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Formação de Imagens Digitais

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Formação da imagem digital
Prof. Wellington Guimarães Almeida
Descrição
A importância da informatização nas técnicas radiográficas mediante o
reconhecimento dos elementos da informática agregados aos sistemas
de exame. Características da formação das imagens digitais. Elementos
da gestão da informação, dados eletrônicos e, por fim, diferentes
métodos e tecnologias das imagens digitais.
Propósito
Inserir os profissionais de radiologia na nova realidade das dinâmicas de
exame, reconhecendo o cenário após a inserção dos métodos
radiográficos digitais. Compreender como os componentes e as
funcionalidades são essenciais no melhor desenvolvimento das
práticas, objetivando o maior índice de qualidade, segurança e agilidade
ao serviço.
Objetivos
Módulo 1
Elementos e funções da informatização nos
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métodos radiográ�cos
Reconhecer os diferentes elementos e funções da informatização
nos métodos radiográficos.
Módulo 2
Imagens digitais, sua formação e o pós-
processamento
Descrever as características das imagens digitais durante sua
formação e o pós-processamento.
Módulo 3
A informatização e sua contribuição no �uxo
de dados eletrônicos
Identificar cada elemento da informatização, assim como sua
contribuição no fluxo de dados eletrônicos.
Módulo 4
Métodos para obtenção de imagens digitais
CR e DR.
Reconhecer os diferentes tipos de métodos para obtenção de
imagens digitais CR e DR.
Imaginar o mundo atual sem o computador é algo completamente
impossível, pois sua utilização vai das atividades de trabalho até o
lazer. O fator que impulsionou a multiplicação dos computadores
Introdução
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1 - Elementos e funções da informatização nos métodos
radiográ�cos
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os diferentes elementos e funções da
informatização nos métodos radiográ�cos.
nos lares brasileiros foi o surgimento da internet discada de modo
comercial.
Atualmente, não se faz mais necessária a presença de um
microcomputador para que alguém tenha acesso à rede, pois a
grande maioria dos celulares utilizados é do modelo smartphone,
cujos recursos atendem a boa parte das expectativas de uso. A
presença do microcomputador, com todos os periféricos
disponíveis, ainda é bastante observada em atividades
profissionais, incluindo as unidades hospitalares em serviços
diagnósticos. Reconhecer cada periférico e sua respectiva função
auxilia na usabilidade dos diferentes sistemas informatizados
radiográficos, como, por exemplo, os sistemas CR e DR.
A necessidade de domínio dos sistemas computacionais e de seus
componentes vai além de uma cobrança mercadológica, tornando-
se um conteúdo essencial para os profissionais de
radiodiagnóstico a fim de que seja possível atender a demandas
mínimas de conectividade da informatização das redes
hospitalares, assim como é o conhecimento da formação da
imagem digital e das atividades de manipulação em workstation
durante o pós-processamento.
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O microcomputador ou desktop
O computador é definido como um equipamento eletrônico composto
por diversos circuitos interligados e demais integrantes para que seja
promovido o processamento de dados. Suas sequências e rotinas são
sistematizadas e controladas graças a instruções aplicadas pelo
utilizador por meio de um processo denominado programação.
Microcomputador
Definido como um tipo de computador pessoal, o termo
“microcomputador” foi inserido na década de 1970 para diferenciá-lo
dos grandes sistemas computacionais. Basicamente, ele é composto
por diferentes componentes, como monitor de vídeo, teclado
alfanumérico, mouse, gabinete, placa-mãe, microprocessador,
memórias, disk drives e disco rígido HD (hard disk).
Aplicação de sistemas
computacionais no diagnóstico
médico
A utilização de sistemas computacionais em processos profissionais
não é novidade. Sua aplicação se estende para diferentes naturezas de
atividade, inclusive na medicina. Seu uso com cunho administrativo e
gerencial possivelmente foi a primeira abordagem a ser adotada;
contudo, nos últimos tempos, os serviços de diagnóstico por imagem
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estão cada vez mais integrados ao processo de digitalização e
informatização.
Estação de trabalho.
O primeiro indício da digitalização na radiologia médica é observado no
desenvolvimento de técnicas, como, por exemplo, tomografia
computadorizada, densitometria óssea, ultrassonografia e
posteriormente ressonância magnética. Os métodos radiográficos,
como os raios X convencionais e a mamografia, só observaram esse
processo por intermédio do desenvolvimento dos primeiros sistemas CR
(radiografia computadorizada) desenvolvidos comercialmente por volta
do início da década de 1980.
As ações observadas nas modalidades radiográficas e controladas por
computadores podem ser observadas no controle e geração da
radiação, na mesa de comando com seus diferentes parâmetros
técnicos, nos sistemas fluoroscópicos, na produção e demonstração
das imagens e, por fim, no arquivamento e transmissão dos estudos.
Componentes de um
microcomputador
Os computadores são formados por duas partes principais e muito
distintas: os hardwares e os softawares. Cada uma possui vários
componentes.
Hardware e alguns exemplos de hardware de
entrada
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Hardware é o todo visível do computador, sendo definido de acordo com
a função exercida como processamento dos dados de entrada e de
saída, memória, armazenagem e comunicação. Eis alguns exemplos de
hardware de entrada:
Teclado
Definido um periférico de entrada, ele é utilizado pelo usuário com a
função de acesso manual ao sistema, possuindo inúmeras teclas
compostas por letras, números e símbolos.
Dispositivos apontadores
Responsáveis pelo movimento do cursor para todas as direções de
forma coincidente com as executadas pelo equipamento. Podem
apresentar os seguintes tipos: mouse, trackball e joystick.
Dispositivos de fontes de entrada de dados
São equipamentos que permitem que dados externos ao computador
sejam inseridos no dispositivo. Trata-se de scanners, sistemas de
imagem, dispositivos de som e de vídeo e câmeras, entre outros.
Mouse com trackball.
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Esquema de estação de trabalho com teclado, mouse, trackball e mesa digitalizadora.
Hardware de processamento e seus
componentes
O hardware de processamento é todo componente que integra a
estrutura central do CPU. Sua função é enviar as informações que
devem ser executadas pelo software por meio de conectores elétricos
intitulados bus.
Saiba mais
Em microcomputadores, eles são denominados microprocessadores
que, apesar da distinção de tamanho, exercem a mesma função.
A unidade aritmética lógica (UAL) compõe a CPU, o qual, com uma
unidade de controle, atua em ações, como, por exemplo, execução de
cálculos matemáticos, aritméticos e lógicos, além do armazenamento
temporário dos resultados que posteriormente serão transferidos para a
memória do computador.
Memória
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Memória RAM.
A memória apresenta funções completamente diferenciadas de acordo
com o tipo. A memória de acesso randômico (RAM) é a mais ativa.
O armazenamento trata de arquivosmais intrínsecos ao sistema. Essa
memória pode ser chamada de armazenamento primário ou memória
interna.
Seus arquivos armazenados permitem acesso de qualquer lugar na
memória principal; contudo, todo conteúdo salvo é temporário e sua
capacidade varia de acordo com o computador.
A memória de leitura (ROM) contém informações imutáveis, ou seja, não
pode ser modificada ou apagada. Lá, ficarão armazenadas as
informações fornecidas pelo fabricante, as chamadas firmware.
O ROM é composto por dois chips que possuem instruções; enquanto
um é responsável por orientar o processador sobre as funções básicas
quando iniciado, o outro auxilia o processador na hora de transferir
informações para o monitor, a impressora ou qualquer outro dispositivo
periférico.
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Memória ROM.
Placa-mãe (placa do sistema)
Principal circuito para que o sistema funcione, a placa-mãe é composta
por um microprocessador, um chip coprocessador, memórias e
dispositivos de expansão, além de seus respectivos endereços de
armazenamento.
Quando uma memória externa é usada, os arquivos que não estão em
utilização permanecerão contidos lá. Sempre que houver necessidade, o
arquivo será recuperado e transferido para a memória principal do
computador.
Placa-mãe.
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Armazenamento de dados
Em um sistema computacional, cada arquivo será nomeado respeitando
o sistema no qual ocorreu o processamento. Para esse documento, será
atribuído um nome único e correlacionado com os arquivos existentes.
Os principais arquivos de programas possuem informações do software,
como arquivos de dados, imagens digitais e áudios, entre outros.
Medidas de armazenamento
As medidas de armazenamento são:
É a menor unidade medida em dígito binário, 0 ou 1.
É a combinação de conjuntos de oito dígitos (8 bits). Cada byte
representará caracteres, dígitos ou algum outro valor no sistema.
É o grupo de 1.024 bytes (k = 103).
É o conjunto de um milhão de bytes. Muitas vezes, ele é utilizado
para determinar a capacidade de armazenagem dos
microcomputadores (M = 106).
Bit 
Byte 
Quilobyte (kb) 
Megabyte (MB) 
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É o conjunto de um bilhão de bytes, sendo usado para medir a
capacidade do disco rígido de um computador e a memória
principal de um grande computador (G = 109).
É o conjunto de um trilhão de bytes (T = 1012).
Dispositivos secundários ou de memória
externa
Os principais tipos de dispositivo serão apresentados a seguir de acordo
com as suas características.
Fita magnética.
Fita magnética
Antes, era utilizada para armazenamento de grandes sistemas
computacionais; atualmente, exerce a função de memória de
arquivos para cópia de segurança e arquivamento histórico.
Gigabyte (GB) 
Terabyte (TB) 
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Disquete.
Disquete
Em desuso devido à sua baixa capacidade de armazenamento.
CD.
CD (disco compacto)
Funções de armazenagem e/ou transferência dos dados mais
utilizados.
DVD.
DVD (digital video disc)
Funções de armazenagem e/ou transferência dos dados mais
utilizados. Capacidade de armazenamento superior à dos CDs.
HD externo.
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HD externo
Idêntico aos existentes no interior de um computador. A
diferença é que ele fica do lado de fora e é portátil. Possui
grande capacidade de armazenamento.
HD.
Disco rígido (HD)
Trata-se de discos finos de metal cobertos de materiais
graváveis que podem ser magnetizados. São embutidos e não
removíveis. Possuem maior presteza e habilidade que os
discos removíveis.
Pen drive.
Pen drive
É um dispositivo portátil de armazenamento com memória
flash, sendo acessado através da porta USB. Sua capacidade
varia a cada modelo.
Hardwares de saída
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Possui o objetivo de transferir informações do computador em possíveis
dados de interpretação. Os dispositivos mais comuns são monitores,
impressoras, plotters, dispositivos multifuncionais, gravadores de mídia
e caixas de som.
Touchscreen.
Os monitores são telas utilizadas para promover a visualização de
informações em forma de dados ou imagens, estando ligados ao
computador por meio de uma placa de vídeo. Eles podem ser do tipo:
Tubo de raios catódicos (CRT).
Tela de cristal líquido (LCD).
Tela de plasma (PDP).
TFT LCD.
Tela LED (OLED, AMOLED e Super AMOLED).
Saiba mais
Monitores do tipo tela touch também são considerados uma unidade de
entrada/saída, cuja sigla é E/S (em inglês: input/output, cuja sigla é I/O).
Impressoras
São componentes que registram cópias duras ou rígidas de caracteres,
símbolos ou gráficos. Sua classificação é dada de acordo com a forma
de mecanismo de contato da impressão.
As impressores são definidas como:
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Impressoras de impacto
São aquelas que têm
contato direto com o
papel.
Impressoras de não
impacto
Operam a laser ou jato
de tinta. Tal modelo
vem substituindo as
impressoras com
impacto.
Toners.
As impressoras a laser formam suas imagens pelo conjunto de pontos
do tambor (toner), sendo elas posteriormente transferidas para o papel.
Sua capacidade de impressão é de até 32 páginas por minuto quando
usada num microcomputador e mais de 120 páginas por minuto em
computadores de grande porte.
Seu funcionamento é análogo ao de uma fotocopiadora, contendo chips
ROM e de memória RAM embutidos para o armazenamento dos dados
de saída.
Nas impressoras de jato de tinta, o sistema de formação de imagens
ocorre por meio de pequenos pontos onde as gotas de tinta são
pulverizadas sobre a página. Possuem custos operacionais menores;
contudo, sua capacidade de impressão é menor, algo em torno de 20
páginas por minuto contendo apenas textos pretos e 10 páginas por
minuto com imagens coloridas.

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Cartuchos de tinta.
Software
Softwares são dispositivos invisíveis aos olhos, como, por exemplo, os
programas responsáveis por comandar os hardwares na execução, no
armazenamento e na manipulação dos dados. O software tem a função
de direcionar o comando escolhido para que o hardware responsável
execute. A velocidade de tal ação dependerá diretamente das
características do sistema utilizado.
Código binário.
Os sistemas computacionais permitem aceitar e relatar caracteres
alfanuméricos decimais, mas não autorizam o funcionamento no
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sistema. Para isso, foi desenvolvido um sistema de comunicação
numérica denominado sistema binário apenas com os algoritmos 0 e 1.
Por esse motivo, será necessária a presença de softwares responsáveis
por tornar essa codificação legível, caracterizando os programas
interpretadores ou compiladores.
Programa de computador
O programa de computador é formado pela sucessão de instruções
elaboradas por um profissional programador de software chamado de
programa de computador. Distingue-se em duas categorias: softwares
de sistema e softwares de aplicação.
Os de sistema compreendem os programas que facilitam, para os
usuários que utilizam o computador,o máximo proveito do
equipamento. Os de aplicação se apresentam em linguagens técnicas
de alto nível desenvolvidas para exercer as funções do usuário, como,
por exemplo, programas de aplicações.
Veja a seguir um pouco mais sobre eles.
Também conhecido como sistema operacional, é desenvolvido
pelos próprios fabricantes do computador e acondicionado no
interior da CPU. Sua função é permitir compreensão da
sequência de instruções com o objetivo de organizar as bases de
informação por meio do computador, visando à elucidação de
adversidades próprias. Por meio dele, todos os recursos
computacionais estarão acessíveis aos programas de aplicação.
Os principais sistemas operacionais são Windows e Linux. Neles,
comandos básicos, como a autorização para iniciar um sistema
ou o armazenamento de informações, serão possibilitados.
Esses softwares possibilitam a tradução dos algoritmos
operacionais binários em uma linguagem mais adequada
diretamente à CPU, facilitando, assim, a compreensão dos
usuários e tornando o processamento mais fácil, acessível, leve
e/ou rápido. Cabe ressaltar que muito disso se deve à
interatividade dos programas compiladores.
Software de sistema 
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Trata-se de programas operacionais desenvolvidos pelo
fabricante do computador e do software. Esses softwares são
criados em linguagem de alto nível para que posteriormente
sejam traduzidos pelos compiladores em um programa de
linguagem adequado que será executado seguidamente pelo
computador.
Por meio desses programas, são possíveis certas ações, como a
impressão de documentos, formulários, avaliações e a
reformatação da imagem obtida pela transmissão de raios X.
Embora ciência da computação não seja um conteúdo direto do
curso de Radiologia, a compreensão acerca dessas informações
é tratada horizontalmente em relação ao conhecimento, cabendo
ao profissional das técnicas radiológicas reconhecer a
importância de seu entendimento e a aplicação disso em suas
rotinas práticas de trabalho.
Como funciona um computador?
Neste vídeo, um especialista fala sobre hardware e software, explicando
sobre sua integração e como é aplicada a linguagem computacional
para o desenvolvimento de programas.
Software de aplicação 

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Assinale a alternativa que correlaciona corretamente um
componente computacional e sua categoria:
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Parabéns! A alternativa A está correta.
As impressoras têm a função de reproduzir em folha de papel ou
material apropriado o registro físico de imagens, palavras, números
e símbolos. Por esse motivo, são categorizadas como dispositivos
de saída.
Questão 2
A respeito da memória do computador, assinale a opção correta.
A Impressora – hardware de saída.
B Windows e LInux – dispositivos de armazenamento.
C Pen drive e HD externo – hardware de saída.
D Teclado alfanumérico – software.
E
Monitor de vídeo sem tela touch – hardware de
entrada.
A
O dispositivo primário também é conhecido como
memória externa.
B
A memória RAM é mais ativa em arquivos mais
intrínsecos ao sistema.
C
A memória de leitura (ROM) contém informações
mutáveis.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
A memória de acesso randômico (RAM), também conhecida como
armazenamento primário, permite o acesso de qualquer lugar na
memória principal onde todo conteúdo salvo é temporário.
2 - Imagens digitais, sua formação e o pós-processamento
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever as características das imagens digitais
durante sua formação e o pós-processamento.
Apesar das inúmeras semelhanças, conceituar as imagens radiográficas
como uma coisa única é um erro devido às várias modalidades de
obtenção. A natureza da formação dos estudos radiográficos possui
relação direta com as suas características. Dessa forma, ela necessita
de metodologias distintas no processo avaliativo; por isso, muitas vezes,
as comparações entre métodos distintos se tornam inviáveis.
D
Na memória RAM, estão armazenadas as
informações fornecidas pelo fabricante.
E
Quilobyte (MB) é utilizado para determinar a
capacidade de armazenagem dos
microcomputadores.
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As imagens radiográficas digitais possuem
características bem específicas que as diferenciam
das tradicionais imagens analógicas reproduzidas em
películas e geradas pós-processamento químico.
Assim, parâmetros específicos da imagem digital não
são previstos na analógica; por outro lado, importantes
pontos de atenção da analógica são inexistentes nos
estudos digitais.
Cada um desses atributos é denominado parâmetro qualitativo da
imagem. O conjunto deles definirá o conceito de excelência ou não de
um estudo, enquanto a aptidão de um sistema de imagem será
conferido por meio do PGQ (programa de gestão da qualidade) após a
avaliação de cada um dos atributos.
Linguagem computacional
Para que seja possível ao usuário de um sistema computacional
observar uma imagem na tela, assim como palavras, símbolos e
números, foi necessário o desenvolvimento de uma linguagem
computacional de alta complexidade. Ela é responsável por possibilitar
que as instruções dadas pelos usuários sejam compreendidas pelo
sistema de software e, assim, executadas pelos hardwares operacionais
do computador. Dessa forma, vai haver uma reprodução que se
aproxima da linguagem comum aos usuários em vez de codificações
binárias.
Há tipos distintos de linguagens computacionais que variarão de acordo
com a necessidade da função de aplicações específicas e diferenciadas,
como, por exemplo, processamento de dados numéricos, manipulação
de imagens e programas voltados ao público infantil ou à inteligência
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militar. Devido ao nível de complexidade de cada aplicação citada, o
sistema requererá meios de comunicação (linguagem) específicos.
Sistema numérico binário
É definido como um sistema de linguagem que permite apenas a
utilização de dois distintos algarismos, 0 ou 1. Por meio disso, será
possível ao computador reconhecer os mais diversos comandos para
que haja sua conversão em valores decimais, letras ou funções
matemáticas.
Mesmo com a presença de longas sentenças, o computador realiza o
reconhecimento dos números binários de maneira individualizada para
que proceda com os ajustes, adequando-os às diretrizes corretas dos
circuitos do computador.
Nesse método, apenas dois algarismos serão
representados por uma sentença de um dígito: o zero
será representado pelo número 0; o um, pelo 1. Essa é,
portanto, a única semelhança entre o sistema binário e
o decimal.
Diferente do reconhecido sistema decimal, no qual os números são
escritos a partir de potências do número 10, a forma de descrever
números de forma binária é baseada em potências de dois. Eis um
exemplo de notações numéricas em sistema binário:
Decimal Binário
0 0
1 1
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Decimal Binário
2 10
3 11
4 100
5 101
6 110
Elaborada por: Wellington Guimarães Almeida
Sistema binário na formação de imagens
radiológicas
Em imagens radiológicas, o sistema binário é utilizado para executar
distintasações, como, por exemplo:
especificar o tamanho da imagem e resolução;
determinar a região de contraste específico do tom de cinza;
definir as questões do armazenamento de dados da representação
digital.
Comentário
Toda imagem digital é formada pela combinação de elementos
pictográficos (pixels e voxel), sendo ela definida como matriz (conjunto
de linhas e colunas da imagem). O tamanho da matriz é determinante na
qualidade da imagem, influenciando diretamente na resolução espacial.
A cada elemento da imagem (pixel e voxel) é atribuído um tom de cinza
por vez que pode ser alterado na resolução de contraste ou nas ações
de janelamento de modalidades específicas. Todas essas ações são
comandadas por sistemas binários.
Imagens digitais radiográ�cas
Também conhecidas como radiografias em cópia eletrônica, tais
imagens são definidas por uma função matemática altamente complexa
de duas variáveis f(x,y) compostas por distintas coordenadas espaciais
(X e Y). Além disso, o nível de contraste radiográfico é determinado pela
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amplitude de f, cuja função é indicar os tons de cinza em determinado
ponto.
A junção de cada uma dessas coordenadas forma uma
matriz, enquanto seus respectivos elementos
pictográficos compõem a imagem digital. A quantidade
e a dimensão desses pixels podem variar, assim como
os valores numéricos que definem sua tonalidade na
escala de cinza, entre opções finitas, discretas e
predeterminadas, a partir da definição de “f”.
Os processos computacionais podem ser diferenciados por três
diferentes níveis de operações: baixo, médio e alto:
Processo computacional de baixo nível
Corresponde às operações básicas, contendo, como
propriedade intrínseca, o mesmo elemento de entrada e saída.
Seu objetivo é minimizar os artefatos e maximizar a qualidade
durante o processamento.
Processamento computacional de nível médio
Fará ações como a segmentação com o desmembramento das
representações de entrada em regiões ou objetos para que haja
redução e adequação do formato no processamento
computacional.
Processamento computacional de nível alto
Reúne a compreensão geral dos conceitos reconhecidos dos
objetos, como a interpretação, com uma visão mais cognitiva e
intelectual do que é visualizado, sendo definido como
processamento digital, o que inclui os conjuntos de processos
de extração e a particularidade do que é analisado no sistema.
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Workstation (monitores de sistemas médicos)
Para que fosse possível extrair da radiologia digital o maior nível de
excelência de qualidade nas imagens produzidas, foi preciso haver uma
considerável evolução dos monitores utilizados em workstations
(sistemas computadorizados que integram cada modalidade digital na
radiologia).
Workstation.
O principal item é que as imagens diagnósticas devem possuir uma alta
resolução de sinal para que seja possível observar todos os detalhes e
variações de tons de cinza capazes de sinalizar uma possível patologia.
No entanto, de nada adianta a geração de uma imagem em alta
resolução sem que isso esteja acompanhado de um monitor que
tecnicamente reproduza essa alta qualidade obtida.
Dessa forma, existe um consenso de que os monitores utilizados
precisam possuir uma alta resolução. Contudo, devido à diferença entre
os países europeus (Alemanha-DIN V 6868-57) e os EUA (AAPM TG-18),
são estabelecidos critérios de resolução para cada tipo de modalidade
de exame.
A resolução RDC 330 (2019), da Anvisa, diz que:
Monitores utilizados para
laudo devem ser especí�cos
para esse �m, compatíveis
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com as características das
imagens de cada modalidade
assistencial, sendo proibida a
utilização de monitores
convencionais não
especí�cos para essa
�nalidade.
(Resolução RDC 330, 2019)
Antes dessa resolução, existiam poucas orientações sobre monitores,
haja vista o documento CFM nº 1890/2009, que delibera sobre a
aplicação da telerradiologia e carece de mais detalhamentos técnicos.
Três círculos com grade de quadrados com pixels por polegada.
Resolução de monitores para cada modalidade:
Modalidades tomografia computadorizada/ressonância magnética
– 1 ou 2 MP (megapixel) de resolução;
Para estudos radiográficos convencionais – 3 MP de resolução;
Para estudos mamográficos – 5 MP de resolução.
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Ferramentas da workstation radiográ�ca
Uma das grandes vantagens obtidas pela digitalização do serviço de
radiologia é a possibilidade de pós-processamento das imagens. Essa
etapa ocorre após a realização do exame graças às ferramentas
disponibilizadas nos softwares específicos para manipulação de
imagens médicas.
Listaremos a seguir alguns recursos de manipulação de imagem
disponíveis em programas de manipulação de imagem:
Ela é definida pelo número de bits por pixel. Sua diferença visual
é observada na variação do brilho entre áreas claras e escuras de
uma imagem.
Intensidade de luz emitida pelos pixels que formam a imagem, o
brilho é controlado por softwares de processamento por meio de
algoritmos e não influencia os parâmetros técnicos definidos no
exame.
É um valor numérico representativo da exposição que o receptor
de imagem (R.I.) recebeu. Em cada fabricante, o índice de
exposição pode ser chamado de diferentes nomes, inclusive de
número de sensibilidade. Ele serve para orientar o profissional de
radiologia se os parâmetros técnicos utilizados estão ou não
adequados.
Outros importantes recursos encontrados normalmente no programa de
manipulação da imagem são: girar as imagens, identificar lado direito do
cassete, gerar magnificação, escrever mensagens na imagem (com o
objetivo de orientar a equipe médica para demonstrar a lateralidade ou
Resolução de contraste 
Brilho 
Índice de exposição 
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indicar a posição em que o exame foi realizado), cortar de maneira
regular ou irregular, avaliar região com saturação de sinal, medição
linear e de ângulos e gerar um aspecto de negativo na imagem.
Tipos de geração de imagens digitais
As imagens radiográficas digitais podem ser geradas de duas formas:
sistema CR (radiografia computadorizada) e sistema DR (radiologia
digital). Veja a seguir.
Sistema CR (radiogra�a
computadorizada)
A imagem é reproduzida
mediante um plate
fosforescente e um
sistema de leitora de
dados digitais.
Sistema DR (radiologia
digital)
Neste caso, o sistema
de baseia em diferentes
tipos de detectores de
radiação.
Comentário
A formação da imagem radiográfica digital depende de inúmeros fatores
tecnológicos e computacionais para que se obtenham as melhores
imagens diagnósticas. Será necessária a aquisição de sistemas
computacionais especiais que permitam entregar a alta qualidade
desejada nas expectativas clínicas.
Na linha cronológica evolutiva dos sistemas digitais, os
desenvolvedores de sistemas formadores de imagens digitais
disponibilizam inúmeros recursos para melhorar aspectos anatômicos,
além de auxiliar os laudos médicos.
Ferramentas da workstation
Neste vídeo, um especialista fala sobre e quando utilizar as ferramentas
de manipulação de imagens.


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Falta pouco para atingir seus objetivos.Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Assinale a alternativa correta sobre características de workstation.
Parabéns! A alternativa D está correta.
Devido às características das imagens dos estudos mamográficos
e das patologias mamárias de dimensões bem reduzidas, os
estudos de mamografia necessitam de um monitor de extrema
resolução para que o risco de falso negativo não se estabeleça.
A
Modalidades como tomografia
computadorizada/ressonância magnética
necessitam de monitores com resolução entre 3 e
5MP.
B
Para estudos radiográficos convencionais e
mamografia, a resolução recomendada é de 3MP.
C
Estudos de ressonância necessitam do mais alto
índice de resolução no radiodiagnóstico (5MP).
D
A mamografia requer a utilização de monitores com
a maior resolução entre as demais modalidades
diagnósticas.
E
Independentemente da modalidade, a resolução
recomendada é de 1MP.
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Questão 2
Identifique a seguinte ferramenta de pós-processamento de
imagem:
Esta ferramenta é definida por meio do número de bits atribuído
para cada pixel. Sua diferença visual é observada na variação do
brilho entre áreas claras e escuras de uma imagem.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Diferentemente do conceito de contraste na radiologia analógica, no
qual é definido como a diferença na densidade ótica em regiões
adjacentes, sendo sua definição imutável após o processamento
químico, na radiologia digital é possível alterar os tons de cinza dos
pixels durante o pós-processamento com a ferramenta de resolução
de contraste.
A Brilho.
B Resolução de contraste.
C Índice de exposição.
D Magnificação da imagem.
E Latitude.
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3 - A informatização e sua contribuição no �uxo de dados
eletrônicos
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car cada elemento da informatização, assim
como sua contribuição no �uxo de dados eletrônicos.
Após a geração das imagens radiográficas digitais, diversos recursos de
informatização são acionados para a gestão, a transmissão e o
armazenamento delas em forma de dados eletrônicos. A integração de
todos esses sistemas determina um pronto fluxo das informações e a
tomada de decisão de modo assertivo e objetivo.
Na elaboração dessa trama informatizada, serão apresentados distintos
componentes, como, por exemplo, HIS, RIS, PACS, DICOM, PEP,
WORKLIST, HL7 e IHE, cada um com função bem definida. Eles
participam de maneira particular e direta do primeiro atendimento do
paciente, passando pela geração da solicitação médica e execução do
exame até a emissão do laudo.
Fluxo da informação digital
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Vamos pensar em um serviço totalmente analógico de radiodiagnóstico
no qual o paciente, no primeiro atendimento, fornece todos os dados
para a elaboração de uma ficha de cadastro manuscrita. Após essa
triagem, ele será direcionado para o atendimento médico necessário.
Lá, o médico fará a avaliação clínica e solicitará os exames necessários.
Em seguida, o paciente será conduzido até o setor, por exemplo, de
imagem. Ao chegar à recepção, ele entregará a ficha à atendente, que
preencherá um livro de registro e solicitará ao paciente que aguarde ser
chamado para a sala de exame.
Já nessa sala, o profissional montará o numerador com os dados do
paciente, realizará as exposições e direcionará os chassis para
revelação química. Por último, o exame será entregue e o paciente
retornará ao médico solicitante para que o atendimento prossiga.
Em caso de necessidade de laudo do radiologista, será dado um
protocolo para o paciente, que retornará na data indicada para pegar o
resultado e, assim, levar ao médico solicitante.
Comentário
Perceba como esse longo e complexo fluxo será alterado após a
digitalização e a implementação da informatização do serviço,
otimizando o tempo de atendimento.
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Com a digitalização e a implementação da informatização do serviço, o
processo acontecerá da seguinte forma:
Durante o cadastro do paciente, informações básicas serão inseridas
em um banco de dados. Ao receber o primeiro atendimento, as
informações já alimentadas no sistema serão reaproveitadas na
elaboração da requisição médica.
Caso seja uma solicitação de urgência, esse exame já será incluído em
uma lista digital com os pacientes que realizarão o exame no dia; caso
contrário, ele será marcado por meio de algum tipo de agendamento
eletrônico.
No dia do exame, quando o paciente for conduzido para sala, o
profissional de radiologia utilizará dados dele, a matrícula ou o número
do exame para acessar a requisição eletrônica em sua estação de
trabalho. Após a realização do exame, esse profissional manipulará as
imagens e as enviará para um servidor; lá, as imagens estarão sempre
acessíveis para todos os computadores que estiverem conectados na
respectiva rede de dados.
Componentes de um sistema informatizado
No desenvolvimento de um sistema informatizado, os seguintes
elementos estarão presentes:
HIS (Hospital Information System)
É um tipo de sistema aplicado para alimentar as informações
hospitalares por meio do cadastro dos pacientes. Essas informações
serão utilizadas na geração de requisições para procedimentos, assim
como em ações administrativas, como, por exemplo, levantamento de
custos gerados.
RIS (Radiology Information System)
É o ambiente de rede comum nos serviços de diagnóstico por imagem.
Assim como o HIS, o RIS também é um sistema de banco de dados que
armazena as informações essenciais para que o sistema PACS (picture
archiving and communication system) funcione de forma correta e
integre os exames e as demais informações nas unidades de saúde.
Função
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De maneira associada com o sistema HIS, a função será responsável
pelo gerenciamento das ações administrativas do setor de
radiodiagnóstico, como agendamento, elaboração de laudos e controle
dos estudos, entre outros.
Saiba mais
Além das funções primárias, o RIS tem comunicação direta com o
computador central do hospital, o que permite ações burocráticas, como
identificação do paciente, faturamento, contabilidade e interação com
os demais setores.
PACS (picture archiving and communication system)
O PACS definido como um sistema de arquivamento e comunicação das
imagens médicas. Seu desenvolvimento teve origem como um conceito
definido pela união da Associação Nacional Americana de Máquinas
Elétricas (NEMA), da Sociedade de Radiologia da América do Norte
(RSNA) e de dempresas privadas e universidades norte-americanas.
Função
O objetivo do sistema PACS é oferecer análises em workstations
remotas, armazenagem de dados em meios magnéticos ou discos
ópticos para possíveis recuperações de curto ou longo prazo,
transmissões em redes locais ou expandidas ou em outros serviços de
telecomunicação.
Para que possamos entender melhor a funcionalidade do sistema PACs,
sua aplicação será descrita a seguir:
Resumindo
Sua função primária está direcionada para o arquivamento e a
comunicação de imagens geradas no serviço de radiodiagnóstico com
os demais departamentos da unidade de saúde. Todavia, quando
implantado completamente, além de autorizar as obtenções, ele
também libera a interpretação das requisições médicas em padrão
eletrônico sem precisar recorrer à impressão em filme radiográfico. No
mais, minimiza o tempo de aquisição diagnóstica, enquanto o custo é
intensamente minorado.
O sistemaPACs é composto por:
Equipamentos computacionais (servidores);
Softwares destinados para aquisição, exibição e armazenamento;
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Rede de transmissão de dados para integrar todos os
computadores e as aplicações.
Existem dois componentes primordiais para o funcionamento do
servidor PACS: o controlador e o servidor de arquivamento. Veja a
seguir.
Controlador
É um equipamento com
a responsabilidade de
realizar a comunicação
entre todo o fluxo de
dados no servidor.
Servidor de
arquivamento
Ele executa os encargos
de arquivamento,
segurança e equidade
das informações.
Os dispositivos de armazenamento são escolhidos de acordo com o
período que devem ser mantidos, podendo ser fitas e discos
magnéticos ou independentes, além de CDs e DVDs.
Para que sejam possíveis, os processamentos de imagens precisam ser
ágeis e acessíveis ao uso. Com isso, cada workstation necessita ser
controlada por um microprocessador que exerça a interação com cada
uma das imagens e o computador central. Dessa forma, se instaura a
rede geral, que é necessária para a perfeita transição dos estudos.
Worklist (lista de trabalho)
Possui a função de preenchimento automático dos dados do paciente.
Nele, estarão contidos todos os pacientes do dia, os que foram
agendados e os que entraram na lista selecionados como urgência.
Observe a seguir exemplos de informações:
Dados do paciente
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Nome completo, sexo, idade e endereço.
Identi�cação do paciente
Número de prontuário e acesso do exame.
Dados relativos ao exame
Tipo de exame, contraste e anestesia.
Observe adiante os quadros de exemplo.
PEP (prontuário eletrônico do paciente)
O PEP é definido como uma importante ferramenta tecnológica utilizada
em unidades de saúde com foco no registro, no armazenamento e no
controle das informações digitais dos pacientes. A partir da utilização
do PEP, é possível aprimorar a gestão, minimizar erros, aperfeiçoar o
atendimento e aumentar a segurança de dados dos pacientes.
A utilização do PEP se consolida no mercado devido aos recursos
oferecidos, que permitem aos profissionais de saúde manter um registro
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atualizado com informações dos dados clínicos do paciente,
intermediando e aprimorando a qualidade do atendimento.
Saiba mais
O desenvolvimento do PEP deve seguir orientações definidas na
resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 1638/2002, de
modo que a estrutura do sistema siga uma estrutura padrão que define
todos os documentos do mesmo modelo.
Observe agora a hierarquia na distribuição das informações.
Para assegurar o maior índice de eficácia na distribuição dos
dados, a transmissão dos dados será realizada de maneira
organizada, respeitando uma estrutura hierárquica, de modo que
as informações oriundas de um sistema de informação geral
(HIS) sejam compartilhadas com o sistema de informação
secundário (RIS) e que, por último, elas alcancem o sistema mais
específico (PACS).
Como condição sine qua non para que essa relação seja viável,
dois prerrequisitos deverão ser atendidos:
1. A existência de uma rede de dados calibrada
adequadamente;
2. A definição de padrões bem definidos de comunicação.
Em virtude hierárquica na distribuição das informações, todo
pós-atendimento será agilizado. Por exemplo, quando o paciente
inicia o atendimento na secretaria, é possível, em qualquer local
do hospital, recuperar os arquivos anteriores de modo
automático. Dessa forma, quando o paciente chega à sala de
exame, todos os dados já estarão disponíveis para o profissional.
Com isso, o computador da recepção do setor pode interagir
com o de outro departamento, fazendo a sincronização dos
pacientes com os profissionais envolvidos e auxiliando nas
análises estatísticas departamentais.
DICOM - Digital Imaging and Communications in
Medicine
Hierarquia na distribuição das informações 
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É definido como o modelo de comunicação fundamental no diagnóstico
por imagem digital, sendo considerado o modelo universal na
transmissão eletrônica de imagens e dados médicos entre
computadores distintos. Sua origem e seus objetivos são:
Origem
No ano de 1993, o Colégio Americano de Radiologia (ACR, de American
College of Radiology) criou, com a Associação Nacional de Fabricantes
Elétricos (NEMA, de National Electrical Manufacturers Association), esse
protocolo de imagens médicas.
Objetivos
Tem como objetivos unificar os arquivos de imagens e facilitar a
manipulação e a transferência desses arquivos entre os diversos
equipamentos e setores das unidades de saúde.
O ponto central da funcionalidade do DICOM é a padronização. Graças a
essa lógica, é possível a troca de informações entre diferentes
estabelecimentos de saúde em qualquer lugar do mundo
independentemente da modalidade geradora do estudo e do modelo do
equipamento utilizado.
A aquisição dos dados clínicos e dos estudos diagnósticos é essencial
para o funcionamento do sistema PACS. Nos primórdios da radiologia
digital, a comunicação entre o local gerador das imagens e os outros
componentes era dificultosa, devido à incompatibilidade com o padrão
DICOM, e isso requeria esforço demasiado para o armazenamento no
PACS.
Com essa inovação, na qual os dispositivos já vêm acoplados aos
computadores, foi aprimorado não somente o arquivamento, mas
também a execução de um canal de comunicação com três
funcionalidades básicas: aquisição nos equipamentos radiológicos,
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transmutação dos dados em formato DICOM e direcionamento do
estudo ao servidor PACS ou à estação de trabalho.
HL7 (Health Level Seven) e IHE (Integrating the
Health Care Enterprise)
Além do protocolo DICOM, existem outros dois protótipos (HL7 e IHE)
cujo objetivo é garantir a consistência dos dados e o curso automático
das informações do serviço de imagem. Verifique a seguir.
HL7
Criado pelo ANSI (American National Standards Institute), o HL7 possui
a função de estabelecer moldes de troca, gerenciamento e integração
dos dados que abordam o cuidado clínico dos pacientes, além de
fornecer a avaliação dos serviços de saúde com o objetivo de
determinar a capacidade de comunicação efetiva e clara entre os
sistemas informativos.
IHE
Projeto criado pela RSNA (Radiology Society of North America) com o
propósito de integrar os sistemas de cuidados em saúde. Seu foco é
estabelecer maneiras de otimizar o fluxo das informações entre os
moldes de comunicação, organizando os frameworks technical
(estruturas técnicas) para atender às práticas clínicas específicas.
Comentário
O termo level seven (nível sete) se refere ao nível mais alto de
modelagem de transmissões em sequência pautada em rótulos
predeterminados.
A implementação da informatização nos serviços de imagem é
compreendida por inúmeros componentes com função bem definida
que participam de maneira complementar no desenvolvimento da
comunicação de imagens e dados clínicos nas unidades de saúde.
Desse modo, com o objetivo de desenvolver o mais alto índice de gestão
da qualidade, é primordial que, em conjunto com a digitalização do setor
de imagem, esse processo seja acompanhado por uma total
informatização entre todos os terminais disponíveis na unidade.

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Fluxo de trabalho
Neste vídeo, um especialistademonstra a união de cada sistema
apresentado no módulo e como é seu funcionamento conjunto no dia a
dia do serviço de radiodiagnóstico.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Para que a distribuição dos dados digitais funcione de forma eficaz,
a informação é feita respeitando sempre uma estrutura hierárquica.
De que forma se apresenta essa hierarquia?
Parabéns! A alternativa E está correta.
Uma referência básica no fluxo de um serviço radiológico sem filme
é a garantia da resistência informativa em cada componente
presente na dinâmica de todo processo. Para assegurar a eficácia
da distribuição, a informação é feita respeitando uma estrutura
hierárquica, ou seja, os dados são oriundos de um sistema de
A RIS – HIS – PACS.
B PACS – RIS – HIS.
C HIS – PACS – RIS.
D RIS – PACS – HIS.
E HIS – RIS – PACS.
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informação geral (HIS), passando pelo sistema de informação
secundário (RIS) até atingir o sistema mais específico (PACS).
Questão 2
“É o molde universal para transmissão eletrônica de imagens e
dados médicos entre computadores distintos.” Esse é o conceito de
um modelo de comunicação importante para o radiodiagnóstico.
Sua versão mais atualizada foi planejada e elaborada pelo Colégio
Americano de Radiologia com o apoio da Associação Nacional
Americana de Máquinas Elétricas. Como é conhecido tal modelo?
Parabéns! A alternativa C está correta.
No radiodiagnóstico digital, o modelo de comunicação fundamental
é o DICOM, do inglês Digital Imaging and Communications in
Medicine. Esse é o molde universal para a transmissão eletrônica de
imagens e dados médicos entre computadores distintos. O modelo
mais atualizado do DICOM foi planejado e elaborado pelo Colégio
Americano de Radiologia (ACR), em chancela com a Associação
Nacional Americana de Máquinas Elétricas (NEMA), no ano de
1993.
A PACS
B HIS
C DICOM
D RIS
E Internet
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4 - Métodos para obtenção de imagens digitais CR e DR.
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os diferentes tipos de métodos para
obtenção de imagens digitais CR e DR.
Quando falamos, de maneira geral, sobre imagens radiográficas digitais,
podemos estar nos referindo a diversos métodos distintos com
processos físicos e tecnologias diferenciadas. O surgimento dessas
diferentes técnicas é fruto do desenvolvimento tecnológico ocorrido ao
longo do tempo, sempre objetivando melhores imagens e com doses
mais apropriadas.
Neste módulo, apresentaremos as características de diferentes
sistemas CR e DR de maneira explicativa para que você possa
reconhecer as peculiaridades existentes em cada método e tecnologia,
sabendo, assim, extrair todos os requisitos necessários para reprodução
de um excelente estudo radiográfico.
Características de sistemas CR e DR
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O avanço tecnológico da digitalização das imagens permanece contínuo
e acelerado em virtude do fornecimento de numerosas vantagens sobre
a técnica radiográfica convencional (analógica).
As imagens radiográficas digitais podem ser obtidas por dois diferentes
sistemas (CR e DR) em que, apesar da semelhança entre os estudos
obtidos, os equipamentos utilizados como receptores de imagem,
metodologia de aquisição e assessórios são completamente distintos.
Por isso, apresentaremos todos os componentes de cada sistema,
demonstrando as características, as vantagens e as desvantagens
associadas.
Tipos de métodos radiográ�cos digitais
Independentemente do método de formação de imagem digital, o
objetivo é comum no que tange ao propósito do diagnóstico pretendido.
Assim, é importante que você entenda os diferentes processos físicos
que envolvem cada modelo para que ele possa contribuir nas melhorias
contínuas que visam à qualidade da imagem e à redução da dose.
Observe o quadro a seguir.
Elaborado por: Wellington Guimarães Almeida
Sistemas CR
Por ser definido como um método de formação de imagem indireta, o
sistema CR necessita fundamentalmente da participação de uma leitora
de cassete para que as imagens sejam reproduzidas no monitor da
workstation. Sua principal função é converter os fótons de radiação
armazenados no plate em sinal elétrico e, em seguida, em imagem.
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Comumente denominados placas de fósforo, esses itens radiológicos
fotoestimuláveis podem ser compostos pelos seguintes elementos
químicos: oxisulfeto de gadolíneo (Gd2O2S), brometo de césio dopado
com európio (CsBr:Eu2+), fluoriodeto de bário dopado com európio
(BaFI:Eu²) e fluorbrometo de bário dopado com európio (BaFBr:Eu2+).
Sendo assim, sua definição denota as características fosforescentes
que tais materiais possuem, e não a presença do elemento químico
fósforo.
Componentes das placas fotoestimuláveis
(PSP)
Os plates de radiologia CR são compostos pelas seguintes camadas:
Esta região é definida como a camada anteriormente externa,
sendo composta por um polímero de alta densidade. Sua função
é exercer a proteção da superfície sensível fosforescente contra
agentes químicos e físicos que degradam a funcionalidade do
sistema.
Camada protetora (EBC, de eletronic beam – cured) 
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Composta por cristais fosforescentes de dimensões variadas e
dispostos de maneira homogênea na superfície da camada.
Geralmente, os materiais utilizados são fluoreto de bário (BaF) e
brometo de európio (BrEu+²). Além deles, um polímero orgânico
realiza a função de unir os grãos dos cristais.
Região que define a forma do plate e, ao mesmo tempo, oferece
flexibilidade durante sua condução no interior da leitora de
cassete sem que haja danos físicos e, por consequência,
problemas na formação das imagens. Confeccionada em papel
cartolinado ou polietileno, a camada de suporte contribui
também na proteção dos cristais fosforescentes.
É o componente que atua como depósito dos plates para
protegê-los de qualquer ação dos agentes nocivos à qualidade e
à durabilidade, aumentando a vida útil do sistema, além de
preservar a qualidade das imagens neles produzidos.
Sem a participação deste componente, não existiria a formação
da imagem. Durante o processo de leitura das placas CR,
ocorrem eventos físicos sequenciais responsáveis por liberar a
energia armazenada na placa durante a exposição do paciente.
Posteriormente, há a conversão em sinal elétrico e a produção
da imagem; sempre após o processo de leitura, acontece uma
exposição a uma luz branca de alta intensidade para que
qualquer energia residual ainda presente na placa seja
totalmente apagada, permitindo que o plate esteja disponível
para nova exposição.
Região fotoestimulável 
Camada de suporte 
Sistema de cassete CR 
Leitora de cassete 
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Descrição do processo físico da leitura dos
cassetes CR.
Logo após a exposição do cassete, o receptor de imagem será levado
até o leitor dele. É no interior desse equipamento que a placa
fosforescente será extraída e movimentada para que ocorra um
escaneamento por um canhão de laser, cujo objetivo é proporcionar a
difração do cassete a fim de que ele alcance toda a dimensão da placa.
Devido a essa interação, haveráum estímulo para que a energia
armazenada seja emitida em forma de luz na cor azul, a qual, logo após,
será coletada por um guia de fibra óptica. Durante essa coleta, os fótons
de luz são amplificados em um tubo fotomultiplicador para que o sinal
luminoso seja convertido em sinal elétrico, sendo digitalizado,
armazenado e transformado em imagem.
Radiogra�a de projeção por varredura (RPV)
Os mesmos responsáveis pelo desenvolvimento dos equipamentos de
tomografia computadorizada de terceira geração produziram a
radiografia de projeção por varredura (RPV), visando à redução de tempo
e à praticidade no ato de posicionar os pacientes.
Saiba mais
Esse processo recebeu diferentes nomenclaturas comerciais dadas por
cada um dos diferentes fabricantes; contudo, o funcionamento da RPV é
o mesmo em todos os equipamentos.
Texto estilizado para corpo.O paciente é posicionado sobre a mesa do
tomógrafo, que está direcionada para o centro do gantry, enquanto o
tubo de radiação se energiza. Nesse momento, não há rotação entre o
tubo de raios X e a fita de conjunto de detectores. Eles funcionam de
forma estacionária, e a consequência desse mecanismo é uma
radiografia digital, caracterizando um sistema de detecção direta.
No início dos anos 1990, a evolução da RPV acompanhou o sistema de
radiologia digital (RD), mas seu uso era exclusivo para os estudos de
tórax. Oferecia como principal benefício a redução da dose por meio da
colimação dos raios X em forma de leque. Dessa maneira, a radiação
espalhada foi minimizada, havendo, como consequência secundária,
uma intensa melhora no contraste das radiografias.
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Na RPV, o feixe é direcionado sob a forma de leque por colimadores de
preparação, antepondo os pacientes. Assim sendo, as projeções
formadas também são colimadas da mesma maneira, correspondendo
à disposição dos detectores.
Esses detectores normalmente são cintiladores de fósforo de Iodeto de
Césio (CsI), estando associados diretamente ao arranjo linear do
detector de carga acoplada (DCA) por meio de uma trajetória luminosa
de fibra óptica. Devido à distinção e à complexidade do contraste no
tórax, a evolução do RPV não seguiu adiante. O deslocamento por
varredura precisava de muitos segundos para a aquisição, o que
resultava em granulações e borramentos nas imagens processadas.
Comentário
Mediante algumas modificações, a RPV está retornando ao mercado
com a perspectiva de auxiliar na representação dos exames de
tomossíntese mamária digital (TMD), pois, assim como outras formas
de tomografia, ela objetiva a melhoria na resolução espacial e de
contraste para contribuir com um diagnóstico mais preciso e exato.
DR (fotocondutor de selênio amorfo a-Se)
Nesse sistema, o selênio amorfo tem a função de elemento absorvedor
da radiação incidente devido a seu alto número atômico, não havendo a
necessidade de utilizar material cintilador para transformar os fótons de
raios X em luz. Ele é, por isso, definido como formação direta de
imagem.
Quando um fóton de radiação interage na superfície sensível de um
receptor de selênio amorfo (a-Se), há ionização do selênio e formação
de um par de cargas (elétron – buraco) para que, então, ocorra a coleta e
o armazenamento em um capacitor. Após essa ação, um transistor de
filme fino será ativado; com isso, a carga coletada será liberada pela
linha de varredura da matriz para que haja a conversão em sinal digital.
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Mamografia.
O receptor de imagem de a-Se possui uma finíssima camada de
aproximadamente 200 micrometros de espessura dispostos de forma
intercalada entre dois eletrodos carregados. Seu arranjo proporciona
ótima resolução espacial, principalmente para procedimentos que
necessitam de maior detalhamento anatômico, como, por exemplo, a
mamografia.
Atenção
A resolução espacial de sistemas digitais sempre está diretamente
ligada ao tamanho do pixel do receptor.
DR (fotocondutor de silício amorfo a-Si)
A detecção indireta da radiação por silício amorfo aplica técnicas
extremamente fundamentadas, tendo o seu funcionamento muito bem
entendido por todos. Seu modo de funcionamento é baseado na
cobertura de uma camada cintiladora, que pode ser de Iodeto de Césio
(CsI) e Oxisulfito de Gadolínio (Gd2O2S).
A função dessa camada é transformar cada fóton de
radiação em fótons de luz, que posteriormente se
chocarão em diodos, para que haja conversão em
elétrons e, como consequência, o armazenamento em
um capacitor para uma posterior liberação e leitura em
forma de sinal elétrico.
O silício, que é um semicondutor com alta captura fotoelétrica,
proporciona a redução da dose no paciente. Ele possui forma de fluido e
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está disposto em uma superfície de apoio, estando posicionado entre
dois materiais como um transistor de filme fino.
Tal receptor de imagem apresenta forma matricial com a face anterior
de cada pixel sensível à luz composta de silício amorfo (a-Si), um
capacitor, além de um transistor. Cada conjunto será responsável pela
formação de um pequeno ponto da imagem; proporcional ao tamanho
do pixel, ele também é extremamente reduzido. Outro ponto primordial é
o fator de preenchimento que determina, em porcentagem, a região
sensível à radiação de cada pixel, que deve estar em torno de 80%.
Configuração do método de conversão direto e indireto.
Dispositivo de carga acoplada (charge-coupled
device – CCD)
Trata-se de uma espécie de chip eletrônico (sensor) que contém
elementos sensíveis à luz, sendo similar aos CCDs encontrados em
câmaras fotográficas. Por possuírem um tamanho pequeno, eles são
dispostos em forma de matriz compostas por diferentes tipos de CCDs
com pequenas dimensões.
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Típico CCD.
Para que haja a formação de imagem nesse arranjo, é necessária uma
interação com fótons transmitidos por meio de um objeto e que
interagem com o material cintilador (iodeto de césio dopado com tálio,
CsI:Tl, ou óxissulfito de gadolínio, Gd2O2S). A função do cintilador é
converter a energia dos raios X em luz.
A luz, assim, interage com o sensor CCD, sendo transformada em cargas
elétricas. Esse sinal analógico, em forma de cargas, é convertido em
sinal digital.
A tecnologia e a radiologia caminham lado a lado desde o
desenvolvimento das primeiras técnicas radiográficas até as mais
atuais. Houve uma busca incessante pelo aprimoramento dos métodos
existentes; por conta desse foco, estudos de maior qualidade são
sempre almejados, facilitando as rotinas dos profissionais de radiologia,
auxiliando nas tomadas de decisão dos profissionais médicos e
contribuindo para um diagnóstico assertivo dos pacientes.
Certamente, a radiologia continuará esse processo evolutivo. No futuro,
novas tecnologias serão desenvolvidas para prosseguir nessa tendência
de melhoria.
Modalidades digitais

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Neste vídeo, um especialista diferencia as modalidades abordadas no
módulo.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Qual das alternativas apresentadas a seguir não retrata uma técnica
de imagem DR?
Parabéns! A alternativa A está correta.
O método que aplica receptores em forma de placas fosforescentes
é o de radiografia computadorizada, o qual, embora também
produzauma imagem digital, é definido como CR, e não como DR.
Questão 2
Identifique o tipo de receptor de imagem descrito a seguir:
É composto por uma camada superficial de material cintilador, além
de pequenos chips eletrônicos, dispostos em forma matricial e
A Plates fosforescentes.
B Técnica RPV.
C Selênio amorfo.
D CCD.
E Silício amorfo.
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sensíveis à luz. Após sua interação com o sensor, haverá uma
transformação em cargas elétricas. Posteriormente, o sinal
analógico, em forma de cargas, é convertido em sinal digital.
Parabéns! A alternativa D está correta.
O dispositivo de carga acoplada (CCD, de charge-coupled device) é
um sensor que contém elementos sensíveis à luz dispostos em
forma de matriz. Ao receber a luz, converte a energia em carga
elétrica, funcionando com um fotocatodo. As cargas geradas são
posteriormente convertidas em sinais digitais.
Considerações �nais
Como vimos no conteúdo de imagens digitais, a evolução tecnológica
atingiu em cheio a radiologia. Para que isso fosse possível, foi
necessário haver uma incorporação massiva da informatização nas
técnicas radiográficas. Como a ciência da computação é uma área em
franco aprimoramento, a radiologia se apropria de diversas aplicações
desenvolvidas a fim de extrair benefícios para suas práticas.
Com isso, fica fácil entender os motivos de tantas mudanças nos
serviços de imagem, relacionando as vantagens obtidas por esse
A Plates fosforescentes CR.
B Técnica RPV.
C Selênio amorfo.
D CCD.
E Silício amorfo.
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processo, como a melhoria nos fluxos de trabalho, sem esquecer as
vantagens diagnósticas proporcionadas. Esse processo evolutivo ainda
está em construção, mas certamente já caminhamos um bom percurso
para o desenvolvimento de um método diagnóstico mais confiável e
assertivo para auxiliar as tomadas de decisão das equipes médicas.
Podcast
Neste podcast, um especialista faz um resumo do tema abordando os
aspectos mais importantes do tema, incluindo os assuntos que mais
ocorrem em questões de concurso público.

Explore +
Leia o artigo Estudo comparativo entre sistemas radiográficos
convencionais e digitais: revisão de literatura, de Álvaro Santana de
Albuquerque e colaboradores, e saiba mais sobre as principais
diferenças entre os sistemas de radiologia convencional e digital.
Leia o livro Processamento digital de imagens, de Ogê Marques Filho e
Hugo Vieira Neto, e se informe mais sobre o processamento de
imagens.
Referências
10/05/2024, 15:16 Formação da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02468/index.html?brand=estacio# 57/58
BRASIL. Resolução - RDC nº 330, de 20 de dezembro de 2019. Brasília:
Anvisa, 2019.
BONTRANGER, K. L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. 5.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
BUSHONG, S. C. Ciência radiológica para tecnólogos. 9. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010.
BIASOLI JR., A. Técnicas radiográficas. Rio de Janeiro: Rubio, 2006.
NASCIMENTO R. J. Estudo comparativo de sistemas de radiografia
digital na inspeção de solda. Dissertação de mestrado. Rio de Janeiro:
UFRJ, 2012.
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