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Microbiologia: Conceitos e Metabolismo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
DISCIPLINA
MICROBIOLOGIA BÁSICA
MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
REVISANDO ALGUNS CONCEITOS....
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
REVISANDO ALGUNS CONCEITOS....
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
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METABOLISMO MICROBIANO - REVISÃO
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METABOLISMO MICROBIANO - REVISÃO
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METABOLISMO MICROBIANO
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METABOLISMO MICROBIANO
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*RELAÇÕES SINTRÓFICAS: TIPO DE SIMBIOSE ONDE DOIS ORGANISMOS 
METABOLICAMENTE DISTINTOS DEPENDEM UM DO OUTRO PARA 
UTILIZAREM CERTOS SUBSTRATOS, NA PRODUÇÃO DE ENERGIA
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BIOFILMES
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Exemplos
BIOFILMES
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Exemplos
BIOFILMES - RESUMO
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Conceitos Principais
 Definição
Micro-organismos que crescem e se desenvolvem em superfícies sólidas 
formando “filmes” compostos por complexas interações entre micro-
organismos de mesma ou diferentes espécies.
 Principais Componentes 
Micro-organismos, Matriz de exopolímeros, Componentes de Origem 
Não-Biológica
 Estrutura
Idade do Biofilme, Quantidade e Tipo de Matéria Orgânica Disponível no 
Meio Ambiente, Biodiversidade do Biofilme, Substrato
BIOFILMES - RESUMO
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.comProfa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
Estrutura
 Monocamada
 Interacção exclusiva com as superfícies
 Comuns nos estudos laboratoriais mas também associados a 
situações in vivo.
 Podem também ser a fase inicial dos multicamada.
 Multicamada
 Adesão intercelular
 Pode acontecer sem superfícies abióticas
 Sinalização ambiental “comunicação entre as bactérias”
MICROBIOLOGIA DO AR
 Material particulado
Sólidos ou líquidos que se encontram suspensos no ar
(gotículas, aerossol, névoas, fumaça etc.)
 Compostos orgânicos voláteis (COV, COSV)
 Compostos inorgânicos: CO2, CO, NOx, SO2, O3 ...
 Bioaerossóis 
Fungos, bactérias, vírus, algas, protozoários e pólen dispersos no ar 
(Principal causa de problemas respiratórios)
- milhões de gotículas de água e muco 
expelidas a mais de 100 m/s
- contendo partículas virais e bactérias
- principal meio de transmissão de várias 
doenças
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
Origem dos microrganismos do ar
MICROBIOLOGIA DO AR
 solo: ventos
 água: gotas d’água que se desprendem da superfície
 irrigação com efluentes de esgoto
 colheitas
 abatedouros
 criação de animais
 depósitos de resíduos
Fatores que afetam a microbiota do ar
 umidade
 temperatura
 radiação
 densidade populacional
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
MICROBIOLOGIA DO AR
Micro-organismos prevalentes
 Domínios:
- FUNGHi: Esporos de fungos constituem a maioria. 
ex. Cladosporium, Aspergillus
- BACTERIA: Bactérias esporulantes (endósporos)
Podem atingir grandes altitudes, até 5000 m
E distâncias intercontinentais
 ......-E OS VÍRUS!
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MICROBIOLOGIA DO AR
Doenças Transmitidas pelo Ar
 Doenças de plantas
Ventos na superfície dos órgãos atacados (parte aérea) ou na 
superfície do solo (patógenos de raízes)
Ex. ferrugem do café
 Doenças do homem e dos animais
Inalação de poeira ou gotículas contendo propágulos, provenientes 
de:
- pessoas infectadas (diretamente)
- outras fontes: roupas, cama, solo
- aerossóis
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MICROBIOLOGIA DO AR
Doenças Transmitidas pelo Ar
 Transmissão Ambiental
Inalação de poeira ou gotículas contendo propágulos, provenientes 
de pessoas infectadas, objetos inanimados (roupas, cama...), 
aerossóis
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MICROBIOLOGIA DO AR
Doenças Transmitidas pelo Ar
 Transmissão Contato Pessoa-Pessoa
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MICROBIOLOGIA DO AR
Doenças Transmitidas pelo Ar
 Gripe ou Resfriado ou Covid(!)???
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES EXTERNOS
- Atmosfera.....camadas superficiais (Biosfera)
- Superfície da Água
- Instalações industriais, agrícolas e municipais que produzem 
aerossóis microbianos:
 Irrigação de lavouras com efluentes de esgoto, mediante o borrifadores;
 uso de Filtros gotejadores de estação de tratamento de esgotos;
 Matadouros e instalações de distribuição;
 Incineradores mal operados e estações de tratamento de composto esgoto 
orgânico e lodo de esgoto.
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
MICROBIOLOGIA DO AR
 Mɸ PREVALENTES NOS AMBIENTES EXTERNOS
 algas, protozoários, leveduras, bolores e bactérias;
 fungos predominantes: Cladosporium, Alternaria, Penicillium, 
Aspergillus, Pullularia e Agaricus; 
 Esporos de bolores constituem a maior parte da microflora aérea;
 Bactérias: bacilos Gram-positivos esporulados (Bacillus) e não-
esporulados (Kurthia), bacilos Gram negativos Alcaligenes) Gram 
positivos negativos (e cocos Gram-(Micrococus e Sarcina);
 Leveduras e actinomicetos têm sido detectados em alguns locais, 
mas em baixa porcentagem.
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
MICROBIOLOGIA DO AR
 FATORES ABIÓTICOS QUE INFLUENCIAM A CONTAMINAÇÃO 
MICROBIANA
 mecanismos de dispersão Terra a partir da superfície da Terra,
 a hora do dia,
 a estação do ano,
 situações de ordem climática,
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
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MICROBIOLOGIA DO AR
 FATORES ABIÓTICOS QUE INFLUENCIAM NA HABILIDADE DO 
Mɸ EM CAUSAR DOENÇA 
 temperatura,
 umidade relativa do ar,
 intensidade da radiação,
 comprimento de onda,
 tensão de oxigênio,
 níveis de poluente.
 FATORES QUE INDEPENDEM DO AMBIENTE
 imunidade do hospedeiro
 sobrevivência e infectividade do agente potencialmente 
patogênico
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 Fatores determinantes do grau de contaminação do ar: 
 taxas de ventilação,
 número de pessoas que ocupam o ambiente, 
 natureza e grau de atividade exercida por esses indivíduos.
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 micro-organismos: expelidos em gotículas do nariz e da 
boca durante o espirro, tosse, ou até mesmo pelo ato 
de falar. 
 Dimensões das gotículas: 
 faixa micrométrica: podem permanecer em suspensão no ar 
durante um tempo,
 faixa milimétrica: depositam rapidamente, como poeiras, em 
diversas superfícies
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MICROBIOLOGIA DOAR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 Essa poeira pode ser veiculada pelo ar, nos períodos de 
atividade no interior do recinto ou através de correntes de 
ar.
 A sobrevivência dos micro-organismos por tempo 
relativamente longo na poeira cria importantes riscos, 
particularmente em áreas hospitalares.
 São freqüentemente encontrados: bacilos da tuberculose, 
bacilos da difteria e estreptococos , hemolíticos;
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 muitas técnicas laboratoriais produzem aerossóis (finos 
borrifos que produzem gotículas capazes de permanecer 
em suspensão durante um certo tempo) contendo micro-
organismos.
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 Síndrome do Edifício Doente (SED)
 A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou como SED, uma 
série de sintomas gerais, que epidemiologicamente afetam 
ocupantes de um ambiente fechado sem origens determinadas e 
que, quando os queixosos são afastados do ambiente, apresentam 
melhoras espontâneas dos sintomas. 
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 Síndrome do Edifício Doente (SED)
 São chamados de “doentes” aqueles nos quais uma porção 
significativa dos usuários, em torno de 20%, apresentam uma série 
de sintomas, tais como: dor de cabeça, náusea, cansaço, irritação 
dos olhos, nariz e garganta, falta de concentração, problemas de 
pele, entre outros. 
 Uma característica dessa síndrome é que ocorrido o afastamento 
da pessoa afetada, cessam os sintomas em pouco tempo. Em geral, 
melhoram ao final do expediente de trabalho e cessam 
completamente nas férias.
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 Doenças de Ambiente Interno (DAI)
 As doenças relacionadas ao edifício pelo termo DAI, relaciona-se a 
uma infecção verdadeira e não temporária, dos usuários. 
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 SED vs. DAI
 Um edifício que possui a “SED” não provoca doenças, ele colabora 
no sentido de agravar males de pessoas predispostas ou, como já 
mencionado, de provocar um estado transitório em algumas 
pessoas. 
 Já edifícios que possuam a “DAI”, podem provocar doenças, tais 
como: asma, infecções bacterianas, virais ou por fungos.
 Estas doenças estão diretamente relacionadas às condições do 
edifício.
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 Legislação Brasileira Atual
Resolução RE No 9 da ANVISA
Valor máximo recomendado, para fungos: 750 UFC/m3 
Relação I/E=1,5 (I = UFC/m3 ar interno e E = UFC/m3 ar externo)
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 Metodologia de Monitoramento do Ar
 Mais Utilizada: Técnica da sedimentação em placa
 técnica muito utilizada, porém não se pode avaliar o volume de ar 
que foi efetivamente analisado;
 somente os micro-organismos presentes no ar que possuem 
certas dimensões poderão ser retidos com o uso de várias placas;
 obtém-se uma estimativa aproximada da contaminação aérea e 
dos tipos de micro-organismos presentes numa determinada 
área.
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 Técnica de Sedimentação em Placa
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 Técnica de Sedimentação em Placa
Ágar 4% Sangue 
de Carneiro Ágar Sabauraud-Dextrose
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
Exercício:
Em um dado ambiente, coletou-se uma amostra durante 10 minutos, 
com o amostrador estava regulado para 28L/min.
Depois de 7 dias de incubação, foram contadas 153 UFC (unidades 
formadoras de colônia) de fungos nesta placa.
A qualidade do ar deste ambiente atende à legislação atual?
Legislação atual:
Resolução RE no 09 da ANVISA
Valor máximo recomendado, para fungos: 
750 UFC/m3
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MICROBIOLOGIA DO AR
Sobre os Locais de Prevalência dos 
Micro-organismos
 AMBIENTES INTERNOS
 Medidas de controle de micro-organismos no ar 
dependem muito da finalidade a que se destinam:
 ambientes fechados: simples circulação do ar ambiente
 hospitalar: circulação do ar, desinfecção e limpeza
 microbiologia industrial, processos aeróbicos: se necessita de 
uma completa remoção dos germes, deve-se lançar mão de 
mecanismos de esterilização ou de desinfecção.
 Técnicas mais utilizadas: Vaporização do Ar (nebulização), 
Desinfecção por Radiação, Filtração, Aquecimento 
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MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
- Microbiologia do Ar
- Microbiologia do Solo
-Ciclos Biogeoquímicos
- Microbiologia da Água
-Ecossistemas aquáticos
-Indicadores Microbianos
- Biorremediação
- Biofilmes 
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
Solo: maior reservatório de microrganismos do planeta
 direta ou indiretamente recebe todos os dejetos dos seres vivos
 local de transformação da matéria orgânica em substâncias nutritivas
 com grande abundância e diversidade de microrganismos
 1 hectare de solo pode conter até 4 tons de microrganismos
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Perfil do solo
Definição:
Em agricultura e geologia, solo é 
a camada que recobre as rochas, 
sendo constituído de proporções 
e tipos variáveis de minerais de 
húmus
Solos minerais
Solos orgânicos
Centenas de anos
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mineral
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%BAmus
O solo como hábitat microbiano
Principais fatores que afetam a atividade: 
- Umidade
- Status nutricional
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O efeito rizosférico
Rizosfera
Região onde o solo e as raízes dasplantas 
entram em contato 
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 Minerais: 
 sílica (SiO2), Fe, Al, Ca,Mg, K
 P, S, Mn, Na, N ...
• Matéria orgânica: origem vegetal, animal e microbiana
– insolúvel (húmus): melhora a estrutura, libera nutrientes
• efeito tampão, retenção de água
– solúvel: produtos da degradação de polímeros complexos: 
• Açúcares, fenóis, aminoácidos
CONSTITUINTES DO SOLO
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CONSTITUINTES DO SOLO
 Água
 livre: poros do solo
 adsorvida: ligada aos colóides (argilas)
• Gases: 
CO2, O2, N2 ...
– composição variável em função dos processos 
biológicos
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SISTEMAS BIOLÓGICOS
 Plantas
 Animais
 Microrganismos: grande diversidade e abundância
Dependendo de:
nutrientes
umidade
aeração
temperatura
pH
interações
MICROBIOLOGIA DO SOLO
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
 aeróbias anaeróbias
 0 - 8 18,2 4,4 24 2,7 280
 8- 20 10,0 1,5 3,1 0,4 43
 20-40 11,5 0,5 1,9 0,4 0
40-60 13,5 0,6 0,9 0,04 0
60-80 7,9 0,4 0,7 0,03 0
80-100 5,3 0,4 0,15 0,01 0
 Fonte: Lindegreen & Jensen, 1973
MICROBIOLOGIA DO SOLO
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MICROBIOTA ASSOCIADA
 Bactérias: 
 grupo mais numeroso e mais diversificado
3 x 106 a 5 x 108 por g de solo seco
 limitações impostas pelas discrepâncias entre técnicas
heterotróficos são mais facilmente detectados
Gêneros mais freqüentes: 
 Bacillus, Clostridium, Arthrobacter, Pseudomonas, Nocardia, 
Streptomyces, Micromonospora, Rizóbios
 Cianobactérias: pioneiras, fixação de N2
MICROBIOLOGIA DO SOLO
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MICROBIOTA ASSOCIADA
 Fungos: 
 5 x 103 - 9 x 105 por g de solo seco
 limitados à superfície do solo
 favorecidos em solos ácidos
 ativos decompositores de tecidos vegetais
 melhoram a estrutura física do solo
Gêneros mais freqüentes:
Penicillium, Mucor, Rhizopus, Fusarium,
 Aspergillus, Trichoderma
MICROBIOLOGIA DO SOLO
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MICROBIOTA ASSOCIADA
 Algas
 103 - 5 x 105 por g de solo seco
 abundantes na superfície
 acumulação de matéria orgânica: solos nus, erodidos
 pricipais famílias: Chlorophyta e Crysophyta
• Protozoários e vírus
- equilíbrio das populações
- predadores de bactérias
- parasitas de bactérias, fungos, plantas
MICROBIOLOGIA DO SOLO
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MICROBIOTA ASSOCIADA – Principais
 Interações Ecológicas
•Simbiose – condição em que os indivíduos de uma espécie vivem em 
associação íntima com indivíduos de outra espécie.
•Mutualismo - Simbiose na qual cada organismo recebe benefícios da 
associação.
* Líquens - compostos de Mɸ (algas ou cianobactérias) com um fungo, 
normalmente presentes em rochedos e em casca de árvores. Várias 
colorações: branco, preto, vermelho, laranja, amarelo e verde.
MICROBIOLOGIA DO SOLO
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
MICROBIOTA ASSOCIADA – Principais
 Interações Ecológicas
•Comensalismo – associação em que um dos organismos recebe 
benefícios e o outro não é afetado
Ex: muitos fungos degradam a celulose em glicose e as bactérias 
podem utilizar essa glicose.
•Antagonismo – inibição de uma espécie de micro-organismo por 
outra.
Ex: alguns fungos produzem cianeto em concentrações que são tóxicas 
para outros micro-organismos; antibióticos
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
Mɸ E OS CICLOS DA MATÉRIA
 Terra: quantidade praticamente constante de matéria
Mudanças no estado químico 
produzindo uma grande diversidade
de compostos.
 Ciclo do Oxigênio
 Ciclo do Carbono
 Ciclo do Nitrogênio
 Ciclo do Enxofre
Ciclo Biogeoquímico: Permuta cíclica de elementos químicos que ocorre entre 
os seres vivos e o ambiente. Tais ciclos envolvem etapas biológicas, físicas e 
químicas, alternadamente, daí a denominação usada. 
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
O CICLO DO OXIGÊNIO
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
O CICLO DO CARBONO
Reservatório Carbono (gigatons) % total de 
carbono na Terra
Oceanos 38 x 103 (>95% C inorgânico) 
0,05
Rochas e sedimentos 75 x 106 (>80% C inorgânico) > 99,5
Biosfera terrestre 2 x 103 
0,003
Biosfera aquática 1-2 
0,000002
Combustíveis fósseis 4,2 x 103 
0,006
Hidratos de metano 104
0,014
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O CICLO DO CARBONO
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O CICLO DO CARBONO
Porque o carbono é importante? 
 Base de construção de moléculas orgânicas 
 Vida: membranas, DNA, tecidos, etc.
 Estoque de energia: açúcares, lipídeos, proteínas, petróleo, 
carvão, gás, etc. etc. 
 Regulação do clima: CO2 e CH4
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Efeito estufa Aumento da poluição (CO2) = aumento da 
temperatura
Importante para manutenção da temperatura: 
aquecimento da Biosfera 
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O CICLO DO CARBONO
Transformações bioquímicas do carbono
 Fixação do CO2
 CO2 + 4H (CH2O) + H2O
 Plantas
 bactérias verdes e púrpuras fotossintetizantes
 algas
 cianobactérias
 bactérias quimiolitróficas
 algumas bactérias heterotróficas:
• CH3COCOOH + CO2 HOOCCH2COCOOH
ácido pirúvico ácido oxaloacético
O mecanismo mais rápido de transferência global do carbono ocorre pelo CO2
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O CICLO DO CARBONO
Transformações bioquímicas do carbono
 Degradação de substâncias orgânicas complexas
 celulose (40-50% dos tecidos vegetais)
hemiceluloses (10-30% dos tecidos vegetais)
 lignina (20-30%)
Celulose celobiose (n moléculas)
 celulases
Celobiose 2 glicose
 -glicosidase
Glicose + 6CO2 6CO2 + 6H2O
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O CICLO DO NITROGÊNIO
Transformações bioquímicas do nitrogênio
O N é encontradoem vários estados de oxidação (-3 a +5). O nitrogênio gasoso 
corresponde a forma mais estável, assim a atmosfera é o maior reservatório (contrário do 
carbono)
- A alta energia para quebra de N2 
indica que o processo demanda 
energia.
- Relativamente, um número 
pequeno de microrganismos é 
capaz disso 
- Em diversos ambientes, a 
produtividade é limitada pelo 
suprimento de N.
- Importância ecológica e 
econômica envolvida na fixação
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IMPORTÂNCIA DO NITROGÊNIO
 Aquecimento global: ênfase ao ciclo do carbono (CO2 e CH4)
 N: Macro-nutriente essencial para os seres vivos
 N2: 78% da composição da atmosfera
 Compostos de nitrogênio: fundamentais 
para a vida (aminoácidos, proteínas em geral: 
tecidos musculares, hormônios, DNA, etc.) 
 Contaminação da água, eutrofização, chuva ácida, formação de 
ozônio na troposfera (fertilizantes humanos).
 N2O: óxido nitroso : gás de efeito estufa
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O CICLO DO NITROGÊNIO
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Ciclo do Nitrogênio
N2 NH3 NO2 NO3
Rhizobium Nitrosomonas Nitrobacter
NITRIFICAÇÃO
NITROSAÇÃO NITRATAÇÃO
DESNITRIFICAÇÃO
Nitrogênio 
atmosférico
Amônia Nitrito Nitrato
Pseudomonas
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O CICLO DO NITROGÊNIO
Associação simbiótica rizóbios-leguminosas
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O CICLO DO NITROGÊNIO
Associação simbiótica rizóbios-leguminosas
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O CICLO DO NITROGÊNIO
Transformações bioquímicas do nitrogênio
 Proteólise:
Proteínas Peptídeos  Aminoácidos
• Amonificação (desaminação)
– CH3-CHNH2-COOH + ½O2  CH3-CO-COOH + NH3
» Alanina ác. pirúvico amônia
» A amônia é rapidamente reciclada, mas uma parte 
volatiliza
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O CICLO DO NITROGÊNIO
Transformações bioquímicas do nitrogênio
 Nitrificação: - produção de nitrato
 - Solos bem drenados e pH neutro
Embora seja rapidamente utilizado pelas plantas, também pode ser lixiviado 
quando chove muito (muito solúvel).
Uso de inibidores da nitrificação na agricultura
- Etapas: Nitritação: oxidação de amônia a nitrito
2NH3+ 3O2  2HNO2 + 2H2O
(Nitrosomonas, Nitrosovibrio, Nitrosococcus, Nitrosospira, Nitrosolobus) 
 Nitratação: oxidação de nitrito a nitrato
NO2- + ½O2  NO3-
(Nitrobacter, Nitrospina, Nitrococcus, Nitrospira)
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O CICLO DO NITROGÊNIO
Utilização do Nitrato
• Desnitrificação: ocorre em condições de anaerobiose como 
aceptor de elétrons.
redução de nitratos a N2 (nitrogênio atmosférico)
– 2NO3  2NO2  2NO  N2O  N2
(Agrobacterium, Alcaligenes, Thiobacillus, Bacillus etc.) 
- Como o N2 é menos facilmente utilizado que o nitrato como fonte de N, esse 
processo é prejudicial pois remove o N fixado no ambiente.
- Por outro lado, é importante no tratamento de efluentes
 Redução assimilatória: plantas e microrganismos
 NO3
- + 8e- + 9H+  NH3 + 3H2O
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O CICLO DO NITROGÊNIO
Importância da Fixação do N2
 Mamíferos: necessidade da ingesta dos aminoácidos 
essenciais
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O CICLO DO NITROGÊNIO
Levando em consideração a capacidade da síntese dos aminoácidos Levando em consideração a capacidade da síntese dos aminoácidos 
podemos classificá-los em: podemos classificá-los em: 
• Essenciais:Essenciais: Obtidos pela alimentação. Obtidos pela alimentação. 
• Não essenciaisNão essenciais: Aminoácidos sintetizados pelo nosso organismo.: Aminoácidos sintetizados pelo nosso organismo. 
Não Essenciais Essenciais
Glicina Histidina Fenilalanina
Alanina Asparagina Valina
Serina Glutamina Triptofano
Cisteína Prolina Treonina
Tirosina Lisina
Aspartato Leucina
Glutamato Isoleucina
Arginina Metionina
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Micorrizas
• Micorrizas 
Associação mutualista entre 
fungos e raízes de algumas 
plantas. 
A invasão das hifas nas raízes da 
planta auxiliam-nas na 
absorção de água e minerais do 
solo.
Os fungos por sua vez absorvem os 
carboidratos gerados pelas 
plantas.
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 Fertilidade do solo: Está diretamente relacionada com a 
presença de nutrientes no solo: Dejetos, plantas e 
animais mortos penetram no mesmo. 
 Decomposição: Os micro-organismos, com o tempo, 
transformam essas substâncias em substâncias 
inorgânicas simples e enriquecem o solo. 
MICROBIOLOGIA DO SOLO
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 Os micro-organismos funcionam como elo de ligação 
entre animais e plantas, e desempenham um papel 
importante na manutenção da vida na terra.
 HúmusHúmus = matéria orgânica insolúvel formada durante a 
decomposição microbiana de resíduos de plantas e 
animais
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Máquina
decompositora
Húmus
MS
MS
MS
MS
MS
Decomposição de restos vegetais no solo: máquina decompositora
operada pelos microrganismos (Siqueira & Franco, 1988)
Microrganismo
operário
MS
Nitrogênio
Carbono
Fósforo
Potássio
Cálcio
Magnésio
Ferro
Enxofre
Manganês
Cobre
outros
Resíduos 
orgânicos
MICROBIOLOGIA DO SOLO
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Questões para refletirmos!
-Os micro-organismos apresentam uma imensa diversidade genética e 
desempenham funções únicas e cruciais na manutenção de 
ecossistemas, como componentes fundamentais de cadeias alimentares 
e ciclos biogeoquímicos. 
-Apesar de sua grande importância na manutenção da biosfera, estima-
se que menos de 5% dos micro-organismos existentes no planeta 
tenham sido caracterizados e descritos. 
-É importante ressaltar que grande parte dos avanços da biotecnologia 
moderna e agricultura são derivados das descobertas recentes nas áreas 
de genética, fisiologia e metabolismo de micro-organismos. 
MICROBIOLOGIA DO SOLO
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Questões para refletirmos!
•A diversidade genética e metabólica dos micro-organismos tem sido explorada 
ao longo dos séculos visando a obtenção de produtos biotecnológicos, tais como:
* produção de antibióticos (estreptomicina, penicilina, etc.) * produção de 
alimentos (cogumelos, etc.) 
* processamento de alimentos (queijo, yogurte, vinagre, etc.) * bebidas 
alcóolicas (vinho, cerveja, etc.)
* ácidos orgânicos (cítrico e fumárico)
* álcoois (etanol)
* alimentos fermentados (molho de soja)
* tratamento e/ou remediação de resíduos (esgotos domésticos, lixo)
*na agricultura: na fertilização de solos (fixação biológica de nitrogênio) e 
controle biológico de pragas e doenças (controle da lagarta da soja, da cigarrinha 
da cana de açúcar, de fitopatógenos como Rhizoctonia e outros). 
MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
- Microbiologia do Ar
- Microbiologia do Solo
-Ciclos Biogeoquímicos
- Microbiologia da Água
-Ecossistemas aquáticos
-Indicadores Microbianos
- Biorremediação
- Biofilmes 
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MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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 Os microrganismos podem:
mudar a composição química da água
 fornecer nutrientes para outros organismos aquáticos
 ► CICLOS DA MATÉRIA
 representar um grande risco para a saúde humana e animal
 ► PATÓGENOS
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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 As Águas Naturais
 Água atmosférica: nuvens, chuva, neve, geadas
 Água de superfície: lagos, riachos, rios, oceanos
 Água subterrânea: lençol freático, poros do solo
- Habitat para muitos microrganismos!!!
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MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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No meio aquático os nutrientes estão diluídos
- baixa concentração de microrganismos, porém a 
diversidade é alta
Com a presença de matéria orgânica ocorre:
- aumento da atividade microbiana
- inúmeros exemplos
Uma gota d’água parece simples mas é bastante complexa:
- diferentes substâncias químicas
- diferentes tipos de microrganismos
Características Gerais
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Características Gerais
Papel dos micro-organismos aquáticos - Cadeia alimentar 
e rede alimentar
Produtores primários
Fitoplâncton e bactérias quimiossintéticas
Consumidores primários
Zooplâncton alimenta-se de fitoplâncton
Decompositores (degradação e 
mineralização)
Plantas mortas e tecido animal degradados 
por micro-organismos a compostos 
inorgânicos, que servem como nutrientes 
para produtos primários
Zooplâncton
Serve como suprimento de 
alimentos nos estágios iniciais 
da cadeia
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Fatores que influenciam os tipos de Mɸ presentes
FATORES ABIÓTICOS
 Temperatura
 superfície: 
• varia de 0 ºC nos pólos a 40 ºC nos trópicos
 sob a superfície: 
• 90 % do ambiente marinho estão a 5 ºC
 PSICRÓFILOS
 mas, nas fendas oceânicas:
 TERMÓFILOS
• Pyrodictium occultum (ótimo 105ºC, Itália)
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Fatores que influenciam os tipos de Mɸ presentes
 Pressão hidrostática
 pressão no fundo de uma coluna d’água: 
 1 atm/10 m - no fundo dos oceanos é enorme:
 danos às células
 BAROFÍLICOS, encontrados a  2500 m de profundidade (possuem 
vesículas de gás) 
 em profundidades acima de 4000 m, ocorrem os BAROFÍLICOS 
EXTREMOS
FATORES ABIÓTICOS
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Fatores que influenciam os tipos de Mɸ presentes
FATORES ABIÓTICOS
 Luz
 a vida na água depende, direta ou indiretamente, dos produtos 
da fotossíntese
 algas e cianobactérias são os principais microrganismos 
fotossintetizantes encontrados nos ambientes aquáticos
 - estão limitados às regiões superficiais
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Fatores que influenciam os tipos de Mɸ presentes
Luminosidade
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Fatores que influenciam os tiposde Mɸ presentes
FATORES ABIÓTICOS
 Salinidade da água
 água doce: 0 %
 água do mar: 2,75 % de NaCl + outros sais = 3,3 - 3,7 % 
 ► HALOFÍLICOS
 lagos salgados (ex.: Salt Lake, EUA): 32 % 
 ► HALOFÍLICOS EXTREMOS
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Fatores que influenciam os tipos de Mɸ presentes
FATORES ABIÓTICOS
 pH
 A maioria dos microrganismos aquáticos cresce melhor 
próximo à neutralidade: 6,5 - 8,5
 pH dos oceanos: 7,5 - 8,5
 organismos marinhos: 7,2 - 7,6
 lagos e rios: variação ampla
 Archaea de lagos do sul da África: 11,5
 Archaea de geisers: 1,0
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Fatores que influenciam os tipos de Mɸ presentes
OUTROS FATORES
 Turbidez
 material suspenso:
 partículas minerais: erosão das rochas, solo
 microrganismos suspensos
 matéria orgânica: tecidos vegetais e animais
- superfície de adesão dos microrganismos
- fonte de nutrientes
TURBIDEZ x LUZ
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Fatores que influenciam os tipos de Mɸ presentes
 Nutrientes
 orgânicos e inorgânicos
 nitratos e fosfatos: 
• algas eutrofização O2 crescimento de outros 
organismos
 carga de nutrientes:
 águas próximas à praia: variável (esgotos)
 águas de mar aberto: estável e baixa
• baixo fitoplâncton (baixo N e Fe)
• baixa atividade heterotrófica
• atividade fotossintetizante: cianobactérias
 efluentes industriais: presença de antimicrobianos
• alguns microrganismos convertem tais substâncias em formas menos 
nocivas: Pseudomonas spp.: mercúrio metil mercúrio (volátil)
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organismos Aquáticos
 Ambiente de água doce
 Lagos e Pântanos:
Zona litorânea – ao longo da costa, onde a luz penetra até 
o fundo. Vegetação enraizada. 
Zona limnética – região superior, em áreas abertas, longe 
da costa. 
Zona profunda – regiões profundas de águas abertas.
Zona bêntica – lama ou lodo mole do fundo.
Zonas limnética e litorânea - Maior variedade de micro-
organismos; Zonas profunda e bêntica - micro-organismos 
heterotróficos.
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organismos Aquáticos
 Ambiente de água doce
 Rios e córregos
Muitos dos nutrientes vêm do sistema terrestre. A 
população de micro-organismos refletes as práticas 
terrestres. Impossível descrever uma população 
microbiana específica.
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organismos Aquáticos
 Ambiente de água doce
 Estuários
Sofrem variações constantes porque recebem águas e 
materiais de diversas fontes. Estão sujeitos às marés 
bem como a mudanças sazonais. É direta ou 
indiretamente afetada pela atividade humana. 
População microbiana sujeita a grandes variações.
Micro-organismos Aquáticos
• Comunidades microbianas na água: PLÂNCTON, 
PERIFITON, BENTOS .
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MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organismos Aquáticos
 Oceanos
 micro-organismos habitam todas as profundidades 
e todas as latitudes.
Plâncton – numerosas espécies de cianobactérias e 
algas (fitoplâncton). Responsável pela conversão de 
energia radiante em química.
População bêntica – bactérias e protozoários.
Sedimentos microbianos – algas e protozoários que 
possuem cálcio ou sílica nas paredes celulares (mortos).
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Microbiologia da Água Potável
 Rios, riachos, lagos, 
 sujeitos a frequente poluição:
 esgoto doméstico
 agricultura
dejetos industriais
 reutilização da água
processo natural, parte do ciclo hidrológico
mas, atualmente, há enormes pressões
 crescimento populacional
 uso industrial
 irrigação
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Microbiologia da Água Potável
 Poluição das Águas: Química vs. Microbiológica
 Poluição
 água pode ser límpida, inodora e sem sabor e mesmo assim ser 
não potável devido à presença de contaminações
 Água potável: livre de microrganismos patogênicos e 
de substâncias químicas nocivas
 contaminantes:
 químicos
 físicos
 biológicos
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Microbiologia da Água Potável
Físicos
Asbestos Resíduos industriais Câncer
Argila suspensa Precipitação Interfere com 
tratamentos sanitários
Químicos
Metais pesados Indústrias Várias doenças
Sulfatos Algicidas e minas Diarréias
Nitratos Fertilizantes Metemoglobinemia
Sódio Amaciantes de água Retenção de fluidos
Doenças do coração
Pesticidas Agricultura Várias doenças
Clorofórmio Indústria Câncer
Biológicos
Bactérias Fezes e urina Febre tifóide
Shigeloses
Salmoneloses
Gastroenterites
Tularemia
Leptospirose
Vírus Fezes Hepatite
Poliomielite
Gastroenterites
Protozoários Fezes Disinteria amébica
Giardíase
Balantidíase
Poluentes Possível fonte Efeitos adversos
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organimos Patogênicos na Água
 Bactérias
Salmonella spp. 
Vibrio cholerae
• principais problemas associados à falta de cuidados sanitários
Shigella spp.
Yersinia enterocolitica: gastroenterite aguda
Escherichia coli: linhagens patogênicas: enterites
Clostridium perfringens: enterite, gangrena gasosa
Vibrio parahaemolyticus: gastroenterites
Pseudomonas aeruginosa: infecções nos olhos, ouvidos
Staphylococcus aureus: infecções cutâneas, garganta e 
intoxicações alimentares
Leptospira: hepatite, conjuntivite e insuficiência renal
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organimos Patogênicos na Água
 Fungos
 aquáticos: saprófitas, parasitas de peixes
 oriundos do solo: leveduras
 Candida albicans: infecções da pele, mucosas
 fungos dermatófitos
 Geotrichum
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organimos Patogênicos na Água
 Protozoários
 ciliados 
 Giardia lamblia: esporos resistentes ao cloro
 amebas 
 Entamoeba hystolytica (amebíase-doença intestinal)
• Vírus
– Hepatites A e B
– Gastroenterite infecciosa não bacteriana
– Poliomielite
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organimos Patogênicos na Água
 DOENÇAS RELACIONADAS À ÁGUA OU DE TRASMISSÃO HÍDRICA
-Vários tipos de doenças. São assim denominadas quando causadas por 
organismos ou outros contaminantes dissemindados diretamente por meioda água.
PRINCIPAIS RELAÇÕES:
-Locais com saneamento precário
-Falta de água
-Reservatórios de insetos
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organimos Patogênicos na Água
 DOENÇAS RELACIONADAS À ÁGUA OU DE TRASMISSÃO HÍDRICA-
-Trasmissão: Fecal-Oral
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Micro-organimos Patogênicos na Água
 DOENÇAS RELACIONADAS À ÁGUA OU DE TRASMISSÃO HÍDRICA-
-Principais doenças: Cólera, Febre Tifóide, Hepatite A, Shigelose, Colibaciloses, 
Viroses (Rotavírus, norovírus, poliovírus) e Parasitose (Amebíase, Giardíase, 
Criptosporidiose e Ciclosporose)
-Trasmissão: Fecal-Oral
-Sintomatologia: Diaréia aquosa, náusea, vômitos, cólicas abdominais e febre.
-60% da infecções hospitalares no BR são realcionadas às deficiências do 
saneamento básico. Mais de 90% das diarréias estão ligadas ao consumo de 
água imprópria ou más condições de higiene.
-No mundo: ainda cerca de 800.000 crianças morrem de diarréia anualmente
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Microbiologia da Água Potável
 Purificação da água
 abastecimento residencial:
 áreas rurais: poços e fontes: filtração no solo
 cidades: estações de tratamento:
 sedimentação
 filtração
 cloração
 Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
 Diversos organismos internacionais e 
nacionais vem chamando a atenção para os 
problemas relacionados aos recursos 
hídricos, principalmente no que diz respeito 
ao abastecimento das populações.
 Declaração Universal dos Direitos da Água 
 (Havana – 1992).
Declaração para a proteção da 
qualidade da água.
MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
- Microbiologia do Ar
- Microbiologia do Solo
-Ciclos Biogeoquímicos
- Microbiologia da Água
-Ecossistemas aquáticos
-Indicadores Microbianos
-Bioderremediação 
-Biofilmes
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BIORREMEDIAÇÃO
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Conceitos Principais
 Biorremediação
Emprego de micro-organismos ou de suas enzimas para degradar ou 
inativar compostos tóxicos
 Biotransformação
Modificação da estrutura de uma molécula catalisada por reações 
enzimáticas
 Biodegradação
Destrição enzimática de moléculas
 Biomineralização
Degradação biológica de uma molécula até os seus constituintes 
inorgânicos: CO2, H2O, NH4+, SO4
-2, PO4
-3, etc.....
BIORREMEDIAÇÃO
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Conceitos Principais
 Antropogênico
De ocorrência não natural. Ocorre por ação humana.
 Xenobiótico
Composto completamente sintetizado quimicamente, não ocorrendo 
naturalmente no meio ambiente.
 Recalcitrante
Persistente, não biodegradável.
 Biodegradabilidade
Processo natural de redução das concentrações de poluentes e oxidação 
completa de alguns poluentes a CO2, H2O, NO3- e outros componentes 
inorgânicos que podem ser dispostos no meio ambiente.
BIORREMEDIAÇÃO
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BIORREMEDIAÇÃO
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BIORREMEDIAÇÃO
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BIORREMEDIAÇÃO
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BIORREMEDIAÇÃO
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Estratégias Utilizando Mɸ
BIORREMEDIAÇÃO
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BIORREMEDIAÇÃO
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Vantagens da Biorremediação
BIORREMEDIAÇÃO
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Vantagens da Biorremediação
BIORREMEDIAÇÃO
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Desvantagens da Biorremediação
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Mo Mais Utilizados
BIORREMEDIAÇÃO
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Contaminantes com Potencial de 
Uso
BIORREMEDIAÇÃO
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Exemplo Prático
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO 
E BOA SEMANA!!!
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
 Diversos organismos internacionais e 
nacionais vem chamando a atenção para os 
problemas relacionados aos recursos 
hídricos, principalmente no que diz respeito 
ao abastecimento das populações.
 Declaração Universal dos Direitos da Água 
(Havana – 1992).
Declaração para a proteção da 
qualidade da água.
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
Segundo a Declaração de Havana, “o direito à água é um dos 
direitos fundamentais do ser humano”.
Em todas as fases do tratamento da água de abastecimento, 
se faz necessário um controle cuidadoso, sob pena de afetar 
drasticamente a saúde da população.
Por isso é dever do Estado, incluindo ai as instituições 
governamentais nos níveis municipal, estadual e federal, 
regular, normatizar e fiscalizar este sistema, garantindo 
sua qualidade.
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTODE ÁGUA
Explorando o tema
Dia Mundial da Água – site da ONU
http://www.un.org/es/events/waterday/
Vídeo sobre conservação da água no planeta
http://www.un.org/es/events/waterday/video.shtml
 
http://www.un.org/es/events/waterday/
http://www.un.org/es/events/waterday/video.shtml
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
 a água é o “solvente universal”, portanto 
não existe água pura e sim água potável, ou 
seja, própria para consumo.
 qualidade da água é um atributo dinâmico 
no tempo e no espaço e encontra-se, acima 
de tudo, relacionada ao uso que ela terá.
Qualidade da água
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
 água potável é aquela que pode ser consumida 
sem riscos à saúde e sem causar rejeição ao 
consumo. 
o conceito de tratabilidade da água, está 
relacionado à viabilidade técnico-econômica de 
seu tratamento.
 mesmo após o tratamento não é possível 
garantir a qualidade da água, sendo difícil 
manter condições de potabilidade, devido 
alterações entre o tratamento, a reservação, a 
distribuição e o consumo.
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
VISÃO 
SISTÊMICA
Análise dinâmica 
da água desde seu 
reservatório 
subterrâneo, 
passando pelo seu 
manancial, até o 
consumo.
VISÃO 
SISTÊMICA
Análise dinâmica 
da água desde seu 
reservatório 
subterrâneo, 
passando pelo seu 
manancial, até o 
consumo.
Padrão de turbidez – pré e pós 
filtração.
Padrão de turbidez – pré e pós 
filtração.
Padrão microbiológico – 
eliminação de patógenos.
Padrão microbiológico – 
eliminação de patógenos.
Padrão para substâncias químicas 
com risco à saúde.
Padrão para substâncias químicas 
com risco à saúde.
Padrão de radioatividade.Padrão de radioatividade.
Padrão de aceitação para 
consumo humano.
Padrão de aceitação para 
consumo humano.
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
A garantia da qualidade microbiológica da água deve receber 
prioridade absoluta, devido ao impacto na saúde da população.
O “Manual de procedimentos de vigilância em saúde 
ambiental relacionada à qualidade da água para consumo 
humano”, do Ministério da Saúde, indica como principais aspectos:
Tratamento 
de acordo 
com tipo de 
manancial e 
à qualidade 
da água 
bruta.
Tratamento 
de acordo 
com tipo de 
manancial e 
à qualidade 
da água 
bruta.
Medição 
constante 
 de 
vazão.
Medição 
constante 
 de 
vazão.
Freqüência de 
controle de 
qualidade da 
água nas 
diversas 
etapas do 
tratamento.
Freqüência de 
controle de 
qualidade da 
água nas 
diversas 
etapas do 
tratamento.
Vazão 
operacional 
e vazão de 
projeto.
Vazão 
operacional 
e vazão de 
projeto.
Controle de 
qualidade de 
matérias-
primas e 
produtos 
químicos.
Controle de 
qualidade de 
matérias-
primas e 
produtos 
químicos.
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Etapas de tratamento de água
 1ª ETAPA: a água é bombeada 24h/dia do 
reservatório natural; se faz o controle dos 
microrganismos patogênicos.
 2ª ETAPA: quando a água bruta chega por 
escoamento a estação, são adicionados sulfato 
de alumínio (formação de “flocos” que se 
aderem as impurezas) e cal (para alcalinizar a 
água)
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
 3ª ETAPA: os flocos de sulfato de 
alumínio com as partículas aderidas, devido 
ao seu peso, vão para o fundo do 
reservatório.
 4ª ETAPA: separa-se os flocos em tanques 
de decantação e depois de filtração.
 5ª ETAPA: adiciona-se cloro, que também 
pode ser introduzido na represa de captação 
e depois da adição do cal.
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
Testes realizados durantes as etapas de tratamento de 
água
Mistura rápida e coagulação
Realização de teste para determinação da dosagem de 
coagulante; adequação do ponto de aplicação do coagulante; adequação 
e estado de conservação dos equipamentos e dos dispositivos de 
aplicação do coagulante.
Floculação
Deve haver sincronia e compatibilidade entre os parâmetros de 
projeto e de operação relacionados ao processo de floculação, isto é: 
tempo de floculação e gradientes de velocidade.
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Filtração
 
Compatibilidade entre os parâmetros de projeto e de 
operação (taxa de filtração); estado de conservação do leito filtrante, 
dos dispositivos de controle da vazão afluente, da água filtrada e de 
lavagem dos filtros; controle das carreiras de filtração e das operações 
de lavagem dos filtros.
Decantação
Conhecimento e compatibilidade entre os parâmetros de 
projeto e de operação (tempo de detenção e taxa de aplicação 
superficial); dispositivos de entrada (distribuição do fluxo) e de saída 
(distribuição do fluxo, nivelamento dos vertedores de coleta da água 
decantada).
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
Fluoretação
 
Estado de conservação e capacidade dos equipamentos de 
dosagem; ponto de aplicação; controle da dosagem. A etapa de 
fluoretação é prevista para atender à Portaria 635/1975, do Ministério 
da Saúde, que determina esta etapa no tratamento da água, para a 
prevenção da cárie dentária. 
Cloração
 
Compatibilidade entre os parâmetros de projeto e de operação 
(tempo de contato, dosagem que garanta os residuais mínimos na saída 
do tanque de contato e no sistema de distribuição); estado de 
conservação e capacidade dos equipamentos de dosagem do 
desinfetante; ponto de aplicação do desinfetante; existência de 
alternativa de desinfecção na eventualidade de falhas dos dispositivos 
em operação.
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ETAs - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
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CONTROLE MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA 
POTÁVEL
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CONTROLE MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA 
POTÁVEL
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CONTROLE MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA 
POTÁVEL
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CONTROLE MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA 
POTÁVEL
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.comMonitoramento Microbiológico da Água
 Família Enterobacteriacea
 Mais de 48 gêneros
 99% doa isolados clínicos pertencem às Famílias Escherichia, 
Klebisiella, Enterobacter, Proteus, Providencia, Morganella, 
Citrobacter, Salmonella, Serratia
 Abrange o Grupo Coliforme que hoje são caracterizados como 
qualquer Enterobactéria capaz de produzir ONPG (0-Nitrophenyl-b-
Galactosidase
 Até 2001 o grupo Coliforme abrangia 19 gêneros e mais de 80 
espécies
 Parte do gêneros do Grupo Coliforme são bactérias de origem fecal, e 
por isso são utilizados até hoje como indicadores de contaminação 
fecal (Desde 1890)
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
Monitoramento Microbiológico da Água
 Grupo Coliforme e Escherichia coli
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Monitoramento Microbiológico da Água
 Grupo Coliforme e Escherichia coli
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Monitoramento Microbiológico da Água
 Grupo Coliforme e Escherichia coli
Fonte: J. Appl. Environ. Microbiol., 43:1320-29.
MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
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Monitoramento Microbiológico da Água
 Grupo Coliforme e Escherichia coli
 bacilos curtos, Gram -, fermentam a lactose com produção de 
ácido e gás, dentro de 48 h a 35ºC 
 lac+
 Escherichia coli: coliforme fecal
 Klebsiella pneumoniae: coliforme fecal
 Enterobacter aerogenes, Citrobacter, Klebsiella: (fezes, vegetais e 
solo): coliforme ambiental
► a fermentação da lactose é a chave do teste
 Presença de coliformes totais não indica necessariamente 
contaminação fecal ou ocorrência de enteropatógenos.
4. Técnica da Membrana Filtrante
Volume mínimo de 10 mL de amostra pura ou diluída deve ser assepticamente 
introduzida no aparato de filtração;
Utilização de membranas filtrantes de porosidade de 0,2 a 0,45uM as quais 
são capazes de reter os MO que serão cultivados;
Filtração de diversas diluições podem ser necessária para se obter um 
número ideal de colônias (20-80) passíveis de contagem;
Técnica gera resultados quantitativos, e nem sempre ensaios confirmativos 
são necessários dependedo da especificidade do meio de cultura utilizado;
Técnica inapropriada para amostras com alta turbidez.
Fonte: Prince George´s Community College 
Website 
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CONTROLE MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA 
POTÁVEL
Profa. Ana Christ Microbiologia Básica E-mail: anacamps@gmail.com
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CONTROLE MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA 
POTÁVEL
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTES
ESGOSTOS/EFLUENTES
“Esgoto, efluente ou águas servidas são todos 
os resíduos líquidos provenientes de indústrias 
e domicílios e que necessitam de tratamento 
adequado para que sejam removidas as 
impurezas e assim possam ser devolvidos à 
natureza sem causar danos ao meio ambiente e 
à saúde humana”. 
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTES
ESGOSTOS/EFLUENTES
Diferença entre água e esgoto é a quantidade de 
microrganismos no último, que é muito maior. 
A contribuição domiciliar para o esgoto está 
diretamente relacionada com o consumo de água. 
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTESTipos de esgotos
1. Esgotos domésticos – 99,99% de líquido e 0,01% de 
matéria orgânica.
Origem:
a) Tomando banho; b) lavando louça; c) escovando os 
dentes;
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTES
2. Esgotos industriais
Origem:
a) lançamento subterrâneo dos 
poluentes;
Imagem: Michael Kauffmann / Creative Commons 
Attribution 2.0 Germany
Imagem: US Department of Agriculture / Domínio Público
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTES
3. Esgotos pluviais
• são formados pela 
água da chuva e pelas 
águas de lavagem de 
pátios, carros, ruas e 
regas de jardim. 
Imagem: Cyndy Sims Parr / Creative Commons Attribution-Share 
Alike 2.0 Generic
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTES
O que é tratamento dos 
esgotos?
• Consiste na remoção de poluentes;
• o método a ser utilizado depende das 
características de cada esgoto coletado. 
Fonte: SABESP, 2012.
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTESETE - Estação de Tratamento 
de Esgoto
É a unidade operacional do 
sistema de esgotamento sanitário 
que através de processos físicos, 
químicos ou biológicos removem 
as cargas poluentes do esgoto, 
devolvendo ao ambiente o 
produto final,  efluente 
tratado, em conformidade com os 
padrões exigidos pela legislação 
ambiental (CASAN).
Ete - Lagoa da Conceição
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTESPor que é importante tratar os 
esgotos?
Fonte: COMPESA, 2008.
• Porque tem como objetivo devolver a água 
tratada ao meio ambiente, permitindo sua 
preservação. Além disso, promove-se um 
benefício à saúde pública. 
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTESTipos de tratamento dos esgotos
• Nível preliminar – retém resíduos maiores; 
• tratamento primário – são sedimentados os sólidos em 
suspensão (decantação);
• tratamento secundário – microrganismos alimentam-se da 
matéria orgânica;
• tratamento terciário – remoção de poluentes específicos e de 
microrganismos como fungos e bactérias.
Fonte:www.infoescola.com/geografia/tratamento-
de-esgoto/
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTES
Fossas sépticas
• são dispositivos de tratamento 
de esgotos destinados a receber 
a contribuição de um ou mais 
domicílios e com capacidade de 
dar aos esgotos um grau de 
tratamento compatível com a 
sua simplicidade e custo. 
Fonte: Blog Saneamento Ambiental.
Imagem: Tanque Séptico / BetacommandBot / Domínio Público
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ETEs – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTESRede coletora de esgotos
Fonte: SABESP, 2012.
Nas casas, comércios ou 
indústrias, ligações com 
diâmetro pequeno formam as 
redes coletoras. Estas redes 
são conectadas aos coletores-
tronco (tubulações instaladas 
ao lado dos córregos), que 
recebem os esgotos de 
diversas