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Direito 
Empresarial I
Módulo - A
1.1 - Histórico: O Antigo Direito Comercial
• Visão jurídica por ele representada;
• Imanência de um liberalismo econômico 
dotado de imprecisão e;
• As leis de proteção ao comércio e o 
espírito do Código Comercial de 1850
A ATIVIDADE EMPRESARIAL
• Abandono da concepção comercialista do 
Direito
• A concepção da atividade tipicamente 
empresarial é movida pela redefinição do 
papel do Estado na economia (em razão 
sobretudo do fracasso da experiência 
centralizadora socialista)
• No Brasil esse fenômeno ocorreu a partir das linhas 
gerais trazidas pela Constituição Federal de 1988;
• Do processo de abertura econômica (anos 90);
• Da implantação de uma política estatal de mercado 
e livre-concorrência e;
• Do advento do Código Civil de 2002.
DISCIPLINA PRIVADA DA ATIVIDADE ECONÔMICA
• É possível conciliar o princípio da supremacia do 
interesse público com os princípios da autonomia da 
vontade e da igualdade?
• O que efetivamente define o campo de incidência 
jurídica do Direito Empresarial?
1.2 - Sistemas de direito empresarial
Sistema Francês:
• Responsável pelo terceiro período de desenvolvimento 
do Direito Comercial (sécs. XIX até primeira metade do 
século XX).
É o direito dos “atos de comércio” (Código 
Civil francês de 1808). 
Sistema Italiano:
• Com a edição do “Codice Civile” de 1942, o foco do 
Direito Comercial deixa de ser o conceito de “ato de 
comércio” e passa a ser a empresa.
Empresa: atividade econômica organizada para produção ou 
circulação de bens ou serviços.
Sistema Brasileiro:
• Regulamento 737, de 1850 – filiação ao sistema 
francês.
• Advento de leis (anos 90 do séc. XX) desvinculadas à 
teoria dos atos de comércio (Código do Consumidor, 
Lei de Locações e Lei do Registro do Comércio).
• Código Civil de 2002 – art. 966.
CÁLCULO EMPRESARIAL
• Conceito de tecnologia jurídica;
• Externalidade;
• Internalização;
• Economia do bem-estar social e análise econômica do Direito;
• Custo do Direito para as empresas;
O CENÁRIO GLOBAL
• Zonas de livre comércio;
• União aduaneira;
• Mercado comum;
• Harmonização do Direito face ao custo do Direito interno.
1.3 - Empresa e Empresário
• Pessoa física: empresário individual
• Pessoa jurídica de direito privado (art. 40, Código Civil):
o Sociedades: Limitada (Ltda.); Anônima (S.A.).
oAssociações;
o Fundações;
oOrganizações religiosas;
oPartidos políticos;
o Empresas individuais de responsabilidade limitada.
EMPRESÁRIO
Empresário é aquele que exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção e circulação de bens 
ou serviços (art. 966, Código Civil).
• Os sócios da sociedade empresária são empreendedores ou 
investidores.
• Empresário individual:
oConceito: Pessoa natural;
oRegime de responsabilidade patrimonial: patrimonial.
• EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada 
(Lei nº 12.441/2011);
Empresa de pequeno porte - Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e 
fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, 
previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
• Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal 
e Municípios).
• É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da 
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e 
dois dos Municípios.
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes 
condições:
• enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
• cumprir os requisitos previstos na legislação;
• formalizar a opção pelo Simples Nacional.
Características principais do Regime do Simples Nacional:
• ser facultativo;
• ser irretratável para todo o ano-calendário;
• abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a 
Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da 
pessoa jurídica (CPP);
• recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - 
DAS;
• disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do 
valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para 
constituição do crédito tributário;
• apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e 
fiscais;
• prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que 
houver sido auferida a receita bruta;
• possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva 
participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita 
bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS 
diretamente ao Estado ou ao Município.
Quem pode aderir ao Simples Nacional?
• As empresas que podem aderir ao Simples Nacional são todas aquelas que preenchem os 
pré-requisitos necessários para a escolha desse regime de tributação.
Esses pré-requisitos são:
• Faturamento não ultrapasse R$ 4.800.000,00;
o Para entender melhor o que a sua empresa precisa para poder ser optante do simples 
nacional, o mais indicado é entrar em contato com um contador para que ele possa lhe 
orientar da melhor maneira possível.
Tabelas do Simples Nacional 2020
• Os valores das alíquotas do Simples Nacional variam de acordo com o segmento em que a 
empresa atua.
• Por isso é importante que o empresário conheça a tabela das alíquotas que se aplicam ao 
seu negócio.
Veja as tabelas do simples nacional a seguir.
• Comércio
Alíquota para empresas com receita bruta total de:
Até R$ 180.000,00 – Alíquota de 4%
Entre R$ 180.000,01 até R$ 360.000,00 – alíquota de 7,3%
Entre R$ 360.000,01 até R$ 720.000,00 – alíquota de 9,5%
Entre R$ 720.000,01 até R$ 1.800.000,00 – alíquota de 10,7%
De R$ 1.800.000,01 até R$ 3.600.000,00 – alíquota de 14,3
De R$ 3.600.000,01 até R$ 4.800.000,00 – alíquota de 19%
Pequeno Porte (EPP) regularizaram sua situação fiscal em 2019 e deixaram de 
ser excluídos do Simples Nacional por inadimplência
Em setembro de 2019, um total de 738.605 contribuintes optantes pelo Simples Nacional 
foram notificados de seus débitos previdenciários e não previdenciários com a Secretaria 
Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) e com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 
(PGFN). Esses contribuintes respondiam por dívidas que totalizavam R$ 21,5 bilhões.
Para permanecerem nesse regime tributário diferenciado, as empresas devedoras deveriam 
ter regularizado a totalidade de suas dívidas em até 30 dias da data de ciência do Termo de 
Exclusão ou, em caso de discordância, poderiam optar por impugnar o ato de exclusão.
Expirado o prazo para regularização, verificou-se que mais de 230 mil contribuintes 
regularizaram seus débitos e dessa forma continuarão como optantes do Simples Nacional 
usufruindo dos benefícios desse regime tributário diferenciado.
A regularização desses contribuintes significou uma recuperação de R$ 5,2 bilhões 
aos cofres públicos, sendo R$ 3,6 bilhões referentes a débitos em cobrança nos 
sistemas administrados pela RFB e R$ 1,6 bilhão referente a débitos em cobrança 
na PGFN.
A empresa que foi excluída pode solicitar nova opção no Portal do Simples 
Nacional até 31 de janeiro de 2020, desde que regularize seus débitos até esse 
prazo.
A Tabela a seguir demonstra, por Estado, a Quantidade de Contribuintes e o Valor 
Total dos Débitos para a Regularização (até 31/12/2019), Exclusão (01/01/2020) e 
Intimação (16/09/2019) realizados no processo de recuperação dos R$ 5,2 bilhões 
de créditos do Simples Nacional.
REGISTRO DE EMPRESAS
As sociedades empresárias, 
independentemente de seu foco, dimensão ou 
objeto, devem ter seus atos constitutivos 
formalizados e registrados perante a Junta 
Comercial do Estado no qual estão sediadas.
Atos registráveis:
• Matrícula
• Arquivamento
• Autenticação
ÓRGÃOS DO REGISTRO DE EMPRESAS
DepartamentoNacional do Registro do Comércio (DNRC)
• Disciplina
• Supervisão 
• Fiscalização do registro
Juntas Comerciais estaduais
• Execução do registro
TRÂMITES PROCESSUAIS REGISTRAIS DA 
ATIVIDADE EMPRESARIAL
• Regime de decisão singular
oAtos em geral
• Regime de decisão colegiada
oAtos mais complexos
o Julgamentos de recursos
FALTA DE REGISTRO
• Configuração de sociedade irregular;
• Art. 990 do Código Civil;
• Lei de Falências, art. 51, V;
• Lei de Falências, art. 97, §1º;
• Sanções fiscais;
• Sanções administrativas;
DISPENSA DO PRÉVIO REGISTRO
• Microempresário
• Empresário de pequeno porte
• Empresário rural
ESCRITURAÇÃO
Trata-se da consciência e memória da atividade empresarial, além 
de possuir segurança probatória
Funções
• Gerencial
• Documental
• Fiscal
• Processos de escrituração;
• Extravio e perda;
• Exibição dos livros (Súmula 439 STF);
• Eficácia probatória dos livros mercantis.
ESPÉCIES DE LIVROS
❑Obrigatórios:
• Diário
• Registro de duplicatas
• Livros próprios das S.A. e Ltda.
❑Facultativos:
• Regularidade da escrituração – CC, art. 1.183
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PERIÓDICAS
• Regra: anualidade
• Instituições financeiras
• S.A. que distribui dividendos semestrais
Módulo - B
2.1 - Conceito de empresário
• Empresário
• Conjunto de bens
• Esforço econômico
• Atividade econômica delineada
• Organização da empresa
• Preservação do investimento
NATUREZA JURÍDICA
Não se confunde com sujeito de direito
Trata-se de uma coisa
Integra o patrimônio da sociedade empresária
Base legal
Importante destacar que, o legislador brasileiro não 
definiu a empresa, mas sim o empresário. Conforme 
depreendemos do artigo 966 do Código Cível, considera-
se empresário quem exerce atividade econômica 
organizada para a produção ou circulação de 
mercadorias ou serviços (BRASIL, 2002).
Conceito da doutrina
Conforme ensinamentos do Prof. Requião (2007,p.76):
“O empresário é o sujeito que exercita a atividade 
empresarial, desenvolve ele uma atividade organizada e 
técnica. É um servidor da organização de categoria mais 
elevada, á qual imprime o selo de sua liderança, 
assegurando a eficiência e o sucesso do funcionamento 
dos fatores organizados.
Conceito da doutrina
Nessa mesma esteira, afirma o Prof. Giaquinto 
(2019,p.77).
“Conforme depreendemos da legislação vigente e da doutrina 
brasileira, a teoria da empresa abrange as atividades empresariais 
de modo geral, como a atividade de produção e comercialização de 
bens e serviços exercida de maneira profissional, ou seja, a teoria 
da empresa faz com que o direito comercial dos atos do comércio 
não se configure apenas com relação a alguns atos, mas com a 
forma especifica de exercer uma atividade organizada”
2.2 - Elementos estruturais da atividade 
empresarial
Materiais: maquinarias, veículos, estoques, mobiliário, 
utensílios, etc... 
Imateriais: bens industriais e fundo de comércio
• Aviamento
• Clientela
Base legal
Estabelecimento empresarial, é o conjunto, objeto de direitos, 
existente para o empresário exercer a empresa, sendo um 
complexo de bens corpóreos e incorpóreos, reunidos pelo 
empresário para a exploração da empresa, assim disposto no artigo 
1142 do CC de 2002, assim transcrito: 
• “Considera-se estabelecimento todo o complexo de bens 
organizados para exercício da empresa, por empresário ou por 
sociedade empresária.”
Conceito da doutrina
Neste sentido, para Fábio Ulhoa Coelho: O estabelecimento empresarial é 
a reunião dos bens necessários ao desenvolvimento da atividade econômica. 
Quando o empresário reúne bens de variada natureza, como as mercadorias, 
máquinas, instalações, tecnologia, prédio, etc., em função do exercício de uma 
atividade, ele agrega a esse conjunto de bens uma organização racional que 
importará em aumento do seu valor , enquanto tiverem reunidos. ( 2008, p.55 )
Jurisprudência
Corroborando o acima exposto, assim entendem nossos Tribunais, em Recurso Especial nº 
1079781/RS, tendo como relatora a Ministra Nancy Andrighi, da Terceira Turma, publicado 
no dia 24.09.2010, com o seguinte:
(...) As mercadorias do estoque constituem um dos elementos materiais do 
estabelecimento empresarial, visto tratar-se de bens corpóreos utilizados na exploração 
da sua atividade de mero desenvolvimento da atividade econômica da empresa. (...)
Pode-se concluir que, os elementos que compõem o estabelecimento empresarial são 
compostos com o estoque, equipamentos, instalações e todas as mercadorias 
pertinentes à exploração da atividade econômica do estabelecimento empresarial, com 
a finalidade do exercício da empresa, organizado pelo empresário.
PROTEÇÃO AO PONTO COMERCIAL
• “Direito de inerência ao ponto” (F. Ulhoa Coelho)
• Meio de proteção ao ponto: locação comercial
• Requisitos da locação empresarial (art. 51 da Lei de Locações)
PROTEÇÃO AO PONTO COMERCIAL
• Ação renovatória
• Exceção de retomada
• Indenização do ponto
ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
• Trespasse
• Configuração da sucessão
• Trespasse e locação 
empresarial
• Cláusula de não 
restabelecimento
Shopping Centers
• Trata-se de uma atividade 
empresarial organizada pelo 
titular do empreendimento
• Relação entre o 
empreendedor e o lojista 
locador
• Obrigações do locatário
FRANQUIA
• Autorização de uso X 
royalties
• Circular de oferta
• Coordenação contratual do 
negócio:
• Management
• Engineering
• Marketing
2.3 - Propriedade Intelectual, industrial e 
concorrencial
• Conceito;
• Direito industrial;
• Direito autoral;
• Desenho industrial;
• Obra de arte;
PROPRIEDADE INTELECTUAL
Propriedade 
Intelectual
Propriedade Industrial
Marcas
Patentes
Desenhos Industriais
Direitos Autorais
Escritos 
Fotografias
Pinturas
Músicas
Software
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Os direitos decorrentes da Propriedade Industrial são 
protegidos pela lei 9.279/96 (LPI). 
• São considerados bens móveis para os efeitos legais.
• Seu fundamento de validade é constitucional.
• São objetos da lei de propriedade industrial:
o Concessão de patentes de invenção e modelos de utilidade;
o Concessão de registro de desenhos industriais e marcas;
o Repressão às falsas indicações geográficas;
o Repressão à concorrência desleal.
Estão sujeitos à proteção 
por patente:
Estão sujeitos à proteção 
por registro:
Invenções Desenhos Industriais
Modelos de Utilidade Marcas
Vantagens e garantias da proteção legal
• Exploração do objeto de forma exclusiva;
• Impede que a concorrência se utilize de objeto 
semelhante a ponto de causar confusão no mercado;
• Necessidade de autorização ou licença para uso por 
terceiros;
• O objeto faz parte do patrimônio do empresário;
• O objeto pode ser alienado ou transmitido causa 
mortis.
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
• Quem concede o direito de exploração exclusiva é o 
Estado, através de uma de suas autarquias, o INPI. 
• Esse direito à exploração só surge a partir do momento 
da concessão, e não do depósito (pedido).
EXPLORAÇÃO DA PROPRIEDADE 
INDUSTRIAL
• Licença de direito industrial;
• Cessão de direito industrial;
• Secondary meaning e degeneração de marca notória;
• Extinção do direito industrial;
PATENTE
A patente é o reconhecimento de um direito de 
propriedade a uma pessoa que confere exclusividade de 
exploração de seu objeto, durante um determinado 
período, em todo o território nacional.
Finalidades: 
• proteger as invenções;
• estimular o desenvolvimento tecnológico.
• Lei da propriedade industrial (art. 11);
• Novidade;
• Atividade inventiva (art. 13 e 14);
• Industriabilidade ;
• Desimpedimento;
• Processo administrativo no INPI;
Invenção x Modelo de Utilidade
INVENÇÃO MODELO DE UTILIDADE
Consiste num processo, 
aparelho ou produto original, 
oriundo da criatividade 
humana, que antes era 
desconhecido pelos experts da 
área.
É uma nova forma conferida a 
um objeto que já existe, com o 
intuito de facilitar-lhe o uso ou 
a produção. Essa nova forma 
tem que decorrer do esforço 
inventivo.Requisitos para patentear
a) Novidade: a lei diz que “a invenção e o modelo de utilidade serão 
considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica”. O 
método de criação não pode ser conhecido, ordinário, já utilizado;
b) Atividade inventiva: está presente quando a criação não decorre de algo 
óbvio. A obviedade é analisada pelo ângulo dos especialistas no assunto, 
não para pessoas comuns, leigas. Por exemplo, se você encontra uma pedra 
cor de rosa na praia, diferente de qualquer outra já vista, isso constitui uma 
invenção? Não, é uma mera descoberta, pois a pedra já se encontrava na 
natureza, bastando que alguém a descobrisse e;
c) Suscetibilidade de produção industrial: o objeto deve viabilizar sua 
produção em qualquer tipo de indústria.
Prazos das patentes
INVENÇÃO MODELO DE UTILIDADE
Máximo = 20 anos (contados 
do depósito) 
Mínimo = 10 anos (contados da 
concessão)
Máximo = 15 anos (contados 
do depósito) 
Mínimo = 7 anos (contados da 
concessão)
Não cabe prorrogação
Desenhos Industriais
São a forma plástica ornamental de um objeto ou o 
conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser 
aplicado a um produto, gerando um resultado visual 
novo e original na sua configuração externa e que possa 
ser fabricado industrialmente.
Deve observar os mesmos requisitos das patentes:
• novidade, originalidade; e suscetibilidade de produção 
industrial.
Marcas
As marcas são sinais distintivos que identificam 
produtos ou serviços. Espécies:
a) Marca de produto ou serviço; 
b) Marca de certificação;
c) Marca coletiva.
Classificação de marcas: 
• Marca de alto renome;
• Marcas notoriamente conhecidas;
Desenho Industrial x Marca
DESENHO INDUSTRIAL MARCA
• Forma plástica ornamental ou 
conjunto de linhas e cores que possa 
ser aplicado a um produto;
• Resultado novo e original;
• Aplicação Industrial;
• Prazo de duração do registro: 10 anos, 
prorrogável por 3 períodos de 5 anos 
cada.
• Sinais distintivos;
• Visualmente perceptíveis;
• Espécies: de produtos ou serviços, de 
certificação, coletiva;
• Prazo de duração do registro: 10 anos, 
prorrogável por iguais períodos 
sucessivos indefinidamente.
• Proibições legais: art. 124 da LPI.
Ambos protegidos através de registro no INPI
NOME EMPRESARIAL
• Conceito;
• Espécies;
• Formação e proteção do nome – lei 8934/94;
• Nome empresarial X marca;
• Título de estabelecimento;
DIREITO CONCORRENCIAL
• Princípio constitucional no art. 170 da Constituição Federal;
• Motivação dos particulares à exploração das atividades empresariais;
• Direito à exploração de atividades empresariais.
• Concorrência desleal;
• Violação do segredo de empresa;
• Indução do consumidor em erro;
• Espionagem econômica;
• Publicidade enganosa;
• Repressão (art. 195 da LPI):
• Civil
• Penal
• Infração da ordem econômica – conceito
• CF, art. 173, §4º.
• CADE – natureza e competência
• Caracterização da infração
• Irrelevância da culpa
• Prejuízo
• Mercado relevante
• Aumento arbitrário de lucros
• Abuso de posição dominante
• Paralelismo de preços ou conduta 
• Condutas infracionais;
• Lei 8884/94 – art. 21;
• Interpretação sistemática face ao artigo 173, §4º, da Constituição Federal;
• Sanções por infração da ordem econômica.
DIREITO CONCORRENCIAL
• Controle preventivo dos atos de concentração 
empresarial;
• Comprovação da concorrência ilícita;
• Disciplina contratual da concorrência (cláusula de não 
concorrência).
Módulo - C
3.1 - Conceito de sociedade empresária
Direito Público:
1.Interno (Administração Direta e Indireta);
2.Externo.
Direito Privado:
1.Fundações;
2.Associações;
3.Sociedades Simples;
4.Sociedades Comerciais;
5.Outras.
Diferença entre Sociedade Simples e Sociedade 
empresária.
• Artigo 982, parágrafo único, CC.
• Artigo 2º, parágrafo primeiro, LSA.
Sociedade empresária: “Pessoa jurídica de direito 
privado não-estatal, que explora empresarialmente 
seu objeto social ou a forma de sociedade por ações.” 
(Coelho).
Personalização da sociedade empresária.
Personalidade jurídica própria e distinta da de seus 
membros.
Consequências:
1. Titularidade negocial;
2. Titularidade processual; e
3. Responsabilidade patrimonial.
Tipos de sociedades empresárias:
1. Sociedade em nome coletivo;
2. Sociedade em comandita simples;
3. Sociedade em comandita por ações;
4. Sociedade em conta de participação; 
5. Sociedade limitada; e
6. Sociedade anônima.
Classificação quanto à responsabilidade dos sócios pelas 
obrigações sociais:
1. Sociedade ilimitada;
2. Sociedade mista; e
3. Sociedade limitada.
Classificação quanto ao regime de constituição e 
dissolução:
1. Sociedade contratuais; 
2. Sociedades institucionais.
Classificação quanto às condições de alienação e participação 
societária:
1. Sociedade de pessoas; 
2. Sociedade de capital.
Sociedade Irregular.
• Sociedade sem registro.
• Artigo 986/990, Cód. Civil.
Instrumento para coibir o mau uso da pessoa jurídica. 
• Art. 50, Cód. Civil.
• Art. 28, CDC.
• Art. 18 da Lei Antitruste.
• Art. 4º da Lei n. 9605/98.
Desconsideração da pessoa jurídica.
CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES 
CONTRATUAIS 
3.2 - Natureza do ato constitutivo
Contrato social – espécie de contrato (plurilateral).
Objeto: “exploração, em conjunto, de determinada 
atividade comercial, unindo esforços e cabedais para a 
obtenção de lucro” (Coelho).
CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES CONTRATUAIS 
Requisitos de validade do contrato social.
Diferenças: Validade – Invalidação – Dissolução.
Requisitos de validade:
1. Genéricos (artigo 104, Cód. Civil); 
2. Específicos.
Cláusulas contratuais 
Art. 997, Cód. Civil:
I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a 
denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;
II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, 
suscetíveis de avaliação pecuniária;
IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;
V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;
VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;
VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
• Arts. 35 e 67, LRE.
• Art. 997, parágrafo único, Cód. Civil.
• Art. 1º, parágrafo segundo, EOAB.
• Art. 36, Dec. 1800/96.
• Forma: Escrita (art. 987, Cód. Civil).
Alteração do contrato social.
• Modificação do ato constitutivo da empresa.
• Modos de deliberação.
O sócio (I).
• Natureza jurídica sui generis.
• Sócio remisso.
• Direitos dos sócios:
1. Participação nos resultados sociais.
2. Administração da sociedade.
3. Fiscalização da administração.
4. Direito de retirada.
O sócio (II).
• Exclusão do sócio:
1. Mora na integralização.
2. Justa causa.
• Consequências da exclusão.
3.3. Tipos societários
Sociedade em nome coletivo. 
• Tipo societário em que todos os sócios respondem 
ilimitadamente pelas obrigações sociais.
• Artigos 1039 a 1044, Cód. Civil.
Sociedades em nome coletivo
• São reguladas pelos artigos 1.039 a 1.044 e, subsidiariamente, pelas 
disposições relativas à sociedade simples;
• Somente podem ser formadas por pessoas físicas com responsabilidade 
solidária e ilimitada, podendo os sócios, entre si, limitar a responsabilidade de 
cada um. 
• O contrato social destas sociedades deverá prever todas as matérias 
enumeradas no artigo 997, além da firma social, competindo exclusivamente 
aos sócios sua administração.
• A dissolução da sociedade em nome coletivo dá-se, de pleno direito, por 
qualquer das causas do artigo 1.033, ou seja, da mesma forma que se dissolve 
a sociedade simples e, caso seja ela empresária, também pela falência.
• A morte de sócio, por si só, não autoriza o ingresso de seus sucessoresna 
sociedade, o que será permitido somente se o contrato social trouxer previsão 
expressa neste sentido, caso contrário operar-se-á a liquidação de suas quotas.
Sociedade em comandita simples.
Tipo societário em que um ou alguns dos sócios 
(comanditados) têm responsabilidade ilimitada, 
enquanto outros (comanditários) respondem 
limitadamente.
• Artigos 1045 a 1051, Cód. Civil.
Artigos 1.045 a 1.051 NCC, com aplicação, no que for compatível, das normas da 
sociedade em nome coletivo. Trata-se de sociedade de organização mista, com dois 
tipos de sócios:
▪ sócios comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas 
obrigações sociais. A eles incumbe a administração da sociedade;
▪ sócios comanditários, pessoas físicas ou jurídicas, obrigados somente pelo valor da 
sua quota e, não obstante poderem deliberar nos assuntos da sociedade e de 
fiscalizar as operações, encontram-se proibidos de praticar qualquer ato de gestão, 
nem ter o nome na firma social (sob pena de ficarem sujeitos às responsabilidades 
que cabem aos sócios comanditados);
A única exceção à impossibilidade de prática de atos de gestão pelos comanditários 
encontra-se elencada no artigo 1.047, no caso de ser constituído procurador da 
sociedade para negócio determinado e com poderes especiais. 
Sociedade em comandita por ações
Prevista no artigos 1.090 ao 1.092, do NCC e regem-se pelas 
normas relativas às sociedades anônimas. 
• Seu capital social é dividido em ações. Podendo, seu nome 
empresarial, ser firma ou denominação. 
• Podem ser administradores da sociedade somente os 
acionistas, os quais respondem com seus bens de maneira 
subsidiária e ilimitada pelas obrigações da sociedade. Seus 
diretores são nomeados no ato constitutivo, sem limitação de 
tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de 
acionistas que representem, no mínimo, dois terços do capital 
social da empresa.
• Mesmo destituído ou exonerado, o diretor continuará 
responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua 
administração pelo prazo de dois anos, visando-se evitar 
administrações irresponsáveis.
Sociedade em comandita simples
A dissolução da sociedade é regrada pelo artigo 1.044, ou ainda, 
quando por mais de 180 dias perdurar a falta de uma das 
categorias de sócio.
No caso de morte de sócio comanditário, a sociedade, salvo 
disposição em contrário, continuará com os seus sucessores, que 
designarão quem os represente, uma vez que a sociedade em 
face dos comanditários tem caráter de sociedade de capital. 
Quanto ao sócio comanditado, havendo sua morte, os 
comanditários nomearão administrador provisório para a prática 
dos atos de administração, por no máximo 180 dias. O 
administrador, nesse caso, não assume a condição de sócio.
SCP - Sociedade em conta de 
Participação
Tipo societário em que um ou mais sócios ficam em 
posição ostensiva e outro ou outros em posição 
oculta (participantes).
Artigos 991 e 996, Cód. Civil.
Sociedades em conta de participação
Estão arroladas nos artigos 991 a 996 e reguladas subsidiariamente pelas disposições da sociedade 
simples;
Têm sua atividade exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual, o qual 
obriga-se perante terceiros, exclusivamente. Já os sócios ocultos (ou participantes, como são 
chamados no NCC) obrigam-se perante o sócio ostensivo.
Com relação à constituição da sociedade, esta independe de qualquer formalidade e pode provar-
se por todos os meios admitidos em direito. 
O contrato social produz efeitos tão somente entre os sócios, e o seu eventual registro não confere 
personalidade jurídica à sociedade.
O sócio participante não tem poderes de gerência, sob pena de se tornar solidariamente 
responsável com o sócio ostensivo pelas obrigações em que intervier. 
No tocante às participações dos sócios, estas representam patrimônio especial, produzindo efeitos 
somente em relação a estes.
Causa a dissolução da sociedade a falência do sócio ostensivo. Salvo estipulação em contrário, é 
vedado ao sócio ostensivo a admissão de novos sócios sem o consentimento expresso dos demais.
Com relação à sua liquidação, deverão ser observadas as normas relativas à prestação de contas, na 
forma da lei processual.
Cooperativas
Serão sempre consideradas 
sociedades simples, independente de 
seu objeto;
Estão previstas no NCC – arts 1093 a 
1094;
• Lei 5764/1971
Responsabilidade dos sócios.
• Capital subscrito.
• Capital integralizado.
• Responsabilidade solidária pela integralização do capital 
social.
• Exceções à regra da responsabilidade limitada:
1. Sócios que adotarem deliberação contrária à lei ou ao 
contrato.
2. Sociedade marital.
3. Direitos trabalhistas.
4. Fraude contra credores.
5. Débitos previdenciários.
Módulo - D
Conceito: 
• Sociedade em que o seu capital se divide em ações, 
limitando-se a responsabilidade de cada acionista ao 
valor de emissão de ações que ele detêm. 
Classificação:
• Capital aberto: Ações em bolsa. Fiscalizado pela CVM: 
Comissão de Valores Mobiliários.
• Capital fechado: Não tem ações em bolsa.
4.1 - Conceito e Classificação da S.A
4.2 - Características da S.A
Tipo societário mais comum e usual.
• Regulamentação nos artigos 1052 a 1087, Código Civil. 
Na omissão, aplicam-se as regras das sociedade 
simples. Porém, o diploma legal de regência supletiva 
pode ser a Lei das Sociedades Anônimas.
• Tipo societário formado por sócios que respondem, de 
maneira solidária e subsidiária, até o limite do capital 
social.
4.3 - Deliberações dos sócios, administração, Conselho 
fiscal, dissolução e liquidação e apuração de haveres
• Designação e destituição de administradores
• Remuneração dos administradores.
• Votação das contas anuais dos administradores.
• Modificação do contrato social.
• Operações societárias
• Expulsão de minoritário.
Deliberações dos sócios 
• Assembleia.
• Regras da assembleia.
• Periodicidade da assembleia.
• Ata da assembleia.
Administração
• O administrador.
• Prazo do mandato.
• Prestação de contas.
• Responsabilidades.
• Administrador não-sócio.
Conselho Fiscal.
• Órgão facultativo.
• Composição.
• Escolha dos membros.
• Obrigações e funções.
Órgão sociais da S/A
Assembleia 
Geral
Conselho de 
Administração
Diretoria
Conselho 
Fiscal
Órgãos sociais da S/A
• Assembleia Geral. Reunião de acionistas com poderes para 
deliberar sobre a sociedade. Deve ser realizada pelo menos uma 
vez por ano e quando se fizer necessário. Deve ser convocada 
por anúncio público. As deliberações são decididas pela maioria 
do capital.
• Conselho de Administração. Órgão de deliberação colegiada, 
que fixa a orientação geral dos negócios da sociedade. Os 
conselheiros devem ser acionistas.
Órgãos sociais da S/A
• Diretoria. Órgão que executa as deliberações do 
Conselho. Os diretores não precisam ser sócios e são 
escolhidos pelo Conselho.
• Conselho Fiscal. Fiscaliza os negócios da S/A e o 
estatuto da sociedade dispõe sobre seu funcionamento.
Administração da S/A
Deveres dos administradores (arts. 
145/160):
• Dever de diligência.
• Dever de lealdade.
• Dever de informar.
O acionista
Dever principal: art. 106.
• Outros direitos-deveres (art. 109):
• Participação nos resultados sociais.
• Fiscalização da gestão dos negócios 
sociais.
• Direito de preferência.
• Direito de retirada.
Demonstrações financeiras.
Obrigação legal.
• Art. 175.
• Instrumentos contábeis (financeiras):
oBalanço patrimonial.
oLucros ou prejuízos acumulados.
oResultado do exercício.
• Origens e aplicações dos recursos.
oRelatório dos administradores (art. 132, I).
Lucros, reservas e dividendos.
• Destinação do lucro líquido.
• Hipóteses de reservas de lucro.
• Distribuição de dividendos.
Dissolução e liquidação.
• Arts. 206/219.
oDissolução de pleno direito.
oDissolução por decisão judicial.
oDissolução por decisão de autoridade administrativa.
• Dissolução parcial.
Poder de controle.
• Acionistascontroladores.
• Art. 116.
Dissolução
Dissolução:
1. Sentido amplo.
2. Sentido estrito.
Dissolução:
1. Parcial (resolução da sociedade em relação a um sócio).
2. Total.
Dissolução:
1. Judicial.
2. Extrajudicial.
Causas da dissolução total.
• Vontade dos sócios 
• Decurso do prazo determinado de duração.
• Falência.
• Exaurimento do objeto social
• Inexequibilidade do objeto social.
• Unipessoal idade por mais de 180 dias.
• Causas contratuais.
Causas de dissolução parcial.
• Vontade dos sócios.
• Morte de sócio.
• Retirada de sócio.
• Exclusão de sócio.
• Falência de sócio.
• Liquidação da quota a pedido de credor de sócio.
Liquidação e apuração de haveres.
• Dissolução total – liquidação e partilha.
• Dissolução parcial – apuração dos haveres e reembolso.
• Liquidação: realização do ativo e o pagamento do passivo.
Módulo - E
5.1 - Transformação, incorporação e fusão.
Nesse importante tema da seara societária, tais 
estaremos demonstrando as principais diferenças entre 
transformação, incorporação e fusão bem como seu 
conceito perante a doutrina brasileira.
• Importante ressaltarmos o processo de restruturação 
societária dentro da estrutura ou na composição 
acionária dos grupos econômicos.
• Nesse passo, no que se refere a transformação 
vejamos:
• Conceito: Conforme depreendemos do artigo 220 da Lei 
nº 6.404 de 1976 – lei das Sãs.
Conceito da base legal
• Conforme ensinamentos de Almeida (2004,p.200), na 
transformação a personalidade jurídica da sociedade 
subsiste, muito embora sob uma nova espécie 
societária, com a consequente alteração de toda a sua 
estrutura, com sensíveis reflexos nas responsabilidades 
dos respectivos sócios.
Conceito da doutrina
Ademais, conforme dispõe o Prof. Giaquinto:
“Conforme depreendemos da legislação vigente e da 
doutrina, a espécie de reorganização societária da 
transformação é aquela em que a sociedade muda o 
tipo societário, independentemente de dissolução e ou 
liquidação, obedecendo, portanto, aos preceitos 
reguladores da nova sociedade empresarial que se 
tornou, respeitando também o consentimento unânime 
dos sócios e acionistas”.(2019,p.91).
Conceito da doutrina
No que se refere a fusão, conforme depreendemos do 
artigo 223 da Lei das Sãs, que dispõe que além da 
cisão e incorporação pode ser operada entre 
sociedades de tipos iguais ou diferentes e deverá ser 
deliberada na forma prevista para a alteração do 
respectivo estatuto ou contrato social (BRASIL, 1976).
5.2 - Conceito de fusão
Conforme disposto pelo Prof. Giaquinto: “Conforme 
depreendemos da legislação atual e da doutrina, a 
operação de restruturação societária fusão é a operação 
pela qual duas ou mais sociedades se unem para formar 
uma nova sociedade, reservados seus direitos e 
obrigações”.
Conceito da Doutrina
Ademais, conforme os ensinamentos de Bertoldi e 
Ribeiro (2006,p.232):
“Fusão é uma operação de concentração de empresas, na 
qual duas ou mais sociedades se unem, resultando dessa 
união uma nova sociedade que, diante da extinção de 
todas as sociedades envolvidas, as sucederá em direitos e 
obrigações”
5.3 - Conceito de cisão
Conceito de Cisão:
• Segundo o artigo 229 da Lei das SAs., cisão é o 
ato pela qual a companhia transfere parcela de 
seu patrimônio para outra empresa, constituída 
para esse fim ou já existente, extinguindo-se a 
companhia cindida, se houver versão de seu 
patrimônio, ou dividindo-se seu capital, se 
parcial a versão (BRASIL, 1976)
Destacamos ainda que a cisão pode ser:
• Total: que importará na extinção da sociedade 
cindida e que resultará em duas ou mais 
sociedades
• Parcial: em que a empresa será preservada, 
contudo, dividida e reduzida pela parcela que 
houver sido cindida( artigo 229)
Segundo a doutrina:
Segundo o Prof. Giaquinto (2019,p.93-94) 
interpretando a legislação aqui destacada, no que 
se refere à reestruturação societária cisão, vemos 
que esta se trata de um processo societário em 
que o patrimônio de uma empresa é dividido em 
duas ou mais partes para a constituição de uma 
nova sociedade, podendo ainda ocorrer a 
integralização do capital na sociedade já existente.

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