Prévia do material em texto
144 Torriani, Santos, Echer, Barros & cols. A Cladosporium carrionii e Fonsecaea pedrosoi são resistentes. Ati vi dade limitada contra Leishmania brasiliensis, Leishmania donovani e Naegleria fow leri. usos. Candidíase, criptococose, aspergilose invasiva, blastomicose pul- mo nar grave ou extrapulmonar, histoplasmose pulmonar grave, crônica ou disse mi nada; coccidioidomicose grave, extrapulmonar ou em pacientes com IR crônica, imunodeprimidos, nos neonatos e nas gestantes; esporotricose cu tânea que não respondeu a outro tratamento ou em doença pulmonar, os teoar ticular, do SNC e disseminada; para coccidioidomicose re sistente a outros agentes, infecções invasivas por Fusarium sp. Mucormicose, as- pergilose invasiva, esporotricose extracutânea e criptocose; tratamento em- pírico de pacientes neutropênicos, com febre persistente apesar do uso de antibióticos. Contraindicação. Lactação. Posologia. A dose varia de acordo com a doença em tratamento. Para a maioria dos casos, usa -se 0,5 -1 mg/kg/dia ou 1 -1,5 mg/kg, em dias alterna- dos. Em in fec ções graves por fungos pouco sensíveis (como na aspergilose e na mu cor mi cose) ou em infecções do SNC, pode -se usar 1,5 mg/kg/dia. A ad mi nis tração em infusão contínua pode reduzir os efeitos adversos e permi- te doses de até 2 mg/kg/dia. Adultos. Aspergillus: 0,6 -0,7 mg/kg/dia, por 3 -6 meses. Blastomicose: dose total de 2 g para doença me níngea ou pulmonar grave ou outras formas de doença em pacientes imuno de pri midos. Cândida: candidemia: 0,6 ‑1 mg/kg/dia, até 14 dias após a última hemocultura positiva e resolução dos sinais e sintomas; crônica ou disseminada: 0,6 ‑0,7 mg/kg/ dia, por 3 -6 meses, com re solução clínica e por imagem da lesão; esofágica: 0,3 -0,7 mg/kg/dia, por 14 -21 dias; somente cistite: irrigação vesical (com 50 µg/mL em água destilada) instilada em cateter de três vias, de 6/6 h, com permanência de 30 -90 min ou contínua por 5 -10 dias, ou até culturais ne- gativos (por exigir uso de sistema aberto de sondagem vesical, aumen ta o risco de infecções urinárias, devendo ser evitada); endocardite: 0,6 -1 mg/kg/ dia, com ou sem flucitosina na primei ra sema na, por, pelo menos, 2 meses; endoftalmite: 0,7 ‑1 mg/kg/dia, com ou sem flu ci tosina, por, pelo menos, 4 se- manas (podem ser administrados 10 µg/0,1 mL de água destilada intravítrea em associação); meningite: 0,7 ‑1 mg/kg/dia, com ou sem flucitosina, por, pelo menos, 4 semanas; osteomielite: 0,5 -1 mg/kg/dia, por 6 -10 semanas. Coccidioidomicose: dose total de 1 -1,5 g, na maioria dos casos, e 2,5 -3 g ou mais em imu nodeprimidos e em pacientes com meningite ou com doença recidivante. Em doença meníngea, usar a dose IV associada à intratecal. Em pa cientes com Aids, usar dose de manutenção (até reconstituição imu- no ló gi ca), com 50 ‑80 mg/semana, nos casos de meningite. Criptococose: menin goen ce falite: dose de 0,5 ‑0,7 mg/kg/dia, associada à flucitosina 150 mg/kg/dia, por 6 semanas. Em pacientes com Aids, usar 0,7 -1 mg/kg/dia, por 6 ‑10 semanas, com ou sem flucitosina, 100 mg/kg/dia (dose de 0,7 mg/ kg/dia de anfotericina), por 14 dias e, após, trocar para fluconazol, ou de forma contínua por 6 ‑10 semanas. Após, manutenção (se não houver azó- lico disponível) de 1 -1,5 mg/kg, a cada 3 dias, por, pelo menos, 1 ano (se recuperação imunológica com CD4 > 150 cél/mm3); forma pulmo nar não grave: 0,5 ‑0,7 mg/kg/dia (com flucitosina), por 2 semanas; na Aids, 0,5 ‑1 mg/kg/dia. Cromomicose ou feo -hifomicose: 0,7 -1 mg/kg/dia, em combina-