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Transtorno Opositivo Desafiador

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Autores 
 
Roberto Aguilar Machado Santos Silva 
Suzana Portuguez Viñas 
Porto Alegre, RS 
2020 
 
 
2 
 
 
 
 
 
Supervisão editorial: Suzana Portuguez Viñas 
Projeto gráfico: Roberto Aguilar Machado Santos Silva 
Editoração: Suzana Portuguez Viñas 
 
Capa:. Roberto Aguilar Machado Santos Silva 
 
1ª edição 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Autores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roberto Aguilar Machado Santos Silva 
Membro da Academia de Ciências de Nova York (EUA), escritor 
poeta, historiador 
Doutor em Medicina Veterinária 
robertoaguilarmss@gmail.com 
 
 
Suzana Portuguez Viñas 
Pedagoga, psicopedagoga, escritora, 
editora, agente literária 
suzana_vinas@yahoo.com.br 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicatória 
 
ara todos os pais, pedagogos, psicopedagogos, psicólogos e 
mestres. 
Roberto Aguilar Machado Santos Silva 
Suzana Portuguez Viñas 
 
 
 
 
 
P 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Só é possível ensinar uma criança a amar, 
amando-a. 
Johann Goethe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Apresentação 
 
s objetivos deste livro são oferecer um treinamento 
básico para os pais e professores. Também 
esperávamos melhorias nas práticas parentaisn e 
psicopedagógicas, redução do estresse dos pais e professore, 
bem como dos problemas de internalização na criança. 
Roberto Aguilar Machado Santos Silva 
Suzana Portuguez Viñas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O 
 
 
7 
 
 
Sumário 
 
 
 
Introdução.....................................................................................8 
Capítulo 1- Transtorno Opositivo Desafiador (TOD).................9 
Capítulo 2 - Avaliações Psicopedagógicas reais de 
 Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD)...................12 
Capítulo 3 - Recomendações para professores e pais em 
 casos de Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD)...19 
Epílogo.........................................................................................28 
Bibliografia consultada..............................................................30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
Introdução 
 
ma grande quantidade de pesquisa foi feita sobre 
Transtornos Disruptivos de Comportamento em geral e 
sobre Transtorno Opositivo Desafiador em particular. 
Embora a pesquisa tenha examinado muitas facetas do 
Transtorno Opositivo Desafiador, muitas questões permanecem. 
Além disso, inconsistências na terminologia e preocupações 
metodológicas entre os estudos de pesquisa tornaram difícil 
pensar consistentemente sobre o Transtorno Opositivo Desafiador 
(TOD). Como resultado, antes de examinar as pesquisas sobre a 
etiologia do Transtorno Opositivo Desafiador, são discutidas as 
preocupações em identificar casos desse transtorno. Os fatores 
de risco e os cursos potenciais do Transtorno Desafiador 
Opositivo são examinados no contexto de possíveis etiologias 
variadas. 
 
 
 
 
 
 
 
U 
 
 
9 
 
 
Capítulo 1 
Transtorno Opositivo 
Desafiador (TOD) 
 
 
 diagnóstico é feito pela observação do comportamento 
e sintomas da criança, por uma psicopedagoga 
especialista. É importante avaliar também sinais de 
ansiedade. Isso porque essas condições podem causar sintomas 
semelhantes aos do Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD), 
como irritabilidade e desobediência. 
O Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) 
também apresenta sintomas semelhantes e foi avaliado se existe 
uma comorbidade, visto que é muito comum que os dois 
transtornos estejam associados. 
Para diagnóstico do TOD, foi selecionada a presença de pelo 
menos quatro dos seguintes sintomas: 
• irritabilidade e acessos de raiva constantes; 
• discute com adultos ou figuras de autoridade; 
• desafia regras; 
• faz coisas deliberadamente para aborrecer a terceiros; 
• culpa os outros pelos seus próprios erros; 
• se sente ofendido com facilidade; 
• tem respostas coléricas quando contrariado; 
• é rancoroso e vingativo quando desafiado ou contrariado. 
O 
 
10 
 
 
Como as causas não são conhecidas, mas baseadas em 
evidências, fatores genéticos podem influenciar o 
desenvolvimento do transtorno. Assim como um ambiente familiar, 
pode contribuir para o fazer TOD. 
Os sintomas do TOD costumam se manifestar na pré-escola, 
embora possam aparecer mais tarde, na adolescência. Como 
mencionado, os principais sintomas do transtorno incluem os 
seguintes comportamentos: 
• agressividade; 
• irritabilidade; 
• desafia regras e instruções; 
• discute com frequência; 
• desobediência; 
• incomoda os outros deliberadamente; 
• culpa terceiros pelos seus erros; 
• pode ser cruel e vingativo. 
 
Pais e professores podem ajudar as crianças em casa e na 
escola, a fim de modificar esses comportamentos. 
A criança com Transtorno Opositor Desafiador irá exibir esses 
sintomas com mais frequência do que outras crianças, 
demonstrando problemas comportamentais. 
A probabilidade de uma criança com TOD ter maiores dificuldades 
no final da adolescência e na idade adulta depende dos 
tratamentos e das circunstâncias ambientais. Casos, elas correm 
maior risco de ter depressão e abuso de substâncias, 
 
11 
 
principalmente o TOD na infância para acompanhados por outros 
transtornos, como TDAH, depressão e dificuldades de 
aprendizagem. 
É importante buscar o comportamento da criança e acompanhar 
um tratamento adequado e eficaz. 
Os sintomas do TOD podem aparecer em qualquer momento da 
vida, mas é mais comum entre os 6 e 12 anos. 
A terapia ajuda com que a criança encontra formas de lidar com 
certas circunstâncias de forma mais segura, incluindo sua com 
familiares até o ambiente escolar e profissional. Diante da 
suspeita de TOD e / ou TDAH, sugiro uma avaliação 
neuropsiquiátrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Capítulo 2 
Avaliações 
Psicopedagógicas reaisde 
Transtorno Opositivo-
Desafiador (TOD) 
 
valiação baseada em caso real de TOD. 
 
Inventário de Habilidades 
Escolares 
 
As avaliaçõesforam realizadas baseadas em um caso real, de 
uma criança do sexo masculino com 8 anos de idade. 
 
Estas observações foram realizadas durante a avaliação 
psicopedagógica. 
Válida por 6 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
Área de comunicação e 
representação 
 
A 
Legenda: 
Sim: S 
Não: N 
Parcialmente: P 
 
13 
 
Identidade, autonomia pessoal e 
leitura e escrita 
 
Reconhece seu nome: S 
Escreve seu nome: N 
Sabe informar a data do seu nascimento:N 
Sabe o nome das pessoas da família: S 
Escreve o nome das pessoas da família: 
Utiliza o caderno de maneira organizada: S 
Percebe seu erro: N 
Refaz o trabalho quando erra: S 
Percebe seu erro e pede ajuda: N 
Possui direção gráfica: P 
Utiliza as letras sem valor sonoro: N 
Utiliza as letras com valor sonoro: S 
Reconhece as letras do alfabeto: P 
Escreve as letras do alfabeto: P 
Lê palavras: P 
Compreende a escrita como representação da fala: N 
Utiliza a escrita, ainda que não convencionalmente como forma de 
registro: N 
Copia tudo, porém não dominou o processo de leitura: S 
Domina a letra manuscrita e imprensa: P 
Compreende ordens simples: S 
Compreende ordens complexas: N 
Emite respostas coerentes a perguntas simples: N 
Reconta uma história com início, meio e fim: N. 
Faz leitura de textos: N 
Lê atribuindo sentido ao texto: N 
Identifica sequência lógica dos fatos: N 
Compreende ideias implícitas em textos: N 
Compõe frases escritas, com sentido: P 
Redige bilhetes com coerência de pensamento: N 
Segmenta um texto em frases: N 
Segmenta convencionalmente as palavras: N 
Apresenta erros ortográficos: S 
Organiza textos utilizando a pontuação corretamente: N 
Expõe suas ideias de maneira clara: N14 
 
Participa de situações de intercâmbio oral que requeiram ouvir 
com atenção e formular perguntas sobre o tema tratado: N 
Aprecia textos literários: N 
Interpreta textos: N 
Apresenta coesão nas produções de textos: N 
Mantém paragrafação: N 
Faz uso de recursos de pontuação adequadamente: N 
 
Comunicação 
 
Usa a fala de maneira funcional: N 
Fala sobre seu cotidiano: N 
Relata com coerência fatos e experiências: N 
Relata fatos de dias passados: N 
Conta fatos dos dias que virão: N 
Mantêm diálogos ou fica repetindo o que o interlocutor fala: N 
Não responde a perguntas: N 
Apresenta estruturas organizadas da linguagem: N 
Transmite recados: N 
Faz-se entender claramente: N 
Apresenta vocabulário restrito: S 
Apresenta vocabulário amplo ou funcional: N 
Utiliza gestos: S 
Comunica-se verbalmente: S 
Usa sistema de comunicação alternativa: N 
Inicia conversas: N 
Mantém conversas: N 
 
Coordenação motora na escrita 
 
Apresenta movimento brusco na escrita: N 
Aperta em demasia o lápis ao escrever: P 
Tem letra legível: S 
Troca letras: S 
Apresenta letras invertidas: N 
Apresenta letras espelhadas: N 
Apresenta excessiva lentidão ao escrever: N 
Faz cópia de palavras: S 
Faz cópia de frases: S 
 
15 
 
Necessita de algum tipo de adaptação para escrever: N 
 
Área de raciocínio lógico 
 
Noções de grandeza 
 
Reconhece grande: S 
Reconhece pequeno: S 
Reconhece menor: S 
Reconhece maior: S 
Reconhece curto: S 
Reconhece comprido: S. 
Reconhece alto: S 
Reconhece baixo: S 
 
Área de representação espacial 
 
Orientação espaço temporal 
 
Possui noções de tempo longo (uma hora): P 
Possui noções de tempo curto (um minuto): N 
Conhece os dias da semana: P 
Conhece os meses do ano: 
Percepção de relações espaciais (profundidade, orientação, 
movimento): S 
Percebe o que falta em uma figura incompleta: P 
 
Coordenação motora manual 
 
Domina o movimento do segurar o lápis, pincel, giz de cera, 
tesoura, etc: S 
Realiza traçado de círculo: S 
Realiza traçado de quadrado: S 
Realiza traçado de retângulo: N 
Realiza traçado de triângulo: N 
Pega objetos com o polegar e o indicador (movimento de pinça): 
S 
 
16 
 
Recorta com tesoura: S 
Preocupa-se com o acabamento de seus trabalhos: S 
 
Independência Motora 
 
Levanta-se sem precisar de ajuda: S 
Senta-se sem precisar de ajuda: S 
Sobe escadas: S 
Desce escadas: S 
Apóia-se para subir em escada: N 
Atravessa a rua sozinho: S 
Anda em linha reta: S 
Abaixa para pegar algum objeto: S 
Apresenta agitação motora: S 
Apresenta movimentos estereotipados: N 
Mantêm o equilíbrio: S 
 
Área de socialização e 
comportamentos 
 
Boas maneiras, aspecto afetivo 
emocional e independência social 
 
Identifica e faz uso adequado das saudações, despedidas e 
agradecimentos: N 
Pede permissão e desculpa-se quando necessário: N 
Fala baixo em locais públicos: N 
Demonstra espírito de cooperação: N 
Respeita hierarquia: N 
Reconhece e identifica o interlocutor pelo nome: N 
Solicita e oferece ajuda espontaneamente: N 
Demonstra amabilidade, gentileza, atenção no contato com a 
professora: N 
Direciona seu olhar para a professora com quem fala: N 
Considera a opinião da professora: N 
Compreende e apresenta comportamentos adequados nos gestos 
e comunicação: N 
 
17 
 
Demonstra insegurança, medo e timidez: N 
Apresenta comportamentos inadequados: S 
Compreende e respeita ordem ou regras: N 
Ignora quando é advertido: S 
Torna-se agressivo quando advertido: S 
Aceita a advertência: N 
Apresenta autocontrole em momentos de tensão: N 
Segue e respeita regras em diferentes ocasiões: N 
Concentra-se na atividade proposta: N 
Sempre termina a atividade proposta: P 
É interessado pelas atividades: N 
Sabe perder: N 
Apresenta algum tipo de tique: N 
Necessita ser estimulado constantemente pelo professor nas 
atividades propostas: S 
Apresenta-se irritado quando não atende suas ordens ou desejos: 
S 
Apropria-se de objetos alheios sem permissão: S 
Em brincadeiras e jogos que implicam em seguir regras é capaz 
de percebê-las e respeitá-las: N 
Faz birras: S 
Apresenta condutas inadequadas: S 
Apresenta disciplina: N 
Apresenta organização: P 
Demonstra atenção ao que lhe é solicitado: N 
 
Realização de atividades 
 
Trabalha com autonomia: N 
Interessa-se pela atividade: N 
Termina a atividade que inicia: P 
Tem atenção enquanto trabalha: N 
É preciso chamar sua atenção enquanto trabalha: S 
 
O aprendente mostrava-se extremamente agressivo e relutante a 
realizar tarefas quando solicitado. 
No final do período de avaliação (10 dias), passou a desenvolver 
tics nervosos. 
Supõe-se que apresnta comorbidade com o TDAH. 
 
18 
 
Recomendou-se uma avaliação com neurologista/psiquiatra e 
psicólogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
Capítulo 3 
Recomendações para 
professores e pais em 
casos de Transtorno 
Opositivo-Desafiador (TOD) 
 
ntenda que o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é 
um padrão consistente de comportamento desafiador, 
desobediente e agressivo em relação à autoridade que 
persiste por pelo menos 6 meses. Os tipos de comportamentos 
incluem: desafiar a autoridade, discutir, perder o controle do 
temperamento, recusar-se a seguir regras, incomodar 
deliberadamente as pessoas, colocar a culpa nos outros por suas 
próprias ações, ser facilmente incomodado e comportamento 
maníaco. Em vez de apenas mencionar as regras e regulamentos 
da sala de aula, ensine-os a aplicar a regra em suas ações. Isso 
evita o problema de as crianças tentarem encontrar “brechas” nas 
regras da sua sala de aula. Integre isso em suas aulas. Alunos 
desafiadores de oposição gostam de estar no controle de uma 
situação, portanto, quando apropriado, em vez de fornecer 
diretrizes, faça perguntas. Em vez de dizer “você precisa terminar 
seu trabalho antes de sair da detenção”, pergunte à criança “o 
que você precisa fazer antes de sair da detenção?” 
 
E 
 
20 
 
Transforme argumentos em discussões. Não ceda ou se 
rebaixe ao nível do seu filho e argumente incessantemente. Dê à 
criança escolhas explícitas e concorde em ouvi-la e entreter suas 
ideias e desejos. 
 
Dê Escolhas. Quando eles estiverem reclamando sobre a 
quantidade de trabalho na ortografia, dê a eles a opção de fazer 
seu trabalho agora ou não podem ir à academia ou fazer alguma 
outra atividade desejável. Isso ajuda a dar-lhes autonomia ou 
autocontrole. 
 
A independência é necessária para os adolescentes, pois 
leva a uma maior responsabilidade. Permita alguma escolha de 
independência de seu filho adolescente, bem como ofereça a ele 
algumas tarefas independentes mais estruturadas que exijam 
responsabilidade. 
 
Inclua a criança nas obrigações familiares e domésticas, 
dando-lhe tarefas específicas que são de sua responsabilidade e 
não serão feitas a menos que a criança as faça. 
 
Quando apropriado, ignore o comportamento perturbador do 
aluno. Se a função do comportamento é chamar a atenção 
interrompendo consistentemente ou fazendo barulho, ignore o 
comportamento. Antes de usar essa tática, certifique-se de que a 
classe saiba que o mau comportamento nem sempre será tratado 
imediatamente, mas será resolvido. Se a classe não for 
 
21 
 
abordados, eles sentirão que o aluno perturbador está se 
comportando mal. 
 
Quando um aluno fizer perguntas consistentemente na 
tentativa de distraí-lo da aula, diga a ele que você responderá à 
pergunta mais tarde, durante o “tempo dele”. Isso tornará evidente 
quais alunos realmente precisam da ajuda e quais estavam 
apenas tentando distrair. 
 
Quando um aluno menciona como outro professor não o 
puniu por um comportamento, volte a focar na instrução atual. 
Por exemplo, diga “você acha que só porque alguém deixou você 
se safar do comportamento, não se aplica aqui, mas se aplica”. 
 
Evite intimidações. Com alunos TOD, a intimidação aumenta 
seu comportamento não compatível. 
 
Evite reprimendaspúblicas. Sempre tente abordar o 
comportamento em particular, especialmente com adolescentes. 
 
Para que sejam eficazes, quaisquer recompensas ou punições 
devem ser significativas e salientes para a criança. 
 
Separe propositadamente e passe um tempo positivo com a 
criança. As relações professor-pais e pais-filhos positivas e de 
apoio são críticas. 
 
 
22 
 
Elogie e reconheça o comportamento positivo de seu filho ou 
mesmo a falta de comportamento negativo com o qual você está 
acostumado. Aponte características positivas. 
 
Enfatize, quando viável, técnicas de autogestão em vez de 
controle externo. 
 
Use o tempo limite como último recurso. Muitas vezes 
aumenta o comportamento desafiador. Quando usado, mantenha-
se calmo e firme. 
 
Use “tempo limite” de forma eficaz com adolescentes do 
ensino fundamental e precoce. Designe a cadeira, sala ou área 
específica onde a criança irá para um castigo. Não faça ameaças 
vazias. Siga adequadamente, iniciando o castigo apenas quando 
a criança estiver calma e quieta. Para os adolescentes, mandá-los 
para o quarto por um determinado período de tempo será mais 
eficaz do que dar-lhes uma pausa. 
 
Evite mudanças rápidas na rotina normal. Afixe os horários na 
sala de aula ou na mesa do aluno. Isso fortalece a criança. Para 
crianças mais novas, uma programação de fotos pode ser mais 
eficaz. 
 
Indique aos alunos quanto tempo eles têm para fazer as 
tarefas. Certifique-se de dar-lhes bastante aviso prévio. Isso dá 
mais controle aos alunos. Quando você dá um certo período de 
 
23 
 
tempo para terminar uma tarefa, mantenha os limites de tempo 
curtos, porque os alunos desafiadores forçarão o limite. 
 
Fornecer um alto nível de estrutura para o trabalho em sala 
de aula. Os alunos TOD têm problemas com a organização. Um 
exemplo de intervenção de estrutura seria colocar os pertences 
das carteiras dos alunos em caixas e organizados de acordo com 
a atividade. Isso diminui a chance de a criança ficar 
sobrecarregada com o trabalho. 
 
Evite tarefas que estão além da capacidade do aluno. Manter 
as tarefas em seu nível de habilidade, permite que eles ainda 
mantenham o controle. 
 
Evite sinais de desaprovação em relação à criança. Isso mais 
uma vez faz com que a criança sinta que precisa recuperar o 
controle novamente, fazendo com que se comporte mal. 
 
Se e quando a criança se calar e se recusar a falar, mantenha 
a calma e exponha seus sentimentos e ponto de vista, e 
então afaste-se da briga em potencial. A criança vai ouvir você, 
quer ela pareça ou não estar ouvindo. Declare as consequências 
que virão desse comportamento até que a criança esteja pronta 
para falar. 
 
As consequências devem ser diretas e fáceis de entender, 
bem como acordadas por todas as partes envolvidas. Regras 
 
24 
 
e consequências consistentes devem ser seguidas por todos que 
as estão implementando. 
 
Mantenha uma posição firme e consistente sobre as 
consequências das violações das políticas, leis e normas 
sociais da escola. Imponha limites, mas expresse amor 
incondicional. 
 
Escolha suas batalhas. Aceite a falta de controle em certas 
áreas, como roupas, amigos, música e limpeza do quarto, onde 
podem surgir discussões e violações de regras e regulamentos 
são menores e não merecem discussão. Entenda que essas 
divergências são mais frequentemente devido a mudanças no 
desenvolvimento. No entanto, comunique claramente o que não é 
aceitável e siga com as consequências. 
 
Ensine as crianças a desenvolver e manter relacionamentos 
sociais positivos. O treinamento de habilidades sociais é 
importante para que esses alunos se envolvam em 
relacionamentos equitativos 
 
Ensinar intervenções de “saída voluntária”. É quando o aluno 
aprende quando sair da sala de aula, para que suas ações não 
prejudiquem ninguém. Pergunte aos alunos quais atividades os 
ajudarão a recuperar o controle novamente. Quando os alunos 
saírem da sala de aula, peça-lhes que realizem esta atividade 
para acalmá-los e permitir que ganhem o controle. 
 
25 
 
 
Institua um sistema de loteria de custo de resposta de token. 
Os alunos recebem uma certa quantidade de fichas que são 
removidas quando se comportam de forma inadequada. Após o 
término de um certo período de tempo, os tokens restantes são 
trocados por reforçadores. 
 
Estratégia Comportamental de Loteria de Custo de 
Resposta 
A Loteria de Custo de Resposta pode ser usada para 
alunos individuais, pequenos grupos ou grupo inteiro. O 
principal objetivo dessa estratégia é aumentar a 
frequência dos comportamentos direcionados 
desejados. Para iniciar essa estratégia, o professor ou a 
turma precisa desenvolver um “menu” de recompensas, 
que são as recompensas que os alunos podem receber 
se forem bem. O professor seleciona de 1 a 3 
comportamentos que precisam ser reduzidos para um 
aluno específico ou para a turma. O professor precisa 
escolher um momento para implementar essa estratégia 
em primeiro lugar. Como os inimigos da estratégia, o 
tempo pode aumentar, mas ao começar, deve ser cerca 
de 15 minutos para toda a turma e também para um 
indivíduo. Isso ocorre porque você deseja monitorar 
efetivamente o(s) aluno(s) durante esse tempo 
permitido. Precisa ser claro sobre qual é o número 
possível de pontos que podem ser recompensados. O(s) 
aluno(s) então escreve(m) o nome no papel para toda a 
turma ou para um indivíduo podes fazê-lo chegar ao 
número x. Escolha um horário para o “desenho” e 
certifique-se de que os alunos saibam quando será. Por 
exemplo, toda semana, todo mês, final de período ou 
final de dia. Apenas certifique-se de avisá-los com 
antecedência. 
 
O aluno ou o professor podem gerenciar este sistema. Um 
sistema de loteria de custo de resposta também pode ser eficaz. 
Distribuir pequenos pedaços de papel aos alunos no início da 
semana. Então, cada vez que um comportamento inadequado é 
exibido, você remove um pedaço de papel da mesa desse aluno. 
No final da semana você pega os pedaços de papel restantes e 
 
26 
 
coloca em uma caixa e sorteia um vencedor. Esse aluno é então 
capaz de escolher entre uma série de reforçadores. 
 
Exija o contato visual de seus alunos ao se dirigir a eles. 
Você deve chamar o nome do aluno e ele precisa fazer contato 
visual dentro de 2 segundos. Então você continua a explicar as 
instruções da tarefa dada enquanto mantém contato visual o 
tempo todo. 
 
Faça Conferências de Resolução de Problemas (PBC, do 
inglês Problem Solving Conferences) com seus alunos. São 
reuniões que acontecem quando um aluno se comporta mal na 
sala de aula. Você permite que o aluno explique seu lado da 
história e, em seguida, a outra parte envolvida explica seu lado. 
Existe um facilitador que permite que ambas as partes entendam 
a posição uma da outra. Se as partes envolvidas não elaborarem 
um plano de resolução, o facilitador oferece alternativas. 
 
Sente-se com todos os cuidadores para discutir e concordar 
com seu plano de ação para lidar com comportamentos 
desafiadores. Isso inclui professores, pais e outras coisas da 
escola, conforme apropriado (por exemplo, conselheiro, diretor). 
 
Use um sistema de amigos para ajudar a promover o bom 
comportamento (Buddy System). Nesse sistema, um aluno é 
emparelhado com um colega e solicitado a registrar seu 
comportamento e conformidade com as regras por um período de 
 
27 
 
20 minutos. Suas gravações são comparadas com a avaliação do 
professor. Eles discutem os resultados e os alunos sugerem 
comportamentos apropriados. 
 
Um sistema de amigos em uma escola (Buddy 
System) é onde uma criança é emparelhada com outra 
criança, geralmente uma mais velha e com habilidades 
mais altas. Um sistema de amigos ajuda a promover a 
amizade, um melhor apoio aos cursos, às necessidades 
comportamentais e sociais, e pode promover um maior 
sentimento de pertencimento e uma comunidadeescolar 
mais inclusiva. 
 
O comportamento apropriado recebe pontos e, no final da 
semana, os alunos podem trocar seus pontos por reforços. 
 
TOD pode ocorrer simultaneamente com outros transtornos e é 
importante testar outros problemas de saúde mental. Diagnosticar 
e tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, 
ansiedade ou depressão que pode ocorrer concomitantemente 
com o TOD tornará o gerenciamento e o tratamento do TOD mais 
eficaz. 
 
Se houver recursos disponíveis, os pais devem considerar a 
possibilidade de participar de treinamento em gerenciamento de 
pais ou habilidades de resolução de problemas, ou outras formas 
de educação. Prática consistente e paciência são necessárias 
para dominar essas habilidades. 
 
 
 
28 
 
 
Epílogo 
 
 Transtorno Opositivo (TOD) é um transtorno de 
comportamento caracterizado por um padrão de humor 
irritável, comportamento argumentativo ou desafiador 
que dura pelo menos seis meses. 
Crianças e adolescentes com TOD podem ter problemas para 
controlar seu temperamento, ser desobedientes e desafiadores. 
Não há ferramentas específicas para diagnóstico do transtorno, 
mas podem ajudar a avaliar algumas condições psiquiátricas. 
Adultos e com histórico de TOD têm cerca de 90% de chance de 
adolescentes adolescentes com outro transtorno ao longo da vida. 
Problemas sociais e comuns quando adultos, incluindo 
transtornos por uso de substâncias, são no TOD (Neurosaber, 
2022). 
O TOD costuma estar associado a outras condições, como o 
TDAH e o transtorno de conduta, embora os transtornos do humor 
também sejam comuns. O uso de substâncias e outros problemas 
comportamentais também podem coexistir. 
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é 
uma das comorbidades mais comuns no TOD, ocorrendo em 14% 
a 40% das crianças com o transtorno. Os sintomas de TDAH 
podem preceder os de TOD e as crianças com sintomas mais 
desafiadores são mais propensas a ter TDAH em comorbidade 
(Neurosaber, 2022). 
O 
 
29 
 
O TOD configura uma interferência no comportamento da criança 
em forma de irritabilidade, excessos de raiva e indisciplina. Já o 
TDAH é um transtorno na infância neurobiológica que surge 
ainda, caracterizado por desatenção, inquietude e impulsivas 
(Girotto, 2022). 
Por isso, é importante que os pais procurem um especialista para 
que ele analise o quadro em questão, confirme o diagnóstico e 
indique o melhor tipo de tratamento, de como orientar os pais e as 
pessoas próximas sobre como lidar com esse tipo de situação 
(Girotto, 2022). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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