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Direito do Consumidor no Digital

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 UNUVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 R9 - TAQUARA 
 
 
 DIREITO DO CONSUMIDOR NO ÂMBITO DIGITAL 
 
 
 DISCENTES: 
 Camilly Fortes Esteves Marins Barcellos 
 Kassia Veronica dos Santos Aguiar 
 Matheus Albuquerque de Araújo 
 Igor Nepomuceno Nunes Barros 
 Guilherme Martins Leal Lacerda 
 Pedro Antônio Veríssimo Lucas 
 Julia Rocha dos Santos 
 Fabiana Feu da Silva 
 
 
 
 ORIENTADOR: 
 
 PROFESSOR: RIYUZO INKEDA JUNIOR 
 
 
 
 Rio de Janeiro/ RJ – Brasil 
Maio de 2024 
 
 
 
 
 
 
 
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A IMPORTÂNCIA DO DIREITO DO CONSUMIDOR E 
IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES ENVOLVIDAS 
 
Em primeira instância, torna-se necessário realizar um breve resumo acerca do que é o 
Direito e de como é definido o consumidor. Desta maneira, pode-se afirmar que é uma 
área do direito que tem por objetivo regulamentar as questões relacionadas ao uso da 
tecnologia no âmbito da internet. 
Por outro lado, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o consumidor é toda 
pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza-se de um produto ou serviço com um 
objetivo final. Desse modo, é válido salientar que o consumidor digital, portanto, é aquele 
que usufrui dos recursos tecnológicos, de modo que desfruta das diversas experiências que 
esse meio proporciona, como por exemplo, de compras online, mais conhecido como o e-
commerce, que é o comércio eletrônico onde toda e qualquer relação é realizada 
virtualmente, sendo entre o fornecedor e consumidor, por meio da transmissão eletrônica 
e assim não há o contato físico entre as partes. 
A princípio, é de suma importância relevância a conceituação de quem é o consumidor e 
como funciona a identificação das partes envolvidas em transações comerciais é uma 
questão crucial para garantir a segurança e a proteção dos consumidores. No contexto do 
direito do consumidor, as partes envolvidas geralmente incluem: 
 
Consumidor: A pessoa física ou jurídica que adquire produtos ou serviços para seu uso 
pessoal, familiar ou empresarial. 
 
Fornecedor: A pessoa física ou jurídica que oferece produtos ou serviços no mercado, seja 
de forma presencial ou online. No ambiente digital, isso pode incluir empresas de comércio 
eletrônico, aplicativos, plataformas online, entre outros. 
 
Intermediário: Em muitas transações online, pode haver intermediários envolvidos, como 
plataformas de pagamento, marketplaces, provedores de serviços de entrega, entre outros. 
Eles desempenham um papel na facilitação da transação entre o consumidor e o fornecedor. 
 
Autoridades Reguladoras: Dependendo da jurisdição, autoridades governamentais, como 
agências de proteção ao consumidor, podem desempenhar um papel importante na 
regulamentação e na aplicação das leis de proteção ao consumidor no ambiente digital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Identificar claramente as partes envolvidas é fundamental para estabelecer 
responsabilidades legais e garantir que os direitos e obrigações de todas as partes sejam 
respeitados. Isso também é importante para resolver disputas e reclamações de forma 
eficaz, especialmente em transações online, onde a falta de contato físico direto pode tornar 
a identificação das partes mais complexa. 
 
DESAFIOS ENFRENTADOS PELO DIREITO DO CONSUMIDOR 
NO AMBITO DIGITAL 
O rápido crescimento do comércio eletrônico trouxe consigo uma série de desafios para o 
Direito do Consumidor. A falta de fronteiras claras e a diversidade de jurisdições online 
muitas vezes dificultam a determinação de qual legislação deve ser aplicada em casos de 
litígios. O desenvolvimento de leis específicas para lidar com transações digitais é crucial 
para proporcionar segurança jurídica. 
A coleta massiva de dados pessoais em plataformas digitais levanta preocupações sobre a 
privacidade do consumidor. O direito à informação e o consentimento informado são 
elementos fundamentais para garantir que o consumidor tenha controle sobre suas 
informações pessoais. Discutiremos também as implicações da Lei Geral de Proteçâo de 
Dados ( LGPD) no contexto das relações de consumo online. 
As mudanças nos hábitos de consumo, como a preferência por compras online, exigem uma 
adaptação contínua das leis de proteção ao consumidor. A possibilidade de comparação fácil 
de preços, análises de produtos e a conveniência das transações online impactam 
diretamente nas expectativas e exigências dos consumidores, que buscam uma experiência 
mais ágil e segura. 
O papel das plataformas digitais na intermediação das transações levanta questões sobre 
sua responsabilidade legal. há muitos casos em que as plataformas foram chamadas a 
responder por produtos defeituosos, práticas enganosas ou violações de direitos do 
consumidor. A clareza nas responsabilidades legais é essencial para estabelecer um 
ambiente digital confiável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Em um cenário de constante transformação digital, a aplicação efetiva do Direito do 
Consumidor em transações online e plataformas digitais demanda uma abordagem dinâmica 
e inovadora. A complexidade dessas relações, permeada por desafios jurídicos, mudanças 
comportamentais e a crescente preocupação com a proteção de dados, exige uma resposta 
à altura por parte das legislações. 
A adaptação da legislação deve ser vista não apenas como uma resposta aos desafios atuais, 
mas como uma preparação para os desafios futuros. A interconexão global e a 
transnacionalidade das transações online requerem uma abordagem colaborativa entre 
diferentes jurisdições, promovendo a harmonização de normas e facilitando a resolução de 
conflitos de forma eficiente. 
A responsabilidade das plataformas digitais, enquanto facilitadoras dessas transações, é um 
ponto crucial a ser abordado. A definição clara de suas responsabilidades legais, combinada 
com incentivos para a implementação de práticas éticas e transparentes, é essencial para 
construir um ambiente digital confiável para os consumidores. 
Além disso, a educação do consumidor sobre seus direitos e responsabilidades no ambiente 
digital é fundamental. Conduzir campanhas informativas e promover a literacia digital 
contribuirá para uma participação mais consciente e informada, fortalecendo a posição do 
consumidor nas relações de consumo online. 
Em conclusão, a evolução das relações de consumo na era digital requer uma abordagem 
proativa e colaborativa para garantir a eficácia das leis de proteção ao consumidor. Ao 
reconhecer e antecipar os desafios emergentes, legisladores, empresas e consumidores 
podem trabalhar em conjunto para construir um ambiente digital onde a confiança seja a 
base das transações, promovendo, assim, relações de consumo online justas, transparentes e 
seguras para todas as partes envolvidas. 
 
DEMANDA SOCIOCOMUNITÁRIA 
Ultimamente temos visto uma forte expansão do mercado consumidor alavancado pelo 
crescente poder aquisitivo da população e, concomitantemente, à migração das pessoas de 
classes “e” e “d” para classes mais altas do mercado de consumo e da facilidade no acesso a 
cartões de crédito, fazendo com que essas pessoas se tornassem consumidores de produtos_______________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
de tecnologia, tais como computadores e outros equipamentos de acesso à internet; bem 
como de produtos de vestuário, eletrodomésticos, máquinas e etc., além de contratações de 
serviços diversos, como cursos de línguas, graduações e pós-graduações, dentre outros. 
 
Esse crescimento teve grande importância no mercado de consumo virtual, fazendo com 
que pessoas físicas e empresas, interessadas na lucratividade desse novo nicho de mercado, 
criassem ou utilizassem paginas na Internet para demonstrar seus bens. 
 
Com a facilidade que temos hoje em dia, no tocante a estar on-line e podermos fazer 
diversas operações em ambiente virtual, requer atenção especial nas ações em que são 
realizadas pela internet, haja vista as variadas oportunidades disponíveis, Apesar de não 
existir no Brasil uma lei que regule especificamente o dever de informação, o Código de 
Defesa do Consumidor (CDC) disciplina regras capazes de proteger o sujeito em estado de 
vulnerabilidade nas relações de consumo digital. Na exigência sócio comunitária, cidadãos 
relataram sentir- se desrespeitado nas relações de consumo digital. Ambos afirmaram que 
esse desrespeito pioraram durante e após a pandemia. 
 
Sobre a aplicação do CDC nas redes sociais, na evolução rápida internet a legislação não 
consegue acompanhar, tal dinâmica uma vez quando o CDC foi redigido não mencionou a 
respeito da aplicação no âmbito digital , assim garatindo uma proteção às comunidades que 
utilizam da função. Então de acordo com a funcionalidade oferecida pelos aplicativos o 
papel do usuário, o entendimento adotado foi de que a relação jurídica que se estabelece 
entre usuário e o aplicativo de redes sociais é de consumo, já que o artigo 2º do CDC, 
estabelece que consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 
Já fornecedor se entende por toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de 
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, 
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços, artigo 3º do CDC. 
Nesta vertente, a jurisprudência tem decidido que o Código de Defesa do Consumidor, com 
algumas particularidades, incide na relação entre a mantenedora de rede social e o 
internauta, conforme o seguinte julgado tomado como padrão. 
 
A PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR VIRTUAL 
Quando falamos de direitos, entendemos ser os benefícios que uma pessoa possui. Nesta 
toada, temos o Direito do Consumidor, onde suas normas de forma analítica, um estudo 
com o objetivo de compreender os direitos do consumidor em compras realizadas em meio 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10608698/artigo-2-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91585/codigo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10608617/artigo-3-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91585/codigo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91585/codigo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90
 
 
 
 
 
 
 
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eletrônico, visa de forma objetiva apresentar opções de precauções, aconselhando de forma 
clara os consumidores, para que sejam evitados tais riscos nas compras on-line. 
Desta forma, os consumidores com ciência de seus direitos, através de reclamações ou 
comprovação do não cumprimento do CDC, poderão acionar os órgãos de defesa (como 
o Procon e o Idec). Caso a reclamação não tenha sido resolvida satisfatoriamente, 
encaminha-se a demanda para juízo. As empresas ou fornecedores de serviços podem ser 
punidos através de multa ou, dependendo da gravidade da situação, penalmente. 
Foram reconhecidos pelo ordenamento jurídico pátrio quatro princípios básicos que, são 
eles: direito de ser informado, de ser ouvido, de escolha, e à segurança. Com esta finalidade, 
o Direito do consumidor busca suprir a vulnerabilidade do consumidor, conscientizar 
consumidores e fornecedores quanto aos seus direitos e deveres nas relações de consumo, 
dar celeridade à solução dos conflitos decorrentes das relações de consumo e harmonizar as 
relações de consumo. 
Entretanto, apesar de serem normas bem requisitadas e bastante acionadas, muitos 
consumidores desconhecem tais direitos. O artigo 6º do CDC apresenta os direitos básicos 
do consumidor, dentre eles: Educação e divulgação sobre o consumo adequado e correto 
dos produtos e serviços; Proteção da vida, da saúde e da segurança; Informações 
(quantidade, qualidade, composição, característica e preço) sobre os produtos e serviços; 
Proteção contra a publicidade enganosa e abusiva (caso seja enganado tem o direito de 
trocar o produto ou ter o dinheiro de volta); Qualidade e eficiência dos serviços públicos em 
geral. 
 
São essas, portanto, as premissas básicas do direito do consumidor, sendo todos os esforços 
no sentido de se obter um consumo consciente e seguro, em que o consumidor venha ser 
devidamente informado acerca das características, modo de utilização, riscos e preço dos 
produtos ou serviços. 
 
Em consequência disso, o Código do Consumidor é conhecido como lei principio lógica, uma 
vez que baseia o seu sistema de normas em princípios, que são dotados de alto grau de 
valoração. Portanto, constata-se que os princípios adotados pelo Código de Proteção e 
Defesa do Consumidor como forma de proteção das relações de consumo são amplos e 
efetivamente asseguram os direitos dos consumidores que deverão invocá-los como forma 
de proteção das relações de consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
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PREVISÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PARA 
O MERCADO DIGITAL 
A priori, o Código do Consumidor age de forma ampla uma vez que defende o consumidor 
de modo geral, seja aqueles que efetuam as suas compras em lojas físicas ou em lojas 
online, um mercado que vem ganhando cada vez mais espaço e que durante a pandemia 
de 2020 foi o principal meio de compra da sociedade. Desse modo, cabe destacar que 
o CDC defende o consumidor de propagandas e publicidades falsas e abusivas, o 
art. 30 do CDC diz que o vendedor que utilizar de qualquer tipo de propaganda se obriga a 
cumprir a integra do contrato e entregar para o consumidor aquilo que esta celebrado no 
contrato. Além do mais, o CDC prevê que os produtos ou serviços devem ser apresentados 
de forma clara e ostensiva ao consumidor, com informações corretas, apresentando a 
qualidade do produto, seu valor, prazos para troca, garantias e entre outras características 
previstas no art. 31 do mencionado código. 
Assim sendo, o CDC tem a seção III que trata exclusivamente da publicidade, o art. 37 do 
mesmo veda qualquer tipo de publicidade enganosa ou abusiva. Entende-se por abusiva 
toda é qualquer propagando que seja falsa, que seja omissa e que tenha capacidade de 
induzir o consumidor ao erro. Em um contexto geral o CDC se aplica em todas as relações 
de consumo sejam elas feitas de maneira online ou presencial, uma vez que ele resguarda 
os direitos e deveres dos consumidores, a compra online só muda o meio em que ocorre a 
compra, mas em nada altera a aplicação do código. 
Em virtude dos fatos mencionados acima, nota-se a importância do debate recorrente 
sobre o tema proposto, tendo em vista que o consumidor é a parte mais fraca na relação 
de consumo e assim é necessário medidas de proteção e segurança para que não sejam 
lesados. Ademais, destaca-se que o meio virtual tem setornado cada dia mais atrativo aos 
olhos do consumidor, haja vista a praticidade e as várias ofertas existentes. Desta maneira, 
é necessário que haja as regulamentações pertinentes para solucionar ou dirimir os 
crescentes casos de prejuízos do consumidor, que por muitas vezes não possui 
conhecimento sobre seus direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO BENEFICIADO 
O objetivo do grupo é entender por meio de estudos e pesquisas as relações de consumo 
existentes no âmbito digital, e com isso, trazer informações para consumidores que muitas 
vezes não sabem de seus direitos. Por exemplo, um consumidor comprou um produto de 
forma online, mas não gostou do produto, ele irá se enquadra perfeitamente no artigo 49 
do código de defesa do consumidor, que fala que, consumidor pode desistir do contrato, no 
prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, 
sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do 
estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Ou seja, nosso 
principal objetivo é trazer informações aos consumidores. 
 
AVANÇO E DESAFIOS NA PROTEÇÃO DOS DIREITOS DO 
CONSUMIDOR 
Visando alcançar uma problemática no tema, far-se-á necessários determinados 
questionamentos para atingir os objetivos almejados, quais sejam eles: 
O consumidor tem conhecimento quanto aos seus direitos e deveres nas compras online? 
O consumidor toma as devidas precauções devidas ao efetuar uma compra online? Quais 
as medidas a serem tomadas por um consumidor diante de uma fraude em uma compra 
online? Quais os métodos de controle que visa a segurança nos negócios jurídicos online? 
A partir desses questionamentos é possível identificar as principais falhas cometidas pelos 
consumidores pelo fato de não estarem preparados para realizá-los, tal sejam ele a 
compra de um produto ou serviço eletronicamente. Desta forma, tem-se que se faz 
necessário delinear alguns objetivos da presente monografia acerca da proteção desses 
consumidores. Busca desenvolver, de forma analítica, um estudo com o objetivo de 
compreender os direitos do consumidor em compras realizadas em meio eletrônico, visa 
de forma objetiva apresentar opções de precauções, aconselhando de forma clara os 
consumidores, para que sejam evitados tais riscos nas compras online 
Especificamente, tem o objetivo de comparar, a forma de proteção do consumidor que 
utiliza o meio eletrônico para realizar suas compras com a forma de proteção aplicada ao 
consumidor convencional, de modo que possa ser utilizado critérios que possa ser aplicado 
 
 
 
 
 
 
 
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em ambos os casos. Ainda assim, busca examinar, as normas presentes no ordenamento 
jurídico, aplicáveis aos negócios jurídicos eletrônicos, a fim de que possa apresentar a 
carência de lei específica para reger este meio de comercialização crescente no mundo 
econômico, que através de uma análise por meio de pesquisas, como se acentua o 
crescimento do comércio eletrônico, com a finalidade de expor suas fragilidades e 
consequentemente, apresentar a necessidade de criação de legislação específica referente 
ao assunto. 
 
O avanço das novas tecnologias tem trazido desafios significativos para o Direito do 
Consumidor. Com o surgimento de inovações como comércio eletrônico, transações 
digitais e interações entre consumidores e empresas, é necessário analisar criticamente as 
questões legais e éticas que acompanham essas mudanças. O comércio eletrônico tem se 
diversificado e expandido, com a criação de marketplaces, aplicativos móveis e assistentes 
virtuais. 
No entanto, surgem desafios relacionados à segurança dos dados, privacidade, 
responsabilidade dos intermediários e proteção contra fraudes. Os contratos digitais e as 
transações automatizadas também demandam atenção especial. É preciso examinar a 
validade e a aplicabilidade desses contratos, assim como garantir transparência e 
informação adequada aos consumidores. A proteção de dados pessoais é outra questão 
crítica. 
 Com a coleta, armazenamento e uso de dados por parte das empresas, torna-se 
fundamental abordar temas como consentimento informado dos consumidores e o direito 
de ser esquecido. A responsabilidade dos fabricantes e fornecedores também é afetada 
pelas novas tecnologias. Produtos conectados à internet e a responsabilidade por danos 
causados por algoritmos são desafios que exigem atenção jurídica adequada. Por fim, as 
interações entre consumidores e empresas têm evoluído, com o surgimento de 
atendimento ao cliente automatizado, chatbots e assistentes virtuais. É fundamental 
garantir a proteção dos direitos do consumidor nesse novo contexto. 
Diante desses desafios, é necessário atualizar as leis e regulamentos para lidar com as 
questões emergentes e promover transparência, responsabilidade e justiça nas relações de 
consumo no mundo digital. 
Além disso, é essencial conscientizar Os consumidores sobre seus direitos e capacitá-los a 
tomar decisões informadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Descrição da responsabilidade de cada membro 
 
Entre todos os mecanismos técnicos acessíveis, o sistema utilizado nesta pesquisa foi o 
bibliográfico, o que foi proporcionado pelos artigos, obras doutrinárias e ordenamento 
jurídico, auxiliando para uma interpretação clara e objetiva entre outros aspectos do 
objetivo do estudo. Nesta toada, a Fabiana Feu identificou as partes envolvidas e seus 
parceiros para entendermos o papel do consumidor, vendedor e fornecedor, já o Guilherme 
Martins informou a problemática e/ou os problemas identificados no comércio eletrônico no 
que tange o auxílio ao consumidor, em seguida, a Kassia Veronica disserta sobre como o 
crescimento tecnológico está relacionado com à demanda socio comunitária para entender 
a necessidade dos consumidores, já a Julia Rocha, informou quais são os objetivos a serem 
alcançados no direito do consumidor, para facilitar os consumidores, vendedores e todas as 
partes envolvidas no mundo digital, o Igor Nepomuceno, identificou as metas, critérios e 
indicadores de avaliação de como auxiliar os agentes do caso concreto em uma busca de um 
senso comum, objetivando um facilitador para as partes envolvidas 
 
RECURSOS PREVISTOS 
 
No contexto do comércio eletrônico, a transparência é fundamental para proteger os 
consumidores e garantir relações comerciais justas e equilibradas. Isso inclui não apenas a 
divulgação clara de informações sobre produtos e serviços, mas também a indicação precisa 
da fonte de qualquer gasto financeiro envolvido na transação. 
É crucial que os consumidores tenham pleno conhecimento de onde seus recursos estão 
sendo direcionados ao realizar uma compra online. Qualquer indicação de gastos financeiros 
deve ser transparente e precisa, garantindo que não haja surpresas desagradáveis após a 
conclusão da transação. 
Além disso, é recomendável que as empresas e plataformas de comércio eletrônico adotem 
estratégias que minimizem ao máximo possível o dispêndio de custos financeiros para os 
consumidores. Isso pode ser alcançado através de medidas como a oferta de frete grátis, a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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disponibilização de cupons de desconto ou programas de fidelidade, e a eliminação de taxas 
ocultas ou cobranças injustificadas. 
Ao priorizar a transparência e buscar formas de reduzir os custos financeiros para os 
consumidores, as empresas demonstram seu compromisso com a ética e a responsabilidade 
social, ao mesmo tempo em que contribuem para uma experiência de compramais positiva 
e satisfatória no ambiente digital.

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