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Interpretação de Poema

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C)
O poema parece não sugerir a ideia de separação. Pense melhor e responda novamente.
D)
É inconsistente ler o texto imaginando a submissão de alguma das partes. Pense melhor e 
responda novamente.
Leia agora o seguinte texto, do poeta José Paulo Paes, nesse caso composto apenas de uma palavra 
que se fragmenta em partes, mas que mantém uma relação de sentido entre elas, em torno do título. 
Vamos a alguns comentários: "epitáfio" é um inscrição que se coloca no túmulo de uma pessoa. 
Pressupõe, portanto, que essa pessoa já fez sua passagem aqui neste mundo. Nesse caso, o epitáfio é um 
texto que de certa forma "conta" sucintamente a história dessa pessoa, ou o que essa pessoa foi. Em 
geral, os epitáfios falam bem do "defunto", é uma homenagem póstuma. Será que poderíamos ler o poema 
abaixo como uma homenagem ao banqueiro mencionado? Tente fazer a sua própria leitura do texto, e 
procure descobrir que impressão o autor tem de um banqueiro, e por extensão o que é a vida e a morte de 
um banqueiro, o que ele busca em vida, qual a finalidade dessa busca etc.
Clique em cima do poema para ver as afirmações correspondentes:
VERSÃO TEXTUAL 
Afirmação 1: O banqueiro vive uma vida boa e de pouco trabalho, aproveitando-se do esforço 
alheio.
Afirmação 2: O que move a vida do banqueiro é sua fixação no dinheiro.
Afirmação 3: No momento da enunciação, o banqueiro está morto, e nessa condição não 
aproveita nada do que construiu materialmente.
Afirmação 4: A vida boa do banqueiro se completa com a ideia de gozo, instinto, prazer 
sensorial irreprimível.
Afirmação 5: Um banqueiro é um zero social, porque só suga a riqueza dos outros, sem 
proporcionar nada.
Afirmação 6: O banqueiro é um sujeito que só pensa em sua própria riqueza e satisfação.
As correspondências são as seguintes:
epitáfio (3)
negocio (2)
ego (6)
ocio (1)
cio (4)
o (5)
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