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Página principal ► FPMME###2020-vEA-TFC ► FP102 ► Avaliaçãoevaluacion ► Tarefas de autoavaliação Iniciada Friday, 8 December 2023, 21:02 Estado Terminada Terminada Friday, 8 December 2023, 21:11 Tempo gasto 8 minutos 30 segundos Nota 1 num máximo de 1 (100%) https://campus2.funiber.org/ https://campus2.funiber.org/course/view.php?id=4998 https://campus2.funiber.org/course/view.php?id=2587 https://campus2.funiber.org/mod/quiz/view.php?id=79760 Pergunta 1 Respondida Sem avaliação A seguir, apresenta-se um artigo que relata uma experiência educativa inovadora no Brasil. Relacione seu conteúdo com as ideias desenvolvidas neste capítulo em torno das bases do ensino orientado ao desenvolvimento de “aprendizagens para a vida”. Especificamente, reflita sobre as questões seguintes: a. Explique a diferença entre a forma como se adquire o conhecimento na escola tradicional e na escola que se descreve no artigo. b. Identifique algumas estratégias de aprendizagem comentadas neste capítulo que estão presentes na experiência educativa que relata o artigo. c. Que implicações podem ter as atividades desenvolvidas nesta escola no desenvolvimento de competências para aprender? Uma experiência piloto se converte em modelo de educação ecológica J. Arias, Rio de Janeiro - ELPAIS.com Internacional, 25/01/2011. Brasil ensaia a alfabetização com flores e poesia A escola municipal Hermann Müller, situada em uma área rural de Joinville, no Estado brasileiro de Santa Catarina, converteu-se em modelo de educação ecológica, com uma experiência piloto para alfabetizar através da natureza. No centro, são utilizados métodos revolucionários que ninguém se atreve a criticar, porque os alunos obtêm altas pontuações nos índices de compreensão de leitura e escrita. A jovem diretora da escola, Silvane Aparecida da Silva, soube conjugar, com êxito, educação infantil e meio ambiente com um método para alfabetizar as crianças, de procedência campesina, com flores e poesia. Em um jardim plantado e cultivado pelos alunos, sob a direção profissional de peritos jardineiros, cada letra corresponde a uma flor. E, em cada canteiro de flores, os professores penduram um poema. Este Jardim Encantado está construído com materiais procedentes de demolições. O alfabeto das flores é um caminho de pedra que desemboca em uma miniatura da casa de Monet. As crianças aprendem matemática com a construção de uma zona para cultivar orquídeas, que devolvem à natureza quando chegam a seu estado adulto. Também cultivam flores e cuidam do pomar, cujos frutos vão diretamente para a cozinha da escola. Quando Aparecida ocupou o cargo de diretora da escola rural, em 2003, o centro estava desprestigiado, com apenas 20 alunos desmotivados que não conseguiam aprender a escrever nem seu próprio nome. Hoje, a escola está abarrotada e os alunos estudam todas as disciplinas através da natureza, que aprendem a amar, respeitar e desfrutar. Este projeto inovador, que recebeu o apoio da Secretaria de Educação, tem o objetivo, como confirmou a diretora da escola a EL PAÍS, de alfabetizar “em um clima de educação ambiental, conduzindo aos alunos à observação, à contemplação e ao respeito pela natureza, experimentando e interiorizando sua preservação”. Para os professores, a finalidade desta escola piloto é “promover projetos e vivências através de uma aprendizagem dirigida à ecologia, à cultura e à afetividade”. Aparecida se emociona quando conta a transformação das crianças pobres, chegadas do campo, ante a união de natureza e poesia. “É incrível como as crianças entendem a poesia e conseguem transformar suas vidas com ela. Melhor que os adultos. Não lhes dá medo as imagens e metáforas mais ousadas. Quando leem, por exemplo, o verso “aqui plantaremos árvores e sombras”: para eles, plantar também sombras é algo normal. Sua fantasia trabalha melhor que a dos adultos, a quem a poesia costuma criar medo, porque perturba suas seguranças. Às crianças, não. Elas estão sempre abertas ao paradoxo e ao inesperado”. Uma particularidade e genialidade da escola do Joinville é a cumplicidade dos alunos com seus pais e familiares, gente do campo. Aparecida conta como as crianças, com seu amor pelos pássaros como símbolos de liberdade, conseguem convencer seus pais de que abram as gaiolas para deixar livres os pássaros e de que abandonem a caça, entregando as armas e armadilhas à escola. “As crianças, quando entendem e amam o lugar em que nascem, ao crescerem, tornam-se cidadãos comprometidos com o lugar de suas raízes”, afirmam os professores. Entre jardins, pomares e pássaros em liberdade, os alunos refletem uma alegria difícil de encontrar nas severas escolas formais. Uma experiência digna de reflexão na complexa busca de novas formas de ensinar. a. Na escola tradicional, o conhecimento é adquirido de maneira mais formal e estruturada, muitas vezes por meio de aulas expositivas, livros didáticos e avaliações padronizadas. O foco está na transmissão de conteúdo de forma linear e disciplinar. Na escola descrita no artigo, a abordagem é inovadora, utilizando a natureza como base para a aprendizagem. As crianças aprendem alfabetização através do contato com flores e poesia, integrando conhecimentos de maneira mais holística e prática. b. Algumas estratégias de aprendizagem comentadas no capítulo que podem estar presentes na experiência educativa descrita incluem: i. Aprendizagem experiencial: Os alunos estão envolvidos ativamente no processo de aprendizagem ao plantar e cultivar flores, construir estruturas e cuidar do pomar. Isso proporciona uma experiência prática e significativa. ii. Aprendizagem contextualizada: O alfabeto das flores e os poemas pendurados nos canteiros proporcionam um contexto real para a aprendizagem da linguagem, integrando-a com o ambiente natural. iii. Aprendizagem interdisciplinar: A abordagem abrange diversas disciplinas, incluindo matemática (construção da zona para orquídeas), linguagem (poemas), ciências (cuidado do pomar) e ecologia, promovendo uma visão interdisciplinar do conhecimento. c. As atividades desenvolvidas nesta escola podem ter implicações significativas no desenvolvimento de competências para aprender. Algumas das possíveis implicações são: i. Desenvolvimento de habilidades práticas: Os alunos aprendem habilidades práticas, como jardinagem, cuidado com o meio ambiente e cultivo de alimentos, que são aplicáveis em suas vidas diárias. ii. Desenvolvimento de habilidades socioemocionais: A experiência com a natureza, a poesia e a interação com os colegas e professores pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como empatia, trabalho em equipe e respeito. iii. Promoção da consciência ambiental: Ao integrar a alfabetização com uma abordagem ambiental, os alunos desenvolvem uma consciência mais profunda sobre a importância da preservação da natureza e do meio ambiente. iv. Estímulo à criatividade e imaginação: A abordagem poética e a conexão com a natureza incentivam a criatividade e a imaginação das crianças, contribuindo para uma abordagem mais flexível e inovadora diante dos desafios futuros. Essa escola apresenta uma proposta educativa que vai além do ensino tradicional, buscando integrar a aprendizagem ao contexto da vida e do meio ambiente, promovendo uma abordagem mais holística e significativa para os alunos. a. Diferenças entre a forma como se adquire o conhecimento na escola tradicional e na escola que se descreve no artigo. O fator que distingue um ensino tradicional de um ensino que promove a aprendizagem é a possibilidade que oferece aos estudantes para explorar o ambiente, para aprender em interação com outros, resolvendo exercícios e problemas autênticos, próprios de sua comunidade e de seu entorno. No caso que se analisa, consiste em alfabetizar as crianças, de procedência campesina, com flores e poesia, deixando de lado as clássicas metodologias de alfabetização. Atualmente, os sistemas educativos pretendem conseguir que os alunos adquiram os instrumentos necessários para entender o mundoem que estão vivendo e para que possam chegar a ser pessoas capazes de intervir ativamente na sociedade. Neste sentido, enfatizase a importância de fortalecer a formação dos estudantes com habilidades, atitudes e estratégias que lhes permitam desenvolver-se e como aprendizes autônomos, mais que centrar a educação na transmissão de conhecimentos. Em outras palavras, que aprendam a aprender, e este é o propósito da professora que protagoniza a experiência que se apresenta. O ensino está centrado no estudante e seu objetivo é ajudá-lo a construir conhecimentos e a aprender habilidades básicas para recuperar essa informação de maneira aplicada e contextualizada. Especificamente, com este tipo de ensino, baseado na aprendizagem reflexiva e estratégica, promove-se a autonomia e o interesse por adquirir o conhecimento. Deste modo, será mais fácil conseguir que os estudantes se responsabilizem com seu processo de aprendizagem, ceder o controle sobre a atividade cognitiva. É, assim, uma maneira de aprender que supõe que o estudante seja capaz de planejar, regular e avaliar sua própria aprendizagem. Essencialmente, que desenvolva competências, que aprenda a aprender e que desfrute do saber: “Entre jardins, pomares e pássaros em liberdade, os alunos refletem uma alegria difícil de encontrar nas severas escolas formais”. b. Algumas estratégias de aprendizagem comentadas neste capítulo que estão presentes na experiência educativa que relata o artigo. A professora que protagoniza a experiência que nos é descrita, aprendizagem através das demandas dos exercícios que propõe a seus estudantes, estimula a utilização de diversas estratégias de aprendizagem. Por exemplo, estratégias cognitivas que permitem a integração do novo material com o conhecimento prévio. As crianças, de origem campesina, familiarizadas com o campo e com sua natureza, aprendem matemática através da observação e da experimentação. Além disso, sentem-se estimuladas a comunicar a seus familiares o que aprenderam e são capazes de transferir seus conhecimentos à comunidade “Cultivam flores e cuidam do pomar, cujos frutos vão diretamente para a cozinha da escola”. Também é possível pensar na implementação de estratégias metacognitivas que se relacionam com o planejamento, o controle e a avaliação que realizam os próprios estudantes quando se enfrentam a uma tarefa de aprendizagem. Por exemplo, do tipo de pensamento crítico: “Aparecida conta como as crianças, com seu amor pelos pássaros como símbolos de liberdade, conseguem convencer seus pais a abrir as gaiolas para deixar livres os pássaros e de que abandonem a caça, entregando as armas e armadilhas à escola”. E, claro, são muito evidentes as estratégias afetivo-motivacionais, dirigidas ao estabelecimento de metas, a conseguir que o aluno atribua seus êxitos e/ou fracassos a si mesmo, ao fortalecimento da autoestima e a desenvolver incentivos na aprendizagem e estratégias de cooperação, próprias de exercícios de aprendizagem cooperativa e/ou colaborativa, dirigidas a estimular atitudes de trabalho em grupo e em equipe, o que inclui, ao menos, compartilhar informação e recursos, ajudar quem o solicita e pedir ajuda quando necessário. c. Implicações que podem ter as atividades desenvolvidas nesta escola no desenvolvimento de competências para aprender. Em termos práticos, pode-se afirmar que aprender a aprender é conseguir que o conhecimento adquirido pelo estudante seja significativo, de tal maneira que o possa utilizar de forma eficaz e saiba onde aplicá-lo no momento que o mereça e que seja pertinente para sua vida. Para desenvolver a competência de aprender a aprender, o professor deve utilizar estratégias de ensino e proporcionar ao estudante estratégias de aprendizagem que permitam o desenvolvimento de habilidades necessárias para apropriar-se do conhecimento de maneira significativa, crítica e criativa. A ideia fundamental que encerra o propósito de ajudar a que os alunos “aprendam a aprender” consiste em ajudar os estudantes a aprender a assumir sua própria elaboração de significados. Aparecida se emociona quando conta a transformação das crianças pobres, chegadas do campo, ante a união de natureza e poesia. O “aprender a aprender” centra-se na construção de um tipo de conhecimento específico que alguns autores denominaram “estratégico” ou “condicional” (París, Lipson e Wixson, 1983) e na possibilidade de fazer um uso flexível e funcional dos conhecimentos que o estudante constrói. Para conseguir este propósito, são necessárias não apenas técnicas e procedimentos eficientes, mas também querer, saber e poder aprender essas estratégias, precisam-se de motivos que impulsionem essa necessidade de aprender. Neste sentido, o seguinte fragmento do artigo é um bom exemplo: “É incrível como as crianças entendem a poesia e conseguem transformar suas vidas com ela. Melhor que os adultos. Não lhes dão medo as imagens e metáforas mais ousadas. Quando leem, por exemplo, o verso “aqui plantaremos árvores e sombras”: para eles, plantar também sombras é algo normal. Sua fantasia trabalha melhor que a dos adultos, a quem a poesia costuma criar medo, porque perturba suas seguranças. Às crianças, não. Elas estão sempre abertas ao paradoxo e ao inesperado”. Pergunta 2 Respondida Sem avaliação Para exercitar os conteúdos trabalhados neste capítulo, propomos valorar o programa Vamos ler em pares, uma inovadora proposta educativa orientada ao fomento do desenvolvimento da competência de leitura em alunos de escola primária. Em primeiro lugar, apresenta-se uma breve Resenha do projeto e, a seguir, um exemplo de uma Folha de atividade, metodologia básica que utilizam em suas atividades. O exercício de reflexão consiste em valorar esta proposta educativa para o desenvolvimento da competência de leitura. Nas valorações que realize, destaque aqueles aspectos trabalhados neste capítulo que aparecem aplicados nesta proposta. Resenha do projeto O programa Vamos ler em pares tenta criar situações de compreensão leitora autênticas, ao estilo de PISA, apresentando textos reais. Estes textos são selecionados com três critérios: variedade de formatos, complexidade adequada à idade e conteúdos potencialmente interessantes com unidade de significado. Apresentam-se em “Folhas de leitura” estruturadas em três itens: o prévio, antes de ler, no qual se formulam perguntas que ajudem a explorar as características do texto; a fazer hipóteses ou predições do conteúdo e a ativar os conhecimentos prévios. Durante o primeiro item, de leitura propriamente dita, o aluno tutor e o tutorado seguirão o método de leitura em par PPP (Pausa, Pista, Ponderação). Seguidamente, no segundo tempo, fomenta-se a compreensão. Neste item, depois de ler, colocam-se perguntas ou atividades de compreensão leitora com formatos variados, que incluem tanto atividades de compreensão literal como outras que estimulam a interpretação e a reflexão. Por último, as atividades complementares (optativas) permitirão ajustar o tempo à diversidade de ritmos de trabalho de cada par. O programa se realiza durante doze semanas, realizando duas sessões semanais de 30 minutos. O primeiro quarto de hora se dedica fundamentalmente à leitura e no segundo quarto se trabalha a compreensão. Nos últimos minutos da sessão se trabalha a leitura expressiva. Quinzenalmente se termina com uma pauta de avaliação do par sobre o processo de trabalho, tanto em aspectos de leitura e compreensão, como da própria ação do tutor, para introduzir propostas de melhoria para a seguinte quinzena. Exemplo de folha de leitura 1. O texto base Animais abandonados A quem não lhe agradaria ter em sua casa um cachorrinho ou qualquer outro animal de 1 estimação? Quem não tem um familiar ou um amigo que tenha em sua casa um inseto? E mais, não ouviram alguma vez falar de gente que convive com serpentes, iguanas ou algum outro animal exótico? Efetivamente, hoje em dia é difícil não saber de alguém que não tenha um animal em sua casa. Muitas vezes, com motivo de um aniversário ou aproveitado asfestas natalinas, dão-se de presente animais que, no princípio, têm muita graça, depois, à medida que vão crescendo, convertem-se em um estorvo que não é, em nada, um ser estimado. E este fato é até mais grave no verão, sobretudo na hora de fazer alguma viagem. Resultado: aquele bichinho que quisemos tanto acaba sendo abandonado. E é que o fato de levar um animal, seja qual seja, para casa, deve ser uma ação muito meditada, porque implica uma grande responsabilidade. Temos que estar bem informados (não comprem nunca animais em perigo de extinção) e temos que ser conscientes que todo o ser vivo tem necessidades: devemos lhe dar de comer, temos que levá-lo a passear, temos que limpá-lo e temos que levá-lo com frequência ao veterinário. Além disso, no caso de um animal exótico, pode ter requisitos frequentemente desconhecidos. Tudo isto custa dinheiro, requer tempo e vontade de fazer o que o animal necessita. E isto, especialmente no verão, é difícil. Pensem em um slogan que se tornou famoso e reflitam: “Ele nunca o faria”. (Se desejam aprofundar sobre este tema, recomendo que visitem a Web da coordenadora de entidades protetoras de animais onde encontrarão a legislação vigente, as entidades que fazem parte, inclusive poderão adotar um animal abandonado http://faada.org/enlaces-5/). 2. Antes de ler Lendo o título do artigo, podem avançar do que nos falará o texto? Vocês têm um animal doméstico em casa? Qual? Como o conseguiram? Faz muito tempo? 3. Depois de ler a. Acertaram no tema do artigo? Coincide com o que tinham comentado antes de ler o texto? b. Segundo o autor do texto, em que época do ano se abandonam mais animais? c. Sublinhem os animais que saem no texto e classifiquem-nos em animais domésticos habituais ou animais exóticos. d. Sabem o que quer dizer animais em perigo de extinção? e. Quais são as quatro grandes necessidades que têm os animais domésticos que se descrevem no texto? Lembram-se de alguma mais? f. Qual é a ideia central do artigo? g. Estão de acordo? h. Podem explicar o significado do slogan “nós não o faríamos”? 4. Atividades complementares a. Visitem a página Web que sugere o autor e averiguem qual é o processo para adotar um animal abandonado. b. Pensem sobre o que aprenderam com esta leitura e escrevam dois ou três slogans mais para evitar o abandono de animais domésticos. A proposta educativa do programa "Vamos ler em pares" apresenta diversos aspectos alinhados com as ideias desenvolvidas no capítulo sobre as bases do ensino orientado ao desenvolvimento de "aprendizagens para a vida". Vamos avaliar a proposta considerando os pontos destacados no capítulo: 1. Variedade de Formatos e Complexidade Adequada à Idade: A proposta utiliza textos reais selecionados com critérios de variedade de formatos e complexidade adequada à idade dos alunos, promovendo uma abordagem adaptada às características dos aprendizes. 2. Aprendizagem Experiencial: A metodologia do programa incorpora a leitura em pares com um método específico (PPP - Pausa, Pista, Ponderação), permitindo a interação ativa entre os alunos durante a leitura. Além disso, as atividades complementares incentivam os alunos a visitar uma página da web e realizar ações relacionadas ao tema, proporcionando uma aprendizagem prática. 3. Aprendizagem Contextualizada: As "Folhas de leitura" estruturadas em três itens (antes de ler, durante a leitura e depois de ler) fornecem um contexto real para a compreensão leitora. Os alunos exploram características do texto, fazem predições e participam de atividades de compreensão, estimulando uma abordagem contextualizada. 4. Avaliação Formativa e Feedback: O programa incorpora uma pauta de avaliação do par quinzenalmente, considerando aspectos de leitura, compreensão e ação do tutor. Isso permite uma avaliação contínua e formativa, oferecendo feedback para melhorias. 5. Desenvolvimento de Competências Socioemocionais: A prática de leitura em pares promove a interação entre os alunos, desenvolvendo habilidades socioemocionais, como empatia, trabalho em equipe e cooperação. 6. Promoção da Reflexão e Interpretação: As atividades propostas após a leitura incluem perguntas que estimulam a interpretação e reflexão, indo além da compreensão literal. Isso contribui para o desenvolvimento de habilidades analíticas e críticas. 7. Abordagem Holística e Multidimensional: O programa abrange diferentes aspectos da leitura, incluindo leitura expressiva no final da sessão. Isso promove uma abordagem holística e multidimensional para o desenvolvimento da competência de leitura. A proposta do programa "Vamos ler em pares" demonstra uma integração de várias estratégias e abordagens pedagógicas alinhadas com os princípios de uma educação orientada para o desenvolvimento de habilidades relevantes para a vida. A ênfase na interação, reflexão, contextualização e avaliação formativa destaca a preocupação com uma educação significativa e abrangente Na valoração do programa Vamos ler em casal, pode-se constatar a aplicação de quase todos os aspectos trabalhados no capítulo, uma vez que se trata de uma experiência educativa cujo propósito é precisamente melhorar a competência de leitura e escrita. Entre as questões que se podem destacar, cabe mencionar as seguintes: - Concebe-se um leitor ativo, que constrói o significado do texto em função de seus conhecimentos prévios e de propósitos da leitura. - Foram consideradas as duas modificações que recentemente foram definidas como importantes pela OCDE em relação à definição de competência leitora (a) enfatiza-se a importância da participação ativa na leitura (aspectos motivacionais) e do envolvimento dos processos metacognitivos e (b) incorpora-se a leitura de textos eletrônicos. - A participação na leitura se estimula a partir do envolvimento efetivo na leitura, oferecendo aos alunos um tema claramente de seu interesse e com interesse social. - Complementa-se a leitura do texto com a consulta de informação em página da Internet. Teve-se em conta que a elaboração desta Web é adequada às competências e aos interesses dos alunos. - Propõe-se um conjunto de ações para facilitar a compreensão do texto que converte a leitura em uma atividade comunicativa interativa entre os leitores e o texto e entre os leitores que realizam conjuntamente a leitura (leem em pares). - A modalidade de leitura que se implementa transita de um nível primário, com o objetivo de garantir a definição de conceitos (“dizer o conhecimento”), por ex.: “qual é a ideia central do artigo?”, para um nível mais complexo (“transformar o conhecimento”), por ex.: “quais são as quatro grandes necessidades que têm os animais domésticos que se descrevem no texto? Ocorre-lhes alguma mais?”. - EQuanto às estratégias para aprender a autorregular a leitura, aplicam-se várias, por exemplo: praticar o autocontrole da compreensão enquanto leem o texto. Por exemplo: “Sublinhem os animais que saem no texto e classifiquem-nos em animais domésticos habituais ou animais exóticos”; assim como responder a sucessivas perguntas de compreensão, receber observações de seu colega e gerar suas próprias perguntas sobre o texto. - Considerou-se que o desenvolvimento da competência leitora não só conduz ao domínio de habilidades e conhecimentos para ler bem com a finalidade de aprender, por exemplo, a proteger e a estimar aos animais domésticos. Concretamente, a atividade conclui com um convite a aplicar e a criar conhecimento, por ex.: “pensem sobre o que aprenderam com esta leitura e escrevam dois ou três slogans mais para evitar o abandono de animais domésticos”. - A implementação desta metodologia pressupõe seguir os passos do ensino explícito, começando por explicá-lo diretamente aos estudantes, realizar modelagem, passar à prática guiada, acabando com uma inovadora aplicação que replica o ensino e a aprendizagem entre pares. Pergunta 3 Respondida Sem avaliação Para exercitar os conteúdos aprendidos neste capítulo, propomos a realização de um exercício de aplicação. Trata-se de avaliar um exercício deescrita cooperativa, elaborado para estudantes de bachillerato. Leia atentamente esta elaboração e reflita sobre as questões seguintes: a. Mencione alguns princípios da aprendizagem cooperativa que se tiveram em conta na elaboração deste exercício. b. Comente alguns indicadores dos mecanismos psicológicos da aprendizagem cooperativa que se poderiam observar durante a realização deste exercício cooperativo (interdependência positiva, construção de significados e relações psicossociais). c. Esboce algumas ações que se supõe que os estudantes realizarão em cada uma das quatro fases do exercício cooperativo (Fase de início, Fase de intercâmbio, Fase de negociação e Fase de aplicação). Orientação do exercício de escrita colaborativa Suponham que são equipe de quatro profissionais da saúde que foi convidada por um periódico estudantil e que se lhes solicita escrever um artigo de opinião. O tema sugerido está relacionado com o uso das células-tronco que se obtêm dos embriões humanos, como uma opção terapêutica para tratar doenças até agora incuráveis. ecomendamo-lhes criar um único documento de trabalho no qual poderão escrever e melhorar suas ideias. Por este motivo, para realizar esta tarefa vamos criar um espaço Wiki, seguindo as orientações que aparecem nesta Web http://aulablog21.wikispaces.com/tallerwikispaces2. Uma vez criado o espaço para o trabalho cooperativo, recordem que, para poder escrever um bom artigo, devem seguir os passos seguintes: 1. Planejar o texto: nesta primeira fase, devem conseguir uns primeiros acordos sobre como trabalhar, oferecer as primeiras ideias sobre o conteúdo do artigo que deverão escrever. Para isso: - Realizem um brainstorm e ampliem estas ideias através de uma busca de informação na Internet. - Avaliem a utilidade da informação que encontraram para argumentar suas opiniões. - Concretizem as melhores ideias avaliadas em um esquema inicial que deverá incluir o artigo que escreverão em sua equipe. - Comecem a desenvolver cada uma das ideias esboçadas no esquema com a colaboração de toda a equipe. 2. Produção do texto: nesta fase se elaborará o artigo. - Inicialmente cada membro do grupo se pode encarregar de desenvolver uma ideia, escrevendo uma parte do texto. - Quando todos tenham realizado seus contributos, avaliem se é necessário ampliar ou reduzir alguma parte, se há que reordenar alguma ideia, etc. - É muito importante que todas as ideias fiquem relacionadas, por isso se deve escrever sobre um único documento, de maneira que cada vez que alguém escreva tenha em conta o que têm escrito outros colegas do grupo e procure manter a unidade do texto. - Durante todo o processo também podem oferecer opiniões e sugestões sobre a parte trabalhada por alguns de seus colegas, sempre de maneira construtiva. 3. Revisão e edição: esta é o passo final e é muito importante para garantir a qualidade de seu produto que atentem no seguinte: - Que o texto seja coerente e que esteja suficientemente coeso. - Que não existam incorreções gramaticais nem falhas ortográficas. - Que se tenham atendido os requisitos formais na edição do texto. Para recordar estes aspectos, recomendamos repassar algumas orientações sobre Coerência e Coesão dos textos nesta página Web http://www.escolares.net/lenguaje-y- comunicacion/la-coherencia-y-la-cohesion/ Recordem que o prazo para entregar o trabalho é dentro de duas semanas. Se tiverem alguma dúvida, podem pôr-se em contato com a professora através de seu correio eletrônico. a. Princípios da Aprendizagem Cooperativa: Interdependência Positiva: A elaboração do exercício promove a interdependência positiva, pois os estudantes são orientados a trabalhar como uma equipe de quatro profissionais da saúde. O compartilhamento de ideias e a criação de um documento colaborativo enfatizam a necessidade de contribuição de cada membro para o sucesso do grupo. Interatividade Face a Face: A utilização de um espaço Wiki para o trabalho cooperativo sugere a interatividade face a face, mesmo que seja virtual. Os estudantes podem colaborar e comunicar efetivamente, mantendo um espaço compartilhado para a produção do texto. Responsabilidade Individual e Grupal: A divisão de tarefas na produção do texto e a avaliação da necessidade de ampliar ou reduzir partes do texto refletem a responsabilidade individual e grupal, incentivando os estudantes a assumir papéis específicos e contribuir para o objetivo comum. b. Mecanismos Psicológicos da Aprendizagem Cooperativa: Interdependência Positiva: Durante a produção do texto, os estudantes devem colaborar para garantir que todas as ideias estejam relacionadas e que o texto mantenha uma unidade. A interdependência positiva é observada quando cada contribuição é valiosa para o conjunto. Construção de Significados: A fase de planejamento do texto, que envolve um brainstorming, busca de informações na Internet e elaboração de um esquema inicial, reflete a construção de significados. Os estudantes trabalham juntos para dar sentido ao tema proposto. Relações Psicossociais: Durante todo o processo, os estudantes podem oferecer opiniões e sugestões de maneira construtiva, promovendo relações psicossociais positivas. A revisão e edição do texto incentivam a colaboração para aprimorar a qualidade do produto final. c. Ações nas Quatro Fases do Exercício Cooperativo: Fase de Início: Realizar brainstorming para gerar ideias iniciais sobre o conteúdo do artigo. Buscar informações na Internet para ampliar as ideias. Avaliar a utilidade da informação encontrada para fundamentar as opiniões. Elaborar um esquema inicial que inclua o artigo a ser escrito pela equipe. Fase de Intercâmbio: Colaborar para desenvolver cada uma das ideias esboçadas no esquema. Contribuir para a criação do documento colaborativo no espaço Wiki. Compartilhar opiniões e sugestões de maneira construtiva durante todo o processo. Fase de Negociação: Avaliar se é necessário ampliar ou reduzir alguma parte do texto. Reordenar ideias, se necessário, para garantir a coesão do texto. Manter a unidade do texto, levando em conta o que foi escrito por outros membros da equipe. Fase de Aplicação: Revisar o texto para garantir coerência e coesão. Corrigir incorreções gramaticais e falhas ortográficas. Atender aos requisitos formais na edição do texto. Entregar o trabalho dentro do prazo estipulado Características da aprendizagem cooperativa que se verificam neste exercício. 1. Apresenta-se um conjunto de exercícios para um grupo reduzido de estudantes (quatro integrantes) sob o princípio da organização intencional da aprendizagem, neste caso, escrever um artigo de gênero jornalístico. 2. A realização dos diferentes exercícios exige a coordenação dos esforços, especialmente a interdependência. 3. Todos os estudantes que participam da tarefa se beneficiam da cooperação. 4. A resposta ao exercício se constrói de maneira colaborada. Interdependência positiva. - Se se assume responsabilidade individual e se solicita responsabilidade compartilhada. - Se se organiza o exercício e se se distribui os sub-exercícios com propostas concretas, por exemplo, com a elaboração de um calendário, que contemple a data de início, as possíveis versões de cada um dos documentos dos membros do grupo, incluídos os possíveis contributos e a data final do trabalho com uma compilação de todos os contributos. - Se perguntam, clarificam, etc., as ideias e propostas de como fazer o trabalho ou os critérios que utilizarão, que têm que trazer para os objetivos propostos entre todos os membros do grupo e a conseguir o objetivo primordial. Construção de significados. - Se se expõem ideias, naturalmente necessário em todo trabalho cooperativo, uma vez que ajuda a unificar critérios. - Se se explicam e/ou se argumentam as ideias com uma compilação de todas aquelas que incidam no objetivo final: a elaboração do artigo. - Se se sintetizam as ideias para conseguir aquilo que todos querem. - Se se colocam dúvidas para esclarecer o conteúdo do artigo. - Se se justifica ou/e se faz crítica construtiva,porque nem sempre se está de acordo e, precisamente, a crítica construtiva é muito enriquecedora. Relações psicossociais. - Se há expressões que favorecem a comunicação e a sinergia. - Se se dá alento, acrescentando a compreensão (elemento básico em um trabalho cooperativo), tentando entender os outros. - Se se agradece ou se reconhece os comentários ao trabalho, ações que contribuirão para que o grupo trabalhe em um ambiente de harmonia, com o qual aumentará o estado de ânimo positivo e dará como resultado o êxito do trabalho. Indicadores para observar a regulação nas diferentes fases do exercício cooperativo. 1. Fase de início: esforço por conseguir um bom clima de trabalho, estabelecem-se relações sociais; organiza-se o grupo: definem-se funções, acorda-se um método de trabalho, distribuem-se as tarefas e se assumem responsabilidades; fixa-se um calendário, etc. 2. Fase de intercâmbio: contributos reais de cada aluno que têm em conta o objetivo do exercício e as diferentes intervenções que se realizam. 3. Fase de negociação: análise dos contributos, discussão das ideias aportadas, reconstrução das ideias, integração coerente. Ou, pelo contrário, juntam-se as ideias sem analisá-las, aceitam-se sem revisar, a participação se reduz à confirmação dos contributos dos colegas. 4. Fase de aplicação: avaliação reflexiva e crítica do processo de escrita colaborativa e da qualidade do documento final (texto argumentativo). Pergunta 4 Respondida Sem avaliação Como exercício reflexivo deste tema, em coerência com os conteúdos que abordamos, propomos justamente avaliar um exercício de avaliação. Trata-se de analisar a atividade de avaliação final de uma disciplina através da leitura de um comentário escrito pela docente, que deve ser uma reflexão na ação. Leia atentamente este comentário e o anexo onde se descreve a avaliação a que faz referência a docente. A seguir, responda às questões seguintes: a. Que características deste exercício coincidem com a abordagem da avaliação autêntica? b. Que aspectos da elaboração do exercício podem contribuir para a aprendizagem reflexiva? “Um exercício de avaliação que teve como objetivo promover a autorregulação” Pessoalmente, em minha experiência docente com estudantes de magistério, tento ser coerente com os princípios da aprendizagem ativa e criativa também na hora da avaliação. Na prática, encontro-me com resistências iniciais de todo tipo, porque fica claro que este tipo de avaliação supõe maior esforço. No entanto, com o tempo, converteu-se em uma alternativa preferível também para meus estudantes. Recentemente, optei por modificar a prova final, historicamente muito formalizada, porque minha disciplina tem caráter conceitual e se supõe que os estudantes devam demonstrar, ao final do curso, domínio do temário, coisa que é fácil de avaliar, inclusive através de um teste de múltipla escolha, a que me nego por princípio. Assim, optei por apresentar uma tarefa que exigisse um estudo exaustivo do conteúdo, mas de maneira crítica e construtiva, que consistiu na realização de um texto didático, do tipo manual da disciplina. Propus a meus estudantes que se convertessem em autores de seu próprio livro (manual para a disciplina), empregando, para isso, os recursos da imprensa ou de uma editorial (ver detalhes na pauta que contém as orientações). O tempo previsto para executar este trabalho foi de um mês, nas vésperas do encerramento do primeiro semestre do curso. Durante este tempo, estimulou-se a troca de opiniões e se realizaram tutorias para resolver dúvidas e para clarificar os critérios que guiaram a realização do trabalho. Sua elaboração substituiu o exame final da disciplina. Os resultados foram excelentes. Apesar da flexibilidade que se ofereceu, a maioria dos estudantes optou por cobrir todos os campos na elaboração de seu trabalho e, de forma geral, conseguiram fazê-lo satisfatoriamente. Por trás desta atitude pode estar uma motivação positiva pelo trabalho e, por conseguinte, maior compromisso com a aprendizagem. No momento de entrega do “projeto editorial”, pediu-se aos estudantes uma reflexão por escrito sobre a experiência de aprendizagem. A seguir, mostram-se reflexões que fizeram alguns estudantes a respeito: “A princípio me senti um pouco desconcertada, pois tinha que encontrar um equilíbrio entre a síntese e a profundidade. Para mim, era um esforço não incluir todo, procurar o essencial em cada ponto e sintetizá-lo em poucas linhas. A tarefa possibilitou-me organizar a informação que encontrava e meus próprios apontamentos. Procurei em várias fontes (livros, revistas, em internet...) referências que me ajudassem a esclarecer questões que não tinha esclarecido até o momento ou que, realizando o resumo, se me apresentavam como “lacunas”. O melhor desta experiência é que terei um manual de referência para estudar estes temas em meu futuro trabalho como professora, possibilitando a procura de informação para enfrentar algumas problemáticas educativas que encontraremos na prática docente e, também, para ter minha ideia global do que aprendi neste curso”. Fragmento das reflexões finais de uma estudante. CAMPOS DO PROJETO CARÁTER CRITÉRIO PARA A REALIZAÇÃO VALOR 1. Definir um título. Obrigatório Alusivo ao conteúdo, sugestivo, contemporâneo... 1 pto. 2. Definir capa. Opcional Alusiva ao conteúdo, simbólica, original, atrativa. 0.5 pto. 3. Esboçar prólogo. Opcional Argumentos, conotações, exortações, etc., com ênfase em propósitos-chave da aprendizagem desta matéria. 0.5 pto. 4. Tabela de conteúdo (índice). Obrigatório Exaustividade, ordem lógica. Níveis de profundidade. 3 ptos. 5. Resumos ao final de cada item (esquemas, quadros sinóticos, quadros de textos, mapas conceituais, etc.). Obrigatório Integrar e remarcar conteúdos-chave da unidade, capítulo ou item (afirmações, conclusões...). Assinalar nexos lógicos e importância prática. 2 ptos. 6. Ilustrações. Opcional Imagens, gráficos, etc (indicar copy right, se houver). 0,5 pto. 7. Ampliação do conteúdo: resumo, exercícios, perguntas, casos ao final de cada capítulo, etc. Opcional Adequação ao conteúdo. Qualidade da aprendizagem que promove. Possibilidade de comprovar o conhecimento (soluções). 1,5 ptos. 8. Referência para ampliar (livros, artigos de revistas, Web). Obrigatório Atualidade das referências. Diversidade de fontes. 1 pto. Classificação global 10 ptos. CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIO INSUFICIENTE (entre 0 e 4.9). Não realiza a tarefa, realiza superficialmente e/ou faltam alguns dos campos obrigatórios. APROVADO (entre 5 e 6.9 pontos). Realizar corretamente todos os campos obrigatórios. NOTÁVEL (entre 7 e 8.9 pontos). Realizar corretamente os campos obrigatórios e ao menos 2 dos campos opcionais, um deles o prólogo ou os exercícios complementares. EXCELENTE (entre 9 e 10 pontos). Originalidade e profundidade na realização dos campos obrigatórios. O projeto inclui todos os campos. a. Características da Avaliação Autêntica: Relevância e Contextualização: O exercício proposto (criação de um texto didático) é autêntico, pois reflete uma tarefa relevante para a futura prática docente dos estudantes de magistério. Eles são desafiados a aplicar seus conhecimentos de forma significativa, criando um manual que servirá como referência em seu trabalho futuro. Tarefas Complexas: A tarefa de criar um texto didático requer habilidades cognitivas mais complexas do que uma avaliação tradicional, incentivando os estudantes a sintetizar, analisar e aplicar conhecimentos de maneira crítica e construtiva. Diversidade de Habilidades: O projeto envolve a aplicação de diversas habilidades, como pesquisa, organização de informações, síntese, redação, design gráfico (capa e ilustrações) e reflexão escrita. Isso reflete a abordagem autêntica que reconhece a diversidade de habilidades necessárias na vida real. b. Contribuição para a Aprendizagem Reflexiva: Reflexão sobre o Processo de Aprendizagem: A inclusão de uma reflexão por escrito sobre a experiência de aprendizagem ao entregaro "projeto editorial" promove a aprendizagem reflexiva. Os estudantes são incentivados a pensar criticamente sobre o processo, reconhecendo desafios e benefícios. Desenvolvimento de Metacognição: A realização do projeto exige que os estudantes desenvolvam habilidades metacognitivas, como o planejamento, monitoramento e avaliação de seu próprio trabalho. Eles precisam refletir sobre suas escolhas e abordagens durante a criação do manual. Compromisso com a Aprendizagem: O fato de os estudantes optarem por cobrir todos os campos na elaboração do trabalho, mesmo com a flexibilidade oferecida, sugere um compromisso positivo com o trabalho e a aprendizagem. A motivação intrínseca pode ser resultado da abordagem autêntica e da percepção da relevância da tarefa. c. Ações nas Quatro Fases do Exercício Cooperativo: Fase de Início: Planejar o texto, definindo um título, capa, prólogo e tabela de conteúdo. Estimular a troca de opiniões e realizar tutorias para esclarecer dúvidas. Fase de Intercâmbio: Colaborar na criação do documento colaborativo no espaço Wiki. Compartilhar opiniões e sugestões construtivas durante a elaboração do trabalho. Fase de Negociação: Avaliar se é necessário ampliar ou reduzir partes do texto. Reordenar ideias para garantir a coesão do manual. Fase de Aplicação: Revisar o texto para garantir coerência e coesão. Escrever uma reflexão por escrito sobre a experiência de aprendizagem a. Que características deste exercício coincide com a abordagem da avaliação autêntica? - O exercício foi elaborado tendo em conta a experiência dos estudantes e seu contexto social (futuros professores, produto de utilidade para a prática profissional. - Oferece-se a possibilidade de tomar decisões (campos obrigatórios e optativos). - Estimula-se a busca de informação de modo crítico (acrescentar conteúdos não relacionados afeta a classificação). - Exige-se a construção de conhecimentos (questioná-lo, reelaborar ideias, ilustrá-las, aplicálas, etc.) em lugar de resumi-lo ou reproduzi-lo como deveria ser elaborar um trabalho Monográfico. - Existe a possibilidade de utilizar ferramentas e recursos tecnológicos (TIC) para elaborar o produto. - Existe a possibilidade de tornar pública a resposta, por exemplo, publicar os projetos elaborados em um blogue ou em fórum que suscite o intercâmbio e a valoração. - No guia, definem-se os critérios para avaliar o trabalho. Estes critérios promovem a autorregulação. - Descrevem-se com bastante clareza as evidências que podem ser julgadas como relevantes em relação aos critérios de avaliação que se definem. b. Que aspectos da elaboração do exercício podem contribuir para a aprendizagem reflexiva? - Estimula-se o esforço e se reconhecem pequenas conquistas através das tarefas optativas que se propõem (por ex. inserir imagens, melhorar a edição...). - O produto solicitado “Projeto editorial”, percebe-se como um desafio profissional. De acordo com os testemunhos dos estudantes, parece que se aceita com entusiasmo e com responsabilidade. - Embora o exercício se coloque de maneira individual, não exime a interação social e, de fato, ocorre entre os estudantes e entre estes e a docente enquanto realizam seu trabalho. Promove-se o pensamento crítico dos estudantes, solicita-se, explicitamente, analisar a informação do temário da disciplina desde múltiplas perspectivas e se exige a avaliação crítica do conhecimento obtido. Por exemplo, elaborar resumos ao final de cada item, utilizando organizadores gráficos do conteúdo como esquemas, quadros sinóticos, mapas conceituais, etc.). - Assinalar nexos lógicos e importância prática. - O produto que se solicita deixa suficiente margem à criatividade. - Avalia-se especialmente a análise da realidade incentivando a aplicação do conhecimento e a solução de problemas. Por exemplo, sugere-se incluir perguntas e casos ao final de cada capítulo. - Finalmente, solicita-se aos estudantes a reflexão sobre o processo de aprendizagem. Esta circunstância, além de promover ações autorreguladoras ligadas à fase de valoração, permitiu conhecer diferentes estratégias que implementaram os estudantes durante a realização do exercício de avaliação. Também se pode supor que as demandas deste trabalho exigiram autoeregular suas ações, orientá-las para metas exigentes e ser conscientes do esforço que representa conseguir resultados de aprendizagem significativa, profunda e transcendente. Pergunta 5 Correta Nota: 1 em 1 ATENÇÃO: ESTA PERGUNTA É DE CARÁTER OBRIGATÓRIO, CASO NÃO SEJA RESPONDIDA NÃO SERÁ POSSÍVEL ACESSAR O EXAME Avalie quão estimulantes foram os exercícios para promover a reflexão e a aprendizagem nesta disciplina. Estabeleça uma pontuação, em uma escala de 1 a 5, onde 1 seria o valor mínimo (nada estimulantes) e 5 o valor máximo (muito estimulantes). Selecione uma opção de resposta: a. 1 - Nada estimulantes b. 2 c. 3 d. 4 e. 5 - Muito estimulantes Obrigado por preencher este questionário. Sua opinião é muito importante para melhorar a formação recebida. Correta Nota desta submissão: 1/1.