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Disciplina: Planejamento e Organização do
Turismo
Aula 8: Programas e projetos turísticos - elaboração
Apresentação
Como você aprendeu na aula anterior, programas e projetos envolvem planejamento e visão de
futuro; de�nição de objetivos, de princípios e as ações que serão colocadas em prática para atingi-
los.
Nesta aula você vai compreender quais são as fases fundamentais para que o planejamento de um
programa e projeto seja efetivado; os problemas que podem surgir ao longo da implementação e a
importância de se ter um tema de�nido e muito claro para todos os envolvidos, com prazos
delimitados para execução.
Um programa ou um projeto é bem mais especí�co do que o planejamento turístico de uma
localidade. Eles são parte do planejamento da localidade como um todo e, por isso, seu
planejamento exige ainda mais foco e especialização. Com a sua realização, o planejamento do
todo, consequentemente, é atingido, garantindo o sucesso absoluto.
Objetivos
Exempli�car a fase de elaboração de programas e projetos turísticos;
Identi�car possíveis problemas e con�itos em cada fase do projeto e dos programas;
Discutir questões sobre estabelecimento de prazos, escolha do tema e diretrizes gerais para
elaborar programas e projetos.
Programas e projetos turísticos: elaboração e
viabilidade
Tenha sempre em mente que programas e projetos são parte do todo. Ou seja, são parcelas que
colaboram para o desenvolvimento global, que são parte de um escopo maior, mais abrangente, que
pode, por exemplo, ser o desenvolvimento do turismo de um país, de um estado, de uma região ou de
um município. Cada programa ou projeto vai se desmembrar em ações e atividades em busca de atingir
objetivos.
 Fonte: PDPics / Pixabay.
Na aula anterior foi possível compreender que o setor público oferece possibilidades para o
desenvolvimento de programas e projetos. Mas, e o setor privado? Também! Melhor ainda quando os
dois caminham juntos. Tanto o setor público quanto o privado devem ter cuidado ao desenvolver um
programa ou projeto.
Cada etapa é fundamental, independentemente do setor. Talvez a principal e mais básica diferença seja
que um programa ou projeto mal elaborado para o setor público não ganha aprovação para ser
desenvolvido; no setor privado ele pode até ser executado, mas trará prejuízos aos investidores. Em
ambos os casos, se mal desenvolvido e ou executado, não trará desenvolvimento.
Um programa ou projeto se desenvolve geralmente em seis etapas de elaboração:
Identi�cação
A identi�cação de um programa
ou projeto é feita a partir do
planejamento global da área em
questão (seja país, estado, região,
ou município ou localidade). Ou
seja, a necessidade de elaborá-los
surge a partir da identi�cação de
questões maiores e como
ferramenta para trazer o
desenvolvimento em pontos mais
especí�cos.
Exame
O exame do programa ou projeto é
composto pelo planejamento
conceitual e prévia análise de
viabilidade . Ou seja, os objetivos
e princípios começam a ser
de�nidos para identi�car se ele
pode se desenvolver e trazer
resultados interessantes. Por isso
falamos em análise de pré-
viabilidade.
A viabilidade efetiva, para que o
programa ou projeto “saia do
papel”, é uma fase posterior. No
entanto, essa análise inicial é
fundamental. Após o
planejamento e a análise de
viabilidade, acontece, de fato, a
elaboração. É como a construção
do plano de negócios para o
empreendedorismo.
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Organização
A etapa de organização começa,
efetivamente, a partir do
planejamento, depois que o
programa ou projeto foram
considerados viáveis. No entanto,
é importante que ela esteja
prevista já no planejamento.
Questões relacionadas à estrutura
organizacional necessária, níveis
hierárquicos e de subordinação,
estrutura física e inter-relações
devem ser estabelecidas, assim
como a de�nição de papéis e
necessidades de recursos,
�nanceiros ou não.
Financiamento
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O �nanciamento do projeto
também é indispensável.
Recursos �nanceiros são
essenciais e há diversas formas
de obtê-lo. Portanto, esta etapa
deve indicar as possíveis fontes
de �nanciamento que irão
garantir a execução do programa
ou projeto.
É necessário prever as
necessidades de recursos e como
obtê-las, planejando também as
ações necessárias nesse sentido,
provisionando incentivos de
investimento, promoções e
mobilizando fundos.
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Implementação
A implementação do programa ou
projeto deve começar quando
todas as etapas anteriores
estiverem concluídas e
perfeitamente executadas,
principalmente quando há
participação conjunta do setor
público.
E para o início da implementação
de qualquer planejamento,
precisamos começar pela
alocação de recursos necessários.
Pensando nos recursos humanos,
deve-se começar pelo
recrutamento e treinamento das
pessoas necessárias para
desenvolvimento do programa ou
projeto. São elas que “farão
acontecer”.
Gerenciamento
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O último passo é o gerenciamento
do programa ou projeto . Não
basta planejar e
executar/implementar. A gestão e
o controle são fundamentais para
garantia de sucesso. São o
processo contínuo que acontece
depois da implementação.
Envolvem a promoção contínua do
programa ou projeto, a
manutenção das instalações e
recursos, o desenvolvimento e
gerenciamento e assim por diante.
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O planejamento, parte integrante da etapa de exame da elaboração de um programa ou projeto, precisa
ser um pouco mais detalhado para que você compreenda. Portanto, vamos dividir essa etapa especí�ca
em outras doze etapas:
 Fonte: Rawpixel.com / Shutterstock.
Programas e projetos turísticos, portanto, assim como qualquer forma de planejamento, devem resultar
em variáveis que irão interferir na identi�cação de necessidades e na apresentação de soluções que
atendam às expectativas dos consumidores, buscando garantir o sucesso de um empreendimento ou
evento.
Todos os setores precisam ser analisados:
Estrutura de
gerenciamento.
Características. Ciclo de vida.
In�uências
socioeconômicas e
ambientais.
Conceito de programas,
projetos, subprojetos.
Áreas de conhecimento
em gerenciamento.
Integração, escopo, tempo, custos,
qualidade, recursos humanos,
comunicações, riscos e aquisição.
Fases/etapas da elaboração.
 F t P h k Vl di i / Sh tt t k
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 Fonte: Panchenko Vladimir / Shutterstock.
Pontos fundamentais
Conheça alguns pontos fundamentais para qualquer programa ou projeto:
Clique nos botões para ver as informações.
Um programa ou projeto precisa identi�car as necessidades da demanda, considerando sempre a
falta de oferta de serviços especí�cos ou falhas existentes nos serviços oferecidos. É fundamental
de�nir um modelo ideal a ser seguido, que atenda às necessidades de expansão no ambiente
turístico em questão. Apresentamos aqui alguns modelos e etapas, mas eles não devem ser
engessados.
Cada programa ou projeto pode ter especi�cidades ou necessidades adicionais, inclusive dentro
de editais públicos que incentivam o desenvolvimento dos mesmos.
Portanto, não há regras engessadas. Pelo contrário, a criatividade é fundamental e cabe, cada vez
mais, dentro de todos os mercados. Copiar ou importar projetos existentes pode ser um grande
erro, ainda mais no mercado turístico que, como já vimos, é tão particular: um dos únicos que
ainda faz com que o consumidor se dirija até ele para o consumo. Não é possível ter a experiência
do turismo sentado no sofá ou esperando o produto/serviço chegar até a sua casa.
Identi�cação das necessidades da demanda 
Ser realista também é fundamental para qualquer programa ou projeto. Criatividade e realidade
devem caminhar juntas. Lembre-se que a viabilidade é fundamentalpara tirar qualquer programa
ou projeto do papel e, para isso, deve ser real. Junto com essa questão da realidade uma avaliação
para desenvolvimento de um projeto ideal é fundamental, ou seja, a melhor solução dentro do
cenário encontrado, diante das necessidades existentes.
Desenvolvimento de um projeto realista 
A localização é primordial para qualquer programa ou projeto dentro do turismo, isso porque a
localidade é direcionadora de todo o produto/serviço que será oferecido. Portanto, o ideal e o que
geralmente acontece é desenvolver programas e projetos especí�cos para localidades e não o
contrário: a partir de programas e projetos, aplicar em localidades convenientes, que se encaixam.
As especi�cidades da localização são requisitos para o desenvolvimento de um bom programa ou
projeto.
De�nição da localização perfeita 
Por �m, ouvir o mercado é essencial. Sejam concorrentes, consumidores, parceiros, comunidades
locais, governos, empresas... Todos os stakeholders precisam ser ouvidos. Cada um terá uma
visão e irá complementar a construção do conceito existente no ambiente.
Atenção ao mercado 
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Você já deve ter em mente que não existe uma regra geral para estruturar um programa ou projeto. A
estrutura vai depender, principalmente, das regras do órgão �nanciador, seja ele público ou privado. É
quem, no �m das contas, traz a viabilidade para a prática ou não. Então, podemos dizer que as
instituições de crédito e �nanciamento de programas e projetos em turismo são os atores
fundamentais quando falamos em desenvolvimento. Muitas vezes, são lançados editais especí�cos
com as regras de estrutura que devem ser seguidas.
Alguns detalhes importantes, que merecem cuidado na elaboração do programa ou projeto, inclusive
direcionando sua aprovação para aportes �nanceiros, são:
 Fonte: Shutterstock.
Apresentação
É através dela que se dá o primeiro contato com o projeto. É como um resumo de um artigo cientí�co
ou de um livro. Deve trazer o panorama geral, introduzindo o que será abordado e indicando o caminho.
Na apresentação são abordados os pontos principais, questões mais importantes e resultados mais
signi�cativos.
Justi�cativa
Indica a motivação do programa ou projeto e a razão para ser realizado. Por que é importante, relevante
e pode contribuir ao desenvolvimento do turismo? É a fundamentação do programa ou projeto; a
explicação e a sua demonstração. A aprovação está diretamente relacionada à qualidade e
profundidade dessas informações. É fundamental que fatos e dados sustentem a justi�cativa e
sinalizem benefícios e resultados esperados da implementação do programa ou projeto.
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 Fonte: Shutterstock.
 Fonte: Shutterstock.
Objetivos
Tanto o objetivo geral quanto o objetivo especí�co irão demonstrar o propósito do programa ou projeto.
O objetivo geral indica resultados mais abrangentes e os objetivos especí�cos são alcançados
parcialmente, ao longo do processo para que, ao �nal, se atinja o objetivo geral. Cada objetivo deve ter
grau de prioridade e mensuração por meio de indicadores, garantindo que metas propostas sejam
atingidas.
Para que sejam claros, os objetivos devem ser representados no in�nitivo, comprometendo pessoas
com propostas consistentes, com bom potencial de retorno em termos de crescimento e valorização.
Devem apresentar desa�os e motivar o desenvolvimento, estando alinhados com os propósitos e
princípios e, posteriormente, com as escolhas estratégicas.
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Tamanho
O tamanho do programa ou projeto também é fundamental de ser determinado. Pode ser indicado em
termos geográ�cos, competitivos e até em funções econômicas.
Para de�nir o tamanho do programa ou projeto, deve-se coletar antecedentes e informações
qualitativas e quantitativas que identi�quem o produto/serviço oferecido, a delimitação da área, o
dimensionamento da oferta e da demanda e as informações e projeções da oferta da demanda
potencial.
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 Fonte: Shutterstock.
 Fonte: Shutterstock.
Cronograma físico e �nanceiro
O cronogramas físico e �nanceiro irão prever todas as atividades de forma a visualizar a sequência de
etapas que serão implementadas além da necessidade de recursos em cada uma delas.
Equipe responsável
Indicar a equipe responsável, com responsabilidades e parcerias, será essencial para que cada um
desempenhe seu papel corretamente, de acordo com as habilidades e competências que possui.
 Fonte: Shutterstock.
 Fonte: Shutterstock.
Estimativas de custos
Entre os recursos fundamentais e indispensáveis, as estimativas de custos devem avaliar as
repercussões econômicas do programa ou projeto, tanto diretos quanto indiretos, �xos e variáveis.
Viabilidade econômica
A viabilidade econômica, como já abordamos, irá indicar se a implantação do programa ou projeto será
bem-sucedida, considerando também o prazo previsto, orçamento, especi�cações técnicas, satisfação
do cliente/usuário e uso do produto/serviço em sua totalidade.
 Fonte: Shutterstock.
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 Fonte: Shutterstock.
Avaliação dos resultados
E, por �m, a avaliação dos resultados deve começar após a implementação, identi�cando pontos fortes
e fracos e propondo possíveis adequações e melhorias necessárias.
Algumas ferramentas efetivas para avaliação são: realização de reuniões com a equipe de trabalho;
brainstorming (tempestade de ideias) diante das atividades desenvolvidas para identi�car possíveis
falhas; e questionário de avaliação para analisar as atividades desenvolvidas.
Atenção
A captação de recursos pode ocorrer por meio de patrocínios, contribuições privadas, contribuições
públicas, recursos próprios, inscrições em editais, vendas diretas, entre outros. Ela irá depender,
diretamente, de todas as questões listadas até aqui.
Elas é que direcionam o sucesso da captação para um programa ou projeto, independentemente da
fonte para os recursos. E implicam diretamente na sustentabilidade, que é pré-requisito para
implementação de qualquer programa ou projeto, principalmente quando falamos do ambiente turístico.
Deve respeitar os limites atendendo às necessidades das questões políticas, ambiental, sociocultural e
econômica, garantindo integridade a cada um dos aspectos, sem comprometer o uso dos recursos no
futuro.
Atividade
1. Quais são as principais etapas da elaboração de programas e projetos turísticos.
2. Por que a escolha de prazos e tema é fundamental?
Possíveis problemas e con�itos em programas e
projetos
Você compreendeu todas as etapas fundamentais para a elaboração de programas e projetos. Agora, é
o momento de entender os possíveis problemas e con�itos que podem aparecer. De forma geral todos
os problemas e con�itos têm relação com a palavra fundamental que já abordamos:
Sustentabilidade
Apesar de ser uma simples palavra, já vimos que o conceito de sustentabilidade é bastante amplo e
complexo. Então, vamos nos aprofundar nesse conceito antes de identi�car os possíveis problemas e
con�itos diante dele.
A sustentabilidade pode ser analisada por diversos aspectos, tais como:
Social
Se baseia na distribuição igualitária das
riquezas e na criação de condições para que
toda a população, inclusive as mais carentes,
possam gerar renda. O objetivo �nal é reduzir
desigualdades.
Econômico
Indica que os modos de produção devem estar
comprometidos com o meio ambiente,
reduzindo os danos causados a ele e
acompanhando a gestão de forma a aproveitar
os recursos de maneira e�ciente, relacionando
constantemente investimentos públicos e
privados.
Cultural
Compreende o respeito às tradições, práticas e
costumes de cada região, com cuidados na
análise dos impactos diante do meio ambiente.
Espacial
Envolve o reequilíbrio da ocupação
demográ�ca, seja ela urbana ou rural.
Ecológica
Talveza mais conhecida por ser mais
relacionada com o meio ambiente, envolve a
redução da poluição e da produção de lixo,
com aumento da reciclagem, redução do
consumo de energia, desenvolvimento de
energias limpas, redução do consumo por
parte dos países mais ricos e de�nição de
regras para proteção ambiental e�ciente.
Política
Inclui a vontade política e o apoio da
comunidade receptora, sem os quais todo o
processo turístico é seriamente comprometido
e fadado ao insucesso. O turismo depende de
apoio político para acontecer, principalmente
porque, na maioria dos casos, a atração
turística, seja ela cultural, histórica e ambiental,
é do poder público.
Considerando todas essas visões de sustentabilidade, re�ita sobre as
diversas maneiras que o turismo pode impactá-las negativamente, fazendo
com que não haja a sustentabilidade plena, como deveria. É daí que surgem
os problemas, con�itos de interesse e necessidade de tomada de decisões
frente a esses impasses. Como escolher o melhor caminho?
Há muitos impactos que podem acontecer. Portanto, é fundamental que, como futuro turismólogo, você
compreenda que os problemas e con�itos surgem, basicamente, do mau planejamento em torno da
sustentabilidade de qualquer programa, projeto, ação ou atividade turística, independentemente de seu
escopo. Por isso reforçamos a importância de um profundo conhecimento do ambiente turístico em
questão, para que seja implementado um planejamento bastante cuidadoso e direcionado às
especi�cidades de cada região turística.
Saiba mais
Os impactos são diversos e também podem ser divididos conforme o tipo de sustentabilidade que
afetam. Os principais e mais comuns de acontecer são os impactos ambientais e socioculturais. Eles
geram outros problemas e causam sequências de con�itos que podem aparecer diante da exploração
indevida do turismo. Para saber mais sobre esse assunto, conheça os impactos ambientais e
socioculturais <galeria/aula8/anexo/a8_doc1.pdf> .
Atividade
3. Problemas e con�itos são perfeitamente possíveis durante a implementação de qualquer programa
ou projeto turístico. Qual é a principal causa que gera esses impactos negativos?
Notas
Planejamento conceitual 1
Cada uma das etapas desse planejamento será analisada de forma mais detalhada nesta aula.
Análise de viabilidade 2
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon061/galeria/aula8/anexo/a8_doc1.pdf
É como uma sensibilidade do mercado para não gastar esforços em programas e projetos que não
terão continuidade. É saber identi�car se a ideia tem futuro. Lembra um pouco uma questão
fundamental do empreendedorismo: não adianta nada uma ótima ideia se ela não é executável ou
viável. A boa ideia (o bom programa ou projeto) precisa ser transformada.
Na análise de viabilidade são identi�cados os possíveis impactos, negativos e positivos, que envolvem,
principalmente, questões ambientais e sociais. Geralmente, um programa ou projeto inviável é aquele
que traz consequências ambientais e sociais insustentáveis, que não garantem a sustentabilidade. E,
por isso, a pré-viabilidade é fundamental. Para que não se dispenda tempo (e muitas vezes dinheiro)
elaborando um planejamento que será identi�cado como inviável no futuro.
Recursos �nanceiros são essenciais 3
De nada adianta um lindo projeto, perfeitamente planejado e desenvolvido, completamente viável para
ser executado em termos operacionais e sustentáveis se não existem formas para �nanciá-lo.
Fontes de �nanciamento 4
Podem ser fontes de captação públicas, privadas, por meio de leis de incentivo, por meio de promoção e
propaganda, etc.
Gerenciamento do programa ou projeto 5
Nesta etapa, é fundamental o controle, que irá identi�car possíveis falhas e ajustes necessários ao
longo da execução no dia a dia. É fundamental assegurar a transparência nos conceitos do programa
ou projeto, sendo �el ao planejamento em termos de ideologia, funções, objetivos e princípios. Claro que
ajustes operacionais e problemas ao longo da implementação são perfeitamente aplicáveis. No entanto,
a essência não pode ser perdida, para que não se perca o fundamento do programa ou projeto.
Stakeholders 6
Stakeholder signi�ca público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que tem interesse em uma
empresa, negócio ou indústria, podendo ou não ter feito um investimento neles.
Em inglês, stake signi�ca interesse, participação, risco. Holder signi�ca aquele que possui.
Assim, stakeholder também signi�ca parte interessada ou interveniente.
Fonte: www.signi�cados.com
Fatos e dados 7
A justi�cativa deve englobar: histórico; antecedentes ou tendências que reforçam a necessidade do
projeto; fatos e dados que permitem a caracterização do projeto; aspectos econômicos, sociais,
culturais e ambientais de estudos ou diagnósticos; esclarecer que irá atender às demandas novas ou
não atendidas; informar a existência de pré-requisitos ou condicionantes favoráveis; alertar sobre
possíveis ganhos e/ou perdas econômicas e políticas; e enquadrar o programa ou projeto em políticas
setoriais públicas ou privadas.
Informações qualitativas 8
Em termos qualitativos, as especi�cações do produto, características técnicas, exigências normativas e
legais, requisitos de comercialização, atitudes dos consumidores, área geográ�ca, fatores demográ�cos
(sexo, idade), bens e serviços competitivos, capacidade instalada, características do produto, preço,
condições políticas, econômicas e sociais favoráveis, impostos e incentivos �scais, além de
disponibilidade de crédito.
Informações quantitativas 9
Em termos quantitativos, veri�car questões como a existência do produto, o consumo aparente e
efetivo, os preços praticados e características dos consumidores.
Referências
BENI, Mario Carlos. Análise estrutural do turismo. 10. ed. São Paulo: SENAC, 2004.
BRAGA, Débora Cordeiro. Planejamento turístico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
CÉSAR, Pedro de Alcântara Bittencourt; STIGLIANO, Beatriz Veronese. Inventário turístico: primeira
etapa da elaboração do plano de desenvolvimento turístico. Campinas: Alínea, 2005.
PETROCCHI, M. Planejamento e gestão do turismo. São Paulo: Futura, 2002.
SANTOS, Carlos Honorato (org.). Organizações e Turismo. Caxias do Sul: Educs, 2004.
SOARES, Claudia (org.). Planejamento e Organização do Turismo. Curitiba: Intersaberes, 2015.
Próxima aula
Plano de Desenvolvimento Turístico;
Projeções e Tendências para o desenvolvimento turístico.
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Leia os textos:
Con�itos e fragilidades de uma atividade turística não planejada: um olhar direcionado às praias de
Porto de Galinhas e Itamaracá/PE
<https://www.unisantos.br/pos/revistapatrimonio/pdf/Artigo1_v7_n10_abr_mai_jun2010_Patrimonio_UniSantos_(PLT_14).pdf>
.
Exemplo de Chamamento Público de Projetos de Eventos de Fortalecimento ao Desenvolvimento
Turístico – nº 01/2014
<//www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/editais/selecao_projetos/ANEXO_I_-
_Chamada_Eventos_Modelo_Termo_de_Referencia.pdf> .
https://www.unisantos.br/pos/revistapatrimonio/pdf/Artigo1_v7_n10_abr_mai_jun2010_Patrimonio_UniSantos_(PLT_14).pdf
https://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/editais/selecao_projetos/ANEXO_I_-_Chamada_Eventos_Modelo_Termo_de_Referencia.pdf

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