Buscar

Estrutura Organizacional de Emergência

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Estrutura Organizacional do Serviço de 
Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
Livro Eletrônico
2 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
Sumário
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré-hospitalar .......... 3
1. Introdução ..................................................................................................................................... 3
2. Portaria GM/MS 354/2014 ...................................................................................................... 3
2.1. Requisitos para os Serviços de Urgências .......................................................................... 4
2.2. Recursos Humanos ................................................................................................................. 5
2.3. Infraestrutura Física ............................................................................................................... 7
2.4. Materiais e Equipamentos .................................................................................................. 10
2.5. Processos Operacionais Assistenciais............................................................................... 11
2.6. Transporte Inter-Hospitalar .................................................................................................12
2.7. Biossegurança .........................................................................................................................13
3. RDC N. 50/2002 – Estrutura Física da Emergência ............................................................13
Resumo ............................................................................................................................................ 18
Questões de Concurso .................................................................................................................20
Gabarito ........................................................................................................................................... 23
Referências Bibliográficas ..........................................................................................................24
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
3 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SERVIÇO DE 
EMERGÊNCIA HOSPITALAR E PRÉ-HOSPITALAR
1. Introdução
Nesta aula, estudaremos a Portaria n. 354/2014, que aborda as boas práticas para a or-
ganização e funcionamento de serviços de urgência e emergência. E também a Resolução 
da Diretoria Colegiada – RDC n. 50 da ANVISA sobre o Regulamento Técnico destinado ao 
planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de estabe-
lecimentos assistenciais de saúde.
2. PortarIa GM/MS 354/2014 
Essa portaria aborda a proposta de Projeto de Resolução “Boas Práticas para Organização 
e Funcionamento de Serviços de Urgência e Emergência”.
Ela traça normas para manter a qualidade da assistência no ambiente de urgência e 
emergência.
No anexo dessa portaria, encontramos regras para o adequado funcionamento das emergências. 
No início do anexo, nos deparamos com conceitos que precisamos reforçar. 
Vamos diferenciar urgência e emergência?
Emergência: constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem sofri-
mento intenso ou risco iminente de morte, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
Urgência: ocorrência imprevista de agravo a saúde com ou sem risco potencial a vida, cujo 
portador necessita de assistência médica imediata.
Lembre-se de que, no dicionário, a vogal E vem antes do U, então a emergência deve ser 
atendida primeiro.
Cuidado! A banca Cespe já abordou essa diferença nas provas de concursos!
001. (CESPE/SERPRO/2013) Julgue o próximo item, relativos aos conceitos e princípios para 
atendimento em primeiros socorros. 
Urgência é a constatação de agravo à saúde que resulte em risco iminente de morte ou sofri-
mento intenso, exigindo tratamento médico imediato.
Trata-se do conceito de emergência.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
4 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
002. (CESPE/SERPRO/2013) Julgue o próximo item, relativos aos conceitos e princípios para 
atendimento em primeiros socorros. 
Emergência é a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial à vida, 
cujo portador necessita de assistência médica no menor tempo possível.
Trata-se do conceito de urgência. Observe que a banca cobrou na mesma prova a troca dos 
conceitos, se errar uma questão erra as duas e perde, portanto, 2 pontos, pois uma errada anu-
la mais uma questão.
Por falar nisso! Muito cuidado com a prova do CESPE! Não marque as questões que você não 
sabe para não perder pontos.
Errado.
Vamos aos requisitos de funcionamento dos serviços de urgência e emergência?
2.1. requISItoS Para oS ServIçoS de urGêncIaS
Os serviços de urgência e emergência fixo podem funcionar como um serviço de saúde 
independente ou inserido em um estabelecimento com internação com maior capacidade de 
resolução.
Funciona isolado ou no inserido em um hospital.
Aqui, no TST, não tem serviço de internação, mas tem um atendimento de urgência e emer-
gência, por exemplo.
Esses serviços devem estar da seguinte forma:
1.Devem estar organizados e estruturados considerando as necessidades da rede de aten-
ção à saúde existente.
O serviço de urgência e emergência deve ter comunicação com outros pontos de atenção 
e deve priorizar as necessidades locais.
2.Devem possuir habilitação ou Licença de Funcionamento, expedida pelo órgão sanitário 
competente, de acordo com a normativa de cada Estado Parte.
3. A construção, reforma ou adaptação da estrutura física do Serviço de Urgência e Emer-
gência deve ser precedida da análise e aprovação do projeto junto ao órgão competente.
É importante destacar que essa norma é a RDC n. 50/2002 da ANVISA, que iremos traba-
lhar hoje aqui na aula. A aprovação é feita após análise da Vigilância Sanitária local e do corpo 
de bombeiros.
4. É de responsabilidade da administração do serviço de saúde prever e prover os recursos 
humanos, equipamentos, materiais e medicamentos necessários para o funcionamento dos 
Serviços de Urgência e Emergência.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
5 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
5. A direção do serviço de saúde e o chefe do Serviço de Urgência e Emergência têm a res-
ponsabilidade de planejar, implementar e garantir a qualidade dos processos.
6. Deve dispor de instruções escritas e atualizadas das rotinas técnicas implementadas.
7. As rotinas técnicas devem ser elaboradas em conjunto com as áreas envolvidas na as-
sistência ao paciente, assegurando aassistência integral e a interdisciplinariedade.
8. Deve possuir estrutura organizacional documentada; preservar a identidade e a privaci-
dade do paciente, assegurando um ambiente de respeito e dignidade; promover um ambiente 
acolhedor; oferecer orientação ao paciente e aos familiares em linguagem clara, sobre o esta-
do de saúde e a assistência a ser prestada, desde a admissão até a alta.
Resumo – requisitos do serviço de urgência e emergência:
• Pode ser independente ou inserido em um hospital.
• Deve ser inserido na rede de atenção.
• Precisa de licença da vigilância sanitária.
• Aprovação do projeto físico de acordo com as normas.
• Prever e prover recursos humanos, equipamentos, materiais e medicamentos necessá-
rios.
• Garantir a qualidade dos processos.
• Ter instruções escritas das normas.
• As rotinas devem ser integradas em outras áreas de assistência ao paciente.
• Ter estrutura organizacional documentada.
• Respeitar a privacidade do paciente.
• Ter ambiente acolhedor.
• Orientar o paciente e família.
2.2. recurSoS HuManoS
Todo Serviço de Urgência e Emergência deve dispor dos seguintes profissionais de saúde:
• um Responsável Técnico (RT) com formação médica, legalmente habilitado.
Todo Serviço de Urgência e Emergência deve dispor de equipe médica em quantidade su-
ficiente para o atendimento durante 24 horas.
Observe que é preciso ter médicos em QUANTIDADE suficiente e por 24 horas.
O Serviço de Urgência e Emergência de maior complexidade deve contar com profissionais 
especializados de acordo com o perfil de atenção, capacitados para atendimento das urgên-
cias e emergências.
Um enfermeiro exclusivo da unidade, responsável pela coordenação da assistência de 
enfermagem.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
6 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
Equipe de enfermagem em quantidade suficiente para o atendimento durante 24 horas em 
todas as atividades correspondentes.
Um enfermeiro exclusivo da unidade, responsável pela coordenação da assistência de 
enfermagem.
Todos os profissionais dos Serviços de Urgência e Emergência devem ser vacinados de 
acordo com a normativa nacional vigente.
Nós sabemos que a norma vigente é a NR32 do MTE que aborda as vacinas dos profissio-
nais de saúde: dentre elas a hepatite B, dT e influenza.
Veja como foi cobrado!
003. (CETRO/2015) De acordo com a Norma Regulamentadora, relativa à Segurança e Saúde 
no Trabalho em Serviços de Saúde, (NR 32), todos os profissionais atuantes neste segmento 
devem ser vacinados, gratuitamente, a partir de um Programa de Imunização Ativa de res-
ponsabilidade do Empregador, devidamente estabelecido no Programa de Controle Médico 
de Saúde Ocupacional (PCMSO), segundo as recomendações vigentes e determinadas pelo 
Ministério da Saúde, no tocante à sua aplicação. 
Essas vacinas, em conformidade com a citada NR, são utilizadas para imunizar os trabalhado-
res contra as seguintes doenças:
a) tuberculose, tétano e hepatite A
b) tétano, difteria e hepatite B
c) difteria, influenza e hepatite B
d) febre amarela, hepatite C e tétano
e) febre amarela, influenza e tétano
As vacinas para os profissionais da saúde pela NR 32 incluem a hepatite, tétano e difteria. No 
entanto, na norma está disposto que outras sejam recomendadas pelo Ministério da Saúde, o 
que deve incluir também a influenza.
Letra b.
004. (CESPE/2008) O Serviço de Urgência e Emergência deve promover treinamento e educa-
ção permanente em conformidade com as atividades desenvolvidas, a todos os profissionais 
envolvidos na atenção aos pacientes, mantendo disponíveis os registros de sua realização e 
da participação destes profissionais. Acerca da NR 32, que estabelece as diretrizes básicas 
para a implantação de medidas de proteção e segurança à saúde dos trabalhadores dos servi-
ços de saúde, julgue o próximo item. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
7 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
Todo trabalhador dos serviços de saúde deve receber gratuitamente as vacinas contra tétano, 
difteria, hepatite B.
Nossa banca gosta de cobrar esse detalhe das vacinas para profissionais da saúde. Fique 
atento(a) a essa informação.
Certo.
005. (CESPE/TRT-10/2013) Os profissionais de saúde são vítimas frequentes de acidentes 
com material biológico, o que justifica a importância de que sejam vacinados contra hepatite 
B, hepatite C e difteria.
Não existe vacina da hepatite C.
Além dos requisitos acima relacionados a recursos humanos, a Portaria n. 354/2014 exige que 
os profissionais da emergência sejam capacitados periodicamente. 
Observe como está descrito na norma:
O Serviço de Urgência e Emergência deve promover treinamento e educação permanente em con-
formidade com as atividades desenvolvidas, a todos os profissionais envolvidos na atenção aos pa-
cientes, mantendo disponíveis os registros de sua realização e da participação destes profissionais.
Errado.
Recursos humanos na emergência:
• ter médico RT;
• ter médico e enfermeiro em quantidade suficiente e com capacitação;
• ter enfermeiro exclusivo para coordenação da enfermagem;
• vacinação dos profissionais;
• registro de capacitações. 
2.3. InfraeStrutura fíSIca
O Serviço de Urgência e Emergência deve dispor de infraestrutura física dimensionada de 
acordo a demanda, complexidade e perfil assistencial da unidade, garantindo a segurança e a 
continuidade da assistência ao paciente.
O Serviço de Urgência e Emergência deve garantir, conforme o perfil assistencial, o acesso 
independente para pediatria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
8 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
O Serviço de Urgência e Emergência deve possuir de acordo com o perfil de atenção, os 
seguintes ambientes:
1. área externa coberta para entrada de ambulâncias;
2. sala de recepção e espera, com banheiros para usuários;
3. sala para arquivo de prontuários ou fichas de atendimento do paciente;
4. sala de classificação de risco;
5. área para higienização;
6. consultórios;
7. sala para assistente social;
8. sala de procedimentos com área para sutura, recuperação, hidratação, e administração 
de medicamentos;
9. área para nebulização;
10. sala para reanimação e estabilização;
11. salas para observação e isolamento;
12. posto de enfermagem;
13. banheiro completo;
14. depósito para resíduos sólidos;
15. depósito para material de limpeza;
16. vestiários e banheiros para profissionais;
17. farmácia;
18. almoxarifado.
Os Serviços de Urgência e Emergência que prestam atendimento cirúrgico devem contar 
em sua área física ou no estabelecimento onde estiver inserido, com:
1. centro cirúrgico;
2. áreas de apoio técnico e logístico.
O Serviço de Urgência e Emergência que presta atendimento traumatológico e ortopédico 
deve contar em sua área física ou no estabelecimento onde está inserido, com sala para redu-
ção de fraturas e colocaçãode gesso.
O Serviço de Urgência e Emergência deve possuir em suas instalações:
1. sistema de energia elétrica de emergência para os equipamentos de suporte à vida e 
para os circuitos de iluminação de urgência;
2. circuitos de iluminação distintos, de forma a evitar interferências eletromagnéticas nos 
equipamentos e nas instalações;
3. sistema de abastecimento de gás medicinal, com ponto de oxigênio, e ar medicinal nas 
salas de nebulização, sala de observação e sala de reanimação e estabilização.
O Serviço de Urgência e Emergência deve possuir áreas de circulação e portas dimensiona-
das para o acesso de macas e cadeiras de rodas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
9 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
Resumo da infraestrutura física:
• dimensionada de acordo com a demanda e complexidade.
• acesso independente de pediatria.
• ter ambientes mínimos recomendados nessa portaria.
006. (CESPE/TRE-AL/2004) Julgue o item a seguir, acerca dos aspectos relativos a organiza-
ção e ao funcionamento dos serviços de enfermagem.
A unidade de emergência de um hospital deve, preferencialmente, localizar-se de modo a per-
mitir o fácil acesso da população e possuir entrada independente, próxima ao centro cirúrgico 
e obstétrico e à unidade de exames complementares para diagnóstico e tratamento.
O serviço de emergência deve interagir com unidades de UTI e centro cirúrgico na sua loca-
lização para facilitar a resolução dos casos a graves o mais precoce possível.
Certo.
007. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2014) As unidades não hospitalares de atendimento às ur-
gências e emergências são integrantes do Sistema Estadual de Urgências e Emergências e 
de sua respectiva rede assistencial, devendo estar aptas a prestar atendimento resolutivo aos 
pacientes acometidos por quadros agudos ou crônicos agudizados.
É uma área física opcional do Bloco de Pronto Atendimento a(s) sala(s)
a) de recepção e espera
b) de arquivo de prontuário médico
c) para triagem classificatória de risco
d) para atendimento psicológico
e) para consulta médica
Observe que a Portaria não exige local para atendimento psicológico na emergência.
Letra d.
008. (CESPE/UNIPAMPA/2013) Com relação à estrutura organizacional do serviço de emer-
gência pré-hospitalar e hospitalar, julgue o item seguinte.
A estrutura do serviço de emergência hospitalar deve ter disponível, como recursos mínimos, 
em funcionamento ininterrupto, o serviço de radiologia, o laboratório de análises clínicas, o 
centro cirúrgico, a unidade de terapia intensiva, a unidade de transfusão, a farmácia básica 
para urgência e a unidade de transporte equipada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
10 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
A questão do CESPE considerou como certa essa questão, mas é importante saber que o ser-
viço de emergência pode funcionar de forma separada do hospital. Não se esqueça de que, 
também, toda emergência sempre terá que ter o lugar de interação para resolução do encami-
nhamento do paciente caso haja necessidade de UTI e Centro cirúrgico.
Certo.
2.4. MaterIaIS e equIPaMentoS
O Serviço de Urgência e Emergência deve manter disponível na unidade:
1. estetoscópio adulto e infantil;
2. esfigmomanômetro adulto e infantil;
3. otoscópio adulto e infantil;
4. oftalmoscópio;
5. espelho laríngeo;
6. ventilador manual e reservatório adulto e infantil;
7. desfibrilador;
8. marcapasso externo;
9. monitor cardíaco;
10. oxímetro de pulso;
11. eletrocardiógrafo;
12. equipamentos para aferição de glicemia capilar;
13. aspiradores;
14. bombas de infusão com bateria e equipo universal;
15. cilindro de oxigênio portátil e rede canalizada de gases, definido de acordo com o porte 
da unidade;
16. cama hospitalar com rodas e grades laterais;
17. máscara para ventilador adulto e infantil;
18. ventilador mecânico adulto e infantil;
19. foco cirúrgico portátil;
20. foco cirúrgico com bateria;
21. negatoscópio;
22. máscaras, sondas, drenos, cânulas, pinças e cateteres para diferentes usos;
23. laringoscópio adulto e infantil;
24. material para traqueostomia;
25. equipos de macro e microgotas;
26. material para pequena cirurgia;
27. colares de imobilização cervical tamanhos P, M e G;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
11 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
28. prancha longa para imobilização do paciente em caso de trauma;
29. prancha curta para massagem cardíaca;
30. equipamentos necessários para reanimação cardiorrespiratória;
31. medicamentos para assistência em urgências e emergências;
32. poltrona removível destinada ao acompanhante.
Esses materiais e equipamentos devem estar em funcionamento e serem submetidos a 
manutenção preventiva e corretiva sempre que necessário.
2.5. ProceSSoS oPeracIonaIS aSSIStencIaIS
Nesse tópico a portaria exige alguns detalhes importantes nas provas, principalmente fo-
cados em ações de segurança do paciente.
O serviço de urgência e emergência deve:
1. manter instruções escritas, de uso e manutenção, referentes a equipamentos ou instru-
mentos, as quais podem ser substituídas ou complementadas pelos manuais do fabricante;
2. assegurar o estado de integridade do equipamento;
3. registrar a realização das manutenções preventivas e corretivas.
Os medicamentos, materiais, equipamentos e instrumentos utilizados, nacionais e impor-
tados, regularizados de acordo com a normativa nacional vigente.
Essas normas nacionais incluem o registro na ANVISA dos equipamentos e materiais 
e de saúde.
A equipe do serviço de urgência e emergência deve:
1. implantar e implementar ações de farmacovigilância, tecnovigilância, hemovigilância e 
ações de prevenção e controle de infecções e de eventos adversos;
2. contribuir com a investigação epidemiológica de surtos e eventos adversos e adotar 
medidas de controle;
3. proceder ao uso racional de medicamentos, especialmente de antimicrobianos. 
4. Todo paciente deve ser avaliado pela equipe assistencial em todos os turnos, com regis-
tro em prontuário ou ficha clínica legível e devidamente assinada.
Vamos explicar esses tópicos?
Iniciaremos pelo conceito das ações de farmacovigilância, tecnovigilância e hemovigilân-
cia que envolve os processos de controle de erros e correções para evitar recidiva.
Vamos conhecer esses conceitos:
Farmacovigilância: é a ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção 
dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos. Ao definir esse 
conceito, no ano de 2002, a OMS ampliou o escopo da farmacovigilância, contemplando “quais-
quer problemas relacionados a medicamentos”, como queixas técnicas, erros de medicação e 
interações medicamentosas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-seaos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
12 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
Tecnovigilância: é o sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de pro-
dutos para a saúde na fase de pós-comercialização, com vistas a recomendar a adoção de 
medidas que garantam a proteção e a promoção da saúde da população. Está relacionada à 
vigilância da qualidade de equipamentos, materiais e artigos médico-hospitalares, implantes e 
produtos para diagnóstico de uso in vitro. 
Hemovigilância: é a identificação, análise e prevenção de efeitos indesejáveis imediatos ou 
tardios advindos do uso de sangue e seus componentes, ou seja, é um conjunto de procedimentos 
para o monitoramento das reações transfusionais resultantes do uso terapêutico de sangue e seus 
componentes, visando a melhoria da qualidade dos produtos e processos em hemoterapia e o au-
mento da segurança do paciente 
2.6. tranSPorte Inter-HoSPItalar
O Serviço de Urgência e Emergência deve ter disponível, para o transporte de pacientes, 
materiais e medicamentos de acordo com as necessidades de atendimento.
Todo paciente grave deve ser transportado com acompanhamento contínuo de um médico 
e de um profissional de enfermagem, com habilidade comprovada para atendimento de urgên-
cia e emergência, inclusive cardiorrespiratória.
009. (CESPE/2011) Acerca do transporte de acidentados em caráter emergencial, julgue o 
item a seguir. 
No percurso entre o atendimento pré-hospitalar e hospitalar de paciente vítima de traumatismo 
craniencefálico, apenas as funções respiratórias precisam ser monitoradas, para se evitar uma 
eventual asfixia por meio de secreções.
O transporte de emergência deve ser feito com monitorização de todos os aspectos do pacien-
te, e não apenas da situação respiratória.
O transporte do paciente deve ser realizado de acordo com o manual de normas, rotinas e 
procedimentos estabelecidos pela equipe do serviço de forma de garantir a continuidade da 
assistência.
Errada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
13 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
2.7. BIoSSeGurança
O Serviço de Urgência e Emergência deve manter atualizadas e disponíveis, para todos os 
profissionais de saúde, instruções escritas de biossegurança.
Nessas normas de biossegurança, estão incluídas o uso de equipamentos de proteção 
individual, manejo de resíduos de serviços de saúde, medidas de precauções de doenças e 
precauções padrão. Além disso, ações que devem ser tomadas diante de acidentes com per-
furocortantes e materiais biológicos.
3. rdc n. 50/2002 – eStrutura fíSIca da eMerGêncIa
A RDC n. 50/2002 da ANVISA traça as regras de estrutura física de todos os setores dentro 
do ambiente de serviço de saúde, incluindo o ambiente de emergências. Vamos perceber os 
detalhes mais importantes dessa norma de forma bem objetiva. 
A primeira observação é a descrição das atividades que são feitas dentro do setor de ur-
gência e emergência.
Atribuição: prestação de atendimento imediato de assistência à saúde.
Atividades: 
2.1. Nos casos sem risco de vida (urgência de baixa e média complexidade):
2.1.1. fazer triagem para os atendimentos;
2.1.2. prestar atendimento social ao paciente e/ou acompanhante;
2.1.3. fazer higienização do paciente;
2.1.4. realizar procedimentos de enfermagem;
2.1.5. realizar atendimentos e procedimentos de urgência;
2.1.6. prestar apoio diagnóstico e terapêutico por 24 hrs;
2.1.7. manter em observação o paciente por período de até 24 hrs;e
2.1.8. fornecer refeição para o paciente.
2.2. Nos casos com risco de vida (emergência) e nos casos sem risco de vida (urgências 
de alta complexidade):
2.2.1. prestar o primeiro atendimento ao paciente;
2.2.2. prestar atendimento social ao paciente e/ou acompanhante;
2.2.3. fazer higienização do paciente;
2.2.4. realizar procedimentos de enfermagem;
2.2.5. realizar atendimentos e procedimentos de emergência e urgência de alta 
complexidade;
2.2.6. prestar apoio diagnóstico e terapia por 24 hrs;
2.2.7. manter em observação o paciente por período de até 24 hrs; e
2.2.8. fornecer refeição para o paciente.
Diante dessas atribuições, dentro do setor de urgência e emergência a norma exige os se-
guintes requisitos: 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
14 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
Unidade Dimensionamento
Urgência e emergência de baixa e média 
complexidade
Quantificação
Área externa para desembarque de 
ambulâncias
1
Sala de triagem médica e/ou de enferma-
gem
1
Sala de serviço social 1
Sala de higienização
Sala de suturas / curativos 1
Sala de reidratação 1
Sala de inalação
Sala de aplicação de medicamentos 1
Sala de gesso e redução de fraturas
Sala de exames
Sala de observação
Posto de enfermagem e serviços
AMBIENTES DE APOIO:
Urgência
• Área para notificação médica de pacientes
• Área de recepção de pacientes
• Sanitários para pacientes (geral – mas. e fem. e consultórios de 
gineco-obstetrícia, urologia e proctologia)
• Sala de utilidades
• Sala de espera para pacientes e acompanhantes
• Depósito de material de limpeza
• Área para guarda de macas e cadeira de rodas
• Rouparia
• Sala administrativa*
• Copa*
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
15 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
Unidade Dimensionamento
Urgência e emergência de 
alta complexidade
Quantificação Dimensão
Posto de enfermagem/pres-
crição médica
1 para cada 12 leitos de 
observação
6 m²
Sala de serviços 1 5,7 m²
Sala de isolamento 8 m²
Sala coletiva de 
observação de pediatria
O nº de leitos é calculado 
sobre a estimativa do total 
de atendimento de emer-
gência e urgência. A sala de 
pediatria é opcional quando 
o nº de leitos total de obs. 
for <=a 6
8,5 m² por leito
Sala de procedimentos espe-
ciais (invasivos)
15 m²
Área de escovação 2 torneiras por sala invasivos
Sala de emergências (poli-
traumatismo, parada cardí-
aca etc)
12 m² por leito (2 leitos no min.), com 
distância de 1 m entre estes e paredes, 
exceto cabeceira e pé do leito = 1,2 m. 
Pé-direito
mínimo = 2,7 m
A RDC n. 50/2002 nos mostra que, caso tenha-se atendimento pediátrico na unidade, este 
deverá ser diferenciado do de adultos, com sala de observação e de espera próprias. Admite-se 
uma única sala de espera quando o n. total de s. de exames for <= a 4.
Outra questão sobre o tema:
010. (CESPE/SESA-ES/2013/ADAPTADA) A regulação médica nos serviços pré-hospitalares 
e de saúde pode ser entendida como uma forma de organizar a porta de entrada do cidadão no 
sistema de saúde, garantindo-lhe o acesso, o envio do melhor recurso e o encaminhamento ao 
mais adequado e mais próximo serviço de saúde. Acercada operacionalização da regulação, 
julgue o item
O recurso telemedicina ainda não está ativo no Brasil, por possuir elevado custo. 
Atualmente os serviços de emergências do Brasil contam com o uso da telemedicina. Vamos 
abordar alguns detalhes do uso dessa tecnologia, pois foi cobrada pela nossa banca.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
16 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
A telemedicina abrange toda a prática médica realizada à distância, independentemente do 
instrumento utilizado para essa relação.
Errado.
A Lei n. 1.643 de 2002 do Conselho Federal de Medicina, que regulamenta os serviços de 
telemedicina como modalidade médica no país estabelece no artigo 1º que 
Art. 1º Os serviços prestados através da Telemedicina deverão ter a infraestrutura tecnológica apro-
priada, pertinentes e obedecer às normas técnicas do CFM pertinentes à guarda, manuseio, trans-
missão de dados, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional.
Dentre as atividades da telemedicina nós temos:
• teleassistência;
• teleconsulta;
• teleducação;
• emissão de laudos à distância;
• consulta e troca de informações entre instituições de saúde;
• informação de resultados de exames laboratoriais e de imagens;
• discussão de casos clínicos, principalmente relacionados a doenças raras;
• cirurgia robótica;
• assistência a pacientes crônicos, gestantes de alto risco e idosos.
011. (CESPE/MPU/2013) Julgue o item a seguir quanto à assistência de enfermagem em 
emergência. 
No pronto-socorro, a primeira etapa de atendimento do paciente é a triagem, cujo objetivo é o 
de determinar o melhor encaminhamento para cada caso. 
Dentre as estruturas físicas da emergência a triagem é um dos locais que devem compor es-
sas unidades. O objetivo dessa unidade é proporcionar um atendimento mais direcionado e de 
qualidade mediante a classificação de risco e ausculta qualificada.
Certo.
012. (CESPE/2010) Julgue o próximo item a respeito da estrutura organizacional e dos servi-
ços de enfermagem.
A estrutura de uma organização hospitalar envolve diferentes serviços que são formalmente 
planejados. Nela se evidenciam as relações de autoridade e poder, sem que haja quaisquer 
influências das interações e relacionamentos sociais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
17 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
As estruturas organizacionais compreendem uma estrutura formal, que é a estrutura planeja-
da, e uma estrutura informal, que se refere aos aspectos da organização que não foram plane-
jados, correspondem às relações interpessoais que também integram as instituições.
Errado.
013. (CESPE/2009) Acerca da enfermagem em situações de emergência, julgue o item.
O cotidiano hospitalar é cercado por riscos de iatrogênicos, cujos tipos e causas estão, muitas 
vezes, associados aos procedimentos e cuidados de enfermagem e também à infraestrutura 
da instituição hospitalar.
Os riscos podem surgir por erros e falhas relacionadas tanto a ações humanas quanto a pro-
blemas na infraestrutura dos estabelecimentos. Por isso, é necessário trabalhar a segurança 
do paciente nos aspectos humanos e também na organização da estrutura física dos ambien-
tes de saúde.
Certo.
Finalizamos nossa aula sobre a estrutura física dos serviços de urgência e emergência. 
Continue firme no propósito da sua aprovação e sucesso. Supere seus limites e não desista 
dos seus sonhos. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
18 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
RESUMO
A estrutura mínima dos serviços de urgência e emergência são regulamentados pela Por-
taria n. 354/2014 do Ministério da Saúde e pela RDC n. 50/2002.
É importante diferenciar urgência e emergência:
• Emergência: constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem sofri-
mento intenso ou risco iminente de morte, exigindo, portanto, tratamento médico ime-
diato.
• Urgência: ocorrência imprevista de agravo a saúde com ou sem risco potencial a vida, 
cujo portador necessita de assistência médica imediata. Resumo requisitos do serviço 
de urgência e emergência:
• pode ser independente ou inserido em um hospital;
• deve ser inserido na rede de atenção;
• precisa de licença da vigilância sanitária;
• aprovação do projeto físico de acordo com as normas;
• prever e prover recursos humanos, equipamentos, materiais e medicamentos necessá-
rios;
• garantir a qualidade dos processos;
• ter instruções escritas das normas;
• as rotinas devem ser integradas em outras áreas de assistência ao paciente;
• ter estrutura organizacional documentada;
• respeitar a privacidade do paciente;
• ter ambiente acolhedor;
• orientar o paciente e família.
Resumo recursos humanos na emergência:
• ter médico rt.
• ter médico e enfermeiro em quantidade suficiente e com capacitação.
• ter enfermeiro exclusivo para coordenação da enfermagem.
• vacinação dos profissionais.
• registro de capacitações. 
Resumo da infraestrutura física:
• dimensionada de acordo com a demanda e complexidade.
• acesso independente de pediatria.
• ter ambientes mínimos recomendados nessa portaria.
• processo de trabalho
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
19 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
A equipe do Serviço de Urgência e Emergência deve:
1 implantar e implementar ações de farmacovigilância, tecnovigilância, hemovigilância e 
ações de prevenção e controle de infecções e de eventos adversos;
2 contribuir com a investigação epidemiológica de surtos e eventos adversos e adotar me-
didas de controle;
3 proceder ao uso racional de medicamentos, especialmente de antimicrobianos. 
4. todo paciente deve ser avaliado pela equipe assistencial em todos os turnos, com regis-
tro em prontuário ou ficha clínica legível e devidamente assinada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
20 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/SERPRO/2013) Julgue o próximo item, relativos aos conceitos e princípios para 
atendimento em primeiros socorros. 
Urgência é a constatação de agravo à saúde que resulte em riscoiminente de morte ou sofri-
mento intenso, exigindo tratamento médico imediato.
002. (CESPE/SERPRO/2013) Julgue o próximo item, relativos aos conceitos e princípios para 
atendimento em primeiros socorros. 
Emergência é a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial à vida, 
cujo portador necessita de assistência médica no menor tempo possível.
003. (CETRO/2015) De acordo com a Norma Regulamentadora, relativa à Segurança e Saúde 
no Trabalho em Serviços de Saúde, (NR 32), todos os profissionais atuantes neste segmento 
devem ser vacinados, gratuitamente, a partir de um Programa de Imunização Ativa de res-
ponsabilidade do Empregador, devidamente estabelecido no Programa de Controle Médico 
de Saúde Ocupacional (PCMSO), segundo as recomendações vigentes e determinadas pelo 
Ministério da Saúde, no tocante à sua aplicação. 
Essas vacinas, em conformidade com a citada NR, são utilizadas para imunizar os trabalhado-
res contra as seguintes doenças:
a) tuberculose, tétano e hepatite A
b) tétano, difteria e hepatite B
c) difteria, influenza e hepatite B
d) febre amarela, hepatite C e tétano
e) febre amarela, influenza e tétano
004. (CESPE/2008) O Serviço de Urgência e Emergência deve promover treinamento e educa-
ção permanente em conformidade com as atividades desenvolvidas, a todos os profissionais 
envolvidos na atenção aos pacientes, mantendo disponíveis os registros de sua realização e 
da participação destes profissionais. Acerca da NR 32, que estabelece as diretrizes básicas 
para a implantação de medidas de proteção e segurança à saúde dos trabalhadores dos servi-
ços de saúde, julgue o próximo item. 
Todo trabalhador dos serviços de saúde deve receber gratuitamente as vacinas contra tétano, 
difteria, hepatite B.
005. (CESPE/TRT-10/2013) Os profissionais de saúde são vítimas frequentes de acidentes 
com material biológico, o que justifica a importância de que sejam vacinados contra hepatite 
B, hepatite C e difteria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
21 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
006. (CESPE/TRE-AL/2004) Julgue o item a seguir, acerca dos aspectos relativos a organiza-
ção e ao funcionamento dos serviços de enfermagem.
A unidade de emergência de um hospital deve, preferencialmente, localizar-se de modo a per-
mitir o fácil acesso da população e possuir entrada independente, próxima ao centro cirúrgico 
e obstétrico e à unidade de exames complementares para diagnóstico e tratamento.
007. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2014) As unidades não hospitalares de atendimento às ur-
gências e emergências são integrantes do Sistema Estadual de Urgências e Emergências e 
de sua respectiva rede assistencial, devendo estar aptas a prestar atendimento resolutivo aos 
pacientes acometidos por quadros agudos ou crônicos agudizados.
É uma área física opcional do Bloco de Pronto Atendimento a(s) sala(s)
a) de recepção e espera
b) de arquivo de prontuário médico
c) para triagem classificatória de risco
d) para atendimento psicológico
e) para consulta médica
008. (CESPE/UNIPAMPA/2013) Com relação à estrutura organizacional do serviço de emer-
gência pré-hospitalar e hospitalar, julgue o item seguinte.
A estrutura do serviço de emergência hospitalar deve ter disponível, como recursos mínimos, 
em funcionamento ininterrupto, o serviço de radiologia, o laboratório de análises clínicas, o 
centro cirúrgico, a unidade de terapia intensiva, a unidade de transfusão, a farmácia básica 
para urgência e a unidade de transporte equipada.
009. (CESPE/2011) Acerca do transporte de acidentados em caráter emergencial, julgue o 
item a seguir. 
No percurso entre o atendimento pré-hospitalar e hospitalar de paciente vítima de traumatismo 
craniencefálico, apenas as funções respiratórias precisam ser monitoradas, para se evitar uma 
eventual asfixia por meio de secreções.
010. (CESPE/MPU/2013) Julgue o item a seguir quanto à assistência de enfermagem em 
emergência. 
Os prontos-socorros são considerados suficientes para atender a demanda gerada em uma 
situação de desastre, haja vista que dispõem de grande quantidade de recursos para o atendi-
mento de emergência. 
011. (CESPE/SESA-ES/2013/ADAPTADA) A regulação médica nos serviços pré-hospitalares 
e de saúde pode ser entendida como uma forma de organizar a porta de entrada do cidadão no 
sistema de saúde, garantindo-lhe o acesso, o envio do melhor recurso e o encaminhamento ao 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
22 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
mais adequado e mais próximo serviço de saúde. Acerca da operacionalização da regulação, 
julgue o item
O recurso telemedicina ainda não está ativo no Brasil, por possuir elevado custo. 
012. (CESPE/MPU/2013) Julgue o item a seguir quanto à assistência de enfermagem em 
emergência. 
No pronto-socorro, a primeira etapa de atendimento do paciente é a triagem, cujo objetivo é o 
de determinar o melhor encaminhamento para cada caso. 
013. (CESPE/2010) Julgue o próximo item a respeito da estrutura organizacional e dos servi-
ços de enfermagem.
A estrutura de uma organização hospitalar envolve diferentes serviços que são formalmente 
planejados. Nela se evidenciam as relações de autoridade e poder, sem que haja quaisquer 
influências das interações e relacionamentos sociais.
014. (CESPE/2009) Acerca da enfermagem em situações de emergência, julgue o item.
O cotidiano hospitalar é cercado por riscos de iatrogênicos, cujos tipos e causas estão, muitas 
vezes, associados aos procedimentos e cuidados de enfermagem e também à infraestrutura 
da instituição hospitalar.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
23 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
GABARITO
1. E
2. E
3. b
4. C
5. E
6. C
7. d
8. C
9. E
10. E
11. E
12. C
13. E
14. C
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
24 de 25www.grancursosonline.com.br
Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré- Hospitalar
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Fernanda Barboza
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 354 de 10 de março de 2014. Publica a proposta de Proje-
to de Resolução “Boas Práticas para Organização e Funcionamento de Serviços de Urgência e 
Emergência”. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0354_10_03_2014.html 
Brasil. ANVISA. RDC n. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico 
para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabeleci-
mentos assistenciais de saúde. 
Gerenciamento de Risco. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicinade Ribeirão Preto da 
Universidade de São Paulo Campus Universitário – Monte Alegre – 14048-900 – Ribeirão Preto 
– SP. Disponível em: 
http://www.sbrafh.org.br/site/public/temp/510f0a460507f.pdf
Fernanda Barboza
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduada em Saúde Pública e 
Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de Analista 
Judiciário – Especialidade Enfermagem. É professora e coach em concursos. Trabalhou 8 anos como 
enfermeira do Hospital Sarah. Foi nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no Ministério da Justiça; 
2º lugar no Hemocentro – DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura de Salvador; 2º lugar no Superior 
Tribunal Militar (nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como enfermeira do estado da 
Bahia e na SES-DF. Na área administrativa, foi nomeada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), 
dentre outras aprovações.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0354_10_03_2014.html
http://www.sbrafh.org.br/site/public/temp/510f0a460507f.pdf
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
	Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência Hospitalar e Pré-hospitalar
	1. Introdução
	2. Portaria GM/MS 354/2014 
	2.1. Requisitos para os Serviços de Urgências
	2.2. Recursos Humanos
	2.3. Infraestrutura Física
	2.4. Materiais e Equipamentos
	2.5. Processos Operacionais Assistenciais
	2.6. Transporte Inter-Hospitalar
	2.7. Biossegurança
	3. RDC N. 50/2002 – Estrutura Física da Emergência
	Resumo
	Questões de Concurso
	Gabarito
	Referências Bibliográficas
	AVALIAR 5: 
	Página 25: