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SBTLM---SBK--EDUCAÇÃO-CRIST (1)

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO 
 SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 
 
 
Rua Peçanha, 712-Centro G.V. 
www.batistaead.com.br 
E-mail – batistaead@yahoo.com.br - (33)30151413 - (33) 988691369 
 
 
 
 
 
SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE DE MINAS 
SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - EAD 
EDUCAÇÃO CRISTÃ - PARTE 2 
 SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO 
 SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 
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3. BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ 
 
Na Igreja Primitiva, cinco atividades de Educação Cristã se destacavam. São 
conferidas no livro dos Atos (2.41-47; 5.42). Quais sejam: 
 
CULTO 
 
A primeira delas o Culto (cf. 2.42a). Efésios 5.19-21 e Colossenses 3.16b são claros 
em apresentar os elementos que compõem o culto cristão: os hinos de louvor, as 
orações, a proclamação e ensino, e o serviço. A adoração há de ser pessoal (Rm 
12.1) e coletiva (Ex 12.26). Na adoração reconhecemos nossa indignidade, e o 
sacrifício redentor de Jesus Cristo; buscamos conhecer a vontade de Deus para 
poder servi-Lo com todas as forças do nosso espírito. 
 
Na atividade de culto, o testemunho se faz atuante aos não-crentes, aos 
adversários, ao que têm impedimentos físicos, e isso por métodos os mais variados, 
pois o evangelho deve ser sempre atual falando às pessoas quando e onde elas 
estão e como estão num testemunho relevante e inteligível, tomando-se cuidado 
com os jargões religiosos que o descrente pode não entender, e não ter igualmente 
sentido para as crianças. 
 
Se o culto é o relacionamento consciente da congregação com Deus, quem o cria e 
o faz de modo consciente é a Educação Cristã (cf. Ec. 12.26). 
 
O TESTEMUNHO 
 
A Educação Cristã ressalta que no culto estamos como uma coletividade de 
pecadores salvos que confessam seu pecado e o perdão trazido por Cristo. 
Ensina que culto é ação. 
 
A experiência de estar com a congregação em culto é pedagógica porque temos 
uma experiência viva do povo de Deus na história: crianças, jovens e adultos se vêm 
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como membros da mesma comunidade que cultua. É preciso crer na família que 
adora a Deus unida quando cada culto se torna uma experiência de adoração e 
educação. 
 
A COMUNHÃO 
 
No Novo Testamento, o sentido de comunhão não era café-com-bolinhos, e sim o de 
Atos 4.32,34,35. O senso de pertencer, de ser-um-com-os-outros, de amar e ser 
amado é uma das mais extraordinárias experiências da vida cristã (cf. 1Jo 4.19-21). 
Assim, a educação Cristã nos dá o reconhecimento do nivelamento que o evangelho 
dá a pessoas de classes sociais, raças ou idades diferentes. Através da comunhão, 
relacionamentos quebrados são curados e fortalecidos. E isso não é sociabilidade, 
mas o reconhecimento de que pela graça somos salvos, alimentados pela educação 
na fé porque Cristo estabeleceu para a igreja o "ensinando a guardar". 
 
O SERVIÇO 
 
Cada crente em Jesus Cristo tem recursos para cuidar, zelar, fazer crescer como 
participante do Corpo de Cristo com os dons que o Espírito Santo distribuiu 
soberanamente (cf. 1Co12.6-11). A Educação Cristã, a educação, há de tornar 
compreendidos esses dons, ao tempo, que, abrindo os olhos espirituais, capacita o 
crente a exercê-los através do treinamento. 
 
A CAPACITAÇÃO 
 
 
O próximo passo é a capacitação e treinamento do povo de Deus para a missão 
divina. São os novos crentes, a liderança da igreja, os grupos especiais. Afinal, a 
igreja não lida com coisas, mas com pessoas, o que significa que sua tarefa é 
produzir gente de boa qualidade. 
 
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Nosso trabalho é produzir crentes que saibam o que creem, e que possam 
declarar sua fé conforme 1Pedro 3.15. Para que isso aconteça, haveremos de 
enfatizar o estudo sistemático, dialógico da Palavra Santa, ou seja, não dizer o que 
se deve crer, mas ajudá-los a descobrir por eles mesmos; que sejam crentes de 
princípios justos e valores perfeitos; leais à Igreja de Jesus Cristo, à sua 
denominação, e à sua igreja local; crentes profundamente conscientes do seu 
papel no mundo, mostrando-lhe o que faz diferença na vida para eles expressa na 
simples expressão, "em Cristo". 
 
 
4 A NATUREZA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ E SUA HISTÓRIA 
 
 
Para que possamos desenvolver uma abordagem adequada do ministério 
educacional, nós devemos ter uma visão geral da perspectiva bíblica. Em vez de 
tentar um estudo exaustivo, este capítulo vamos dar uma amostra de textos bíblicos 
chave e um sumáriodeuma teologia bíblica do ensino. A Escritura Sagrada é a fonte 
essencial para entender mosa natureza da Educação Cristã. Portanto, é necessário 
que as ideias e a prática do educado rcristão sejam orientadas pelas verdades 
reveladas deDeus. 
 
4.1 EDUCAÇÃO RELIGIOSA NO ANTIGO TESTAMENTO 
 
NoAntigoTestamento o propósi todo ensino era que Israel pudesse aprender a 
obedecer a lei de Deus para que sua posição distinta com o povo de Deus fosse 
evidente e Deus fosse glorificado. O livro de Deuteronômio repetidamente enfatiza 
este ponto (Cf. Dt4:5-8). 
 
Obediência à lei é um tema constante no Velho Testamento, ilustrando o conceito 
Hebraico de aprendizado. Ensino e aprendizado não envolvia somente a 
comunicação de informação, mas também instrução na vontade de Deus e o 
entendimento de como viver. O professor ensinava o povo a obedeceros 
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mandamentos de Deus, não simplesmente conhecê-los. De fato, o conhecimento 
eratão conectado com a ação na mente Hebraica que o povo não podia afirmar 
saber o que eles não faziam. 
 
O propósito da obediência de Israel era que Deus pudesse ser honrado eglorificado. 
Em segundo lugar, a obediência era levar paz ec onforto a Israel. Ambos deveriam 
ser resultados do ensino, mas a questão primária era que Deus pudesse ser 
louvado. 
 
O contexto e a responsabilidade do ensino em Deuteronômio 6:4-9, sugere um 
padrão de instrução que enfoque a responsabilidade dos pais em imprimir os 
mandamentos de Deus sobre seus filhos. Seria errado sugerir que esta passagem 
prescreve um padrão rígido; antes, enfatiza a comunicação natural entrepaise filhos. 
Porém, os pais deveriam ensinar diligentemente (NASB) os mandamentos de Deusà 
criança para que a criança viva em obediência àDeus. 
 
O Velho Testamento continuamente enfatiza a responsabilidade do pai em fornecer 
treinamento religioso aos seus filhos (Ex10.2;12.26;13.8;Dt6.20ss.). Por causa dos 
papéis definidos claramente pelo sexo e as responsabilidades restritas das mulheres 
naquela cultura, a mãe deveria ensinar as garotas. Mas era a mãe quem dava a 
educação moral primaria para as crianças e começava os rudimentos de sua 
educação formal (Pv 1.8;6.20). Neste sentido havia uma parceria verdadeira entre os 
pais, sendo que ambostinham responsabilidades por educar as crianças nolar. 
 
Deuteronômio 31:10-13 fornece orientações para a instrução publica na Palavrade 
Deus, oferecendo orientações dentro do conceito de aprendizado de uma 
perspectiva hebraica. Esta passagem sugeri uma progressão no aprendizado. 
Primeiro, o povo deveria ouvir aos mandamento de Deus. Em uma sociedade que 
era, a este ponto, iletrada, ensinare aprenderer a conduzido oralmente,assim a lei 
deveria ser lida e ouvida. Entendia-se que Deus havia falado ao seu povo através da 
lei e esta lei deveria ser ouvida. Haveria de ter um ritual público de leitura da lei 
como um lembrete que estes eram o povo do pacto de Deus. 
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Mas ouvir não é o mesmo que aprender. É bem possível ouvir uma instruçãoe falhar 
em aprende-la. Estudantes do nosso tempo confirmam esta ideia muitasvezes. 
Moisés afirma que queria que o povo aprendesse a temer ao Senhor. A palavra 
traduzida “aprender” (lamath) é a palavra Hebraica mais comum para o aprendizado. 
Esta palavra implica em uma assimilação subjetiva da verdade sendo aprendida, 
uma integração da verdade dentro davida. 
 
O aprendizado deveria ser demonstrado de duas maneiras, por uma mudançade 
atitudeeporumamudançadeação.AnovaatitudeeraqueopovotemesseaDeus.Otemor 
do Senhor era tanto um medo literal dele como Deus como um respeito apropriadoà 
sua autoridade sobre a vida. O temor de Deus é o começo do conhecimento (Pv1.7) 
e expressa a motivação primária para servir à Deus. Ele tinha que ser visto como um 
Deus terrível, mas também como um Deus para ser amado. O Hebreu colocaría-se 
diantedeste Deus em temor e reverência, em terror e emamor. 
 
O temor do Senhor era para ser expressado através da obediência aos 
mandamentos de Deus. Uma mudança de coração era para ser expressada em uma 
mudança de comportamento. Somente então poderia ser dito que uma pessoa tinha 
aprendido a lei de Deus. Aprender a lei de Deus não era algo divorciado da vida, 
mas antes algo que controlaria toda a vida. 
 
A função do professor no Velho Testamento era produzir pessoas obedientes, 
pessoas motivadas pelo respeito profundo por Deus. O professor deveria instruir 
outros nos mandamentos de Deus para que o povo fosse reconhecido com o tendo 
sido separado por Deus. 
 
Eventualmente um grupo de professores profissionais emergia no Velho 
Testamento, mas a princípio toda a nação era responsável pelo ensino. Através das 
várias festas e rituais, os pais e anciãos ensinavam as crianças o conteúdo da Lei e 
a necessidade de obedecê-la. O estilo de vida inteiro era para ser didático em 
natureza e em função. 
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Mais tarde a função de ensinar outrora delegada aos sacerdotes fez surgir uma nova 
leva de professores: os escribas e mestres da lei. Esta classe era aberta a todos: 
sacerdotes, Levitas e leigos eram iguais e eventualmente substituiu a casta 
sacerdotal na obra do ensino. 
 
Em certo sentido alguém poderia dizer que o colapso da vida religiosa de Israel 
constituiu um colapso no sistema educacional. As pessoas deveriam ser ensinadas 
a obedecerem a Lei e assim ser em o povo de Deus. Mas havia uma profunda falta 
de obediência na nação e como resultado Deus repetidamente administrava 
disciplina para levar o povo de volta à obediência. Eventualmente a classe dos 
Fariseus emergiu, com sua ênfase no ensino e na obediência em uma tentativa de 
retornar a nação à Deus. 
 
A relação do mestre com o aluno no AntigoTestamento era a relação do pai com a 
criança. A terminologia em Provérbios sugere este relacionamento. A educação não 
era impessoale separada,maspessoalerelacional. 
 
Mas o sistema educacional estabelecido em Israel desmoronou. O profeta Jeremias, 
proclamando o julgamento vindouro à nação, perguntou: Assim diz o Senhor: "Que 
falta os seus antepassados encontraram em mim, para que me deixassem e se 
afastassem de mim? Eles seguiram ídolos sem valor, tornando-se eles próprios sem 
valor. Eles não perguntaram: „Onde está o Senhor, que nos trouxe do Egito e nos 
conduziu pelo deserto, por uma terra árida e cheia de covas, terra de seca e de 
trevas, terra pela qual ninguém passa e onde ninguém vive?‟ Eu trouxe vocês a uma 
terra fértil, para que comessem dos seus frutos e dos seus bons produtos. 
Entretanto, vocês contaminaram a minha terra; tornaram a minha herança 
repugnante. Os sacerdotes não perguntaram pelo Senhor; os intérpretes da lei não 
me conheciam, e os líderes do povo se rebelaram contra mim. Os profetas 
profetizavam em nome de Baal, seguindo deuses inúteis. Jeremias 2:5-8 
 
https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/2/5-8
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Aqueles que estavam numa posição de liderança profissional tinham se afastado 
tanto de Deus que eles não mais o conheciam. Não havia relacionamento pessoal 
com Ele, assim eles eram verdadeiramente “guias cegos.” Nenhum sistema 
educacional está acima dopovo que trabalha nele. Se os mestres não temem ao 
Senhor e se alegram nele, o melhor detodosos sistemas educacionaisfalhará. 
 
4.2 EDUCAÇÃO CRISTÃ NO NOVO TESTAMENTO 
 
4.2.1 No tempo de Jesus 
 
No período d oNovo Testamento os fariseus estavam tentando restaurar Israel 
através de sua meticulosa aderência à Lei. Ele eram fanáticos no estudo e na 
guarda da Lei, mas estavam totalmente errado sem seus julgamentos. Muito da 
instrução de nossoSenhora respeito do ensino era uma resposta aos Fariseus e seu 
modo de ensinar. 
 
Mateus5:17-20 descreve o relacionamento de Jesus com a Lei. Ele vei ocumprira Lei 
e valorizou grandemente seu lugar no reino de Deus. Neste contexto ele a firmou 
que quem quer que praticasse e ensinasse os mandamentos de Deus seria grande 
no reino (v. 19). A responsabilidade dupla do seguidos de Cristo é obedecer aos 
mandamentos de Deus e ensinar outros a obedecer. De modo oposto, aqueles que 
falham em obedecer e ensinar outros a obedecer serão os menores no reino. 
 
O educador Cristão é responsável por ensinar a Escritura de um modo que pede 
resposta por parte dos que estão aprendendo. Aulas da Bíblia que servems omente 
para comunicarem informações, mas não mudam vidas não tem parte no reino. O 
educador Cristão deve ser obediente e deve ensinar outros a serem obedientes 
também. Ensinar para obediência, de acordo com nosso Senhor, é uma dos mais 
significantes ministérios possíveis, resultando em poder dentro do reino. 
 
Os evangelhos dão descrições da vida de Jesus que ajudam a determinar seus 
valores. Um incidente registrado em Marcos 6 demonstra sua visão de ensino. 
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Quando os apóstolos retornaram de seus ministérios, eles estavam cansados e 
precisando de alimentação. 
 
Jesus sugeriu que eles se retirassem por um pouco e descansassem. Mas quando o 
Filho de Deus estava andando na terra, era impossível para ele evitar as multidões. 
 
Ele conduziu os doze a um lugar quieto, mas as multidões chegavam primeiro que 
eles. A sua resposta às multidões não era ira, frustração, ou condenação. Ele não os 
via como uma interrupção, mas antes como ovelhas sem um pastor (v. 34). Ele 
estava movido com compaixão por eles porque viu-os tanto como vulneráveis 
quando sem direção. Olhou para eles com olhos de amor. 
 
Como Jesus expressou sua compaixão para com a multidão? Marcos nos diz que 
“ele começou a ensinar-lhes muitas coisas” (v. 34). Desde que Jesus expressou seu 
amor ao ensinar, o que se segue é que uma das mais amáveis coisas que nós 
podemos fazer pelos outros é ensiná-los. Ajudar pessoas a conhecera Deus e 
serem obedientes a ele é talvez o maior presente que possamos dar a alguém. 
Entendido deste modo, a Educação Cristã pode ser um dos ministérios mais 
misericordiosos da igreja. 
 
A Grande Comissão de Jesus em Mateus 28.18-20 fornece um maior entendimento 
dentro de seu entendimento da importância do ensino. Ele começou a o afirmar que 
toda a autoridade é sua de direito, proclamando seu senhorio sobre toda a criação. 
Baseado nesta verdade, a tarefa primária de todo Cristão é fazer discípulos de todas 
as nações. O Evangelho começa e é pelo o senhorio de Cristo. Qualquer evangelho 
que não proclame seu senhorio é um falso evangelho. 
 
Um discípulo é alguém que está comprometido com o Senhor com lealdade e 
devoção. O imperativo do mandamento é que devemos estar envolvidos com o fazer 
discípulos. Ao vivermos a vida, nossa tarefa é sempre a mesma. 
 
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Novos discípulos devem ser primeiro batizados no nome do Pai, do Filho e do 
Espírito Santo e então ensinados a obedecer tudoo que o Senhor tem comandado. 
O batismo é o sinal que aquelas pessoas foram convertidas, e o ensino é o meio 
pelo qual os novos convertidos devem ser levados a maturidade. Novamente, como 
no Novo Testamento, a obediência aos comandos do Senhor é resultado desejado 
do ensino. A comissão termina com a promessa da presença de Cristo conosco até 
o fim dos tempos. 
 
O ensino é central no plano do Senhor, indicando sua centralidade na vida da igreja. 
Propriamente entendida, a Educação Cristã é um meio crítico de manter a vida da 
igreja e mover a igreja para frente. Foi crítico na vida do senhor e tornou-se crítico 
na vida da igreja. 
 
4.2.1.1 Como Jesus ensinava – A sua PEDAGOGIA 
 
Antes de falar sobre a pedagogia de Jesus, se faz necessário a definição do termo 
PEDAGOGIA. É uma palavra do grego antigo paidagogós e era inicialmente 
composto por paidos (“criança”) e gogía (“conduzir” ou “acompanhar”). Outrora, o 
conceito fazia portanto referência ao escravo que levava os meninos à escola. 
 
Atualmente, a pedagogia é considerada como sendo o conjunto de saberes que 
compete à educação enquanto fenómeno tipicamente social e especificamente 
humano. É o conjunto de técnicas, princípios, métodos e estratégias da 
educação e do ensino. 
 
 A excelência de Jesus como mestre chama a nossa atenção não apenas para o 
conteúdo de seu ensino mas também para os próprios métodos, motivações e 
objetivos revelados em sua pedagogia. 
 
O modelo de educador que Jesus nos apresenta é inspirador e ao mesmo tempo 
desafiador, pois nos chama ao compromisso e à dedicação à árdua e sublime tarefa 
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de educar. Vejamos alguns princípios que se inferem da vida e ensino de Jesus e as 
implicações que os mesmos trazem para a nossa educação cristã. 
 
1 - Envolvimento Pessoal. 
 
No texto de Marcos 3.14, vemos o relato que quando Jesus chamou os seus 
discípulos, eles os chamou para “estarem com ele” primeiramente e depois para os 
enviar a pregar. 
 
O modelo de ensino de Jesus não era um ensinamento distanciado, apartado, onde 
os alunos apenas se relacionam com o mestre na perspectiva de emissor e receptor 
de ensinamentos. 
 
A tarefa de educar, de gerar discípulos, do ponto de vista de Jesus, começa com o 
envolvimento entre mestre e discípulo, educador e educando. Jesus não apenas 
ensinava com palavras, mas com a própria vida e a proximidade com os discípulos 
fazia toda uma diferença que era crucial para transformá-los. 
 
2 – Variedade de meios de comunicação. 
 
Em Mateus 5.2, vemos o relato de que Jesus se assentou no monte e começou a 
ensinar, em Marcos 4.2, é narrado que Jesus ensinava por parábolas e em Lucas 
4.16 a 30 Jesus estava numa sinagoga pregando para os judeus. No evangelho de 
João, capítulo 4, vemos Jesus abordando uma mulher samaritana e, após iniciar um 
contato pessoal com a mesma, inicia uma conversa onde Ele comunica verdades 
preciosas para a vida daquela mulher. 
 
Os textos citados acima nos demonstram a variedade dos métodos que Jesus usava 
para comunicar a sua mensagem. Com respeito ao uso das parábolas, Russel 
Shedd salienta o seguinte: “As parábolas ofereciam vantagens ao Mestre 
incomparável: 1) Prendiam o interesse; 2) Eram um veículo pedagógico muito 
comum entre os judeus (cf. 2Sm 12:1-7 e Talmude); 3) Tornavam concretas ideias 
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abstratas...”. Tal fato nos revela que Jesus se aplicava na missão de se fazer bem 
entendido aos seus ouvintes. 
 
3 – Encarnação do ensino ministrado. 
 
Em João 13. 1 a 14, Jesus nos ensina uma preciosa lição. O texto nos diz que Ele se 
dispôs a lavar os pés dos discípulos. Esta atitude chocou o discípulo Pedro que não 
admitia que o seu Senhor se colocasse no papel de um servo (lavar os pés era 
função dos escravos). 
 
Ao se colocar na posição de servo, Jesus não estava apenas ensinando a 
humildade teoricamente, mas a estava demonstrando na prática. Ele já havia dito 
que o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e naquela noite 
ele deu um exemplo prático disto. No v. 14 Jesus disse aos discípulos “também vós 
deveis lavar os pés uns dos outros”. Ele não estava apenas dizendo que eles 
deveriam lavar os pés uns dos outros, mas Ele estava dizendo e demonstrara com a 
própria vida o seu ensinamento. 
 
4 – Fidelidade ao conteúdo. 
 
O evangelho de João 12.50, registra as seguintes palavras de Jesus: “como o Pai 
me tem dito, assim falo”. Estas palavras, além de demonstrar a fonte do ensino de 
Jesus, revelam a fidelidade dele no tocante ao conteúdo do ensino. Todo o conteúdo 
recebido do Pai era transmitido da mesma forma, sem alteração, sem adulteração. 
A implicação deste princípio para a educação cristã pode ser sentida em duas 
dimensões: a) busca incansável do conhecimento da verdade ensinada nas 
Escrituras, que é o conteúdo da educação cristã; b) coragem e fidelidade no ensino 
do conteúdo. 
 
5 – Amor aos educandos. 
 
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Em João 13.34 Jesus disse que estava dando um novo mandamento aos discípulos 
e este mandamento era: “que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, 
que também ameis uns aos outros.” Jesus estava dizendo aos discípulos que eles 
deveriam amar uns aos outros e ao mesmo tempo Ele se colocava como exemplo 
deste amor: “como eu vos amei”. 
 
6 – Confronto pessoal. 
 
 Jesus não evitou confrontar seus discípulos com a verdade. No evangelho de 
João 6. 60-71, Jesus confronta seus discípulos de maneira dura. Ele falara que 
aqueles que quisessem segui-lo deveriam comer da sua carne e beber do seu 
sangue, deveriam estar profundamente comprometidos com Ele. Após este discurso 
alguns seguidores disseram que tal discurso era duro demais e se retiraram. Jesus, 
assistindo a uma grande debandada, diz aos seus discípulos: “quereis vós também 
retirar-vos?” Jesus não estava preocupado em agradar aos discípulos, mas sim em 
mantê-los íntegros e fiéis à verdade. 
 
 
7 – Capacitação do educando a se tornareducador. 
 
Marcos 3:14, nos informa que Jesus escolheu doze para estarem com Ele e também 
para “os enviar a pregar”. Em Mateus 28.19, Jesus comissiona os seus discípulos à 
grande tarefa de se reproduzirem por todo o mundo, de irem e fazerem discípulos de 
todas as nações. 
 
Jesus jamais pensou em ensinar àqueles homens apenas para que eles 
aprendessem, mas Ele tinha em mente que aqueles homens eram apenas parte do 
processo, e que o ensino deveria ser prolongado numa longa cadeia de mestres e 
discípulos que se tornam futuros mestres para gerarem novos discípulos. 
 
8 – Dependência de Deus. 
 
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Jesus ensinou que tudo o que fazia era na dependência do Pai. No evangelho de 
João 17.7, Ele disse: “... todas as coisas que me tens dado provém de ti” e ainda no 
evangelho de João 15.5 ele diz: “sem mim, nada podeis fazer”. 
Tais textos revelam que Jesus reconhecia que todo o seu trabalho de discipulado 
não poderia ser possível se não fosse na dependência de Deus e que também nós, 
sem ele, sem dependermos dele, nada poderemos fazer. 
 
9 – Ensino com autoridade 
 
Jesus tinha autoridade. O seu ensino era totalmente diferente do ensino dos 
escribas. Mateus 7.28 e 29 nos mostra que as pessoas se admiravam justamente 
porque Jesus tinha autoridade. 
 
Autoridade tem a ver com a vida da pessoa que ensina, com a presença do poder e 
da unção de Deus sobre aquele que ministra. Autoridade também indica 
autenticidade da vida de quem ensina. Só tem autoridade quem vive o que prega e 
quem prega o que vive. 
 
10 – Confiança no evangelho como poder de Deus para transformar vidas. 
 
Em João 6.63 Jesus disse: “As palavras que eu vos tenho dito, são espírito e 
vida”. Jesus cria que no que ele pregava o evangelho, era poder de Deus para 
trazer vida aos seus discípulos. 
 
Temos que crer no evangelho como o poder de Deus para transformar vidas se 
quisermos nos dedicar à educação cristã. O evangelho pode mudar a sorte de um 
homem, do inferno para o céu. Nações inteiras podem ser transformadas por uma 
geração que recebeu valores evangélicos em sua educação e que passaram a viver 
por estes mesmos princípios. 
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
1. Como Jesus ensinava? 
Produza um texto sobre o tema. Máximo 20 linhas. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BAPTISTA, Santos Walter.A EDUCAÇÃO RELIGIOSA – refletindo sobre seus 
benefícios. Disponível em: 
<https://ensinodominical.wordpress.com/2007/09/23/educacao-religiosa-refletindo-
sobr-seus-beneficios/>. Acesso em 7 de Maio de 2016. 
 
DOWNS, Perry G. Introdução à Educação Cristã – Ensino e Crescimento. São 
Paulo: Cultura Cristã, 2001. 
 
HIMITIAN, Jorge. O ministério didático da igreja. São Paulo: Logos, 1991. 
 
MARTINS, J. Didática Geral. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1990 
 
PEREIRA, Maryvone. Apostila – Capacitação para Ministradores Cristãos – 
AME. Governador Valadares, 2015. 
 
PISANDELLI, G. M. A Teoria de Maslow, e sua relação com a educação de 
adultos. PsicopedagogiaOnline, São Paulo: 2003. Disponível em: 
http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=455#.V4grlvkrLIU. 
Acesso em 12 de Maio de 2016. 
 
PRICE, J.M. A Pedagogia de Jesus. Rio de Janeiro: JUERP, 1980 
 
REIS, Gildásio. Apostila – Fundamentos Teológicos e Filosóficos da Educação 
Cristã. JMC. 2004. 
 
https://ensinodominical.wordpress.com/2007/09/23/educacao-religiosa-refletindo-sobr-seus-beneficios/
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