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ANATOMIA E CORRELAÇÕES CLÍNICAS DO NARIZ E DOS SEIOS PARANASAIS
· O nariz deve ficar no 1/3 facial e quintos faciais 
· A estrutura do nariz possui relação com a pele de cada um e de acordo com o local que a pessoa vive (questão de evolução)
· Brasil: etnia misturada – narizes caucasianos (pequena e estreito) e características negróides (nariz mais largo)
· Nariz composto de ossos e cartilagens:
· Cartilagens: laterais superiores, inferiores (cruz lateral e medial), septal e cartilagens acessórias
· Cartilagem lateral inferior: faz a definição dos tipos de ponta do nariz (quanto mais próximas, mas fina é a ponta do nariz; quando mais distante, terá uma ponta globosa)
· Estruturas: dorso nasal, região alar, columela
· O que recobre o nariz? Pele (externa), gordura superficial e embaixo da gordura superficial é o SMAS (camada fibroadiposa muscular – dá a grossura/textura do nariz)
· Nasal SMAS (camada fibromuscular) que junta a pele a um tecido mais profundo para dar o contorno de estruturas posteriores → conforme aumenta a idade, diminui a camada de gordura (absorvida) e o nariz fica mais “esquelatizado”
· Músculo depressor do septo!: quando dá risada, a ponta do nariz cai, pois esse músculo é repuxado 
· Músculo prócero: músculo da braveza 
Vascularização:
· A. carótida interna: artérias etmoidais anteriores e posteriores, que fazem a vascularização dentro da cavidade nasal
· A carótida externa: sai um ramo chamado de artéria maxilar interna, que gera o ramo esfenopalatina
· A. esfenopalatina: principal artéria que irriga a cavidade nasal (ramo da a. maxilar), ramos: medial (arterial septal), lateral (artéria nasal lateral posterior) → parte posterior do nariz, vaso relacionado a grandes sangramentos nasais em pacientes com HAS e outras alterações CV
· Origem na fossa pterigopalatina
· Fratura do osso do nariz: lesão das artérias infraorbital 
Drenagem:
· Complicações venosas
· Veias nasais para seio cavernoso, que fica na base do crânio
· Ao, por exemplo, espremer uma espinha no nariz, pode entrar no sistema venoso uma bactéria (como Staphylo) e fazer uma trombose séptica do seio cavernoso
Inervação:
· Nervo maxilar: segundo o ramo do trigêmeo (função motora e sensitiva)
· Se tem alteração no seio esfenoidal, pode ter sintomas na fase → pensar em tumor de base de crânio 
**Insuficiência valvular externa: Se for frágil, débil ou molenda, muito próxima uma da outra, pode gerar uma pressão negativa na cavidade em inspirações profundas
Cornetos: 
· Dividido em pares, que fazem a função de aquecer, umidificar e filtrar o ar que entra no nariz. Sendo: 
· Inferior
· Médio
· Superior
· Supremo - raro
Ossos:
· Nem todas as estruturas são ósseas, possuindo algumas cartilaginosas, as quais absorvem o impacto de traumas 
Estruturas do septo nasal: 
· Lâminas perpendiculares do etmóide
· Vomer
· Crista maxilar
Rinoscopia:
· Septo nasal sempre na parede medial 
· Duas principais estruturas que aparecem: corneto inferior (na vigência de resfriado ou rinite), local onde mais tem células caliciformes. Ao usar medicamento vasoconstritor, é ele quem diminui 
· Pode gerar 700 mL de catarro por dia
Septo nasal e conchas nasais:
· Septo divide as camadas dos nasais 
· No desvio, há um obstrução de apenas um lado
· TC dos seios da face: vê branco (osso) e preto (ar)
· Seio maxilar: sinusite de causas odontogênicas vêm do seio maxilar → íntima relação do seio maxilar com a raiz dos dentes (na base)
· Sinusite de causa etmoidal, pode fazer abscesso orbital → relacionado com causas orbitárias, podendo gerar uma amaurose
**Perda visual: 6h para resolver - relação com NC II
· Goteira olfatória: na linha média na lâmina crivosa, onde emergem os filetes olfatórios do 1° par craniano
Covid:
· Tropismo pelas células de sustentação de filetes olfatórios das goteiras olfatórias, gerando a perda de olfato (um dos poucos que podem se regenerar, mesmo que de forma aleatória, gerando uma distorção do olfato pós-covid)
Tumor de Pott: 
· Complicação de sinusite frontal 
· Faz abscesso frontal → drenar 
· O problema é quando abscesso atinge cérebro 
Lesões do seio esfenóide: atinge olhar (paralisia do 6° par, mais medial), quando há doença inflamatória dentro do seio esfenoidal, esse é o primeiro par de nível motor a ser acometido 
Dinâmica do movimento mucociliar através do epitélio pseudoestratificado:
Inspiração → ar na cavidade nasal em movimento espiral → partículas mais pesadas grudam no muco → mucociliar → joga para posterior → reconhecimento de antígenos → produção das imunoglobulinas A de superfícies 
TUTORIAL: 
· Quando pensamos em rinoplastia, quanto a anatomia, a primeira coisa que devemos observar são as características da PELE do paciente, seguido da GORDURA, SMAS (camada fibromuscular, sistema aponeurótico, sistema de ligamento dos tecidos superficiais e profundos) e Músculo depressor do septo 
· TERÇOS DO NARIZ
· Terço superior
· Terço médio: comprimento nasal, dorso nasal, giba óssea (parte elevada)
· Terço inferior:
· Ângulo nasolabial: quando aberto, nariz arrebitado (homem geralmente 90°, mulher pode ser um pouco mais) 
Quais ossos podem ser fraturados? 
· Composto de cartilagem lateral superior (terço médio do nariz, logo quando sai do osso próprio do nariz) e inferior (define a ponta com os 2 domos, quanto mais próximas, mais fina é a ponta) que absorve o impacto 
· Parte óssea: quando quebra na fratura nasal, é o osso próprio do nariz (que dá o formato do terço superior do nariz)
· Formato externo do nariz é dado também por essas 3 estruturas também 
· Fraturar a cartilagem do nariz é muito raro. 
· Rinite alérgica + apertar o nariz: “esmaga”
Quais são as estruturas que fazem o formato do nariz: cartilagem lateral superior, cartilagem lateral inferior e osso nasal próprio 
Partes estruturais do septo nasal: porção cartilaginosa do septo nasal, lâmina perpendicular do etmóide (que vai para o teto do nariz perpendicularmente e se insere na base crânio), osso vômer e osso da crista maxilar
Desvio do septo: palato duro (base do nariz) desviado - íntima relação do septo com o “céu da boca”
Tumor vascular de teto da cavidade nasal: 
TEM QUE SABER
· Quem sai da carótida externa → artéria maxilar interna → artéria esfenopalatina (relacionada com sangramento de grande volume de idosos com picos hipertensivos) - componente clínico
· No teto do etmóide: ramos da artéria carótida interna → ramos das artérias oftálmicas → artéria etmoidal anterior e posterior 
· Pode gerar cegueira 
Dor na ponta do nariz, febre, alteração de comportamento, jovem: no dorso do nariz a drenagem vai para seio cavernoso, podendo fazer uma trombose séptica do seio cavernoso (gera morbidade, pois pode afetar vários NC e mortalidade significativa em média 15%)
Rinite e coriza importante, principalmente durante exercícios de yoga: cabeça para baixo, aumenta a pressão de drenagem venosa central 
· Relação com a lâmina perpendicular do etmóide e placa crivosa 
· Pode reclamar que pinga água da cavidade nasal, pode ser unilateral, principalmente quando abaixa → é LICOR
· Geralmente em mulheres, pretas, de baixa estatura 
· DX: fístula liquórica (normalmente espontânea)
Cornetos inferiores (TEM QUE SABER):
· Pacientes com rinite têm essas conchas nasais aumentadas → hipertrofia de cornetos nasais bilateral
· Se for apenas unilateral, pensar em tumor ou desvio de septo nasal
Dor em face
Causas clínicas (uni ou bilateral):
· Sinusite: seios maxilares, com causa viral, bacteriano ou odontogênica 
· Mordida ou bruxismo: pessoas que mastigam apenas de um lado
· Sinusite esfenoidal: afeta o V (motor e sensitivo), principalmente V2, que tem relação terço médio da face e pode dar dor na nuca (TEM QUE SABER)
Formigamento da bochecha com diplopia: 
· Tumores de base de crânio podem cursar com diplopia, pois a musculatura do olho pode ter uma paralisia → tem um nervo que não puxa direito
· Formigamento: comprometimento do V2
· Diplopia: comprometimento do abducente 
· Gargalo dos nervos é no seio esfenoidal 
Estruturas de seio esfenoidal(TEM QUE SABER) 
· Quiasma óptico: junção do II par craniano
· Hipófise (em baixo)
· A. carótida interna (superior)
· III e IV par (lateralmente)
· V2: inervação sensitiva para o terço médio da face
· Nervo vidiano: simpático e parassimpático dentro do septo nasal
Perda de olfato:
· Relacionado com PARKINSON (pode ser um dos primeiros sinais, antes mesmo da marcha ou tremor periférico) 
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