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Sistema Único de Saúde (SUS)

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UNIJORGE
EMANUELLE BEATRIZ MACHADO DOS REIS
MATRÍCULA: 2240106531
PSICOLOGIA
AVALIAÇÃO DE SAÚDE GLOBAL
SALVADOR
2024
UNIJORGE
EMANUELLE BEATRIZ MACHADO DOS REIS
AVALIAÇÃO DE SAÚDE GLOBAL
Trabalho solicitado à disciplina Saúde Global como parte do processo avaliativo do I trimestre.
Professor: Marcos Vinicius
SALVADOR
2024
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
O Sistema Único de Saúde, mais conhecido pela sigla SUS, consiste em uma importante política pública brasileira de atenção à saúde de nossa população. Qualquer pessoa que esteja em território brasileiro, independentemente da nacionalidade, da condição socioeconômica ou de quaisquer outros fatores distintivos, pode recorrer ao SUS para obter serviços de atenção à saúde. Em 19/9/1990 foi assinada a Lei nº 8080 que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, instituindo o Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS tem princípios para o seu funcionamento. São eles: Universalidade: todas as pessoas têm direito ao atendimento médico, hospitalar e à atenção à saúde, independentemente de qualquer característica distintiva, como classe social, nacionalidade, gênero, raça. Equidade: tratar com especificidade e maior atenção as pessoas mais vulneráveis. Nesse sentido, existem esforços maiores para atender as populações de baixa renda, idosos, portadores de necessidades especiais, portadores de doenças crônicas, portadores de doenças sistêmicas, gestantes, crianças etc. Integralidade: entende-se que o cuidado à saúde não se resume ao hospital ou consultório, nem que é preciso esperar que uma doença aconteça para que uma medida seja tomada. Com isso, o SUS também promove campanhas educativas que visam levar a informação às pessoas sobre cuidados pessoais, cuidados alimentares, preservação do meio ambiente e ações sanitárias que reduzam a incidência de doenças na população. Considerando a conformação histórica do sistema de serviços de saúde no país, podem ser identificados modelos de atenção predominantes ou hegemônicos e propostas alternativas. Os modelos assistenciais podem atender à lógica da demanda ou a das necessidades. Desse modo, no Brasil, dois modelos convivem historicamente de forma contraditória ou complementar: o modelo médico hegemônico e o modelo sanitarista. Modelos hegemônicos privilegia as demandas espontâneas da população com atendimento médico unicamente. Tem como características principais: individualismo, saúde/doença da mercadoria, medicalização dos problemas, privilégio da medicina curativa, estímulo ao consumismo médico. Modelo sanitarista é essencialmente constituído de campanhas de saúde, programas especiais e vigilâncias. Tem como principais exemplos de sua atividade: vacinação, controle de 4 epidemias. Tendo os seguintes aspectos: remete a ideia de campanha e programa, incorpora ações de vigilância sanitária e epidemiológica. Modelo médico assistencial privatista centrado também na demanda espontânea, porém baseado em procedimentos e serviços especializados e na clínica. Modelo de atenção gerenciada está fundamentado a partir da análise de custo – benefício e custo –, efetividade e na medicina baseada em evidências. Tem como principais áreas a epidemiologia clínica, a informática e a bioestatística. Como principal aspecto tem a retomada do aspecto saúde/doença como mercadoria, o biologismo, e a subordinação do consumidor. Modelos de Campanhas Sanitárias e Programas Especiais consistem em uma combinação entre disciplinas biológicas e epidemiológicas, resultando em uma atenção voltada para certas doenças e riscos e determinados grupos populacionais. O modelo de campanhas sanitárias e programas especiais podem gerar alguns transtornos, por existir um programa para cada doença, gerando dificuldade no controle de verbas, integração entre unidades de serviços e gestão. Além do fato de que muitas das vezes, vários indivíduos possuem mais de um problema de saúde ao mesmo tempo. Prevaleceram as propostas que enfatizavam a racionalização, o uso das tecnologias na atenção médica e o gerenciamento eficiente. A principal foi a atenção primária à saúde ou medicina comunitária. A maior parte dessas propostas é com o objetivo de atender às demandas da população e promover a integralidade da atenção. Já a oferta organizada compreende as necessidades epidemiologicamente identificadas e mantém relações funcionais e programáticas com a demanda espontânea no interior da unidade de saúde. O local que se pautar pela oferta organizada atenderá os indivíduos por consulta, pronto-atendimento, urgência/emergência. Vigilância de saúde: essa proposta visa problemas de saúde, respostas sociais, correspondência entre níveis de determinação e níveis de intervenção (controle de causas, de riscos e danos), práticas sanitárias (promoção, proteção e assistência). Seus principais aspectos: intervenção sobre os problemas de saúde; mais atenção a problemas que requerem maior acompanhamento; relação entre as ações promocionais, preventivas e curativas; atuação entre setores e ações sobre território. O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar. O grande desafio, é a oferta de serviços. A demanda é sempre crescente, as mudanças tecnológicas são frequentes e o SUS é construído diariamente.
REFERÊNCIAS
1. Livro
PAIM, Jairnilson. Saúde Coletiva. Teoria e Prática.
Alemida-Filho, Naomar. Saúde Coletiva. Teoria e Prática. São Paulo. 2º edição.
2. Artigo.
PAIM, Jairnilson. 1.5 Modelos de Atenção a Saúde no Brasil. 2002
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