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Direito do Consumidor nas Compras Pela internet

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Trabalho: Direito do Consumidor nas Compras Pela internet
Aluno: Geraldo - Curso de Direito
Visite o Site: www.geraldofadipa.comunidades.net
INTRODUÇÃO
A Constituição Federal em seu artigo 5º inciso XXXII eleva a defesa dos Direitos do Consumidor ao patamar de Direito Fundamental. Para se resguardar da conhecida inercia legislativa proveu no Artigo 48 do Ato das Disposições Constitucionais o prazo de 120 dias, após a promulgação da Constituição, para elaboração do Código do Consumidor.
A mesma Carta Magna inseriu a Defesa do Consumidor na pauta de ordem econômica no artigo 170 inciso V. Portanto, tonou-se um Direito Fundamental e um Princípio Geral da ordem econômica. 
Assim nos anos 90 (cerca de dois anos após a promulgação) nasceu a lei 8.078/90 que também é denominado Código de Defesa do Consumidor. Ela, apesar de algumas críticas) mantém eficaz, plenamente aplicável e mantem sua função social.
Como qualquer lei houve a necessidade de suas adequações aos novos modelos da era cibernética de comercialização para regularizar direitos em um ambiente virtual que surgiu para ficar. 
Assim, neste artigo, visualizaremos a evolução dos sistemas de trocas que era a princípio direta (escambo) e sua radical mudança com o surgimento da moeda. Se a moeda promoveu mudanças profundas do comércio o que se falar do comercio eletrônico onde basicamente elimina a outrora “loja física”.
Estas mudanças impactaram o consumo é o mundo jurídico. Assim visualizaremos a postura das normas vigentes frente a esta nova realidade. Primeiramente a visão de nossa carta maior elaborada em 1988 e o Código do Consumidor que despontou para a vida jurídica em 1990.
Dentro deste “admirável mundo novo” apontaremos nossa bussola para os direitos consumeristas na compra virtual, ou seja, efetuada na deusa dos novos tempos: a internet. Salientando que os mesmos preceitos do mundo físico se adequam ao cibernético. A informação, transparência, confiança, boa-fé objetiva devem estar presente para garantir a justiça e igualdade material entre os contratantes no denominado comercio eletrônico. 
CONCEITO DE COMÉRCIO.
O termo comércio deriva do conceito latim commercĭum e significa toda a negociação que se faz no momento de se adquirir ou vender bens e mercadorias. É bom salientar que o nome também se dá a qualquer estabelecimento comercial que disponibiliza produtos para venda, ou seja, loja, armazém ou estabelecimento comercial.
Segundo a definição constante no dicionário online de Aurélio Buarque de Hollanda comercio é,
1 -Compra, troca ou venda de mercadorias, produtos, valores, etc. 2 - Classe dos comerciantes. 3 - Conjunto dos estabelecimentos comerciais. 4 - Estabelecimento, loja comercial.
(https://www.dicionariodoaurelio.com/comercio)
Em uma conceituação mais ampla, podemos afirmar que são todas as atividades socioeconômicas envolvidas na compra e na venda de bens, seja para consumo próprio, para venda e para transformação. Esta atividade está embasada na troca (permuta) de coisas de igual valor e o que denominamos dinheiro é simplesmente o elemento facilitador neste processo de troca no mercado.
EVOLUÇÃO NAS PRÁTICAS COMERCIAIS.
Nos primórdios da sociedade humana cada indivíduo era responsável por uma determinada tarefa em sua comunidade, pois não era possível realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Se estava desenvolvendo uma atividade ligado a agricultura não era possível desenvolver um outra, por exemplo, ligada a fabricações de moveis e utensílios. Nesta situação, trocavam os excedentes de sua atividade com as demais pessoas e com comunidades mais próximas.
A moeda hoje parece algo pra lá de simples, mas nem sempre foi assim. Antigamente, ainda em anos a.C, o escambo era o mecanismo para se "fazer negócios". Eram trocas amigáveis, baseadas no excedente de produção, sem equivalência de valor. Grãos e, principalmente, animais, eram os mais usados. 
(http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2274:catid=28&Itemid=23)
Estas trocas amigáveis que eram realizadas é denominada de “Escambo” em um período da civilização humana em que não havia o sistema monetário. Essa troca, conhecida também como permuta ou troca direta, envolvia coisas, serviços ou ambos.
O surgimento da moeda mudou radicalmente o sistema de trocas trazendo maior mobilidade para as transações comerciais. O metal passou a cunhado em forma padronizada e facilitaram as transações realizadas.
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores, geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII a.C.. As características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata. 
(https://www.casadamoeda.gov.br/portal/socioambiental/cultural/origem-do-dinheiro.html)
Outro grande passo foi a iniciativa da venda direta (porta a porta) que foi incrementada depois da oferta de brindes na forma de perfume para quem adquirisse a Enciclopédia Britânica (fim do século XVIII). Percebendo que as pessoas comprava mais enciclopédias por causa do perfume, seu idealizador decidiu vender perfumes de porta em porta.
Uma das atividades mais antigas do mundo, as vendas diretas fazem parte de uma tradição que surgiu da necessidade básica do homem de se comunicar, trocar bens e compartilhar experiências. O modelo que conhecemos nos dias de hoje, no entanto, começou a ser estruturado no fim do século XVIII, na Inglaterra, com a venda porta a porta da Enciclopédia Britânica, que serviu de inspiração para outros negócios.
COMERCIO ELETRÔNICO.
Chamamos de comércio eletrônico a realização de transações comerciais por meio da Internet, ou seja realizadas por meio de uma plataforma virtual própria. Neste caso, uma das partes do processo de negociação e efetuado eletronicamente. Este processo e também denominado de e-commerce e considerado por vários especialista como um novo meio para alavancar as vendas, que inclusive pode superar o modo tradicional de venda. 
As empresas estão direcionado seus negócios para o mundo virtual basicamente devido ao possível corte de gastos e das despesas administrativas (funcionários, energia elétrica, taxa de água e esgoto, alugueis de postos de trocas, etc.), podendo assim disponibilizar toda energia e investimento no atendimento ágil e na satisfação do cliente.
As transações pela rede visam, antes de tudo, cortar gastos. A redução dos custos administrativos de fornecedores e supermercadistas podem chegar a percentuais consideráveis, que permitirão um melhor planejamento financeiro do empreendimento.
Para que a empresa seja realmente competitiva, ela precisa estar em dia com as inovações tecnológicas básicas de produtos e processos. Além de reduzir os custos, a introdução de novas tecnologias na empresa gera ganhos em qualidade e produtividade.
(http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/uma-breve-definicao-sobre-o-comercio-online,08cfa5d3902e2410VgnVCM100000b272010aRCRD)
Com o intenso desenvolvimento das atividade comerciais através da internet o Estado passou a criar normas visando regulamentar esta atividade. E bom ressaltar que a legislação que se aplica no comércio virtual, Código Civil ou Código de Defesa do Consumidor, está na sua natureza comercial se civil ou consumerista, de acordo com os critérios estabelecidos nas respectivas legislações.
AS LOJAS VIRTUAIS 
Na Internet encontram-se diversas lojas virtuais que oferecem os mais variados tipos de produtos e serviços, o que muito facilita a procura destes pelo consumidor. São impostas as mesmas todas as regras de responsabilidade previstas pela legislação de proteção, sendo portanto, responsável pelos danos que causar ao consumidor no comércio eletrônico.
Apesar da lei destacar a obrigatoriedade da disponibilização, em local de fácil visualização, todos os dados (CNPJ ou CPF, endereço,etc.), a mesma é ignorada pela maioria das lojas virtuais. 
Uma loja virtual é um site que permite a venda através da Internet. Também conhecida como comércio eletrônico, é uma ótima maneira de divulgar seus produtos ou serviços na internet. A loja virtual, apesar de não ter presença física nem do comprador, nem do vendedor; já que a relação ocorre entre um comprador e um sistema hospedado em um computador, exige a mesma logística de estoque e entrega que as lojas físicas e também possui regras próprias que devem ser consideradas para este canal de venda.
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-uma-loja-virtual,00287a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD
DIREITO DO CONSUMIDOR: LEGISLAÇÃO
Na relação consumerista as primeiras manifestações iniciaram nos Estados Unidos com leis esparsas e de antitruste e com Federal Trade Comission (FTC) de 1914.
Mas foi em uma carta de Direitos do consumidor do Presidente John F. Kennedy, em 1962, que deu uma definição clara de consumidores, seu número e motivo que não era ouvido pelos legisladores americanos. 
"Consumidores, por definição, somos todos nós. Eles são os maiores grupos econômicos na economia, que afetam e são afetados por quase toda decisão econômica pública ou privada. Os consumidores respondem por 2/3 de tudo gasto na economia. Mas ele são o único grupo importante na economia que não é efetivamente organizado, cuja opinião não é escutada frequentemente."
(https://inhands.jusbrasil.com.br/artigos/556281440/dia-mundial-do-direito-do-consumidor)
Ele, nesta mesma carta, balizou 4 (quatro) direitos básicos do consumidor. Direito à segurança, Direito de ser informado, Direito de escolha e Direito de ser ouvido.
A Organização das Nações Unidas (ONU) em 1985 acrescentou o Direito a satisfação, Direito de necessidade básicas, Direito à efetiva compensação, Direito à educação e Direito ao meio ambiente saudável. 
No Brasil a Lei Delegada número 4, de 1962, foi a primeira criada voltada para o consumo objetivando assegurar a livre distribuição de produtos necessários ao consumo.
Na década de setenta, no século passado, foram criadas algumas instituições visando a defesa do consumidor como o Conselho de Defesa do Consumidor (Condecon) no Rio de Janeiro, Associação de Defesa do Consumidor (ADOC) em Curitiba, Associação de Proteção ao Consumidor (APC) em Porto Alegre e a nível nacional a Associação Nacional de Defesa ao Consumidor (ANDEC).
Mas foi no final dos anos oitenta que o país realmente enxergou o direito do consumidor na Constituição Federal da República do Brasil de 1988.
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 
A Constituição Federal da República Federativa do Brasil elevou o Direito do Consumidor a nível constitucional para intervir e proteger a parte mais vulnerável desta relação. A defesa do consumidor tornou um direito fundamental de acordo com o artigo 5º do inciso XXXII. 
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor.”
(https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art5_8488.html).
A mesma coloca o Direito do Consumidor na ordem econômica no seu artigo 170 inciso V.
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: Defesa do consumidor.
(https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art170_10428.html)
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
O Código de Defesa do consumidor diz que a oferta, realizada pelo consumidor, tem que ser precisa e implica na vinculação do fornecedor em cumprir a informação veiculado de acordo com o artigo 31 do CDC. 
 Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. Parágrafo único. As informações de que trata este artigo, nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével. (Incluído pela Lei nº 11.989, de 2009)
(https://brasil.mylex.net/legislacao/codigo-defesa-consumidor-cdc-art31_630.html)
O fornecedor do comércio eletrônico, além de estar submetido a este artigo, possuem responsabilidade maior pois o produto não é palpável ao consumidor e não é possível verificar sua real situação a nível de qualidade.
DIREITOS DOS CONSUMIDORES NAS COMPRAS PELA INTERNET.
As relações consumerista regidas pela lei 8.078/90 nas compras efetuadas por meios eletrônicos não atingia os novos mecanismo que surgiram após a efetivação da norma. Principalmente as compras que passaram a ser efetuados via internet.
Para sanar este problema, surgiu o Decreto Federal número 7.962/2013, que passou a regulamentar o atual Código de Defesa do Consumidor trazendo as normas para o comércio eletrônico. 
DIREITO DE ARREPENDIMENTO
Os consumidores, que compram via internet, possuem o Direito de arrependimento e pode desistir em um prazo de 7 (sete dias) sem precisar justificar o motivo de acordo com o artigo 49 do O Código de Defesa do Consumidor (CDC) que preceitua.
O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
(https://brasil.mylex.net/legislacao/codigo-defesa-consumidor-cdc-art49_710.html).
O prazo começa a contar a partir da data da assinatura ou recebimento do produto ou serviço. Os valores que foram pagos devem ser devolvidos de imediato e com correção. O motivo básico consiste no fato do processo não oferecer muita clareza, pois o acesso ao produto é feito por imagem e pode não refletir claramente, para o consumidor, suas dimensões. Podemos citar, como exemplo, à numeração de roupas e calçados, já que não é possível prová-los. Este dispositivo, na verdade regula todas as compras efetuadas a distância, englobando telefone e outro meio eletrônico. O Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), coordenado pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), afirma que o fornecedor deve oferecer meios para a devolução e informar, o mesmo, sobre seus direitos. Ele deve ainda garantir facilidade e rapidez do cancelamento de cobrança. Se o fornecedor não efetuar este procedimentos e o consumidor não conseguir um acordo amigável, ele deve procurar o Procon. Se, mesmo assim, o problema não for resolvido pode recorrer à Justiça por meio dos Juizados Especiais Cíveis (JECs).
É bom ressaltar que este direito não se aplica nas compras efetuadas em lojas físicas onde o consumidor tem possiblidade de ter contato físico com o produto. Não, neste caso, preceitos normativos legais que obrigue o estabelecimento comercial a adotar essa prática.
DIREITO DE EXIGIR O CUMPRIMENTO DA OFERTA.
No momento da oferta do produto na internet o fornecedor tem a obrigação legal de cumprir todo o conteúdo disponibilizado. Por exemplo, entregar do produto dentro do prazo estabelecido. Caso não se cumpra qualquer item, presente na oferta, caracteriza o seu descumprimento.
Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termosda oferta, apresentação ou publicidade;
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
(https://brasil.mylex.net/legislacao/codigo-defesa-consumidor-cdc-art35_641.html)
DIREITO A INFORMAÇÃO.
O fornecedor tem o dever legal de prestar toda informação, clara e precisa, do produto e serviço disponibilizado no mercado consumidor. O motivo principal é que ela irá balizar a sua decisão de consumo sem o contato físico, apenas com base em imagem e nas informações disponibilizadas que em muitos casos não refletem a realidade física, técnica e informacional.
São direitos básicos do consumidor:
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta 
de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; (Redação dada pela Lei nº 12.741, de 2012)
CONCLUSÃO
Diante do tema abordado, verificamos o surgimento de uma nova situação perante a legislação atual: o comércio eletrônico. As compras pela internet se intensificaram nas últimas décadas, permeando e transformando os costumes da sociedade. Nessa nova modalidade de compra e venda, as pessoas obtiveram grandes benefícios e facilidades para adquirir um produto ou serviço, como comodidade e rapidez. Em meio a esse avanço, surgiu a necessidade de adequação da nossa legislação frente a essa nova modalidade, que de maneira clara, expõe a vulnerabilidade do consumidor de forma mais acentuada. Portanto, os operadores do Direito devem buscar interpretar a norma perante aos novos desafios contemporâneos, sanando as lacunas existentes e garantindo os princípios e direitos fundamentais da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· Dicionário Aurélio Buarque de Hollanda. Disponível em: 
(https://www.dicionariodoaurelio.com/comercio)
· Ipea - Desafios do desenvolvimento. Disponível em:
(http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2274:catid=28&Itemid=23)
· ABEVD - Associação Bras. de Empr. de Vendas Diretas. Disponível em:
(https://www.abevd.org.br/vendas-diretas/historia-da-venda-direta/).
· SEBRAE - serviço Bras. de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Disponível em:
· (http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/uma-breve-definicao-sobre-o-comercio-online,08cfa5d3902e2410VgnVCM100000b272010aRCRD).
· http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-uma-loja-virtual,00287a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD
· Jusbrasil - Disponível em:
(https://inhands.jusbrasil.com.br/artigos/556281440/dia-mundial-do-direito-do-consumidor).
· Constituição Federal do Brasil online (Mylex). Artigo 5º 
Disponível em:
· (https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art5_8488.html).
· (https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art170_10428.html)
· Código de Defesa do Consumidor online (Mylex). Artigo 31 
Disponível em:
· (https://brasil.mylex.net/legislacao/codigo-defesa-consumidor-cdc-art31_630.html)
· (https://brasil.mylex.net/legislacao/codigo-defesa-consumidor-cdc-art49_710.html).
· https://brasil.mylex.net/legislacao/codigo-defesa-consumidor-cdc-art6_494.html

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