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Com o passar dos anos, o professor vai adquirindo experiência e aperfeiçoando a distribuição do tempo para as atividades, recorrendo aos seus planos anteriores e às respectivas avaliações quanto à eficácia dos mesmos. Muito importante, também, é a troca de ideias com os colegas, que possibilitam uma reflexão do que se faz, bem como o conhecimento de outras estratégias. Para estimar o tempo de cada atividade, o professor deve considerar que os estudantes precisam de tempo para entender a atividade, organizarem-se e realizarem-na de acordo com as orientações. É recomendável não planejar muitas atividades para pouco tempo, uma vez que é interessante que os estudantes possam trocar ideias com os colegas e apresentarem, de alguma forma, os resultados, os quais devem ser fontes de avaliação docente, tema a ser discutido a seguir. Avaliação Embora venha formalmente no final do plano, a avaliação está presente em toda a sua elaboração. Neste momento, o docente deve indicar quais serão as opções adotadas (por exemplo: participação, análise de caso, atividades práticas, situações-problemas, provas, experimentos) para acompanhar o processo/grau/nível de aprendizagem dos estudantes. Ressalte-se que a aprendizagem não pode ser medida e que um instrumento pode ser adequado a alguns indivíduos e revelar-se inconveniente para outros. Desta forma, é importante que, sempre que possível e a depender de diversas variáveis (idade dos estudantes, conteúdo, ....), o professor realize mais de uma verificação de aprendizagem, a qual permitirá que ele (re)planeje sua atuação. A avaliação pode ter três funções: Pedagógico-didática Cumprimento dos objetivos geral e específicos da disciplina. Diagnóstica Identificam-se os progressos e as dificuldades dos estudantes, provocando mudanças na atuação do/a professor/a. Formativa Mediante sucessivas avaliações, para assegurar a ampliação de conhecimentos por parte dos estudantes, qualificando os resultados escolares. Abaixo, as pesquisadoras cearenses apresentam suas considerações sobre a avaliação. AVALIAÇÃO – SEGUNDO PASSOS (2006) A avaliação tem sido usada como instrumento de poder, mecanismo ameaçador, disciplinador, punidor, gerando medo, tensão e inibição. Apesar do título avaliação, o processo esgota-se no ritual de aplicação, correção, entrega de testes e provas; reduz-se a função de atribuir notas tornando-se fator de seleção e exclusão; limita-se a ser classificatória e burocrática; rotula os alunos (os que sabem e os que não sabem, os que acertam e os que erram). 100