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Prova Impressa GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:690017) Peso da Avaliação 4,00 Prova 39001587 Qtd. de Questões 2 Nota 7,15 A Revolução de 1930 é considerada por muitos historiadores o movimento mais importante da história do Brasil. Neste período, a sociedade brasileira viveu importantes mudanças, acelerou-se o processo de urbanização, e a burguesia começou a participar mais efetivamente da vida política nacional. Além disso, a revolução contribuiu muito para as mudanças da realidade educacional do país. Partindo desse pressuposto, disserte sobre as efetivas mudanças ocorridas no campo educacional brasileiro a partir da Revolução de 1930. Resposta esperada A Revolução de 1930 serviu como marco inicial na criação de um sistema nacional de educação sólida. No ano de 1932 ocorre o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, a partir do qual se propõe que a educação nacional seja pública, obrigatória e laica. Criou-se, a partir da revolução de 1930, o Ministério da Educação e as Secretarias de Educação dos estados. Em 1934 surge a Universidade de São Paulo (USP). A revisão da Constituição estabelece o direito de todos à educação e define as obrigações do Estado e da família no que diz respeito à educação. Minha resposta a partir de 1930, a autonomia dos governos estaduais foi diminuida, isso repercutiu na educação que a partir daí passou a ser regulamentada por leis federais, válida para todos. Dos outros destaques que podemos observar são: Ministério da Educação, que é responsável pela elaboração e execução da PNE(Política Nacional de Educação); a Reforma Francisco Campos também foi outra mudança importante, a mesma cuidou de organizar o ensino secundário e superior no Brasil. Mesmo com essas tentativas a educação pública brasileira ainda está longe da educação privada do país. Em 1950 o desenvolvimento industrial ganha mais foco com presidente Juscelino Kubitschek, que veio com a promessa de tirar o país do atraso, mas a educação continua tendo dificuldades para escalar no País. Platão pode ser considerado como um dos fundadores do pensamento filosófico e seu legado perpassa praticamente todo o pensamento ocidental desde as suas primeiras formulações em suas obras, que hoje são consideradas clássicas. Uma obra central deste pensador é "A República", na qual ele narra uma analogia entre o governo de uma cidade e o governo da alma humana. Nesta obra, Platão, apresenta o famoso Mito da Caverna. Descreva o Mito da Caverna e relacione com uma proposta educacional. Resposta esperada VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 2 Havia pessoas acorrentadas em uma caverna, estas pessoas sempre estiveram nessa situação, nunca tiveram acesso ao que estaria fora da caverna. Estas pessoas estavam em uma posição na qual só podiam olhar para o fundo da caverna. No fundo da caverna formavam-se sombras, provocadas por objetos que passavam na frente da caverna e que bloqueavam a passagem da luz. Estas pessoas passaram a acreditar que a realidade eram estas sombras. Uma dessas pessoas consegue se libertar dos seus grilhões e sair da caverna. Ao ver a luz do sol, fica temporariamente cego, mas logo começa a ver as coisas que faziam a sombra ao invés das sombras. Ao perceber que a realidade era diferente daquela que ele acreditava anteriormente, volta à caverna para anunciar aos outros acorrentados. No entanto, encontra resistência dos outros para acreditarem no que ele lhes estava ensinando. Podemos aplicar a proposta educacional, em que as sombras são nossas tradições, senso comum, preconceitos, que constituem em diversas etapas de nossas vidas a única realidade que conhecemos. Quando conseguimos nos libertar de nossa situação atual, e nos deixar ficar “desestabilizados” (cegueira temporal) pela luz da razão, passamos a ver as coisas de uma maneira diferente, nos aproximamos mais da realidade. Entretanto, o papel do educador não é apenas conhecer mais, mas ensinar o que conheceu. E aqui reside o verdadeiro desafio da educação, uma educação que possibilidade a libertação, mas que antes de tudo possibilite que os acorrentados compreendam que eles mesmos podem libertar-se e acender à luz. Minha resposta O famoso Mito da Caverna apresentado por Platão alegora prisioneiros em uma caverna acorrentados, de modo a só verem e conhecerem o que ali se passa, atrás dos prisioneiros existe uma chama acesa, onde as pessoas gesticulam a modo que os prisioneiros veem as sombras e os reflexos, também ultilizam da fala criando ecos, ecos esses que os prisioneiros escutam. Por viverem acorrentados a caverna só conheciam o que eles vivenciaram. Continuando, Sócrates fala para Glauco imaginar que um dia um prisioneiro foi liberto. Ele saiu da caverna, teve um primeiro contato com a luz solar que ofuscou a sua visão e gerou um grande incômodo. Porém, após acostumar-se com a luz, ele pôde observar toda a natureza e todo o vasto mundo que havia fora da caverna, muito maior do que ele julgava existir quando era um prisioneiro. Em um primeiro impulso, o prisioneiro liberto poderia tentar retornar para a caverna e libertar os seus companheiros. Imaginando as possibilidades, ele poderia até ser morto por seus colegas, que o julgariam como louco. Essa metáfora é utilizada por Platão para explicar a hierarquia dos conhecimentos e como essa hierarquia está relacionada à política da cidade. Os prisioneiros somos nós cidadãos comuns, a caverna nosso corpo que segundo Platão seria fonte de nosso engano e dúvida, as sombras que os prisioneiros veem e os ecos que eles escutam são as opiniões e os preconceitos que trazemos do senso comum e da vida costumeira; a luz do sol, conhecimento que inicialmente nos faz ficar com medo do mesmo, mas depois nos acostumamos e percebemos o quanto é bom ter acesso ao mesmo e o quanto é libertador Na educação podemos instigar sempre nossos alunos a saírem da caverna de diversas formas, uma delas é através da leitura de livros, livros esses que carregam conhecimento e nos instigam a aprenderem mais, pois buscar uma fonte confiável é de suma importante para sairmos da caverva,já pensou se só nos prendessemos ao que os outros falam, seriam manipulados e não nos libertariam. Imprimir