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Urgência e Emergência Respiratória

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SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Emergências Respiratórias
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Respiratórias
Prof.ª Fernanda Barboza
Emergências Respiratórias ...........................................................................4
1. Introdução .............................................................................................4
2. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório.............................................4
2.1. Fisiologia da Respiração ........................................................................6
3. Insuficiência Respiratória .......................................................................15
3.1. Conceito ...........................................................................................15
3.2. Classificação ......................................................................................16
3.3. Sinais e Sintomas ..............................................................................19
3.4. Diagnóstico .......................................................................................20
3.5. Tratamento .......................................................................................20
4. Exacerbação da DPOC no Adulto .............................................................23
5. Exacerbação da Asma no Adulto .............................................................26
Resumo ...................................................................................................39
Questões Comentadas em Aula ..................................................................42
Gabarito ..................................................................................................53
Referências Bibliográficas ..........................................................................54
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Respiratórias
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EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS
1. Introdução
Olá, amigo(a) concurseiro(a), como está a sua preparação? Nesse tópico é im-
portante atentar para o início da anatomia e fisiologia do sistema respiratório, além 
dos tipos e causas da insuficiência respiratória e outras emergências do sistema 
respiratório como: exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crôn. Além disso, 
irei abordar o atendimento das crises de exarcebação do paciente com Doença Pul-
monar Obstrutiva Crônica (DPOC) e da asma. Além de estudarmos o edema agudo 
de pulmão (EAP).
2. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório
A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases 
com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio (O2) no 
sangue, necessária às reações metabólicas, e em contrapartida, servindo como via 
de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são represen-
tadas pelo gás carbônico (CO2).
Este sistema é constituído pelo trato respiratório superior e inferior.
O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa to-
rácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia.
Por outro lado, o trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na 
cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e 
pulmões. As camadas das pleuras e os músculos que formam a cavidade torácica 
também fazem parte do trato respiratório inferior.
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Questão 1 (AOCP/UFGD/2014) Assinale a alternativa que corresponde correta-
mente à sequência do trato respiratório inferior.
a) Boca, cavidade nasal, brônquios e bronquíolos.
b) Faringe, laringe, traqueia e alvéolos.
c) Boca, cavidade nasal, faringe e laringe.
d) Traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.
e) Cavidade nasal, faringe, laringe e alvéolos.
Letra d.
É importante saber a divisão de via aérea superior e inferior.
Fazem parte das Vias Aéreas Inferiores: traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos 
e alvéolos pulmonares.
O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve 
percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de 
vias aeríferas.
O nome que vai aparecer na sua prova para troca gasosa é a HEMATOSE.
Questão 2 (AOCP/EBSERH/2015) Os principais componentes do Sistema Respi-
ratório são:
a) cavidades nasais, faringe e laringe.
b) cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e pulmões.
c) cavidades nasais, faringe, laringe e coração.
d) cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e esôfago.
e) cavidades nasais, faringe, esôfago e pulmões.
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Letra b.
A letra a está incompleta.
c) Errada. O coração não está incluído, assim como o esôfago nas alternativas d e e.
Observe como o CESPE cobrou a função do sistema respiratório!
Questão 3 (CESPE/TRT 10ª REGIÃO/2013) Em relação aos sistemas que consti-
tuem o corpo humano, julgue o item a seguir.
O sistema respiratório, constituído pelos pulmões e pelas vias aéreas, tem a função 
de fornecer oxigênio aos tecidos, auxiliar na regulação do equilíbrio acidobásico do 
corpo e eliminar dióxido de carbono.
Certo.
Nessa questão, o CESPE cobrou a função do sistema respiratório. Chamo sua aten-
ção que o sistema respiratório tem uma importante participação no equilíbrio aci-
dobásico com a retenção ou liberação do gás carbônico. Esse equilíbrio pode ser 
estudado por meio do exame de gasometria arterial que analisa a quantidade de 
gás carbônico no sangue arterial.
2.1. Fisiologia da Respiração
Para entendermos a fisiologia respiratória, vamos começar estudando a venti-
lação pulmonar. Esta consiste na entrada de ar nos pulmões (inspiração) e a saída 
de ar (expiração).
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É importante você saber que para a respiração funcionar diversas partes do 
nosso corpo precisam estar integras. O esquema abaixo faz uma ótima análise de 
todos os sistemas que estão envolvidos para que ocorra a respiração:
O sistema nervoso central controla a frequência respiratória por meio do bulbo, 
os nervos periféricos conduzem a informação para que ocorra a contração dos mús-
culos, o pulmão precisa estar integro para que ocorra a troca gasosa e o sangue 
precisa conter hemoglobina suficiente para que leve oxigênio ao corpo.
Na fisiologia da respiração ocorre à entrada de ar nos pulmões por meio da ins-
piração. Nesse processo ocorre a contração da musculatura do diafragma e 
dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promo-
vendo o aumento da caixa torácica, com consequente redução da pressão interna 
(em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões.
A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo relaxamen-
to da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma 
eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, com 
consequente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões.
RESUMINDO!!
Obs.: � Inspiração – contração dos músculos diafragma e intercostais externos.
 � Expiração – relaxa o diafragma e os músculos intercostais internos e contrai 
os músculos abdominais.
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Questão 4 (IDECAN/CBM DF/2017) A respiração é controlada por um centro ner-
voso localizado no bulbo de onde partem os nervos responsáveis pela contração 
dos músculos respiratórios. Assinale, a seguir, o principal músculo inspiratório.
a) Escaleno.
b) Diafragma.
c) Intercostais.
d) Peitoral maior.
Letra b.
O diafragma é o músculo que contrai na inspiração e relaxa na expiração. O dia-
fragma é uma estrutura muscular. Formado por músculo estriado esquelético em 
forma de cúpula e principal responsável pela respiração humana (também é auxi-
liado pelos músculos intercostais e outros acessórios) e serve de fronteira entre a 
cavidade torácica e a abdominal. Observe as imagens abaixo para entender melhor 
o nosso músculo diafragma.
Transporte de Gases Respiratórios
O transporte de gás oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína presente 
nas hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas de gás 
oxigênio, formando a oxi-hemoglobina.
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Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se para os capilares san-
guíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o 
gás carbônico (CO2) é liberado para o ar (processo chamado hematose).
Questão 5 (CESPE/STM/2011) Acerca dos procedimentos relacionados a primei-
ros socorros, julgue os itens subsequentes.
O processo respiratório manifesta-se fisicamente por meio dos movimentos ritma-
dos de inspiração e expiração. Na inspiração, há relaxamento dos músculos que 
participam do processo respiratório e, na expiração, observa-se contração espon-
tânea desses músculos. Quimicamente, há, durante esse processo, troca de gases 
entre os meios externo e interno do corpo, chamada hematose, que é a transfor-
mação do sangue venoso em sangue arterial.
Errado.
O CESPE inverteu, na inspiração ocorre à contração do diafragma e na expiração 
esse músculo relaxa.
Vamos associar o que geralmente ocorre com o processo da respiração durante 
um incêndio.
O monóxido de carbono (CO), liberado pela “queima” incompleta de combustí-
veis fósseis e pela fumaça dos cigarros entre outros, combina-se com a hemoglobi-
na de uma maneira mais estável do que o oxigênio, formando o carboxiemoglo-
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bina. Dessa forma, a hemoglobina fica impossibilitada de transportar o oxigênio, 
podendo levar à morte por asfixia.
Questão 6 (IF-SP/2015) Um determinado gás, relacionado a poluição do ar, é 
inodoro, incolor e extremamente tóxico. Este gás é liberado no ambiente por fontes 
naturais (atividades vulcânicas, descargas elétricas e emissão de gás natural), mas 
também como produto da combustão incompleta de combustíveis fósseis, sistemas 
de aquecimento, usinas termelétricas a carvão, queima de biomassa e tabaco. No 
organismo humano, uma vez inalado, ele é rapidamente absorvido nos pulmões e 
na circulação sanguínea, liga-se de maneira estável com a hemoglobina, impedin-
do o transporte de oxigênio e causando hipóxia tecidual. Intoxicações agudas com 
este gás podem levar à morte. O texto se relaciona com o:
a) gás sulfídrico.
b) dióxido de carbono.
c) monóxido de carbono.
d) dióxido de enxofre.
e) gás sarin.
Letra c.
O monóxido de carbono é responsável por mortes acidentais e também é um meio 
usado para cometer suicídio. O monóxido de carbono se liga a átomos de ferro na 
hemoglobina 200 vezes mais que o oxigênio. Assim, a fumaça do cigarro rapida-
mente prejudica a pessoa, impedindo a absorção do oxigênio.
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Questão 7 (FUNIVERSA/2010) Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de 
líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Haverá 
suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo. Internet: 
www.bombeirosemergencia.com.br
O afogamento impede uma importante ação orgânica que ocorre nos pulmões de-
nominada
a) hematose
b) hemólise.
c) histenose.
d) hidatidose.
e) hilienose.
Letra a.
A troca gasosa do O2 e do CO2 ocorre nos alvéolos e é denominada HEMATOSE. Quan-
do há afogamento a água ocupa esse espaço dos alvéolos e impede a troca gasosa.
Hemólise é a quebra das hemácias.
Estenose é a redução da luz do vaso sanguíneo ou outro tubo (exemplo estenose 
de traqueia).
Obs.: � Hidatidose é uma doença infectoparasitária.
Questão 8 (CESPE/MPU/2013) Considerando que um homem de vinte e três anos 
de idade tenha sido atendido no pronto-socorro, após intoxicação por monóxido de 
carbono, com queixa de tontura e cefaleia, julgue o item a seguir.
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O monóxido de carbono exerce efeitos tóxicos, pois se liga à hemoglobina circulan-
te e, consequentemente, reduz a capacidade de transporte de oxigênio, sendo re-
comendado aquecer o indivíduo, administrar-lheoxigênio a 100% e, se necessário, 
realizar reanimação cardiopulmonar.
Certo.
A intoxicação pelo monóxido de carbono impede que ocorra a troca gasosa e o tra-
tamento imediato é administrar oxigênio a 100%.
Questão 9 (CESPE/MPU/2013) Considerando que um homem de vinte e três anos 
de idade tenha sido atendido no pronto-socorro, após intoxicação por monóxido de 
carbono, com queixa de tontura e cefaleia, julgue o item a seguir.
É recomendada, primordialmente, a monitoração da saturação de oxigênio, por 
meio da oximetria de pulso e coloração da pele, uma vez que o indivíduo pode pro-
gredir rapidamente para o coma.
Errado.
Quando há intoxicação pelo monóxido de carbono a saturação não evidencia um 
valor fidedigno. Não sendo recomendada sua monitorização.
Controle da Respiração
A frequência respiratória em repouso é de 12 a 20 movimentos por minuto.
A respiração é controlada automaticamente por um centro nervoso localizado no 
bulbo. Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos 
respiratórios (diafragma e músculos intercostais). Os sinais nervosos são transmi-
tidos desse centro através da coluna espinhal para os músculos da respiração.
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O mais importante músculo da respiração, o diafragma, recebe os sinais res-
piratórios através de um nervo especial, o nervo frênico.
Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou sensorial do córtex cerebral 
podem afetar a respiração.
Em condições normais, o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 segundos, 
um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do dia-
fragma, fazendo-nos inspirar. O CR é capaz de aumentar e de diminuir tanto a 
frequência quanto à amplitude dos movimentos respiratórios, pois possui quimior-
receptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma.
Essa capacidade permite que os tecidos recebam a quantidade de oxigênio que 
necessitam, além de remover adequadamente o gás carbônico.
Muito lindo estudar a fisiologia! Percebemos a perfeição dos sistemas que fun-
cionam de forma interligada.
Quando o sangue se torna mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o 
centro respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, 
tanto a frequência quanto à amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido 
à excitação do CR.
Em situação contrária, com a depressão do CR, ocorre diminuição da frequência 
e amplitude respiratórias. Um exemplo de situação que ocasiona a depressão do CR 
é o uso de medicações sedativas.
A respiração é um dos principais mecanismos de controle do pH do sangue. O outro 
sistema que faz o contrabalanço é o sistema renal com o controle do bicarbonato.
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Se o pH está abaixo do normal (acidose), o centro respiratório é excitado, 
aumentando a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios. O aumento 
da ventilação pulmonar determina eliminação de maior quantidade de CO2, o que 
eleva o pH do plasma ao seu valor normal.
Caso o pH do plasma esteja acima do normal (alcalose), o centro respiratório é 
deprimido, diminuindo a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios. 
Com a diminuição na ventilação pulmonar, há retenção de CO2 e maior produção de 
íons H+, o que determina queda no pH plasmático até seus valores normais.
VAMOS RESUMIR O CONTROLE DA RESPIRAÇÃO!!
Obs.: � O controle da respiração ocorre pelo controle do Centro Respiratório (siste-
ma nervoso controla nível de CO2) e pelos quimiorreceptores (nas artérias 
aorta e carótidas controlam nível de O2).
 � Esses dois mecanismos exercem o controle da respiração aumentando ou 
diminuindo a frequência e amplitude respiratória.
A capacidade e os volumes respiratórios
O sistema respiratório humano comporta um volume total de aproximadamen-
te 5 litros de ar – a capacidade pulmonar total. Desse volume, apenas meio litro 
é renovado em cada respiração tranquila, de repouso. Esse volume renovado é o 
volume corrente.
Se no final de uma inspiração forçada, executarmos uma expiração forçada, 
conseguiremos retirar dos pulmões uma quantidade de aproximadamente 4 li-
tros de ar, o que corresponde à capacidade vital, e é dentro de seus limites que 
a respiração pode acontecer.
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Obs.: � Mesmo no final de uma expiração forçada, resta nas vias aéreas cerca de 1 
litro de ar, o volume residual.
Esse volume residual é importante para que os alvéolos não fechem completamente 
as paredes, ou seja, mantém os alvéolos abertos, sendo mais fácil a próxima inspiração.
Nunca se consegue encher os pulmões com ar completamente renovado, já que 
mesmo no final de uma expiração forçada o volume residual permanece no sistema 
respiratório. A ventilação pulmonar, portanto, dilui esse ar residual no ar renovado, 
colocado em seu interior.
Cansado(a) até aqui? Descanse 5 minutos, retome as energias e vamos conti-
nuar! Com foco total rumo à sua APROVAÇÃO com a insuficiência respiratória.
3. Insuficiência Respiratória
3.1. Conceito
A insuficiência respiratória é a impossibilidade do sistema respiratório em aten-
der aos seus objetivos primordiais, que são: retirar o CO2 do corpo por meio da 
expiração e levar O2 para os tecidos por meio da inspiração.
Segundo o consenso de ventilação mecânica, para o diagnóstico da insuficiência 
respiratória é necessária a presença da hipoxemia (<O2 no sangue). Na gasome-
tria verificamos a PaO2 < 50mmHg e/ou PaCO2 > 50mmHg (com pH < 7.35). No 
oxímetro de pulso é verificado Saturação de O2 menor que 90%.
Insuficiência Respiratória no Paciente com DPOC
Segundo o consenso de Ventilação mecânica, pacientes com doença pulmonar 
obstrutiva crônica (DPOC), a presença de PaO2 < 50mmHg e PaCO2 > 50mmHg 
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não é conclusivo de insuficiência respiratória aguda, pois a compensação renal da 
acidose respiratória crônica vai determinar um pH normal. Porém, a acidose res-
piratória associado a um pH< 7.35 é imprescindível para caracterizar uma acidose 
respiratória crônica agudizada.
3.2. Classificação
A primeira classificação da IRA é em aguda e crônica.
• Aguda: rápida deterioração da função respiratória leva ao surgimento de ma-
nifestações clínicas mais intensas, e as alterações gasométricas do equilíbrio 
ácido-base, alcalose ou acidose respiratória, são comuns. Sinais e sintomas 
incluem: inquietação, fadiga, cefaleia, dispneia, fome de ar, taquipneia e hi-
pertensão. Presença de acidose (PH <7,35) e alteração da PaCO2.
• Crônica: É definida como deterioração na função de troca gasosa do pulmão, 
que se desenvolveu de maneira insidiosa ou que persistiupor um longo perí-
odo de tempo após um episódio de IRA.
A segunda classificação é com base da etiologia. A insuficiência aguda 
pode ser dividida em 3 tipos: hipoxêmica, hipercápnica e mista, a depender do fa-
tor causal.
Vamos analisar as descrições e diferenças?
1. Hipoxêmica (PAO2 <60mmHg): Pneumonia grave, SARA
Na IR tipo I, também chamada de alveolocapilar, os distúrbios fisiopatológicos 
levam à instalação de hipoxemia, mas a ventilação está mantida. Caracteriza-se, 
portanto, pela presença de quedas da PaO2 com valores normais ou reduzidos da 
PaCO2. Compreende doenças que afetam, primariamente vasos, alvéolos e inters-
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tício pulmonar. Exemplos dessas condições seriam casos de pneumonias extensas 
ou da síndrome da insuficiência respiratória aguda (SARA).
Causas de deficit de oxigenação:
• Desequilíbrio da ventilação perfusão (V/Q). Shunt (alvéolo perfundido e não 
ventilado).
• Alteração de difusão (falta de capacidade da difusão do O2 e CO2).
• Hipoxemia de origem circulatória (diminuição da quantidade de hemoglobina 
ou hemácias).
2. Hipercápnica (PaCO2 >50mmHg): Doenças neuromusculares, overdose 
de sedativos.
Nos casos de IR tipo II, ocorre elevação dos níveis de CO2 por falência ventila-
tória. Esse tipo de IR também é chamado de insuficiência ventilatória. Pode estar 
presente em pacientes com pulmão normal como, por exemplo, na presença de 
depressão do SNC e nas doenças neuromusculares.
Causas de déficit de ventilação:
• Disfunções do SNC (TCE, intoxicação exógena por barbitúricos, AVC)
• Disfunções do sistema neuromuscular (trauma cervical, poliomielite, miaste-
nia gravis)
• Disfunção da caixa torácica (escoliose, trauma torácico)
• Disfunções das vias aéreas intra e extratorácicas ( aspiração de corpo estra-
nho, compressão por tumores).
• Problemas pleurais incluindo hidropneumotórax e/ou fibrose.
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3. Mista (hipoxemia grave associada à retenção de CO2 com acidose 
respiratória): Edema agudo de pulmão.
A classificação da IRA é comumente cobrada nas provas.
Vamos analisar essa questão?
Questão 10 (PMMG/2014) A insuficiência respiratória aguda pode ser definida 
como a incapacidade do sistema respiratório de manter a ventilação e/ou a oxi-
genação do paciente. Sobre a etiologia, classificação, fisiopatologia, diagnóstico e 
tratamento da insuficiência respiratória aguda, marque nas assertivas abaixo, “V” 
para as verdadeiras e “F” para as falsas. Em seguida, marque a alternativa que 
contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.
I – A Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e a broncopneumonia 
grave são exemplos da insuficiência respiratória TIPO II.
II – Uma PaO2 diminuída está presente em todos os casos de insuficiência respi-
ratória.
III – A tradução gasométrica da insuficiência respiratória aguda será representada 
por PaO2 < 60 mmHg e/ou PaCO2 > 50mmHg (com pH > 7,35).
IV – Sonolência ou agitação de início recente podem ser manifestações de hipoxemia.
V – A presença de acidose de origem respiratória (pH < 7,35) é fundamental 
para caracterizar uma insuficiência respiratória crônica agudizada.
VI – Trauma cranioencefálico, trauma cervical, miastenia gravis, escoliose e trau-
ma torácico são causas da insuficiência respiratória TIPO I.
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a) V, V, F, V, F, V.
b) V, F, V, V, V, V.
c) F, V, V, V, F, F.
d) F, V, F, V, V, F.
Letra d.
Item I. Errado. Esses são exemplos da IRA tipo I.
Item III. Errado. Na insuficiência respiratória onde a PaCO2 é >50mmHg o que se 
encontra é uma acidose pH <7,35 e não maior como está na questão.
Item VI. Errado. Esses exemplos são causas de insuficiência respiratória tipo II.
3.3. Sinais e Sintomas
Manifestações Clínicas
SNC Agitação, cefaleia, tremores, alucinações, convulsões
Respiração Amplitude, frequência, ritmo, padrão, expiração pro-
longada, respiração paradoxal
Ausculta Roncos, sibilos, estertores, ausência de murmúrio 
vesicular
Aparência Sudorese, cianose, puxão traqueal, uso da muscula-
tura acessória.
Hemodinâmica Taquicardia, bradicardia, arritmia, hipertensão, hipo-
tensão.
Fonte: Consenso de VM
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3.4. Diagnóstico
Na suspeita de IRA é necessário: coletar a história do paciente, fazer o exame 
físico, Raio X de tórax e confirmar o diagnóstico através de uma gasometria arte-
rial, que esclarece o diagnóstico assim como define o seu grau de insuficiência.
Diagnóstico Laboratorial
O diagnóstico laboratorial mais simples é dado através da gasometria arterial.
Veja como caiu na prova do CESPE!
Questão 11 (CESPE/TCE-PA/2016) Na avaliação de insuficiência respiratória agu-
da em adultos, um caso é considerado suspeito da doença quando o paciente apre-
senta dificuldade respiratória ou alteração de ritmo e (ou) frequência ventilatória 
de início súbito e de gravidade variável.
Certo.
A dificuldade respiratória e alterações do padrão ventilatório são sinais de IRA.
3.5. Tratamento
Fornecer O2 para corrigir a hipoxemia por meio de cateter nasal, máscara de 
venturi, ventilação não invasiva ou intubação com ventilação mecânica. A maioria 
dos pacientes portadores de insuficiência respiratória aguda necessitará de intuba-
ção e de ventilação mecânica.
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Objetivos da ventilação mecânica:
• Reverter hipoxemia.
 – Aumentando o volume pulmonar.
 – Diminuindo o consumo de oxigênio.
 – Aumentando a ventilação alveolar.
 – Fornecendo FiO2 > 21%.
• Tratar acidose respiratória.
• Aliviar o desconforto respiratório.
• Prevenir e tratar a atelectasia.
• Reverter a fadiga dos músculos respiratórios.
• Permitir a sedação e/ou o bloqueio neuromuscular.
• diminuir o consumo de oxigênio sistêmico e miocárdico.
• Reduzir a pressão intracraniana.
• Estabilizar a parede torácica.
Após a realização da Intubação deve-se colocar o paciente no respirador com 
parâmetros de proteção pulmonar para evitar o barotrauma (trauma alveolar por 
aumento de pressão), quando possível deverá ser utilizado à ventilação não invasi-
va (VNI) por reduzir os índices de pneumonia associada a ventilação.
Além da intubação e ventilação mecânica, o tratamento consiste em uso de 
medicações como broncodilatadores e corticoides para reduzir obroncoespasmos 
e inflamação, além de diuréticos (furosemida) para redução do líquido pulmonar.
É importante fazer a mudança de posição no leito para mobilização de secreção 
e abertura de vias aéreas melhorando a ventilação. Aspirar às vias aéreas.
Veja outras questões!
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Questão 12 (CESPE/DEPEN/2013) Acerca do atendimento de paciente em situa-
ções de emergências relacionadas aos sistemas respiratório e circulatório, julgue 
os itens a seguir.
O paciente com insuficiência respiratória aguda possui uma lesão estrutural irrever-
sível e apresenta maior tolerância a hipercapnia, a qual resulta de uma adaptação 
rápida do organismo a sua condição anormal.
Errado.
A insuficiência respiratória pode ocorrer como alteração do parâmetro ventilatório 
em pessoas com o pulmão normal, sem alterações estruturais, como, por exemplo, 
o paciente com IRA tipo 2 por uso de sedativos.
Questão 13 (EXÉRCITO/2014) Considerando a Insuficiência Respiratória em adul-
tos, assinale a alternativa correta.
a) A IRA apresenta-se em alguns casos como uma complicação da DPOC e pode 
ser causada por medicamentos, fatores emocionais, hereditariedade, alérgenos, 
dentre outros.
b) Na assistência de enfermagem faz-se necessário a administração de O2 com 
revezamento de cateter nas narinas a cada 12 horas.
c) Uma das desvantagens do uso da cânula nasal na assistência ao paciente com 
Insuficiência Respiratória é a irritabilidade tecidual da nasofaringe
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d) A ventilação mecânica é a melhor terapia curativa empregada no suporte para o 
paciente durante a falência respiratória aguda.
e) O tratamento de enfermagem do paciente com IRA inclui, dentre outros, assistir 
com a intubação, manter a ventilação mecânica, monitorar a oximetria de pulso e 
os SSVV.
Letra e.
�a) Errada. Pois os alérgenos são causas de asma e não de IRA.
�b) Errada. O paciente com IRA normalmente precisa de O2 de forma mais invasi-
va (alto fluxo) por meio de máscara de venturi, VNI ou ventilação mecânica. Além 
disso, não é necessário revessar o cateter a cada 12h e sim a cada 8 horas.
�c) Errada. A cânula nasal realmente pode causar irritação da nasofaringe, mas 
essa não é a melhor terapia na IRA, pois é um suporte de O2 de baixo fluxo.
d) Errada. A VM é uma terapia de suporte e não curativa.
Finalizamos o assunto da insuficiência respiratória, confira o atendimento de um 
exemplo de insuficiência respiratória pelo Manual do SAMU 2016 que é a exacerba-
ção da DPOC e da asma. Depois verificaremos alguns aspectos da oxigenioterapia 
e ventilação mecânica.
4. Exacerbação da DPOC no Adulto
Nesse tópico, vamos utilizar como referência o atendimento dessa intercorrên-
cia pelo manual do SAMU de suporte avançado de vida 2016.
Obs.: � Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
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 � Paciente com história de DPOC com sinais e sintomas respiratórios, sugesti-
vos de exacerbação: piora da dispneia, aumento da produção de escarro e/
ou alteração de sua característica (purulento).
 � Outros sinais e sintomas: cianose, sinal de Kussmaul (ingurgitamento das 
veias do pescoço com inspiração), expiração forçada, redução do MV, roncos 
difusos, crepitações.
Obs.: � Achados sugestivos de gravidade da crise: movimentos paradoxais de 
parede torácica, cianose central ou de aparecimento recente, história prévia 
de ventilação mecânica, instabilidade hemodinâmica, alteração do estado 
mental, presença de edema periférico.
Vamos analisar as condutas frente ao paciente com esse quadro clínico:
1. Realizar avaliação primária com ênfase para:
• corrigir a hipoxemia: oferecer O2 suplementar com cautela se SatO2 < 90% 
a 1-3 l/min.
O uso de oxigênio nos pacientes com DPOC pode ser perigoso e agravar o qua-
dro de acidose respiratória, devendo ser administrado com cautela.
2. Realizar avaliação secundária com ênfase para:
• Avaliar sinais vitais
• Coletar história SAMPLA (sinais e sintomas, alergia, passado médico, uso de 
medicações e líquidos e ambiente);
• Monitorização cardíaca e de oximetria de pulso;
• Caracterizar crises prévias e a atual: fatores desencadeantes, intensidade, 
duração e progressão dos sintomas.
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3. Iniciar abordagem medicamentosa:
• Salbutamol aerossol dosimetrado acoplado a espaçador e máscara: 4 a 8 ja-
tos, com espaçador a cada 10-20 min (até 3 repetições);
• Alternativa ao Salbutamol: Fenoterol por nebulização, 10 gotas diluídas em 5 
ml de SF, sob inalação por máscara com O2, 6 l/min. Pode ser repetido a cada 
20 minutos, até 3 nebulizações;
• Na crise grave associar:
• Brometo de Ipratrópio: 40 gotas por nebulização com Fenoterol ou em nebu-
lização com 5 mL de SF, após Salbutamol aerossol; e
• Hidrocortisona: 200 mg IV.
4. Realizar contato com a Regulação Médica para definição de encaminhamento 
e/ou da unidade de saúde de destino.
Em pacientes com DPOC grave ou muito grave, há risco de piora da acidose respi-
ratória e da hipercapnia com o uso de O2 em altos fluxos.
Considerar intubação orotraqueal se: grave dispneia com uso de musculatura 
acessória e movimento abdominal paradoxal, FR >35 rpm, instabilidade hemodi-
nâmica (parada respiratória ou complicações cardiovasculares), rebaixamento do 
nível de consciência, falência da ventilação não invasiva.
Questão 14 (CESPE/UNIPAMAPA/2013) Julgue o item subsecutivo, relativo a 
atendimentos a pacientes em emergências relacionados a doenças dos sistemas 
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respiratório e circulatório, em emergências psiquiátricas, com insuficiência hepática 
e em emergências ambientais.
A patologia inflamatória que acomete brônquios, bronquíolos e parênquima pulmo-
nar, com local de predominância variável em cada individuo, é denominada doença 
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), cujo tratamento consiste em oxigenoterapia, 
corticoterapia sistêmica, antibioticoterapia e uso de broncodilatadores.
Certo.
A DPOC é um problema crônica e que nos momentos de agudização o paciente 
evolui com insuficiência respiratória, sendo necessário uso de corticoide, broncodi-
latador, oxigênio em baixo fluxo e antibióticos em alguns casos em que infecções 
acompanham o quadro. 
5. Exacerbação da Asma no Adulto
De acordo com o MS 2016, o atendimentodo paciente com crise de asma é clas-
sificado em 3 níveis de gravidade: leve a moderado, grave e muito grave.
Observe os detalhes dentro dessas categorias:
Classificação da crise asmática:
Achado Leve a moderada Grave Muito grave
Impressão clínica Sem alterações Sem alterações Cianose, sudorese, exaustão
Estado mental Normal Normal Agitação, confusão, sonolên-
cia
Dispneia Ausente/leve Moderada Intensa
Fala Frases completas Frases incompletas/
parciais
Frases curtas
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Musculatura
acessória
Retração intercostal 
leve ou ausente
Retração subcostais 
acentuadas
Retração subcostais em declí-
nio (exaustão)
Sibilância Ausentes Localizados ou difusos Murmúrio vesicular reduzido
FR Normal ou aumen-
tada
Aumentada Aumentada
FC Menor que 110 Maior que 110 Maior que 140 ou bradicardia
Sat O2 Maior que 95% 91 a 95% Menor que 90%
Fonte: MS - SAMU 2016
Condutas:
• Realizar avaliação primária com ênfase para:
 – Manter o paciente sentado e/ou em posição confortável.
• Oferecer O2 suplementar por máscara com reservatório se SatO2 se < 94%.
• Realizar avaliação secundária com ênfase para:
 – Avaliar sinais vitais;
 – Coletar história SAMPLA (sinais e sintomas, alergias, medicamentos, pas-
sado médico, líquidos utilizados, ambiente);
 – Monitorização cardíaca e de oximetria de pulso; e
 – Caracterizar crises prévias e a atual: fatores desencadeantes, intensidade, 
duração e progressão dos sintomas.
• Instalar acesso venoso periférico.
• Realizar abordagem medicamentosa:
 – Salbutamol aerossol dosimetrado acoplado a espaçador e máscara: 4 a 8 
jatos (400 a 800 mcg). Pode ser repetido a cada 20 minutos, até 3 nebu-
lizações;
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 – Alternativa ao Salbutamol: nebulização com Fenoterol, 10 gotas diluídas 
em 5 ml de soro fisiológico sob inalação por máscara com O2 6 l/min. Pode 
ser repetida a cada 20 minutos, até 3 nebulizações; e
 – na crise grave associar ao beta-2 agonista:
 – Brometo de Ipratrópio: 40 gotas na nebulização com Fenoterol ou em ne-
bulização com 5 mL de soro fisiológico após Salbutamol aerossol;
 – Hidrocortisona: 200-300 mg, IV; e
 – Sulfato de Magnésio na dose de 1 a 2 g, IV, diluída em 50 ml de SF, sob 
infusão lenta (acima de 20 minutos). Pode repetir em 20 min.
• Realizar contato com a Regulação Médica para definição de encaminhamento 
e/ou unidade de saúde de destino.
Obs.: � Atenção quanto às observações do SAMU!
 � A água destilada não deve servir como veículo nas nebulizações sob risco de 
agravamento do quadro.
 � O corticoide deve ser usado em todos os quadros agudos, na primeira hora 
de tratamento. No Atendimento Pré-Hospitalar utilizar nos casos classifica-
dos como graves.
 � Indicações para intubação traqueal e ventilação assistida: presença de hipoxe-
mia refratária (SatO2 < 90%, persistente), instabilidade hemodinâmica, rebai-
xamento do nível de consciência, exaustão e fadiga da musculatura respiratória.
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Questão 15 (UFSC/FEPESE/2015) A asma é uma doença respiratória caracteri-
zada por inflamação crônica, hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por 
limitação variável ao fluxo aéreo.
Sobre a asma, é correto afirmar:
1) Os principais sintomas da asma são sibilância, dispneia, desconforto torácico 
e tosse.
2) Os sintomas podem cessar espontaneamente ou com tratamento.
3) É uma condição multifatorial determinada pela interação de fatores genéticos 
e ambientais.
4) Os fatores de risco envolvem aspectos genéticos, obesidade, exposição à po-
eira domiciliar e ocupacional, baratas, infecções virais.
5) O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a 
prova de função pulmonar deve ser realizada.
6) É recomendada, sempre que possível, a realização de espirometria para maior 
acurácia diagnóstica.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 4, 5 e 6.
c) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4 e 5.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4, 5 e 6.
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
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Letra e.
Todas as alternativas estão certas, foram úteis para revisarmos o assunto sobre a asma.
Questão 16 (CONSULPLAN/2010) Assinale a afirmativa INCORRETA relacionada 
à asma brônquica:
a) É provocada exclusivamente por fatores hereditários.
b) O tabagismo é um fator agravante da inflamação brônquica.
c) A inflamação brônquica é o seu principal fator fisiopatogênico.
d) Seus sintomas ocorrem de forma episódica, principalmente à noite e ao amanhecer.
e) É uma obstrução das vias respiratórias caracterizada por hiperirritabilidade e 
inflamação das mesmas.
Letra a.
Os fatores ambientais também exercem influência nas crises da asma. O termo 
exclusivamente tornou o item errado.
Questão 17 (CESPE/TCE-PA/2016) Julgue o item subsequente, relativo a doenças 
respiratórias que podem acometer a criança.
A espirometria é importante para o diagnóstico clínico da asma em crianças a partir 
dos cinco anos de idade, podendo fornecer informações sobre a limitação e a rever-
sibilidade do fluxo aéreo.
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Certo.
A espirometria é um exame utilizado para detectar a presença da asma, podendo 
fornecer informações sobre a limitação e a reversibilidade do fluxo aéreo.
Questão 18 (IBFC/EBSERH/2016) É importante o reconhecimento das alterações 
que ocorrem em diferentes transtornos respiratórios, com a finalidade de propor 
uma assistência adequada e de qualidade. Correlacione as colunas abaixo, enume-
rando-as de cima para baixo, e a seguir assinale a alternativa correta.
1) Pneumonia
2) Atelectasia
3) Enfisema pulmonar
4) Asma
( ) � Colapso total ou parcial do pulmão, que acontece quando os alvéolos se esvaziam.
( ) � Processo inflamatório crônico das vias aéreas, que geralmente cursa com 
dispneia, sibilo e tosse seca.
( ) � Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com 
destruição das paredes alveolares.
( ) � Doença inflamatória aguda de causa infecciosa, que acomete os espaços aé-
reos e é causada por vírus, bactérias ou fungos.
a) 3, 1, 2, 4
b) 4, 2, 1, 3
c) 1, 3, 4, 2
d) 4, 3, 2, 1
e) 2, 4, 3, 1
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Letra e.
Essa questão ajuda na conceituação e diagnóstico diferencial das doenças respira-
tórias. Nesse sentido é importante lembrar que a asma não é uma infecção respi-
ratória, mas sim uma doença inflamatória das vias respiratórias.
Questão 19 (UFRN/COMPERVE/2016) Mundialmente, a asma é a doença crôni-
ca mais comum na infância, afetando cerca de 4,8 milhões de crianças por ano. 
A taxa de prevalência da asma aumentou cerca de 72,3% entre 1982 e 1994, e a 
de mortalidade cresceu 55,6% entre 1979 e 1998. Em comparação com as demais 
patologias da população jovem, em geral até os 18 anos, a asma tem os mais altos 
índices de hospitalização e de passagens em serviços médicos e em serviços de as-
sistência primária à saúde. Considere as seguintes afirmativas sobre a assistência 
de enfermagem a criança e adolescente com asma.
I – Na assistência à criança e ao adolescente com asma, recomenda-se a não 
realização de todas as etapas do processo de enfermagem.
II – As fases de avaliação, diagnóstico, plano de cuidados, prescrição e avaliação 
dos resultados devem ser implementadas sistematicamente.
III – No cotidiano da prática de enfermagem pediátrica no hospital, as crianças 
acometidas por disfunção respiratória, independente de seus diagnósticos 
médicos, apresentam sinais e sintomas característicos.
IV – O uso de suporte de ventilação mecânica, sempre faz parte do tratamento da 
criança e do adolescente com asma.
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Estão corretas as afirmativas:
a) II e III.
b) II e I.
c) I e IV.
d) III e IV.
Letra a.
Item I. Errada. O processo de enfermagem deve ser utilizado no atendimento de 
todos os pacientes independente do diagnóstico médico associado.
Item IV. Errada. O suporte da ventilação mecânica nem sempre fará parte do tra-
tamento da crise de agudização da asma. Sendo recomendada como exceção.
Questão 20 (AERONÁUTICA/2017) O reconhecimento dos sinais e sintomas apre-
sentados em um transtorno respiratório é importante para realizar uma assistência 
de enfermagem de qualidade.
Um paciente não fumante chega ao Pronto Atendimento com quadro de taquipneia, 
diaforese, ansiedade aguda, respiração difícil acentuada, presença de sibilos à aus-
culta e histórico de tosse não produtiva.
Este é um quadro típico de qual doença?
a) Asma
b) Bronquite
c) Empiema
d) Pneumonia
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Letra a.
Esse quadro clínico corresponde a crise de asma, principalmente a presença do si-
bilo, taquipneia e dispneia.
Questão 21 (AERONÁUTICA 2012) Assinale a alternativa que contém uma doen-
ça comum atendida na emergência, que se caracteriza por obstrução respiratória 
variável, recidivante, reversível, que se manifesta clinicamente por meio de episó-
dios intermitentes de sibilo e dispneia.
a) Gripe
b) Hanseníase
c) Tuberculose
d) Asma brônquica
Letra d.
Mais uma vez os sibilos e a dispneia como característica clássica do quadro de agu-
dização da asma.
Questão 22 (AERONÁUTICA/2010) A asma é uma das principais emergências 
respiratórias pediátricas. Sua apresentação clínica inclui:
a) ansiedade, convulsões, hiperventilação.
b) respiração sibilante, diarreia e ansiedade.
c) esforço respiratório, respiração sibilante e ansiedade.
d) esforço respiratório, tiragem intercostal e convulsões.
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Letra c.
Não são manifestações clínicas da asma: convulsões, diarreia.
Questão 23 (AERONÁUTICA/2009) A asma é uma doença inflamatória crônica 
das vias aéreas e provoca a hiperresponsividade dessas vias, edema de mucosa e 
produção de muco. Em relação à asma, assinale a alternativa correta.
a) Os três sintomas mais comuns da asma são tosse, dispneia e sibilância. Em al-
guns casos, a tosse pode ser o único sintoma.
b) A fisiopatologia subjacente na asma é a inflamação difusa e irreversível da via 
aérea. A inflamação leva a obstrução a partir do seguinte: edema das membranas 
que revestem as vias aéreas, aumentando o diâmetro da via aérea, contração da 
musculatura lisa brônquica, produção diminuída de muco, que aumenta o tamanho 
da via aérea e pode tamponar por completo os brônquios.
c) As células como os mastócitos, neutrófilos, eosinófilos e linfócitos não possuem 
papel significativo na inflamação da asma.
d) A alergia é o mais forte fator predisponente para a asma. Os alérgenos comuns 
podem ser sazonais (ex: mofo, poeira, baratas ou pelos de animais) ou perenes 
(ex: gramíneas e pólen).
Letra a.
�a) Certa. Observe que apenas a tosse pode estar presente na crise de asma mais leve.
�b) Errada. A inflamação da via aérea é reversível. Além disso, ocorre redução do 
diâmetro da via aérea e aumento da produção de muco.
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�c) Errada. As células inflamatórias de defesa fazem parte da manifestação clínica 
da asma liberando substâncias em resposta à resposta alergênica. Os eosinófilos 
estarão aumentados na crise asmática.
d) Errada. Houve a inversão dos conceitos. As baratas, poeiras e mofos são aler-
génos perenes e o pólen é sazonal.
Questão 24 (CONSULPLAN/2015) Dentre os fatores predisponentes, o que exerce 
maior risco para a deflagração de uma crise de asma é
a) esforço físico.
b) exercício físico.
c) exposição a alérgenos.
d) infecções respiratórias.
Letra c.
Os fatores alérgicos são os mais importantes na crise da asma. Mas é importante 
destacar que os outros fatores também podem desencadear a crise como a infec-
ção respiratória e o esforço físico.
Questão 25 (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2011) A asma é uma doença inflamatória ca-
racterizada por aumento da reatividade das vias aéreas inferiores, sendo que
a) a ação educativa para o autocuidado, o tratamento farmacológico e o tratamen-
to da crise aguda compõem os pilares do tratamento.
b) as medidas de controle ventilatório e o uso de drogas vasopressoras previnem 
as crises.
c) o uso constante de soro antiloxoscélico e o autocuidado controlam a inflamação 
e previnem as crises.
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d) a utilização de adesivos transdérmicos previne e controla as crises de bron-
coespamo.
e) o uso contínuo de neuroléptico associado a fenoterol controla a infecção e pre-
vine as crises.
Letra a.
A prevenção das crises pode ser feita com uso de corticoide inalatório e prevenção 
de acesso a alergênicos. Não tem correlação a prevenção com drogas vasopresso-
ras e neurolépticos. Muito menos com o uso de soro antiloxoscélico, que é utilizado 
nos acidentes de animais peçonhentos por aranha.
Questão 26 (AOCP/EBSERH/2016) A asma tem um impacto importante na vida 
dos pacientes, seus familiares e no sistema da saúde. Embora não exista cura, o ma-
nejo adequado pode resultar em controle da doença. Os objetivos do tratamento são
a) avultar os índices de morbimortalidade.
b) estimular atividades leves priorizando períodos de repouso.
c) manter função pulmonar dissonante.
d) prevenir exacerbações.
e) otimizar efeitos adversos das medicações
Letra d.
Como asma não tem cura, deve-se prevenir as crises.
Vamos para mais uma emergência respiratória que é o Edema agudo de pulmão 
(EAP). É importante você saber que a maioria dos casos de EAP ocorre por causas 
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cardíacas, mas também podem ocorrer por problemas respiratórios como problema 
de base causal.
Mais uma etapa vencida, seguiremos para a próxima o tema: Ventilação Mecâ-
nica. Continue Firme rumo à sonhada aprovação!
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RESUMO
Insuficiência respiratória
A insuficiência respiratória é a impossibilidade do sistema respiratório em aten-
der aos seus objetivos primordiais, que são: retirar o CO2 do corpo por meio da 
expiração e levar O2 para os tecidos por meio da inspiração.
Segundo o consenso de ventilação mecânica, para o diagnóstico da insuficiência 
respiratória é necessário a presença da hipoxemia (<O2 no sangue). Na gasome-
tria verificamos a PaO2 < 50mmHg e/ou PaCO2 > 50mmHg (com pH < 7.35). No 
oxímetro de pulso é verificado Saturação de O2 menor que 90%.
Classificação
A primeira classificação da IRA é em aguda e crônica.
1. Aguda: rápida deterioração da função respiratória leva ao surgimento de 
manifestações clínicas mais intensas, e as alterações gasométricas do equilíbrio 
ácido-base, alcalose ou acidose respiratória, são comuns. Sinais e sintomas in-
cluem: inquietação, fadiga, cefaleia, dispneia, fome de ar, taquipneia e hiperten-
são. Presença de acidose (PH <7,35) e alteração da PaCO2.
2. Crônica: É definida como deterioração na função de troca gasosa do pulmão, 
que se desenvolveu de maneira insidiosa ou que persistiu por um longo período de 
tempo após um episódio de IRA.
Manifestações Clínicas
SNC Agitação, cefaleia, tremores, alucinações, 
convulsões
Respiração Amplitude, frequência, ritmo, padrão, expi-
ração prolongada, respiração paradoxal
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Ausculta Roncos, sibilos, estertores, ausência de 
murmúrio vesicular
Aparência Sudorese, cianose, puxão traqueal, uso da 
musculatura acessória.
Hemodinâmica Taquicardia, bradicardia, arritmia, hiper-
tensão, hipotensão.
Tratamento
Fornecer O2 para corrigir a hipoxemia por meio de cateter nasal, máscara de 
venturi, ventilação não invasiva ou intubação com ventilação mecânica.
Obs.: � Exacerbação da DPOC no adulto: Paciente com história de DPOC com 
sinais e sintomas respiratórios, sugestivos de exacerbação: piora da disp-
neia, aumento da produção de escarro e/ou alteração de sua característica 
(purulento). Outros sinais e sintomas: cianose, sinal de Kussmaul (ingurgi-
tamento das veias do pescoço com inspiração), expiração forçada, redução 
do MV, roncos difusos, crepitações.
 � Achados sugestivos de gravidade da crise: movimentos paradoxais de 
parede torácica, cianose central ou de aparecimento recente, história prévia 
de ventilação mecânica, instabilidade hemodinâmica, alteração do estado 
mental, presença de edema periférico.
Em pacientes com DPOC grave ou muito grave, há risco de piora da acidose respi-
ratória e da hipercapnia com o uso de O2 em altos fluxos.
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Classificação da crise asmática:
Achado Leve a moderada Grave Muito grave
Impressão clínica Sem alterações Sem alterações Cianose, sudorese, 
exaustão
Estado mental Normal Normal Agitação, confusão, 
sonolência
Dispneia Ausente/leve Moderada Intensa
Fala Frases completas Frases incomple-
tas/parciais
Frases curtas
Musculatura aces-
sória
Retração intercostal 
leve ou ausente
Retração subcos-
tais acentuadas
Retração subcostais 
em declínio (exaustão)
Sibilância Ausentes Localizados ou 
difusos
Murmúrio vesicular 
reduzido
FR Normal ou aumen-
tada
Aumentada Aumentada
FC Menor que 110 Maior que 110 Maior que 140 ou bra-
dicardia
Sat O2 Maior que 95% 91 a 95% Menor que 90%
Fonte: MS - SAMU 2016
A água destilada não deve servir como veículo nas nebulizações sob risco de 
agravamento do quadro.
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
Questão 1 (AOCP/UFGD/2014) Assinale a alternativa que corresponde correta-
mente à sequência do trato respiratório inferior.
a) Boca, cavidade nasal, brônquios e bronquíolos.
b) Faringe, laringe, traqueia e alvéolos.
c) Boca, cavidade nasal, faringe e laringe.
d) Traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.
e) Cavidade nasal, faringe, laringe e alvéolos.
Questão 2 (AOCP/EBSERH/2015) Os principais componentes do Sistema Respi-
ratório são:
a) cavidades nasais, faringe e laringe.
b) cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e pulmões.
c) cavidades nasais, faringe, laringe e coração.
d) cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e esôfago.
e) cavidades nasais, faringe, esôfago e pulmões.
Questão 3 (CESPE/TRT 10ª REGIÃO/2013) Em relação aos sistemas que consti-
tuem o corpo humano, julgue o item a seguir.
O sistema respiratório, constituído pelos pulmões e pelas vias aéreas, tem a função 
de fornecer oxigênio aos tecidos, auxiliar na regulação do equilíbrio acidobásico do 
corpo e eliminar dióxido de carbono.
Questão 4 (IDECAN/CBM DF/2017) A respiração é controlada por um centro ner-
voso localizado no bulbo de onde partem os nervos responsáveis pela contração 
dos músculos respiratórios. Assinale, a seguir, o principal músculo inspiratório.
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a) Escaleno.
b) Diafragma.
c) Intercostais.
d) Peitoral maior.
Questão 5 (CESPE/STM/2011) Acerca dos procedimentos relacionados a primei-
ros socorros, julgue os itens subsequentes.
O processo respiratório manifesta-se fisicamente por meio dos movimentos ritma-
dos de inspiração e expiração. Na inspiração, há relaxamento dos músculos que 
participam do processo respiratório e, na expiração, observa-se contração espon-
tânea desses músculos. Quimicamente, há, durante esse processo, troca de gases 
entre os meios externo e interno do corpo, chamada hematose, que é a transfor-
mação do sangue venoso em sangue arterial.
Questão 6 (IF-SP/2015) Um determinado gás, relacionado a poluição do ar, é 
inodoro, incolor e extremamente tóxico. Este gás é liberado no ambiente por fontes 
naturais (atividades vulcânicas, descargas elétricas e emissão de gás natural), mas 
também como produto da combustão incompleta de combustíveis fósseis, sistemas 
de aquecimento, usinas termelétricas a carvão, queima de biomassa e tabaco. No 
organismo humano, uma vez inalado, ele é rapidamente absorvido nos pulmões e 
na circulação sanguínea, liga-se de maneira estável com a hemoglobina, impedin-
do o transporte de oxigênio e causando hipóxia tecidual. Intoxicações agudas com 
este gás podem levar à morte. O texto se relaciona com o:
a) gás sulfídrico.
b) dióxido de carbono.
c) monóxido de carbono.
d) dióxido de enxofre.
e) gás sarin.
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Questão 7 (FUNIVERSA/2010) Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de 
líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Haverá 
suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo. Internet: 
www.bombeirosemergencia.com.br
O afogamento impede uma importante ação orgânica que ocorre nos pulmões de-
nominadaParte superior do formulário
a) hematose
b) hemólise.
c) histenose.
d) hidatidose.
e) hilienose.
Questão 8 (CESPE/MPU/2013) Considerando que um homem de vinte e três anos 
de idade tenha sido atendido no pronto-socorro, após intoxicação por monóxido de 
carbono, com queixa de tontura e cefaleia, julgue o item a seguir.
O monóxido de carbono exerce efeitos tóxicos, pois se liga à hemoglobina circulan-
te e, consequentemente, reduz a capacidade de transporte de oxigênio, sendo re-
comendado aquecer o indivíduo, administrar-lhe oxigênio a 100% e, se necessário, 
realizar reanimação cardiopulmonar.
Questão 9 (CESPE/MPU/2013) Considerando que um homem de vinte e três anos 
de idade tenha sido atendido no pronto-socorro, após intoxicação por monóxido de 
carbono, com queixa de tontura e cefaleia, julgue o item a seguir.
É recomendada, primordialmente, a monitoração da saturação de oxigênio, por 
meio da oximetria de pulso e coloração da pele, uma vez
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Questão 10 (PMMG/2014) A insuficiência respiratória aguda pode ser definida 
como a incapacidade do sistema respiratório de manter a ventilação e/ou a oxi-
genação do paciente. Sobre a etiologia, classificação, fisiopatologia, diagnóstico e 
tratamento da insuficiência respiratória aguda, marque nas assertivas abaixo, “V” 
para as verdadeiras e “F” para as falsas. Em seguida, marque a alternativa que 
contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.
I – A Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e a broncopneumonia 
grave são exemplos da insuficiência respiratória TIPO II.
II – Uma PaO2 diminuída está presente em todos os casos de insuficiência res-
piratória.
III – A tradução gasométrica da insuficiência respiratória aguda será representada 
por PaO2 < 60 mmHg e/ou PaCO2 > 50mmHg (com pH > 7,35).
IV – Sonolência ou agitação de início recente podem ser manifestações de hipoxemia.
V – A presença de acidose de origem respiratória (pH < 7,35) é fundamental 
para caracterizar uma insuficiência respiratória crônica agudizada.
VI – Trauma cranioencefálico, trauma cervical, miastenia gravis, escoliose e trau-
ma torácico são causas da insuficiência respiratória TIPO I.
a) V, V, F, V, F, V.
b) V, F, V, V, V, V.
c) F, V, V, V, F, F.
d) F, V, F, V, V, F.
Questão 11 (CESPE/TCE PA/2016) Na avaliação de insuficiência respiratória agu-
da em adultos, um caso é considerado suspeito da doença quando o paciente apre-
senta dificuldade respiratória ou alteração de ritmo e (ou) frequência ventilatória 
de início súbito e de gravidade variável.
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Questão 12 (CESPE/DEPEN/2013) Acerca do atendimento de paciente em situa-
ções de emergências relacionadas aos sistemas respiratório e circulatório, julgue 
os itens a seguir.
O paciente com insuficiência respiratória aguda possui uma lesão estrutural irrever-
sível e apresenta maior tolerância a hipercapnia, a qual resulta de uma adaptação 
rápida do organismo a sua condição anormal.
Questão 13 (EXÉRCITO/2014) Considerando a Insuficiência Respiratória em adul-
tos, assinale a alternativa correta.
a) A IRA apresenta-se em alguns casos como uma complicação da DPOC e pode 
ser causada por medicamentos, fatores emocionais, hereditariedade, alergenos, 
dentre outros.
b) Na assistência de enfermagem faz-se necessário a administração de O2 com 
revezamento de cateter nas narinas a cada 12 horas.
c) Uma das desvantagens do uso da cânula nasal na assistência ao paciente com 
Insuficiência Respiratória é a irritabilidade tecidual da nasofaringe
d) A ventilação mecânica é a melhor terapia curativa empregada no suporte para o 
paciente durante a falência respiratória aguda.
e) O tratamento de enfermagem do paciente com IRA inclui, dentre outros, assistir 
com a intubação, manter a ventilação mecânica, monitorar a oximetria de pulso e 
os SSVV.
Questão 14 (CESPE/UNIPAMAPA/2013) Julgue o item subsecutivo, relativo a 
atendimentos a pacientes em emergências relacionados a doenças dos sistemas 
respiratório e circulatório, em emergências psiquiátricas, com insuficiência hepática 
e em emergências ambientais.
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A patologia inflamatória que acomete brônquios, bronquíolos e parênquima pulmo-
nar, com local de predominância variável em cada individuo, é denominada doença 
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), cujo tratamento consiste em oxigenoterapia, 
corticoterapia sistêmica,antibioticoterapia e uso de broncodilatadores.
Questão 15 (UFSC/FEPESE/2015) A asma é uma doença respiratória caracteri-
zada por inflamação crônica, hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por 
limitação variável ao fluxo aéreo.
Sobre a asma, é correto afirmar:
1) Os principais sintomas da asma são sibilância, dispneia, desconforto torácico 
e tosse.
2) Os sintomas podem cessar espontaneamente ou com tratamento.
3) É uma condição multifatorial determinada pela interação de fatores genéticos 
e ambientais.
4) Os fatores de risco envolvem aspectos genéticos, obesidade, exposição à po-
eira domiciliar e ocupacional, baratas, infecções virais.
5) O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a 
prova de função pulmonar deve ser realizada.
6) É recomendada, sempre que possível, a realização de espirometria para maior 
acurácia diagnóstica.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 4, 5 e 6.
c) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4 e 5.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4, 5 e 6.
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
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Questão 16 (CONSULPLAN/2010) Assinale a afirmativa INCORRETA relacionada 
à asma brônquica:
a) É provocada exclusivamente por fatores hereditários.
b) O tabagismo é um fator agravante da inflamação brônquica.
c) A inflamação brônquica é o seu principal fator fisiopatogênico.
d) Seus sintomas ocorrem de forma episódica, principalmente à noite e ao amanhecer.
e) É uma obstrução das vias respiratórias caracterizada por hiperirritabilidade e 
inflamação das mesmas.
Questão 17 (CESPE/TCE-PA/2016) Julgue o item subsequente, relativo a doenças 
respiratórias que podem acometer a criança.
A espirometria é importante para o diagnóstico clínico da asma em crianças a partir 
dos cinco anos de idade, podendo fornecer informações sobre a limitação e a rever-
sibilidade do fluxo aéreo.
Questão 18 (IBFC/EBSERH/2016) É importante o reconhecimento das alterações 
que ocorrem em diferentes transtornos respiratórios, com a finalidade de propor 
uma assistência adequada e de qualidade. Correlacione as colunas abaixo, enume-
rando-as de cima para baixo, e a seguir assinale a alternativa correta.
1) Pneumonia
2) Atelectasia
3) Enfisema pulmonar
4) Asma
( ) � Colapso total ou parcial do pulmão, que acontece quando os alvéolos se esvaziam.
( ) � Processo inflamatório crônico das vias aéreas, que geralmente cursa com 
dispneia, sibilo e tosse seca.
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( ) � Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com 
destruição das paredes alveolares.
( ) � Doença inflamatória aguda de causa infecciosa, que acomete os espaços aé-
reos e é causada por vírus, bactérias ou fungos.
a) 3, 1, 2, 4
b) 4, 2, 1, 3
c) 1, 3, 4, 2
d) 4, 3, 2, 1
e) 2, 4, 3, 1
Questão 19 (UFRN/COMPERVE/2016) Mundialmente, a asma é a doença crôni-
ca mais comum na infância, afetando cerca de 4,8 milhões de crianças por ano. 
A taxa de prevalência da asma aumentou cerca de 72,3% entre 1982 e 1994, e a 
de mortalidade cresceu 55,6% entre 1979 e 1998. Em comparação com as demais 
patologias da população jovem, em geral até os 18 anos, a asma tem os mais altos 
índices de hospitalização e de passagens em serviços médicos e em serviços de as-
sistência primária à saúde. Considere as seguintes afirmativas sobre a assistência 
de enfermagem a criança e adolescente com asma.
I – Na assistência à criança e ao adolescente com asma, recomenda-se a não 
realização de todas as etapas do processo de enfermagem.
II – As fases de avaliação, diagnóstico, plano de cuidados, prescrição e avaliação 
dos resultados devem ser implementadas sistematicamente.
III – No cotidiano da prática de enfermagem pediátrica no hospital, as crianças 
acometidas por disfunção respiratória, independente de seus diagnósticos 
médicos, apresentam sinais e sintomas característicos.
IV – O uso de suporte de ventilação mecânica, sempre faz parte do tratamento da 
criança e do adolescente com asma.
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Estão corretas as afirmativas:
a)II e III.
b) II e I.
c) I e IV.
d) III e IV.
Questão 20 (AERONÁUTICA/2017) O reconhecimento dos sinais e sintomas apre-
sentados em um transtorno respiratório é importante para realizar uma assistência 
de enfermagem de qualidade.
Um paciente não fumante chega ao Pronto Atendimento com quadro de taquipneia, 
diaforese, ansiedade aguda, respiração difícil acentuada, presença de sibilos à aus-
culta e histórico de tosse não produtiva.
Este é um quadro típico de qual doença?
a) Asma
b) Bronquite
c) Empiema
d) Pneumonia
Questão 21 (AERONÁUTICA/2012) Assinale a alternativa que contém uma doen-
ça comum atendida na emergência, que se caracteriza por obstrução respiratória 
variável, recidivante, reversível, que se manifesta clinicamente por meio de episó-
dios intermitentes de sibilo e dispneia.
a) Gripe
b) Hanseníase
c) Tuberculose
d) Asma brônquica
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Questão 22 (AERONÁUTICA 2010) A asma é uma das principais emergências res-
piratórias pediátricas. Sua apresentação clínica inclui:
a) ansiedade, convulsões, hiperventilação.
b) respiração sibilante, diarreia e ansiedade.
c) esforço respiratório, respiração sibilante e ansiedade.
d) esforço respiratório, tiragem intercostal e convulsões.
Questão 23 (AERONÁUTICA/2009) A asma é uma doença inflamatória crônica 
das vias aéreas e provoca a hiperresponsividade dessas vias, edema de mucosa e 
produção de muco. Em relação à asma, assinale a alternativa correta.
a) Os três sintomas mais comuns da asma são tosse, dispneia e sibilância. Em al-
guns casos, a tosse pode ser o único sintoma.
b) A fisiopatologia subjacente na asma é a inflamação difusa e irreversível da via 
aérea. A inflamação leva a obstrução a partir do seguinte: edema das membranas 
que revestem as vias aéreas, aumentando o diâmetro da via aérea, contração da 
musculatura lisa brônquica, produção diminuída de muco, que aumenta o tamanho 
da via aérea e pode tamponar por completo os brônquios.
c) As células como os mastócitos, neutrófilos, eosinófilos e linfócitos não possuem 
papel significativo na inflamação da asma.
d) A alergia é o mais forte fator predisponente para a asma. Os alérgenos comuns 
podem ser sazonais (ex: mofo, poeira, baratas ou pelos de animais) ou perenes 
(ex: gramíneas e pólen).
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