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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MEDICINA ALUNO: GUSTAVO HENRIQUE DE OLIVEIRA MAIA– P4 HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA Quais as estratégias farmacológicas disponíveis para o tratamento clínico da hiperplasia benigna da próstata? A hiperplasia prostática benigna está ligada ao aumento não canceroso da próstata que em decorrência disso pode acarretar dificuldades da micção do paciente. O aumento da próstata começa normalmente na terceira idade de vida, entretanto, o paciente permanece em um quadro assintomático até os 50 anos de idade. O tratamento medicamentoso consiste na administração de alfa bloqueadores que tem como finalidade facilitar a micção fazendo com que relaxe a musculatura lisa da próstata e da saída da bexiga. Outra forma eficaz é o tratamento com inibidores de alfa 5 redutase, esse medicamento tem a finalidade diminuir a quantidade de di- hidrotestosterona tanto dentro da próstata quanto no sangue. A redução dos níveis hormonais pode inibir ou retardar a progressão do crescimento prostático e amenizar as dores e sintomas a longo prazo. Bloqueadores alfa adrenérgicos – Os medicamentos que consiste nesse grupo é a doxazina 1 a 8mg, alfuzosina 10mg, tansulosina 0,4 a 0,8mg e terazosina 1 a 5mg, esses fármacos possuem respostas clínicas imediatas em cerca de 50% dos pacientes. Sintomas de hipotensão arterial, tontura, congestão nasal e ejaculações secas podem ser caracterizados em 30% dos pacientes, podendo evoluir para quadros clínicos mais graves. Para diminuir os riscos de evoluções graves, devem ser evitados os bloqueadores alfas adrenérgicos estão contraindicados em pacientes que possuem coronariopatia, avc ou insuficiência vascular periférica. Inibidores de enzima alfa 5 redutase – A finasterida e a dudasterida são os fármacos que constituem os agentes antiadrogenicos mais utilizados em HPB. A inibição produz uma redução acentuada de 90% dos níveis de di-hidrotestosterona dentro da próstata, decorrente disso resulta depois de 4 a 6 meses de tratamento acontece uma redução de 30% no volume da glândula, logo irá promover um alívio dos sinais de sintomas do paciente em cerca de 35 a 40% tornando-se essa melhora aparente de 3 a 4 meses de tratamento. Essa classe de medicamento não possui efeito colateral e não possui interação com outras drogas, seu único problema que é relatado por 15% dos pacientes é a disfunção sexual. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Robbins & Cotran: Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.