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CURSO DE AVALIACURSO DE AVALIAÇÇÃO DA ÃO DA 
EXPOSIEXPOSIÇÇÃO OCUPACIONAL A ÃO OCUPACIONAL A 
AGENTES DE RISCOSAGENTES DE RISCOS
AUTOR
Mauricio Raposo de Souza
ANO: 2007
Exposição a Agentes Químicos
Avaliação dos Níveis de Iluminância
Higiene Ocupacional
Higiene Ocupacional
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS
A Higiene Ocupacional, principalmente ao lidar com agentes químicos, deve ter um entrosamento 
muito grande com a Toxocologia Ocupacional e com a Medicina do Trabalho, pois para perfeita 
execução de um programa de Saúde do Trabalhador há necessidade de ações bem articuladas e de 
conhecimento das propriedades toxicológicas como a toxicidade, periculosidade, toxicocinética e a 
toxicodinâmica dos agentes tóxicos, para que se possam estabelecer ações e prioridades.
Verifica-se assim estreito relacionamento entre a Higiene ocupacional e a Toxicologia Ocupacional e 
a tendência de unificação entre as duas ciências numa terceira: a Higiene e Toxicologia
Ocupacional, que trata basicamente dos agentes químicos, suas interações com o organismo do 
trabalhador e todos os fatores intervenientes no aparecimento de um agravo à Saúde do 
Trabalhador e sua prevenção.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
Limites de Tolerância é uma denominação bastante difundida e utilizada no Brasil, principalmente 
por ser utilizada em nossa Legislação, Portaria 3214 do MTE e sua Norma Regulamentadora número 
15.
No título do anexo 11 já se verifica a preocupação de se “atrelar” a insalubridade aos limites de 
tolerância, e este é transformado em ponto a partir do qual se caracteriza a insalubridade, dando 
uma falsa impressão de que a insalubridade pode ser facilmente caracterizada em qualquer local de 
trabalho. No item 7 do anexo 11encontra-se a tabela para cálculo do Valor Máximo que é o valor 
que não pode ser ultrapassado, sob pena de caracterização de risco grave e iminente, exigindo-se 
controle imediato da exposição, inclusive paralisando as atividades se necessário.
AMOSTRAGEM
Amostragem é o conjunto de procedimentos empregados na estimativa da exposição ocupacional, 
que permite obter amostras representativas e resultados com confiabilidade determinada em função 
da precisão e exatidão das técnicas utilizadas.
COLETA DE AMOSTRAS
Coleta de amostras é o procedimento prático de coletar uma porção do agente químico, geralmente 
presente na atmosfera e na zona respiratória de um funcionário, com equipamento de coleta 
específico.
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 42 de 55
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
Avaliação da exposição ocupacional é a medida da concentração de uma dada substância no ar, que 
representa a exposição do trabalhador, seguida de comparação com um padrão adequado, 
geralmente o Limite de Exposição Ocupacional.
IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE E RECONHECIMENTO DO RISCO
Tão importante como porque avaliar é saber o que avaliar. Entre milhares de substâncias químicas 
potencialmente presentes em um local de trabalho, devemos ter certeza do que procurar e o 
reconhecimento de um risco químico de forma correta e completa é de suma importância, pois da 
definição exata do que se pretende avaliar depende toda a estratégia de amostragem.
Em determinadas situações de difícil identificação dos agentes químicos presentes, pode-se 
completar a fase de reconhecimento já com algumas amostras, geralmente coletadas na pior 
situação e utilizando-se equipamento de amostragem e metodologia menos precisas, como por 
exemplo a utilização de tubos colorimétricos, mas que como uma avaliação preliminar, cujos 
resultados podem auxiliar a direcionar a estratégia de amostragem para uma avaliação mais 
criteriosa e completa da exposição ocupacional.
CONHECIMENTO DOS LOCAIS
Uma vez conhecida à substância, devemos conhecer o local e as atividades envolvidas a fim de 
determinar os fatores intervenientes na exposição e levantar os dados básicos, para a elaboração de 
uma estratégia de amostragem.
NÚMERO DE EXPOSTOS
A determinação do número de expostos deve ser feita no local e por observação detalhada da 
situação, considerando-se todos os funcionários presentes e expostos ao longo do tempo e 
observando-se os diversos fatores intervenientes na exposição, tais como: funções, turnos, turmas, 
horários, movimentação de materiais, freqüência e duração de exposição, ritmo de trabalho, 
ventilação e condições ambientais.
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 43 de 55
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
A estratégia de amostragem deverá ser adotado considerando-se os dados obtidos nos itens 
anteriormente abordados. A estratégia de amostragem é pois um conjunto de procedimentos 
elaborados de forma sistemática que estabelece os métodos e técnicas de coleta de amostras.
MÉTODO EMPREGADO
Ao se definir o método a ser empregado devem ser considerados todos os procedimentos, desde a 
coleta até a análise do material, devendo necessariamente ser feito contato prévio com o 
laboratório que irá analisar, pois um pequeno detalhe pode pôr a perder todo o trabalho de campo.
EQUIPAMENTOS DE COLETA
Diversos equipamentos podem ser considerados e devem ser escolhidos de forma criteriosa, 
dependendo do agente e de fatores como o tempo de coleta necessário e a metodologia 
empregada. Alguns permitem a coleta por várias horas, outros por apenas alguns minutos. A 
eficiência de coleta de um determinado coletor pode ser alta para uma substância e nula para outra 
e assim por diante. O laboratório tem meios de indicar todos os cuidados a serem desenvolvidos 
para a coleta correta do material, segundo a metodologia adotada.
AMOSTRAS PESSOAIS E EM PONTOS FIXOS
Geralmente é dada preferência à coleta de amostras pessoais, pois o interesse maior é a proteção 
do trabalhador eventualmente exposto, contudo em alguns casos a escolha de um ponto fixo 
próximo ao local onde se reconhece a pior situação de exposição, vem a ser a melhor opção, 
simulando-se a presença do trabalhador naquele ponto durante todo o período avaliado.
AVALIAÇÕES DE FUNCIONÁRIOS E DE FUNÇÕES
As avaliações podem também ser realizadas mediante a coleta de amostras, mantendo-se o 
equipamento no funcionário que está exposto ao agente químico. Neste caso pretende-ser avaliar a 
exposição ocupacional originada na função e/ou a pior situação, de permanência no posto de 
trabalho durante toda a jornada.
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 44 de 55
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS
GRUPOS HOMOGÊNEOS DE RISCO (GHR)
Para efeito de amostragem e considerando os fatores intervenientes anteriormente citados, a 
população total dos funcionários eventualmente expostos deve ser dividida em grupos homogêneos, 
em relação ao risco que se pretende avaliar.
COLETA DE AMOSTRAS
A coleta de amostras de agentes químicos na atmosfera é uma importante fase da avaliação 
ambiental e antes de se planejar as atividades de coleta deve-se além da identificação da 
substância, conhecer como esta se apresenta dispersa na atmosfera.
EQUIPAMENTOS DE AMOSTRAGEM DE AR 
MANUSEIO DE BOMBAS DE COLETA DE AR – VAZÃO CONTROLADA
Bomba de Amostragem de Ar 
Marca SKC – modelo 44XR
ON
FLOW
ADJ
1. Após realizar a calibragem de vazão dabomba, de acordo 
com as recomendações da metodologia NIOSH, aplicada 
para o tipo de agente químico que se pretende avaliar 
(amostrar), e estando a mangueira e o coletor de amostra 
(cacetes ou tubos) acoplados à bomba e fixado ao 
funcionário, aciona-se o botão deslizante existente no painel 
frontal da bomba, para a indicação ON.
2. Na folha de campo deve ser registrada a hora de início da 
coleta, assim como a hora de seu término, conforme o 
exigido pelo método NIOSH correspondente.
3. Todos os critérios de amostragem e manutenção da amostra 
devem ser rigorosamente atendidos, de modo a garantir as 
condições ideais de análise, a serem realizadas no 
laboratório.
4. O indivíduo que está sendo avaliado deve ser informado 
sobre o objetivo da avaliação e os cuidados a serem 
adotados para garantir a coleta da amostra dentro dos 
padrões exigidos.
5. De acordo com o tipo de agente químico a ser amostrado, 
as bombas devem ser calibradas com Alta Vazão –
Amostragem de Aerodispersóides, ou com Baixa Vazão –
Amostragem de Produtos Químicos.
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 45 de 55
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS
Bomba de Amostragem de Ar 
Marca SKC – modelo ARCHEK 52
1. Após realizar a calibragem de vazão da bomba, de 
acordo com as recomendações da metodologia 
NIOSH, aplicada para o tipo de agente químico que 
se pretende avaliar (amostrar), e estando a 
mangueira e o coletor de amostra (cacetes ou 
tubos) acoplados à bomba e fixado ao funcionário, 
aciona-se o botão deslizante existente no painel 
existente na parte superior da bomba, para a 
indicação ON.
2. Entre a mangueira e a bomba deve ser acoplado um 
Controlador de Pressão Constante, quando da 
necessidade de coleta de amostragem com baixa 
vazão de ar.(fig. 02 – nº 1)
3. Os tubos de coleta de amostra do agente químico, 
devem ser colocados dentro do suporte de proteção 
para tubos e este fixado na zona respiratório do 
funcionário. (fig. 02 – nº 2)
4. Os tubos de sílica gel e carvão ativado para coleta 
de amostra do agente químico, deve ter suas 
extremidades cortadas. Para tanto deve-se utilizar o 
cortador para tubos. (fig. 03)
5. Na folha de campo deve ser registrada a hora de 
início da coleta, assim como a hora de seu término, 
conforme o exigido pelo método NIOSH 
correspondente.
6. Todos os critérios de amostragem e manutenção da 
amostra devem ser rigorosamente atendidos, de 
modo a garantir as condições ideais de análise, a 
serem realizadas no laboratório.
7. O indivíduo que está sendo avaliado deve ser 
informado sobre o objetivo da avaliação e os 
cuidados a serem adotados para garantir a coleta 
da amostra dentro dos padrões exigidos.
1
2
Figura 02
Figura 01
Figura 03
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 46 de 55
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS
8. Quando da coleta de amostras de Aerodispersóides, 
para análise de Sílica Livre Cristalizada, além do 
Cassete de coleta da amostra é necessário a 
utilização do Ciclone, a ser instalado junto com ao 
Cassete, conforme a figura 04.
9. Após fixar o Cassete no berço, retire os tampões 
dos orifícios de entrada e saída de fluxo de ar. O 
Cassete de coleta da amostra deve ser posicionado 
conforme a figura 05 e após a coleta do material, os 
orifícios de entrada e saída do fluxo de ar, deverão 
ser tamponados novamente.
Mangueira de 
entrada na 
bomba
Entrada do 
ar a ser 
analisado
Berço do 
Cassete
Cassete de 
Amostragem
Figura 04
Saída do 
Cassete
Almofada de 
Suporte do Filtro
Filtro de Coleta 
da Amostra
Anel 
Intermediário
Entrada do 
Cassete
Fluxo 
de Ar
Tampão 
Superior
Tampão 
InferiorFigura 05
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 47 de 55
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional
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HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA
A medição dos níveis de iluminância tem por objetivo avaliar os valores de iluminâncias médias 
mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores.
Os valores medidos nos locais de trabalho deverão ser comparados com os valores constantes 
das tabelas de iluminâncias por classe de tarefas visuais da NBR 5413.
A iluminância deve ser medida no campo de trabalho, assim definido como a região onde, para 
qualquer superfície nela situada, exigem-se condições de iluminância apropriadas ao trabalho 
visual a ser realizado. Quando este não for definido, entende-se como tal o nível referente a um 
plano horizontal a 0,75 m do piso.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE ILUMINÂNCIA 
EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO
ON 
OFF
MAX
LUX 
FC
RANGE
HOLD
REC 
ERASE
CЄ
INSTRUTHERM
162 LUX
2000
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 49 de 55
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
MEDIÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA
MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE ILUMINÂNCIA 
EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO
• Para ligar o luxímetro, pressione a tecla e em seguida pressione a tecla para 
escolher a escala em que irá realizar a medição.
• Remova a tampa do Foto detector e coloque em frente a fonte de luz a ser medida na posição 
horizontal.
• Leia o valor da luminosidade no Display LCD.
• Caso o instrumento exiba a indicação “OL” no Display, indica que o sinal está muito forte e é
necessário mudar a escala para um valor maior.
• Caso tenha escolhido a escala 2000 para trabalhar, o valor que aparece no Display deverá ser 
multiplicado por 10.
• A superfície da fotocélula deve ficar na horizontal, a uma distância de 80 cm do piso.
• Antes das leituras a fotocélula deve ser exposta à luz até que as mesmas estabilizem, o que 
geralmente acontece em r a 10 minutos.
DETERMINAÇÃO DO TIPO DE ÁREA
A avaliação será efetuada considerando-se os tipos de áreas que serão descritas a seguir e os valores 
de iluminâncias médias, calculados conforme as fórmulas estabelecidas pela NBR 5382.
Campo de trabalho retangular, iluminado com fontes de luz em padrão regular, 
simetricamente espaçadas em duas ou mais fileiras.
ON 
OFF
RANGE
p1
p2
q1
q2
r3
r1
r2r4
r5
r6
r7
r8
q3 q4
t3
t4t1
t2
• Fazer leituras nos locais r1, r2, r3 e r4, para uma área típica 
central. Repetir nos locais r5, r6, r7 e r8. Calcular a média 
aritmética das oito medições. 
• Fazer leituras nos locais q1, q2, q3 e q4, em duas meias 
áreas típicas, em cada lado do recinto. Calcular a média 
aritmética.
• Fazer leituras nos quatro locais t1, t2, t3 e t4 em duas meias 
áreas típicas e calcular a média aritmética.
• Fazer leituras nos dois locais p1 e p2 em duas meias áreas 
típicas e calcular a média aritmética.
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 50 de 55
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
Campo de trabalho regular com luminária central.
p1 p2
p3 p4
• Fazer leituras nos locais p1, p2, p3 e p4. Calcular a média 
aritmética dos quatro lugares, que é a iluminância média da 
área.
Campo de trabalho regular com linha única de luminárias individuais.
p1
• Fazer leituras nos oito locais q1, q2, q3, q4, q5, q6, q7 e q8. Calculara média aritmética que é q médio 
da área.
• Fazer leituras nos dois locais p1 e p2 e calcular a média aritmética.
Campo de trabalho regular com duas ou mais linhas contínuas de luminárias.
p1
r3
r1
r2
r4 t4
t1
t2
• Fazer leituras nos locais r1, r2, r3 e r4, para uma área 
central. Calcular a média aritmética das quatro medições. 
• Fazer leituras nos locais q1 e q2, em cada lado do recinto. 
Calcular a média aritmética.
• Fazer leituras nos quatro locais t1, t2, t3 e t4. Calcular a 
média aritmética.
• Fazer leituras nos dois locais p1 e p2. Calcular a média 
aritmética.
p2
t3
q1
q2
q1
q2
q3
q4
q5
q6
q7
q8
MEDIÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA DE CAMPO DE TRABALHO
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
p2
Higiene Ocupacional
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 51 de 55
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
Campo de trabalho regular com uma linha contínua de luminárias
• Fazer leituras nos locais q1, q2, q3, q4, q5 e q6. Calcular a média aritmética dos quatro lugares, que é q 
médio dos pontos.
• Fazer leituras nos locais p1 e p2 e calcular a média aritmética.
Campo de trabalho regular com teto luminoso.
• Fazer leituras nos locais r1, r2, r3 e r4, para uma 
área central. Calcular a média aritmética das 
quatro medições. 
• Fazer leituras nos locais q1 e q2, em cada lado 
do recinto. Calcular a média aritmética.
• Fazer leituras nos quatro locais t1 e t2. Calcular 
a média aritmética.
• Fazer leituras nos dois locais p1 e p2. Calcular a 
média aritmética.
p1
p2
1/4L 1/4L 1/4L 1/4L
q1 q2 q3
q4 q5 q6
p1
t1
t2
q1
q2
r1
r2 r3
r4
p2
CÁLCULO DA ILUMINÂNCIA MÉDIA
Após a realização das leituras e cálculo das médias, aplicar os resultados nas fórmulas para cálculo 
da iluminância média, estabelecidas pela NBR 5382, para cada tipo de área.
Campo de trabalho retangular, iluminado com fontes de luz em padrão regular, 
simetricamente espaçadas em duas ou mais fileiras.
Iluminância Média = R(N-1) (M-1) + Q(N-1) + T(M-1) + P
NM
N= número de luminárias.
M= número de filas.
L
W
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
MEDIÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA DE CAMPO DE TRABALHO
Higiene Ocupacional
Campo de trabalho regular, com luminária central.
Iluminância Média = P1+ P2 + P3 + P4
2
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 52 de 55
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
Campo de trabalho regular, com duas ou mais linhas contínuas de luminárias
Iluminância Média = R.N(M-1) + Q.N + T(M-1) + P
M(N+1)
Campo de trabalho regular, com uma linha contínua de luminárias.
Iluminância Média = QN + P
N+1
N= número de luminárias.
Campo de trabalho regular, com teto luminoso.
Iluminância Média = R(L-8) (W-8) + 8Q(L-8) + 8T(W-8) + 64P
WL
CONDIÇÕES GERAIS
� É recomendado pela NBR 5413 que a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não 
seja inferior a 70% da iluminância média determinada segundo a NBR 5382;
� A iluminância no restante do ambiente não deve ser inferior a 1/10 da adotada para o campo 
de trabalho, mesmo que haja recomendação para valor menor;
� No caso de ser necessário elevar a iluminância em determinado posto de trabalho, pode-se usar 
a iluminação suplementar.
� Caso não esteja estabelecido no item 5.3 da NBR 5413 a iluminância para a atividade que está
sendo avaliada, deverão ser considerados os valores de iluminâncias da Tabela 1.
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
MEDIÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA DE CAMPO DE TRABALHO
Higiene Ocupacional
N= número de luminárias.
M= número de filas.
Campo de trabalho regular, com uma linha única de luminárias individuais.
Iluminância Média = Q(N-1) + P
N
N= número de luminárias.
M= número de filas.
N= número de luminárias.
Tabela 1 – Iluminâncias por classe de tarefas visuais
� Para se determinar a iluminância adequadamente para determinado posto de trabalho, deverá
ainda ser consideradas as características estabelecidas pela Tabela 2 da NBR 5413.
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 53 de 55
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
Classe Iluminância (LUX) Tipo de Atividade
A
Iluminação geral para áreas usadas 
interruptamente ou com tarefas 
visuais simples
20 – 30 – 50
50 – 75 – 100
100 – 150 – 200
200 – 300 - 500
Áreas públicas com arredores escuros
Orientação simples para permanência curta
Recintos não usados para trabalho contínuo; 
depósitos
Tarefas com requisitos visuais limitados, 
trabalho bruto de maquinaria, auditórios
B
Iluminação geral para área de 
trabalho
500 – 750 - 1000
1000 – 1500 - 2000
Tarefas com requisitos visuais normais, 
trabalho médio de maquinaria, escritórios
Tarefas com requisitos especiais, gravação 
manual, inspeção, indústria de roupas
C
Iluminação adicional para tarefas 
visuais difíceis
2000 – 3000 - 5000
5000 – 7500 – 10000 
10000 – 15000 - 20000
Tarefas visuais exatas e prolongadas, 
eletrônica de tamanho pequeno
Tarefas visuais muito exatas, montagem de 
microeletrônica
Tarefas visuais muito especiais, cirurgia e 
outras de alta precisão
Características da tarefa 
e do observador
Peso
-1 0 +1
Inferior a 40 anos 40 a 55 anos Superior a 55 anos
Sem importância Importante Crítica
Superior a 70 % 30 a 70 % Inferior a 30%
Idade
Velocidade e precisão
Refletância do fundo da tarefa
a) Analisar cada característica para determinar o seu peso (-1, 0 ou +1). Em seguida somar 
os três valores encontrados, algebricamente, considerando o sinal. Usar a iluminância 
inferior do grupo, quando o valor total for igual a –2 ou –3; a iluminância superior, 
quando a soma for +2 ou +3; e a iluminância média nos outros casos.
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
MEDIÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA DE CAMPO DE TRABALHO
Higiene Ocupacional
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 54 de 55
HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO 
DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL
� Ao selecionar um dos três valores de iluminância recomendados no item 5.3 da NBR 5413, as 
seguintes características devem ser observadas:
O valor mais alto, das três iluminâncias, deve ser utilizado quando a tarefa se apresenta com 
refletâncias e contrastes bastante baixos; erros são de difícil correção; o trabalho visual é crítico; 
alta produtividade ou precisão são de grande importância e a capacidade visual do observador está
abaixo da média.
O valor mais baixo, das três iluminâncias, pode ser usado quando as refletâncias ou contrastes são 
relativamente altos; a velocidade e/ou precisão não são importantes e a tarefa é executada 
ocasionalmente.
Das três iluminâncias, considerar o valor médio, devendo este ser utilizado em todos os casos em 
que não se consiga estabelecer as características da tabela 2 com precisão.
O BSERVAÇÃO – Conceito de Refletância
Relação entre o fluxo luminoso refletido por uma superfície e aquele que incide sobre ela; fator de 
reflexão.
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
MEDIÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA DE CAMPO DE TRABALHO
Higiene Ocupacional
Este trabalho não poderá ser copiado no todo ou em parte, sem a aprovação do seu autor. pg. 55 de 55
BIBLIOGRAFIA
FUNDACENTRO – Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho – 1981
ACGIH 1999 – Limites de Exposição para substâncias químicas e agentes físicos – tradução da 
ABHO
Portaria 3214 de 08/06/78 do MTE
Programa de Educação Continuada – Introdução à Higiene Ocupacional – USP – 2003
Programa de EducaçãoContinuada – Agentes Físicos I e II – USP – 2003
Programa de Educação Continuada – Agentes Físicos I e II –USP – 2003
Programa de Educação Continuada – Estratégia de Amostragem – USP – 2003
FUNDACENTRO – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído – NHO 01 – 1999
FUNDACENTRO – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor – NHO 06 – 1999
www.cdc.gov/niosh
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Norma Brasileira 10151 – 2001
Conhecimentos Profissionais
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional