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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS 
CURSO DE MEDICINA 
ALUNO: GUSTAVO HENRIQUE DE OLIVEIRA MAIA– P4 
 
TRABALHO DE PARTO 
 
 
Quais os objetivos/propostas da avaliação inicial (primeira etapa do trabalho de 
parto) da gestante em trabalho de parto? 
 
No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza a realização de testes rápidos no momento da 
internação da gestante. Portanto, são realizados testes rápidos para HIV, sífilis, Hepatite 
B e C. 
 
Qual a propedêutica realizada nesta etapa? 
 
É monitorado a evolução do trabalho de parto pela dilatação do colo uterino, pelo toque. 
Existem sinais comportamentais que indicam a progressão do trabalho de parto e isso é 
muito interessante. É imprescindível o exame físico e o ginecológico. 
 
E a amniotomia? Deve ser realizada? 
 
A amniotomia é uma das intervenções realizada para correção de distócia no trabalho de 
parto. Distócia é um trabalho de parto anormal. Para que se faça uma amniotomia 
primeiro há de se ter um diagnóstico de distócia. Utilizando os critérios recomendados 
pela ACOG (Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia): pelo menos 4 horas de 
bom padrão de contração e colo inalterado após 6cm. Nesse caso, recomenda-se a 
amniotomia. 
 
A gestante nessa etapa pode ser alimentar? Quais as condições? 
 
Não existe evidências cientificas que justifiquem a restrição da dieta durante o trabalho 
de parto para as mulheres de risco habitual e aquelas que não apresentem risco para uma 
cesariana iminente. A dieta neste período não é prejudicial e traz benefícios para a mulher 
e o bebê. Também, a livre deambulação e posições ortostáticas ajudam a reduzir o tempo 
do trabalho de parto, reduzem o risco da cesariana, da necessidade de uma anestesia 
peridural e não parece estar associada ao aumento das intervenções ou efeito negativo 
para a mãe e seu bebê. 
 
 
 
 
Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos? 
 
Se necessário, sim. O uso racional da profilaxia antibiótica propõe-se a diminuir os riscos 
de infecção no sítio da cirurgia, não tendo como finalidade a redução em outros locais. 
Além disso, a profilaxia antimicrobiana não funciona como substituta da antissepsia e da 
técnica operatória adequada e o espectro de ação do antibiótico deve estar relacionado 
com a microbiota com o sítio cirúrgico. Em obstetrícia, discute-se a utilização da 
profilaxia antibiótica nos diferentes tipos de parto e quando indicada, analisa a medicação 
mais apropriada, o início de sua administração e a duração do uso. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Robbins & Cotran: Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 8ª Ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2010.