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APOSTILA 2 - Principios da Administracao Publica_20240221-1616

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Prof. Me. Rosangela Cunha de Menezes
APOSTILA 2 – PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
Princípios Explícitos na CF 88:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...]
LIMPE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, LIMPE O BRASIL
L EGALIDADE 
I MPESSOALIDADE
M ORALIDADE
P UBLICIDADE
E FICIÊNCIA
PESSOAL É IMPORTANTE ESCLARECER QUE OS DEMAIS PRINCÍPIOS SE ENCONTRAM, TANTO NA LEI 9.784/99, QUANTO NAS DEMAIS NORMAS. AO LONGO DO NOSSO ESTUDO, EM TODO TEMPO IREMOS ENCONTRAR PRINCÍPIOS NAS MAIS DIVERSAS NORMAS DO SISTEMA JURÍDICO PÁTRIO.
DESSA FORMA, A INTENÇÃO DESSA APOSTILA NÃO É ESGOTAR O ASSUNTO, MAS INCENTIVÁ-LOS A VÔOS MAIS ALTOS.
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. 
Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.
§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.
§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;
II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
O CARNAVAL JÁ PASSOU, MAS ...... WE ARE CARNAVAL
Ah, que bom você chegou Bem-vindo a Salvador Coração do Brasil
MNEMÔNICO PRA TE AJUDAR:
 SERÁ FÁCIL PRO MOMO
1) Princípio da supremacia do interesse público - princípio fundamental do regime jurídico administrativo
EM FUNÇÃO DO REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO O ESTADO TEM PRERROGATIVAS ADMINISTRATIVAS –
EX. Alteração unilateral de um contrato
EXEMPLOS DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO PREVALECENDO:: 
(a) nos atributos dos atos administrativos, como a presunção de veracidade, auto executoriedade e imperatividade; (PAI, PORQUE EXISTE DIREITO ADMINISTRATIVO?)
(b) na existência das chamadas cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos, que permitem, por exemplo, a alteração ou rescisão unilateral do contrato;
(c) no exercício do poder de polícia administrativa, que impõe condicionamentos e limitações ao exercício da atividade privada, buscando preservar o interesse geral;
(d) nas diversas formas de intervenção do Estado na propriedade privada, como a desapropriação, etc.
2)Princípio da indisponibilidade do interesse público
Impossibilidade da alienação de direitos relacionados aos interesses públicos reflete o princípio da indisponibilidade do interesse público, que possibilita apenas que a administração, em determinados casos, transfira aos particulares o exercício da atividade relativa a esses direitos.
3)Princípios da razoabilidade e da proporcionalidade
A razoabilidade impõe que, ao atuar dentro da discrição administrativa, o agente público deve obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal.
A proporcionalidade, exige o equilíbrio entre os meios que a Administração utiliza e os fins que ela deseja alcançar
Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade não invadem o mérito administrativo, pois analisam a legalidade e legitimidade.
LEI 9.784/99:
Artigo 2º, Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
Art. 29. [....]
§ 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para estes.
AUTOTUTELA
4)Princípio da autotutela
ATENÇÃO:
Súmula 473 STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
A LEI 9.784/99 É POSTERIOR À SÚMULA:
Lei 9.784/1999, art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
EFEITOS: 
LEGALIDADE - EX TUNC
MÉRITO - EX NUNC
ATENÇÃO AOS ESQUEMAS RELATIVO AO PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA - IMPORTANTÍSSIMO
Lei 9.784/1999, art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou Oportunidade, respeitados os Direitos adquiridos.
STF: Ao Estado é facultada a revogação 
de atos que repute ilegalmente praticados; porém, se de tais atos já decorreram efeitos concretos, seu desfazimento deve ser precedido de regular processo administrativo. (STF RE 594296/MG) Súmula 473 STF
5)Princípio da motivação:
Lei 9.784/1999
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: (..)
VIII – importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
ATENÇÃO PARA:
PRAZO DECADÊNCIA
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
JULGADO ACERCA DE DECADÊNCIA:
ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. SERVIDORA PÚBLICA. ANULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO DA INVESTIDURA NO CARGO PÚBLICO PELA ADMINISTRAÇÃO. SANATÓRIA. CONVALIDAÇÃO. Ação anulatória do ato administrativo que cassou a investidura da Autora aprovada em concurso público para Analista - Área Processual do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. O decurso de oito anos desde a nomeação e posse da Autora no cargo público até o ato administrativo de desconstituição do vínculo funcional impede a anulação da investidura da servidora por alegada fraude ao concurso público. Apesar de a Administração poder rever seus próprios atos especialmente quando viciados, somente cabe fazê-lo no prazo de cinco anos. Somente a comprovada má-fé da Autora seria obstáculo para reconhecer a sanatória, e a prova, toda produzida em sede administrativa, é insuficiente a caracterizar o comportamento ilícito da Autora. Recurso provido. A C Ó R D ÃO
CONVALIDAÇÃO DOS ATOS:
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.
Não existe limite temporal ao poder de revogar da administração pública. A administração poderá a qualquer tempo revogar, o ato inoportuno ou inconveniente
5)Princípio da continuidade dos serviços públicos:
LEI Nº 8987/95 - Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências.
Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.
EXCEÇÃO À REGRA:
ARTIGO 6º , º3º
§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
     I - motivada porrazões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
        II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
6)Princípio da SEGURANÇA JURÍDICA:
DIMENSÃO OBJETIVA
· PROTEÇÃO QUE O ESTADO DEVE ESTABELECER AOS CIDADÃOS, PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO ÀS POLÍTICAS ESTATAIS.
DIMENSÃO SUBJETIVA
· PROTEÇÃO DA CONFIANÇA DEPOSITADA NOS NEGÓCIOS JURÍDICOS. EX: CONTRATOS, QUE NÃO PODEM SER ALTERADOS DE MODO A AFETAR O PATRIMÔNIO JURÍDICO DE UMA DAS PARTES.
· RELACIONA-SE, DENTRE OUTROS À GARANTIA CONTIDA NO ARTIGO 5º, inciso XXXVI
XXXVI- a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
BOM LEMBRAR AQUI DA ATUAÇÃO DO STF: (QUANDO FALEI DE MODULAÇÃO DOS EFEITOS DAS DECISÕES)
Constituição federal:
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.               
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.                 
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.                
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.         
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