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CEPI JOÃO BARBOSA REIS ARTE Tema: História das Artes em Goiás ATIVIDADE 1 – 2º BIMESTRE NOME: _____________________________________________________________________ (EM13LGG601) Apropriar-se do patrimônio artístico de diferentes tempos e lugares, compreendendo a sua diversidade, bem como os processos de legitimação das manifestações artísticas na sociedade, desenvolvendo visão crítica e histórica. Dança A história da dança em Goiás é tão antiga como a da música, com a qual mantém uma relação de sobrevivência. Essa simbiose remete a tempos remotos, quando se pensa, por exemplo, na chamada “dança dos tapuias”, que surgiu na zona de mineração e que ainda resiste tenuamente na Festa do Divino Espírito Santo, em Pirenópolis. A dança tem raízes profundas que levam à presença do índio, do português e do africano. Parceira da música, a dança tem encontro com o folclore, em certos momentos. A contradança (música de caráter rústico), por exemplo, é de origem francesa e resiste há 138 anos, como manifestação folclórica de Santa Cruz de Goiás. Já a catira ou cateretê é uma dança rural, cantada e disposta em fileiras opostas. O nome teria origem tupi, mas a coreografia é um legado da cultura africana. Essa manifestação ainda hoje é atração em Goiás. A catira sobrevive, por exemplo, com o Grupo de Catira Marreco Mazequinho, de Itaberaí, que tem se apresentado em diversas festas pelo país. Outra manifestação que sintetiza folclore e religiosidade é a congada ou congo, que teria vindo de Moçambique (África). Essa é uma das atrações da Festa de Nossa Senhora do Rosário, que acontece há 125 anos em Catalão. A história da dança em Goiás é tão antiga como a da música, com a qual mantém uma relação de sobrevivência. Essa simbiose remete a tempos remotos, quando se pensa, por exemplo, na chamada “dança dos tapuias”, que surgiu na zona de mineração e que ainda resiste tenuamente na Festa do Divino Espírito Santo, em Pirenópolis. A dança tem raízes profundas que levam à presença do índio, do português e do africano. Parceira da música, a dança tem encontro com o folclore, em certos momentos. A contradança (música de caráter rústico), por exemplo, é de origem francesa e resiste há 138 anos, como manifestação folclórica de Santa Cruz de Goiás. Já a catira ou cateretê é uma dança rural, cantada e disposta em fileiras opostas. O nome teria origem tupi, mas a coreografia é um legado da cultura africana. Essa manifestação ainda hoje é atração em Goiás. A catira sobrevive, por exemplo, com o Grupo de Catira Marreco Mazequinho, de Itaberaí, que tem se apresentado em diversas festas pelo país. Outra manifestação que sintetiza folclore e religiosidade é a congada ou congo, que teria vindo de Moçambique (África). Essa é uma das atrações da Festa de Nossa Senhora do Rosário, que acontece há 125 anos em Catalão. O balé chega a Goiânia no início da década de 50, com a professora Silene de Andrade. Algum tempo depois, vieram a russa Nádia e a alemã Karen, esposas de engenheiros que aqui se instalaram para trabalhar. Elas começaram a dar aulas de balé para moças da sociedade da época, em suas próprias residências. As referidas professoras mudaram-se de Goiânia, mas seu trabalho frutificou. Surge o Mvsika Centro de Estudos, em 1973, um projeto dos professores Estércio Marquez Cunha, Delmari Brito Rossi, Glacy Antunes de Olveira e Elizabeth Carramashi. O Mvsika formou parceria com a bailarina Dalal Achcar, que, por sua vez, mantinha convênio com a Royal Academy de Londres. Com isso, a escola trouxe para Goiânia a professora inglesa Heulwen Price, que ensinou o balé pelo método inglês. Paralelamente, o Mvsika mantinha como professora de balé a goiana Ana Maria Alencastro Veiga Consort (Sinhá). Essas professoras formaram gerações de alunas que, por sua vez, criaram escolas de balé em Goiânia. Como a Academia Sinhá, Studio Dançarte, Studio Ballet e Cia, Allegro, Escola Energia, Academia Simone Magalhães e Dança e Cia, entre outras. Essas escolas têm como base de ensino os balés clássico e moderno. O balé contemporâneo se firmou principalmente com a Quasar Cia de Dança. A Quasar, que foi fundada em 1988, nas salas de aula de Julson Henrique, é uma importante companhia de dança que tem elevado o nome de Goiás. Seu espetáculo Registro, por exemplo, foi premiado com cinco Mambembes (prêmio do Ministério da Cultura). Seu mais recente trabalho é Coreografia para Ouvir, que estreou em São Paulo e que foi destaque na segunda edição do Fica, em 2000. O Balé do Estado é uma companhia profissional de dança ligada à Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico. O grupo apresentou-se pela primeira vez em 1992, na Cidade de Goiás. No ano seguinte realizou seleção de seu corpo de bailarinos e ofereceu cursos de aperfeiçoamento para a equipe. Assim, o Balé do Estado se destaca como a companhia goiana que oficialmente representa a dança de Goiás. E tem buscado esse objetivo com profissionalismo e talento. Entre os seus principais espetáculos estão: Cerrado Descerrado, Fragmentos, Hipólita, Chuang-Kuo e Insano. A Agepel abriga no seu Centro Cultural Gustav Ritter, a Escola de Dança, com relevante função social, por ser uma das poucas escolas públicas de arte do Centro-Oeste. A unidade de ensino oferece cursos de balé clássico, moderno e contemporâneo. A Escola de Dança possui o Balé Jovem, que se apresenta em escolas públicas, praças e creches, entre outros espaços. Há ainda uma turma especial, formada por meninas de 8 a 12 anos, portadoras de Síndrome de Down. Atividade de Fixação 1- Qual é a relação entre a história da dança e a história da música em Goiás, de acordo com o texto? 2- Quais são algumas das danças tradicionais mencionadas no texto e de onde elas se originaram? 3- Como o balé chegou a Goiânia e quem foram algumas das figuras importantes envolvidas em seu desenvolvimento inicial? 4- Quais são algumas das escolas de balé em Goiânia mencionadas no texto e qual é a base de ensino delas? 5- Qual é a importância da Quasar Cia de Dança no cenário artístico de Goiás, de acordo com o texto? 6- Como o Balé do Estado de Goiás se destaca na representação oficial da dança no estado? 7- O que é o Balé Jovem da Escola de Dança da Agepel e onde ele se apresenta? 8- Qual é a relevância social da Escola de Dança da Agepel mencionada no texto? 9- Quem são algumas das professoras e bailarinas importantes mencionadas no texto e quais foram suas contribuições para a dança em Goiás? 10- Que tipo de atividades são oferecidas pela Escola de Dança da Agepel para crianças portadoras de Síndrome de Down?