Há também a personagem de Angelina Jolie (Christine Collins), no filme "A troca"; e a personagem de
Amy Adams (Anna Fox) no filme "A mulher na janela". 
O professor deverá também fazer uma apresentação para os alunos de forma expositiva dialogada de
como os sistemas classificatórios foram sistematizados e desenvolvidos no campo da saúde mental. 
Atividade verificadora da aprendizagem: Ao final da aula, solicitar aos alunos que redijam uma
reflexão acerca da questão da especificidade do sofrimento psíquico, considerando as circunstâncias
nas quais as pessoas estão envolvidas, assim como dos elementos relacionados ao tempo (período da
história) e o contexto sociocultural.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia.
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.282­294.
DALGALARRANDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2019. Capítulo 6. Disponível em: Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil ­­ Benilton Bezerra. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=r­XJtS0A1WQ.
Assista o vídeo: O que é transtorno mental? | Mario Eduardo Costa Pereira. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=I_UDIZnQQlM
Faça a Leitura: Lei nº 10.216/2001, de 06 de abril de 2001,conhecida como Lei Paulo Delgado.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Leia o artigo: MARTINHAGO, F. e CAPONI, S. Breve história das classificações em psiquiatria. R.
Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.16, n.1, p.74­91 Jan­Abr 2019 ISSN 1807­1384 DOI.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Área Hospitalar/FUNSAÚDE ­ FGV­CE, 2021). A Lei nº
10.216/2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, é um importante marco legislativo da saúde mental
no Brasil, pois visa a garantir aos portadores de transtorno mental o acesso ao melhor tratamento
disponível no sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento
preferencial em serviços comunitários de saúde mental. De acordo com essa Lei, avalie as afirmativas
a seguir:
I­É direito da pessoa portadora de transtorno mental a presença médica, em qualquer tempo, para
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.
II. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando o paciente apresentar
quadro de crise aguda grave.
III. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que
caracterize os seus motivos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
(E) I, II e III.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura de Chiador ­ MG, MS CONCURSOS, 2020 ­
ADAPTADA). A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, Descrições Clínicas e
Diretrizes Diagnósticas (CID­10) é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM­V) é reconhecido pela Associação de
Psiquiatria Americana (APA). As duas classificações são semelhantes a partir de acordo feito no ano
2000, contudo, não coincidem porque a CID­10 é alfanumérica e o DSM­V utiliza apenas sistema
numérico. É correto afirmar que:
(A) Ambas são equivalentes tanto na categorização de documentos oficiais, quanto em trabalhos
publicados.
(B) Somente a CID­10 é adotada no mundo inteiro.
(C) Tanto a CID­10 quanto o DSM­V são adotadas no mundo inteiro.
(D) O DSM­V é adotado somente nos EUA.
(E) Somente o DSM­V é adotado no mundo inteiro.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Explicitar elementos técnicos do exame psíquico, se embassando em experiências de simulação de
situações de entrevistas e conceitos específicos, para o desenvolvimento de habilidades de avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais.
4 Tópicos
1.4 A AVALIAÇÃO/ENTREVISTA DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL E O
EXAME MENTAL (OU EXAME PSÍQUICO)
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar o quê os alunos entendem por "estado
mental". Para isso, poderá perguntar sobre como eles percebem o próprio estado mental no início
desta aula, ou o do colega ao lado, e solicitar quais recursos utilizaram para tal consideração. Logo
após, o professor deverá apresentar a situação problema abaixo sugerida: 
Situação problema: O que é o estado mental? Há variações do estado mental? Qual a importância da
avaliação do estado mental para o diagnóstico clínico?
Metodologia: O professor deverá apresentar a especificidade da entrevista à pacientes com transtornos
mentais. Neste contexto,deverá indicar a importância de levantar o maior número de informações e a
extensa gama de dados que esta envolve. Deve também relacionar a entrevista à construção de
hipóteses diagnósticas e diagnósticos clínicos, enfatizando a investigação do Estado Mental do
paciente no momento da entrevista, tendo em vista dar sentido a todo o conteúdo que será discutido
ao longo desta disciplina. 
Sugere­se utilizar pequenas dramatizações ou simulações, enquanto metodologia ativa, para que o
aluno possa compreender e vivenciar as variações de nuances que uma mesma informação pode
oferecer.
Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Padlet.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 8: A avaliação do paciente, p. 41­44; Capítulo 9: A entrevista com o paciente,
p.45­54; e Capítulo 10: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal, p. 55­65. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Avaliação do Estado Mental ­ Abril 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mVXChe3e8HU
Leia o artigo: SANCHES, M., MARQUES, A. P., ORTEGA, S. e col. O exame do estado mental. É
possível sistematizá­lo? Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2005; 50(1):18­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR, 2010). O psicólogo precisa conhecer os fundamentos
da avaliação psiquiátrica tanto para identificar quando a pessoa pode se beneficiar de um
encaminhamento para o médico psiquiatra quanto para delimitar seu trabalho junto ao grupo de
pessoas com transtornos mentais acompanhado por uma equipe interdisciplinar. Sobre a avaliação
psiquiátrica, é correto afirmar:
(A) Apesar de fundamental para o desenvolvimento da psiquiatria atual, faltou ao trabalho de
Kraepelin uma perspectiva fenomenológica para o diagnóstico.
(B) Dentro da psiquiatria, sinais são definidos como as experiências subjetivas relatadas pelo cliente.
(C) O exame de estado mental ajuda na definição de entidades clínicas e na determinação do
tratamento a ser recomendado.
(D) O exame de estado mental caracteriza­se por uma entrevista fechada que investiga três domínios:
aparência geral, afeto e comportamento.
(E) O DSM­IV revolucionou a psiquiatria, pois foi o primeiro trabalho a estabelecer uma abordagem
descritiva para a realização de diagnóstico.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR/Prefeitura de Araucária­ PR, 2017 ­ ADAPTADA).
O exame de estado mental, utilizado pela psiquiatria, descrito por Sadock no "Compêndio de
Psiquiatria", é um instrumento útil para avaliação de pacientes em ambulatórios. Com relação à
utilização desse instrumento e seus resultados, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
de um delírio.
( ) O exame do estado mental é completo, pois explora todas as áreas do funcionamento psíquico,
demonstrando as evidências da doença mental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
(A) F ­ V ­ V ­ F.
(B) V ­ F ­ F ­ V.
(C) F ­ V ­ F ­ F.
(D) F ­ F ­ V ­ V.
(E) V ­ V ­ V ­ V.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Desenvolver habilidades para o reconhecimento de alterações dos estados da consciência, da atenção
e da orientação, discutindo conceitos e situações clínicas específicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.1 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA, DA ATENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação aos estados da consciência, da atenção
e da orientação.
Situação problema: As alterações da consciência, da atenção ou da orientação, necessariamente
implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações implicariam em
psicopatologias?
Metodologia: Antes de dar início a atividade sugerida de identificação das alterações que serão
trabalhadas nesta aula, o professor deverá apresentar à turma a situação problema. Na sequência,
deverá perguntar aos alunos sobre a especificidade das funções psíquicas da consciência, da atenção e
da orientação. Uma vez colocadas as especificidades, deverá listar no quadro branco ou apresentar sob
a forma de power point esquemas com as nomenclaturas relacionadas a cada uma das possíveis
alterações psicopatológicas relacionada à estas funções psíquicas (consciência, atenção e orientação).
Ao término desta apresentação geral, o professor deverá explicar a dinâmica envolvida em cada uma
das alterações e esclarecer possíveis dúvidas. Sugere­se exemplificar as alterações, além de conceituá­
las.
Em seguida, o professor poderá selecionar apenas um ou alguns fragmentos de relatos clínicos, ou
trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
alterações da orientação, o mesmo para recortes de cenas de filmes, documentários ou qualquer outro
tipo de ilustração (bibliografia com casos clínicos).
Atividade verificadora da aprendizagem: Os alunos deverão produzir um texto em duplas ou nos
grupos que desenvolveram a atividade dinamizadora da aula, respondendo à seguinte pergunta: Quais
as relações entre os estados da consciência, da atenção e da orientação?
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Fragmentos clínicos com exemplos de
alterações da consciência impressos em folha A4, Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da
atenção impressos em folha A4, e Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da orientação
impressos em folha A4
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.451­468.
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 12: A consciência e suas alterações, p.69­81; Capítulo 13: A atenção e suas
alterações, p.82­92; e Capítulo 14: A orientação e suas alterações, p. 93­99. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assistao vídeo: COMO DECRETAR A MORTE ENCEFÁLICA? COMO É O COMA?| Alteração de
Consciência e Morte Encefálica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=msFyEC1njpA
Assista o vídeo: Rebaixamento do nível de consciência ­ Aula SanarFlix. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zpJK5gVjKVA
Assista o vídeo: ESCALA DE COMA DE GLASGOW ­ Saiba Como Identificar a Gravidade de um
TCE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NunUeDs_0GE
Assista o vídeo: A PSICOLOGIA DA ATENÇÃO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=WhL4ntndnrs
Assista aos vídeos exemplificando alterações da orientação: Vídeo 3.2 ­ Mini­Exame do Estado
Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pwtRhfN3xU8 e Vídeo 3.3 ­
Mini­Exame do Estado Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=j8PnADQ3VFw.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A
consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Obnubilação.
2. Torpor.
3. Sopor.
4. Coma.
( ) É a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. Nesse
estado, não é possível qualquer atividade voluntária consciente.
( ) É um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente
sonolento. As respostas aos estímulos externos quando solicitado energicamente são mais curtas.
( ) É a turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Rebaixamento da consciência em grau
leve a moderado.
( ) É um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o
indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto por estímulos muito enérgicos.
(A) 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4.
(B) 2 ­ 1 ­ 4 ­ 3.
(C) 4 ­ 2 ­ 1 ­ 3.
(D) 3 ­ 4 ­ 2 ­ 1.
(E) 4 ­ 1 ­ 3 ­ 2.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/FAFIPA ­ Prefeitura de arapongas, 2020). A capacidade de
situar­se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é elemento básico da atividade mental. Com relação
à orientação e suas alterações, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A desorientação é um dos sintomas menos frequentes das doenças cerebrais.
(B) A orientação alopsíquica é a orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o sujeito
sabe quem é: nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc.
(C) A orientação autopsíquica é adquirida mais tardiamente que a temporal e a espacial na evolução
neuropsicológica da criança.
(D) Geralmente a desorientação ocorre, em primeiro lugar, em relação ao tempo. Só após o
agravamento do transtorno, o indivíduo se desorienta quanto ao espaço e, finalmente, quanto a si
mesmo.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer as alterações da sensopercepção, assim como da vivência do tempo e do espaço,
discutindo conceitos básicos da semiologia e situações clínicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.2 ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO E DA VIVÊNCIA DO TEMPO E DO ESPAÇO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve estimular que os alunos mantenham anotações pessoais sobre os diferentes termos
utilizados na semiologia em psicopatologia, construindo uma espécie de glossário pessoal. Revisitar
alguns dos termos discutidos até o momento e passar ao conteúdo da aula seguindo o roteiro sugerido
a seguir.
Situação problema: As alterações da sensopercepção e/ou da vivência do tempo e do espaço,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor poderá iniciar a aula procurando identificar a compreensão dos alunos sobre
o termo sensopercepção através da Ferramenta Online Mentimeter. Na sequência explicar que tal
termo engloba três funções e ou processos psíquicos (percepção, sensação e representação).
Logo em seguida deverá apresentar a situação problema e abrir para debate procurando envolver
todos os alunos da turma.
O professor deverá retomar a discussão sobre a conceituação de sensopercepção e apresentar de
forma expositiva dialogada as especificidades dos processos psíquicos da sensação, da percepção e da
representação. Deve também indicar os mecanismos biológicos relacionados aos processos da
sensopercepção. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos clínicos as alterações da sensação,
da percepção e da representação.
Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "Don Juan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação. 
Após a projeção, o professor poderá reforçar os conceitos de alteração da orientação, trabalhados na
aula anterior, e introduzir através de sinalizados breves que há também ocorrência de delírios que
serão trabalhados na próxima aula; o professor também deverá apresentar as alterações da vivência do
tempo e do espaço, de forma expositiva­dialogada. 
Avaliação da aprendizagem: O professor deve solicitar que os alunos se organizem em pequenos
grupos de 4 a 6 participantes, para que possam identificar em fragmentos de relatos clínicos, as
alterações da sensopercepção, e/ou da vivência do tempo e do espaço estudadas. Preferencialmente, o
professor deve dar um conjunto de dois a três fragmentos clínicos por grupo e, diferentes alterações.
Após tentarem identificar as alterações contidas em cada um dos relatos no grupo, o professor deve
mediar a apresentação de cada um dos grupos para a turma e estimular o debate. Esta atividade é uma
sugestão que pode ser usada para avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Mentimeter.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 16: A sensopercepção e suas alterações, p.105­128; e Capítulo 15: As
vivências do tempo e do espaço e suas alterações, p.100­104.
8 Aprenda +
Assista ao
Assista aos vídeos:
Sensopercepção e suas alterações. Definições básicas (aula 1). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xx34p8sgQeM
Sensopercepção e suas alterações: alterações quantitativas (aula 2). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1shA8gDR0J4
Sensopercepção e suas alterações: alterações qualitativas (aula 3). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8T8E3iAkGoA
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/IF­PE, 2019). As ilusões, as alucinações, a alucinose e a
pseudoalucinação são alterações qualitativas da sensopercepção no campo da psicopatologia. Qual das
afirmações a seguir descreve CORRETAMENTE as alucinações?
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objetoreal e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.
(C) São um fenômeno de alteração da sensopercepção que não apresenta os aspectos vivos e
corpóreos de uma imagem perceptiva real, aproximando­se mais de uma imagem representativa.
Assim, a alteração percebida é pouco nítida, de contornos imprecisos, sem vida e corporeidade.
(D) São um fenômeno em que o paciente percebe a alteração da sensopercepção como estanha a si
mesmo. Assim, tais alterações são imediatamente criticadas pelo sujeito, que reconhece seu caráter
patológico.
(E) São uma atividade psíquica, geralmente voluntária, que consiste na evocação de imagens
percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na criação de novas imagens (imagem criada). Tal
processo de produção de imagens geralmente ocorre na ausência de estímulos sensoriais.
Questão 2. (AUTORAL) Uma mulher de 24 anos procura seu médico com a queixa principal de sentir
cheiros ruins. relata que, no último mês, várias vezes por semana sentiu de repente o cheiro de
borracha queimada. também percebeu um cheiro de carne podre. durante esse episódio, nota que
ninguém mais ao seu redor se queixa dos odores, os quais são muito fortes e acres. seus amigos não
observaram nada incomum, exceto que a viram olhando para o vazio, às vezes por vários minutos, e
geralmente nos momentos em que sentiu os cheiros ruins. a paciente não está consciente desses
períodos de Tempo Perdido e não tem outra queixa. sua história clínica chama atenção apenas por um
acidente de carro no ano anterior, em que perdeu a consciência, mas ela não relata cefaleia. nega o uso
de drogas e bebe álcool raras vezes, em ocasiões especiais. ninguém em sua família jamais teve
episódio parecido com esses. O fato da paciente não identificar a quantidade de tempo que fica
absorvida pela experiência olfativa revela qual tipo de alteração psicopatológica?
(A) Alucinação olfativa
(B) Alteração da vivência do tempo
(C) Agnosia olfativa
(D) Alteração da vivência do espaço
(E) Alucinose peduncular
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 7: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer alterações do juízo de realidade e de formação e configuração do pensamento, discutindo
conceitos específicos da semiologia psicopatológica e situações clínicas, para a realização de
avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.3 ALTERAÇÕES DO JUÍZO DE REALIDADE E DO PENSAMENTO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação ao juízo de realidade e/ou dos
processos relacionados à organização e curso do pensamento.
Situação problema: As alterações do juízo e ou da configuração e organização do pensamento,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor deve iniciar a aula com uma breve contextualização do tema, assim como da
apresentação da situação problema e, em seguida, tendo em vista alinhar a leitura antecipada do tema
solicitada aos alunos, construir um "Mapa esquemático" com o auxílio dos alunos. Neste mapa, o
professor deve situar o mecanismo do JUÍZO como um dos elementos constituintes dos processos de
pensamento, suas principais características e os teóricos que discorrem sobre tais características, e as
alterações relacionadas a este processo psíquico. 
Para as alterações do pensamento, o professor poderá fazer referência ao documentário "Estamira",
tendo em vista a compreensão dos alunos em relação aos processos implicados nestas alterações. O
professor deverá apresentar de forma expositiva dialogada as nomenclaturas relacionadas às
alterações de pensamento, assim como os mecanismos (biológicos, psíquicos e culturais) que podem
levar a tais alterações.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
compreensão e esclarecimento de dúvidas. Esta atividade é uma sugestão que pode ser usada para
avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Kahoot ou Plickers,
aparelho celular pessoal do professor e aparelho celular de cada um dos alunos.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 21: O juízo de realidade e suas alterações (o delírio), p.206­231; e Capítulo
20: O pensamento e suas alterações, p.195­205.
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 41: Alterações do
pensamento e; Capítulo 42: Alterações do juízo, p.519­532.
8 Aprenda +
Assista ao filme: Don Juan DeMarco (1995)
Assista o vídeo: DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E ILUSÃO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=umuMOPj7Cbc
Assista ao documentário "Estamira". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=jSZv8jO9SAU
Leia o artigo: SANTOS JR. A., BASSITTI, D. P. Interface entre pensamento obsessivo e delírio: relato
de dois casos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(1):69­76. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/5TpcwYwPbbJKP9V9fPXTBCy/?format=pdf&lang=pt.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Analista Judiciário/Medicina (Psiquiatria) ­ TRT­ 15ª. Região (SP),
2018). Os delírios podem ser classificados como primários (que aparecem de forma espontânea) ou
secundários (compreende­se o conteúdo do delírio a partir da história pessoal do doente). NÃO são
temas e características dos delírios:
(A) Nodelírio de tipo ciumento, a pessoa acredita que seu companheiro está sendo infiel, criando uma
série de racionalizações que o levam para ideias mórbidas de ciúme. Geralmente confronta seu
cônjuge e parceiros e tenta intervir na infidelidade imaginada.
(B) Nodelírio de influência, o doente crê que seu corpo e seu pensamento são controlados por uma
outra pessoa, um grupo de pessoas ou forças externas.
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
perseguição por considerar­se especial, e que a sua existência tem uma grande importância para a
humanidade; o sujeito sente que tem poderes especiais.
Questão 2. (FONTE: Concurso Medic0 Psiquiatra ­ COSEAC/UFF), 2014). Do ponto de vista da
fenomenologia psiquiátrica, a alteração do pensamento secundária à aceleração de seu curso, na qual
uma ideia se segue à outra de forma extremamente rápida, é denominada:
(A) delírio.
(B) alucinação.
(C) fuga de ideias.
(D) pensamento obsessivo.
(E) dissociação.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 8: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUASALTERAÇÕES
3 Objetivos
Identificar as alterações da afetividade e da volição, discutindo conceitos e situações clínicas, para a
realização de avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.4 ALTERAÇÕES DA AFETIVIDADE E DA VOLIÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar apresentando o seguinte fragmento clínico (ou qualquer outro à sua escolha,
desde que esteja dentro da proposta à ser trabalhada nesta aula) apresentado por Whitbourne & Halgin
(2015), no livro Psicopatologia: Perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos, Porto Alegre:
AMGH, p.165: Jonathan é um trabalhador da construção civil de 37 anos cuja esposa o levou a um
serviço psiquiátrico. Embora tenha funcionado de forma normal durante os últimos anos, Jonathan de
repente se tornou gravemente perturbado e deprimido. No momento da internação, estava agitado,
disfórico e suicida, chegando ao ponto de comprar uma arma para se matar. Ele tinha perdido o apetite
e desenvolvido insônia durante as três semanas anteriores. A cada dia que se passava, se sentia mais
exausto, menos capaz de pensar com clareza ou se concentrar, e desinteressado de tudo e de todos.
Ele tinha se tornado hipersensível em suas relações com os vizinhos, os colegas de trabalho e a família,
insistindo que os outros estavam sendo críticos a seu respeito. Este foi o segundo episódio na história
de Jonathan, o primeiro tendo ocorrido 5 anos antes, após a perda de seu emprego devido a uma
demissão em massa em seu trabalho.
Situação problema: Você consegue identificar como estava o estado afetivo e os mecanismos volitivos
do paciente do relato acima apresentado? 
Metodologia: O professor deve iniciar a aula apresentando o fragmento clínico, assim como
apresentando a situação problema. O professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para
os alunos, o campo de vivências relacionado a vida afetiva, caracterizando e diferenciando os
processos dos sentimentos, afetos, emoções e estados de humor. Deve também indicar os mecanismos
biológicos relacionados aos processos das emoções. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos
clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.
Os conteúdos relacionados às alterações da volição também deverão ser apresentados pelo professor
de forma expositiva dialogada, com ilustrações de fragmentos clínicos.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, para organizarem breves encenações ou "dramatizações" buscando aplicar os
conceitos trabalhados no curso desta aula.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Relatos de casos clínicos impressos em
Folhas A4.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 18: A afetividade e suas alterações (p.148­171) e Capítulo 19: A vontade, a
psicomotricidade, o agir e suas alterações, p.172­205.
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Afeto, Afetividade, Paixão, Emoção, Humor e Sentimento... Qual a diferença?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TqtEhrYwZkI
Leio o artigo: Baldaçara, L., Bueno, C. R., Lima, D. S., Nóbrega, L. P. C., Sanches, M. Humor e afeto.
Como defini­los? Arquivos Médicos do Hospital da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São
Paulo 2007; 52(3):108­13.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Psicólogo ­ Clínica e da Saúde ­ CS/UFG, 2017 ­ ADAPTADA). Quando existe
uma incongruência entre o afeto expresso e a situação vivenciada, por exemplo, quando um doente
afirma estar alegre, mas sua mímica é de tristeza, constitui uma alteração qualitativa da afetividade e
caracteriza­se por uma inadequação do afeto tipo:
(A) paratimia
(B) ambitimia
(C) catatimia
(D) labilidade afetiva.
(E) rigidez afetiva.
Questão 2. Geralmente encontra­se associada à apatia, à fadiga, à dificuldade de decisão e são
condições clínicas típicas de pacientes com quadros depressivos graves:
(A) Ataxia
(B) Ageusia
(C) Alexitimia
(D) Abulia
(E) Anosmia
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 9: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Reconhecer o fenômeno do suicídio como problema em saúde pública no mundo
4 Tópicos
3.1 DEFINIÇÃO DE SUICÍDIO, TERMOS ASSOCIADOS E ESTATÍSTICAS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.
6 Recursos didáticos
A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.
7 Leitura específica
O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.
8 Aprenda +
O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 10: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Avaliar a relação suicídio e transtornos mentais
https://www.youtube.com/watch?v=LRtjXnCtnU4
https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Desenhar o percurso da construção e da constituição do campo da Psicopatologia, através do
conhecimento dos eventos da história, a fim de objetivar os fundamentos e direcionamento dos
estudos e discussões pertinentes à Psicopatologia.
4 Tópicos
1.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve iniciar a aula apresentando o plano de ensino, o cronograma de trabalho e os critérios
de avaliação. É muito importante explicar claramente que a disciplina é baseada em metodologias
ativas e que o estudante é protagonista no processo de ensino­aprendizagem. Nesta aula, o docente
deve orientar aos alunos quanto ao acesso ao ambiente virtual e à biblioteca virtual. O docente deve
conduzir a aula abordando sobre a importância do estudo dessa disciplina. Seguidamente o professor
poderá iniciar a aula procurando identificar quais são as ideias e concepções que os alunos fazem
acerca da Psicopatologia. Para isso, poderá perguntar sobre o conceito de Psicopatologia e se os
alunos acreditam que a Psicopatologia atenda à um campo específico de atuação do psicólogo como,
por exemplo, a Clínica ou ao campo da Saúde Mental. Sugere­se o seguinte roteiro:
Situação problema: O que é a Psicopatologia? Qual a importância da Psicopatologia na formação do
psicólogo? Você acredita que a Psicopatologia atenda a uma área específica da formação do
psicólogo?
Metodologia: O professor poderá preparar um Google Forms com as perguntas acima indicadas para
visualizar as respostas dos alunos no momento da aula.
Após este levantamento e debate, o professor deverá situar a extensão e aplicação dos conteúdos e
conhecimentos da Psicopatologia para todos os campos e áreas de atuação da psicologia
Nesta primeira aula, o professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para os alunos, os
desdobramentos das discussões científicas que levaram à construção do campo da Psicopatologia,
assim como contextualizar o momento histórico em que esta disciplina foi fundada. Deve também
apresentar os seus principais alicerces teóricos e os desdobramentos que repercutiram nas diferentes
compreensões acercado fenômeno psicopatológico, consequentemente, das diferentes correntes da
psicopatologia. 
Na parte final da aula, o professor pode propor aos alunos a construir uma "Linha do Tempo" tendo
em vista a visualização da inserção dos conhecimentos da Psicopatologia no campo do saber
psicológico. Esta metodologia ativa ajudará o aluno a sistematizar e fixar o conteúdo ministrado. Esta
atividade poderá ser desenvolvida em pequenos grupos de 4 a 6 participantes, em sala de aula.
Solicitar que os alunos façam a leitura do capítulo indicado e que, após leitura, construam um mapa
conceitual deste capítulo, conectando­o com o que foi aprendido e construído em sala de aula.
Atividade verificadora de aprendizagem: O professor poderá propor um debate com a turma após a
finalização da construção dos mapas conceituais e identificar se os principais aspectos relacionados a
esta temática foram contemplados e acrescentar o conteúdo que não tenha sido contemplado.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4.
7 Leitura específica
CAPÍTULO 1 ­ "História da Psiquiatria" do livro de MIGUEL, Eurípedes C.; GENTIL, Valentim;
GATTAZ, Wagner. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e do Instituto de Psiquiatria do
HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011. Disponível no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520434406/cfi/26!/4/4@0.00:61.9
8 Aprenda +
Assista o vídeo: O que é [psicopatologia]:gostaria de aprender mais sobre o assunto? este video é pra
você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM.
Assista o vídeo: O que é psicopatologia? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LdTuxbN5cAI
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Agente Técnico ­ FUNESP ­ MPE/ES, 2013).
Karl Jaspers, considerado um dos fundadores do existencialismo, em sua obraPsicopatologia Geral,
descreve a Psicopatologia como uma disciplina voltada para:
(A)a definição de categorias nosológicas que orientem as práticas psiquiátricas.
(B)a identificação de fatores que comprometem a saúde mental no século XX.
(C)as práticas sociais que estigmatizam a existência dos doentes mentais.
(D)a definição de um modelo teórico universal das doenças mentais.
(E)a explicação causal dos fenômenos e a compreensão das vivências subjetivas.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura Fortaleza dos Nogueiras ­ IMA, 2019 ­
ADAPTADA). Acerca dos tipos de psicopatologias, assinale a alternativa correta:
(A) Para a psicopatologia descritiva, interessa fundamentalmente a forma das alterações psíquicas, a
estrutura dos sintomas, àquilo que caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos
típico.
(B) Na visão psicanalista o homem é visto como um conjunto de comportamentos observáveis,
verificáveis, regulados por estímulos específicos e gerais, bem como por certas leis e determinantes do
aprendizado.
(C) A psicopatologia sociocultural enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos
das doenças e sintomas mentais. A base de todo transtorno mental são alterações de mecanismos
neurais e de determinadas áreas e circuitos cerebrais.
(D) O projeto de psicopatologia operacional­pragmática, proposto pelo psicanalista francês Pierre
Fedida, objetiva centrar a atenção da pesquisa psicopatológica sobre os fundamentos de cada conceito
psicopatológico. Além disso, tal psicopatologia enfatiza a noção de doença mental enquanto pathos,
que significa sofrimento, paixão e passividade.
(E) Na perspectiva existencial, as definições básicas de transtorno mentais e sintomas são formuladas
e tomadas de modo arbitrário, em função de sua utilidade pragmática, clínica ou orientada à pesquisa.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Analisar discussões acerca da normalidade e anormalidade relacionada à saúde mental, refletindo
sobre o processo de delineamento teórico, para identificar sinais e sintomas de comportamentos
anormais e patológicos na atualidade.
4 Tópicos
1.2 O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar as informações e as compreensões que os
alunos tem acerca dos conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia. Para isso,
poderá solicitar que os alunos respondam as perguntas abaixo sugeridas:
Situações problema: Qual o conceito de normal e qual o conceito de anormal? Como os conceitos de
normalidade e anormalidade se aplicam ao comportamento humano? O que você entende por saúde e
por doença? Saúde e doença fazem parte de um mesmo processo, tendo a saúde em um extremo de
polos e a doença como o extremo oposto? E como fica a patologia neste contexto de saúde e doença,
assim como de normalidade e patologia?
Metodologia: Para os conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia, o professor
poderá solicitar aos alunos que se reúnam em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e que,
inicialmente, cada um dos participantes respondam (individualmente) em tirinhas de papéis feitas
pelos mesmos, ou fornecidos pelo professor, o quê entendem que sejam cada um destes processos.
Após esta etapa deverão montar um painel com as respostas de cada um; em seguida, deverão
construir uma única resposta do grupo para cada um dos conceitos. Os grupos deverão eleger um
representante de cada equipe para apresentar os conceitos construídos e sinalizar aos demais grupos se
ocorreram divergências e quais dificuldades encontraram para chegar a um único conceito.
Após esta etapa, o professor deverá integrar e esclarecer como a literatura específica da área
compreende cada um dos conceitos acima indicados, assim como as dificuldades para um consenso
que envolva tais conceituações e os pontos de tensões. Deverá também levantar a questão de como
estas conceituações se aplicam ao comportamento humano e apresentar quais as possíveis causas de
um comportamento anormal. 
Atividade verificadora de aprendizagem: Sugerimos que o professor selecione previamente 10 a 15
questões objetivas, podendo recorrer à questões de Concursos ou Enade, com a temática que será
discutida nesta aula e organiza­las em uma apresentação em Power­point, de modo à distribui­las uma
em cada slide. Antes da apresentação dos slides aos alunos, o professor deverá distribuir uma folha
impressa com espaço para marcação das respostas que serão desenvolvidas pelos alunos
individualmente, em um primeiro momento, e nos grupos de discussão, em um segundo momento. Dito
de outra forma, esta folha deve conter a duplicação de uma tabela com o número das questões e
espaço para a indicação da resposta; a primeira para a marcação individual e a segunda, para as
alternativas escolhidas pelos grupos. Após a distribuição das folhas de marcação, o professor deverá
orientar aos alunos que, a cada questão apresentada através da projeção do power­point, deverão
indicar individualmente e sem consulta, na primeira tabela, a sua resposta. Após a finalização desta
etapa, os alunos deverão ser organizados em pequenos grupos, 4 a 6 participantes, para que,
novamente, as questões sejam apresentadas pelo professor, do mesmo formato anterior, e, o professor
deverá orientar aos alunos que, na segunda tabela indiquem a resposta escolhida pelo grupo como
correta. Os alunos deverão também ser orientados a construir uma pequena argumentação dos motivos
que o grupo encontrou para a escolha da resposta final. Com a finalização desta etapa, o professor
deverá retomar cada uma das perguntas, tendo em vista debater as respostas apresentadas pelosgrupos e complementar com o conteúdo que julgar necessário para a finalização deste conteúdo.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Tiras de papel em branco, Folhas impressas para a
atividade do Team Based Learn.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização, p. 14­18. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Qual é a origem do páthos? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LRtjXnCtnU4
Assista o vídeo: Nascimentos da psicologia: Normal ou patológico? | Christian Dunker | 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
Assista o vídeo: Normal e patológico em psiquiatria | Psiquiatra Fernando Fernandes. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Faça a leitura do seguinte capítulo de livro: WHITBOURNE, S. K & HALGIN, R. P. Psicopatologia:
Perspectivas Clínicas dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: AMGH, 2015, Capítulo 1: Visão
Geral para o entendimento do comportamento anormal, p. 2­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Ocupacional/BIO­RIO/ IF­RJ, 2015). Segundo referência
clássica no campo da Psicopatologia (DALGALARRONDO, 2008), o conceito de normalidade nesse
campo é questão polêmica. Conceitos como "normal" e "patológico" são difíceis de serem delimitados.
Com base nessa referência, a diferenciação diagnóstica entre sinais normais e patológicos é mais fácil
quando:
(A) comportamentos e emoções de uma patologia não são complexos.
(B) sinais de normalidade e anormalidade são idênticos.
(C) alterações comportamentais e mentais são densas.
(D) doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
(E) disfunções mentais e comportamentais são breves.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo Clínico/IBFC ­ HEMONINAS, 2013 ­ ADAPTADA). Com
relação ao funcionamento normal e patológico do psiquismo humano, considere as afirmações a
seguir:
I­ O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem definida,
existindo consenso entre os autores e entre as teorias sobre sua definição.
II­ A definição de normalidade estatística em psicopatologia é aplicada especialmente a fenômenos
quantitativos, sendo que de acordo com a definição, o normal passa a ser aquilo que se observa com
mais frequência.
III­ Uma das críticas apresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia é o fato de
que por ser definido como a percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de
saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser avaliado por ele como positivo em situações em que
apresente um transtorno mental grave como no caso de sujeitos em fase maníaca.
(A) Apenas II e III são corretas.
(B) Todas são incorretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) São corretas I, II e III.
(E) Apenas a III está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Discutir aspectos relacionados ao sofrimento psíquico, se fundamentando em aspectos descritivos das
situações do cotidiano, para reconhecer os quadros psicopatológicos descritos nos principais sistemas
classificatórios em vigor (DSM ­ 5 e CID ­ 11).
4 Tópicos
1.3 SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA MENTAL E
OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula propondo um debate sobre a subjetividade envolvida nos fatos
vivenciados no cotidiano e a relação destas vivências com as épocas e sistemas culturais. Para este
debate, poderá escolher a história de algum personagem da história ou da ficção e, tendo esta história
como parâmetro, solicitar aos alunos que respondam à seguinte pergunta:
Situação problema: Como você acha que vivenciaria essa história? O quê imagina que faria no lugar
deste personagem? Acredita que agindo desta forma, considerando uma outra época, um outro século,
por exemplo, sua atitude poderia ser considerada como loucura ou mesmo como uma desvaria ou
doença mental?
Metodologia: O professor poderá contar situações vivenciadas por personagens da história ou da
ficção e solicitar aos alunos que imaginem ser este personagem (colocar­se no lugar de) e identifiquem
o que fariam. A identidade do personagem poderá ser revelada logo no início da apresentação, ou após
o relato pelo professor, da situação vivenciada pelo personagem, e o debate com o grupo de alunos do
que poderiam ter feito, uma vez sendo este personagem. Após a revelação da identidade do
personagem, o professor deverá propor uma reflexão sobre as especificidades do período da história,
assim como das circunstâncias culturais pelas quais o personagem escolhido estava envolvido, fazendo
um link com a atualidade.
Como sugestão indicamos as situações vivenciadas pelos personagens dos atores Rodrigo Santoro
(Neto) no filme "Bicho de Sete Cabeças", e Bruno Gagliasso (Tarso) na novela "Caminho das Índias".
Há também a personagem de Angelina Jolie (Christine Collins), no filme "A troca"; e a personagem de
Amy Adams (Anna Fox) no filme "A mulher na janela". 
O professor deverá também fazer uma apresentação para os alunos de forma expositiva dialogada de
como os sistemas classificatórios foram sistematizados e desenvolvidos no campo da saúde mental. 
Atividade verificadora da aprendizagem: Ao final da aula, solicitar aos alunos que redijam uma
reflexão acerca da questão da especificidade do sofrimento psíquico, considerando as circunstâncias
nas quais as pessoas estão envolvidas, assim como dos elementos relacionados ao tempo (período da
história) e o contexto sociocultural.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia.
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.282­294.
DALGALARRANDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2019. Capítulo 6. Disponível em: Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil ­­ Benilton Bezerra. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=r­XJtS0A1WQ.
Assista o vídeo: O que é transtorno mental? | Mario Eduardo Costa Pereira. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=I_UDIZnQQlM
Faça a Leitura: Lei nº 10.216/2001, de 06 de abril de 2001,conhecida como Lei Paulo Delgado.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Leia o artigo: MARTINHAGO, F. e CAPONI, S. Breve história das classificações em psiquiatria. R.
Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.16, n.1, p.74­91 Jan­Abr 2019 ISSN 1807­1384 DOI.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Área Hospitalar/FUNSAÚDE ­ FGV­CE, 2021). A Lei nº
10.216/2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, é um importante marco legislativo da saúde mental
no Brasil, pois visa a garantir aos portadores de transtorno mental o acesso ao melhor tratamento
disponívelno sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento
preferencial em serviços comunitários de saúde mental. De acordo com essa Lei, avalie as afirmativas
a seguir:
I­É direito da pessoa portadora de transtorno mental a presença médica, em qualquer tempo, para
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.
II. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando o paciente apresentar
quadro de crise aguda grave.
III. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que
caracterize os seus motivos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
(E) I, II e III.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura de Chiador ­ MG, MS CONCURSOS, 2020 ­
ADAPTADA). A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, Descrições Clínicas e
Diretrizes Diagnósticas (CID­10) é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM­V) é reconhecido pela Associação de
Psiquiatria Americana (APA). As duas classificações são semelhantes a partir de acordo feito no ano
2000, contudo, não coincidem porque a CID­10 é alfanumérica e o DSM­V utiliza apenas sistema
numérico. É correto afirmar que:
(A) Ambas são equivalentes tanto na categorização de documentos oficiais, quanto em trabalhos
publicados.
(B) Somente a CID­10 é adotada no mundo inteiro.
(C) Tanto a CID­10 quanto o DSM­V são adotadas no mundo inteiro.
(D) O DSM­V é adotado somente nos EUA.
(E) Somente o DSM­V é adotado no mundo inteiro.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Explicitar elementos técnicos do exame psíquico, se embassando em experiências de simulação de
situações de entrevistas e conceitos específicos, para o desenvolvimento de habilidades de avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais.
4 Tópicos
1.4 A AVALIAÇÃO/ENTREVISTA DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL E O
EXAME MENTAL (OU EXAME PSÍQUICO)
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar o quê os alunos entendem por "estado
mental". Para isso, poderá perguntar sobre como eles percebem o próprio estado mental no início
desta aula, ou o do colega ao lado, e solicitar quais recursos utilizaram para tal consideração. Logo
após, o professor deverá apresentar a situação problema abaixo sugerida: 
Situação problema: O que é o estado mental? Há variações do estado mental? Qual a importância da
avaliação do estado mental para o diagnóstico clínico?
Metodologia: O professor deverá apresentar a especificidade da entrevista à pacientes com transtornos
mentais. Neste contexto, deverá indicar a importância de levantar o maior número de informações e a
extensa gama de dados que esta envolve. Deve também relacionar a entrevista à construção de
hipóteses diagnósticas e diagnósticos clínicos, enfatizando a investigação do Estado Mental do
paciente no momento da entrevista, tendo em vista dar sentido a todo o conteúdo que será discutido
ao longo desta disciplina. 
Sugere­se utilizar pequenas dramatizações ou simulações, enquanto metodologia ativa, para que o
aluno possa compreender e vivenciar as variações de nuances que uma mesma informação pode
oferecer.
Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Padlet.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 8: A avaliação do paciente, p. 41­44; Capítulo 9: A entrevista com o paciente,
p.45­54; e Capítulo 10: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal, p. 55­65. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Avaliação do Estado Mental ­ Abril 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mVXChe3e8HU
Leia o artigo: SANCHES, M., MARQUES, A. P., ORTEGA, S. e col. O exame do estado mental. É
possível sistematizá­lo? Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2005; 50(1):18­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR, 2010). O psicólogo precisa conhecer os fundamentos
da avaliação psiquiátrica tanto para identificar quando a pessoa pode se beneficiar de um
encaminhamento para o médico psiquiatra quanto para delimitar seu trabalho junto ao grupo de
pessoas com transtornos mentais acompanhado por uma equipe interdisciplinar. Sobre a avaliação
psiquiátrica, é correto afirmar:
(A) Apesar de fundamental para o desenvolvimento da psiquiatria atual, faltou ao trabalho de
Kraepelin uma perspectiva fenomenológica para o diagnóstico.
(B) Dentro da psiquiatria, sinais são definidos como as experiências subjetivas relatadas pelo cliente.
(C) O exame de estado mental ajuda na definição de entidades clínicas e na determinação do
tratamento a ser recomendado.
(D) O exame de estado mental caracteriza­se por uma entrevista fechada que investiga três domínios:
aparência geral, afeto e comportamento.
(E) O DSM­IV revolucionou a psiquiatria, pois foi o primeiro trabalho a estabelecer uma abordagem
descritiva para a realização de diagnóstico.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR/Prefeitura de Araucária­ PR, 2017 ­ ADAPTADA).
O exame de estado mental, utilizado pela psiquiatria, descrito por Sadock no "Compêndio de
Psiquiatria", é um instrumento útil para avaliação de pacientes em ambulatórios. Com relação à
utilização desse instrumento e seus resultados, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
de um delírio.
( ) O exame do estado mental é completo, pois explora todas as áreas do funcionamento psíquico,
demonstrando as evidências da doença mental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
(A) F ­ V ­ V ­ F.
(B) V ­ F ­ F ­ V.
(C) F ­ V ­ F ­ F.
(D) F ­ F ­ V ­ V.
(E) V ­ V ­ V ­ V.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Desenvolver habilidades para o reconhecimento de alterações dos estados da consciência, da atenção
e da orientação, discutindo conceitos e situações clínicas específicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.1 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA, DA ATENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação aos estados da consciência, da atenção
e da orientação.
Situação problema: As alterações da consciência, da atenção ou da orientação, necessariamenteimplicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações implicariam em
psicopatologias?
Metodologia: Antes de dar início a atividade sugerida de identificação das alterações que serão
trabalhadas nesta aula, o professor deverá apresentar à turma a situação problema. Na sequência,
deverá perguntar aos alunos sobre a especificidade das funções psíquicas da consciência, da atenção e
da orientação. Uma vez colocadas as especificidades, deverá listar no quadro branco ou apresentar sob
a forma de power point esquemas com as nomenclaturas relacionadas a cada uma das possíveis
alterações psicopatológicas relacionada à estas funções psíquicas (consciência, atenção e orientação).
Ao término desta apresentação geral, o professor deverá explicar a dinâmica envolvida em cada uma
das alterações e esclarecer possíveis dúvidas. Sugere­se exemplificar as alterações, além de conceituá­
las.
Em seguida, o professor poderá selecionar apenas um ou alguns fragmentos de relatos clínicos, ou
trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
alterações da orientação, o mesmo para recortes de cenas de filmes, documentários ou qualquer outro
tipo de ilustração (bibliografia com casos clínicos).
Atividade verificadora da aprendizagem: Os alunos deverão produzir um texto em duplas ou nos
grupos que desenvolveram a atividade dinamizadora da aula, respondendo à seguinte pergunta: Quais
as relações entre os estados da consciência, da atenção e da orientação?
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Fragmentos clínicos com exemplos de
alterações da consciência impressos em folha A4, Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da
atenção impressos em folha A4, e Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da orientação
impressos em folha A4
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.451­468.
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 12: A consciência e suas alterações, p.69­81; Capítulo 13: A atenção e suas
alterações, p.82­92; e Capítulo 14: A orientação e suas alterações, p. 93­99. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: COMO DECRETAR A MORTE ENCEFÁLICA? COMO É O COMA?| Alteração de
Consciência e Morte Encefálica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=msFyEC1njpA
Assista o vídeo: Rebaixamento do nível de consciência ­ Aula SanarFlix. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zpJK5gVjKVA
Assista o vídeo: ESCALA DE COMA DE GLASGOW ­ Saiba Como Identificar a Gravidade de um
TCE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NunUeDs_0GE
Assista o vídeo: A PSICOLOGIA DA ATENÇÃO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=WhL4ntndnrs
Assista aos vídeos exemplificando alterações da orientação: Vídeo 3.2 ­ Mini­Exame do Estado
Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pwtRhfN3xU8 e Vídeo 3.3 ­
Mini­Exame do Estado Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=j8PnADQ3VFw.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A
consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Obnubilação.
2. Torpor.
3. Sopor.
4. Coma.
( ) É a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. Nesse
estado, não é possível qualquer atividade voluntária consciente.
( ) É um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente
sonolento. As respostas aos estímulos externos quando solicitado energicamente são mais curtas.
( ) É a turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Rebaixamento da consciência em grau
leve a moderado.
( ) É um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o
indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto por estímulos muito enérgicos.
(A) 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4.
(B) 2 ­ 1 ­ 4 ­ 3.
(C) 4 ­ 2 ­ 1 ­ 3.
(D) 3 ­ 4 ­ 2 ­ 1.
(E) 4 ­ 1 ­ 3 ­ 2.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/FAFIPA ­ Prefeitura de arapongas, 2020). A capacidade de
situar­se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é elemento básico da atividade mental. Com relação
à orientação e suas alterações, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A desorientação é um dos sintomas menos frequentes das doenças cerebrais.
(B) A orientação alopsíquica é a orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o sujeito
sabe quem é: nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc.
(C) A orientação autopsíquica é adquirida mais tardiamente que a temporal e a espacial na evolução
neuropsicológica da criança.
(D) Geralmente a desorientação ocorre, em primeiro lugar, em relação ao tempo. Só após o
agravamento do transtorno, o indivíduo se desorienta quanto ao espaço e, finalmente, quanto a si
mesmo.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer as alterações da sensopercepção, assim como da vivência do tempo e do espaço,
discutindo conceitos básicos da semiologia e situações clínicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.2 ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO E DA VIVÊNCIA DO TEMPO E DO ESPAÇO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve estimular que os alunos mantenham anotações pessoais sobre os diferentes termos
utilizados na semiologia em psicopatologia, construindo uma espécie de glossário pessoal. Revisitar
alguns dos termos discutidos até o momento e passar ao conteúdo da aula seguindo o roteiro sugerido
a seguir.
Situação problema: As alterações da sensopercepção e/ou da vivência do tempo e do espaço,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor poderá iniciar a aula procurando identificar a compreensão dos alunos sobre
o termo sensopercepção através da Ferramenta Online Mentimeter. Na sequência explicar que tal
termo engloba três funções e ou processos psíquicos (percepção, sensação e representação).
Logo em seguida deverá apresentar a situação problema e abrir para debate procurando envolver
todos os alunos da turma.
O professor deverá retomar a discussão sobre a conceituação de sensopercepção e apresentar de
forma expositiva dialogada as especificidades dos processos psíquicos da sensação, da percepção e da
representação. Deve também indicar os mecanismos biológicos relacionados aos processos da
sensopercepção. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos clínicos as alterações da sensação,
da percepção e da representação.
Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "DonJuan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação. 
Após a projeção, o professor poderá reforçar os conceitos de alteração da orientação, trabalhados na
aula anterior, e introduzir através de sinalizados breves que há também ocorrência de delírios que
serão trabalhados na próxima aula; o professor também deverá apresentar as alterações da vivência do
tempo e do espaço, de forma expositiva­dialogada. 
Avaliação da aprendizagem: O professor deve solicitar que os alunos se organizem em pequenos
grupos de 4 a 6 participantes, para que possam identificar em fragmentos de relatos clínicos, as
alterações da sensopercepção, e/ou da vivência do tempo e do espaço estudadas. Preferencialmente, o
professor deve dar um conjunto de dois a três fragmentos clínicos por grupo e, diferentes alterações.
Após tentarem identificar as alterações contidas em cada um dos relatos no grupo, o professor deve
mediar a apresentação de cada um dos grupos para a turma e estimular o debate. Esta atividade é uma
sugestão que pode ser usada para avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Mentimeter.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 16: A sensopercepção e suas alterações, p.105­128; e Capítulo 15: As
vivências do tempo e do espaço e suas alterações, p.100­104.
8 Aprenda +
Assista ao
Assista aos vídeos:
Sensopercepção e suas alterações. Definições básicas (aula 1). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xx34p8sgQeM
Sensopercepção e suas alterações: alterações quantitativas (aula 2). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1shA8gDR0J4
Sensopercepção e suas alterações: alterações qualitativas (aula 3). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8T8E3iAkGoA
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/IF­PE, 2019). As ilusões, as alucinações, a alucinose e a
pseudoalucinação são alterações qualitativas da sensopercepção no campo da psicopatologia. Qual das
afirmações a seguir descreve CORRETAMENTE as alucinações?
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.
(C) São um fenômeno de alteração da sensopercepção que não apresenta os aspectos vivos e
corpóreos de uma imagem perceptiva real, aproximando­se mais de uma imagem representativa.
Assim, a alteração percebida é pouco nítida, de contornos imprecisos, sem vida e corporeidade.
(D) São um fenômeno em que o paciente percebe a alteração da sensopercepção como estanha a si
mesmo. Assim, tais alterações são imediatamente criticadas pelo sujeito, que reconhece seu caráter
patológico.
(E) São uma atividade psíquica, geralmente voluntária, que consiste na evocação de imagens
percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na criação de novas imagens (imagem criada). Tal
processo de produção de imagens geralmente ocorre na ausência de estímulos sensoriais.
Questão 2. (AUTORAL) Uma mulher de 24 anos procura seu médico com a queixa principal de sentir
cheiros ruins. relata que, no último mês, várias vezes por semana sentiu de repente o cheiro de
borracha queimada. também percebeu um cheiro de carne podre. durante esse episódio, nota que
ninguém mais ao seu redor se queixa dos odores, os quais são muito fortes e acres. seus amigos não
observaram nada incomum, exceto que a viram olhando para o vazio, às vezes por vários minutos, e
geralmente nos momentos em que sentiu os cheiros ruins. a paciente não está consciente desses
períodos de Tempo Perdido e não tem outra queixa. sua história clínica chama atenção apenas por um
acidente de carro no ano anterior, em que perdeu a consciência, mas ela não relata cefaleia. nega o uso
de drogas e bebe álcool raras vezes, em ocasiões especiais. ninguém em sua família jamais teve
episódio parecido com esses. O fato da paciente não identificar a quantidade de tempo que fica
absorvida pela experiência olfativa revela qual tipo de alteração psicopatológica?
(A) Alucinação olfativa
(B) Alteração da vivência do tempo
(C) Agnosia olfativa
(D) Alteração da vivência do espaço
(E) Alucinose peduncular
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 7: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer alterações do juízo de realidade e de formação e configuração do pensamento, discutindo
conceitos específicos da semiologia psicopatológica e situações clínicas, para a realização de
avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.3 ALTERAÇÕES DO JUÍZO DE REALIDADE E DO PENSAMENTO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação ao juízo de realidade e/ou dos
processos relacionados à organização e curso do pensamento.
Situação problema: As alterações do juízo e ou da configuração e organização do pensamento,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor deve iniciar a aula com uma breve contextualização do tema, assim como da
apresentação da situação problema e, em seguida, tendo em vista alinhar a leitura antecipada do tema
solicitada aos alunos, construir um "Mapa esquemático" com o auxílio dos alunos. Neste mapa, o
professor deve situar o mecanismo do JUÍZO como um dos elementos constituintes dos processos de
pensamento, suas principais características e os teóricos que discorrem sobre tais características, e as
alterações relacionadas a este processo psíquico. 
Para as alterações do pensamento, o professor poderá fazer referência ao documentário "Estamira",
tendo em vista a compreensão dos alunos em relação aos processos implicados nestas alterações. O
professor deverá apresentar de forma expositiva dialogada as nomenclaturas relacionadas às
alterações de pensamento, assim como os mecanismos (biológicos, psíquicos e culturais) que podem
levar a tais alterações.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
compreensão e esclarecimento de dúvidas. Esta atividade é uma sugestão que pode ser usada para
avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Kahoot ou Plickers,
aparelho celular pessoal do professor e aparelho celular de cada um dos alunos.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 21: O juízo de realidade e suas alterações (o delírio), p.206­231; e Capítulo
20: O pensamento e suas alterações, p.195­205.
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica.A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 41: Alterações do
pensamento e; Capítulo 42: Alterações do juízo, p.519­532.
8 Aprenda +
Assista ao filme: Don Juan DeMarco (1995)
Assista o vídeo: DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E ILUSÃO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=umuMOPj7Cbc
Assista ao documentário "Estamira". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=jSZv8jO9SAU
Leia o artigo: SANTOS JR. A., BASSITTI, D. P. Interface entre pensamento obsessivo e delírio: relato
de dois casos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(1):69­76. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/5TpcwYwPbbJKP9V9fPXTBCy/?format=pdf&lang=pt.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Analista Judiciário/Medicina (Psiquiatria) ­ TRT­ 15ª. Região (SP),
2018). Os delírios podem ser classificados como primários (que aparecem de forma espontânea) ou
secundários (compreende­se o conteúdo do delírio a partir da história pessoal do doente). NÃO são
temas e características dos delírios:
(A) Nodelírio de tipo ciumento, a pessoa acredita que seu companheiro está sendo infiel, criando uma
série de racionalizações que o levam para ideias mórbidas de ciúme. Geralmente confronta seu
cônjuge e parceiros e tenta intervir na infidelidade imaginada.
(B) Nodelírio de influência, o doente crê que seu corpo e seu pensamento são controlados por uma
outra pessoa, um grupo de pessoas ou forças externas.
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
perseguição por considerar­se especial, e que a sua existência tem uma grande importância para a
humanidade; o sujeito sente que tem poderes especiais.
Questão 2. (FONTE: Concurso Medic0 Psiquiatra ­ COSEAC/UFF), 2014). Do ponto de vista da
fenomenologia psiquiátrica, a alteração do pensamento secundária à aceleração de seu curso, na qual
uma ideia se segue à outra de forma extremamente rápida, é denominada:
(A) delírio.
(B) alucinação.
(C) fuga de ideias.
(D) pensamento obsessivo.
(E) dissociação.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 8: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Identificar as alterações da afetividade e da volição, discutindo conceitos e situações clínicas, para a
realização de avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.4 ALTERAÇÕES DA AFETIVIDADE E DA VOLIÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar apresentando o seguinte fragmento clínico (ou qualquer outro à sua escolha,
desde que esteja dentro da proposta à ser trabalhada nesta aula) apresentado por Whitbourne & Halgin
(2015), no livro Psicopatologia: Perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos, Porto Alegre:
AMGH, p.165: Jonathan é um trabalhador da construção civil de 37 anos cuja esposa o levou a um
serviço psiquiátrico. Embora tenha funcionado de forma normal durante os últimos anos, Jonathan de
repente se tornou gravemente perturbado e deprimido. No momento da internação, estava agitado,
disfórico e suicida, chegando ao ponto de comprar uma arma para se matar. Ele tinha perdido o apetite
e desenvolvido insônia durante as três semanas anteriores. A cada dia que se passava, se sentia mais
exausto, menos capaz de pensar com clareza ou se concentrar, e desinteressado de tudo e de todos.
Ele tinha se tornado hipersensível em suas relações com os vizinhos, os colegas de trabalho e a família,
insistindo que os outros estavam sendo críticos a seu respeito. Este foi o segundo episódio na história
de Jonathan, o primeiro tendo ocorrido 5 anos antes, após a perda de seu emprego devido a uma
demissão em massa em seu trabalho.
Situação problema: Você consegue identificar como estava o estado afetivo e os mecanismos volitivos
do paciente do relato acima apresentado? 
Metodologia: O professor deve iniciar a aula apresentando o fragmento clínico, assim como
apresentando a situação problema. O professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para
os alunos, o campo de vivências relacionado a vida afetiva, caracterizando e diferenciando os
processos dos sentimentos, afetos, emoções e estados de humor. Deve também indicar os mecanismos
biológicos relacionados aos processos das emoções. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos
clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.
Os conteúdos relacionados às alterações da volição também deverão ser apresentados pelo professor
de forma expositiva dialogada, com ilustrações de fragmentos clínicos.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, para organizarem breves encenações ou "dramatizações" buscando aplicar os
conceitos trabalhados no curso desta aula.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Relatos de casos clínicos impressos em
Folhas A4.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 18: A afetividade e suas alterações (p.148­171) e Capítulo 19: A vontade, a
psicomotricidade, o agir e suas alterações, p.172­205.
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Afeto, Afetividade, Paixão, Emoção, Humor e Sentimento... Qual a diferença?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TqtEhrYwZkI
Leio o artigo: Baldaçara, L., Bueno, C. R., Lima, D. S., Nóbrega, L. P. C., Sanches, M. Humor e afeto.
Como defini­los? Arquivos Médicos do Hospital da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São
Paulo 2007; 52(3):108­13.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Psicólogo ­ Clínica e da Saúde ­ CS/UFG, 2017 ­ ADAPTADA). Quando existe
uma incongruência entre o afeto expresso e a situação vivenciada, por exemplo, quando um doente
afirma estar alegre, mas sua mímica é de tristeza, constitui uma alteração qualitativa da afetividade e
caracteriza­se por uma inadequação do afeto tipo:
(A) paratimia
(B) ambitimia
(C) catatimia
(D) labilidade afetiva.
(E) rigidez afetiva.
Questão 2. Geralmente encontra­se associada à apatia, à fadiga, à dificuldade de decisão e são
condições clínicas típicas de pacientes com quadros depressivos graves:
(A) Ataxia
(B) Ageusia
(C) Alexitimia
(D) Abulia
(E) Anosmia
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 9: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Reconhecer o fenômeno do suicídio como problema em saúde pública no mundo
4 Tópicos
3.1 DEFINIÇÃO DE SUICÍDIO, TERMOS ASSOCIADOS E ESTATÍSTICAS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.
6 Recursos didáticos
A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.
7 Leitura específica
O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.
8 Aprenda +
O aluno deveráaprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 10: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Avaliar a relação suicídio e transtornos mentais
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Desenhar o percurso da construção e da constituição do campo da Psicopatologia, através do
conhecimento dos eventos da história, a fim de objetivar os fundamentos e direcionamento dos
estudos e discussões pertinentes à Psicopatologia.
4 Tópicos
1.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve iniciar a aula apresentando o plano de ensino, o cronograma de trabalho e os critérios
de avaliação. É muito importante explicar claramente que a disciplina é baseada em metodologias
ativas e que o estudante é protagonista no processo de ensino­aprendizagem. Nesta aula, o docente
deve orientar aos alunos quanto ao acesso ao ambiente virtual e à biblioteca virtual. O docente deve
conduzir a aula abordando sobre a importância do estudo dessa disciplina. Seguidamente o professor
poderá iniciar a aula procurando identificar quais são as ideias e concepções que os alunos fazem
acerca da Psicopatologia. Para isso, poderá perguntar sobre o conceito de Psicopatologia e se os
alunos acreditam que a Psicopatologia atenda à um campo específico de atuação do psicólogo como,
por exemplo, a Clínica ou ao campo da Saúde Mental. Sugere­se o seguinte roteiro:
Situação problema: O que é a Psicopatologia? Qual a importância da Psicopatologia na formação do
psicólogo? Você acredita que a Psicopatologia atenda a uma área específica da formação do
psicólogo?
Metodologia: O professor poderá preparar um Google Forms com as perguntas acima indicadas para
visualizar as respostas dos alunos no momento da aula.
Após este levantamento e debate, o professor deverá situar a extensão e aplicação dos conteúdos e
conhecimentos da Psicopatologia para todos os campos e áreas de atuação da psicologia
Nesta primeira aula, o professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para os alunos, os
desdobramentos das discussões científicas que levaram à construção do campo da Psicopatologia,
assim como contextualizar o momento histórico em que esta disciplina foi fundada. Deve também
apresentar os seus principais alicerces teóricos e os desdobramentos que repercutiram nas diferentes
compreensões acerca do fenômeno psicopatológico, consequentemente, das diferentes correntes da
psicopatologia. 
Na parte final da aula, o professor pode propor aos alunos a construir uma "Linha do Tempo" tendo
em vista a visualização da inserção dos conhecimentos da Psicopatologia no campo do saber
psicológico. Esta metodologia ativa ajudará o aluno a sistematizar e fixar o conteúdo ministrado. Esta
atividade poderá ser desenvolvida em pequenos grupos de 4 a 6 participantes, em sala de aula.
Solicitar que os alunos façam a leitura do capítulo indicado e que, após leitura, construam um mapa
conceitual deste capítulo, conectando­o com o que foi aprendido e construído em sala de aula.
Atividade verificadora de aprendizagem: O professor poderá propor um debate com a turma após a
finalização da construção dos mapas conceituais e identificar se os principais aspectos relacionados a
esta temática foram contemplados e acrescentar o conteúdo que não tenha sido contemplado.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4.
7 Leitura específica
CAPÍTULO 1 ­ "História da Psiquiatria" do livro de MIGUEL, Eurípedes C.; GENTIL, Valentim;
GATTAZ, Wagner. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e do Instituto de Psiquiatria do
HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011. Disponível no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520434406/cfi/26!/4/4@0.00:61.9
8 Aprenda +
Assista o vídeo: O que é [psicopatologia]:gostaria de aprender mais sobre o assunto? este video é pra
você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM.
Assista o vídeo: O que é psicopatologia? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LdTuxbN5cAI
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Agente Técnico ­ FUNESP ­ MPE/ES, 2013).
Karl Jaspers, considerado um dos fundadores do existencialismo, em sua obraPsicopatologia Geral,
descreve a Psicopatologia como uma disciplina voltada para:
(A)a definição de categorias nosológicas que orientem as práticas psiquiátricas.
(B)a identificação de fatores que comprometem a saúde mental no século XX.
(C)as práticas sociais que estigmatizam a existência dos doentes mentais.
(D)a definição de um modelo teórico universal das doenças mentais.
(E)a explicação causal dos fenômenos e a compreensão das vivências subjetivas.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura Fortaleza dos Nogueiras ­ IMA, 2019 ­
ADAPTADA). Acerca dos tipos de psicopatologias, assinale a alternativa correta:
(A) Para a psicopatologia descritiva, interessa fundamentalmente a forma das alterações psíquicas, a
estrutura dos sintomas, àquilo que caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos
típico.
(B) Na visão psicanalista o homem é visto como um conjunto de comportamentos observáveis,
verificáveis, regulados por estímulos específicos e gerais, bem como por certas leis e determinantes do
aprendizado.
(C) A psicopatologia sociocultural enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos
das doenças e sintomas mentais. A base de todo transtorno mental são alterações de mecanismos
neurais e de determinadas áreas e circuitos cerebrais.
(D) O projeto de psicopatologia operacional­pragmática, proposto pelo psicanalista francês Pierre
Fedida, objetiva centrar a atenção da pesquisa psicopatológica sobre os fundamentos de cada conceito
psicopatológico. Além disso, tal psicopatologia enfatiza a noção de doença mental enquanto pathos,
que significa sofrimento, paixão e passividade.
(E) Na perspectiva existencial, as definições básicas de transtorno mentais e sintomas são formuladas
e tomadas de modo arbitrário, em função de sua utilidade pragmática, clínica ou orientada à pesquisa.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Analisar discussões acerca da normalidade e anormalidade relacionada à saúde mental, refletindo
sobre o processo de delineamento teórico, para identificar sinais e sintomas de comportamentos
anormais e patológicos na atualidade.
4 Tópicos
1.2 O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar as informações e as compreensões que os
alunos tem acerca dos conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia. Para isso,
poderá solicitar que os alunos respondam as perguntas abaixo sugeridas:
Situações problema: Qual o conceito de normal e qual o conceito de anormal? Como os conceitos de
normalidade e anormalidade se aplicam ao comportamento humano? O que você entende por saúde e
por doença? Saúde e doença fazem parte de um mesmo processo, tendo a saúde em um extremo de
polos e a doença como o extremo oposto? E como fica a patologia neste contexto de saúde e doença,
assim como de normalidade e patologia?
Metodologia: Para os conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia, o professor
poderásolicitar aos alunos que se reúnam em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e que,
inicialmente, cada um dos participantes respondam (individualmente) em tirinhas de papéis feitas
pelos mesmos, ou fornecidos pelo professor, o quê entendem que sejam cada um destes processos.
Após esta etapa deverão montar um painel com as respostas de cada um; em seguida, deverão
construir uma única resposta do grupo para cada um dos conceitos. Os grupos deverão eleger um
representante de cada equipe para apresentar os conceitos construídos e sinalizar aos demais grupos se
ocorreram divergências e quais dificuldades encontraram para chegar a um único conceito.
Após esta etapa, o professor deverá integrar e esclarecer como a literatura específica da área
compreende cada um dos conceitos acima indicados, assim como as dificuldades para um consenso
que envolva tais conceituações e os pontos de tensões. Deverá também levantar a questão de como
estas conceituações se aplicam ao comportamento humano e apresentar quais as possíveis causas de
um comportamento anormal. 
Atividade verificadora de aprendizagem: Sugerimos que o professor selecione previamente 10 a 15
questões objetivas, podendo recorrer à questões de Concursos ou Enade, com a temática que será
discutida nesta aula e organiza­las em uma apresentação em Power­point, de modo à distribui­las uma
em cada slide. Antes da apresentação dos slides aos alunos, o professor deverá distribuir uma folha
impressa com espaço para marcação das respostas que serão desenvolvidas pelos alunos
individualmente, em um primeiro momento, e nos grupos de discussão, em um segundo momento. Dito
de outra forma, esta folha deve conter a duplicação de uma tabela com o número das questões e
espaço para a indicação da resposta; a primeira para a marcação individual e a segunda, para as
alternativas escolhidas pelos grupos. Após a distribuição das folhas de marcação, o professor deverá
orientar aos alunos que, a cada questão apresentada através da projeção do power­point, deverão
indicar individualmente e sem consulta, na primeira tabela, a sua resposta. Após a finalização desta
etapa, os alunos deverão ser organizados em pequenos grupos, 4 a 6 participantes, para que,
novamente, as questões sejam apresentadas pelo professor, do mesmo formato anterior, e, o professor
deverá orientar aos alunos que, na segunda tabela indiquem a resposta escolhida pelo grupo como
correta. Os alunos deverão também ser orientados a construir uma pequena argumentação dos motivos
que o grupo encontrou para a escolha da resposta final. Com a finalização desta etapa, o professor
deverá retomar cada uma das perguntas, tendo em vista debater as respostas apresentadas pelos
grupos e complementar com o conteúdo que julgar necessário para a finalização deste conteúdo.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Tiras de papel em branco, Folhas impressas para a
atividade do Team Based Learn.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização, p. 14­18. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Qual é a origem do páthos? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LRtjXnCtnU4
Assista o vídeo: Nascimentos da psicologia: Normal ou patológico? | Christian Dunker | 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
Assista o vídeo: Normal e patológico em psiquiatria | Psiquiatra Fernando Fernandes. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Faça a leitura do seguinte capítulo de livro: WHITBOURNE, S. K & HALGIN, R. P. Psicopatologia:
Perspectivas Clínicas dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: AMGH, 2015, Capítulo 1: Visão
Geral para o entendimento do comportamento anormal, p. 2­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Ocupacional/BIO­RIO/ IF­RJ, 2015). Segundo referência
clássica no campo da Psicopatologia (DALGALARRONDO, 2008), o conceito de normalidade nesse
campo é questão polêmica. Conceitos como "normal" e "patológico" são difíceis de serem delimitados.
Com base nessa referência, a diferenciação diagnóstica entre sinais normais e patológicos é mais fácil
quando:
(A) comportamentos e emoções de uma patologia não são complexos.
(B) sinais de normalidade e anormalidade são idênticos.
(C) alterações comportamentais e mentais são densas.
(D) doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
(E) disfunções mentais e comportamentais são breves.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo Clínico/IBFC ­ HEMONINAS, 2013 ­ ADAPTADA). Com
relação ao funcionamento normal e patológico do psiquismo humano, considere as afirmações a
seguir:
I­ O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem definida,
existindo consenso entre os autores e entre as teorias sobre sua definição.
II­ A definição de normalidade estatística em psicopatologia é aplicada especialmente a fenômenos
quantitativos, sendo que de acordo com a definição, o normal passa a ser aquilo que se observa com
mais frequência.
III­ Uma das críticas apresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia é o fato de
que por ser definido como a percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de
saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser avaliado por ele como positivo em situações em que
apresente um transtorno mental grave como no caso de sujeitos em fase maníaca.
(A) Apenas II e III são corretas.
(B) Todas são incorretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) São corretas I, II e III.
(E) Apenas a III está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Discutir aspectos relacionados ao sofrimento psíquico, se fundamentando em aspectos descritivos das
situações do cotidiano, para reconhecer os quadros psicopatológicos descritos nos principais sistemas
classificatórios em vigor (DSM ­ 5 e CID ­ 11).
4 Tópicos
1.3 SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA MENTAL E
OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula propondo um debate sobre a subjetividade envolvida nos fatos
vivenciados no cotidiano e a relação destas vivências com as épocas e sistemas culturais. Para este
debate, poderá escolher a história de algum personagem da história ou da ficção e, tendo esta história
como parâmetro, solicitar aos alunos que respondam à seguinte pergunta:
Situação problema: Como você acha que vivenciaria essa história? O quê imagina que faria no lugar
deste personagem? Acredita que agindo desta forma, considerando uma outra época, um outro século,
por exemplo, sua atitude poderia ser considerada como loucura ou mesmo como uma desvaria ou
doença mental?
Metodologia: O professor poderá contar situações vivenciadas por personagens da história ou da
ficção e solicitar aos alunos que imaginem ser este personagem (colocar­se no lugar de) e identifiquem
o que fariam. A identidade do personagem poderá ser revelada logo no início da apresentação, ou após
o relato pelo professor, da situação vivenciada pelo personagem, e o debate com o grupo de alunos do
que poderiam ter feito, uma vez sendo este personagem. Após a revelação da identidade do
personagem, o professor deverá propor uma reflexão sobre as especificidades do período da história,
assim como das circunstâncias culturais pelas quais o personagem escolhido estava envolvido, fazendo
um link com a atualidade.
Como sugestãoindicamos as situações vivenciadas pelos personagens dos atores Rodrigo Santoro
(Neto) no filme "Bicho de Sete Cabeças", e Bruno Gagliasso (Tarso) na novela "Caminho das Índias".
Há também a personagem de Angelina Jolie (Christine Collins), no filme "A troca"; e a personagem de
Amy Adams (Anna Fox) no filme "A mulher na janela". 
O professor deverá também fazer uma apresentação para os alunos de forma expositiva dialogada de
como os sistemas classificatórios foram sistematizados e desenvolvidos no campo da saúde mental. 
Atividade verificadora da aprendizagem: Ao final da aula, solicitar aos alunos que redijam uma
reflexão acerca da questão da especificidade do sofrimento psíquico, considerando as circunstâncias
nas quais as pessoas estão envolvidas, assim como dos elementos relacionados ao tempo (período da
história) e o contexto sociocultural.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia.
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.282­294.
DALGALARRANDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2019. Capítulo 6. Disponível em: Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil ­­ Benilton Bezerra. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=r­XJtS0A1WQ.
Assista o vídeo: O que é transtorno mental? | Mario Eduardo Costa Pereira. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=I_UDIZnQQlM
Faça a Leitura: Lei nº 10.216/2001, de 06 de abril de 2001,conhecida como Lei Paulo Delgado.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Leia o artigo: MARTINHAGO, F. e CAPONI, S. Breve história das classificações em psiquiatria. R.
Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.16, n.1, p.74­91 Jan­Abr 2019 ISSN 1807­1384 DOI.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Área Hospitalar/FUNSAÚDE ­ FGV­CE, 2021). A Lei nº
10.216/2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, é um importante marco legislativo da saúde mental
no Brasil, pois visa a garantir aos portadores de transtorno mental o acesso ao melhor tratamento
disponível no sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento
preferencial em serviços comunitários de saúde mental. De acordo com essa Lei, avalie as afirmativas
a seguir:
I­É direito da pessoa portadora de transtorno mental a presença médica, em qualquer tempo, para
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.
II. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando o paciente apresentar
quadro de crise aguda grave.
III. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que
caracterize os seus motivos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
(E) I, II e III.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura de Chiador ­ MG, MS CONCURSOS, 2020 ­
ADAPTADA). A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, Descrições Clínicas e
Diretrizes Diagnósticas (CID­10) é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM­V) é reconhecido pela Associação de
Psiquiatria Americana (APA). As duas classificações são semelhantes a partir de acordo feito no ano
2000, contudo, não coincidem porque a CID­10 é alfanumérica e o DSM­V utiliza apenas sistema
numérico. É correto afirmar que:
(A) Ambas são equivalentes tanto na categorização de documentos oficiais, quanto em trabalhos
publicados.
(B) Somente a CID­10 é adotada no mundo inteiro.
(C) Tanto a CID­10 quanto o DSM­V são adotadas no mundo inteiro.
(D) O DSM­V é adotado somente nos EUA.
(E) Somente o DSM­V é adotado no mundo inteiro.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Explicitar elementos técnicos do exame psíquico, se embassando em experiências de simulação de
situações de entrevistas e conceitos específicos, para o desenvolvimento de habilidades de avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais.
4 Tópicos
1.4 A AVALIAÇÃO/ENTREVISTA DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL E O
EXAME MENTAL (OU EXAME PSÍQUICO)
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar o quê os alunos entendem por "estado
mental". Para isso, poderá perguntar sobre como eles percebem o próprio estado mental no início
desta aula, ou o do colega ao lado, e solicitar quais recursos utilizaram para tal consideração. Logo
após, o professor deverá apresentar a situação problema abaixo sugerida: 
Situação problema: O que é o estado mental? Há variações do estado mental? Qual a importância da
avaliação do estado mental para o diagnóstico clínico?
Metodologia: O professor deverá apresentar a especificidade da entrevista à pacientes com transtornos
mentais. Neste contexto, deverá indicar a importância de levantar o maior número de informações e a
extensa gama de dados que esta envolve. Deve também relacionar a entrevista à construção de
hipóteses diagnósticas e diagnósticos clínicos, enfatizando a investigação do Estado Mental do
paciente no momento da entrevista, tendo em vista dar sentido a todo o conteúdo que será discutido
ao longo desta disciplina. 
Sugere­se utilizar pequenas dramatizações ou simulações, enquanto metodologia ativa, para que o
aluno possa compreender e vivenciar as variações de nuances que uma mesma informação pode
oferecer.
Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Padlet.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 8: A avaliação do paciente, p. 41­44; Capítulo 9: A entrevista com o paciente,
p.45­54; e Capítulo 10: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal, p. 55­65. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Avaliação do Estado Mental ­ Abril 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mVXChe3e8HU
Leia o artigo: SANCHES, M., MARQUES, A. P., ORTEGA, S. e col. O exame do estado mental. É
possível sistematizá­lo? Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2005; 50(1):18­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR, 2010). O psicólogo precisa conhecer os fundamentos
da avaliação psiquiátrica tanto para identificar quando a pessoa pode se beneficiar de um
encaminhamento para o médico psiquiatra quanto para delimitar seu trabalho junto ao grupo de
pessoas com transtornos mentais acompanhado por uma equipe interdisciplinar. Sobre a avaliaçãopsiquiátrica, é correto afirmar:
(A) Apesar de fundamental para o desenvolvimento da psiquiatria atual, faltou ao trabalho de
Kraepelin uma perspectiva fenomenológica para o diagnóstico.
(B) Dentro da psiquiatria, sinais são definidos como as experiências subjetivas relatadas pelo cliente.
(C) O exame de estado mental ajuda na definição de entidades clínicas e na determinação do
tratamento a ser recomendado.
(D) O exame de estado mental caracteriza­se por uma entrevista fechada que investiga três domínios:
aparência geral, afeto e comportamento.
(E) O DSM­IV revolucionou a psiquiatria, pois foi o primeiro trabalho a estabelecer uma abordagem
descritiva para a realização de diagnóstico.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR/Prefeitura de Araucária­ PR, 2017 ­ ADAPTADA).
O exame de estado mental, utilizado pela psiquiatria, descrito por Sadock no "Compêndio de
Psiquiatria", é um instrumento útil para avaliação de pacientes em ambulatórios. Com relação à
utilização desse instrumento e seus resultados, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
de um delírio.
( ) O exame do estado mental é completo, pois explora todas as áreas do funcionamento psíquico,
demonstrando as evidências da doença mental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
(A) F ­ V ­ V ­ F.
(B) V ­ F ­ F ­ V.
(C) F ­ V ­ F ­ F.
(D) F ­ F ­ V ­ V.
(E) V ­ V ­ V ­ V.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Desenvolver habilidades para o reconhecimento de alterações dos estados da consciência, da atenção
e da orientação, discutindo conceitos e situações clínicas específicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.1 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA, DA ATENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação aos estados da consciência, da atenção
e da orientação.
Situação problema: As alterações da consciência, da atenção ou da orientação, necessariamente
implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações implicariam em
psicopatologias?
Metodologia: Antes de dar início a atividade sugerida de identificação das alterações que serão
trabalhadas nesta aula, o professor deverá apresentar à turma a situação problema. Na sequência,
deverá perguntar aos alunos sobre a especificidade das funções psíquicas da consciência, da atenção e
da orientação. Uma vez colocadas as especificidades, deverá listar no quadro branco ou apresentar sob
a forma de power point esquemas com as nomenclaturas relacionadas a cada uma das possíveis
alterações psicopatológicas relacionada à estas funções psíquicas (consciência, atenção e orientação).
Ao término desta apresentação geral, o professor deverá explicar a dinâmica envolvida em cada uma
das alterações e esclarecer possíveis dúvidas. Sugere­se exemplificar as alterações, além de conceituá­
las.
Em seguida, o professor poderá selecionar apenas um ou alguns fragmentos de relatos clínicos, ou
trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
alterações da orientação, o mesmo para recortes de cenas de filmes, documentários ou qualquer outro
tipo de ilustração (bibliografia com casos clínicos).
Atividade verificadora da aprendizagem: Os alunos deverão produzir um texto em duplas ou nos
grupos que desenvolveram a atividade dinamizadora da aula, respondendo à seguinte pergunta: Quais
as relações entre os estados da consciência, da atenção e da orientação?
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Fragmentos clínicos com exemplos de
alterações da consciência impressos em folha A4, Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da
atenção impressos em folha A4, e Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da orientação
impressos em folha A4
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.451­468.
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 12: A consciência e suas alterações, p.69­81; Capítulo 13: A atenção e suas
alterações, p.82­92; e Capítulo 14: A orientação e suas alterações, p. 93­99. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: COMO DECRETAR A MORTE ENCEFÁLICA? COMO É O COMA?| Alteração de
Consciência e Morte Encefálica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=msFyEC1njpA
Assista o vídeo: Rebaixamento do nível de consciência ­ Aula SanarFlix. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zpJK5gVjKVA
Assista o vídeo: ESCALA DE COMA DE GLASGOW ­ Saiba Como Identificar a Gravidade de um
TCE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NunUeDs_0GE
Assista o vídeo: A PSICOLOGIA DA ATENÇÃO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=WhL4ntndnrs
Assista aos vídeos exemplificando alterações da orientação: Vídeo 3.2 ­ Mini­Exame do Estado
Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pwtRhfN3xU8 e Vídeo 3.3 ­
Mini­Exame do Estado Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=j8PnADQ3VFw.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A
consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Obnubilação.
2. Torpor.
3. Sopor.
4. Coma.
( ) É a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. Nesse
estado, não é possível qualquer atividade voluntária consciente.
( ) É um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente
sonolento. As respostas aos estímulos externos quando solicitado energicamente são mais curtas.
( ) É a turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Rebaixamento da consciência em grau
leve a moderado.
( ) É um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o
indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto por estímulos muito enérgicos.
(A) 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4.
(B) 2 ­ 1 ­ 4 ­ 3.
(C) 4 ­ 2 ­ 1 ­ 3.
(D) 3 ­ 4 ­ 2 ­ 1.
(E) 4 ­ 1 ­ 3 ­ 2.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/FAFIPA ­ Prefeitura de arapongas, 2020). A capacidade de
situar­se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é elemento básico da atividademental. Com relação
à orientação e suas alterações, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A desorientação é um dos sintomas menos frequentes das doenças cerebrais.
(B) A orientação alopsíquica é a orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o sujeito
sabe quem é: nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc.
(C) A orientação autopsíquica é adquirida mais tardiamente que a temporal e a espacial na evolução
neuropsicológica da criança.
(D) Geralmente a desorientação ocorre, em primeiro lugar, em relação ao tempo. Só após o
agravamento do transtorno, o indivíduo se desorienta quanto ao espaço e, finalmente, quanto a si
mesmo.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer as alterações da sensopercepção, assim como da vivência do tempo e do espaço,
discutindo conceitos básicos da semiologia e situações clínicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.2 ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO E DA VIVÊNCIA DO TEMPO E DO ESPAÇO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve estimular que os alunos mantenham anotações pessoais sobre os diferentes termos
utilizados na semiologia em psicopatologia, construindo uma espécie de glossário pessoal. Revisitar
alguns dos termos discutidos até o momento e passar ao conteúdo da aula seguindo o roteiro sugerido
a seguir.
Situação problema: As alterações da sensopercepção e/ou da vivência do tempo e do espaço,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor poderá iniciar a aula procurando identificar a compreensão dos alunos sobre
o termo sensopercepção através da Ferramenta Online Mentimeter. Na sequência explicar que tal
termo engloba três funções e ou processos psíquicos (percepção, sensação e representação).
Logo em seguida deverá apresentar a situação problema e abrir para debate procurando envolver
todos os alunos da turma.
O professor deverá retomar a discussão sobre a conceituação de sensopercepção e apresentar de
forma expositiva dialogada as especificidades dos processos psíquicos da sensação, da percepção e da
representação. Deve também indicar os mecanismos biológicos relacionados aos processos da
sensopercepção. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos clínicos as alterações da sensação,
da percepção e da representação.
Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "Don Juan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação. 
Após a projeção, o professor poderá reforçar os conceitos de alteração da orientação, trabalhados na
aula anterior, e introduzir através de sinalizados breves que há também ocorrência de delírios que
serão trabalhados na próxima aula; o professor também deverá apresentar as alterações da vivência do
tempo e do espaço, de forma expositiva­dialogada. 
Avaliação da aprendizagem: O professor deve solicitar que os alunos se organizem em pequenos
grupos de 4 a 6 participantes, para que possam identificar em fragmentos de relatos clínicos, as
alterações da sensopercepção, e/ou da vivência do tempo e do espaço estudadas. Preferencialmente, o
professor deve dar um conjunto de dois a três fragmentos clínicos por grupo e, diferentes alterações.
Após tentarem identificar as alterações contidas em cada um dos relatos no grupo, o professor deve
mediar a apresentação de cada um dos grupos para a turma e estimular o debate. Esta atividade é uma
sugestão que pode ser usada para avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Mentimeter.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 16: A sensopercepção e suas alterações, p.105­128; e Capítulo 15: As
vivências do tempo e do espaço e suas alterações, p.100­104.
8 Aprenda +
Assista ao
Assista aos vídeos:
Sensopercepção e suas alterações. Definições básicas (aula 1). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xx34p8sgQeM
Sensopercepção e suas alterações: alterações quantitativas (aula 2). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1shA8gDR0J4
Sensopercepção e suas alterações: alterações qualitativas (aula 3). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8T8E3iAkGoA
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/IF­PE, 2019). As ilusões, as alucinações, a alucinose e a
pseudoalucinação são alterações qualitativas da sensopercepção no campo da psicopatologia. Qual das
afirmações a seguir descreve CORRETAMENTE as alucinações?
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.
(C) São um fenômeno de alteração da sensopercepção que não apresenta os aspectos vivos e
corpóreos de uma imagem perceptiva real, aproximando­se mais de uma imagem representativa.
Assim, a alteração percebida é pouco nítida, de contornos imprecisos, sem vida e corporeidade.
(D) São um fenômeno em que o paciente percebe a alteração da sensopercepção como estanha a si
mesmo. Assim, tais alterações são imediatamente criticadas pelo sujeito, que reconhece seu caráter
patológico.
(E) São uma atividade psíquica, geralmente voluntária, que consiste na evocação de imagens
percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na criação de novas imagens (imagem criada). Tal
processo de produção de imagens geralmente ocorre na ausência de estímulos sensoriais.
Questão 2. (AUTORAL) Uma mulher de 24 anos procura seu médico com a queixa principal de sentir
cheiros ruins. relata que, no último mês, várias vezes por semana sentiu de repente o cheiro de
borracha queimada. também percebeu um cheiro de carne podre. durante esse episódio, nota que
ninguém mais ao seu redor se queixa dos odores, os quais são muito fortes e acres. seus amigos não
observaram nada incomum, exceto que a viram olhando para o vazio, às vezes por vários minutos, e
geralmente nos momentos em que sentiu os cheiros ruins. a paciente não está consciente desses
períodos de Tempo Perdido e não tem outra queixa. sua história clínica chama atenção apenas por um
acidente de carro no ano anterior, em que perdeu a consciência, mas ela não relata cefaleia. nega o uso
de drogas e bebe álcool raras vezes, em ocasiões especiais. ninguém em sua família jamais teve
episódio parecido com esses. O fato da paciente não identificar a quantidade de tempo que fica
absorvida pela experiência olfativa revela qual tipo de alteração psicopatológica?
(A) Alucinação olfativa
(B) Alteração da vivência do tempo
(C) Agnosia olfativa
(D) Alteração da vivência do espaço
(E) Alucinose peduncular
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 7: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer alterações do juízo de realidade e de formação e configuração do pensamento, discutindo
conceitos específicos da semiologia psicopatológica e situações clínicas, para a realização de
avaliações e diagnósticos de processose mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.3 ALTERAÇÕES DO JUÍZO DE REALIDADE E DO PENSAMENTO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação ao juízo de realidade e/ou dos
processos relacionados à organização e curso do pensamento.
Situação problema: As alterações do juízo e ou da configuração e organização do pensamento,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor deve iniciar a aula com uma breve contextualização do tema, assim como da
apresentação da situação problema e, em seguida, tendo em vista alinhar a leitura antecipada do tema
solicitada aos alunos, construir um "Mapa esquemático" com o auxílio dos alunos. Neste mapa, o
professor deve situar o mecanismo do JUÍZO como um dos elementos constituintes dos processos de
pensamento, suas principais características e os teóricos que discorrem sobre tais características, e as
alterações relacionadas a este processo psíquico. 
Para as alterações do pensamento, o professor poderá fazer referência ao documentário "Estamira",
tendo em vista a compreensão dos alunos em relação aos processos implicados nestas alterações. O
professor deverá apresentar de forma expositiva dialogada as nomenclaturas relacionadas às
alterações de pensamento, assim como os mecanismos (biológicos, psíquicos e culturais) que podem
levar a tais alterações.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
compreensão e esclarecimento de dúvidas. Esta atividade é uma sugestão que pode ser usada para
avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Kahoot ou Plickers,
aparelho celular pessoal do professor e aparelho celular de cada um dos alunos.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 21: O juízo de realidade e suas alterações (o delírio), p.206­231; e Capítulo
20: O pensamento e suas alterações, p.195­205.
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 41: Alterações do
pensamento e; Capítulo 42: Alterações do juízo, p.519­532.
8 Aprenda +
Assista ao filme: Don Juan DeMarco (1995)
Assista o vídeo: DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E ILUSÃO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=umuMOPj7Cbc
Assista ao documentário "Estamira". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=jSZv8jO9SAU
Leia o artigo: SANTOS JR. A., BASSITTI, D. P. Interface entre pensamento obsessivo e delírio: relato
de dois casos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(1):69­76. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/5TpcwYwPbbJKP9V9fPXTBCy/?format=pdf&lang=pt.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Analista Judiciário/Medicina (Psiquiatria) ­ TRT­ 15ª. Região (SP),
2018). Os delírios podem ser classificados como primários (que aparecem de forma espontânea) ou
secundários (compreende­se o conteúdo do delírio a partir da história pessoal do doente). NÃO são
temas e características dos delírios:
(A) Nodelírio de tipo ciumento, a pessoa acredita que seu companheiro está sendo infiel, criando uma
série de racionalizações que o levam para ideias mórbidas de ciúme. Geralmente confronta seu
cônjuge e parceiros e tenta intervir na infidelidade imaginada.
(B) Nodelírio de influência, o doente crê que seu corpo e seu pensamento são controlados por uma
outra pessoa, um grupo de pessoas ou forças externas.
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
perseguição por considerar­se especial, e que a sua existência tem uma grande importância para a
humanidade; o sujeito sente que tem poderes especiais.
Questão 2. (FONTE: Concurso Medic0 Psiquiatra ­ COSEAC/UFF), 2014). Do ponto de vista da
fenomenologia psiquiátrica, a alteração do pensamento secundária à aceleração de seu curso, na qual
uma ideia se segue à outra de forma extremamente rápida, é denominada:
(A) delírio.
(B) alucinação.
(C) fuga de ideias.
(D) pensamento obsessivo.
(E) dissociação.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 8: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Identificar as alterações da afetividade e da volição, discutindo conceitos e situações clínicas, para a
realização de avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.4 ALTERAÇÕES DA AFETIVIDADE E DA VOLIÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar apresentando o seguinte fragmento clínico (ou qualquer outro à sua escolha,
desde que esteja dentro da proposta à ser trabalhada nesta aula) apresentado por Whitbourne & Halgin
(2015), no livro Psicopatologia: Perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos, Porto Alegre:
AMGH, p.165: Jonathan é um trabalhador da construção civil de 37 anos cuja esposa o levou a um
serviço psiquiátrico. Embora tenha funcionado de forma normal durante os últimos anos, Jonathan de
repente se tornou gravemente perturbado e deprimido. No momento da internação, estava agitado,
disfórico e suicida, chegando ao ponto de comprar uma arma para se matar. Ele tinha perdido o apetite
e desenvolvido insônia durante as três semanas anteriores. A cada dia que se passava, se sentia mais
exausto, menos capaz de pensar com clareza ou se concentrar, e desinteressado de tudo e de todos.
Ele tinha se tornado hipersensível em suas relações com os vizinhos, os colegas de trabalho e a família,
insistindo que os outros estavam sendo críticos a seu respeito. Este foi o segundo episódio na história
de Jonathan, o primeiro tendo ocorrido 5 anos antes, após a perda de seu emprego devido a uma
demissão em massa em seu trabalho.
Situação problema: Você consegue identificar como estava o estado afetivo e os mecanismos volitivos
do paciente do relato acima apresentado? 
Metodologia: O professor deve iniciar a aula apresentando o fragmento clínico, assim como
apresentando a situação problema. O professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para
os alunos, o campo de vivências relacionado a vida afetiva, caracterizando e diferenciando os
processos dos sentimentos, afetos, emoções e estados de humor. Deve também indicar os mecanismos
biológicos relacionados aos processos das emoções. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos
clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.
Os conteúdos relacionados às alterações da volição também deverão ser apresentados pelo professor
de forma expositiva dialogada, com ilustrações de fragmentos clínicos.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de4 a 6 participantes, para organizarem breves encenações ou "dramatizações" buscando aplicar os
conceitos trabalhados no curso desta aula.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Relatos de casos clínicos impressos em
Folhas A4.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 18: A afetividade e suas alterações (p.148­171) e Capítulo 19: A vontade, a
psicomotricidade, o agir e suas alterações, p.172­205.
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Afeto, Afetividade, Paixão, Emoção, Humor e Sentimento... Qual a diferença?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TqtEhrYwZkI
Leio o artigo: Baldaçara, L., Bueno, C. R., Lima, D. S., Nóbrega, L. P. C., Sanches, M. Humor e afeto.
Como defini­los? Arquivos Médicos do Hospital da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São
Paulo 2007; 52(3):108­13.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Psicólogo ­ Clínica e da Saúde ­ CS/UFG, 2017 ­ ADAPTADA). Quando existe
uma incongruência entre o afeto expresso e a situação vivenciada, por exemplo, quando um doente
afirma estar alegre, mas sua mímica é de tristeza, constitui uma alteração qualitativa da afetividade e
caracteriza­se por uma inadequação do afeto tipo:
(A) paratimia
(B) ambitimia
(C) catatimia
(D) labilidade afetiva.
(E) rigidez afetiva.
Questão 2. Geralmente encontra­se associada à apatia, à fadiga, à dificuldade de decisão e são
condições clínicas típicas de pacientes com quadros depressivos graves:
(A) Ataxia
(B) Ageusia
(C) Alexitimia
(D) Abulia
(E) Anosmia
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 9: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Reconhecer o fenômeno do suicídio como problema em saúde pública no mundo
4 Tópicos
3.1 DEFINIÇÃO DE SUICÍDIO, TERMOS ASSOCIADOS E ESTATÍSTICAS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.
6 Recursos didáticos
A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.
7 Leitura específica
O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.
8 Aprenda +
O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 10: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS
TRANSTORNOS MENTAIS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)
3 Objetivos
Avaliar a relação suicídio e transtornos mentais
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Desenhar o percurso da construção e da constituição do campo da Psicopatologia, através do
conhecimento dos eventos da história, a fim de objetivar os fundamentos e direcionamento dos
estudos e discussões pertinentes à Psicopatologia.
4 Tópicos
1.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve iniciar a aula apresentando o plano de ensino, o cronograma de trabalho e os critérios
de avaliação. É muito importante explicar claramente que a disciplina é baseada em metodologias
ativas e que o estudante é protagonista no processo de ensino­aprendizagem. Nesta aula, o docente
deve orientar aos alunos quanto ao acesso ao ambiente virtual e à biblioteca virtual. O docente deve
conduzir a aula abordando sobre a importância do estudo dessa disciplina. Seguidamente o professor
poderá iniciar a aula procurando identificar quais são as ideias e concepções que os alunos fazem
acerca da Psicopatologia. Para isso, poderá perguntar sobre o conceito de Psicopatologia e se os
alunos acreditam que a Psicopatologia atenda à um campo específico de atuação do psicólogo como,
por exemplo, a Clínica ou ao campo da Saúde Mental. Sugere­se o seguinte roteiro:
Situação problema: O que é a Psicopatologia? Qual a importância da Psicopatologia na formação do
psicólogo? Você acredita que a Psicopatologia atenda a uma área específica da formação do
psicólogo?
Metodologia: O professor poderá preparar um Google Forms com as perguntas acima indicadas para
visualizar as respostas dos alunos no momento da aula.
Após este levantamento e debate, o professor deverá situar a extensão e aplicação dos conteúdos e
conhecimentos da Psicopatologia para todos os campos e áreas de atuação da psicologia
Nesta primeira aula, o professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para os alunos, os
desdobramentos das discussões científicas que levaram à construção do campo da Psicopatologia,
assim como contextualizar o momento histórico em que esta disciplina foi fundada. Deve também
apresentar os seus principais alicerces teóricos e os desdobramentos que repercutiram nas diferentes
compreensões acerca do fenômeno psicopatológico, consequentemente, das diferentes correntes da
psicopatologia. 
Na parte final da aula, o professor pode propor aos alunos a construir uma "Linha do Tempo" tendo
em vista a visualização da inserção dos conhecimentos da Psicopatologia no campo do saber
psicológico. Esta metodologia ativa ajudará o aluno a sistematizar e fixar o conteúdo ministrado. Esta
atividade poderá ser desenvolvida em pequenos grupos de 4 a 6 participantes, em sala de aula.
Solicitar que os alunos façam a leitura do capítulo indicado e que, após leitura, construam um mapa
conceitual deste capítulo, conectando­o com o que foi aprendido e construído em sala de aula.
Atividade verificadora de aprendizagem: O professor poderá propor um debate com a turma após a
finalização da construção dos mapas conceituais e identificar se os principais aspectos relacionados a
esta temática foram contemplados e acrescentar o conteúdo que não tenha sido contemplado.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4.
7 Leitura específica
CAPÍTULO 1 ­ "História da Psiquiatria" do livro de MIGUEL, Eurípedes C.; GENTIL, Valentim;
GATTAZ, Wagner. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e do Instituto de Psiquiatria do
HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011. Disponível no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520434406/cfi/26!/4/4@0.00:61.9
8 Aprenda +
Assista o vídeo: O que é [psicopatologia]:gostaria de aprender mais sobre o assunto? este video é pra
você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM.
Assista o vídeo: O que é psicopatologia? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LdTuxbN5cAI
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Agente Técnico ­ FUNESP ­ MPE/ES, 2013).
Karl Jaspers, considerado um dos fundadores do existencialismo, em sua obraPsicopatologia Geral,
descreve a Psicopatologia como uma disciplina voltada para:
(A)a definição de categorias nosológicas que orientem as práticas psiquiátricas.
(B)a identificação de fatores que comprometem a saúde mental no século XX.
(C)as práticas sociais que estigmatizam a existência dos doentes mentais.
(D)a definição de um modelo teórico universal das doenças mentais.
(E)a explicação causal dos fenômenos e a compreensão das vivênciassubjetivas.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura Fortaleza dos Nogueiras ­ IMA, 2019 ­
ADAPTADA). Acerca dos tipos de psicopatologias, assinale a alternativa correta:
(A) Para a psicopatologia descritiva, interessa fundamentalmente a forma das alterações psíquicas, a
estrutura dos sintomas, àquilo que caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos
típico.
(B) Na visão psicanalista o homem é visto como um conjunto de comportamentos observáveis,
verificáveis, regulados por estímulos específicos e gerais, bem como por certas leis e determinantes do
aprendizado.
(C) A psicopatologia sociocultural enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos
das doenças e sintomas mentais. A base de todo transtorno mental são alterações de mecanismos
neurais e de determinadas áreas e circuitos cerebrais.
(D) O projeto de psicopatologia operacional­pragmática, proposto pelo psicanalista francês Pierre
Fedida, objetiva centrar a atenção da pesquisa psicopatológica sobre os fundamentos de cada conceito
psicopatológico. Além disso, tal psicopatologia enfatiza a noção de doença mental enquanto pathos,
que significa sofrimento, paixão e passividade.
(E) Na perspectiva existencial, as definições básicas de transtorno mentais e sintomas são formuladas
e tomadas de modo arbitrário, em função de sua utilidade pragmática, clínica ou orientada à pesquisa.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Analisar discussões acerca da normalidade e anormalidade relacionada à saúde mental, refletindo
sobre o processo de delineamento teórico, para identificar sinais e sintomas de comportamentos
anormais e patológicos na atualidade.
4 Tópicos
1.2 O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar as informações e as compreensões que os
alunos tem acerca dos conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia. Para isso,
poderá solicitar que os alunos respondam as perguntas abaixo sugeridas:
Situações problema: Qual o conceito de normal e qual o conceito de anormal? Como os conceitos de
normalidade e anormalidade se aplicam ao comportamento humano? O que você entende por saúde e
por doença? Saúde e doença fazem parte de um mesmo processo, tendo a saúde em um extremo de
polos e a doença como o extremo oposto? E como fica a patologia neste contexto de saúde e doença,
assim como de normalidade e patologia?
Metodologia: Para os conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia, o professor
poderá solicitar aos alunos que se reúnam em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e que,
inicialmente, cada um dos participantes respondam (individualmente) em tirinhas de papéis feitas
pelos mesmos, ou fornecidos pelo professor, o quê entendem que sejam cada um destes processos.
Após esta etapa deverão montar um painel com as respostas de cada um; em seguida, deverão
construir uma única resposta do grupo para cada um dos conceitos. Os grupos deverão eleger um
representante de cada equipe para apresentar os conceitos construídos e sinalizar aos demais grupos se
ocorreram divergências e quais dificuldades encontraram para chegar a um único conceito.
Após esta etapa, o professor deverá integrar e esclarecer como a literatura específica da área
compreende cada um dos conceitos acima indicados, assim como as dificuldades para um consenso
que envolva tais conceituações e os pontos de tensões. Deverá também levantar a questão de como
estas conceituações se aplicam ao comportamento humano e apresentar quais as possíveis causas de
um comportamento anormal. 
Atividade verificadora de aprendizagem: Sugerimos que o professor selecione previamente 10 a 15
questões objetivas, podendo recorrer à questões de Concursos ou Enade, com a temática que será
discutida nesta aula e organiza­las em uma apresentação em Power­point, de modo à distribui­las uma
em cada slide. Antes da apresentação dos slides aos alunos, o professor deverá distribuir uma folha
impressa com espaço para marcação das respostas que serão desenvolvidas pelos alunos
individualmente, em um primeiro momento, e nos grupos de discussão, em um segundo momento. Dito
de outra forma, esta folha deve conter a duplicação de uma tabela com o número das questões e
espaço para a indicação da resposta; a primeira para a marcação individual e a segunda, para as
alternativas escolhidas pelos grupos. Após a distribuição das folhas de marcação, o professor deverá
orientar aos alunos que, a cada questão apresentada através da projeção do power­point, deverão
indicar individualmente e sem consulta, na primeira tabela, a sua resposta. Após a finalização desta
etapa, os alunos deverão ser organizados em pequenos grupos, 4 a 6 participantes, para que,
novamente, as questões sejam apresentadas pelo professor, do mesmo formato anterior, e, o professor
deverá orientar aos alunos que, na segunda tabela indiquem a resposta escolhida pelo grupo como
correta. Os alunos deverão também ser orientados a construir uma pequena argumentação dos motivos
que o grupo encontrou para a escolha da resposta final. Com a finalização desta etapa, o professor
deverá retomar cada uma das perguntas, tendo em vista debater as respostas apresentadas pelos
grupos e complementar com o conteúdo que julgar necessário para a finalização deste conteúdo.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Tiras de papel em branco, Folhas impressas para a
atividade do Team Based Learn.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização, p. 14­18. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Qual é a origem do páthos? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=LRtjXnCtnU4
Assista o vídeo: Nascimentos da psicologia: Normal ou patológico? | Christian Dunker | 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
Assista o vídeo: Normal e patológico em psiquiatria | Psiquiatra Fernando Fernandes. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Faça a leitura do seguinte capítulo de livro: WHITBOURNE, S. K & HALGIN, R. P. Psicopatologia:
Perspectivas Clínicas dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: AMGH, 2015, Capítulo 1: Visão
Geral para o entendimento do comportamento anormal, p. 2­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Ocupacional/BIO­RIO/ IF­RJ, 2015). Segundo referência
clássica no campo da Psicopatologia (DALGALARRONDO, 2008), o conceito de normalidade nesse
campo é questão polêmica. Conceitos como "normal" e "patológico" são difíceis de serem delimitados.
Com base nessa referência, a diferenciação diagnóstica entre sinais normais e patológicos é mais fácil
quando:
(A) comportamentos e emoções de uma patologia não são complexos.
(B) sinais de normalidade e anormalidade são idênticos.
(C) alterações comportamentais e mentais são densas.
(D) doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
(E) disfunções mentais e comportamentais são breves.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo Clínico/IBFC ­ HEMONINAS, 2013 ­ ADAPTADA). Com
relação ao funcionamento normal e patológico do psiquismo humano, considere as afirmações a
seguir:
I­ O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem definida,
existindo consenso entre os autores e entre as teorias sobre sua definição.
II­ A definição de normalidadeestatística em psicopatologia é aplicada especialmente a fenômenos
quantitativos, sendo que de acordo com a definição, o normal passa a ser aquilo que se observa com
mais frequência.
III­ Uma das críticas apresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia é o fato de
que por ser definido como a percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de
saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser avaliado por ele como positivo em situações em que
apresente um transtorno mental grave como no caso de sujeitos em fase maníaca.
(A) Apenas II e III são corretas.
(B) Todas são incorretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) São corretas I, II e III.
(E) Apenas a III está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Discutir aspectos relacionados ao sofrimento psíquico, se fundamentando em aspectos descritivos das
situações do cotidiano, para reconhecer os quadros psicopatológicos descritos nos principais sistemas
classificatórios em vigor (DSM ­ 5 e CID ­ 11).
4 Tópicos
1.3 SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA MENTAL E
OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula propondo um debate sobre a subjetividade envolvida nos fatos
vivenciados no cotidiano e a relação destas vivências com as épocas e sistemas culturais. Para este
debate, poderá escolher a história de algum personagem da história ou da ficção e, tendo esta história
como parâmetro, solicitar aos alunos que respondam à seguinte pergunta:
Situação problema: Como você acha que vivenciaria essa história? O quê imagina que faria no lugar
deste personagem? Acredita que agindo desta forma, considerando uma outra época, um outro século,
por exemplo, sua atitude poderia ser considerada como loucura ou mesmo como uma desvaria ou
doença mental?
Metodologia: O professor poderá contar situações vivenciadas por personagens da história ou da
ficção e solicitar aos alunos que imaginem ser este personagem (colocar­se no lugar de) e identifiquem
o que fariam. A identidade do personagem poderá ser revelada logo no início da apresentação, ou após
o relato pelo professor, da situação vivenciada pelo personagem, e o debate com o grupo de alunos do
que poderiam ter feito, uma vez sendo este personagem. Após a revelação da identidade do
personagem, o professor deverá propor uma reflexão sobre as especificidades do período da história,
assim como das circunstâncias culturais pelas quais o personagem escolhido estava envolvido, fazendo
um link com a atualidade.
Como sugestão indicamos as situações vivenciadas pelos personagens dos atores Rodrigo Santoro
(Neto) no filme "Bicho de Sete Cabeças", e Bruno Gagliasso (Tarso) na novela "Caminho das Índias".
Há também a personagem de Angelina Jolie (Christine Collins), no filme "A troca"; e a personagem de
Amy Adams (Anna Fox) no filme "A mulher na janela". 
O professor deverá também fazer uma apresentação para os alunos de forma expositiva dialogada de
como os sistemas classificatórios foram sistematizados e desenvolvidos no campo da saúde mental. 
Atividade verificadora da aprendizagem: Ao final da aula, solicitar aos alunos que redijam uma
reflexão acerca da questão da especificidade do sofrimento psíquico, considerando as circunstâncias
nas quais as pessoas estão envolvidas, assim como dos elementos relacionados ao tempo (período da
história) e o contexto sociocultural.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia.
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.282­294.
DALGALARRANDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2019. Capítulo 6. Disponível em: Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil ­­ Benilton Bezerra. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=r­XJtS0A1WQ.
Assista o vídeo: O que é transtorno mental? | Mario Eduardo Costa Pereira. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=I_UDIZnQQlM
Faça a Leitura: Lei nº 10.216/2001, de 06 de abril de 2001,conhecida como Lei Paulo Delgado.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Leia o artigo: MARTINHAGO, F. e CAPONI, S. Breve história das classificações em psiquiatria. R.
Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.16, n.1, p.74­91 Jan­Abr 2019 ISSN 1807­1384 DOI.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Área Hospitalar/FUNSAÚDE ­ FGV­CE, 2021). A Lei nº
10.216/2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, é um importante marco legislativo da saúde mental
no Brasil, pois visa a garantir aos portadores de transtorno mental o acesso ao melhor tratamento
disponível no sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento
preferencial em serviços comunitários de saúde mental. De acordo com essa Lei, avalie as afirmativas
a seguir:
I­É direito da pessoa portadora de transtorno mental a presença médica, em qualquer tempo, para
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.
II. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando o paciente apresentar
quadro de crise aguda grave.
III. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que
caracterize os seus motivos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
(E) I, II e III.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura de Chiador ­ MG, MS CONCURSOS, 2020 ­
ADAPTADA). A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, Descrições Clínicas e
Diretrizes Diagnósticas (CID­10) é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM­V) é reconhecido pela Associação de
Psiquiatria Americana (APA). As duas classificações são semelhantes a partir de acordo feito no ano
2000, contudo, não coincidem porque a CID­10 é alfanumérica e o DSM­V utiliza apenas sistema
numérico. É correto afirmar que:
(A) Ambas são equivalentes tanto na categorização de documentos oficiais, quanto em trabalhos
publicados.
(B) Somente a CID­10 é adotada no mundo inteiro.
(C) Tanto a CID­10 quanto o DSM­V são adotadas no mundo inteiro.
(D) O DSM­V é adotado somente nos EUA.
(E) Somente o DSM­V é adotado no mundo inteiro.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS
3 Objetivos
Explicitar elementos técnicos do exame psíquico, se embassando em experiências de simulação de
situações de entrevistas e conceitos específicos, para o desenvolvimento de habilidades de avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais.
4 Tópicos
1.4 A AVALIAÇÃO/ENTREVISTA DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL E O
EXAME MENTAL (OU EXAME PSÍQUICO)
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar o quê os alunos entendem por "estado
mental". Para isso, poderá perguntar sobre como eles percebem o próprio estado mental no início
desta aula, ou o do colega ao lado, e solicitar quais recursos utilizaram para tal consideração. Logo
após, o professor deverá apresentar a situação problema abaixo sugerida: 
Situação problema: O que é o estado mental? Há variações do estado mental?Qual a importância da
avaliação do estado mental para o diagnóstico clínico?
Metodologia: O professor deverá apresentar a especificidade da entrevista à pacientes com transtornos
mentais. Neste contexto, deverá indicar a importância de levantar o maior número de informações e a
extensa gama de dados que esta envolve. Deve também relacionar a entrevista à construção de
hipóteses diagnósticas e diagnósticos clínicos, enfatizando a investigação do Estado Mental do
paciente no momento da entrevista, tendo em vista dar sentido a todo o conteúdo que será discutido
ao longo desta disciplina. 
Sugere­se utilizar pequenas dramatizações ou simulações, enquanto metodologia ativa, para que o
aluno possa compreender e vivenciar as variações de nuances que uma mesma informação pode
oferecer.
Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Padlet.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 8: A avaliação do paciente, p. 41­44; Capítulo 9: A entrevista com o paciente,
p.45­54; e Capítulo 10: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal, p. 55­65. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: Avaliação do Estado Mental ­ Abril 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mVXChe3e8HU
Leia o artigo: SANCHES, M., MARQUES, A. P., ORTEGA, S. e col. O exame do estado mental. É
possível sistematizá­lo? Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2005; 50(1):18­23.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR, 2010). O psicólogo precisa conhecer os fundamentos
da avaliação psiquiátrica tanto para identificar quando a pessoa pode se beneficiar de um
encaminhamento para o médico psiquiatra quanto para delimitar seu trabalho junto ao grupo de
pessoas com transtornos mentais acompanhado por uma equipe interdisciplinar. Sobre a avaliação
psiquiátrica, é correto afirmar:
(A) Apesar de fundamental para o desenvolvimento da psiquiatria atual, faltou ao trabalho de
Kraepelin uma perspectiva fenomenológica para o diagnóstico.
(B) Dentro da psiquiatria, sinais são definidos como as experiências subjetivas relatadas pelo cliente.
(C) O exame de estado mental ajuda na definição de entidades clínicas e na determinação do
tratamento a ser recomendado.
(D) O exame de estado mental caracteriza­se por uma entrevista fechada que investiga três domínios:
aparência geral, afeto e comportamento.
(E) O DSM­IV revolucionou a psiquiatria, pois foi o primeiro trabalho a estabelecer uma abordagem
descritiva para a realização de diagnóstico.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR/Prefeitura de Araucária­ PR, 2017 ­ ADAPTADA).
O exame de estado mental, utilizado pela psiquiatria, descrito por Sadock no "Compêndio de
Psiquiatria", é um instrumento útil para avaliação de pacientes em ambulatórios. Com relação à
utilização desse instrumento e seus resultados, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
de um delírio.
( ) O exame do estado mental é completo, pois explora todas as áreas do funcionamento psíquico,
demonstrando as evidências da doença mental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
(A) F ­ V ­ V ­ F.
(B) V ­ F ­ F ­ V.
(C) F ­ V ­ F ­ F.
(D) F ­ F ­ V ­ V.
(E) V ­ V ­ V ­ V.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Desenvolver habilidades para o reconhecimento de alterações dos estados da consciência, da atenção
e da orientação, discutindo conceitos e situações clínicas específicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.1 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA, DA ATENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação aos estados da consciência, da atenção
e da orientação.
Situação problema: As alterações da consciência, da atenção ou da orientação, necessariamente
implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações implicariam em
psicopatologias?
Metodologia: Antes de dar início a atividade sugerida de identificação das alterações que serão
trabalhadas nesta aula, o professor deverá apresentar à turma a situação problema. Na sequência,
deverá perguntar aos alunos sobre a especificidade das funções psíquicas da consciência, da atenção e
da orientação. Uma vez colocadas as especificidades, deverá listar no quadro branco ou apresentar sob
a forma de power point esquemas com as nomenclaturas relacionadas a cada uma das possíveis
alterações psicopatológicas relacionada à estas funções psíquicas (consciência, atenção e orientação).
Ao término desta apresentação geral, o professor deverá explicar a dinâmica envolvida em cada uma
das alterações e esclarecer possíveis dúvidas. Sugere­se exemplificar as alterações, além de conceituá­
las.
Em seguida, o professor poderá selecionar apenas um ou alguns fragmentos de relatos clínicos, ou
trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
alterações da orientação, o mesmo para recortes de cenas de filmes, documentários ou qualquer outro
tipo de ilustração (bibliografia com casos clínicos).
Atividade verificadora da aprendizagem: Os alunos deverão produzir um texto em duplas ou nos
grupos que desenvolveram a atividade dinamizadora da aula, respondendo à seguinte pergunta: Quais
as relações entre os estados da consciência, da atenção e da orientação?
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Fragmentos clínicos com exemplos de
alterações da consciência impressos em folha A4, Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da
atenção impressos em folha A4, e Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da orientação
impressos em folha A4
7 Leitura específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.451­468.
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 12: A consciência e suas alterações, p.69­81; Capítulo 13: A atenção esuas
alterações, p.82­92; e Capítulo 14: A orientação e suas alterações, p. 93­99. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699
8 Aprenda +
Assista o vídeo: COMO DECRETAR A MORTE ENCEFÁLICA? COMO É O COMA?| Alteração de
Consciência e Morte Encefálica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=msFyEC1njpA
Assista o vídeo: Rebaixamento do nível de consciência ­ Aula SanarFlix. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zpJK5gVjKVA
Assista o vídeo: ESCALA DE COMA DE GLASGOW ­ Saiba Como Identificar a Gravidade de um
TCE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NunUeDs_0GE
Assista o vídeo: A PSICOLOGIA DA ATENÇÃO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=WhL4ntndnrs
Assista aos vídeos exemplificando alterações da orientação: Vídeo 3.2 ­ Mini­Exame do Estado
Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pwtRhfN3xU8 e Vídeo 3.3 ­
Mini­Exame do Estado Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=j8PnADQ3VFw.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A
consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Obnubilação.
2. Torpor.
3. Sopor.
4. Coma.
( ) É a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. Nesse
estado, não é possível qualquer atividade voluntária consciente.
( ) É um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente
sonolento. As respostas aos estímulos externos quando solicitado energicamente são mais curtas.
( ) É a turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Rebaixamento da consciência em grau
leve a moderado.
( ) É um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o
indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto por estímulos muito enérgicos.
(A) 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4.
(B) 2 ­ 1 ­ 4 ­ 3.
(C) 4 ­ 2 ­ 1 ­ 3.
(D) 3 ­ 4 ­ 2 ­ 1.
(E) 4 ­ 1 ­ 3 ­ 2.
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/FAFIPA ­ Prefeitura de arapongas, 2020). A capacidade de
situar­se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é elemento básico da atividade mental. Com relação
à orientação e suas alterações, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A desorientação é um dos sintomas menos frequentes das doenças cerebrais.
(B) A orientação alopsíquica é a orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o sujeito
sabe quem é: nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc.
(C) A orientação autopsíquica é adquirida mais tardiamente que a temporal e a espacial na evolução
neuropsicológica da criança.
(D) Geralmente a desorientação ocorre, em primeiro lugar, em relação ao tempo. Só após o
agravamento do transtorno, o indivíduo se desorienta quanto ao espaço e, finalmente, quanto a si
mesmo.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer as alterações da sensopercepção, assim como da vivência do tempo e do espaço,
discutindo conceitos básicos da semiologia e situações clínicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.2 ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO E DA VIVÊNCIA DO TEMPO E DO ESPAÇO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O docente deve estimular que os alunos mantenham anotações pessoais sobre os diferentes termos
utilizados na semiologia em psicopatologia, construindo uma espécie de glossário pessoal. Revisitar
alguns dos termos discutidos até o momento e passar ao conteúdo da aula seguindo o roteiro sugerido
a seguir.
Situação problema: As alterações da sensopercepção e/ou da vivência do tempo e do espaço,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor poderá iniciar a aula procurando identificar a compreensão dos alunos sobre
o termo sensopercepção através da Ferramenta Online Mentimeter. Na sequência explicar que tal
termo engloba três funções e ou processos psíquicos (percepção, sensação e representação).
Logo em seguida deverá apresentar a situação problema e abrir para debate procurando envolver
todos os alunos da turma.
O professor deverá retomar a discussão sobre a conceituação de sensopercepção e apresentar de
forma expositiva dialogada as especificidades dos processos psíquicos da sensação, da percepção e da
representação. Deve também indicar os mecanismos biológicos relacionados aos processos da
sensopercepção. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos clínicos as alterações da sensação,
da percepção e da representação.
Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "Don Juan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação. 
Após a projeção, o professor poderá reforçar os conceitos de alteração da orientação, trabalhados na
aula anterior, e introduzir através de sinalizados breves que há também ocorrência de delírios que
serão trabalhados na próxima aula; o professor também deverá apresentar as alterações da vivência do
tempo e do espaço, de forma expositiva­dialogada. 
Avaliação da aprendizagem: O professor deve solicitar que os alunos se organizem em pequenos
grupos de 4 a 6 participantes, para que possam identificar em fragmentos de relatos clínicos, as
alterações da sensopercepção, e/ou da vivência do tempo e do espaço estudadas. Preferencialmente, o
professor deve dar um conjunto de dois a três fragmentos clínicos por grupo e, diferentes alterações.
Após tentarem identificar as alterações contidas em cada um dos relatos no grupo, o professor deve
mediar a apresentação de cada um dos grupos para a turma e estimular o debate. Esta atividade é uma
sugestão que pode ser usada para avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Mentimeter.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 16: A sensopercepção e suas alterações, p.105­128; e Capítulo 15: As
vivências do tempo e do espaço e suas alterações, p.100­104.
8 Aprenda +
Assista ao
Assista aos vídeos:
Sensopercepção e suas alterações. Definições básicas (aula 1). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xx34p8sgQeM
Sensopercepção e suas alterações: alterações quantitativas (aula 2). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1shA8gDR0J4
Sensopercepção e suas alterações: alterações qualitativas (aula 3). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8T8E3iAkGoA
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/IF­PE, 2019). As ilusões, as alucinações, a alucinose e a
pseudoalucinação são alterações qualitativas da sensopercepção no campo da psicopatologia. Qual das
afirmações a seguir descreve CORRETAMENTE asalucinações?
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.
(C) São um fenômeno de alteração da sensopercepção que não apresenta os aspectos vivos e
corpóreos de uma imagem perceptiva real, aproximando­se mais de uma imagem representativa.
Assim, a alteração percebida é pouco nítida, de contornos imprecisos, sem vida e corporeidade.
(D) São um fenômeno em que o paciente percebe a alteração da sensopercepção como estanha a si
mesmo. Assim, tais alterações são imediatamente criticadas pelo sujeito, que reconhece seu caráter
patológico.
(E) São uma atividade psíquica, geralmente voluntária, que consiste na evocação de imagens
percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na criação de novas imagens (imagem criada). Tal
processo de produção de imagens geralmente ocorre na ausência de estímulos sensoriais.
Questão 2. (AUTORAL) Uma mulher de 24 anos procura seu médico com a queixa principal de sentir
cheiros ruins. relata que, no último mês, várias vezes por semana sentiu de repente o cheiro de
borracha queimada. também percebeu um cheiro de carne podre. durante esse episódio, nota que
ninguém mais ao seu redor se queixa dos odores, os quais são muito fortes e acres. seus amigos não
observaram nada incomum, exceto que a viram olhando para o vazio, às vezes por vários minutos, e
geralmente nos momentos em que sentiu os cheiros ruins. a paciente não está consciente desses
períodos de Tempo Perdido e não tem outra queixa. sua história clínica chama atenção apenas por um
acidente de carro no ano anterior, em que perdeu a consciência, mas ela não relata cefaleia. nega o uso
de drogas e bebe álcool raras vezes, em ocasiões especiais. ninguém em sua família jamais teve
episódio parecido com esses. O fato da paciente não identificar a quantidade de tempo que fica
absorvida pela experiência olfativa revela qual tipo de alteração psicopatológica?
(A) Alucinação olfativa
(B) Alteração da vivência do tempo
(C) Agnosia olfativa
(D) Alteração da vivência do espaço
(E) Alucinose peduncular
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL
2 Semana/Tema
Semana 7: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES
3 Objetivos
Reconhecer alterações do juízo de realidade e de formação e configuração do pensamento, discutindo
conceitos específicos da semiologia psicopatológica e situações clínicas, para a realização de
avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.
4 Tópicos
2.3 ALTERAÇÕES DO JUÍZO DE REALIDADE E DO PENSAMENTO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação ao juízo de realidade e/ou dos
processos relacionados à organização e curso do pensamento.
Situação problema: As alterações do juízo e ou da configuração e organização do pensamento,
necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?
Metodologia: O professor deve iniciar a aula com uma breve contextualização do tema, assim como da
apresentação da situação problema e, em seguida, tendo em vista alinhar a leitura antecipada do tema
solicitada aos alunos, construir um "Mapa esquemático" com o auxílio dos alunos. Neste mapa, o
professor deve situar o mecanismo do JUÍZO como um dos elementos constituintes dos processos de
pensamento, suas principais características e os teóricos que discorrem sobre tais características, e as
alterações relacionadas a este processo psíquico. 
Para as alterações do pensamento, o professor poderá fazer referência ao documentário "Estamira",
tendo em vista a compreensão dos alunos em relação aos processos implicados nestas alterações. O
professor deverá apresentar de forma expositiva dialogada as nomenclaturas relacionadas às
alterações de pensamento, assim como os mecanismos (biológicos, psíquicos e culturais) que podem
levar a tais alterações.
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
compreensão e esclarecimento de dúvidas. Esta atividade é uma sugestão que pode ser usada para
avaliação e para compor a nota da AV1.
6 Recursos didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Kahoot ou Plickers,
aparelho celular pessoal do professor e aparelho celular de cada um dos alunos.
7 Leitura específica
DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:
Artmed, 2019, Capítulo 21: O juízo de realidade e suas alterações (o delírio), p.206­231; e Capítulo
20: O pensamento e suas alterações, p.195­205.
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e
do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 41: Alterações do
pensamento e; Capítulo 42: Alterações do juízo, p.519­532.
8 Aprenda +
Assista ao filme: Don Juan DeMarco (1995)
Assista o vídeo: DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E ILUSÃO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=umuMOPj7Cbc
Assista ao documentário "Estamira". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=jSZv8jO9SAU
Leia o artigo: SANTOS JR. A., BASSITTI, D. P. Interface entre pensamento obsessivo e delírio: relato
de dois casos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(1):69­76. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/5TpcwYwPbbJKP9V9fPXTBCy/?format=pdf&lang=pt.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Concurso Analista Judiciário/Medicina (Psiquiatria) ­ TRT­ 15ª. Região (SP),
2018). Os delírios podem ser classificados como primários (que aparecem de forma espontânea) ou
secundários (compreende­se o conteúdo do delírio a partir da história pessoal do doente). NÃO são
temas e características dos delírios:
(A) Nodelírio de tipo ciumento, a pessoa acredita que seu companheiro está sendo infiel, criando uma
série de racionalizações que o levam para ideias mórbidas de ciúme. Geralmente confronta seu
cônjuge e parceiros e tenta intervir na infidelidade imaginada.
(B) Nodelírio de influência, o doente crê que seu corpo e seu pensamento são controlados por uma
outra pessoa, um grupo de pessoas ou forças externas.
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
perseguição por considerar­se especial, e que a sua existência tem uma grande importância para a
humanidade; o sujeito sente que tem poderes especiais.
Questão 2. (FONTE: Concurso Medic0 Psiquiatra ­ COSEAC/UFF), 2014). Do ponto de vista da
fenomenologia psiquiátrica, a alteração do pensamento secundária à aceleração de seu curso, na qual
uma ideia se segue à outra de forma extremamente rápida, é denominada:
(A) delírio.
(B) alucinação.

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