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Ser um educador social envolve o comprometimento com o outro, o amor à causa social abraçada e o estabelecimento de pontes socioeducativas por meio do trabalho posto em prática nos grupos coletivos periféricos nos quais atua. Mas será que somente boa vontade basta? Judite começou recentemente a atuar como educadora social junto a uma associação comunitária próxima ao bairro onde reside, porém, mesmo sendo formada em Pedagogia, nunca teve experiência anterior com esse tipo de público e com a educação não formal. Ao saber que iria trabalhar com um público adulto, visando a potencializá-los para a melhoria de vida, nos aspectos emocionais e materiais, Judite logo começou a planejar como seria o seu primeiro encontro com o grupo, conforme pode ser observado a seguir: Você como colega mais experiente, a pedido do presidente da associação, ajude Judite respondendo às seguintes questões: a) Onde Judite falhou? b) Sua conduta se desalinhou do perfil do educador social? Justifique. c) Como ela deveria conduzir seus próximos encontros com este grupo? Padrão de resposta esperado a) Judite cometeu algumas falhas ao proceder com este grupo. Em primeiro lugar, não preocupou-se em realizar um diagnóstico inicial junto ao grupo, percebendo seu contexto e reais necessidades. Da mesma forma, planejou tudo sozinha, sem conversar com os seus futuros aprendizes, o que, normalmente causa estranhamento nos adultos. b) Judite se distanciou do perfil do educador social ao assumir uma postura não dialógica e sem apropriar-se dos aspectos que envolvem o contexto e a cultura da comunidade onde se inseriu para atuar. Assim, não percebeu seus anseios e aspirações, nem pode construir junto com o grupo uma metodologia que fosse mais adequada aos seus objetivos. c) Para os próximos encontros Judite deve estar aberta ao diálogo e a escuto das pessoas que ali se encontram, estabelecendo junto ao grupo os objetivos e caminhos metodológicos que irão colocar em prática. Assim, deve entender que na educaçao social, existe uma construção de aprendizagem conjunta, onde ambos, educador e educando participam, dialogam e aprendem enriquecendo-se mutuamente.