Buscar

DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
 
 
 
 
 
 
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA 
CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
 
 
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
 
 
 
VOLTA REDONDA, RJ 
2021 
CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO DE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
 
 
 
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA 
CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
 
 
 
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
Seminário apresentado ao Curso Saúde 
da Mulher como requisito para obtenção 
da nota da 4ª AVD do Curso de 
Graduação em Enfermagem do UniFOA.
Discentes: Claudia Borges da Costa 
201900161, Érika Galo 
Fábio de F. Magalhães 
Marcella C. Chave
201900192, Roselene
201800361, Taciana Santos Vaz 
201900364, Thaís Valério Justo 
201900365, Wendel P. de Jesus Ribeiro 
- 201900231 
 
Docente: Renata Martins da Silva Pereira
VOLTA REDONDA, RJ 
2021 
VOLTA REDONDA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
Seminário apresentado ao Curso Saúde 
como requisito para obtenção 
ª AVD do Curso de 
Graduação em Enfermagem do UniFOA. 
Claudia Borges da Costa - 
Érika Galo - 201801099, 
Magalhães – 201900351, 
Marcella C. Chaves Oliveira - 
lene Muniz da Silva -
201800361, Taciana Santos Vaz -
201900364, Thaís Valério Justo - 
365, Wendel P. de Jesus Ribeiro 
Renata Martins da Silva Pereira 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definido como qualquer grau de 
intolerância à glicose, com início ou reconhecimento durante a gravidez. Trata-se de 
uma intolerância a carboidratos de gravidade variável, que se inicia durante a 
gestação, sem ter preenchido previamente os critérios de diagnósticos de Diabete 
Mellitus. Esta definição se aplica mesmo com uso de insulina ou se a condição se 
mantém após o parto e não exclui a possibilidade da resistência insulínica ter 
antecedido a gravidez. 
 
Estudos realizados anteriormente informam que a prevalência de DMG varia 
de 1% a 37,7%, com uma média mundial de 16,2%. Atualmente no Brasil estima-se 
que um em cada seis nascimentos ocorra em mulheres com alguma forma de 
hiperglicemia durante a gestação, sendo que 84% desses casos seriam decorrentes 
do DMG. Considerando o período gestacional, é possível a ocorrência de 
hiperglicemia tanto em mulheres já diagnosticadas como portadoras de DM 
previamente à gestação quanto em gestantes sem um diagnóstico antecipado. 
 
 O DMG traz riscos tanto para a mãe quanto para o feto e o neonato, sendo 
normalmente diagnosticado no segundo ou terceiro trimestres do período 
gestacional. Pode ser transitório ou permanecer após o parto, caracterizando-se 
como importante fator de risco independente para desenvolvimento futuro de DM2. 
Vários fatores de risco são associados ao desenvolvimento de DMG. 
 
Com o objetivo de diminuir a prevalência desses distúrbios metabólicos, o 
diagnóstico do DMG deve ser considerado uma prioridade de saúde. Nas duas 
últimas décadas houve um crescimento progressivo do número de mulheres 
diagnosticadas com diabetes em idade fértil e durante o ciclo gravídico-puerperal, 
como reflexo do crescimento populacional, do aumento da idade materna, da falta 
de atividade física e, principalmente, do aumento da prevalência de obesidade. 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. FISIOPATOLOGIA DO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS), com a American Diabetes 
Association (ADA) e a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), dividiu o Diabetes 
Mellitus, de acordo com a sua etiologia, em quatro categorias distintas: DM tipo 1, 
DM tipo 2, outros tipos específicos de diabetes melito e diabetes melito gestacional 
(DMG) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2017). 
 
O DMG é definido como qualquer grau de intolerância à glicose por 
resistência à insulina ou pela redução da função das células beta, com início ou 
diagnóstico durante o período gestacional, tendo potencial para ser transitório ou 
persistir após o parto, e corresponde a uma das principais causas de 
morbimortalidade materna no Brasil. Vale ressaltar que 50% das gestantes que 
apresentam DMG desenvolverão DM tipo 2 em algum momento da vida, e que a 
resistência gradual da insulina presente nas gestações consideradas normais está 
relacionada à elevação da liberação de insulina pelas células Beta pancreáticas, 
com finalidade de preservar a homeostase da glicose. 
 
O DMG surge quando as células betas são inaptas para sobrepor a redução 
da sensibilidade à insulina, causando a hiperglicemia. Mulheres com essa condição 
permanecem apresentando alterações durante o pós-parto em relação à ação da 
insulina, como mudanças na regulação da liberação de glicose e secreção de 
glicose e concentrações de ácido graxo livre no plasma, além de deficiência na 
função da célula Beta pancreática, que resulta no desenvolvimento do DM tipo 2 
(DECHERNEY et al., 2014). 
 
O regulador dominante não é o hormônio de crescimento no feto, visto que 
os seus receptores ainda estão pouco concentrados, porque são estimulados no 
perinatal com o pico de glicocorticoides. Dessa forma, o agente determinante do 
fator de crescimento IGF-1 é a insulina fetal. Com a DMG a uma resistência à 
insulina, trazendo complicações para o feto, apresentando uma macrossomia 
associada a maior adipogênese, ao invés do feto seguir com seu ciclo de 
desenvolvimento fetal de comprimento. E também, o T3 e o T4 são muito 
importantes no desenvolvimento neural e físico do feto, ao aparecerem a partir da 
trigésima sexta semana de gestação, portanto, a falta de insulina há muitas 
implicações na gestante e no neonato, pré e pós-natal. 
 
A sua fisiopatologia é complicada na medida em que envolve todos os 
mecanismos associados à insulina, trazendo consequências significativas que 
necessitam de cuidados que vão desde a alimentação até tratamento 
medicamentoso. 
 
2.2. RASTREIO DE DIAGNOSTICO 
 
Os rastreamento e diagnóstico precoces previnem eventos adversos 
maternos e fetais, bem como impedem ou retardam o aparecimento de DM2 nestas 
mulheres. O rastreamento precoce também é fortemente recomendado para que se 
identifique o diabete prévio à gestação, mas ainda não diagnosticado. 
 
Todas as gestantes devem ser investigadas para DMG, sendo necessária a 
realização de exame de Glicemia de Jejum (GJ) (até 20 semanas de idade 
gestacional) para diferenciação entre o DMG e o Diabetes Mellitus (DM) 
diagnosticado na gestação. 
Rastreamento e diagnóstico da diabetes de acordo com fatores de risco da 
gestante: 
Glicemia em jejum a ser realizado no 1° e 3 ° trimestre 
 
Resultado normal. 
 
 
Glicemia em jejum 85-90 mg/dl sem fatores de 
risco – resultado normal. 
 
Diagnóstico de diabetes gestacional 
 
Glicemia em jejum 85-90 mg/dl com fatores de 
risco ou 90-110 mg/dl 
- Realizar teste de tolerância à glicose (jejum e 
2h após sobrecarga com glicose 75g anidro) 
entre a 24ª e 28ª semana de gestação 
 
Diagnóstico de diabetes gestacional 
 
 
Em jejum: 110mg e após 2h : 140 mg/dl 
 
Diagnóstico de diabetes gestacional 
 
 
Glicemia em jejum > 110 mg /dl 
 
 
Medidas a serem tomadas para o diagnóstico de DMG: 
•Orientar medidas de prevenção primária 
•Referenciar para ambulatório de gestantes de alto risco 
•Manter acompanhamento na UBS. 
 
 2.3. SINAIS E SINTOMAS DA DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
 
Apesar de o diabetes ser caracterizada por hiperglicemia, a diabetes 
gestacional pode trazer complicações no funcionamento dos rins além da 
hipertensão e outros. A maioria das gestantes não apresenta sinais e sintomas, por 
isso a importância do médico avaliaro exame que apresenta a glicose ao menos 
três vezes durante a gestação. 
 
Os sinais e sintomas que indicam com maior frequência, quando apresentam, 
a diabetes gestacional são: 
 
 Cansaço excessivo; 
 Sede constante; 
 Vontade frequente de urinar; 
 Ganho excessivo de peso (na gestante ou do feto); 
 Aumento exagerado do apetite; 
 Visão turva; 
 Boca seca; 
 Infecções frequentes; 
 Aumento do liquido amniótico; 
 
2.4. FATORES DE RISCO 
 
O Ministério da Saúde define o diabetes como um grupo de doenças de 
ordem metabólicas caracterizada por hiperglicemia e relacionada a complicações, 
disfunções e insuficiência de diversos órgãos, dentre eles os olhos, rins, nervos, 
cérebro, coração e vasos sanguíneos. O diabetes pode resultar de deficiência na 
secreção e/ou ação da insulina em que processos patogênicos específicos, como no 
pâncreas, onde acontece a destruição das células beta. 
 
 O diabetes causa maior preocupação quando passa a ter caráter gestacional. 
Tanto diabetes mellitus dos tipos 1 e 2 quanto o DMG associados à gestação 
comprometem a mãe e o feto. A hiperglicemia da mãe causa à hiperglicemia do feto, 
além de uma hiperinsulinemia. O diabetes mellitus gestacional (DMG) é especifico e 
diagnosticado pela primeira vez durante a gestação. O hormônio na gravidez, no 
caso da diabetes gestacional, sobrecarrega o pâncreas tornando-o incapaz de 
produzir insulina o suficiente. 
 
Os fatores de risco estão entres eles, a má alimentação, o sobrepeso e a 
idade avançada, síndrome dos ovários policísticos, história prévia de bebês grandes 
(mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional, história familiar de diabetes em parentes 
de 1 grau, história de diabetes gestacional na mãe da gestante, hipertensão arterial 
sistêmica na gestação e gestação múltipla (gravidez de gêmeos), são citados como 
principais fatores. Não necessariamente a gestante terá todos esses itens, porém, 
são os mais comuns. 
 
Alguns fatores requerem cuidados e são significativos para uma gestação 
saudável. Deste modo, pode-se listar as causas de predisposição para o 
desenvolvimento da diabetes gestacional, como mencionado anteriormente. 
 
 Má alimentação - uma alimentação saudável e equilibrada durante a 
gestação pode evita diversas doenças caracterizadas por uma alimentação 
desregrada, entre elas a diabetes gestacional. 
 
 Sobrepeso e obesidade – Muitas mulheres iniciam a gestação com 
sobrepeso. Manter uma boa alimentação a pratica de exercícios físicos 
também fazem parte desses cuidados. 
 
 Ganho de peso excessivo durante a gravidez - Algumas mulheres ganham 
muito peso na gestação, os cuidados e orientações feitos pelo médico 
devem ser cumpridos. 
Gestantes que manifestam o diabetes gestacional devem ser 
encaminhadas para centros de atenção secundária. As gestantes 
diagnosticadas com o diabetes pré gestacional devem ser direcionadas aos 
centros de assistência terciária e assistidas peça equipe multidisciplinar 
composta por médico obstetra, endocrinologista, nutricionista, enfermeira 
obstetra e demais profissionais dependendo da necessidade. As gestantes 
diabéticas em acompanhamento em centros de atenção secundária ou 
terciária, poderão também ser orientadas pelas equipes de atenção básica 
buscando maior controle e adesão aos tratamentos preconizados nos níveis 
de maior complexidade 
 
 2.5. TRATAMENTO 
 
O tratamento para diabetes gestacional tem como objetivo promover a saúde 
da mãe e do bebê. Evitando complicações como baixo peso para a idade 
gestacional e distúrbios respiratórios e metabólicos. 
 
É de grande importância que o tratamento e orientações sejam feitos sob 
orientações do obstetra, nutricionista e do endocrinologista para que o controle e 
avaliações regulares. 
 
Estudos realizados comprovam que o tratamento para o diabetes gestacional 
deve ser avaliado por curva glicêmica, monitoramento da glicemia diária, mudança 
nos hábitos alimentares, prática de atividade física (leve a moderada), 
insulinoterapia quando indicado. 
 
Anti-hiperglicemiante oral (avaliando a teratogenicidade) 
Atenção intensificada pré-natal 
Atenção intensificada Peri e pós-parto. 
 
2.6. INSULINOTERAPIA 
 
Nas grávidas com diabetes gestacional, o tratamento com insulina deve ser 
indicado se após duas semanas de dieta os níveis glicêmicos permanecerem 
elevados, ou seja, jejum maior ou igual a 95 mg/dl e 2 horas pós-prandiais maior ou 
igual a 120 mg/dl. As doses iniciais devem ser de 0,7-0,8 U/Kg/dia preferencialmente 
em mais de uma dose diária. 
 
O crescimento fetal exagerado (circunferência abdominal fetal maior ou igual 
ao percentil 75 em ecografia obstétrica realizada entre 29 e 33 semanas de 
gestação também é critério para o uso de insulina. 
 
O objetivo da terapia com insulina é manter os níveis de glicemia capilar ≤ 95 
mg/dl em jejum; ≤ 100 mg/dl antes das refeições; ≤ 140 mg/dl uma hora pós- 
prandial; ≤ 120 mg/dl duas horas pós-prandial. Durante a noite, os níveis glicêmicos 
não podem ser menores que 60 mg/dl. 
 
Nas gestantes pré-diabéticas as necessidades de insulina são de 0,7-0,8 
U/kg/dia no primeiro trimestre; 0,8-1,0 U/Kg/dia no segundo trimestre e 0,9-1,2 
U/Kg/dia no terceiro trimestre. 
 
Esquemas com doses múltiplas de insulina e associação de insulinas de ação 
intermediária e rápida são mais eficazes no controle da glicemia. O uso de insulinas 
humanas é recomendado. A dose total diária deve ser dividida em 2/3 pela manhã e 
1/3 à tarde e à noite. A dose da manhã deve ser dividida em 2/3 de insulina de ação 
intermediária (ex. NPH) e 1/3 de insulina regular. A dose da tarde e da noite deve 
ser dividida ao meio com insulina regular antes do jantar (ex. à 17 hs) e insulina NPH 
ao deitar. 
Outra opção é a utilização apenas de insulina NPH até 3 aplicações diárias, 
retardando-se o uso de insulina regular o máximo possível, dependendo do controle 
glicêmico. Diabéticas pré-gestacionais em uso de insulinas ultra-rápidas (aspart, 
lispro) podem ser mantidas com o mesmo esquema. 
 
Exemplo de uso de insulina em paciente de 60 Kg com dose de 0,7 U/Kg/dia 
Manhã ( ás 7h) (em jejum) 
Insulina NPH 18 U Insulina Regular 10 U 
Tarde (às 17 h) ------------ 7 U 
Noite (às 22h) 7 U ----------- 
Dependendo dos níveis glicêmicos, outras doses podem ser necessárias, 
principalmente de insulina regular para se atingir o objetivo terapêutico. 
 
As pacientes em uso de insulina e seus familiares devem ser orientados para 
o reconhecimento de sinais de hipoglicemia e na ocorrência destes realizar medição 
imediata da glicemia capilar se houver disponível o glicosímetro. Na ocorrência de 
hipoglicemia e/ou sinais fortemente sugestivos da mesma, a paciente deve ingerir 
um copo de leite com açúcar. Principalmente nas portadoras de diabetes tipo 1, 
deve-se disponibilizar o glucagon para uso em casos mais graves (ex. perda da 
consciência). 
 
2.6. INSULINOTERAPIA 
 
O enfermeiro tem um papel de grande relevância na identificação do DMG. 
Cabendo a ele identificar na consulta de enfermagem no pré-natal quais as 
problemáticas a gestante esta vivenciando, diagnosticar o DMG, escolher o 
tratamento mais adequado e explicar sobre as causas e os meios de conviver de 
forma saudável com essa doença. O enfermeiro precisa ter uma interação com a 
mesma para poder elaborar um tratamento de acordo com a realidade 
socioeconômica da paciente (PEREIRA et al, 2016). 
 
Orientando assim a Gestante a ter: 
 Controle da nutrição, Alimentação balanceada com orientação especializada. 
 Monitoração e encorajar a gestante a fazer sua monitoração diária. 
 Prática de atividade física Caminhadas, hidroginástica ou o exercício que a 
deixe mais confortável. 
 Terapia farmacológica Metformina, Insulina ou associação variável. 
 Educação Orientação e esclarecimento papel do enfermeiro na ação 
primária. 
 Avaliar a presença de ganhode peso, indicando sobrepeso e ou obesidade 
como preditor do diabetes gestacional. 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Conclui-se com esta pesquisa que o diabetes mellitus gestacional é uma 
patologia que, se não controlada, contribui para desfechos perinatais negativos e 
culmina com o aumento nas taxas de mortalidade materna e neonatal. Portanto, o 
diagnostico deve ser precoce e tratado durante o pré-natal, sob cuidados médicos e 
de enfermagem específicos, tais como: orientações e controle da glicemia materna, 
do bem-estar fetal, supervisão alimentar e da adesão ao tratamento. 
 Os cuidados de enfermagem são importantes no acompanhamento das 
mulheres em todo o ciclo gravídico-puerperal, contribuindo para minimizar riscos à 
mãe e ao recém-nascido, como também na vida futura da mulher. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS: 
 
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Pré-natal de baixo risco (Manual técnico). Brasília 
(DF): Ministério da Saúde; 2012 
 
2. BOLOGNANI, Cláudia Vicari, SOUZA Sulani Silva de, CALDERON, Iracema de 
Mattos Paranhos - Diabetes mellitus gestacional - enfoque nos novos critérios 
diagnósticos - Com. Ciências Saúde - 22 Sup 1:S31-S42, 2011 
 
3. DIABETES, SOCIEDADE BRASILEIRA – Diretrizes da Sociedade Brasileira de 
Diabetes 2019-2020 - CLANNAD Ed. Cientifica, 2019 
 
4. FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia 
Revista Femina Volume 47, Número 11, 2019 
 
5. RIBEIRO, Ana Maria Carvalho; SILVA, Cristina Nogueira; ROCHA, Gustavo Melo; 
PEREIRA, Maria Lopes; ROCHA, Afonso – Diabetes gestacional: determinação de 
fatores de risco para diabetes mellitus - Rev Porta Endocrinol Diabetes Metab. 
2015;10 (1): 8–1 
 
6. Tratamento do Diabetes Mellitus Gestacional no Brasil 
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/tratamento-do-diabetes-mellitus-
gestacional-no-brasil/ 
 
7. SARTORI, A C. - Cuidado integral à saúde da mulher - revisão técnica: Cibeli de 
Souza Prates. – Porto Alegre : SAGAH, 2019. Editado também como livro impresso 
em 2019. ISBN 978-85-9502-953-8 
 
8. BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolos de Atenção Básica: Saúde das 
Mulheres. Instituto SírioLibanês de Ensino e pesquisa [Internet]. 2016 . Disponível 
em: http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_ 
atencao_basica_saude_mulheres.pdf 
 
9. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações 
Programáticas Estratégicas. 5ª ed. Brasília. 
 
10. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde.Departamento de 
Atenção Básica. Portaria 971, de três de maio de 2006. Aprova a Política Nacional 
de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 
2006. Disponível em: <WWW.anvisa.gov.br> 
 
11. DECHERNEY, A.H.; NATHAN . L.; LAUFER, N,. ROMAN, A. S. - CURRENT: 
Ginecologia e Obstetrícia - Diagnóstico e Tratamento - 11ª Edição - 2014 
 
12. O que é diabetes gestacional: sintomas, diagnóstico e tratamento - 
https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-diabetes-gestacional-sintomas-
diagnostico-e-tratamento/ 
 
13. 9 possíveis sintomas de diabetes gestacional - 
https://www.tuasaude.com/sintomas-da-diabetes-gestacional/ 
 
14. Diabetes gestacional: o que é, causas, tratamento e riscos - 
https://www.tuasaude.com/diabetes-gestacional/ 
 
15. Diabetes na gravidez - 
https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/informacoes-gerais/redes-de-
atencao-a-saude-2/rede-aten-a-saude-materna-e-infantil-rede-cegonha/acervo-e-e-
books/7610-hsf-diabetes-na-gravidez/file 
 
16. PEREIRA, F.C; SILVA, H.D.; ALVES, I.M.F.; NELSON, I.C.S.; MEDEIROS, 
S.M.; PAULINO, T.S. - cuidados de enfermagem na consulta de pré natal a gestante 
diagnosticada com diabetes gestacional - Revista Humano Ser - UNIFACEX, Natal-
RN, v.1, n.1, p. 13-23, 2016. ISSN: 2359-6589 
 
17. https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/01/protocolo-de-
enfermagem-na-atencao-primaria-a-saude-modulo-1-saude-da-mulher.pdf

Outros materiais