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Não é, porém, somente o aparato tecnológico que redesenha as relações em sala de aula. Outros recursos didáticos, a depender dos objetivos pretendidos pelo docente, têm a capacidade de permitir que os estudantes superem a passividade típica do ensino tradicional, que se caracteriza, principalmente, pela passividade do corpo discente. Em relação a isso, convém conhecer o cone da aprendizagem, proposto pelo psicólogo Edgar Dale, nos idos de 1960. Não devemos nos prender aos percentuais, mas perceber a importância da atividade para a aprendizagem. Descrição da imagem Imagem de uma tabela trazendo o cone de aprendizagem, mostrando que o professor não deve se prender aos percentuais, mas perceber a importância da atividade para a aprendizagem do aluno. Desta forma, os recursos didáticos – quadro, cartaz, painel, retroprojetor, tv, dvd, computador, datashow, internet e suas possibilidades (sites, e-mail, hipertextos, webconferências ... ) – devem estar a serviço da proposta pedagógica do professor, que se expressa em vários elementos do plano de ensino. Atividades e Tempo O próximo passo é descrever as atividades e alocar o tempo disponível para elas. Esta etapa é indispensável para evitar que, no caso de: I) uma aula, o professor ultrapasse o tempo previsto, bem como fique sem saber o que propor aos estudantes; II) uma disciplina, o docente ensine alguns conteúdos com mais profundidade e outros, igualmente importantes na sua compreensão, de forma superficial. 99