Buscar

História da Arte do Moderno ao Contemporâneo (1)_ebee30aa0ee692c19f12bedd5fa4c66a(1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Professor Esp. Rafael Martins Buzzo
HISTÓRIA DA ARTE: IDADE 
MODERNA À CONTEMPORÂNEA
 REITOR Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
 DIRETOR DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Ms. Daniel de Lima
 DIRETORA DE ENSINO EAD Prof. Dra. Giani Andrea Linde Colauto 
 DIRETOR FINANCEIRO EAD Prof. Eduardo Luiz Campano Santini
 DIRETOR ADMINISTRATIVO Guilherme Esquivel 
 SECRETÁRIO ACADÊMICO Tiago Pereira da Silva
 COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Prof. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Prof. Ms. Luciana Moraes
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Ms. Jeferson de Souza Sá
 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dra. Ariane Maria Machado de Oliveira
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE T.I E ENGENHARIAS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE SAÚDE E LICENCIATURAS Prof. Dra. Katiúscia Kelli Montanari Coelho 
 COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS Luiz Fernando Freitas
 REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling 
 Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
 Caroline da Silva Marques 
 Eduardo Alves de Oliveira
 Jéssica Eugênio Azevedo
 Marcelino Fernando Rodrigues Santos
 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Hugo Batalhoti Morangueira
 Vitor Amaral Poltronieri
 ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz 
 DE VÍDEO Carlos Firmino de Oliveira 
 Carlos Henrique Moraes dos Anjos
 Kauê Berto
 Pedro Vinícius de Lima Machado
 Thassiane da Silva Jacinto 
 
As imagens utilizadas neste material didático 
são oriundas dos bancos de imagens 
Shutterstock .
 2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
	 																					O	conteúdo	dos	artigos	e	seus	dados	em	sua	forma,	correção	e	confiabilidade	são	de	responsabilidade	exclusiva
	 																					dos	autores	e	não	representam	necessariamente	a	posição	oficial	da	Editora	Edufatecie.	Permitido	o	download	da	
	 																					obra	e	o	compartilhamento	desde	que	sejam	atribuídos	créditos	aos	autores,	mas	sem	a	possibilidade	de	alterá-la	
	 																					de	nenhuma	forma	ou	utilizá-la	para	fins	comerciais.
https://www.shutterstock.com/pt/
3
Professor Esp. Rafael Martins Buzzo
Atua na área de Arquitetura com projetos arquitetônicos e projetos de Interiores 
em seu próprio escritório desde 2019 e é Responsável Técnico Tutor Presencial na Unipar 
– Universidade Paranaense unidade de Umuarama desde 2021 no curso de Arquitetura e 
Urbanismo.
Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Unipar – Universidade Paranaense 
(2013-2017);
Especialista em Arquitetura de Interiores e Lighting Design pela Uninter (2021-2022);
Responsável Técnico Tutor Presencial na Unipar – Universidade Paranaense uni-
dade de Umuarama desde 2021 no curso de Arquitetura e Urbanismo;
Arquiteto e Urbanista no escritório Rafael Buzzo Arquitetura;
Graduando em Design de Interiores pela UniFatecie (2023).
CURRÍCULO LATTES: https://lattes.cnpq.br/9446163429855598
AUTOR
https://lattes.cnpq.br/9446163429855598
4
Olá, Aluno (a)! Seja muito bem-vindo (a)!
Espero que assim como eu, você esteja ansioso e animado para essa viagem que faremos 
em breve pelos períodos e movimentos artísticos da nossa história na disciplina de História da Arte: 
da Idade Moderna à Contemporânea. Já adianto que, apesar de não parecer, essa viagem será 
longa e veremos muita coisa legal de vários períodos artísticos.
No primeiro momento, veremos então, os movimentos artísticos da Idade Moderna, que 
vem logo após o encerramento da Idade Média. No primeiro tópico desse material faremos uma 
contextualização introdutória da arte nesse período e, assim, seguiremos para o primeiro tópico, o 
Renascimento, no qual a arte rompe com a cultura medieval e resgata as tradições greco-romanas, 
retomando a cultura clássica.
Ainda no primeiro momento, na Idade Moderna, veremos sobre o Alto-Renascimento, o 
Maneirismo, Barroco e o Rococó. Com isso, chegaremos ao final da Idade Moderna e daremos o 
pontapé inicial para o próximo período, a Idade Contemporânea.
Na Idade Contemporânea, que é objeto de estudo do nosso sexto tópico, veremos o nasci-
mento dos “ismos” e todas as suas características. Veremos como se deu o Neoclassicismo, quem 
foram seus patronos e quais eram seus valores e ordens, assim como no Romantismo e Realismo, 
movimentos que sucederam o Neoclassicismo.
Com a Revolução Industrial, a arte também se modificou, assim temos o Art Nouveau, que 
traz a utilização em massa do ferro e do vidro em suas composições, e a Fotografia, que não é um 
movimento, mas teve grande influência na arte da época. 
Passaremos pelo Impressionismo e Pós-Impressionismo, Fauvismo e alguns outros movi-
mentos que aconteceram paralelamente, mas em regiões diferentes, como o Futurismo, Construti-
vismo e o Precisionismo. Em seguida teremos o Expressionismo.
Na primeira metade do século XX teremos o Dadaísmo, um movimento que surge como 
uma crítica ao período em que eles estavam vivendo de pós-guerra, que posteriormente dará lugar 
ao Surrealismo.
Avançando um pouco mais na linha cronológica artística, veremos sobre o Expressionismo 
Abstrato e Figurativo, assim como o Hard Edge. Seguindo então, veremos sobre a Arte Pré-Pop, a 
Arte Pop e as artes do final do século XX.
Sobre as artes do final do século XX veremos o Minimalismo e qual era o seu conceito, 
assim como a Arte Conceitual, o Neoexpressionismo e a Arte Pós-Moderna. Mas se você acha que 
pararemos por aqui, está enganado (a)!
No nosso último tópico estudaremos sobre a Arte no Brasil, após falarmos tanto sobre os 
movimentos e os artistas internacionais, é o momento de falarmos sobre os nossos mestres. Vere-
mos nomes como: Di Cavalcanti, Candido Portinari, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e muitos outros.
Então, eu aconselho que você procure um lugar confortável, pegue seu material de anota-
ções e prepare as malas, porque nossa viagem vai começar, ela será longa, mas cheia de curiosidade 
e de muito conhecimento para sua vida acadêmica. Te espero no primeiro tópico!!
Bons Estudos!
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
SUMÁRIO
TÓPICO 1
Introdução à arte na idade moderna
TÓPICO 5
Rococó
TÓPICO 2
Renascimento
TÓPICO 6
Introdução à arte na idade contemporânea:
nascimentos dos “ismos”
TÓPICO 3
Maneirismo
TÓPICO 7
Neoclassicismo
TÓPICO 4
Barroco
TÓPICO 8
Romantismo
5
TÓPICO 9
Realismo
TÓPICO 13
Dadaísmo e Surrealismo
TÓPICO 10
Art nouveau e Fotografia
TÓPICO 14
Expressionismo Abstrato, Figurativo, e Hard Edge
TÓPICO 11
Impressionismo e Pós-Impressionismo
TÓPICO 15
Arte Pré-Pop e Arte Pop
TÓPICO 17
Arte no Brasil
TÓPICO 12
Fauvismo, Cubismo, Futurismo, Construtivismo,
Precisionismo e Expressionismo
TÓPICO 16
Arte do final do século XX e início do século XXI
6
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
A Idade Moderna compreende o período entre 1453 a 1789, com a queda do Impé-
rio Oriental (Constantinopla) e o primeiro estilo que surge é o Renascimento, com grandes 
nomes de artistas, como Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Rafael, entre tantos outros.
Na pintura, o estudo da natureza impulsiona a renovação para o clássico, assim 
como a aplicação da perspectiva. A anatomia humana é empregada de maneira realista, 
representando ações do cotidiano com precisão em cada pincelada.
O conhecimento profundo sobre história, teologia e mitologia era fundamental para 
que um artista fosse considerado adequado ao período, sempre concentrando suas obras 
naimagem do ser humano. Dessa maneira, o divino assume outro papel, inserindo-se na 
razão humana e não apenas na impressão da fé.
FIGURA 01 – EL PARNASO, 1497 DE ANDREA MANTEGNA, MUSEU DO LOUVRE
Fonte: Marshall (2019).
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 1 INTRODUÇÃO A ARTE 
NA IDADE MODERNA
TÓPICO
TÓPICO 1 INTRODUÇÃO A ARTE NA IDADE MODERNA 7
Mesmo dessa maneira, as produções artísticas seguiam os temas religiosos com a 
intenção de garantir as pregações, continuar emocionando os fiéis e conservar o dogma por 
meio das pinturas. Por outro lado, as representações profanas foram inseridas com veemência e 
dividiram a cena com os retratos dos patronos dos pintores que representavam o conhecimento.
Os artistas da Idade Moderna eram conhecidos como homens da Renascença, 
inaugurando uma nova fase, que se opunha a Idade Média, com a ascensão do individua-
lismo, a figura do homem é vista como a crescente compreensão de si próprio.
8TÓPICO 1 INTRODUÇÃO A ARTE NA IDADE MODERNA
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
Ocorrido na Europa, o período conhecido como Renascimento marcou a transição 
entre a Idade Média e a Idade Moderna, conservando traços e características da Idade 
Média, mas buscando romper com a tradição medieval.
Esse período recebe o nome de Renascimento, pois valorizava a cultura greco-
-romana, resgatando a cultura clássica que se opunha ao período das trevas de maneira 
gradual. Outro marco desse período é a mudança do pensamento em relação aos dogmas 
religiosos, que deram lugar ao pensamento racional e crença científica.
Podemos destacar cinco características do período renascentista, como: 
• Racionalismo: com o questionamento do pensamento católico medieval, a razão foi o 
principal método para o conhecimento, sendo explicado por meio da ciência e da razão;
• Cientificismo: os experimentos científicos embasavam e justificavam o conhecimento;
• Individualismo: a busca pela afirmação de sua própria personalidade, mostrar ta-
lentos e atingir ambições, sempre atribuindo o direito individual acima do coletivo;
• Antropocentrismo: o homem é o centro do universo e a criação suprema de Deus, 
nesse momento o homem é o centro do pensamento dele mesmo;
• Classicismo: os artistas baseavam suas obras nas características greco-romanas.
2.1 Alto Renascimento (Início do séc. XVI)
Dentre os principais artistas desse período, vale lembrar de Leonardo da Vinci, que 
foi o estereótipo do homem renascentista, pois tinha conhecimento de várias áreas, como: 
matemática, física, anatomia, arquitetura, pintura e escultura; na época, essa característica 
era conhecida como universalismo, sendo considerado um gênio absoluto. Suas principais 
obras foram: A Última Ceia e A Mona Lisa.
TÓPICO 2 RENASCIMENTO (INÍCIO DO SÉC. XV)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 2 RENASCIMENTO 
(INÍCIO DO SÉC. XV)
TÓPICO
9
FIGURA 02 – A ÚLTIMA CEIA – LEONARDO DA VINCI
Segundo Consiglio (2021), a representação da Última Ceia está localizada no re-
feitório de um convento em Milão, na Itália, mais especificamente na Igreja de Santa Maria 
delle Grazie, ela foi patrocinada pelo duque Ludovico Sforza.
Já a Mona Lisa está localizada no Museu do Louvre e retrata uma dama florentina, 
foi onde o artista aplicou sua técnica de sfumato, intensificando a luz e a sombra na pintura, 
trazendo profundidade e realismo em seu trabalho.
FIGURA 03 – MONA LISA - LEONARDO DA VINCI
Fonte: A história do roubo da pintura mais famosa do mundo. Blog Viajando com arte, 2019. Disponível em: http://www.viajandocomarte.com.
br/a-historia-do-roubo-da-pintura-mais-famosa-do-mundo/ Acesso em: 10 maio. 2023.
Além de Da Vinci, Rafael Sanzio foi outro mestre desse período, inclusive na pin-
tura, sabia transmitir os sentimentos de maneira delicada, visível nas pinturas de Nossa 
Senhora, uma de suas principais obras é a Madona do Prado.
Por último, mas não menos importante, Michelangelo também teve sua participação 
nesse período, além de pintor e responsável por compor o teto da Capela Sistina, ele era 
um dos maiores escultores do período do Renascimento, com as obras: Pietá, Davi, O juízo 
Final e A Criação de Adão.
10TÓPICO 2 RENASCIMENTO (INÍCIO DO SÉC. XV)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O Maneirismo é um estilo que predominou na Itália no final da Alta Renascença 
como um Renascimento tardio até o início do período Barroco. Na Itália e na Espanha, 
em 1520, os críticos acreditavam que os pintores tinham errado a maneira como imitavam 
Michelangelo pintar, dessa forma, eles chamaram esse período que estava na moda de 
pintar como Michelangelo de Maneirismo.
Tendo sua origem na Itália, em Veneza e em Roma, graças aos comerciantes e 
aos papas, esse período surge como um questionamento ao ideal de beleza empregado e 
defendido na Alta Renascença, se preocupavam em resolver questões artísticas, como os 
retratos nus com posturas complicadas.
As pinturas desse período continuam com suas extremidades graciosas, porém, 
são alongadas, com posições artificiais e cabeças pequenas. As colorações não fazem 
referência à natureza, com isso, são mais frias e contrastantes, tornando-as artificiais.
Assim como Rafael Sanzio, Michelangelo também experimentou essa transgressão em 
alguns de seus últimos trabalhos, deixando as obras inacabadas ou escurecendo suas figuras.
3.1 Escultura
Benvenuto Cellini (1500 – 71)
Cellini foi um artista, era ourives, escultor e gravador, além de ser implacável, arro-
gante e fútil. Para ele, o artista era um ser virtuoso, por cujos príncipes e cardeais deveriam 
competir. Uma de suas obras é o Saleiro (1543), na qual representa a Terra e o Mar, é 
possível observar a representação do mar pelo homem, e um templo ricamente adornado 
para guardar a pimenta.
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 3 MANEIRISMO
(FINS DO SÉC. XVI)
TÓPICO
TÓPICO 3 MANEIRISMO (FINS DO SÉC. XVI) 11
Suas tentativas eram de criar algo mais interessante e incomum ao período do que 
as gerações anteriores haviam realizado.
FIGURA 04 – SALEIRO (1543) - BENVENUTO CELLINI
Fonte: OURIVESARIA. Blog Marcio Joalheiro, 2015. Disponível em: https://www.marciojoalheiros.com.
br/2015/07/ourivesaria/ Acesso em: 10 maio. 2023.
3.2 Pintura
Os artistas do período Maneirismo se preocupavam com o movimento de suas 
representações, além de exploraremo “chiaroscuro” para fins ornamentais, ou seja, era 
amplamente utilizado a luz e sombra dentro das composições. Além disso, os pintores 
buscavam alcançar os efeitos emocionais e que muitas vezes caíram na afetação, ou seja, 
na falsidade ou fingimento das expressões em suas obras e também acabavam imitando 
umas as outras.
Outra característica das obras desse período, é que os quadros eram cheios de 
significados e sabedoria, somente os mais eruditos poderiam compreender. Preocupavam-
-se com aspectos essenciais e não mais levar em consideração a perfeição técnica. Os 
aspectos de movimento e contra movimentos, simetria e ponto de fuga centralizado não 
eram mais motivo de preocupação, evitando o óbvio.
Podemos citar alguns dos mestres desse período, como Parmigianino que era se-
guidor de Correggio e não gostava de harmonias convencionais. Com isso, evitava o obvio, 
conseguindo efeitos que diferem da beleza natural humana.
12TÓPICO 3 MANEIRISMO (FINS DO SÉC. XVI)
FIGURA 05 – MADONA DO COLO LONGO, 1535-1540 - PARMIGIANINO
Fonte: https://i0.wp.com/virusdaarte.net/wp-content/uploads/2016/08/avidopel.jpg Acessado em 30 de maio 2023.
Outro nome que podemos citar é de Jacopo Robusti (Tintoreto) que podemos consi-
derar um dos maiores mestres do final do século XVI. Conseguiu sintetizar a dramaticidade 
em suas obras por meio do “chiaroscuro” e só considerava suas obras finalizadas quando 
tivesse transmitido uma visão pessoal a respeito do que estava pintando.
Domenikos Theotokopoulos (El Greco) veio de Creta para Veneza, gostava de 
pintar paisagens e cenas descritivas, possuía uma arte mística e sobrenatural, porém os 
habitantes de Toledo vão considerá-la de forma natural, pois ela retratava o clima espiritual 
vivido na época da Contrarreforma. Utilizava formas alongadas, a luminosidade e o colorido 
em suas obras.
13TÓPICO 3 MANEIRISMO (FINS DO SÉC. XVI)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O período Barroco pode ser considerado a arte mais representativa da Idade Mo-
derna, sendo até maior que a própria Renascença, por se tratar de sua continuação. O estilo 
Barroco é caracterizado por ser visualmente cheio de ornamentos. Oposto à simplicidade, 
mas sempre buscando a harmonia na própria Renascença. Embora de maneira errônea, 
geralmente a palavra Barroca é atribuída a algo estranho ou excessivo de ornamentos e 
muitas vezes até exagerado.
O Barroco foi muito utilizado pela Realeza, pela Monarquia e pela Igreja Católica 
como um movimento utilizado para manifestar a grandeza dessas duas instituições, sendo 
uma libertação espacial e mental das regras tratadistas e da geometria elementar.
O estilo Barroco procura conciliar: o homem e o divino, o sagrado e o profano, o 
medieval e o renascentista, gerando assim, uma profunda angústia do pensamento da 
época. É um estilo maciço, opulento e colorido com perspectivas dramáticas, que ocorreu 
entre 1600 a 1750, na Itália, Espanha, Alemanha, Áustria, França e Inglaterra, financiadas 
pelos Reis e pela Igreja Católica.
Na pintura é dado ênfase sobre a luz e a cor, o equilíbrio simples é desprezado. 
Porém, existe uma preferência dos artistas por composições mais complicadas tentando 
conciliar com a realidade do cotidiano, sendo assim, a arte do passado é reduzida. A pintura 
Barroca é caracterizada pelo seu estilo cenográfico, ou seja, pelas cenas teatrais e tem sua 
completa caracterização nos painéis dos forros das Igrejas Jesuíticas.
Um dos artistas desse período que podemos destacar aqui é Michelangelo de 
Caravaggio, era pintor e tinha um temperamento impetuoso. Em suas obras, Caravaggio 
TÓPICO 4 BARROCO (FINAL DO SÉC. XVI ATÉ O SÉC. XVIII)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 4 BARROCO (FINAL DO 
SÉC. XVI ATÉ O SÉC. 
XVIII)
TÓPICO
14
representava a fealdade, ou seja, gostava de representar a verdade da maneia que ele 
a via, de maneira simples e a utilização da luz em suas obras não fazia o corpo parecer 
gracioso em suas pinturas, mas áspero e quase ofuscante com as profundas sombras.
FIGURA 06 – TOMÉ, O INCRÉDULO, 1601-2 - CARAVAGGIO 
Fonte: https://arteatevoce.com/wp-content/uploads/2019/11/Caravaggio-Incredulidade-de-S%C3%A3o-
Tom%C3%A9-1920x1440.jpg Acessado em 30 de maio 2023.
FIGURA 07 – CEIA EM EMAÚS, 1606 - CARAVAGGIO
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/03/Supper_at_Emmaus-Caravaggio_%281606%29.jpg 
Acessado em 30 de maio 2023.
15TÓPICO 4 BARROCO (FINAL DO SÉC. XVI ATÉ O SÉC. XVIII)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O estilo Rococó nasceu em Paris e coincidiu com o reinado de Luís XV, teve seu 
desenvolvimento na Europa durante o século XVIII, ocorrendo primeiro na área da arquitetura 
e, posteriormente, em todas as artes. O Rococó é última consequência do Barroco, é caracteri-
zado por ser uma liberdade absoluta nas composições e no requinte, chegando a ser delirante.
O Barroco tinha por suas características o peso visual, já o Rococó prefere a elegân-
cia e a graça, trazendo um clima leve e vivaz, cheio de energia. Na decoração de interiores, 
o Rococó é empregado nas marchetarias elaboradas, painéis pintados e enormes espelhos 
de parede, sempre utilizando curvas sinuosas, arabescos floreados similares às fitas. Esse 
estilo prioriza o emprego das cores claras em suas composições, como o branco, prata, 
ouro, além dos tons suaves de rosa, verde e azul.
FIGURA 08 – LES FÊTES VÉNITIENNES ANTONIE WATTEAU (1718-19)
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/81/Jean-Antoine_Watteau_-_F%C3%AAtes_
Venitiennes_-_Google_Art_Project.jpg Acessado em 30 de maio 2023.
TÓPICO 5 ROCOCÓ (SÉC. XVIII)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 5 ROCOCÓ
(SÉC. XVIII)
TÓPICO
16
Na pintura podemos destacar Antoine Watteau (1684 – 1721), era doente e morreu 
cedo, projetou decorações de interiores para os palácios da nobreza, a fim de proporcionar 
um ambiente apropriado para a realização das festas dentro dos palácios. Sua caracte-
rística de pintura era retratar cenas da vida fictícia, como piqueniques em parques, onde 
raramente chove e as damas são belas e todos os amantes são esbeltos. Em resumo, eram 
pinturas harmônicas e delicadas, fazendo referência ao estilo Barroco.
FIGURA 09 – THE HALT DURING THE CHASE – ANTONIE WATTEAU (1720)
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/28/Jean-Antoine_Watteau%2C_The_Halt_
during_the_Chase_%28c._1718%E2%80%931720%29.jpg/1280px-Jean-Antoine_Watteau%2C_The_Halt_during_
the_Chase_%28c._1718%E2%80%931720%29.jpg Acessado em 30 de maio 2023.
17TÓPICO 5 ROCOCÓ (SÉC. XVIII)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
A arte na idade Contemporâneapassa por grandes transformações e sua crono-
logia nos aponta os dias atuais. Primeiro veremos o Neoclassicismo com a retomada das 
tradições Greco-romanas e embasada pelos pensamentos iluministas. Já o Romantismo foi 
um estilo que considerava os sentimentos do artista, assim como sua expressão. De outro 
modo, o Realismo apresenta de fato como era a realidade, mostrando temas do cotidiano.
Já o Art Nouveau surgiu como um estilo decorativo, enquanto o Impressionismo 
rompe com tudo o que as características de arte haviam proposto até ali e foi seguido pelo 
Pós-Impressionismo que teve como uma de suas características a formação das cores pela 
técnica do pontilhismo.
O Fauvismo foi um movimento que pregava as cores fortes e formas simples, já 
o Expressionismo atribuiu às suas obras a dramaticidade e o sofrimento. O Dadaísmo foi 
um movimento anarquista que culminou no Surrealismo, esse, por sua vez, rejeitava os 
padrões estabelecidos e propôs a expressão espontânea.
O expressionismo abstrato é de origem norte-americana que rompe com a arte de cava-
lete e insere a psicanálise e o existencialismo. Com isso, chegamos à Arte Pré-Pop e à Arte Pop.
A arte final do século XX e início do século XXI apresenta uma nova maneira de se 
expressar, com o Minimalismo que procura reduzir a arte ao básico e Arte Conceitual que 
abrange diversos movimentos que enfatizam o pensamento do artista e não o material ma-
nipulado, podendo ser dividido entre Arte Conceitual Ambiental, Performática e Instalações. 
O Neoexpressionismo e a Arte Pós-Moderna, por último, a arte no Brasil.
TÓPICO 6 INTRODUÇÃO À ARTE NA IDADE CONTEMPORÂNEA: NASCIMENTO DOS “ISMOS”
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 6 INTRODUÇÃO À ARTE NA 
IDADE CONTEMPORÂNEA: 
NASCIMENTO DOS “ISMOS”
TÓPICO
18
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O período Neoclássico foi um movimento artístico que teve seu desenvolvimento 
por volta de 1750, principalmente na França e na Inglaterra, seu maior influenciador foi o 
Arquiteto Palladio (palladianismo) e, consecutivamente, se estendeu para os demais países 
da Europa, tendo seu ápice em 1830.
Esse estilo tinha suas inspirações nas formas greco-romanas e, com isso, renunciou 
às formas e ao estilo Barroco, já que não tinha alcançado grande repercussão na França e 
na Inglaterra, foram revividos os princípios estéticos clássicos da antiguidade.
Tinha como seus valores a ordem e a solenidade, com tons claros e o uso da 
racionalidade. Suas referências temáticas eram as histórias gregas, romanas e a mitologia, 
com ênfase nas linhas do desenho e não mais na cor, assim temos pinturas mais difundidas 
sem vestígios das pinceladas. O fundador desse estilo foi David e o papel da arte nesse 
período era de inspirar e levantar a moral.
Em períodos anteriores da história, o estilo era o modo como se faziam as coisas, 
porém, isso começa a mudar no Neoclassicismo, as pessoas começam então a escolher 
o estilo de suas residências. Horace Walpole começou a questionar os estilos a serem 
adotados nas construções, o que posteriormente se difundiu.
Nesse período, a pintura deixa de ser um ofício repassado apenas de mestre para 
aprendiz e se torna uma disciplina ensinada nas academias, assim como a filosofia. As 
academias começaram a desenvolver exposições anuais com obras de seus membros, a 
fim de vender e propagar a atividade.
TÓPICO 7 NEOCLASSICISMO (FINAL DO SÉC. XVIII E INÍCIO DO SÉC. XIX)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 7 NEOCLASSICISMO (FINAL DO 
SÉC. XVIII E INÍCIO DO SÉC. XIX)
TÓPICO
19
Como já mencionado, Jacques-Louis David foi o precursor desse estilo, era pintor e 
democrata francês, seus temas eram sempre voltados à atos heroicos, com isso, torna-se o 
artista oficial do governo revolucionário. Sua tela inicial é conhecida como “Juramento dos 
Horácios” com inspiração greco-romana. Essa tela marca o fim do Rococó e o nascimento 
do Neoclassicismo, que para o pintor, esse estilo deveria contribuir para a educação do povo.
FIGURA 10 – O JURAMENTO DOS HORÁCIOS, 1784 - JACQUES-LOUIS DAVID
Fonte: https://dasartes.com.br/dasartes.com.br/wp-content/uploads/2022/05/David-Oath_of_the_Horatii-1784_
photos_v2_custom-Copy.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
FIGURA 11 – A MORTE DE SÓCRATES, 1788 - JACQUES-LOUIS DAVID
Fonte: https://dasartes.com.br/dasartes.com.br/wp-content/uploads/2022/05/David_-_The_Death_of_Socrates-
Copy.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
20TÓPICO 7 NEOCLASSICISMO (FINAL DO SÉC. XVIII E INÍCIO DO SÉC. XIX)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O estilo do Romantismo vai do ano de 1800 até 1850 e tem os princípios de repre-
sentação: a sensibilidade, a emoção e a intuição. Nesse período, era muito considerado os 
anseios do artista, não era pintado apenas o que a visão poderia alcançar, mas também o 
que o artista via dentro dele próprio.
A intuição era muito presente nesse estilo, assim como a emoção e a imaginação, 
com inspiração na era Medieval e Barroca, Oriente Médio e o Extremo Oriente, com tons 
subjetivos, espontâneos e até mesmo inconformista. 
A utilização da cor era de maneira solta, mas profunda e muito rica em tons, retra-
tando lendas, a natureza e também a violência, com pinceladas rápidas, o que passa a ser 
facilmente percebida na tela, ao contrário do neoclássico que a tinta era muito mais difundi-
da, além dos contrastes fortes entre luz e cor para representar a emoção nas composições
Esse período é inaugurado pela pintura de Théodore Géricault, na obra “A balsa do 
Medusa” que levou 18 meses para ser concluída, sua vida foi muito curta, pelo fato de sua 
morte ter ocorrido quando ainda tinha 32 anos, por uma queda de cavalo.
TÓPICO 8 ROMANTISMO (FINAL DO SÉC. XVIII AO SÉC. XIX)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 8 ROMANTISMO
(FINAL DO SÉC.
XVIII AO SÉC. XIX)
TÓPICO
21
FIGURA 12 – A BALSA DO MEDUSA, 1819 – THÉODORE GÉRICAULT
Fonte: https://i0.wp.com/www.historiadasartes.com/wp-content/uploads/2017/04/m_GericaultJangadaMedusa.
jpg?w=640 Acessado em 31 de maio 2023.
Após a morte de Géricault, surge então Eugène Delacroix, que se torna o líder da 
escola Romântica, não aceitava os padrões impostos pela academia e defendia que a cor 
era mais importante que o desenho. Com isso, em 1832 ele viaja para África para estudar 
as cores e as roupagensárabes para utilizar em seus quadros. Sua grande obra foi a 
“Liberdade guiando o povo” que representa a Revolução de 1830.
FIGURA 13 – LIBERDADE GUIANDO O POVO, 1830 - EUGÈNE DELACROIX
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5d/Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_Le_28_
Juillet._La_Libert%C3%A9_guidant_le_peuple.jpg/1200px-Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_Le_28_Juillet._La_
Libert%C3%A9_guidant_le_peuple.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
Ainda desse período, é pertinente destacar a participação de mais um pintor impor-
tante, Francisco Goya, além de dois grandes paisagistas, J.M. Turner e Jonh Constable.
22TÓPICO 8 ROMANTISMO (FINAL DO SÉC. XVIII AO SÉC. XIX)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O Realismo acontece por volta de 1840, na França, envolvendo muito as questões 
políticas, tendo visto que nesse período já aconteceu a Revolução Industrial, tudo passava por 
mudanças, as pessoas saem do campo e vem para as cidades e acabam sendo exploradas, 
é sobre isso que os artistas pretendem representar em suas obras, levando em consideração 
sua própria consciência artística, imitando a realidade de maneira precisa, sem alteração.
Nesse período é apenas retratado o que poderia ser visto, ou seja, toda a questão 
mitológica é perdida nas artes, assim como os anjos e deuses, dando prioridade aos cam-
poneses e às classes trabalhadoras.
Em 1848 François Millet expõe um quadro que representa um camponês exercen-
do uma atividade de trabalho, sendo então, a primeira vez que um personagem desse tipo 
assume o protagonismo de uma obra, como um herói moral.
FIGURA 14 - THE WINNOWER, 1848 - FRANÇOIS MILLET
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c4/Jean-Fran%C3%A7ois_Millet%2C_The_
Winnower_%28London%29.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
TÓPICO 9 REALISMO (FINAL DO SÉC. XVIII AO SÉC. XIX)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 9 REALISMO (FINAL DO 
SÉC. XVIII AO SÉC. XIX) 
TÓPICO
23
Gustave Courbet foi o pai do movimento Realista. Para ele, a pintura era uma arte 
concreta que tinha que ser aplicada a coisas existentes. Tinha como lema “tudo o que 
não aparece na retina está fora do domínio da pintura”. Courbet teve uma obra recusada 
para exposição, então resolveu construir sua própria galeria para expô-la, que se chama “ 
Interior de meu ateliê”.
FIGURA 15 – INTERIOR DE MEU ATELIÊ, 1854-55 - GUSTAVE COURBET
Fonte: https://i0.wp.com/www.historiadasartes.com/wp-content/uploads/2017/11/m_O-Atelier-do-Artista.
jpg?fit=500%2C291&ssl=1 Acessado em 31 de maio 2023.
24TÓPICO 9 REALISMO (FINAL DO SÉC. XVIII AO SÉC. XIX)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O estilo Art Nouveau é caracterizado pela ruptura com as tradições até o momento, 
tanto na arte quanto na arquitetura, onde nós temos as produções em massa e acaba 
se perdendo a característica do artesanato e de sua identidade. Esse período tem sua 
inspiração no Oriente, como nas pinturas e gravuras e é voltado a originalidade da forma, 
perdendo as preocupações ideológicas antigas.
Um dos nomes importantes desse período foi SiegFried (Samuel) Bing, trouxe para 
a França inúmeras cerâmicas do Japão, Índia e China no ano de 1880 e conquistou o 
povo francês. A venda desses objetos era realizada em uma loja, chamada de Maison de 
L’Art-Nouveau, ou seja, Casa da Nova Arte, dado o nome a esse novo estilo. Essa galeria 
acaba sendo fechada em 1904 pelo fato de que o estilo Art Nouveau durou pouco tempo e, 
com isso, entrou em decadência.
Como tem inspiração no Oriente, o Art Nouveau apresenta muito a paisagem, fo-
lhas, flores e ramos, utilizando os materiais da “moda” na época, que eram o ferro e o vidro. 
Um exemplo é a entrada do metrô de Paris, feita por Hector Guimard.
TÓPICO 10 ART NOUVEAU (FINAL DO SÉC. XIX) E FOTOGRAFIA (INÍCIO DO SÉC. XIX)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 10 ART NOUVEAU (FINAL DO SÉC. XIX)
E FOTOGRAFIA (INÍCIO DO SÉC. XIX)
TÓPICO
25
FIGURA 16 – ENTRADA DO METRÔ DE PARIS, 1898 – HECTOR GUIMARD
Vale ressaltar também a importância de outros artistas desse período, como: Victor 
Horta, Henri Van De Velde (foi professor da Bauhaus e influenciou Walter Gropius) e Antoní 
Gaudí, cuja obra prima foi o Parque Guell, apresentado na figura 17. 
FIGURA 17 – PARQUE GUELL – ANTONÍ GAUDÍ
26TÓPICO 10 ART NOUVEAU (FINAL DO SÉC. XIX) E FOTOGRAFIA (INÍCIO DO SÉC. XIX)
FIGURA 18 - PARQUE GUELL – ANTONÍ GAUDÍ
10.1 Fotografia
A fotografia surgiu com as descobertas científicas da química e da ótica. Em 1826 
o químico francês Nicéphore Niépce fez então a primeira imagem fotográfica do pátio de 
sua residência, levando assim, 8 horas para ser produzida e mesmo com isso, obteve uma 
imagem nublada, apresentada na figura 19.
FIGURA 19 – PRIMEIRA FOTOGRAFIA, 1826 POR NICÉPHORE NIÉPCE
Fonte: https://s2.glbimg.com/X1zq3UyaWdPjErqxgx6pROVJ6c8WHSFxYey-bGoauzxIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.
glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/12/17/000_dv1368597.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
Em 1837 ele desenvolveu um processo mais rápido, que levaria apenas 10 ou 15 
minutos para ser realizado, por meio de um daguerreotipo, com isso, as primeiras fotogra-
fias desse formato eram de natureza morta.
27TÓPICO 10 ART NOUVEAU (FINAL DO SÉC. XIX) E FOTOGRAFIA (INÍCIO DO SÉC. XIX)
FIGURA 20 – BOULEVARD, PARIS, 1839 - POR NICÉPHORE NIÉPCE
Fonte: https://30joursaparis.com.br/wp-content/uploads/2016/08/43-Fotos-Antigas-de-Paris-1.jpg Acessado em 31 
de maio 2023.
28TÓPICO 10 ART NOUVEAU (FINAL DO SÉC. XIX) E FOTOGRAFIA (INÍCIO DO SÉC. XIX)
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O Impressionismo nasceu na França no início dos anos de 1860, por volta de 1862 
enquanto Renoir, Monet, Bazile e Sisley eram estudantes, porém, sua forma mais pura 
durou apenas até 1886, mas mesmo assim foi determinante para o curso das artes poste-
riores, sendo a primeira revolução artística desde a Renascença.
 O Impressionismo rejeita a perspectiva, a composição equilibrada, as figuras 
idealizadas e o “chiaroscuro” da Renascença, separando radicalmente da tradição. Para os 
artistas desse período, o interesse maior era representar as sensações imediatas por meio 
da luz e cor, visto que a cor para eles mudava de acordo com a luz que havia, por isso suas 
pinceladas passaram a ser mais curtas.
Começaremos a falar sobre os artistas desse período por Édouard Manet, que 
pintou temas dos antigos mestres e cenas contemporâneas com uma visão crítica. Ele 
vai trabalhar com manchas escuras contra a luz como forma de acentuar a imagem, no 
início suas pinturas eram mais escuras, no final elas passaram a ser muito mais coloridas, 
utilizando formas simples, manchas de cor chapadae contornos em preto.
TÓPICO 11 IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 11 IMPRESSIONISMO E 
PÓS-IMPRESSIONISMO
TÓPICO
29
FIGURA 21 - ÉDOUARD MANET - AUTORRETRATO
Fonte: https://replicarte.com.br/cdn/shop/products/manet-self-portrait-with-palette-v3.jpg?v=1619025734 
Acessado em 31 de maio 2023.
Mas o grande artista desse grupo foi Claude Monet com suas paisagens marinhas, 
os campos de papoulas e, chegando à fase final de sua obra, com os nenúfares aquáticos 
quase abstratos. Utilizava muito tons solares e cores primárias puras, para entender uma 
obra de Monet era necessário olhar a distância.
FIGURA 21 – NASCER DO SOL, 1872 – CLAUDE MONET
Fonte: https://uploads0.wikiart.org/00129/images/claude-monet/impression-sunrise.jpg!Large.jpg Acessado em 31 
de maio 2023.
30TÓPICO 11 IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO
Não podemos deixar de citar nesse período Pierre August Renoir com seus nus fe-
mininos voluptuosos, as peles de pêssego, crianças e flores. Edgard Degas com os retratos 
em tons pasteis de figuras humanas logo após a ação, como exemplo temos as bailarinas, 
corridas de cavalos etc., utilizando tons vistosos. Auguste Rodin com sua característica de 
fixar o momento significativo de um gesto humano.
11.1 Pós-Impressionismo
O período Pós-Impressionista consiste em artistas que queriam que a arte fosse 
mais substancial que o Impressionismo, ir além de apenas captar um momento. Podemos 
destacar os principais artistas desse movimento, sendo eles: Seurat, Gauguin, Cézanne, 
Toulose-Lautrec e Van Gogh, desenvolvendo suas carreiras no período de 1880 a 1905.
Esse grupo que citamos será dividido em dois e apresentarão técnicas diferentes na 
tentativa de deixar a arte mais substancial. Seurat e Cézanne utilizarão a técnica da teoria 
dos pontos e o segundo grupo, compostos por Gauguin, Van Gogh e Lautrec, expressarão 
suas emoções e suas sensações por meio da utilização da luz e cor. Com isso, a arte do 
século XX nasce dessas duas tendências.
Paul Cézanne, do primeiro grupo, utilizava em suas pinturas temas de natureza 
morta, como frutas e paisagens com ênfase protocubista na estrutura geométrica e uma de 
suas obras mais famosa foi “As grandes banhistas”.
FIGURA 22 – AS GRANDES BANHISTAS, 1900-1906 – PAUL CÉZANNE
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/25/Paul_C%C3%A9zanne%2C_French_-_The_Large_
Bathers_-_Google_Art_Project.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
31TÓPICO 11 IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO
No segundo grupo temos Van Gogh com os autorretratos, flores, paisagens e 
naturezas-mortas, em suas pinceladas agitadas em espiral com preocupações a reação 
emocional ao tema por meio da cor.
 Uma de suas principais obras foi o quadro “Noite estrelada”, ele reproduziu uma 
paisagem vista da janela de seu quarto no hospício, um pouco antes do amanhecer, e aos 
pés um vilarejo idealizado por ele. Mesmo tendo vendido apenas um quadro em toda sua 
vida, que foi um retrato de seu médico, Van Gogh nos últimos 70 dias de vida pintou 70 
quadros, sua obra apenas teve valor após a sua morte.
FIGURA 23 – NOITE ESTRELADA – VINCENT VAN GOGH
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ea/Van_Gogh_-_Starry_Night_-_Google_Art_
Project.jpg/1280px-Van_Gogh_-_Starry_Night_-_Google_Art_Project.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
FIGURA 24 – VASO COM DOZE GIRASSÓIS – VINCENT VAN GOGH
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b4/Vincent_Willem_van_Gogh_128.jpg/300px-
Vincent_Willem_van_Gogh_128.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
32TÓPICO 11 IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
A arte no século XX é considerada uma arte convulsiva onde um estilo acaba se 
sobrepondo ao outro, se concentrando menos na realização visual do exterior e mais no 
interior, rompendo bruscamente com o passado. Nesse estilo de arte qualquer tema era 
adequado, não eram mais necessários pintar apenas deuses ou trabalhadores, libertando 
das regras tradicionais (dando origem ao cubismo) e libertando das regras de cores (dando 
origem ao fauvismo).
O Fauvismo acontece na primeira metade do século XX na França, de 1904 a 
1908, vindo de maneira rápida, significando “os selvagens”, pois utilizava a cor de maneira 
incontrolada. Como um dos mestres desse estilo podemos destacar Matisse, continuando 
nesse estilo até o final de sua vida. A utilização da cor é de maneira intensa e explosiva, 
com formas distorcidas e muitas vezes em telas nuas.
FIGURA 25 - A DANÇA, 1910 – HENRI MATISSE
Fonte: https://i0.wp.com/www.historiadasartes.com/wp-content/uploads/2018/08/m_danca-henri-matisse-al.
jpg?w=640&ssl=1 Acessado em 31 de maio 2023.
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 12 FAUVISMO
(SÉC. XX)
TÓPICO
TÓPICO 12 FAUVISMO (SÉC. XX) 33
12.1 Cubismo (séc. XX)
O cubismo foi uma nova abordagem revolucionária para representar a realidade 
inventada pelos artistas Georges Braque e Pablo Picasso, sua forma de pintar fazia com 
que as obras parecessem fragmentadas ou abstraídas, lembrando que eles não aboliam 
as representações, apenas utilizavam de maneira transformada. O início do cubismo é 
representado pela obra de Pablo Picasso em “Les Demoiselles d’Avignon”.
FIGURA 26 - LES DEMOISELLES D’AVIGNON – PABLO PICASSO
 
Fonte: https://lescultivores.com/wp-content/uploads/2020/01/Les-demoiselles-dAvignon-une.jpg Acessado em 31 
de maio 2023.
FIGURA 27 – GUERNICA, 1937 – PABLO PICASSO
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/ob/ra/obradepicasso-cke.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
34TÓPICO 12 FAUVISMO (SÉC. XX)
12.2 Futurismo, Construtivismo e Precisionismo
Tanto o Futurismo quanto o Construtivismo e o Precisionismo se baseiam no cubis-
mo. Porém, cada um deles acontece em um determinado lugar, como: Itália, Rússia e 
Estados Unidos, respectivamente.
O Futurismo ocorrido na Itália tinha como característica as linhas de força que 
representavam o movimento e a vida moderna, nesse movimento é agrupado as cores 
fortes do fauvismo aos planos fragmentados do cubismo, originando então o Futurismo. 
Nesse período podemos destacar o artista Umberto Boccioni.
Na Rússia acontecia o Construtivismo, a arte geométrica reflete as modernas tec-
nologias da época, Futurismo utiliza as imagens múltiplas sobrepostas e adiciona as formas 
fragmentadas do cubismo, originando o Construtivismo. Desse período podemos destacar 
o artista Vladimir Tatlin e Kasimir Malevich.
O Precisionismo ocorre nos Estados Unidos entre 1915 e 1930, com formas polidas, 
urbanas e industriais, minimizando a diferença entre a representação e a abstração com 
formas simplificadas. Nesse período podemos destacar Charles Sheeler, Charles Demuth 
e Georgia O’Keefe.
FIGURA 28 - MONUMENTO A LA TERCERA INTERNACIONAL - VLADIMIR TATLIN
Fonte: https://centrepompidou-malaga.eu/wp-content/uploads/2020/04/TATLIN-WEB.pngAcessado em 31 de maio 2023.
12.3 Expressionismo (primeira metade do séc. XX)
Edvard Munch é uma das principais figuras do Expressionismo, era norueguês 
e o mais importante inspirador do movimento expressionista norueguês. Sempre andou 
às margens da sociedade, era pensativo e melancólico, chamava seus quadros de filhos. 
35TÓPICO 12 FAUVISMO (SÉC. XX)
https://centrepompidou-malaga.eu/wp-content/uploads/2020/04/TATLIN-WEB.png
Especializou-se em representar em suas obras emoções extremas, como ciúmes, desejo 
sexual e a solidão. Sua principal obra foi “O Grito”.
FIGURA 29 – O GRITO – EDVARD MUNCH
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/og/ri/ogrito-cke.jpg Acessado em: 31 de maio 2023
Munch foi a grande inspiração do Expressionismo Alemão ocorrido no século XX, que 
foi dividida em duas formas: a ponte (Ernest Barlach) e o cavaleiro azul (Kandinsky e Klee). 
Wassily Kandinsk era um pintor Russo que vivia em Munique, místico e detestava 
os valores do progresso e da ciência, ele foi o primeiro artista a expor uma pintura sem 
qualquer objeto reconhecível e inaugura a arte abstrata. 
FIGURA 30 – COSSACKS – WASSILY KANDINSKY
Fonte: https://i0.wp.com/www.historiadasartes.com/wp-content/uploads/2018/02/m_KandinskyCossacos-1.
jpg?resize=610%2C441 Acessado em 31 de maio 2023
36TÓPICO 12 FAUVISMO (SÉC. XX)
De Stijl ou Neoplasticismo tem como principal nome Piet Modrian, holandês, que-
ria eliminar a emoção da arte. Fundou a revista De Stijl voltada para os artistas e arquitetos 
que defendiam uma arte severa, muito mais racional. 
Com isso, gera o Neoplasticismo, refletindo uma ordem precisa, mecânica, distante 
do mundo real. Mondrian restringe suas composições em linhas retas, retângulos, cores 
primárias e aos tons de cinza. 
Para ele, as linhas verticais representavam a vitalidade e as horizontais a tranquili-
dade e os cruzamentos, o equilíbrio dinâmico.
FIGURA 31 - COMPOSIÇÃO EM VERMELHO, AMARELO, AZUL E PRETO – PIET MONDRIAN
Fonte: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=403&evento=1 Acessado em 31 de maio 2023
FIGURA 32 – COMPOSIÇÃO N° I COM VERMELHO E AZUL – PIET MONDRIAN
Fonte: https://www.museothyssen.org/sites/default/files/styles/full_resolution/public/imagen/obras/1977.51_
composicion-colores-composicion-no-i-rojo-azul.jpg Acessado em 31 de maio 2023.
37TÓPICO 12 FAUVISMO (SÉC. XX)
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=403&evento=1
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O movimento Dadaísta foi fundado em Zurique em 1916 por um grupo refugiado da 
1° Guerra Mundial com o objetivo de protestar contra a guerra, porque eles não confiavam 
mais na razão e na ordem que foi estabelecia.
Desse período podemos destacar Marcel Duchamp que lançou o Dadaísmo e o 
Surrealismo, uma de suas primeiras obras foi “A fonte”, que é basicamente um urinol, sem 
muito sentido, assim como não fazia sentido os horrores sofridos por eles referente à Guerra.
FIGURA 33 – A FONTE, 1917 – MARCEL DUCHAMP
Fonte: https://i0.wp.com/www.historiadasartes.com/wp-content/uploads/2017/10/m_A-Fonte.
jpg?resize=423%2C450&ssl=1 Acessado em 01 de junho 2023.
TÓPICO 13 DADAÍSMO (PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX) E SURREALISMO
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 13 DADAÍSMO (PRIMEIRA 
METADE DO SÉC. XX) E 
SURREALISMO
TÓPICO
38
https://i0.wp.com/www.historiadasartes.com/wp-content/uploads/2017/10/m_A-Fonte.jpg?resize=423%2C450&ssl=1
https://i0.wp.com/www.historiadasartes.com/wp-content/uploads/2017/10/m_A-Fonte.jpg?resize=423%2C450&ssl=1
13.1 Surrealismo 
O movimento Surrealista acontece dois anos após o Dadaísmo, florescendo na 
Europa e nos Estados Unidos, onde buscavam deliberadamente o bizarro e o irracional 
para explicar as verdades ocultas ou inalcançáveis por meio da lógica. 
É importante lembrar que, esse movimento tomou duas formas: a arte improvi-
sada, que é uma arte que se distancia do consciente, e nessa forma temos dois grandes 
artistas, Joan Miró e Max Ernest. A outra forma é: técnica realista para apresentar cenas 
alucinatórias que desafiavam o senso comum, com Salvador Dalí e René Magritte.
Para falarmos sobre a primeira fase podemos citar Miró, que foi o mais surrealista 
de todos desse período, para compor suas obras, ele passava horas sem comer para con-
seguir ficar ainda mais inconsciente e perder a razão.
FIGURA 34 – NOTURNO, 1940 – JOAN MIRÓ
Fonte: https://wahooart.com/Art.nsf/O/8EWKXY/$File/Joan-Miro-Nocturno.JPG Acessado em 01 de junho 2023.
Fazendo menção ao segundo grupo desse período, falaremos sobre Salvador Dalí. 
Diferente de Miró, Dalí representava em suas obras o inconsciente com meticuloso realis-
mo, sua técnica é tão detalhada que chega a ter uma precisão miniaturista, mas sempre 
distorcendo objetos de maneira grotesca e inserindo-os em cenários irreais de sonho.
FIGURA 35 – A PERSISTÊNCIA DA LEMBRANÇA, 1931 – SALVADOR DALÍ
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/sa/lv/salvadordalipersistenciadamemoria.jpg Acessado em 01 de junho 2023.
39TÓPICO 13 DADAÍSMO (PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX) E SURREALISMO
https://wahooart.com/Art.nsf/O/8EWKXY/$File/Joan-Miro-Nocturno.JPG
https://static.todamateria.com.br/upload/sa/lv/salvadordalipersistenciadamemoria.jpg
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O Expressionismo Abstrato acontece em solo americano e pode ser chamada de 
Pintura de Ação ou Escola de Nova York. Um dos principais artistas desse movimento foi 
Jackson Pollock, ele abandonou os pincéis e começou a utilizar em suas obras os chapis-
cos e chuviscos.
FIGURA 36 – OLHOS NO CALOR, 1946 – JACKSON POLLOCK
Fonte: https://wahooart.com/A55A04/w.nsf/O/BRUE-7YKFZD/$File/Jackson+Pollock+-+Eyes+in+the+Heat+.JPG 
Acessado em 01 de junho 2023.
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 14 EXPRESSIONISMO ABSTRATO, 
FIGURATIVO, E HARD EDG
TÓPICO
TÓPICO 14 EXPRESSIONISMO ABSTRATO, FIGURATIVO, E HARD EDGE 40
https://wahooart.com/A55A04/w.nsf/O/BRUE-7YKFZD/$File/Jackson+Pollock+-+Eyes+in+the+Heat+.JPG
O Expressionismo Figurativo surge em reação contra a tendência dominante da 
abstração completa da figura e alguns pintores do pós-guerra mantiveram viva a pintura 
figurativa. Desse movimento podemos destacar Jean Dubuffet, que descartava completa-
mente a tradição europeia.
FIGURA – 37 – VACA COM O NARIZ SUTIL, 1954 – JEAN DUBUFFET
Fonte: https://wahooart.com/Art.nsf/O/8XYBNR/$File/Jean-Philippe-Arthur-Dubuffet-The-Cow-With-The-Subtle-
Nose.JPG Acessado em 01 de junho 2023.
 O Hard Edge origina-se da abstração do expressionismo abstrato, usando forma 
simples e contornos rígidos, com obras precisas e frias, como se fossem utilizadas máqui-
nas para compô-las. Nesse estilo, temos o Josef Albers que é considerado o padroeiro do 
movimento, ensinava o controle e não a liberdadetécnica.
FIGURA 38 – HOMENAGEM AO QUADRADO, 1966 - JOSEF ALBERS
Fonte: https://wahooart.com/Art.nsf/O/AQTUTN/$File/Josef-Albers-Homage-to-the-Square-Glow.jpg Acessado em 
01 de junho 2023.
41TÓPICO 14 EXPRESSIONISMO ABSTRATO, FIGURATIVO, E HARD EDGE
https://wahooart.com/Art.nsf/O/8XYBNR/$File/Jean-Philippe-Arthur-Dubuffet-The-Cow-With-The-Subtle-Nose.JPG
https://wahooart.com/Art.nsf/O/8XYBNR/$File/Jean-Philippe-Arthur-Dubuffet-The-Cow-With-The-Subtle-Nose.JPG
https://wahooart.com/Art.nsf/O/AQTUTN/$File/Josef-Albers-Homage-to-the-Square-Glow.jpg
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
O expressionismo abstrato acabou se tornando banal após 10 anos, pelo fato de 
que os artistas jogavam galões de tintas sobre as telas para faturar sobre algo que acabou 
se tornando uma padronização, perdendo sua importância. 
A Arte Pré-Pop foi inspirada na cultura popular, nesse movimento podemos destacar 
Robert Rauschemberg, ele reciclava a sucata e utilizava em suas obras, inventando assim 
uma arte híbrida, que chamava de “combinação”.
FIGURA 39 – MONOGRAMA, 1955-56 – ROBERT RAUSCHEMBERG
Fonte: https://www.rauschenbergfoundation.org/sites/default/files/styles/767x/public/59.024.jpg?itok=woU6XeNT 
Acessado em 01 de junho 2023.
TÓPICO 15 ARTE PRÉ-POP E ARTE POP
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 15 ARTE PRÉ-POP
E ARTE POP
TÓPICO
42
A Arte-Pop foi introduzida por Rauschemberg no início dos anos de 1960, os artis-
tas passaram a adotar temas da cultura popular em suas obras, baseando seus trabalhos 
em anúncios da Times Square e das propagandas, sempre com espirito bem-humorado 
apagando a pretensão da pintura de ação. Desse movimento podemos destacar Roy Lich-
tenstein com suas imagens em quadrinhos.
FIGURA 40 - REFLECTIONS ON CRASH, 1990 - ROY LICHTENSTEIN
Fonte: https://media.tate.org.uk/art/images/work/AL/AL00368_10.jpg Acessado em 01 de junho 2023.
Outra figura de destaque desse movimento foi Andy Warhol que foi considerado o 
papa do pop, utilizava temas populares em suas obras, como imagens de Marilyn Monroe 
e latas de sopa Campbell.
FIGURA 41 – MARILYN MONROE, 1967 – ANDY WARHOL
Fonte: https://www.theartist.me/wp-content/uploads/2019/11/andy-warhol-marilyn.jpg Acessado em 01 de junho 2023.
43TÓPICO 15 ARTE PRÉ-POP E ARTE POP
https://media.tate.org.uk/art/images/work/AL/AL00368_10.jpg
https://www.theartist.me/wp-content/uploads/2019/11/andy-warhol-marilyn.jpg
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
16.1 Minimalismo
O movimento Minimalista iniciou na década de 1960, aproximadamente, nos Estados 
Unidos e pretendia reduzir a arte ao básico, assim como os pintores do Hard Edge, eles mini-
mizaram a marca pessoal, a emoção e a mensagem, a fim de obter um efeito puro e anônimo, 
utilizando materiais pré-fabricados e formas geométricas simples. Em resumo, o minimalismo foi 
uma reação contrária ao expressionismo abstrato e a vulgaridade do pop.
Um dos principais nomes do minimalismo foi Donald Judd, artista americano que utili-
zava em suas obras caixas de aço inoxidáveis industrializadas, como podemos ver na figura 42.
FIGURA 42 – UNTITLED, 1967 – DONALD JUDD
Fonte: https://media.newyorker.com/photos/5e586da422205800088bc9b1/master/w_2560%2Cc_limit/200309_
r35951.jpg Acessado em 01 de junho 2023.
TÓPICO 16 ARTE DO FINAL DO SÉCULO XX E INÍCIO DO SÉCULO XXI
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 16 ARTE DO FINAL DO 
SÉCULO XX E INÍCIO
DO SÉCULO XXI
TÓPICO
44
https://media.newyorker.com/photos/5e586da422205800088bc9b1/master/w_2560%2Cc_limit/200309_r35951.jpg
https://media.newyorker.com/photos/5e586da422205800088bc9b1/master/w_2560%2Cc_limit/200309_r35951.jpg
16.2 Arte Conceitual 
Esse movimento foi formado por um grupo de artista que diziam que a pintura e 
a escultura haviam morrido, pois os minimalistas retiraram da arte seus elementos, como 
a imagem, a personalidade, a emoção, a mensagem e a produção manual. Com isso, 
os Conceitualistas vão além, eles retiram o próprio objeto, valorizando o pensamento do 
artista e não mais a manipulação do material. Dessa maneira, a arte conceitual adquire 
quatro formas: Arte de Processo, Arte Ambiental, Arte Performática e Instalações. A Arte 
de Processo se resume apenas ao pensamento ou ideia da obra, porém sem executá-la. 
Como um exemplo de Arte Conceitual Ambiental temos Robert Smithson que usava tratores 
para movimentar toneladas de terra.
FIGURA 43 – SPIRAL JETTY, 1970 – ROBERT SMITHSON
Fonte: https://miro.medium.com/v2/resize:fit:907/1*IrKR8O6onjce_3luZ-yuiQ.jpeg Acessado em 01 de junho 2023.
A arte performática exige que o artista utilize o próprio corpo diante de um público. 
Podemos citar nesse modelo de arte Joseph Beuys que percorreu uma galeria apresentan-
do “Como explicar quadros a uma lebre morta”.
FIGURA 44 - COMO EXPLICAR QUADROS A UMA LEBRE MORTA 1965 – JOSEPH BEUYS
Fonte: https://d16kd6gzalkogb.cloudfront.net/magazine_images/joseph-beuys-how-to-explain-pictures-to-a-dead-
hare-1965.jpg Acessado em 01 de junho 2023.
45TÓPICO 16 ARTE DO FINAL DO SÉCULO XX E INÍCIO DO SÉCULO XXI
https://miro.medium.com/v2/resize:fit:907/1*IrKR8O6onjce_3luZ-yuiQ.jpeg
https://d16kd6gzalkogb.cloudfront.net/magazine_images/joseph-beuys-how-to-explain-pictures-to-a-dead-hare-1965.jpg
https://d16kd6gzalkogb.cloudfront.net/magazine_images/joseph-beuys-how-to-explain-pictures-to-a-dead-hare-1965.jpg
A Arte Conceitual de Instalações é uma arte que até hoje em dia acontece bastante, 
normalmente são ambientes ocupados por palavras ou vídeos de assuntos do momento. 
Um exemplo é a obra de Jonathan Borofski.
FIGURA 45 - I DREAMED A DOG WAS WALKING A TIGHTROPE, 1979 - JONATHAN BOROFSKI
Fonte: https://videoarchiv-ludwigforum.de/wp-content/uploads/borofsky-5-800x544.jpg Acessado em 01 de junho 
2023.
16.3 Neoexpressionismo
Em 1975 os minimalistas já escreviam o obituário da pintura e afirmavam que o 
futuro seria do vídeo, da arte performática e da arte conceitual. Porém, em 1980 a pintura 
volta com força na Alemanha, ressuscitando o Expressionismo Alemão, fazendo oposição à 
arte dos anos de 1970, que era fria. A arte de 1980 já era quente. Esse movimento marcou 
o renascimento artístico da Europa e podemos destacar nesse período o pintor e escultor 
Georg Baselitz, que liderou então, o revival do Expressionismo Alemão.
FIGURA 46 – AKT ELKE 2,1976 - GEORG BASELITZ
Fonte: https://buffaloakg.org/sites/default/files/styles/fixed_height_medium/public/artwork/2001_010_
o2.jpg?itok=rX_0FJ9o Acessado em 01 junho 2023.
46TÓPICO 16 ARTE DO FINAL DO SÉCULO XX E INÍCIO DO SÉCULO XXI
https://videoarchiv-ludwigforum.de/wp-content/uploads/borofsky-5-800x544.jpg
https://buffaloakg.org/sites/default/files/styles/fixed_height_medium/public/artwork/2001_010_o2.jpg?itok=rX_0FJ9o
https://buffaloakg.org/sites/default/files/styles/fixed_height_medium/public/artwork/2001_010_o2.jpg?itok=rX_0FJ9o16.4 Arte Pós-Moderna
A arte nos anos de 1990 é tão diversificada quanto o cenário Pós-Guerra Fria, e 
seu processo de reinvenção continua inabalável. Podemos destacar nesse período o pintor 
Eric Fischl.
FIGURA 47 – UMA VISITA A/ UMA VISITA DA/ ILHA, 1983 – ERIC FISCHL
Fonte: https://whitneymedia.org/assets/artwork/5471/83_17a-b_cropped.jpeg Acessado em 01 de junho 2023.
47TÓPICO 16 ARTE DO FINAL DO SÉCULO XX E INÍCIO DO SÉCULO XXI
https://whitneymedia.org/assets/artwork/5471/83_17a-b_cropped.jpeg
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
Após falarmos tanto sobre os artistas internacionais, chegou o momento de falar-
mos sobre os nossos artistas nacionais e das nossas produções. Começaremos por Di 
Cavalcanti, idealizador e organizador da semana de Arte Moderna em 1922.
FIGURA 48 – MULHERES COM FRUTAS, 1932 – DI CAVALCANTI
Fonte: http://www.dicavalcanti.com.br/anos30/mulheres_com_frutas.jpg Acessado em 01 de junho 2023.
Em seguida, temos Tarsila do Amaral, sem dúvidas uma das maiores pintoras do 
país, era paulista e teve uma vida artística bem expressiva, com inúmeras participações e 
contribuições para o período.
TÓPICO 17 ARTE NO BRASIL
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
 17 ARTE NO BRASIL
TÓPICO
48
http://www.dicavalcanti.com.br/anos30/mulheres_com_frutas.jpg
FIGURA 49 – ABAPORU, 1928 – TARSILA DO AMARAL
Fonte: https://cdn.culturagenial.com/imagens/abaporu-2-cke.jpg Acessado em 01 de junho 2023.
Outro grande nome artístico dos pais foi Anita Malfatti, assim como Tarsila, também era 
paulista, pintava com a mão esquerda, visto que nascera com uma atrofia no braço e mão direita.
FIGURA 50 – A BAILARINA, S.D. – ANITA MALFATTI
Fonte: MIRANDA, C. V. Anita Catarina Malfatti. Blog Feliz, 2015. Disponível em: http://claraviegasmiranda.blogspot.
com/2010/04/anita-catarina-malfatti.html Acesso em: 20 maio. 2023.
Filho de imigrantes italianos, de Brodósqui no interior paulista, Candido Portinari 
foi outra grande figura expressiva da arte no Brasil.
49TÓPICO 17 ARTE NO BRASIL
https://cdn.culturagenial.com/imagens/abaporu-2-cke.jpg
FIGURA 51 – CAFÉ, 1935 – CANDIDO PORTINARI
Fonte: POCHMANN: Europa vê no Brasil sua “grande fazenda”. Rede Brasil Atual. Disponível em: https://
outraspalavras.net/outrasmidias/pochmann-europa-ve-no-brasil-sua-grande-fazenda/ Acesso em: 20 maio. 2023. 
Além desses artistas que comentamos, ainda existem outros que merecem ser 
citados, como: Iberê Camargo, Hélio Oiticica, Tomie Otake, Os Gêmeos, Adriana Varejão, 
entre outros.
50TÓPICO 17 ARTE NO BRASIL
https://outraspalavras.net/outrasmidias/pochmann-europa-ve-no-brasil-sua-grande-fazenda/
https://outraspalavras.net/outrasmidias/pochmann-europa-ve-no-brasil-sua-grande-fazenda/
CONCLUSÃO GERAL
Assim chegamos ao fim dessa deliciosa jornada de conhecimento, uma viagem e 
tanto, por cada parte de história que compõe a nossa vasta cultura. Se você chegou até aqui, 
é sinal de que leu e aprendeu com cada tópico desse material preparado com muito carinho.
Então, recapitulando, começamos lá no Renascimento, no qual a intenção artística 
era romper com os padrões impostos pelo período da Idade Média. Vimos que Michelangelo 
foi tão importante para o campo das artes que ele continuou sendo imitado e revelando um 
novo estilo, o Maneirismo, pois “imitada sua maneira”.
O período Barroco pode ser considerado a arte mais representativa da Idade 
Moderna, sendo até maior que a própria Renascença. O Barroco tinha por suas carac-
terísticas o peso visual, já o Rococó prefere a elegância e a graça, trazendo um clima 
leve e vivaz, cheio de energia.
Já o Neoclassicismo tinha suas inspirações nas formas greco-romanas e, com 
isso, renunciou às formas e ao estilo Barroco. Porém, no Romantismo, a intuição era 
muito presente nesse estilo, assim como a emoção e a imaginação, com inspiração na 
era Medieval e Barroca.
Vimos que cada período se opõe e ao mesmo tempo completa o outro. No 
Realismo, por exemplo, apenas era retratado o que poderia ser visto, ou seja, toda a 
questão mitológica é perdida. 
Os movimentos artísticos na Idade Contemporânea acontecem em paralelo 
uns aos outros, não esperando um movimento chegar ao fim para começar outro. E, 
com isso, atravessamos esse longo período da história até chegarmos aos dias atuais, 
com estilos mais “conhecidos” por nós mesmos.
Sem deixar de falar da nossa cultura nacional, os artistas do Brasil tiveram papel 
fundamental na construção histórica, suas influencias nos seguem até hoje, seus traços e 
suas inspirações, retratando o que nos é visível e o que guardamos apenas no imaginário. 
Espero que você tenha aproveitado essa jornada. Aguardo você em uma próxi-
ma oportunidade. Um forte abraço!
51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, L. Parmigianino – virgem do pescoço longo. VÍRUS DA ARTE & CIA, 2016. 
Disponível em: https://virusdaarte.net/parmigianino-virgem-do-pescoco-longo/ Acesso 
em: 30 maio. 2023.
CONSIGLIO, K. 20 curiosidades sobre a Última Ceia, obra-prima de Leonardo da Vinci. 
Instoé, 2021. Disponível em: https://istoe.com.br/20-curiosidades-sobre-a-ultima-ceia-
-obra-prima-de-leonardo-da-vinci/ Acesso em: 30 maio. 2023.
MARSHALL, F. Melpômene, cantar e dançar tragicamente. Artigo, Porto Alegra - RS, 2019.
52
ENDEREÇO MEGAPOLO SEDE
 Praça Brasil , 250 - Centro
 CEP 87702 - 320
 Paranavaí - PR - Brasil 
TELEFONE (44) 3045 - 9898
	Shutterstock
	Site UniFatecie 3:

Mais conteúdos dessa disciplina