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SISTEMA DE ENSINO
LEGISLAÇÃO
Lei n°. 5.810/94 - Regime Jurídico Único 
dos Servidores Públicos Civis do Estado 
do Pará - Parte III
Livro Eletrônico
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Apresentação ................................................................................................................................................... 3
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Pará – Lei Estadual n. 
5.810/1994 – Terceira Aula ........................................................................................................................5
Exercícios......................................................................................................................................................... 26
Gabarito............................................................................................................................................................. 41
Gabarito Comentado .................................................................................................................................. 42
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ApresentAção
Olá querido(a) aluno(a)! Começaremos agora nossa terceira aula dentre as seis aulas que 
teremos para estudarmos o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado 
do Pará, instituído por meio da Lei Estadual n. 5.810/1994 e cobrado pelo seu edital.
Apesar de este Estatuto ter muitas particularidades, nele estão presentes diversos institu-
tos jurídicos já consagrados e muito aprofundados no direito administrativo brasileiro.
Portanto, as aulas serão destinadas a dar destaque aos pontos mais particulares e, tam-
bém, a proporcionar aprofundamento teórico sobre os institutos jurídicos envolvidos no grau 
necessário e indispensável para a compreensão do conteúdo.
Além de dar destaque a pontos dogmáticos, visaremos apresentar o conteúdo de maneira 
reflexiva, de modo que torne mais claro o fundamento de cada segmento deste Estatuto. É 
claro, sempre teremos por principal objetivo o oferecimento de substrato suficiente para que 
você esteja à altura de acertar qualquer questão avaliativa deste tema em nosso concurso.
A fim de que a abordagem pretendida seja feita de forma mais clara e organizada para 
você, trabalharemos com sistema de comentários individualizados a cada artigo da lei, fazen-
do-se menções e associações com outros artigos sempre que for conveniente para o melhor 
entendimento da matéria.
Considerando que as questões do seu concurso serão da modalidade “múltipla escolha” e 
terão cinco alternativas cada uma, apresentarei uma série de questões inéditas, com idêntico 
formato, para ajudá-lo a adaptar-se ao estilo da banca. Além dessas, apresentarei algumas 
questões de “certo e errado” para ajudá-lo a fixar pontos que mereçam atenção centralizada.
Em razão da escassez de questões válidas e atualizadas de outros concursos sobre este 
Estatuto, tenho o dever de ajudá-lo a preparar-se para o perfil da banca examinadora com 
questões inéditas. A corrida contra o tempo, entretanto, vigora para todos nós: assumo a mis-
são de lhe disponibilizar material sobre todo o conteúdo em tempo hábil. Dessa forma, mes-
mo que seja inviável a apresentação de um número tão expressivo de questões, apresentarei 
questões em número que, certamente, envolva todos os pontos importantes da aula, mesmo 
que em número menor.
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Cordialmente, torço para que as aulas que tivemos sobre este tema sejam de profunda 
valia para você e sua prova, pois foram preparadas com muita atenção, zelo e consideração 
ao seu esforço, que, para nós, é sagrado.
Nosso curso possibilita a avaliação de cada aula em PDF de forma fácil e rápida. Consi-
dero o resultado das avaliações extremamente importante para a continuidade da produção 
e edição de aulas, como fonte fidedigna e transparente de informações quanto à qualidade 
do material. Peço-lhe que, por favor, fique à vontade para avaliar as aulas do curso, demons-
trando seu grau de satisfação relativamente aos materiais. Seu feedback é importantíssimo 
para nós.
Caso fique com alguma dúvida após a leitura das aulas, por favor, envie-a a mim por meio 
do Fórum de Dúvidas, e eu a responderei o mais rápido possível. Será um grande prazer veri-
ficar sua dúvida com atenção, zelo e profundidade, e com o grande respeito que você merece.
Bons estudos!
Seja imparável!
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REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
CIVIS DO PARÁ – LEI ESTADUAL N. 5.810/1994 – 
TERCEIRA AULA
CAPÍTULO V 
DAS LICENÇAS
Seção I 
Das Disposições Gerais
Art. 77. O servidor terá direito à licença:
I – para tratamento de saúde;
II – por motivo de doença em pessoa da família;
III – maternidade;
IV – paternidade;
V – para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei;
VI – para tratar de interesse particular;
VII – para atividade política ou classista, na forma da lei;
VIII – por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
IX – a título de prêmio por assiduidade.
§ 1º As licenças previstas nos incisos I e II dependerão de inspeção médica, realizada pelo órgão 
competente.
§ 2º Ao servidor ocupante de cargo em comissão não serão concedidas as licenças previstas nos 
incisos VI, VII e VIII.
§ 3º A licença - da mesma espécie - concedida dentro 60 (sessenta) dias, do término da anterior, 
será considerada como prorrogação.
§ 4º Expirada a licença, o servidor assumirá o cargo no primeiro dia útil subsequente.
§ 5º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 
(vinte e quatro) meses, salvo os casos previstos nos incisos V, VII e VIII.
Para dar início à nossa terceira aula, exibirei listas para facilitar a memorização de algu-
mas características/critérios essenciais das licenças, que são normalmente muito explora-
dos em prova. Veja:
LICENÇAS PRIVATIVAS DE SERVIDORES ESTÁVEIS
• Para trato de interesse particular
• Por motivo de afastamento de cônjuge ou companheiro
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LICENÇAS CONCEDIDAS SEM REMUNERAÇÃO
• Para trato de interesse particular
• Por motivode afastamento de cônjuge ou companheiro
• A partir do 12º mês, por motivo de doença em pessoa da família
LICENÇAS COM PRAZO PRÓPRIO, DIFERENTE DE 24 MESES
• Para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei (duração do serviço)
• Para atividade política ou classista (duração do mandato)
• Por motivo de afastamento de cônjuge ou companheiro (duração do mandato eletivo 
do cônjuge/companheiro, ou por prazo indeterminado, se por outra razão ocorreu o 
afastamento)
LICENÇAS PROIBIDAS PARA O OCUPANTE DE CARGO EM COMISSÃO
	 Para trato de interesse particular
	 Para atividade política ou classista
	 Por motivo de afastamento de cônjuge ou companheiro
LICENÇAS CUJA CONCESSÃO DEPENDE DE INSPEÇÃO MÉDICA
• Para tratamento de saúde
• Por motivo de doença em pessoa da família
Em comentário ao art. 78, existe lista de licenças que não podem ser prorrogadas. No co-
mentário ao art. 79, há outra lista, esta elencando as licenças cuja manutenção depende do 
não exercício de qualquer atividade remunerada pelo licenciado.
Art. 78. A licença poderá ser prorrogada de ofício ou mediante solicitação.
§ 1º O pedido de prorrogação deverá ser apresentado pelo menos 8 (oito) dias antes de findo o 
prazo.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica às licenças previstas no art. 77, incisos III, IV, VI e IX.
Via de regra, as licenças podem ser prorrogadas tanto a pedido do próprio servidor (por 
seu próprio interesse) ou de ofício pela Administração (por interesse público). Nesse diapa-
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são, a lei estabelece um termo final para que o servidor requeira, por sua iniciativa, a prorro-
gação de sua licença. Tal prazo, como você viu no texto legal, é de 8 dias.
Contudo, perceba que esse prazo só se aplica ao servidor, e não à Administração Pública, 
de acordo com depreensão gramatical do dispositivo, que dá tal limite final ao “pedido”. Por-
tanto, a Administração, se quiser prorrogar a licença do servidor na véspera de seu retorno ao 
trabalho, ela poderá assim proceder.
O § 2º, no entanto, estabelece uma impossibilidade de prorrogação de quatro das licenças 
possíveis, que são:
• Licença-paternidade
• Licença-maternidade
• Licença para tratar de interesse particular
• Licença a título de prêmio por assiduidade.
Portanto, as licenças citadas acima não podem ser prorrogadas. As demais podem, de 
ofício ou a pedido do servidor.
Art. 79. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período das licenças previstas nos 
incisos I e II do art. 77.
As licenças mencionadas neste artigo são:
• Licença para tratamento de saúde
• Licença por motivo de doença em pessoa da família
Afinal, por que a vedação ao exercício de atividade remunerada só se aplica a essas duas 
licenças? É porque essas duas tem por pressuposto básico a impossibilidade de o servidor 
poder trabalhar e cuidar de sua saúde ou da saúde de familiar ao mesmo tempo.
Por conseguinte, se o servidor tiver dois cargos públicos, ou tiver uma ou mais ocupações 
na iniciativa privada (como professor, palestrante, artista, dentre outras possíveis ao servi-
dor), ele não poderá exercer quaisquer delas, pois, se as exercesse, o serviço público ficaria 
em segundo plano, e a finalidade das licenças seria desviada, em razão da falta de certeza de 
que o servidor, realmente, cuidaria de sua saúde ou da saúde de familiar ao invés de desgas-
tar-se em outra ocupação remunerada.
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Art. 80. O servidor notificado que se recusar a submeter-se à inspeção médica, quando julgada 
necessária, terá sua licença cancelada automaticamente.
De acordo com o art. 77, § 1º, as licenças cujas concessões ou manutenções dependem 
de inspeção médica são:
• Licença para tratamento de saúde
• Licença por motivo de doença em pessoa da família
Todavia, além dessas duas licenças, a Administração pode fundar-se em outro pressupos-
to lógico e racional para exigir do servidor sua submissão a inspeção médica para continuar 
em licença. Logo, se o servidor recusar tal submissão ou não comparecer na data marcada 
para que ela ocorra, a licença será automaticamente cancelada e o servidor deverá retornar 
ao trabalho imediatamente.
O art. 77, § 4º, diz que é no primeiro dia útil subsequente que o servidor deve retornar ao 
trabalho quando a licença é expirada. No entanto, tal disposição é de duvidosa aplicação ao 
caso de cancelamento, pois tais causas de término da licença são distintas. Todavia, no si-
lêncio da lei, parece mais prudente aplicar a mesma regra da expiração.
Seção II 
Da Licença para Tratamento de Saúde
Art. 81. A licença para tratamento de saúde será concedida a pedido ou de ofício, com base em 
inspeção médica, realizada pelo órgão competente, sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo único. Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servi-
dor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.
A licença para tratamento de saúde tem uma finalidade que extrapola o interesse par-
ticular do servidor. O próprio órgão também pode ter esse interesse, com destaque para a 
possibilidade de eventual doença ocupacional causar ônus aos cofres públicos, em razão de 
indenizações relacionadas à patologia (doença) dela decorrente.
Um bom exemplo prático disso é a hipótese de o servidor apresentar sucessivos atestados 
médicos que apontem sintomas de depressão. Nesse caso, por preocupação com a saúde do 
servidor, o órgão pode colocá-lo de licença de ofício, submetendo-o a inspeção médica prévia.
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O lugar preferencial para essa inspeção é a residência do próprio servidor. Sobre isso, tra-
taremos com mais detalhes no próximo comentário.
Art. 82. A licença superior a 60 (sessenta) dias só poderá ser concedida mediante inspeção reali-
zada por junta médica oficial.
Esta é uma hipótese em que a manutenção da licença dependerá de inspeção médica. O 
texto do artigo está com uma redação que não ajuda muito, pois fala “só poderá ser concedi-
da”, dando ideia de que tal inspeção só ocorreria antes do início da licença. Todavia, esse ar-
tigo merece interpretação sistemática ao lado do art. 81, que já condiciona toda a concessão 
dessa licença – por todo e qualquer prazo – a inspeção médica.
Logo, o único motivo plausível para essa necessidade de inspeção médica ser repetida no 
artigo seguinte é o de a manutenção da licença, pelo período posterior aos primeiros 60 dias, 
depender de inspeção destinada a verificar se os motivos da licença (problemas de saúde) 
ainda persistem.
Lembre-se da regra estudada anteriormente: caso o servidor se recuse a submeter-se a 
tal inspeção, a licença seráautomaticamente cancelada.
Um destaque objetivo a ser feito é quanto ao prazo: superior a 60 dias. Dessa forma, po-
demos entender que tal regra se aplica às licenças para tratamento de saúde concedidas por 
61 dias ou mais.
§ 1º Em casos excepcionais, a prova da doença poderá ser feita por atestado médico particular se, 
a juízo da administração, for inconveniente ou impossível a ida da junta médica à localidade de 
residência do servidor.
§ 2º Nos casos referidos no § anterior, o atestado só produzirá efeito depois de homologado pelo 
serviço médico oficial do Estado.
§ 3º Verificando-se, a qualquer tempo, ter ocorrido má-fé na expedição do atestado ou do laudo, a 
administração promoverá a punição dos responsáveis.
Perceba que a Administração prima por poupar o servidor de deslocar-se em razão da 
inspeção. Se a ida da junta à casa do servidor for “inconveniente ou impossível” (conceitos 
muito abertos à discricionariedade do órgão), poderá o servidor suprir o requisito da inspeção 
com atestado de qualquer médico, mesmo que não relacionado ao órgão.
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Esse atestado deverá ser homologado pelo departamento médico do órgão para produzir 
efeitos de suprimento da inspeção. Essa homologação produzirá efeitos ex tunc, isto é, retro-
ativos à data constante do atestado.
Entretanto, se no ato da homologação ou em qualquer momento posterior ficar compro-
vada a má-fé na expedição do atestado particular (como falsificação material total ou par-
cial), a Administração poderá instaurar processo administrativo disciplinar contra o servidor 
por improbidade administrativa, que tem por pena a demissão, caso configurada e devida-
mente comprovada (art. 190, inciso IV). Ademais, a Administração poderá noticiar o órgão de 
fiscalização profissional competente para apurar eventual falta ética por parte do profissional 
médico envolvido.
Art. 83. Findo o prazo da licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que concluirá 
pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.
A gravidade da patologia contraída pelo servidor guarda relação direta com eventual pos-
sibilidade de aposentadoria por invalidez, além de poder influenciar na decisão pela readap-
tação do servidor a cargo condizente com limitação decorrente da patologia.
Em razão disso, o servidor, ao retornar da licença para tratamento de sua saúde, deverá 
submeter-se a outra inspeção médica, para que seja aferida sua capacidade para o exercício 
das funções. Se a prorrogação da licença for tomada como suficiente para evitar o surgimen-
to de limitações permanentes ou temporárias, a Administração poderá prorrogar a licença do 
servidor, a qualquer tempo (como sustentamos no comentário ao art. 78).
Art. 84. O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença, sal-
vo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço e doença profissional.
Este artigo sustenta-se na ideia de preservar a intimidade do servidor, porque os atos de 
concessão dessa licença são publicados e, para que a lisura do ato seja comprovada, qual-
quer interessado terá direito de consultar o laudo médico oficial que deu aval para a licença.
Contudo, se a patologia do servidor tiver relação com o cargo (acidente em serviço ou do-
ença ocupacional), poderá o laudo médico oficial referir-se a ela expressamente, pois nesse 
caso a informação torna-se de interesse dos outros servidores e, remotamente, da população, 
que, democraticamente, pode reivindicar providências para a melhor execução e organização 
do serviço público.
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Seção III 
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 85. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge, companheiro 
ou companheira, padrasto ou madrasta; ascendente, descendente, enteado, menor sob guarda, tu-
tela ou adoção, e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação 
médica.
Parágrafo único. Nas hipóteses de tutela, guarda e adoção, deverá o servidor instruir o pedido com 
documento legal comprobatório de tal condição.
Para facilitar o seu estudo, elucidaremos de forma mais simples quais são os familiares 
ensejadores dessa licença:
• Cônjuge ou companheiro(a) – autoexplicam-se
• Pais ou equiparados a pais – pai, mão, padrasto ou madrasta
• Filhos ou equiparados a filhos – filho (descendente), enteado, menor sob guarda, tutela 
ou adoção
• Irmãos e cunhados – colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil.
• Ascendente – além dos pais, os avós/avôs, bisavós/bisavôs, até onde for naturalmente 
possível.
• Descendente – além dos filhos, os netos, bisnetos, trinetos, até onde for naturalmente 
possível.
Obs.: � A banca poderá tentar te enganar inserindo nessa lista pessoas em tese próximas, 
mas nela não presentes, como tios, primos ou sogro(a). Esses, destaque, NÃO estão 
na lista acima.
Art. 86. A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será concedida:
I – com remuneração integral, no primeiro mês;
II – com 2/3 (dois terços) da remuneração, quando exceder de 1 (um) até 6 (seis) meses;
III – com 1/3 (um terço) da remuneração quando exceder a 6 (seis) meses até 12 (doze) meses;
IV – sem remuneração, a partir do 12º. (décimo segundo) e até o 24º. (vigésimo quarto) mês.
Parágrafo único. O órgão oficial poderá opinar pela concessão da licença pelo prazo máximo de 30 
(trinta) dias, renováveis por períodos iguais e sucessivos, até o limite de 2 (dois) anos.
Diante desse artigo, julgo oportuno esclarecê-lo com a seguinte ilustração:
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Art. 87. Nos mesmos parâmetros do artigo anterior será concedida licença para o pai, a mãe, ou 
responsável legal de excepcional em tratamento.
“Excepcional” é um termo antigo usado para dar referência a pessoas com deficiência 
mental. Dessa forma, como a deficiência mental por si só não seria uma doença, o legislador 
pretendeu dar a licença para tratamento de doença em pessoa da família ao servidor que é 
responsável legal por pessoa com deficiência mental que esteja em tratamento.
Todavia, o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal n. 13.146/2015), que é uma lei 
nacional (cogente nos âmbitos federal, estadual e municipal), determina a não discriminação 
entre deficiências, sejam físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais. Dessa forma, lançando-
-se mão de interpretação conforme à Constituição e dando-se efetividade a lei superveniente, 
essa licença deve também ser estendida aos responsáveis legais por pessoas com deficiên-
cia em geral, mesmo que não mentais.
Seção IV 
Das Licenças Maternidadee Paternidade
Art. 88. Será concedida licença à servidora gestante, por cento e oitenta dias consecutivos, sem 
prejuízo de remuneração.
§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por 
prescrição médica.
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.
§ 3º No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de 
repouso remunerado.
§ 4º O benefício previsto no caput deste artigo alcançará a servidora que já se encontre no gozo da 
referida licença.
Primeiramente, faça o seguinte destaque quanto ao período de duração da licença à gestante:
Nosso Estatuto: 
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Constituição Federal (ART. 7º, inciso XVIII - trabalhadores em geral): 120 dias
A partir do primeiro dia do nono mês de gravidez, a servidora poderá tirar a licença mes-
mo que o bebê ainda não tenha nascido (§ 1º). Por isso, é possível que a servidora já se en-
contre nessa licença na ocasião de eventual aborto, fato que lhe dará direito a repouso por 
30 dias remunerados.
O nascimento prematuro do bebê dará início, de pleno direito, à licença (§ 2º). Portanto, é 
impossível que a licença tenha início em momento posterior ao nascimento do bebê. Trata-se 
de um termo inicial compulsório.
O § 4º tem aplicabilidade num cenário em que a servidora, adotou alguém (tendo, a 
partir disso, direito à licença) e acaba dando à luz um filho, no interstício da licença. Nesse 
contexto, a servidora adquire novos 180 dias, não se limitando ao período da licença ante-
riormente concedida.
Art. 89. Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá di-
reito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em 2 (dois) 
períodos de meia hora.
O direito assegurado neste artigo só terá efetividade se a servidora gestante entrar em 
licença antes de o bebê nascer, por prescrição médica ou a partir do primeiro dia do nono mês 
de gestação (art. 88, § 1º), pois a duração da licença é de 180 dias e o direito ao intervalo es-
pecial previsto neste artigo só existe se o bebê tem 6 meses ou menos.
Art. 90. À servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão 
concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.
Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, 
o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.
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O Supremo Tribunal Federal, em decisão com repercussão geral reconhecida no Recurso Ex-
traordinário (RE) 778889, declarou a inconstitucionalidade dos prazos diferenciados de licen-
ça-maternidade entre mães biológicas e adotantes/guardiãs.
Para fins de prova, conheça os prazos do art. 90, mas tenha em mente que, na prática, deverão 
ser concedidos os mesmos 180 dias tanto à mãe biológica quanto à adotante/guardiã.
Art. 91. Ao servidor será concedida licença-paternidade de 10 (dez) dias consecutivos, mediante a 
apresentação do registro civil, retroagindo esta à data do nascimento.
Basta ao servidor-pai apresentar na repartição a certidão de nascimento de seu filho 
para que os 10 dias de afastamento sejam remunerados. Portanto, como a apresentação 
da certidão retroage à data do nascimento, o servidor poderá apresentá-la somente após 
esses 10 dias. Não precisa, portanto, deslocar-se à repartição logo após o nascimento para 
comprovar o fato.
Seção V 
Da Licença para o Serviço Militar e outras obrigatórias por lei
Art. 92. O servidor será licenciado, quando:
a) convocado para o serviço militar na forma e condições estabelecidas em lei;
b) requisitado pela Justiça Eleitoral;
c) sorteado para o trabalho do Júri;
d) em outras hipóteses previstas em legislação federal específica;
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias, sem remuneração, 
para reassumir o exercício do cargo.
Este rol não é aberto, pois não está elencando exemplos. Todavia, também não é fechado, 
pois é possível que normas distintas (federais) criem licenças albergadas por este artigo.
Este rol de hipóteses de licença é semiaberto, porque, embora tenha um elenco gramatical 
taxativo (quatro restritas hipóteses), é possível que outras normas (neste caso, necessariamen-
te federais, não estaduais) criem hipóteses diferentes de licenças enquadradas neste artigo.
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Não deixe passar batido: o prazo de 30 dias não remunerados para voltar ao serviço só se 
aplica ao servidor licenciado em razão de serviço militar. Os outros (jurado, mesário) deverão 
voltar ao serviço assim que possível.
Seção VI 
Da Licença para Tratar de Interesses Particulares
Art. 93. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato 
de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.
§ 1º A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do 
serviço.
§ 2º Não se concederá nova licença antes de decorrido 2 (dois) anos do término da anterior.
Este artigo não dá detalhes sobre a necessidade de o servidor justificar, ou não, o motivo 
de sua licença, com uma profundidade maior. Contudo, o dispositivo condiciona o início da 
licença ao critério da Administração, o que torna muito discricionários os parâmetros utiliza-
dos para a autorização dessa licença.
A licença para trato de interesse particular é precária, no sentido de poder ser interrompi-
da a qualquer momento. Ademais, tal licença pode ser concedida por até dois anos e possui 
um tipo de “carência temporal”. Explico: se o servidor tirar essa licença por qualquer tempo 
(um mês, um ano, dois anos, por exemplo) ele deverá ficar dois anos sem tirar essa mesma 
licença novamente.
Por fim, destaque que essa licença só pode ser concedida ao servidor estável no cargo. 
Sobre isso, fizemos destaque no comentário ao primeiro artigo abordado nesta aula.
A banca poderá tentar te confundir dizendo que o servidor deverá esperar “igual tempo da 
licença concedida” para tirar novamente a licença para trato de interesse particular, como, por 
exemplo, dizendo que o servidor, por tirar 6 meses dessa licença, deveria ficar mais 6 meses 
sem tirá-la novamente. Essa informação deve ser considerada FALSA, em razão do art. 93, 
§ 2º, que determina que o servidor deverá ficar em exercício por 2 ANOS após voltar dessa 
licença, mesmo que a tenha tirado por um dia!
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Seção VII 
Da Licença para Atividade Política ou Classista
Art. 94. O servidor terá direito à licença para atividade política, obedecido o disposto na legislação 
federal específica.
Parágrafo único. ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:
I – tratando-se de mandato federal ou estadual ficará afastado do cargo ou função;
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo ou função, sendo-lhe facultado optar 
pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da re-
muneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horários, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar 
pela sua remuneração.
Este artigo reproduz regra de compatibilidade constante do art. 38 da Constituição Fe-
deral. Ademais, a “legislação federal específica” mencionada no caput refere-se à legislação 
eleitoral, que traça diretrizes e regras sobre atividade política.
Quanto às regras de reprodução constitucional, pretendo ajudá-lo(a) a memorizá-las a 
partir da seguinte ilustração:
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Art. 95. É assegurado ao servidor o direito à licença para desempenho de mandato em confedera-
ção, federação, sindicato representativo da categoria, associação de classe de âmbito local e/ou 
nacional, sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo.
§ 1º Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou represen-
tação nas referidas entidades, até o máximo de quatro por entidade constituída em conformidade 
com o art. 5º, inciso LXX, alínea “b”, da Constituição Federal.
§ 2º A licença terá duração igual ao mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição, por 
uma única vez.
§ 3º O período de licença de que trata esse artigo será contado para todos os feitos legais, exceto 
para a promoção por merecimento
A redação do art. 95 foi dada/ratificada pela Lei Estadual n. 8.975/2020.
É fácil memorizar confederações, federações e sindicatos. Contudo, quanto às associa-
ções, cabe considerar um detalhe: o artigo engloba todas as associações, pois fala em âmbito 
local e/ou nacional, o que de fato abrange todas. O único requisito é a constituição regular da 
associação e seu funcionamento por pelo menos um ano, que é a regra insculpida no art. 5º, 
inciso LXX, da Constituição Federal, ao qual nosso Estatuto fez referência.
Não é qualquer cargo nessas entidades que asseguram ao servidor a licença prevista 
nesse artigo. Deve o cargo ser de direção e/ou representação, cujas atribuições são espe-
cialmente relevantes para a efetividade da representação da categoria na sociedade. Cargos 
subalternos ou operacionais não asseguram essa licença.
Para evitar uma situação fraudulenta em que vários servidores pretendam essa licença 
sem exercer as atribuições juridicamente tuteladas (direção/representação), nosso Estatuto 
estabeleceu o limite de quatro servidores paraenses por entidade.
Essa licença dura o mesmo tempo do mandato (um ano, dois anos, quatro anos...), poden-
do ser prorrogada por uma única vez, em estrito caso de reeleição.
O servidor licenciado com fundamento neste artigo poderá ser promovido por antiguidade, 
mas não por merecimento (§ 3º).
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Seção VIII 
Da Licença para Acompanhar Cônjuge
Art. 96. Ao servidor estável, será concedida licença sem remuneração, quando o cônjuge ou com-
panheiro, servidor civil ou militar:
I – assumir mandato conquistado em eleição majoritária ou proporcional para exercício de cargo 
em local diverso do da lotação do acompanhante;
II – for designado para servir fora do Estado ou no exterior.
Este artigo será abordado em conjunto com o artigo seguinte. Vide comentário ao art. 97.
Art. 97. A licença será concedida pelo prazo da duração do mandato, ou nos demais casos por 
prazo indeterminado.
§ 1º A licença será instruída com a prova da eleição, posse ou designação.
§2º Na hipótese do deslocamento de que trata este artigo, o servidor poderá ser lotado, provisoria-
mente, em repartição da Administração Estadual direta, autárquica ou fundacional, desde que para 
o exercício de atividade compatível com o seu cargo.
A licença para acompanhamento do cônjuge/companheiro tem como condições o fato 
de esse cônjuge/companheiro também ser servidor público. O acompanhamento deve de-
correr de o cônjuge/companheiro ter sido eleito para cargo político em local diverso de 
onde o licenciado trabalha. Nesse caso, a licença terá a mesma duração do mandato do 
cônjuge/companheiro.
Outra hipótese em que essa licença será possível é quando o cônjuge/companheiro é 
designado (leia: por ato impositivo da Administração Pública, e não por próprio pedido) para 
exercer atribuições fora do Estado do Pará ou, até mesmo, fora do Brasil. Nesse caso, a licen-
ça poderá ter prazo indeterminado.
Em qualquer desses dois casos, o servidor licenciado para acompanhar seu cônjuge/
companheiro deverá necessariamente ser estável no cargo. A licença será concedida sem 
nenhuma remuneração.
No caso de o servidor acompanhar cônjuge/companheiro que vá exercer mandato eletivo 
em local diverso de sua lotação, mas dentro do Estado do Pará, será possível que o servidor 
licenciado seja lotado provisoriamente em repartição diversa para ficar em exercício, desde 
que em atribuições que sejam compatíveis com o cargo de que é titular.
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Todavia, se o servidor licenciado acompanhar cônjuge/companheiro designado para fun-
ção fora do Estado do Pará, será muito difícil essa lotação provisória na prática, pois deveria 
existir repartição pública vinculada ao Estado do Pará na localidade (o dispositivo fala: “Ad-
ministração Estadual direta, autárquica ou fundacional”). Veja que não há previsão de lotação 
provisória em repartição vinculada a outro ente federado.
Seção IX 
Da Licença-Prêmio
Art. 98. Após cada triênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus à licença de 60 (sessenta) 
dias, sem prejuízo da remuneração e outras vantagens.
Artigo será comentado em conjunto com os dois próximos. Vide comentário ao art. 100.
Art. 99. A licença será:
I – a requerimento do servidor:
a) gozada integralmente, ou em duas parcelas de 30 (trinta) dias;
b) convertida integralmente em tempo de serviço, contado em dobro;
c) VETADO.II – convertida, obrigatoriamente, em remuneração adicional, na aposentadoria ou falecimento, 
sempre que a fração de tempo for igual ou superior a 1/3 (um terço) do período exigido para o gozo 
da licença-prêmio.
Parágrafo único. Decorridos 30 (trinta) dias do pedido de licença, não havendo manifestação ex-
pressa do Poder Público, é permitido ao servidor iniciar o gozo de sua licença.
Artigo será comentado em conjunto com o próximo. Vide comentário ao art. 100.
Art. 100. Para os efeitos da assiduidade, não se consideram interrupção do exercício os afasta-
mentos enumerados no art. 72.
A concessão dessa licença de 60 dias, com remuneração, em contraprestação a cada 
triênio de efetivo exercício abrange não apenas o trabalho real e contínuo, mas também as 
hipóteses em que o servidor pode afastar-se do trabalho com contagem de tempo de efetivo 
exercício, como no caso de férias, prestação de concurso público, licença-gala (casamento), 
dentre outras hipóteses do art. 72.
O servidor poderá parcelar esses 60 dias em duas vezes, que deverão obrigatoriamente 
ter 30 dias cada, caso o servidor opte pelo fracionamento. Não pode, portanto, o servidor 
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fracioná-las de modo desigual (como uma parcela de 40 dias e outra de 20). Reitero: o art. 
99 permite que o servidor goze dos 60 dias de licença-prêmio pelos 60 dias contínuos ou de 
forma fracionada em duas vezes. No caso de fracionamento, o dispositivo ordena que ele seja 
de duas parcelas de 30 dias!
De todo modo, o servidor não é obrigado a deixar de trabalhar nesse período, caso ame 
muito seu trabalho ou simplesmente não entenda oportuno, para si, deixar de trabalhar. Caso 
pretenda continuar trabalhando em vez de descansar por 60 dias, seu tempo de serviço será 
contado em dobro.
No caso de o servidor se aposentar ou falecer antes de gozar da licença-prêmio da 
vez, será a licença convertida em pagamento, desde que o servidor tenha trabalhado por 
pelo menos um ano após o gozo da última licença-prêmio, ou após ter assumido o cargo 
público respectivo.
Nesse contexto, o servidor será credor de uma “remuneração adicional”, que logicamen-
te consiste em percepção do tempo proporcional da licença-prêmio a que teria direito. Por 
exemplo: se após gozar de sua última licença o servidor trabalhou por dois anos, ele receberá, 
em dinheiro, remuneração equivalente a 40 dias de exercício; se trabalhou por um ano, rece-
berá o equivalente a 20 dias de exercício.
Por fim, conforme o art. 99, parágrafo único, o servidor não será obrigado a esperar por 
toda a vida que a Administração defira sua entrada em licença. Se seu pedido ficar pendente 
de análise por 30 dias sem resposta, ele poderá começar a “ficar em casa” a partir do 31º dia 
de pendência de resposta.
CAPÍTULO VI 
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 101. É assegurado ao servidor:
I – o direito de petição em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
II – a obtenção de certidões em defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse 
pessoal.
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O direito de petição é fruto do regime democrático adotado pela República Federativa do 
Brasil. Consagrado no art. 5º, inciso XXXIV, da Constituição Federal, o direito de petição é as-
segurado a qualquer pessoa, seja servidora pública ou não. Nosso Estatuto trata do exercício 
do direito de petição sob a ótica do servidor público, com um enfoque procedimental e com 
elucidação de consequências funcionais.
As hipóteses de peticionamento do art. 101 dão causa a processos administrativos co-
muns, que têm estrutura bem diferente do processo administrativo disciplinar (objeto de ca-
pítulo próprio do Estatuto). Portanto, o capítulo ora em estudo tem por objeto o processo 
administrativo que não envolve sanção, mas, sim, interesses dos servidores.
Art. 102. O direito de peticionar abrange o requerimento, a reconsideração e o recurso.
Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses, o prazo para decidir será de 30 (trinta) dias; não ha-
vendo a autoridade competente prolatado a decisão, considerar-se-á como indeferida a petição.
O requerimento, o pedido de reconsideração e o recurso são peças integrantes do concei-
to aberto “petição”. A diferenciação dos nomes deve-se à finalidade do peticionamento.
A respeito da destinação de cada uma dessas peças, julgo oportuno citar conteúdo con-
ceitual nos exatos termos de Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2015), que esclarece muito bem 
as diferenças entre “pedido de reconsideração” e “recurso”:
• Pedido de reconsideração: é aquele pelo qual o interessado requer o reexame do ato à 
própria autoridade que o emitiu.
• Recurso: é o pedido de reexame do ato dirigido à autoridade superior à que proferiu o ato.
Por sua vez, o “requerimento” pode ser interpretado como uma petição que formula, pela 
primeira vez, um pedido de interesse do servidor, sem envolver reexame, nesta ocasião primá-
ria, por qualquer autoridade. Pode ter relação com qualquer assunto de interesse do servidor, 
como, por exemplo: averbação de informações funcionais, pedido de licença para trato de 
interesse particular, dentre outros.
O fato de a lei mencionar apenas três espécies de petição faz com que coloquemos no 
conceito de “requerimento” várias outras coisas que extrapolam o estrito interesse do servi-
dor, como reclamações contra procedimentos adotados na repartição e representação contra 
abuso de poder ou ilegalidade. Embora a doutrina administrativista comumente traga concei-
tos próprios à reclamação e à representação, para os fins de nosso Estatuto, devemos consi-
derá-los integrantes do conceito de “requerimento”.
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Por fim, com fulcro no parágrafo único do art. 102, devemos ter em mente que, tanto de 
requerimento como no caso de reconsideração ou recurso, quando se passarem 30 dias sem 
nenhuma decisão por parte da autoridade competente, a peça será considerada como indefe-
rida. Este é um caso concreto em que o silêncio produz efeitos de ato administrativo.
Art. 103. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidir sobre ele e encami-
nhá-lo à que estiver imediatamente subordinado o requerente.
A redação deste artigo 103 é péssima, devemos admitir. Contudo, em tentativa de depre-
ender a razão dos erros nesta redação, concluímos o seguinte:
O requerimento deve ser endereçado à autoridade competente para apreciá-lo e deci-
dir seu mérito. Contudo, o encaminhamento desse requerimento ocorrerá por intermédio da 
autoridade à qual o requerente estiver diretamente subordinado. Para entendermos melhor, 
vejamos com um exemplo prático:
Exemplo:
João, Analista Judiciário,pretende formular requerimento sobre matéria que deve ser decidi-
da pelo Desembargador Presidente. Sendo assim, João elabora seu requerimento com ende-
reçamento formal ao “Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Jus-
tiça do Estado do Pará”. Contudo, esse requerimento deve ser enviado por João ao Diretor da 
Secretaria em que estiver lotado, que é Pedro. Pedro, por sua vez, encaminhará o requerimen-
to de João ao Desembargador.
Art. 104. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a 
primeira decisão, não podendo ser renovado.
O pedido de reconsideração, conforme o conceito transcrito anteriormente, é nada mais 
que um pedido de reexame de uma decisão prolatada. Dessa forma, o reexame é feito pela 
própria autoridade que proferiu a decisão com a qual o peticionante não se conforma.
Exemplo:
Sabrina formulou pedido de concessão de licença para trato de interesse particular, que foi 
indeferido por Cláudio, Procurador de Justiça. Dessa maneira, tentando fazer Cláudio mudar 
de ideia, Sabrina apresenta pedido de reconsideração endereçado a Cláudio com todos os 
fundamentos em razão dos quais Cláudio poderia modificar sua decisão.
Se Cláudio apreciar o pedido de reconsideração e decidir não mudar sua decisão, Sabrina 
deverá interpor recurso, e não novo pedido de reconsideração.
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Art. 105. Caberá recurso:
I – do indeferimento do pedido de reconsideração;
II – das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou pro-
ferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
§ 2º O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade à que estiver imediatamente su-
bordinado o requerente.
Eis as duas hipóteses legais de recurso administrativo no processo administrativo co-
mum paraense.
Em razão dessas hipóteses, é possível concluir que o servidor, antes de recorrer, haverá 
de pedir reconsideração da decisão à autoridade que indeferir seu requerimento. Havendo o 
indeferimento do pedido de reconsideração, o interessado poderá, então, interpor recurso.
Se o recurso interposto não for provido, caberá (segunda hipótese) a interposição de novo 
recurso. Cabe salientar que nosso Estatuto, no caso do processo administrativo comum (não 
disciplinar), não estabelece um limite de instâncias recursais.
Art. 106. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, 
a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.
Adiantando regra que estudaremos no comentário ao art. 109, destaque que esses 30 dias 
são contínuos (tanto dias úteis como não úteis), contados com exclusão do dia do começo e 
inclusão do dia do vencimento.
Outra regra importante é que esse prazo não inicia apenas a partir da publicação do ato 
cuja modificação se pretende. Pode tal prazo iniciar, também, quando o servidor, por qualquer 
meio ou processo, toma ciência da decisão.
Art. 107. O recurso quando tempestivo terá efeito suspensivo e interrompe a prescrição.
Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da 
decisão retroagirão à data do ato impugnado.
Aqui está uma regra importantíssima, pois muitos estatutos de servidores públicos dão 
apenas efeito devolutivo aos recursos administrativos. No nosso caso, o efeito é de regra 
suspensivo!
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O fato de a interposição do recurso interromper a prescrição faz com que o prazo prescri-
cional (que estudaremos no artigo seguinte) só se inicie após o término do prazo do recurso 
cabível contra a última decisão proferida no processo administrativo.
Art. 108. O direito de requerer prescreve:
I – em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibi-
lidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações funcionais;
II – em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo por fixado em lei.
Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou 
da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Essa parte do conteúdo é extremamente dogmática:
• Prazo de prescrição contra atos que ordenem que o servidor “vá embora” (demissão, 
cassação de aposentadoria, cassação de disponibilidade): 5 ANOS
• Prazo de prescrição contra atos que envolvam interesses patrimoniais/financeiros do 
servidor (como incorporações de vantagens, por exemplo): 5 ANOS
• Prazo de prescrição contra outros atos em geral: 120 DIAS, salvo se a lei estabelecer 
prazo próprio para outros atos (por exemplo, a lei estabelece o prazo de 2 anos para a 
prescrição da ação disciplinar contra ato que importe suspensão do servidor – art. 198, 
inciso II)
Art. 109. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na 
repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.
Parágrafo único. Os prazos contam-se continuamente a partir da publicação ou ciência do ato, 
excluído o dia do começo e incluindo o do vencimento.
Ponto interessante é a consequência jurídica da negação da Administração de conceder 
vista ao servidor do processo ou do documento pertinente ao exercício do direito de petição. 
Se houver essa negativa, caberá mandado de segurança, pois a vista se trata de direito líqui-
do e certo do interessado. Muitos confundem nesse ponto entendendo que caberia habeas 
data, mas não se trata de assunto relativo à pessoa do impetrante, pois um processo admi-
nistrativo é algo relativo à Administração como um todo, sendo o interessado apenas um dos 
sujeitos desse processo.
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Os prazos NÃO se restringem a dias úteis. Contam, inclusive, feriados e finais de semana 
(por isso, são contínuos). Todavia, se esses prazos tiverem como último dia um dia “não útil”, 
haverá prorrogação para o primeiro dia útil subsequente, pois em tese somente em dias úteis 
a prática dos atos processuais é viável para todos.
A regra da exclusão do dia do começo pode ser entendida do seguinte modo: exclui-se 
o “dia do susto”, que é o dia em que o interessado toma ciência do ato impugnável. Dessa 
forma, a contagem efetiva do prazo, com desconto dos dias, começa no primeiro dia útil se-
guinte. O último dia desse desconto de dias é contado (termo final).
CAPÍTULO VII 
DA APOSENTADORIA
Art. 110. Revogado pela Lei Estadual n. 8.975/2020.
Art. 111. Revogado pela Lei Estadual n. 8.975/2020.
Art. 112. Revogado pela Lei Estadual n. 8.975/2020.
Art. 113. VETADO.Art. 114. Revogado pela Lei Estadual n. 8.975/2020.
Art. 115. Revogado pela Lei Estadual n. 8.975/2020.
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EXERCÍCIOS
Questão 1 (IADES/IGEPREV-PA/TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO/2018) No Regime Jurídico Úni-
co dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações 
Públicas do Estado do Pará, objeto da Lei Estadual n. 5.810/1994, são previstos os direitos e 
deveres dos servidores mencionados. Com base no exposto, quanto às licenças, assinale a 
alternativa correta.
a) Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus à licença de 60 dias, sem 
prejuízo da remuneração e de outras vantagens.
b) Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou represen-
tação em entidades classistas, até o máximo de dois por entidade devidamente constituída.
c) Ao servidor será concedida licença-paternidade de 10 dias consecutivos, mediante a apre-
sentação do registro civil, retroagindo esta à data do nascimento.
d) A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para o trato 
de assuntos particulares, pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.
e) Para licença de até 30 dias, a inspeção será feita por médico do setor de assistência do 
órgão de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.
Questão 2 (FCC/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/CONTABILIDADE/2009) A critério da admi-
nistração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de assuntos particu-
lares, pelo prazo de até
a) dois anos consecutivos, sem remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer 
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
b) um ano consecutivo, sem remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer 
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
c) dois anos consecutivos, com remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer 
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
d) um ano consecutivo, com remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer 
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
e) seis meses consecutivos, com remuneração, sendo vedada a concessão de nova licença 
antes de decorrido três meses do término da anterior.
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Questão 3 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica licença cuja concessão depende, necessariamente, de inspeção médica:
a) Licença para tratamento de saúde
b) Licença-maternidade
c) Licença-prêmio
d) Licença para tratar de interesse particular
e) Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro
Questão 4 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica licença privativa de servidor estável:
a) Licença para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei
b) Licença-maternidade
c) Licença para atividade política
d) Licença para tratar de interesse particular
e) Licença-paternidade
Questão 5 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa que 
indica licença cujo gozo transcorre sem recebimento de remuneração pelo servidor licenciado:
a) Licença para atividade classista
b) Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro
c) Licença para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei
d) Licença-paternidade
e) Licença-prêmio
Questão 6 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica licença de impossível concessão aos ocupantes de cargos em comissão:
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a) licença para trato de interesse particular
b) Licença-prêmio
c) Licença para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei
d) Licença-maternidade
e) Licença-paternidade
Questão 7 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica licença cuja duração tem prazo indeterminado, por expressa disposição legal:
a) Licença-maternidade
b) Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, quando este assume man-
dato eletivo em localidade diversa da lotação do servidor
c) Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, quando este é designado 
para atividades fora do Estado do Pará
d) Licença para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei
e) Licença-prêmio
Questão 8 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o 
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alterna-
tiva correta.
a) As licenças poderão ser prorrogadas de ofício ou mediante solicitação.
b) É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença para trato de 
interesse particular.
c) O servidor notificado que se recusar a submeter-se à inspeção médica, quando julgada 
necessária, terá sua licença prorrogada automaticamente.
d) A licença da mesma espécie concedida dentro 30 dias do término da anterior será consi-
derada como prorrogação.
e) Expirada a licença, o servidor assumirá o cargo imediatamente.
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Questão 9 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o 
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alterna-
tiva correta.
a) A licença-prêmio deverá ser gozada integralmente, ou em três parcelas de 20 dias.
b) É assegurado ao servidor o direito à licença para desempenho de mandato em confedera-
ção, federação, sindicato representativo da categoria, associação de classe de âmbito local e/
ou nacional, sem remuneração.
c) Não se concederá nova licença para trato de interesse particular antes de decorrido o mes-
mo tempo em que perdurou a licença.
d) A licença para tratode interesse particular poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a 
pedido do servidor ou no interesse do serviço.
e) Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 dias remunerados para reassumir o exer-
cício do cargo.
Questão 10 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica os itens corretos:
I – A licença-maternidade poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, sal-
vo antecipação por prescrição médica.
II – No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias 
de repouso remunerado.
III – Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá di-
reito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada 
em dois períodos de meia hora.
a) I e II
b) I e III
c) I, II e III
d) III, apenas
e) II e III
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Questão 11 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica os itens corretos:
I – Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge, compa-
nheiro ou companheira, padrasto ou madrasta; ascendente, descendente, enteado, 
menor sob guarda, tutela ou adoção, e colateral consanguíneo ou afim até o terceiro 
grau civil, mediante comprovação médica.
II – A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será concedida com remu-
neração integral, até o terceiro mês.
III – A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será concedida com 1/3 da 
remuneração quando exceder a 6 meses até 12 meses.
a) I e II
b) III, apenas
c) I, apenas
d) I e III
e) II e III
Questão 12 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica os itens corretos:
I – Ao servidor será concedida licença-paternidade de 10 (dez) dias consecutivos, me-
diante a apresentação do registro civil, que deverá necessariamente ser apresentado 
logo após o nascimento para produzir efeitos.
II – Em se tratando de licença por motivo de doença em pessoa da família, nas hipóteses 
de tutela, guarda e adoção, deverá o servidor instruir o pedido com documento legal 
comprobatório de tal condição.
III – A licença por motivo de doença em pessoa da família será gozada sem remuneração, 
a partir do 12º e até o 24º mês.
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IV – Em se tratando de licença por motivo de doença em pessoa da família, o órgão oficial 
poderá opinar pela concessão da licença pelo prazo máximo de 30 dias, renováveis por 
períodos iguais e sucessivos, até o limite de 4 anos.
a) I, III e IV
b) II, III e IV
c) I e II
d) I e IV
e) II e III
Questão 13 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica os itens corretos, sobre a licença para tratamento de saúde.
I – Em casos excepcionais, a prova da doença poderá ser feita por atestado médico parti-
cular se, a juízo da administração, for inconveniente ou impossível a ida da junta mé-
dica à localidade de residência do servidor.
II – Verificando-se, a qualquer tempo, ter ocorrido má-fé na expedição do atestado ou do 
laudo, a administração promoverá a punição dos responsáveis.
III – Findo o prazo da licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que con-
cluirá pela volta ao serviço ou pela aposentadoria.
IV – O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença 
quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço e doença profissional.
a) II e III
b) I e II
c) III e IV
d) I, III e IV
e) II e IV
Questão 14 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica os itens corretos sobre o direito de petição:
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I – Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a 
primeira decisão, sendo possível uma única renovação.
II – O direito de peticionar abrange o requerimento, a reclamação, a reconsideração e o 
recurso.
III – O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 dias, a 
contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.
IV – O recurso quando tempestivo terá efeito suspensivo.
a) II e IV
b) I e II
c) III, apenas
d) III e IV
e) I e II
Questão 15 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Re-
gime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, assinale a alternativa 
que indica os itens corretos sobre o direito de petição:
I – O direito de requerer prescreve em 5 anos, quanto aos atos de demissão e de cassação 
de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos 
resultantes das relações funcionais, e em 120 dias, em todos os demais casos.
II – Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, 
na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.
III – Os prazos contam-se em dias úteis a partir da publicação ou ciência do ato, excluído o 
dia do começo e incluindo o do vencimento.
IV – O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da 
data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
a) I e II
b) I, II e IV
c) III e IV
d) II e IV
e) I e III
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Questão 16 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Regi-
me Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, julgue o item subsequente:
Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na re-
partição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.
Questão 17 (INÉDITA/2020) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu o Regi-
meJurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, julgue o item subsequente:
O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidir sobre ele e encaminhá-lo 
à que estiver imediatamente subordinado o requerente.
Questão 18 (INÉDITA/2020) Com fundamento na Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu 
o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, julgue o item 
subsequente:
A licença para atividade classista terá duração igual ao mandato, podendo ser prorrogada, no 
caso de reeleição, por uma única vez, e o período dessa licença será contado para todos os 
efeitos legais, exceto para a promoção por merecimento.
Questão 19 (INÉDITA/2020) Com fundamento na Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu 
o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, julgue o item 
subsequente:
No caso de licença por afastamento de cônjuge ou companheiro, o servidor poderá ser lotado, 
provisoriamente, em repartição da Administração Federal ou Estadual direta, autárquica ou 
fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo.
Questão 20 (INÉDITA/2020) Com fundamento na Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu 
o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, julgue o item 
subsequente:
A requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser convertida integralmente em tempo 
de serviço, contado em dobro.
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Questão 21 (INÉDITA/2020) Com fundamento na Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu 
o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, julgue o item 
subsequente:
A licença-prêmio será convertida, obrigatoriamente, em remuneração adicional, na aposen-
tadoria ou falecimento, sempre que a fração de tempo for igual ou superior a 2/3 do período 
exigido para o seu gozo.
Questão 22 (INÉDITA/2020) Com fundamento na Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu 
o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, julgue o item 
subsequente:
As licenças poderão ser prorrogadas de ofício ou mediante solicitação do servidor. Neste 
último caso, o pedido de prorrogação deverá ser apresentado pelo menos 10 dias antes de 
findo o prazo.
Questão 23 (INÉDITA/2020) Com fundamento na Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu 
o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, e considerando a 
jurisprudência correlata do Supremo Tribunal Federal, bem como a Lei Complementar Federal 
n. 152, analise o contexto seguinte e assinale a alternativa correta:
Renato, ocupante do cargo efetivo de Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado 
do Pará, é titular, concomitantemente, do cargo de provimento em comissão denominado 
Assistente-Chefe de Apoio Jurídico, no mesmo órgão. Atingindo 75 anos de idade, Renato é 
aposentado compulsoriamente de ambos os cargos. À luz desse contexto, pode-se concluir 
corretamente que:
a) a Administração agiu corretamente, porque a aposentadoria compulsória tem por requisito 
único e objetivo o atingimento da idade legalmente estabelecida como limite, que no caso foi 
atingida, sem qualquer distinção relativamente a cargos de provimento efetivo ou em comissão.
b) a Administração agiu equivocadamente, porque a aposentadoria compulsória deveria ter 
ocorrido quando Renato completara 70 anos de idade.
c) a Administração agiu equivocadamente, porque servidores públicos da carreira do Poder 
Judiciário não são titulares do direito à aposentadoria.
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d) a Administração agiu equivocadamente, porque o instituto da aposentadoria compulsória 
não se aplica a servidores ocupantes de cargos de provimento em comissão, aplicando-se 
somente aos ocupantes de cargos efetivos.
e) a Administração agiu corretamente, uma vez que a aposentadoria compulsória é uma fa-
culdade da Administração, que pode usá-la a qualquer tempo, sempre que tiver interesse em 
aposentar determinado servidor.
Questão 24 (INÉDITA/2020) Com fundamento na Lei Estadual n. 5.810/1994, que instituiu 
o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, julgue o item 
subsequente:
Jackson, ocupante do cargo efetivo de Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado 
do Pará, comportou-se de maneira extremamente escandalosa na repartição, por um motivo 
fútil. Portanto, a chefia imediata de Jackson propôs à autoridade competente a aplicação da 
penalidade de aposentadoria compulsória, e o fez de maneira correta, pois a aposentadoria 
compulsória tem esta destinação jurídica.
Questão 25 (FADESP/MPE-PA/ANALISTA JURÍDICO/2012/ATUALIZADA) O servidor será 
aposentado:
a) compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, com proventos proporcionais 
ao tempo de serviço
b) por invalidez permanente, com proventos proporcionais, quando decorrente de acidente em 
serviço, moléstia profissional, ou doença grave ou incurável especificada em lei
c) voluntariamente aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) 
anos, se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo
d) compulsoriamente aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se mulher, e aos 60 (sessenta), 
se homem, com proventos proporcionais ao tempo de serviço
Questão 26 (VUNESP/TJ-PA/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2014) Sobre a licença para atividade 
política, prevê o Regime Jurídico Único (Lei n. 5.810/94) que
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do Pará - Parte III
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a) investido no mandato de Prefeito, o servidor será afastado do cargo ou da função, sendo-
-lhe facultado optar pela sua remuneração.
b) investido no mandato de Vereador, o servidor será afastado do cargo, devendo receber ape-
nas sua remuneração pela vereança.
c) até quatro servidores, no máximo, poderão ser afastados do cargo para desempenho da 
vereança, com prejuízo dos vencimentos do cargo.
d) se tratando de mandato federal ou estadual, o servidor ficará afastado do cargo ou função, 
recebendo vencimentos integrais.
e) a licença terá duração igual ao mandato do Vereador, podendo ser prorrogada, nesse caso, 
por reeleição, por uma única vez.
Questão 27 (FCC/TJ-PA/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2009) Considere as seguintes licenças:
I – por motivo de doença em pessoa da família;
II – para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei;
III – para tratar de interesse particular;
IV – para atividade política ou classista, na forma da lei;
V – por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro.
Ao servidor ocupante de cargo em comissão NÃO serão concedidas APENAS as licenças in-
dicadas em
a) II e V.
b) I, II e III.
c) I, II e IV.
d) III, IV e V.
e) III e V.
Questão 28 (INÉDITA/2020)

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